Investiriam em Certificados do Tesouro?
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IGCP
Descrição
Os Certificados do Tesouro são um instrumento de dívida, nominativo, criados com o objectivo de captar a poupança das famílias. Estes produtos só podem ser emitidos a favor de particulares e são transmissíveis exclusivamente em caso de falecimento do titular. "
Pode acontecer tudo, porque o estado tudo pode fazer, mas com estas caracteristicas, e em caso de "haircut" acredito que os CA e os CT, seriam os ultimos a ser afectados. Estamos a falar de produtos criados para "CAPTAR A POUPANÇA DAS FAMILIAS".
È a minha opiniao.....
IGCP
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Os Certificados do Tesouro são um instrumento de dívida, nominativo, criados com o objectivo de captar a poupança das famílias. Estes produtos só podem ser emitidos a favor de particulares e são transmissíveis exclusivamente em caso de falecimento do titular. "
Pode acontecer tudo, porque o estado tudo pode fazer, mas com estas caracteristicas, e em caso de "haircut" acredito que os CA e os CT, seriam os ultimos a ser afectados. Estamos a falar de produtos criados para "CAPTAR A POUPANÇA DAS FAMILIAS".
È a minha opiniao.....
yabadoo Escreveu:Supermann Escreveu:Pata-Hari Escreveu:as OTs também são capital garantido. E as obrigações. E tudo o resto que é garantido enquanto quem emitiu/pediu puder pagar. Qual é a tua dúvida...?
onde é que são capital garantido?
As OT's ainda que sejam menos arriscadas têm sempre o risco inerente até à maturidade coisa que os CT's não o teem.
E são capital "garantido" como disseste até a capacidade do emitente pagar.
Os CT's são mesmo vinculativamente garantidos... onde nao pode haver perda de capital.
Em OT's obvio que pode haver perda de capital.
Obvio que também estamos a falar do Estado logo pode fazer o que lhe apetecer sabe-se lá quando, mas também os CT's nao me parece que vão por ai quando nem 1% corresponde á divida total.
Boas
Se calhar estou para aqui a lançar confusão mas para mim as OT são tão 'garantidas' quanto os CT.
O risco de perderes o que investiste numa OT é o de, na maturidade, não o receberes ou receberes apenas uma parte. Ou então venderes a obrigação antes da maturidade a um preço inferior ao da compra, mas ninguem te obriga a faze-lo.
Ora se o emitente (Estado) entrar amanhã em incumprimento e não tiver dinheiro para pagar as OTs, porque diabo terá dinheiro para pagar os CT nessa data ?
Isto não é mais que adivinhação, porém o incentivo extra que o estado tem de pagar os CT mais que as OTs é a questão eleitoral. É que os CT são comprados por pessoas que votam...
Bem sei que o estado também já passou a perna aos certificados de aforro, porém nestes não havia nenhum compromisso de pagar uma taxa X ou Y, enquanto que nos CTs está contratada uma certa taxa ao final de 5 e 10 anos.
Tudo é possível, claro, mas para quem gosta de diversificar os investimentos entre alto risco e baixo risco, não vejo nada com risco mais baixo que este... A não ser o colchão, claro...

p.s. - e o raio dos juros de abril continuam sem sair... Será que o FMI já entrou e não avisou? Alguém o viu?
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Supermann Escreveu:Pata-Hari Escreveu:as OTs também são capital garantido. E as obrigações. E tudo o resto que é garantido enquanto quem emitiu/pediu puder pagar. Qual é a tua dúvida...?
onde é que são capital garantido?
As OT's ainda que sejam menos arriscadas têm sempre o risco inerente até à maturidade coisa que os CT's não o teem.
E são capital "garantido" como disseste até a capacidade do emitente pagar.
Os CT's são mesmo vinculativamente garantidos... onde nao pode haver perda de capital.
Em OT's obvio que pode haver perda de capital.
Obvio que também estamos a falar do Estado logo pode fazer o que lhe apetecer sabe-se lá quando, mas também os CT's nao me parece que vão por ai quando nem 1% corresponde á divida total.
Boas
Se calhar estou para aqui a lançar confusão mas para mim as OT são tão 'garantidas' quanto os CT.
O risco de perderes o que investiste numa OT é o de, na maturidade, não o receberes ou receberes apenas uma parte. Ou então venderes a obrigação antes da maturidade a um preço inferior ao da compra, mas ninguem te obriga a faze-lo.
Ora se o emitente (Estado) entrar amanhã em incumprimento e não tiver dinheiro para pagar as OTs, porque diabo terá dinheiro para pagar os CT nessa data ?
"Pedras no caminho? Guardo todas, um dia vou construir um castelo..." (Fernando Pessoa)
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Ainda não há fumo, nem fogo...
Mas eu, um adepto incondicional destes papéis, começo a ficar inquieto ... o graveto custou-me muito a ganhar e isto com a inflação a 3,6 e todo o lixo que está pra, aí debaixo do tapete, claro que os DP é pior, acções ai! mãezinha que o pai foi comprar cigarros...é a vida como dizia o a acompanhante da Jolie.
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7.8% ?
Não tem nenhuma validade científica, mas pelo menos já se especula alguma coisa... Onde há fumo há fogo?
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Os certificados do tesouro são a melhor opção para quem poupar algum dinheiro, mas só a médio/longo prazo. É o conselho da Associação de Defesa dos Consumidores, numa altura em que estão a aumentar as subscrições destes produtos, em detrimento dos tradicionais certificados de aforro.
As taxas de Março dos certificados de tesouro foram de 7,1% a 10 anos e preve-se que as taxas de Abril cheguem a 7,8% a 10 anos.
A confirmarem-se estas taxas dos certificados de tesouro a 10 anos para Abril será este um óptimo investimento.
http://www.negocioganhardinheiro.com/ce ... or-record/
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Os certificados do tesouro são a melhor opção para quem poupar algum dinheiro, mas só a médio/longo prazo. É o conselho da Associação de Defesa dos Consumidores, numa altura em que estão a aumentar as subscrições destes produtos, em detrimento dos tradicionais certificados de aforro.
As taxas de Março dos certificados de tesouro foram de 7,1% a 10 anos e preve-se que as taxas de Abril cheguem a 7,8% a 10 anos.
A confirmarem-se estas taxas dos certificados de tesouro a 10 anos para Abril será este um óptimo investimento.
http://www.negocioganhardinheiro.com/ce ... or-record/
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Eh ! pá...
querem ver que o fmi sempre vem no fim-de-semana...
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Ricardo Salgado
"Estamos sempre no mercado" da dívida pública portuguesa
29 Março 2011 | 17:34
Raquel Godinho - rgodinho@negocios.pt
O presidente executivo do Banco Espírito Santo (BES) relembra que o banco apresenta uma das mais baixas posições em dívida pública portuguesa.
Segundo a agência Bloomberg avançou hoje, o BES terá vendido 125 milhões de euros em títulos de dívida que estavam indexados à dívida pública portuguesa.
Questionado sobre esta notícia num almoço com jornalistas em Londres, para assinalar a integração do Execution Noble no Espírito Santo Investment Bank, Ricardo Salgado disse que “o BES é um ‘market maker’ da dívida pública portuguesa”, pelo que “estamos sempre no mercado, a comprar e vender”.
Contudo, o presidente do BES relembra que “a nossa posição sempre foi a mais baixa” entre os bancos portugueses. O BES tem investidos cerca de dois mil milhões de euros em dívida pública portuguesa.
Contudo, “a nossa exposição é quase toda a curto prazo e continua a ser”, pelo que “nos anteriores testes de ‘stress’ fomos o banco mais penalizado”.
"Estamos sempre no mercado" da dívida pública portuguesa
29 Março 2011 | 17:34
Raquel Godinho - rgodinho@negocios.pt
O presidente executivo do Banco Espírito Santo (BES) relembra que o banco apresenta uma das mais baixas posições em dívida pública portuguesa.
Segundo a agência Bloomberg avançou hoje, o BES terá vendido 125 milhões de euros em títulos de dívida que estavam indexados à dívida pública portuguesa.
Questionado sobre esta notícia num almoço com jornalistas em Londres, para assinalar a integração do Execution Noble no Espírito Santo Investment Bank, Ricardo Salgado disse que “o BES é um ‘market maker’ da dívida pública portuguesa”, pelo que “estamos sempre no mercado, a comprar e vender”.
Contudo, o presidente do BES relembra que “a nossa posição sempre foi a mais baixa” entre os bancos portugueses. O BES tem investidos cerca de dois mil milhões de euros em dívida pública portuguesa.
Contudo, “a nossa exposição é quase toda a curto prazo e continua a ser”, pelo que “nos anteriores testes de ‘stress’ fomos o banco mais penalizado”.
Cumpts.
Trisquel
A divindade, o princípio e o fim, a eterna evolução, o movimento, a vibração e a perpétua aprendizagem.
Trisquel
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Envia a seguinte Mensagem à IGCP:
Bom Dia, Solicito que V.Exa digne informar, se num cenário de entrada do FMI, se está previsto a continuação de emissão de CT, ou seja caso haja a entrada do FMI, no mês de Abril se no mês de Maio haverá possibilidade de adquirir CT. Obrigado
Resposta :
No seguimento do seu contacto, comunicamos que o cenário proposto por V.Exª. não se enquadra, de forma alguma, em qualquer hipótese actualmente em estudo pelo Instituto de Gestão da Tesouraria e do Crédito Público (IGCP).
Deste modo, informamos que os Produtos da Dívida Pública, entre os quais se situam os Certificados do Tesouro, gozam da Segurança e Garantia da República Portuguesa, continuando a ser anunciadas mensalmente, em www.igcp.pt , as respectivas taxas para as subscrições em Certificados do Tesouro.
Naturalmente a opção de investimento nesta ou noutra aplicação financeira pertence obviamente sempre ao próprio investidor.
Esperamos ter esclarecido V. Exª. e apresentamos os nossos melhores cumprimentos.
eheheh A final o FMI na vem cá... não ta previsto lol, assim se vê o planeamento que há....
Bom Dia, Solicito que V.Exa digne informar, se num cenário de entrada do FMI, se está previsto a continuação de emissão de CT, ou seja caso haja a entrada do FMI, no mês de Abril se no mês de Maio haverá possibilidade de adquirir CT. Obrigado
Resposta :
No seguimento do seu contacto, comunicamos que o cenário proposto por V.Exª. não se enquadra, de forma alguma, em qualquer hipótese actualmente em estudo pelo Instituto de Gestão da Tesouraria e do Crédito Público (IGCP).
Deste modo, informamos que os Produtos da Dívida Pública, entre os quais se situam os Certificados do Tesouro, gozam da Segurança e Garantia da República Portuguesa, continuando a ser anunciadas mensalmente, em www.igcp.pt , as respectivas taxas para as subscrições em Certificados do Tesouro.
Naturalmente a opção de investimento nesta ou noutra aplicação financeira pertence obviamente sempre ao próprio investidor.
Esperamos ter esclarecido V. Exª. e apresentamos os nossos melhores cumprimentos.
eheheh A final o FMI na vem cá... não ta previsto lol, assim se vê o planeamento que há....
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paulop2009 Escreveu:Espero que a confusão governamental não adie a publicação dos juros de Abril... No passado até costumava sair alguma espculação na imprensa sobre a nova taxa, mas nem isso encontro...
Deve sair hoje, podes consultar na fonte:
http://www.igcp.pt/gca/?id=948
Não faz mal!...
Já começa...
Estado pode limitar subscrições de Certificados do Tesouro com escalada dos juros
A subida dos juros da dívida de Portugal está a obrigar o Estado a pagar taxas recorde para a obtenção de financiamento junto dos particulares, através dos certificados do Tesouro (CT).
O elevado custo pode levar o Governo a implementar limites à subscrição deste produto de poupança.
A subida dos juros da dívida de Portugal está a obrigar o Estado a pagar taxas recorde para a obtenção de financiamento junto dos particulares, através dos certificados do Tesouro (CT).
O elevado custo pode levar o Governo a implementar limites à subscrição deste produto de poupança.
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- Registado: 29/11/2007 9:40
- Localização: Setúbal
Pois, essa é a principal vantagem.
O preço dos CTs não estão dependentes do mercado (leia-se yields) para serem resgatados, podendo ser regatados pelo valor investido, a qualquer altura, ainda que se perca os juros semestrais, coisa que as OTs já não permitem.
E depois há outro pormenor. Os CTs são essencialmente para particulares (nem sei sequer se as empresas podem subscrever). Isto é, quanto a mim, um argumento para o estado os deixar para o fim caso aconteça um incumprimento.
O preço dos CTs não estão dependentes do mercado (leia-se yields) para serem resgatados, podendo ser regatados pelo valor investido, a qualquer altura, ainda que se perca os juros semestrais, coisa que as OTs já não permitem.
E depois há outro pormenor. Os CTs são essencialmente para particulares (nem sei sequer se as empresas podem subscrever). Isto é, quanto a mim, um argumento para o estado os deixar para o fim caso aconteça um incumprimento.
No man is rich enough to buy back his past - Oscar Wilde
Pata-Hari Escreveu:as OTs também são capital garantido. E as obrigações. E tudo o resto que é garantido enquanto quem emitiu/pediu puder pagar. Qual é a tua dúvida...?
onde é que são capital garantido?
As OT's ainda que sejam menos arriscadas têm sempre o risco inerente até à maturidade coisa que os CT's não o teem.
E são capital "garantido" como disseste até a capacidade do emitente pagar.
Os CT's são mesmo vinculativamente garantidos... onde nao pode haver perda de capital.
Em OT's obvio que pode haver perda de capital.
Obvio que também estamos a falar do Estado logo pode fazer o que lhe apetecer sabe-se lá quando, mas também os CT's nao me parece que vão por ai quando nem 1% corresponde á divida total.
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- Registado: 18/12/2009 18:54
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