Acordo da NATO resolveu principal questão entre UE e EUA, diz António Costa

[MarcoAntonio]

Bom, vamos por partes:

E outros se poderão arranjar:

- um imposto sobre a carne de porco por causa do risco de enfarte

O porco em si não é considerado causa de enfarte (as gorduras utilizadas e o sal, sim).

Ao ponto que a organização americana "National Stroke Association" aconselha a seguinte dieta:

Add the following foods to your regular diet:

􀂾 Fruits and vegetables
􀂾 Lean meats such as chicken, turkey and fish
􀂾 Lean cuts of beef (round or sirloin steak) or pork (pork chops, pork loin)
􀂾 Low-fat dairy products (skim milk, 2% fat cottage cheese)
􀂾 Egg substitutes or four egg yolks per week
􀂾 Fiber, including whole grain breads, cereal products or dried beans

http://www.stroke.org/site/DocServer/NS ... ?docID=987

- um imposto sobre o álcool por causa do risco de cirrose (e do risco de acidentes rodoviários)

O alcool já é taxado com um imposto especial (em Portugal e em mais uma série de países).

- um imposto sobre o material de esqui ou escalada por causa do risco de fracturas

Há um evidente factor de escala a considerar.

- um imposto sobre o sal por causa do risco de hipertensão (curiosamente, na França do Século XVIII já havia um imposto sobre o sal, chamado Gabelle - a razão não tinha a ver com a preocupação sobre a hipertensão, mas o propósito era o mesmo: engordar os cofres do Estado).

O sal já é atingido (nos produtos onde a sua incidência é elevada) e a sua relação com o aumento de causas de morte preveníveis quando consumido em excesso está estabelecida, tal como acontece com o fast-food em geral de resto.

- um imposto sobre o marisco por causa do risco de ácido úrico elevado e gota

O marisco é reconhecido essencialmente pelos seus benefícios para a saúde, isto é, por ser particularmente saudável e não pelo oposto.

Como todos os produtos, pode causar determinadas maleitas, mas o marisco não é visto globalmente como um risco para saúde nem tão pouco associado a causas de morte preveníveis em larga escala nem pouco mais ou menos...

[e-finance]

Já não deve faltar muito para o dia em que vamos ser taxados devido à emissão de CO2, ao expiramos CO2 estamos a contribuir para o aquecimento global. 10 milhões de cidadãos devem expirar umas boas toneladas de CO2.
Pior ainda que o CO2 é o metano que às vezes também expelimos.
Espero que não ande por aqui nenhum infiltrado do governo.

[Elias]

Finlândia e Roménia podem ser os próximos.

Notar a parte que assinalei a negrito:

Could 'fat tax' hurt junk food industry?

By Kim Peterson on Wed, Oct 5, 2011 3:56 PM

Eating fatty foods just got a little pricier in Denmark.

The country is the first to slap a tax on saturated fats. Now, residents will pay about 12 cents more for a bag of chips, 39 cents more for a small package of butter and 40 cents more for a hamburger, one Danish group calculated. Hungary also recently implemented a tax on soft drinks, pastries and salty snacks.

The movement could spread to other countries; Finland and Romania could soon follow suit. Governments around the world are desperate for cash, and the tax is one way to raise more money while appearing to take a stand on public health.

Would a "fat tax" fly in the United States? Check out the debate in the following video.

When does the trend start to become a concern for companies like McDonald's (MCD) and PepsiCo (PEP), which owns the Frito-Lay snack food line?

Right now, there doesn't seem cause for worry. In fact, one Denmark resident thinks people will buy more of those foods just to thumb their noses at the system. "Knowing the Danes, it could have the opposite effect," he told The Guardian. "Like naughty children, when they are told not to do something, they do it even more."

Advocates in the United Kingdom say a similar tax is needed. If the UK doesn't act, 70% of the British population will be obese or overweight by 2050, the spokesman for the National Obesity System told the Guardian. About 15% of Europeans are obese.

The obesity rate is about 33% in the United States and expected to reach 50% by 2030.

The real question is whether a fat tax is any sort of deterrent. Taxes generally don't get people to change their behavior, writes Stephen Gandel at Time. And a fat tax may unfairly punish the poor, since lower-income people usually eat fattier foods than rich people.

"Raise the tax on fatty foods, and you are only making the people who are most likely to need health care less able to afford it," Gandel writes. "And as a result, fat taxes can further increase the wealth gap in the country."

One study found that a 10% fat tax on dairy products only resulted in a 1% reduction in consumption. To really make a difference, the tax would have to be sky high.

http://money.msn.com/top-stocks/post.as ... 9cbb196edd

[Elias]

Na Irlanda também já se começa a falar no novo imposto.

Reilly urged to stand up to food lobby

[Posted: Wed 05/10/2011 www.irishhealth.com]

Health Minister James Reilly has been urged to stand up to industry lobbying and introduce a tax on processed junk food.

Labour MEP for Leinster East Nessa Childers said the Minister must not allow food industry lobbying to derail plans to tackle Ireland's growing obesity epidemic.

"We are in the middle of an obesity epidemic, and tax is a proven way to change consumer behaviour. The Minister should introduce a special tax on junk foods, which means processed foods with high fat, salt or sugar content," Ms Childers said.

She was responding to yesterday's irishhealth.com story in which leading obesity expert Dr Donal O'Shea urged Ireland to follow Denmark's lead and impose a 'fat tax' on foods with high amounts of fat, sugar or salt.

Dr Reilly recently said he was asking fast-food operators to include calorie counts on their menus, and he is also considering the introduction of a sugar tax on sweetened drinks.

However, Ms Childers said the Minister must go further than this in the battle against obesity.

"Taxing processed foods like pizzas, soft drinks, microwaveable dinners and pre-packaged snacks will make a huge difference in our fight against obesity."

She said these taxes should not affect basic foodstuffs such as milk, butter and beef, which can form part of a balanced diet.

However, the 'fat tax' bringing introduced in Denmark includes products high in saturated fats such as butter.

Minister Reilly has said the Special Action Group on Obesity at this stage is not considering the introduction of a 'fat tax'.

[Elias]

O que é que se segue?

Um imposto sobre o açúcar por causa da diabetes?

Um imposto às senhoras que usem saltos altos por causa dos problemas de coluna?

Um imposto por apanhar sol por causa do cancro de pele?

Um imposto por não usar boné por causa do risco de insulação?

Um imposto sobre facas de cozinha por causa do risco de cortes?

Haja imaginação e os impostos não param...


...

A taxa não é sobre os hamburguers especificamente, isso é apenas o "nick name" que tomou, uma vez que o fast food é particularmente atingido pelo imposto.

O imposto pode ser visto em mais pormenor aqui no meu post (tradução de conteúdo retirado de um site governamental oficial hungaro) e que coloquei mais ou menos na altura em que tinha acabado de entrar em vigor:

http://caldeiraodebolsa.jornaldenegocio ... &start=379



A primeira linha julgo que se refere a refrigerantes doces. E produtos açúcarados (bem como produtos salgados) já são atingidos pela medida, portanto, parte daquilo que perguntas se vem a seguir é já esta medida!

Sim, o imposto não é especificamente sobre a fast food, mas não há dúvida que isto não passa de um pretexto para sacar mais algum para o Estado.

O Jolly Roger já deu alguns exemplos de outras coisas que se podem inventar para engordar a receita fiscal.

E outros se poderão arranjar:

- um imposto sobre a carne de porco por causa do risco de enfarte

- um imposto sobre o marisco por causa do risco de ácido úrico elevado e gota

- um imposto sobre o álcool por causa do risco de cirrose (e do risco de acidentes rodoviários)

- um imposto sobre o material de esqui ou escalada por causa do risco de fracturas

- um imposto sobre o sal por causa do risco de hipertensão (curiosamente, na França do Século XVIII já havia um imposto sobre o sal, chamado Gabelle - a razão não tinha a ver com a preocupação sobre a hipertensão, mas o propósito era o mesmo: engordar os cofres do Estado).

[Lion_Heart]

Acho bem! há coisa tão boas para comer na Hungria .

Andas a ver muitos filmes de la não andas?

[flugufrelsarinn]

Acho bem! há coisa tão boas para comer na Hungria .

[MarcoAntonio]

O que é que se segue?

Um imposto sobre o açúcar por causa da diabetes?

Um imposto às senhoras que usem saltos altos por causa dos problemas de coluna?

Um imposto por apanhar sol por causa do cancro de pele?

Um imposto por não usar boné por causa do risco de insulação?

Um imposto sobre facas de cozinha por causa do risco de cortes?

Haja imaginação e os impostos não param...


...

A taxa não é sobre os hamburguers especificamente, isso é apenas o "nick name" que tomou, uma vez que o fast food é particularmente atingido pelo imposto.

O imposto pode ser visto em mais pormenor aqui no meu post (tradução de conteúdo retirado de um site governamental oficial hungaro) e que coloquei mais ou menos na altura em que tinha acabado de entrar em vigor:

http://caldeiraodebolsa.jornaldenegocio ... &start=379



A primeira linha julgo que se refere a refrigerantes doces. E produtos açúcarados (bem como produtos salgados) já são atingidos pela medida, portanto, parte daquilo que perguntas se vem a seguir é já esta medida!

[Opcard]

Acho bem! há coisa tão boas para comer na Hungria .

[db7]

Vale tudo para arranjar uns trocos...

[Jolly Roger]

O que é que se segue?

Um imposto sobre o açúcar por causa da diabetes?

Um imposto às senhoras que usem saltos altos por causa dos problemas de coluna?

Um imposto por apanhar sol por causa do cancro de pele?

Um imposto por não usar boné por causa do risco de insulação?

Um imposto sobre facas de cozinha por causa do risco de cortes?

Haja imaginação e os impostos não param...


...

[Elias]

Taxa sobre ‘fast-food’ ganha apoio de David Cameron
Pedro Duarte
06/10/11 00:05
economico

O primeiro-ministro britânico é o mais recente líder europeu a apoiar o novo imposto.

O futuro não parece ser promissor para os europeus que gostam de comer ‘fast-food'.

Um movimento para combater a obesidade através de um aumento da carga fiscal sobre os alimentos menos saudáveis está a ganhar força por toda a Europa, tendo conseguido o apoio recente do primeiro-ministro britânico, David Cameron. Em entrevista televisiva, o líder do governo de Londres expressou o seu apoio à ideia da introdução de um "imposto sobre a gordura", de modo a impedir que os custos com a Saúde continuem a aumentar, enquanto a esperança de vida diminui.

"Isto é algo que temos que debater. A verdade é que temos um problema com o aumento da obesidade. Eu estou preocupado com os custos que isto vai ter para o Serviço Nacional de Saúde, bem como o facto de que algumas pessoas vão viver menos que os seus pais", afirmou o chefe do governo britânico. Com efeito, os peritos estimam que os custos do tratamento à obesidade e a perda de produtividade causada pelo excesso de peso estão a custar cerca de 17 mil milhões de euros por ano à economia britânica.

As declarações de Cameron surgem depois de, no passado dia 1, a Dinamarca ter anunciado a introdução deste imposto, que coloca uma carga fiscal adicional em todos os alimentos que contenham mais de 2,3% de produtos polinsaturados, como a manteiga, o leite, o queijo, pizzas e ‘junk food'. Esta taxa, que segue o exemplo dado em Setembro pela Hungria, que também introduziu um imposto sobre a alimentação pouco saudável, está a ser estudado como modelo por parte de muitos países europeus.

[Elias]

Governo húngaro quer introduzir "taxa-hamburger"

Económico
12/03/11 12:41

Vale tudo para combater a crise. O governo húngaro pretende introduzir uma "taxa-hamburguer".

Após a criação dos polémicos impostos sobre os sectores bancário, de telecomunicações, energia e distribuição, o governo húngaro pretende introduzir, agora, uma "taxa-hamburguer".

"Os ministérios examinam os efeitos possíveis da introdução deste imposto", informou nesta sexta-feira o ministro da Economia György Matolcsy no site do parlamento húngaro.

A notícia é da AFP, citada pelo portal do Sapo.

"Estudos recentes sobre os hábitos alimentares dos húngaros e os seus reflexos na saúde mostram que os problemas relacionados com um grande consumo de gordura e sal aumentaram", informou o ministro.

"Para reverter o processo, os diferentes ministérios examinam os impostos que poderiam ser introduzidos e quais seriam seus efeitos económicos. Mas os produtos relacionados, os valores e a utilização da receita proveniente destas taxas ainda são desconhecidos", acrescentou Matolcsy.

O governo húngaro, que deu início a um programa económico severo para reduzir o défice público e a dívida externa, mostrou-se muito criativo no que se refere à introdução de impostos em sectores específicos.

Se a "taxa-hamburguer" for aprovada, as redes de restaurantes fast-food podem recorrer ao argumento de discriminação, já que a cozinha húngara não é conhecida pela sua leveza. O imposto vai atingir qualquer alimento considerado gorduroso ou muito salgado.



Se a moda pega, ainda lançam cá novas taxas sobre as sandes de coiratos