Situação na Espanha - Tópico Geral
.Juncker: Compra de dívida espanhola só em troca de reformas "muito duras"
Jean-Claude Juncker (Foto: D.R.)
Bruxelas exige que o país efectue novas reformas estruturais e aplique mais medidas de austeridade
Não será fácil o outubro espanhol como não tem sido fácil o setembro. O presidente do Eurogrupo já avisou, Bruxelas exige que o país efectue novas reformas estruturais e aplique mais medidas de austeridade.
Em declarações à cadeia televisiva Babarian, Juncker afirmou que para que o BCE possa comprar dívida espanhola, as exigências feitas ao país "serão muito duras".
Ainda sem conhecer as exigências de Bruxelas e Frankfurt, o ministro da economia espanhol, Luis de Guindos, comprometeu-se na semana passada em "adoptar as medidas financeiras adicionais" que sejam necessárias para cumprir o objectivo do défice para este ano (6,3% do PIB).
Nas últimas semanas aumentou a pressão sobre o Governo presidido por Mariano Rajoy. Espanha não se decide se efectua ou não um pedido de resgate geral à economia - a número dois do Governo afirmou que se estão a pesar os prós e contras -, e os analistas até já prevêem que o alívio gerado pelo anúncio de compra de dívida pelo BCE se dissipe, caso não haja uma decisão de Madrid antes do final do mês.
Ana Margarida Pinheiro
Vão ter uma sorte estes gajos!
http://m.dinheirovivo.pt/m/article?cont ... IECO059498
Krupper Escreveu:Em relação à situação Espanhola parece que o Presidente do governo Espanhol já veio dizer que provavelmente no final precisará de algum tipo de ajuda por parte do BCE, mas que não quer nada com o FMI.
Bom, na área de comentários do jornal que passou essa notícia vejo este comentário:que el rescate sea cierto. Ya que la casta política parasitaria no quieren recortar sus privilegios veremos si los hombres de negro lo hacen. Al pueblo no se le puede recortar mas por tanto toca a los parásitos. Sobran diputaciones, senado, parlamentarios autonómicos, empresas públicas deficitarias, tv autonómicas, asesores, embajadas.... Que ya esta bien, hombre.
Mal eles sabem o que os espera se pedirem ajuda ao BCE, FMI ou seja lá o que for... Se for como em Portugal, estão bem tramados até verem os cortes que pedem nos políticos.![]()
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Para poderem beneficiar da ajuda do BCE, na recompra de dívida Espanhola, obrigatoriamente terão de pedir ajuda, pois esse é um dos critérios do BCE.
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Em relação à situação Espanhola parece que o Presidente do governo Espanhol já veio dizer que provavelmente no final precisará de algum tipo de ajuda por parte do BCE, mas que não quer nada com o FMI.
Bom, na área de comentários do jornal que passou essa notícia vejo este comentário:
Mal eles sabem o que os espera se pedirem ajuda ao BCE, FMI ou seja lá o que for... Se for como em Portugal, estão bem tramados até verem os cortes que pedem nos políticos.

Bom, na área de comentários do jornal que passou essa notícia vejo este comentário:
que el rescate sea cierto. Ya que la casta política parasitaria no quieren recortar sus privilegios veremos si los hombres de negro lo hacen. Al pueblo no se le puede recortar mas por tanto toca a los parásitos. Sobran diputaciones, senado, parlamentarios autonómicos, empresas públicas deficitarias, tv autonómicas, asesores, embajadas.... Que ya esta bien, hombre.
Mal eles sabem o que os espera se pedirem ajuda ao BCE, FMI ou seja lá o que for... Se for como em Portugal, estão bem tramados até verem os cortes que pedem nos políticos.



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Marcha independentista enche centro de Barcelona
11.09.2012 - 18:20 PÚBLICO
Lluis Gene/AFP
"Catalunha, novo estado da Europa", é o lema desta manifestação
Os organizadores falam em dois milhões mas ainda é difícil fazer contas. O que se sabe é que a marcha independentista marcada para esta terça-feira em Barcelona já não chegará ao Parlamento porque a multidão tornou impossível avançar pelo percurso previsto.
“Catalunha, o novo Estado da Europa” é o lema da manifestação convocada pela Assembleia Nacional Catalã (grupo de defesa da independência da região). A ideia era marchar da Gran Vía até ao Parlamento, mas o protesto ficou bloqueado na Praça Urquinaona, ao cimo da Via Laetana. Perto das 18h00 (em Portugal Continental, uma hora a mais em Espanha), a manifestação ocupava três quilómetros.
“Transformámos a manifestação numa concentração”, disse um porta-voz dos organizadores, citado pelo “El Mundo”, explicando que um pequeno grupo irá até à câmara entregar o manifesto.
O protesto realiza-se no dia nacional da Catalunha, a Diada, que assinala a derrota da região na Guerra da Sucessão e a integração definitiva da região no Estado espanhol. Acontece num contexto de crise económica e com o presidente do governo regional, Artur Mas, decidido a negociar uma nova distribuição da receita dos impostos. A economia da Catalunha representa um quinto do PIB anual de Espanha. No dia 20, Mas estará em Madrid para um encontro com o primeiro-ministro Mariano Rajoy.
Artur Mas não participou na marcha (disse que estaria “em espírito"), mas manifestou de forma aberta o seu apoio. No discurso da cerimónia oficial da Diada afirmou que se Madrid recusar a proposta catalã de pacto fiscal “o caminho da independência está aberto”. “A Catalunha produz recursos suficientes para viver melhor do que nós vivemos”, afirmou ainda Mas, que recentemente se viu obrigado a pedir acesso a um fundo especial criado pelo Governo central para ajudar as regiões a financiarem-se.
Quem encabeçou o protesto foi a vice-presidente catalã, Joana Ortega. Impressionada pela mobilização, Ortega disse que “nada faz calar” a Catalunha.
Pela primeira vez uma maioria de 51% de catalães apoia a independência, indica uma sondagem realizada em Julho pelo Centro de Estudos de Opinião.
© Público Comunicação Social SA
Isto foi há duas semanas:
Cataluña pide al Gobierno un rescate de 5.023 millones de euros pero 'sin condiciones'
Isto é hoje:
Espanha: Mais de 1,5 milhões nas ruas de Barcelona a favor da independência catalã
Deve ser do calor...
Cataluña pide al Gobierno un rescate de 5.023 millones de euros pero 'sin condiciones'
Isto é hoje:
Espanha: Mais de 1,5 milhões nas ruas de Barcelona a favor da independência catalã
Deve ser do calor...
No man is rich enough to buy back his past - Oscar Wilde
.10.SET.2012 12:05
Espanha bateu recorde mundial de desemprego
Espanha (Foto: D.R.)
Organização Internacional do Trabalho revela que Espanha já é número um no mundo no que toca ao desemprego. A Grécia vem em segundo lugar
A informação tem aberto todos os jornais da televisão alemã N-TV, um canal de notícias 24 horas, desde a madrugada de hoje: Espanha bateu o recorde mundial de desemprego.
Os números foram publicados em primeira mão pelo Financial Times Deutschland e pertencem à Organização Internacional do Trabalho, segundo a qual Espanha já ocupa o lugar de número um no que toca ao desemprego.
Em outono de 2010, o FMI previa para este ano uma taxa de desemprego de 18% para Espanha, mas ainda a três meses do fim do ano, o Governo espanhol já se confronta com uma taxa de 25% de desemprego, o que supera todas as margens de erro.
As previsões da OIT sempre foram mais pessimistas e continuam a sê-lo. Para 2015, a organização mundial prevê que Espanha termine o ano com 23,4%, o que significa que a criação de emprego continuará quase inexistente. Metade dos jovens estarão desempregados e nem sequer no Médio Oriente ou no Norte de África, onde ocorreram grandes movimentações políticas, os números serão tão maus.
O artigo do periódico alemão refere que esta estatística apenas analisa 178 países e que apesar de existirem alguns países africanos a registar um desemprego mais elevado que o espanhol, não se encontram na lista realizada pela OMT. A Organização ressalva ainda que existem países com taxas pouco fiáveis.
Assim, e segundo informam Espanha tem o maior número de desempregados, logo seguida pela Grécia, o segundo maior do mundo no ranking dos sem emprego.
A OIT refere também que os cortes efectuados por estes governos não se centram na reestruturação do Estado mas sim na retirada de dinheiro da economia o que somado à ausência de crédito gera um cocktail explosivo e cujas consequências vão muito para além do que havia sido previsto.
Ana Margarida Pinheiro
http://m.dinheirovivo.pt/m/article?cont ... IECO058655
Boas notícias para Portugal!
Oito em cada dez cidadãos não têm confiança em Rajoy
por Lusa, publicado por Luís Manuel Cabral
Um total de 84 por cento de eleitores espanhóis, aproximadamente oito em cada dez, não tem confiança no presidente do Governo espanhol, Mariano Rajoy, indica uma sondagem hoje publicada no El País.
De acordo com o trabalho, conduzido pela empresa Metroscopia, 73 por cento dos espanhóis discordam da gestão política de Rajoy e 72 por cento acreditam que o país terá de pedir um resgate financeiro completo para sanear as contas públicas.
Os inquiridos acreditam ainda em larga escala que o Governo espanhol está a atuar "sob improviso" (70 por cento).
Rajoy escusou-se na quinta-feira a comentar os anúncios do Banco Central Europeu (BCE), insistindo que Espanha continuará o seu percurso de controlo do défice e dívida públicas e a sua agenda de reformas.
"Ainda não tive oportunidade de analisar as palavras do senhor Draghi [presidente do BCE]. Se tiver alguma novidade anunciá-la-ei", disse, questionado sobre se Espanha vai aderir ao programa de compra de dívida soberana anunciado pelo BCE.
http://www.dn.pt/inicio/globo/interior. ... cao=Europa
por Lusa, publicado por Luís Manuel Cabral
Um total de 84 por cento de eleitores espanhóis, aproximadamente oito em cada dez, não tem confiança no presidente do Governo espanhol, Mariano Rajoy, indica uma sondagem hoje publicada no El País.
De acordo com o trabalho, conduzido pela empresa Metroscopia, 73 por cento dos espanhóis discordam da gestão política de Rajoy e 72 por cento acreditam que o país terá de pedir um resgate financeiro completo para sanear as contas públicas.
Os inquiridos acreditam ainda em larga escala que o Governo espanhol está a atuar "sob improviso" (70 por cento).
Rajoy escusou-se na quinta-feira a comentar os anúncios do Banco Central Europeu (BCE), insistindo que Espanha continuará o seu percurso de controlo do défice e dívida públicas e a sua agenda de reformas.
"Ainda não tive oportunidade de analisar as palavras do senhor Draghi [presidente do BCE]. Se tiver alguma novidade anunciá-la-ei", disse, questionado sobre se Espanha vai aderir ao programa de compra de dívida soberana anunciado pelo BCE.
http://www.dn.pt/inicio/globo/interior. ... cao=Europa
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Por lá ainda têm algumas iniciativas inovadoras...
Madrid to get 'EuroVegas' gambling resort
Madrid (CNN) -- The Las Vegas Sands Corp. finally made it official: Madrid will be the site of its next multibillion dollar casino and hotel complex and not Barcelona, which just hours before the announcement said it would build its own, smaller gambling resort.
"Barcelona is an outstanding tourism destination and choosing Madrid over Barcelona was not an easy selection," Las Vegas Sands chairman and CEO Sheldon Adelson said in statement late Friday in Las Vegas.
Spaniards have dubbed the project "EuroVegas" and news media have focused almost daily headlines on the fierce competition between Madrid, the nation's capital, and Barcelona, the second-largest city, to win the project.
The battle came amid the nation's deep economic crisis, with an unemployment rate of more than 24% overall and more than 50% for Spanish youth. The Las Vegas Sands project promised to generate up to 250,000 jobs, reports say.
Plans indicate the project would be an approximately 18 billion euros ($22 billion) development with 12 hotels including 36,000 rooms, six casinos and three golf courses to be built over a decade.
But Las Vegas Sands Corp. would provide only up to 35% of the equity, and the company said the final size of the project, its specific location in Madrid and financing options still need to be determined.
Spain is in the process of receiving up to a 100-billion euro bailout from European authorities for some of the country's weakest banks, which ran up huge debts when the decade-long property boom crashed. Even at the healthiest banks here, credit is still tight.
Critics of the gambling complex say it's the wrong kind of development model for a country trying to pull out of recession. The hotel and casino jobs, critics say, would be mainly low-skilled and low paying, besides attracting organized crime to Spain, which is already one of the world's top tourist destinations.
Earlier Friday, the Catalan regional government, whose capital is Barcelona, announced its own gambling resort, called Barcelona World, to be built near the city around an existing amusement park.
Barcelona World would be a 4.5 billion euros ($5.7 billion) investment, with six hotels and six casinos, enough to generate 20,000 jobs, about a fourth of the investment of EuroVegas in Madrid.
Weeks ago, Las Vegas Sands indicated it would say in early September whether it had chosen Madrid or Barcelona for the project.
A Madrid opposition politician Tuesday got a jump on his adversaries in the Madrid regional government and the Las Vegas Sands Corp. announcing that he was certain the casino resort would come to Madrid.
That set off several days of official denials and no comments. On Thursday, Catalan officials in Barcelona revealed that their offer to host the Las Vegas Sands project expired on August 31.
And it came down to Friday, with Catalan officials first, and hours later the Las Vegas Sands Corp., announcing their gambling resorts for Barcelona and Madrid, respectively.
Adelson, a major donor to the Republican Party, has built Las Vegas Sands Corp. into a leading global developer of gambling, entertainment and convention resorts.
The company has The Venetian and The Palazzo gambling resorts on the Las Vegas Strip, and has expanded into Asian markets, with the Marina Bay Sands resort in Singapore. On Macao, through its majority-owned subsidiary Sands China Ltd., it has the Venetian Macao and Sands Macao properties.
As pessoas são tão ingénuas e tão agarradas aos seus interesses imediatos que um vigarista hábil consegue sempre que um grande número delas se deixe enganar.
Niccolò Machiavelli
http://www.facebook.com/atomez
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Espanha consegue forte quebra dos juros em leilão de dívida
06 Setembro 2012 | 10:22
Diogo Cavaleiro - diogocavaleiro@negocios.pt
O tesouro espanhol vendeu obrigações a dois anos com uma taxa de juro implícita média de 2,798%. Em Junho, a taxa pedida pelos investidores tinha sido de 4,706%. A descida reflecte uma expectativa positiva face ao plano do Banco Central Europeu, que deverá ser hoje anunciado. Ainda assim, a procura ficou aquém das anteriores emissões.
Espanha realizou esta quinta-feira um leilão de dívida pública em que conseguiu colocar todo o montante que pretendia, com custos de financiamento significativamente inferiores ao das emissões anteriores.
O país emitiu títulos de dívida no valor de 3,5 mil milhões de euros, o valor máximo da operação que realizou no mercado primário, anunciou o Banco de Espanha, citado pela agência Bloomberg.
Espanha conseguiu vender títulos de dívida a dois anos com uma taxa de juro implícita média de 2,798%. Esta “yield” compara com a taxa de 4,706% que tinha sido praticada na última operação comparável, em Junho.
O sentimento de quebra da taxa foi extensível aos títulos com outras maturidades. No prazo a três anos (2015), as obrigações foram vendidas com uma rendibilidade média de 3,676%, abaixo dos 5,086% registados em Julho.
Já a “yield” da dívida a quatro anos (maturidade em 2016) ficou-se nos 4,603%, inferior à rendibilidade de 5,971% que os investidores pediram no leilão que se realizou em Agosto.
A descida das rendibilidades no leilão de Espanha – que reflecte uma descida nos custos de financiamento do tesouro espanhol – ocorre horas antes do anúncio que se espera de Mario Draghi para as operações que o Banco Central Europeu (BCE) poderá fazer no mercado secundário, com o intuito de reduzir as rendibilidades associadas à dívida espanhola. A expectativa é que a compra de dívida seja feita sobre obrigações apenas com maturidade inferior a três anos, precisamente prazos que foram negociados no leilão espanhol desta quinta-feira.
Apesar de Espanha ter conseguido reduzir as “yields” pedidas pelos investidores e de ter colocado todo o montante que previu, a procura registou uma forte quebra. O rácio de cobertura, que compara o montante colocado e a oferta, desceu em todos os prazos em relação aos anteriores leilões.
Espanha é apontada como a próxima vítima da crise da dívida, e um resgate externo já não é descartado pelo Governo. Mariano Rajoy, presidente do Executivo espanhol, pretende conhecer os planos do BCE, que deverão ser anunciados esta quinta-feira, antes de tomar uma decisão sobre o tema.
C0rr3i4
"Compound interest is the 8th wonder of the world."
(Albert Einstein)
"Compound interest is the 8th wonder of the world."
(Albert Einstein)
Governo de Espanha vai vigiar salários e margens nas grandes empresas
03.09.2012 - 11:48 Lusa
Foto: Susana Vera/ Reuters (arquivo)
Guindos diz que devem reduzir as remunerações dos conselhos de administração das empresas do Ibex35
O ministro da Economia espanhol, Luis de Guindos, afirmou nesta segunda-feira que o Governo vai “vigiar de forma muito estreita todas as situações de excesso” nas grandes empresas, tanto a nível de salários dos principais executivos, como das margens de lucro.
Entrevistado pela rádio Onda Cero, De Guindos referiu-se especialmente a sectores como o dos combustíveis, explicando que o Governo está preocupado pelo facto de Espanha ter dos combustíveis mais caros da Europa, quando excluídos os impostos aplicados.
“Em Espanha preocupa-nos que haja uma situação na qual as margens e os preços [dos combustíveis] sejam dos mais elevados da Europa”, disse De Guindos.
Já na semana passada, o ministro da Indústria, José Manuel Soria, disse que o Governo espanhol vai solicitar uma investigação para determinar o que está a causar o aumento dos preços dos combustíveis em Espanha.
Em entrevista à TeleMadrid, Soria anunciou que solicitará à Comissão de Concorrência e à Comissão de Energia que estudem porque é que, apesar da menor pressão fiscal em Espanha, o preço antes de impostos ser maior do que a média europeia.
Quer também saber, explicou, porque é que se o petróleo sobe o aumento dos combustíveis é vertiginoso, mas se o preço cai a descida da gasolina é muito lenta.
Remunerações de topo do Ibex 35 devem baixar
Na entrevista, o ministro da Economia considerou que se devem reduzir as remunerações dos conselhos de administração e dos altos executivos das empresas do Ibex35, especialmente quando muitos espanhóis vêm os seus rendimentos afectados devido às medidas do Governo.
Por isso, disse, em “momentos de aumentos de impostos e cortes de apoios”, o executivo deve “extremar a vigilância de margens, salários e pensões nas grandes empresas”.
“Consideramos que, quando se estão a pedir esforços ao espanhol médio, os que estão numa situação mais privilegiada têm que dar mais exemplo”, disse.
“O Governo está absolutamente consciente de que a solidariedade é imprescindível e a solidariedade começa fundamentalmente pelos que mais têm”, considerou.
© Público Comunicação Social SA
Governo espanhol aprova a criação de “banco mau” para absorver activos tóxicos
31.08.2012 - 14:02 Por Pedro Crisóstomo
O Governo espanhol aprovou esta sexta-feira uma nova reforma do sistema financeiro – a terceira desde o início da legislatura – que prevê a criação de uma entidade que assumirá os activos tóxicos dos balanços dos bancos, com uma vida útil de dez a 15 anos.
Este “banco mau”, assim conhecido pelo facto de reunir os activos problemáticos transferidos das instituições, funcionará como uma “sociedade de gestão de activos”.
O Fundo de Reestruturação Ordenada Bancária (FROB), central na reforma do sector que Bruxelas exigiu para accionar um resgate financeiro dirigido à banca num montante de até 100 mil milhões de euros, terá uma posição minoritária nos fundos que serão geridos por esse “banco mau”, explicou o ministro da Economia, Luis de Guindos, numa conferência de imprensa que se seguiu ao Conselho de Ministros, em Madrid.
Ao assumir os activos problemáticos dos bancos, através da sua compra, as instituições poderão concentrar-se na actividade regular, o que vai beneficiar as pequenas e médias empresas e dinamizar o mercado imobiliário, porque permitirá “recuperar o financiamento e o crédito”, acrescentou a vice-presidente do Governo, Soraya Sáenz de Santamaría.
Dez a 15 anos é o tempo suficiente calculado por Luis de Guindos para o “banco mau” converter os activos tóxicos em valor.
O decreto-lei aprovado pelo executivo, que nas palavras do ministro da Economia estabelece “as bases para que, no futuro, não se repitam crises” como a actual, vai além da transferência de activos tóxicos para essa entidade. Determina outros dois níveis de intervenção do FROB nas instituições financeiras.
Os bancos podem receber uma injecção de capital convertível em acções (nesse caso, a administração do banco pode ser substituída por gestores nomeados pelo FROB). A reforma abre ainda a porta à liquidação dos bancos inviáveis.
O fundo vai ter uma dotação de capital assegurada por fundos do resgate financeiro acordado com a União Europeia, e actuará com uma capacidade máxima de endividamento de 120 mil milhões de euros, contra 90 mil actualmente.
O decreto-lei que regula o regime de reestruturação bancária reforça os poderes de intervenção do FROB e altera também a sua estrutura de organização.
O desenho desta nova reforma foi acompanhado pela Comissão Europeia, o Banco Central Europeu (BCE) e o Fundo Monetário Internacional (FMI), o que, aliás, levou o Governo de Mariano Rajoy a adiar uma semana a aprovação do decreto-lei, para serem finalizados os detalhes em conjunto com as autoridades externas.
Notícia actualizada às 14h38
31.08.2012 - 14:02 Por Pedro Crisóstomo
O Governo espanhol aprovou esta sexta-feira uma nova reforma do sistema financeiro – a terceira desde o início da legislatura – que prevê a criação de uma entidade que assumirá os activos tóxicos dos balanços dos bancos, com uma vida útil de dez a 15 anos.
Este “banco mau”, assim conhecido pelo facto de reunir os activos problemáticos transferidos das instituições, funcionará como uma “sociedade de gestão de activos”.
O Fundo de Reestruturação Ordenada Bancária (FROB), central na reforma do sector que Bruxelas exigiu para accionar um resgate financeiro dirigido à banca num montante de até 100 mil milhões de euros, terá uma posição minoritária nos fundos que serão geridos por esse “banco mau”, explicou o ministro da Economia, Luis de Guindos, numa conferência de imprensa que se seguiu ao Conselho de Ministros, em Madrid.
Ao assumir os activos problemáticos dos bancos, através da sua compra, as instituições poderão concentrar-se na actividade regular, o que vai beneficiar as pequenas e médias empresas e dinamizar o mercado imobiliário, porque permitirá “recuperar o financiamento e o crédito”, acrescentou a vice-presidente do Governo, Soraya Sáenz de Santamaría.
Dez a 15 anos é o tempo suficiente calculado por Luis de Guindos para o “banco mau” converter os activos tóxicos em valor.
O decreto-lei aprovado pelo executivo, que nas palavras do ministro da Economia estabelece “as bases para que, no futuro, não se repitam crises” como a actual, vai além da transferência de activos tóxicos para essa entidade. Determina outros dois níveis de intervenção do FROB nas instituições financeiras.
Os bancos podem receber uma injecção de capital convertível em acções (nesse caso, a administração do banco pode ser substituída por gestores nomeados pelo FROB). A reforma abre ainda a porta à liquidação dos bancos inviáveis.
O fundo vai ter uma dotação de capital assegurada por fundos do resgate financeiro acordado com a União Europeia, e actuará com uma capacidade máxima de endividamento de 120 mil milhões de euros, contra 90 mil actualmente.
O decreto-lei que regula o regime de reestruturação bancária reforça os poderes de intervenção do FROB e altera também a sua estrutura de organização.
O desenho desta nova reforma foi acompanhado pela Comissão Europeia, o Banco Central Europeu (BCE) e o Fundo Monetário Internacional (FMI), o que, aliás, levou o Governo de Mariano Rajoy a adiar uma semana a aprovação do decreto-lei, para serem finalizados os detalhes em conjunto com as autoridades externas.
Notícia actualizada às 14h38
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Valência vai precisar de mais de 3,5 mil milhões
Valência vai precisar de mais de 3,5 mil milhões
A região de Valência vai precisar de mais de 3,5 mil milhões de euros para evitar o incumprimento.
Máximo Buch, responsável pela pasta de Economia do governo valenciano, revelou hoje que as necessidades de financiamento da região autónoma vai ultrapassar os 3,5 mil milhões de euros, previstos em Julho, para equilibrar as contas públicas e honrar os compromissos financeiros deste ano e de anos anteriores.
"Quanto mais fundos, melhor", declarou Buch. "Efectivamente, é esse o montante [3,5 mil milhões]. Mas como há vencimentos pendentes de anos anteriores, se pudermos obter alguma liquidez adicional, isso seria interessante para nós", acrescentou.
A região irá negociar o pacote de resgate nos próximos 10 dias, adiantou ainda o responsável.
Recorde-se que a Catalunha oficializou ontem o pedido de ajuda a Madrid, através do Fundo de Liquidez Autonómica, no montante superior a cinco mil milhões de euros.
http://economico.sapo.pt/noticias/valen ... 50773.html
“When it is obvious that the goals cannot be reached, don't adjust the goals, adjust the action steps.”
― Confucius
― Confucius
Catalunha pede 5 mil milhões de euros ao governo espanhol
É assim mesmo:
Cataluña pide al Gobierno un rescate de 5.023 millones de euros pero 'sin condiciones'
Imagino quando for o pais basco a pedir ajuda...
No man is rich enough to buy back his past - Oscar Wilde
.28.AGO.2012 13:22
Depósitos em Espanha sofrem a maior queda de sempre
rajoy (Foto: D.R.)
São menos 74 milhões de euros nos bancos espanhóis. Desde que o BCE compila estes dados, nunca houve uma redução tão grande
O sector privado espanhol retirou 5% do dinheiro que mantinha depositado nos bancos do país, em julho. Os depósitos a prazo somam agora 1,509 mil milhões de euros, tendo sofrido a maior queda desde 1997, quando o Banco Central Europeu (BCE) começou a compilar estes dados. De acordo com os dados do BCE, a poupança das famílias e empresas reduziu-se 5%, em relação aos 1,583 mil milhões de euros de junho. Em contrapartida, segundo os dados do BCE, na Grécia a tendência inverteu-se: no mês de julho, os depósitos cresceram 2%, depois de vários meses de queda.
Os depósitos converteram-se numa das principais fontes de financiamento dos bancos, quando os mercados deixaram de funcionar normalmente, depois de rebentar a crise financeira, em 2008. O que torna esta queda particularmente complicada em Espanha, cujo sector financeiro já está profundamente fragilizado.
A incerteza que rodeia algumas entidades espanholas pode ter contribuído para esta fuga de capital em julho, ainda que todos os depósitos da zona euro estejam garantidos até aos 100 mil euros por pessoa e por conta, pelo Fundo de Garantia de Depósitos.Joana Petiz
http://m.dinheirovivo.pt/m/article?cont ... IECO057135
Marco Martins Escreveu:O factor que poderá desequilibrar será a redução de compras que os espanhóis farão a Portugal!
Para já parece que estão a vir mais em termos de passeio... (pelo que ouço de festas e romarias)..
(embora em dormidas tenham diminuido: http://www.dinheirovivo.pt/Economia/Art ... 40711.html)
As importações não pagam IVA no país de origem. As compras de passeio não são importações e têm pouco impacto.
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mfsr1980 Escreveu:Só para vossa informação:
- A Espanha vai em Setembro passar para 21% a taxa de IVA que é agora de 18%.
- Tal como nós fizemos há tempos, muitos dos produtos alimentares que estavam no escalão do IVA baixo vão passar para a taxa de 21%.
Abraço mfsr1980
Pode ser que para Portugal seja bom!!
http://sol.sapo.pt/inicio/Economia/Inte ... t_id=48687
Se Portugal importa mais do que exporta para Espanha, neste momento isso poderá reverter-se dado que os produtos espanhóis ficarão mais caros e Portugal tenderá a comprar menos... e no entanto os produtos portugueses ficarão mais baratos do que os espanhóis pelo que eles nos tenderão a comprar mais.
O factor que poderá desequilibrar será a redução de compras que os espanhóis farão a Portugal!
Para já parece que estão a vir mais em termos de passeio... (pelo que ouço de festas e romarias)..
(embora em dormidas tenham diminuido: http://www.dinheirovivo.pt/Economia/Art ... 40711.html)
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Catalunha pede 5 mil milhões de euros ao governo espanhol
28 Agosto 2012 | 13:16
Jornal de Negócios Online - negocios@negocios.pt
A Catalunha anunciou que vai pedir ao Fundo de Liquidez das Autonomias 5 mil milhões de euros mas que "não aceitará condições políticas".
O porta-voz do executivo catalão, Francesc Homs, avisou que a região não irá tolerar "condições políticas" em troca da ajuda financeira do governo central. "Pedir um resgate à Europa e recorrer ao Estado espanhol são duas coisas diferentes. O dinheiro que estamos a pedir é pago pelos catalães e gerido pelo governo espanhol. No caso da Europa, o dinheiro não é dos espanhóis mas de outros países", disse Francesc Homs citado pelo diário "El País".
A região já tinha anunciado em Julho passado que ia recorrer ao Fundo de Liquidez das Autonomias mas só hoje oficializou o pedido e fixou o valor. No total, a Catalunha vai pedir ao governo central 5.023 milhões de euros "para fazer face aos vencimentos da dívida até ao final deste ano".
A Catalunha é a região mais endividada de Espanha. Desde o início da crise, a região viu a sua dívida mais do que duplicar e atingir os 42 mil milhões de euros, segundo dados publicados em Junho pelo Banco de Espanha.
28 Agosto 2012 | 13:16
Jornal de Negócios Online - negocios@negocios.pt
A Catalunha anunciou que vai pedir ao Fundo de Liquidez das Autonomias 5 mil milhões de euros mas que "não aceitará condições políticas".
O porta-voz do executivo catalão, Francesc Homs, avisou que a região não irá tolerar "condições políticas" em troca da ajuda financeira do governo central. "Pedir um resgate à Europa e recorrer ao Estado espanhol são duas coisas diferentes. O dinheiro que estamos a pedir é pago pelos catalães e gerido pelo governo espanhol. No caso da Europa, o dinheiro não é dos espanhóis mas de outros países", disse Francesc Homs citado pelo diário "El País".
A região já tinha anunciado em Julho passado que ia recorrer ao Fundo de Liquidez das Autonomias mas só hoje oficializou o pedido e fixou o valor. No total, a Catalunha vai pedir ao governo central 5.023 milhões de euros "para fazer face aos vencimentos da dívida até ao final deste ano".
A Catalunha é a região mais endividada de Espanha. Desde o início da crise, a região viu a sua dívida mais do que duplicar e atingir os 42 mil milhões de euros, segundo dados publicados em Junho pelo Banco de Espanha.
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Só para vossa informação:
- A Espanha vai em Setembro passar para 21% a taxa de IVA que é agora de 18%.
- Tal como nós fizemos há tempos, muitos dos produtos alimentares que estavam no escalão do IVA baixo vão passar para a taxa de 21%.
Abraço mfsr1980
- A Espanha vai em Setembro passar para 21% a taxa de IVA que é agora de 18%.
- Tal como nós fizemos há tempos, muitos dos produtos alimentares que estavam no escalão do IVA baixo vão passar para a taxa de 21%.
Abraço mfsr1980
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Be Cool Escreveu:[
Pois...mas achei estranho falar em inversão (subida), quando o DAX e o CAC, por exemplo, apresentam ganhos nos últimos 12 meses, tendo os mínimos ocorrido já em setembro 2011.
Estamos falar de Espanha. Mesmo o CAC e o DAX ainda estão em movimento lateral. Com o colapso de Espanha a viragem era para baixo novamente.
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Storgoff Escreveu:Be Cool Escreveu:gorgol Escreveu:SergioS12 Escreveu:Um sentimento de confiança sobre a crise das dívidas soberanas, irá ter um efeito positivo nos mercados accionista?!
Será essa a perspectiva?
No entanto, a questão que eu colocava, referia-se em concreto sobre as acções das empresas espanholas.
BN
A Espanha está mal, já todos o sabem. A pergunta que interessa é esta:
Como resolve melhor o problema, a financiar-se no mercado a 7% ou mais ou a ser resgatada com taxas de 2,5% atualmente.
A resposta é simples e clara, tem de cortar o que for necessário, mas fica protegida na rotação da dívida e como tem juros mais baixos o ataque ao défice é menor.
Os mercados estão a ser sábios e se alongarem o prazo à Grécia e resgatarem Espanha, temos a inversão do mercado acionista, que para mim já começou.
Qual inversão? Queda? Mas porquê?
O que ele está a dizer é exactamente o contrário.
Segundo o gorgol, o mercado tem vindo a recuperar de mínimos e vai continuar caso haja o resgate a Espanha e se dê mais tempo à Grécia
Pois...mas achei estranho falar em inversão (subida), quando o DAX e o CAC, por exemplo, apresentam ganhos nos últimos 12 meses, tendo os mínimos ocorrido já em setembro 2011.
Be Cool Escreveu:gorgol Escreveu:SergioS12 Escreveu:Um sentimento de confiança sobre a crise das dívidas soberanas, irá ter um efeito positivo nos mercados accionista?!
Será essa a perspectiva?
No entanto, a questão que eu colocava, referia-se em concreto sobre as acções das empresas espanholas.
BN
A Espanha está mal, já todos o sabem. A pergunta que interessa é esta:
Como resolve melhor o problema, a financiar-se no mercado a 7% ou mais ou a ser resgatada com taxas de 2,5% atualmente.
A resposta é simples e clara, tem de cortar o que for necessário, mas fica protegida na rotação da dívida e como tem juros mais baixos o ataque ao défice é menor.
Os mercados estão a ser sábios e se alongarem o prazo à Grécia e resgatarem Espanha, temos a inversão do mercado acionista, que para mim já começou.
Qual inversão? Queda? Mas porquê?
O que ele está a dizer é exactamente o contrário.
Segundo o gorgol, o mercado tem vindo a recuperar de mínimos e vai continuar caso haja o resgate a Espanha e se dê mais tempo à Grécia
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.gorgol Escreveu:SergioS12 Escreveu:Um sentimento de confiança sobre a crise das dívidas soberanas, irá ter um efeito positivo nos mercados accionista?!
Será essa a perspectiva?
No entanto, a questão que eu colocava, referia-se em concreto sobre as acções das empresas espanholas.
BN
A Espanha está mal, já todos o sabem. A pergunta que interessa é esta:
Como resolve melhor o problema, a financiar-se no mercado a 7% ou mais ou a ser resgatada com taxas de 2,5% atualmente.
A resposta é simples e clara, tem de cortar o que for necessário, mas fica protegida na rotação da dívida e como tem juros mais baixos o ataque ao défice é menor.
Os mercados estão a ser sábios e se alongarem o prazo à Grécia e resgatarem Espanha, temos a inversão do mercado acionista, que para mim já começou.
Os mercados sao sempre sábios porque criam sempre uma nova bolha que os aguentam até ser necessária a próxima. Desde o inicio que assim é!
gorgol Escreveu:SergioS12 Escreveu:Um sentimento de confiança sobre a crise das dívidas soberanas, irá ter um efeito positivo nos mercados accionista?!
Será essa a perspectiva?
No entanto, a questão que eu colocava, referia-se em concreto sobre as acções das empresas espanholas.
BN
A Espanha está mal, já todos o sabem. A pergunta que interessa é esta:
Como resolve melhor o problema, a financiar-se no mercado a 7% ou mais ou a ser resgatada com taxas de 2,5% atualmente.
A resposta é simples e clara, tem de cortar o que for necessário, mas fica protegida na rotação da dívida e como tem juros mais baixos o ataque ao défice é menor.
Os mercados estão a ser sábios e se alongarem o prazo à Grécia e resgatarem Espanha, temos a inversão do mercado acionista, que para mim já começou.
Qual inversão? Queda? Mas porquê?
SergioS12 Escreveu:Um sentimento de confiança sobre a crise das dívidas soberanas, irá ter um efeito positivo nos mercados accionista?!
Será essa a perspectiva?
No entanto, a questão que eu colocava, referia-se em concreto sobre as acções das empresas espanholas.
BN
A Espanha está mal, já todos o sabem. A pergunta que interessa é esta:
Como resolve melhor o problema, a financiar-se no mercado a 7% ou mais ou a ser resgatada com taxas de 2,5% atualmente.
A resposta é simples e clara, tem de cortar o que for necessário, mas fica protegida na rotação da dívida e como tem juros mais baixos o ataque ao défice é menor.
Os mercados estão a ser sábios e se alongarem o prazo à Grécia e resgatarem Espanha, temos a inversão do mercado acionista, que para mim já começou.
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