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Caldeirão da Bolsa

Orçamento de Estado de 2012

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

por Elias » 24/8/2012 9:29

A-330 Escreveu:Eu espero muito sinceramente que a troika não facilite a Portugal.

Visto que os impostos já não podem subir mais sob pena do país colapsar , não haverá outra alternativa a não ser começar a cortar a sério nas despesas do estado.
Aqui há muita coisa e esta seria a parte em que o estado entraria com o corpinho na austeridade.

Juntamente com o corte das despesas , que tal pensar também em fazer as reformas estruturais que o país desespera?

A330


Pois, isso é verdade, mas politicamente não interessa.
 
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por mais_um » 24/8/2012 9:08

MiamiBlueHeart Escreveu:O governo parece aquele aluno caladinho, tímido e envergonhado...


Que tirou negativa e não sabe se o prof. o vai passar! :wall:
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por MiamiBlue » 24/8/2012 8:57

Face à visita da Troika da próxima semana, não seria "normal" os portugueses saberem que opção vai defender o Governo?
- Mais impostos?
- Mais tempo?
- Menor juros?
....

Obviamente que se terá que chegar a um acordo. Mas a questão estratégica é: Qual a Visão do Governo português face ao presente problema do défice deste ano??

Não é o Governo que deveria saber o que é melhor para o país e lutar por essa opção??

A uma semana, da Troika chegar, nada se sabe acerca do caminho que o Governo pretende. daqui se vê o vazio que foram os discursos políticos do último mês.

O governo parece aquele aluno caladinho, tímido e envergonhado...
 
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por A330-300 » 24/8/2012 4:45

Eu espero muito sinceramente que a troika não facilite a Portugal.

Visto que os impostos já não podem subir mais sob pena do país colapsar , não haverá outra alternativa a não ser começar a cortar a sério nas despesas do estado.
Aqui há muita coisa e esta seria a parte em que o estado entraria com o corpinho na austeridade.

Juntamente com o corte das despesas , que tal pensar também em fazer as reformas estruturais que o país desespera?

A330
 
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por alexandre7ias » 24/8/2012 4:23

AutoMech Escreveu:
Mcmad Escreveu:A minha solução para o défice deste ano seria um período de carência no pagamento dos juros da dívida.

Tipo, pagávamos os juros em 2013, em 2013 passávamos para 2014 e doravante sempre assim.. :mrgreen:


Disseste pagar ? O que é isso ? :twisted:
.

António Borges: "Os números da execução são um óptimo sinal"

António Borges (Foto: D.R.)
Conselheiro para as privatizações considera que o Governo pode ter de tomar mais medidas de austeridade para controlar a despesa pública

António Borges afirmou hoje que o Governo de Pedro Passos Coelho pode optar por mais medidas de austeridade para controlar o défice orçamental.

"Pode optar por mais austeridade. Mas do meu ponto de vista não é necessário porque o reequilíbrio da economia é mais rápido do que o esperado", disse hoje o conselheiro para as privatizações do Governo em entrevista à TVI.

Sobre a queda na receita fiscal nos primeiros sete meses do ano, 2,8 mil milhões de euros, conforme conhecido hoje, António Borges desvalorizou a questão e considerou que "os números de hoje são um óptimo sinal".

"A economia está a ajustar muito mais depressa do que nós pensávamos", disse.

Sobre o facto da recessão estar a ser muito mais dura do que o previsto, António Borges defendeu que a quebra económica está dentro do previsto pelo Governo e pela troika: "A quebra na actividade económica correspondia aquilo que toda a gente previa. Nós, as autoridades europeias, o Fundo Monetário Internacional".

"Houve uma queda do consumo privado mais rápida do que esperávamos e portanto a receita fiscal se ressente por isso".

O economista destacou que é muito importante o Governo controlar a despesa pública para não deitar fora o trabalho feito até agora e que se for necessário deve alargar o corte nos subsídios de férias e de Natal ao sector privado. "É uma questão política de maior importância e uma das questões mais difíceis com que o Governo se confronta. Mas não se pode deitar por terra tudo o que e se conseguiu este ano aumentando a despesa pública. Estamos finalmente a conseguir travar a despesa pública que sempre foi o grande cancro da economia portuguesa".

Sobre a renegociação das Parcerias Público-Privadas, António Borges disse que "o dossier é um dossier muito complexo e de uma dimensão gigantesca e portanto o que está aqui em causa são dezenas de milhares de milhões de euros. O Estado tem que ter o maior cuidado na forma como vai gerir isto para garantir que faz a maior economia possível."

"O que está em cima da mesa é que o Ministério da Economia tem conseguido concertar com as Estradas de Portugal reduzir o âmbito de muitos dos projectos que ainda estão em curso. Como se sabe muitos destes projectos não tinham razão de ser e está agora comprovado que muitos daqueles projectos não tinham tráfego que justificasse aquele investimento gigantesco e portanto os que estão ainda em curso vamos tentar reduzir o máximo possível a dimensão do projecto", afirmou.
.

Quanto será que estamos a pagar a este!!!
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por Automech » 24/8/2012 1:58

Mcmad Escreveu:A minha solução para o défice deste ano seria um período de carência no pagamento dos juros da dívida.

Tipo, pagávamos os juros em 2013, em 2013 passávamos para 2014 e doravante sempre assim.. :mrgreen:


Disseste pagar ? O que é isso ? :twisted:
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por Mcmad » 24/8/2012 1:54

A minha solução para o défice deste ano seria um período de carência no pagamento dos juros da dívida.

Tipo, pagávamos os juros em 2013, em 2013 passávamos para 2014 e doravante sempre assim.. :mrgreen:
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por MiamiBlue » 24/8/2012 0:05

gorgol Escreveu: Há muitas soluções e as receitas extraordinárias são aceites, visto a derrapagem até pode ser considerada virtuosa.


Virtuosa, Gorgol??..lolololol

Virtuosa era se a população tivesse a trocar a aquisição de produtos importados por produtos produzidos internamente.

O que está a acontecer é que as famílias estão a cortar, ponto final.

O consumo interno está a cair a pique, e assim, tudo que dependia maioritariamente do mercado interno(e isso não era um crime) está em dificuldades.
 
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por Mcmad » 23/8/2012 23:41

Não há milagres meus amigos. E nem o aumento de impostos vai conduzir a coisa alguma. É uma pescadinha rabo na boca.

Para os que têm visão, o ideal seria seguir o modelo Grego de "engonhar" o mais possível para depois do abandono a dor ser menor ... Mas nem esse astucia tivemos..

Coitados dos Portugueses, coitado de Portugal.
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por MiamiBlue » 23/8/2012 23:30

Estamos na situação que se previa à 10 meses atrás..

Agora, com 15% de desempregados oficiais, com empresas saudáveis a falir todos os dias, já se admitem haircuts, alargamento do prazo e abaixamento dos juros..

Há 10 meses atrás, quem pedia exactamente o mesmo era apelidado de apoiante de Sócrates, homem de esquerda, um despesista que queria continuara viver como antes, etc..

Resumindo, é interessante verificar como as opiniões mudam em 10 meses..

O Governo, como era mais que previsível, vai ter que alterar todo o discurso que teve até agora.

Vitor Gaspar tem um OE com um desvio que deve concorrer com os de Teixeira dos Santos!!! [/b]
 
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por Elias » 23/8/2012 21:17

PSD: "O défice será alcançado. Não restam quaisquer dúvidas"
23 Agosto 2012 | 20:23
Diogo Cavaleiro - diogocavaleiro@negocios.pt

O PSD, maior partido do governo de coligação, defende que o Executivo tem feito aquilo que pode para respeitar os compromissos orçamentais. O deputado Duarte Pacheco não tem dúvidas de que tudo será cumprido, mesmo apesar das dúvidas levantadas com a execução orçamental. "Aquilo que é da competência do Governo está a ser feito", defende.

O Governo está determinado a alcançar as metas orçamentais que foram acordadas com a troika quando Portugal negociou o resgate.

Em declarações proferidas na Assembleia da República e transmitidas pelos canais nacionais, o deputado Duarte Pacheco assegurou que o “défice será alcançado”. “Não restam quaisquer dúvidas”, disse mesmo após a divulgação da execução orçamental até Julho que coloca em causa essa possibilidade.

Uma posição que contraria aquela que foi defendida por um alto responsável do Ministério das Finanças ao Negócios, em que indicou que não será possível recuperar todo o desvio orçamental que se verificava em Julho. "Alguma parte poderá ser compensada do lado da despesa, mas não recuperaremos tudo", afirmou essa fonte. Ou seja, para cumprir a meta de um défice orçamental de 4,5% do PIB para este ano, terão de ser impostas mais medidas orçamentais de acordo com a mesma fonte.

“Se forem necessárias algumas medidas, será o Governo a primeira entidade a anunciá-las. Tudo o resto é especulação. Não devemos entrar em especulações. Teremos de aguardar pela avaliação da troika”, indicou, por sua vez, Duarte Pacheco. Na próxima semana, começa a quinta revisão ao programa de ajustamento que Portugal está a empreender.

Governo está a cumprir aquilo que lhe compete

Quando aos números que mostram uma redução de 3,5% das receitas fiscais, descida superior à orçamentada, Duarte Pacheco garante que aquilo que o Governo tem de fazer está a fazer. “Aquilo que nós sabemos é que controlar a despesa é função do próprio Governo”, disse.

“O Governo decidiu cortar na despesa e está a fazê-lo. E no próximo ano ainda vai fazer mais”, asseverou o deputado, dando exemplos como as poupanças com a renegociação de parcerias público-privadas e com a avaliação às fundações.

Ou seja, resume Duarte Pacheco, “aquilo que é da competência do Governo está a ser feito”. Com os números divulgados pela Direcção Geral do Orçamento, as despesas com pessoal na Administração Central e Segurança Social recuaram 16% em termos homólogos, um dado que já reflecte a suspensão do subsídio de férias. Pouco tempo depois da declaração de Duarte Pacheco, João Ribeiro, porta-voz do Partido Socialista, defendeu a opinião contrária, alegando que os portugueses estavam a cumprir a sua parte mas o Governo de Passos Coelho não.

“A receita mostra aquilo que já tínhamos dito”, defende-se o deputado social-democrata. As receitas não estão a evoluir como se esperava por conta da recessão e de riscos e dificuldades “grandes” que se mantém, na opinião de Duarte Pacheco.
 
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por alexandre7ias » 23/8/2012 21:15

jeab Escreveu:
Blue Epsilon Escreveu:Depois da vinda da troika, vão ver o que o Governo vai anunciar...

Mas austeridade... como o subsidio de natal dos privados ir à vida, mais impostos, e não imagino mais o quê...

Será que limitar as reformas a 3000€ e criar um imposto sobre as PPPs não ajudava nada?


A Suiça limitou as reformas a um valor equivalente a €1700,00 (verba bastantepequena para o custo de vida de lá)
.

23.AGO.2012  18:44
Reformados do Estado levam para casa menos 800 euros

Como serão taxadas as pensões (Foto: D.R.)
Suspensão dos subsídios provoca rombo de 39% na pensão média

Em média, cada reformado do Estado levou recebeu menos 814 euros de pensão em julho, fruto da medida que suspende o pagamento do subsídio de férias. Em novembro, aquando do pagamento do subsídio de Natal, ocorrerá uma nova quebra significativa.

De acordo com as Finanças, que hoje divulgaram a execução orçamental da Caixa Geral de Aposentações até julho, os atuais 598.710 pensionistas públicos receberam, em média, uma reforma de 1.269,3 euros no mês passado, menos 39,1% face a julho de 2011.

No caso das pensões de velhice o valor pago será bem superior. É que no universo total dos pensionistas públicos estão incluídos os reformados com prestações de sobrevivência (que já são mais de 140 mil).

A Direção-Geral do Orçamento informa ainda que há cada vez menos reformas públicas atribuídas. Em julho pediram a aposentação 1763 novos funcionários, menos 7% que em julho do ano passado. Só em fevereiro e em junho é que houve uma subida no número de novos pensionistas.

O valor médio da nova pensão também continua a cair: era de 1125 euros em julho, menos 5% em termos homólogos.Luís Reis Ribeiro
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por alexandre7ias » 23/8/2012 21:13

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23.AGO.2012  20:30
João Duque e a quebra nas receitas fiscais: "O valor é muito elevado, é muito dinheiro"

Seminário Credit Ratings and the Euro Area - Sovereign debt crisis (Foto: Luís Manuel Neves)
Economista critica "baixa capacidade de previsão do impacto da receita fiscal" pelo Governo

As receitas fiscais estão em queda abrupta em Portugal. Só nos primeiros sete meses do ano, as receitas ficaram 2,8 mil milhões abaixo das previsões do Executivo de Pedro Passos Coelho, o que pode colocar em risco a meta orçamental de 4,5% para este ano.

O economista João Duque ficou surpreendido com o desvio de 2,8 mil milhões e afirma que houve um erro de previsão por parte do Governo. “Haver um erro, houve. É óbvio. Fico um bocadinho surpreendido. O valor é muito elevado, é muito dinheiro. Um valor desta dimensão não é fácil de recuperar. Não é nada fácil sem medidas extraordinárias

O presidente do ISEG revela que ficou "um bocadinho admirado com a baixa capacidade de previsão do impacto da receita fiscal", por parte do Governo.

João Duque considera que até ao final do ano a quebra na receita fiscal pode chegar “aos 4 mil milhões, cerca de 2% do PIB”. A meta orçamental de 4,5% prevista para este ano pode assim passar para os 7%, avisa.

A quebra deveu-se em parte à menor arrecadação de receitas em impostos como o IRS. “O desemprego afecta o IRS”, explica João Duque. “Aumenta o desemprego, o número de postos de trabalho diminui e os contribuintes diminuem. Apesar de se ter aumentado o IRS, isto não foi suficiente.”

Sobre o IVA, o líder do ISEG explica que esta redução deveu-se “à retracção do consumo e das importações. As duas coisas têm efeito negativo na receita fiscal.”

Questionado sobre se a meta orçamental para este ano está em risco de incumprimento, João Duque considera que o risco é bem real. "Neste momento não há muito tempo para corrigir, só se se atacar o 13º mês de todos os portugueses. Não estou a ver outra forma que não seja atacar por aí. Qual é a alternativa? Aumentar o IVA para 25% num trimestre? Isto vai buscar pouco dinheiro e retrai mais o consumo.”

Para resolver o problema da quebra nas receitas poderia-se optar por uma de duas soluções: “Ou reduz-se a despesa, mas agora é mais difícil, no final do ano, estar a reduzir a despesa; ou aumentar a receita". A terceira opção seria bem pior, alerta Duque: "Ou então assume-se uma incapacidade de controlo do défice, o que é dramático”.

O modelo de exportações, como indicada pelo Governo para Portugal sair da crise, foi questionado pelo economista. “As exportações não dão uma receita directa imediata. Quanto muito mantêm postos de trabalho, apesar de não manter tantos quanto seria necessário, que pelo menos vão mantendo o IRS, mas IVA não permite arrecadar”. Para concluir, João Duque alerta que neste modelo “o desvio do consumo interno para exportações significa uma redução de impostos na receita só pela quebra do IVA.”
André Cabrita Mendes
.


Olha outro....
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por alexandre7ias » 23/8/2012 21:08

artista Escreveu:
AutoMech Escreveu:
gorgol Escreveu:O governo não tem condições objetivas para aumentar impostos este ano.


Eu não confiava muito nisso Gorgol. O subsidio de natal dos privados está mesmo à mão de semear.


Pois! :roll:

Ainda assim parece-me que eles evitarão tomar uma medida dessas!


Eu já nem me preocupo com isso. A continuar assim vamos trabalhar doze meses, mas só recebemos 9 os outros 3 vão ficar para o estado. Se podem tirar sub também podem tirar ordenados. Onde é que os especialistas tiraram o curso? Não acertam uma.
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por artista_ » 23/8/2012 21:04

AutoMech Escreveu:
gorgol Escreveu:O governo não tem condições objetivas para aumentar impostos este ano.


Eu não confiava muito nisso Gorgol. O subsidio de natal dos privados está mesmo à mão de semear.


Pois! :roll:

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por Automech » 23/8/2012 20:34

gorgol Escreveu:O governo não tem condições objetivas para aumentar impostos este ano.


Eu não confiava muito nisso Gorgol. O subsidio de natal dos privados está mesmo à mão de semear.
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por gorgo » 23/8/2012 20:27

Está tudo a pensar no pior. Há muitas soluções e as receitas extraordinárias são aceites, visto a derrapagem até pode ser considerada virtuosa. A queda das receitas está relacionada com a correção das despesas e consumos dos privados (tinha de acontecer para corrigir o défice externo). O nosso problema era de duplo défice. Nas receitas extraordinárias ainda há € 3.000 milhoes do ano passado mais outros 6.000 milhões se os bancários ativos passarem para a Seg. Social.

Por outro lado pode-se flexibilizar o valor do défice. A troika á racional e percebe que a despesa é o relevante.

Temos ainda todas as abordagens mais flexíveis em Espanha e Grécia.

Por último falta informação sobre juros e eventual mais valias do BCE sobre dívida soberana portuguesa.

O governo não tem condições objetivas para aumentar impostos este ano.
 
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por bboniek33 » 23/8/2012 20:16

Conhec,o alguns emigrantes na Suic,a que chamam ao seu Paiis de acolhimento ChuiiCha 8-)

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por Lion_Heart » 23/8/2012 20:05

artista Escreveu:
jeab Escreveu:
Blue Epsilon Escreveu:Depois da vinda da troika, vão ver o que o Governo vai anunciar...

Mas austeridade... como o subsidio de natal dos privados ir à vida, mais impostos, e não imagino mais o quê...

Será que limitar as reformas a 3000€ e criar um imposto sobre as PPPs não ajudava nada?


A Suiça limitou as reformas a um valor equivalente a €1700,00 (verba bastantepequena para o custo de vida de lá)


Eu acho obrigatório que se mexa nas reformas, não tenho dúvidas disso. Ainda assim duvido que faça sentido comparar a situação com a Suiça, presumo que a limitação a 1700€ de reforma também tem implicita uma forma bastante diferente de contribuições!


O que nao falta aqui sao emigrantes na Suiça. e so perguntar a eles.
" Richard's prowess and courage in battle earned him the nickname Coeur De Lion ("heart of the lion")"

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por artista_ » 23/8/2012 20:03

jeab Escreveu:
Blue Epsilon Escreveu:Depois da vinda da troika, vão ver o que o Governo vai anunciar...

Mas austeridade... como o subsidio de natal dos privados ir à vida, mais impostos, e não imagino mais o quê...

Será que limitar as reformas a 3000€ e criar um imposto sobre as PPPs não ajudava nada?


A Suiça limitou as reformas a um valor equivalente a €1700,00 (verba bastantepequena para o custo de vida de lá)


Eu acho obrigatório que se mexa nas reformas, não tenho dúvidas disso. Ainda assim duvido que faça sentido comparar a situação com a Suiça, presumo que a limitação a 1700€ de reforma também tem implicita uma forma bastante diferente de contribuições!
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por Bart Simpson » 23/8/2012 19:52

Blue Epsilon Escreveu:Depois da vinda da troika, vão ver o que o Governo vai anunciar...

Mas austeridade... como o subsidio de natal dos privados ir à vida, mais impostos, e não imagino mais o quê...

Será que limitar as reformas a 3000€ e criar um imposto sobre as PPPs não ajudava nada?


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por Blue Epsilon » 23/8/2012 19:43

Depois da vinda da troika, vão ver o que o Governo vai anunciar...

Mas austeridade... como o subsidio de natal dos privados ir à vida, mais impostos, e não imagino mais o quê...

Será que limitar as reformas a 3000€ e criar um imposto sobre as PPPs não ajudava nada?
Segue a tendência e não te armes em herói ao tentar contrariá-la.
Podes tentar, mas o Mercado é um monstro selvagem que provavelmente te irá engolir.
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por alexandre7ias » 23/8/2012 19:31

Acho que já não vamos é a tempo de ficar sem um Natal Feliz...Qual Gregos qual que!!
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por artista_ » 23/8/2012 19:24

AutoMech Escreveu:
PT_Trader Escreveu:Agora é tempo de mudar a cassete e pedir mais tempo... e talvez mais dinheiro.


Ou um haircut :wink:


Já há muito tempo que defendo que já não o evitaremos... temos de cortar, mas ao fazê-lo a economia contrai, tornando os encargos com os juros da dívida cada vez mais insuportáveis!

Já o escrevi aqui há algum tempo. Este governo herdou uma situação muito difícil, teria não só de ser rigoroso, mas também muito criativo e inteligente para encontrar as soluções que nos permitissem dar a volta a situação. Acho dificilmente não falharão nestes objetivos!
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por Dom_Quixote » 23/8/2012 19:12

AutoMech Escreveu:
Dom_Quixote Escreveu:Parece que a Grécia vai vender umas ilhas... :idea:...


Estás a querer insinuar alguma coisa ? :twisted:
(desculpa D. Quixote, mas não resisti, eheheh, just joking)


I was just joking too... 8-)

Não concordo com o haircut. Sempre defendi maior prazo e menor juro. Eurobonds era uma boa ajuda...

Alguém, com dois dedos de testa, duvidava que o caminho seguido nos traria até aqui? :roll:

Agora, mais uma vez, quero ver com o que os nossos brilhantes políticos nos vão brindar. E também quero ver a ispilicação! :evil:
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