BP
Elias Escreveu:acintra Escreveu:Com os lucros que tem deviam ter dispositivos de segurança mais adequados e ao tipo de exploração e por exemplo devia ser obrigatório um seguro em vez de um seguro próprio.
A BP tem os lucros que tem.
Tu abasteces onde queres - já disseste que é na BP e eu não critico minimamente a tua opção, pois entendo que cada um é livre de abastecer onde quer.
Mas é bom que tenhas presente que de cada vez que abasteces na BP estás a contribuir para engrossar os tais lucros que dizes que eles têm (e que consideras que não estão a ser bem usados).
São todos iguais e ainda agora escreveste que existem 3 casos do género por ano e não são todos da BP.
Um abraço e bons negócios.
Artur Cintra
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MarcoAntonio Escreveu:acintra Escreveu:Qual pressão económica sobre as empresas?
Acintra, as empresas competem por um mercado!
A BP não tem o monopólio mundial da exploração petrolífera. Não é sequer a maior petrolífera do mundo (embora seja uma das maiores).
Agora mesmo, após um acidente, está em risco de falência.
Como é que tu me podes perguntar qual pressão económica?
Arrisco a perguntar se é uma pergunta séria, porque temo efectivamente que não seja...
Por estarmos os três a falar, eu, Tu e o Elias estamos a baralhar as conversas.
Quando me referi a pressão não era pós acidente. Antes do acidente qual era a pressão para alem da concorrencia em investir mais em segurança? Até podia ser um argumento para o mercado de forma a marcar a diferença do outros.
Um abraço e bons negócios.
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acintra Escreveu:Com os lucros que tem deviam ter dispositivos de segurança mais adequados e ao tipo de exploração e por exemplo devia ser obrigatório um seguro em vez de um seguro próprio.
A BP tem os lucros que tem.
Tu abasteces onde queres - já disseste que é na BP e eu não critico minimamente a tua opção, pois entendo que cada um é livre de abastecer onde quer.
Mas é bom que tenhas presente que de cada vez que abasteces na BP estás a contribuir para engrossar os tais lucros que dizes que eles têm (e que consideras que não estão a ser bem usados).
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acintra Escreveu:Qual pressão económica sobre as empresas?
Acintra, as empresas competem por um mercado!
A BP não tem o monopólio mundial da exploração petrolífera. Não é sequer a maior petrolífera do mundo (embora seja uma das maiores).
Agora mesmo, após um acidente, está em risco de falência.
Como é que tu me podes perguntar qual pressão económica?
Arrisco a perguntar se é uma pergunta séria, porque temo efectivamente que não seja...
FLOP - Fundamental Laws Of Profit
1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
MarcoAntonio Escreveu:acintra Escreveu:Claro que sim, mas o que estas companhias ganham por ano não chega para já terem pensado nisso antes deste problema?
O pior é que o petroleo aumentava e ia mais dinheiro para a empresa do que investido em segurança.
Inverte o raciocínio e verifica se faz sentido!
Tu achas mesmo que as empresas funcionam melhor e cumprem mais as regras de segurança quanto maior a pressão económica sobre elas? Achas que realmente isso faz sentido? Parece-te credível?
Além do mais, não se minimizam apenas os riscos de acidente aumentando as regras de segurança. Para as mesmas regras/normas/cumprimento o risco de acidente varia ainda com outros factores: volume, locais de exploração, técnicas de exploração, etc.
E o preço que o cliente final paga pelo produto também está a associado a essas variáveis...
Qual pressão económica sobre as empresas? Com os lucros que tem deviam ter dispositivos de segurança mais adequados e ao tipo de exploração e por exemplo devia ser obrigatório um seguro em vez de um seguro próprio.
Claro que o risco de acidente varia mas as regras de segurança tambem deviam variar mediante esse risco.
Acidentes podem sempre acontecer, mas temos é de os tentar evitar.
Um abraço e bons negócios.
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acintra Escreveu:Na comissão de inquérito, não sei se é este o nome, todas as outras foram criticadas por não terem planos que evitassem um problema destes, apesar de todos terem dito que com eles isto não acontecia.
Pois disseram. E a BP disse que a probabilidade de isto acontecer era uma num milhão. Mas uma congressista referiu que nos últimos 40 anos houve qualquer coisa como 125 situações semelhantes de "blow out" só em águas americanas - não nas mesmas proporções, é certo, mas dá uma média de 3 por ano. Não é propriamente pouco. Isso do "não acontece" é para quem quiser acreditar.
acintra Escreveu:Resumindo aceitava um aumento de x no oil
Pois eu estava a perguntar-te quanto era esse x. Para o dobro, por exemplo, aceitavas?
acintra Escreveu:se tivesse a certeza que fosse para a segurança e que essa segurança fosse controlada por entidades independentes ou até dos Países onde estão localizadas as plataformas.
Não sei como é que podes ter certezas sobre isso... a menos que fosses passar os relatórios deles a pente fino, coisa que me parece que quase ninguém está disposto a fazer (excepto talvez os grandes accionistas).
acintra Escreveu:Assim ninguem se queixava, acho eu.
Só podes estar a brincar.
O pessoal queixa-se sempre do preço da gasolina (não por razões de segurança, mas por causa dos alegados "lucros fabulosos" que as petrolíferas recebem).
O que eu acho fantástico é que 2/3 do valor que pagamos pela gasolina vai para o Estado mas o pessoal prefere malhar nas gasolineiras (sem saber muito bem porquê... claro que a BP acabou de dar um excelente pretexto aos militantes dos boicotes anti-gasolineira, ainda estou para ver o que sai daqui...
Editado pela última vez por Elias em 17/6/2010 22:44, num total de 1 vez.
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acintra Escreveu:Claro que sim, mas o que estas companhias ganham por ano não chega para já terem pensado nisso antes deste problema?
O pior é que o petroleo aumentava e ia mais dinheiro para a empresa do que investido em segurança.
Inverte o raciocínio e verifica se faz sentido!
Tu achas mesmo que as empresas funcionam melhor e cumprem mais as regras de segurança quanto maior a pressão económica sobre elas? Achas que realmente isso faz sentido? Parece-te credível?
Além do mais, não se minimizam apenas os riscos de acidente aumentando as regras de segurança. Para as mesmas regras/normas/cumprimento o risco de acidente varia ainda com outros factores: volume, locais de exploração, técnicas de exploração, etc.
E o preço que o cliente final paga pelo produto também está a associado a essas variáveis...
FLOP - Fundamental Laws Of Profit
1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
Elias Escreveu:acintra Escreveu:Claro que sim, mas o que estas companhias ganham por ano não chega para já terem pensado nisso antes deste problema?
O pior é que o petroleo aumentava e ia mais dinheiro para a empresa do que investido em segurança.
Repara, tu estás a falar de apagar incêndios (pagar as indemnizações).
Eu estou a falar de prevenção (criar condições para que isso não se repita no futuro).
Se não acreditas que isso funcione, deixa-me perguntar-te o que achas que deve ser feito para acautelar mais acidentes no futuro.
Ou deve continuar a ser na base do "verteu-tem-que-pagar"?
Não Elias, são duas coisas distintas:
-Uma é o que estou a falar com o Marco de ideminizar quem saiu prejudicado com isto, mas porque já aconteceu.
-Outra que estou a falar contigo é prevenção. Devia existir um maior controle por parte do País onde se faz as explorações e existir sempre uma exigencia em relação á segurança e a sua evolução. Não se pode evoluir só na extracção e não evoluir na segurança.
Na comissão de inquérito, não sei se é este o nome, todas as outras foram criticadas por não terem planos que evitassem um problema destes, apesar de todos terem dito que com eles isto não acontecia.
Resumindo aceitava um aumento de x no oil se tivesse a certeza que fosse para a segurança e que essa segurança fosse controlada por entidades independentes ou até dos Países onde estão localizadas as plataformas.
Assim ninguem se queixava, acho eu.
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acintra Escreveu:Claro que sim, mas o que estas companhias ganham por ano não chega para já terem pensado nisso antes deste problema?
O pior é que o petroleo aumentava e ia mais dinheiro para a empresa do que investido em segurança.
Repara, tu estás a falar de apagar incêndios (pagar as indemnizações).
Eu estou a falar de prevenção (criar condições para que isso não se repita no futuro).
Se não acreditas que isso funcione, deixa-me perguntar-te o que achas que deve ser feito para acautelar mais acidentes no futuro.
Ou deve continuar a ser na base do "verteu-tem-que-pagar"?

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Elias Escreveu:acintra Escreveu:Sou cliente da BP por duas razões: tenho a bomba perto de casa e sou sócio do ACP.
Então deixa-me perguntar-te isto: imagina que para garantir que acidentes destes não se repetissem no futuro era necessário fazer investimentos avultadíssimos e que isso iria ter consequências sérias ao nível do preço de venda dos combustíveis.
A minha questão é esta: qual o preço que estarias disposto a pagar pelo combustível num cenário desses? Isto é, estarias disposto a contribuir para uma maior segurança das infra-estruturas de extração a nível mundial, e se sim até onde estarias disposto a ir?
Claro que sim, mas o que estas companhias ganham por ano não chega para já terem pensado nisso antes deste problema?
O pior é que o petroleo aumentava e ia mais dinheiro para a empresa do que investido em segurança.
Um abraço e bons negócios.
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O que eu acho que a BP tem de pagar é os estragos ambientais, ideminizar quem vive do mar e vive junto á costa.
Tambem não estou de acordo que a BP tenha de pagar os salários aos trabalhadores que estão no Golfo do México de outras companhias, como já li num artigo.
Os 20b podem mesmo não chegar, até porque o poço continua a deitar oleo e pode existir um problema muito maior com a epoca de furacões.
Claro que sei que é um bem que todos, ou quase todos, utilizam e temos algumas vezes de sofrer com isso.
Não fiques com uma ideia errada por escrever umas frases sobre o assunto.
Tambem não estou de acordo que a BP tenha de pagar os salários aos trabalhadores que estão no Golfo do México de outras companhias, como já li num artigo.
Os 20b podem mesmo não chegar, até porque o poço continua a deitar oleo e pode existir um problema muito maior com a epoca de furacões.
Claro que sei que é um bem que todos, ou quase todos, utilizam e temos algumas vezes de sofrer com isso.
Não fiques com uma ideia errada por escrever umas frases sobre o assunto.
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acintra Escreveu:Sou cliente da BP por duas razões: tenho a bomba perto de casa e sou sócio do ACP.
Então deixa-me perguntar-te isto: imagina que para garantir que acidentes destes não se repetissem no futuro era necessário fazer investimentos avultadíssimos e que isso iria ter consequências sérias ao nível do preço de venda dos combustíveis.
A minha questão é esta: qual o preço que estarias disposto a pagar pelo combustível num cenário desses? Isto é, estarias disposto a contribuir para uma maior segurança das infra-estruturas de extração a nível mundial, e se sim até onde estarias disposto a ir?
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acintra Escreveu:Concordo que existam opiniões diferentes, mas num caso destes acho que todos sabem que a BP deve e tem de pagar os estragos e o Senador estar a dizer que o Obama obrigou quando nem se sabe se este montante chega é que acho muito estranho. Por isso é que acho que foi pago para discordar e apontar o dedo.
Eu acho que a BP deve participar (via indemnizações nomeadamente) na reparação dos estragos.
Mas reduzir a questão a isso é super-simplista na minha opinião. Não concordo sequer que a BP deve arcar com todos os custos e até ao limite possível imaginario. O teu argumento de "nem se sabe se este montante chega" não faz sentido para mim (eu percebo a tua linha de raciocínio, eu não partilho é dela e não tenho essa visão geral da questão).
As pessoas tendem a isolar o problema. Isto para mim não é um problema isolado, é uma questão global com responsabilidades repartidas!
A BP poderá estar naturalmente em destaque mas não está sozinha... até o mais comum dos consumidores anónimo que existe em todos nós partilha de responsabilidades (não esquecendo estados que tomam decisões políticas e militares em que o petróleo é uma peça-chave).
Acho curioso que as pessoas resolvam esquecer tudo de um momento para o outro e apontem o dedo à BP como quem expurga os seus próprios fantasmas e dos outros também, mas é uma visão das coisas de que eu não partilho...
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1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
Eu não sou contra a BP acho é que tem de pagar pelos erros que fez como qualquer um de nós paga. Só que aqui é uma catástrofe mundial e envolve muito dinheiro e por isso é que é comentado a nivel mundial e envolve tanta gente importante.
Sou cliente da BP por duas razões: tenho a bomba perto de casa e sou sócio do ACP.
Sou cliente da BP por duas razões: tenho a bomba perto de casa e sou sócio do ACP.

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acintra Escreveu:Deve ter sido pago pela BP para fazer loby. Tem de existir sempre alguem contra, até numa situação destas.
acintra, parto do princípio que achas que com excepção do congressista em questão, as pessoas estão genericamente contra a BP, contra a política de engrossar os lucros à custa da segurança, etc.
Se isso é verdade, se a atitude da BP causa assim tanta repulsa, seria de esperar que houvesse uma reacção por parte dos consumidores. Uma reacção do estilo "eu não vou continuar a abastecer com estes gajos, não vou continuar a dar dinheiro a essa gente". Contudo, desde que o problema surgiu ainda não ouvi ninguém dizer que ia deixar de abastecer na BP. Nem vi aqui no Caldeirão nenhum participante a escrever que ia deixar de abastacer na BP devido à forma inapropriada como eles têm lidado com o problema.
Daqui concluo o seguinte:
1 - no Caldeirão ninguém abastece na BP
OU
2 - no Caldeirão há participantes que abastecem na BP mas não consideraram importante mudar de fornecedor de gasolina
OU
3 - no Caldeirão há participantes que abastecem na BP e que até decidiram (por razões éticas ou outras) mudar de fornecedor de gasolina, mas não consideraram que essa decisão fosse suficientemente importante ao ponto de a partilharem
Considerando que a BP é uma das maiores gasolineiras a operar em Portugal, a hipótese 1 não é plausível (ou melhor, a probabilidade de que isso aconteça é ínfima).
Entre o 2 e o 3 sou levado a crer que a situação que melhor descreve a realidade é a 2. E porquê? Porque se fosse a 3, se houvesse realmente muita gente a mudar de gasolineira por causa disto, o tema já era notícia. Digo eu...
Disclaimer: não sou cliente habitual da BP, pois há muitos anos que abasteço quase sempre na GALP. Ocasionalmente abasteço no Leclerc ou noutro hipermercado.
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MarcoAntonio Escreveu:acintra Escreveu:Deve ter sido pago pela BP para fazer loby. Tem de existir sempre alguem contra, até numa situação destas.
Não faço ideia se está a ser pago ou não. O que acho curioso é as pessoas julgarem que as suas opiniões são consensuais e universais e que tem de pensar tudo o mesmo ou então é porque tem algum motivo pessoal "estranho"...
Tu dizeres "tem de existir sempre alguém contra" eu consigo até enteder. A parte do "até numa situação destas" é que já não entendo porque não estou a ver o que é que esta situação tem assim tão de especial. Esse raciocínio vais aplica-lo a tudo aquilo em que tens uma opinião forte e não compreendes como é que se pode pensar o oposto (ou meramente diferente) não é? Mas isso não te está a acontecer o tempo todo?
Então esta é uma situação como tantas outras... em que simplesmente as opiniões das pessoas divergem.
Concordo que existam opiniões diferentes, mas num caso destes acho que todos sabem que a BP deve e tem de pagar os estragos e o Senador estar a dizer que o Obama obrigou quando nem se sabe se este montante chega é que acho muito estranho. Por isso é que acho que foi pago para discordar e apontar o dedo.
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acintra Escreveu:Deve ter sido pago pela BP para fazer loby. Tem de existir sempre alguem contra, até numa situação destas.
Não faço ideia se está a ser pago ou não. O que acho curioso é as pessoas julgarem que as suas opiniões são consensuais e universais e que tem de pensar tudo o mesmo ou então é porque tem algum motivo pessoal "estranho"...
Tu dizeres "tem de existir sempre alguém contra" eu consigo até enteder. A parte do "até numa situação destas" é que já não entendo porque não estou a ver o que é que esta situação tem assim tão de especial. Esse raciocínio vais aplica-lo a tudo aquilo em que tens uma opinião forte e não compreendes como é que se pode pensar o oposto (ou meramente diferente) não é? Mas isso não te está a acontecer o tempo todo?
Então esta é uma situação como tantas outras... em que simplesmente as opiniões das pessoas divergem.
FLOP - Fundamental Laws Of Profit
1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
Se a BP está assim tão bem a nível financeiro, porque é que são os pensionista britânicos que vão pagar o fundo de 20M milhões de dólares?
Obama bullies BP into £13.5bn fund for oil spill victims... but British pensioners will pick up the bill
http://www.dailymail.co.uk/news/article ... z0r4JU2bWt
Obama bullies BP into £13.5bn fund for oil spill victims... but British pensioners will pick up the bill
http://www.dailymail.co.uk/news/article ... z0r4JU2bWt
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Bem, já houve molho no congresso: um senador republicano acusou a Casa Branca de obrigar a BP a abrir mão de 20 mil milhões
Joe Barton accuses White House of '$20 billion shakedown' of BP
Joe Barton, Republican congressman from Texas, accused the White House Thursday of a '$20 billion shakedown' of BP over the Gulf oil spill.
By Associated Press / June 17, 2010
Washington
A leading House Republican accused the White House Thursday of a "$20 billion shakedown" of oil giant BP by requiring the company to establish a huge fund to compensate those hurt by the Gulf Coast oil spill.
Facing Hayward at the witness table, the Texas Republican congressman said, "I'm ashamed of what happened in the White House" on Wednesday. Barton was referring to the agreement that President Barack Obama announced with BP for establishment of a $20 billion relief fund.
Rep. Ed Markey sharply disagreed with Barton.
Markey said the compensation fund was "not a slush fund, not a shakedown. ... It was the government of the United States working to protect the most vulnerable citizens that we have in our country right now, the residents of the Gulf."
"It's BP's spill," the Massachusetts Democrat said, "but it is America's ocean, and it is America's citizens who are being harmed. ... No, this is not a shakedown of the company."
"This is, in my opinion, the American government working at its best."

Joe Barton accuses White House of '$20 billion shakedown' of BP
Joe Barton, Republican congressman from Texas, accused the White House Thursday of a '$20 billion shakedown' of BP over the Gulf oil spill.
By Associated Press / June 17, 2010
Washington
A leading House Republican accused the White House Thursday of a "$20 billion shakedown" of oil giant BP by requiring the company to establish a huge fund to compensate those hurt by the Gulf Coast oil spill.
Facing Hayward at the witness table, the Texas Republican congressman said, "I'm ashamed of what happened in the White House" on Wednesday. Barton was referring to the agreement that President Barack Obama announced with BP for establishment of a $20 billion relief fund.
Rep. Ed Markey sharply disagreed with Barton.
Markey said the compensation fund was "not a slush fund, not a shakedown. ... It was the government of the United States working to protect the most vulnerable citizens that we have in our country right now, the residents of the Gulf."
"It's BP's spill," the Massachusetts Democrat said, "but it is America's ocean, and it is America's citizens who are being harmed. ... No, this is not a shakedown of the company."
"This is, in my opinion, the American government working at its best."
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BP Chief Hayward Set to Testify Before Congress
WASHINGTON—BP PLC Chief Executive Tony Hayward on Thursday will tell Congress he understands the terrible reality of the damaged well that continues to spill oil into the Gulf of Mexico.
"People lost their lives, others were injured and the Gulf Coast environment and communities are suffering," Mr. Hayward will tell a U.S. House Energy and Commerce Committee subcommittee, according to testimony released by BP. "This is unacceptable, I understand that, and let me be very clear: I fully grasp the terrible reality of the situation."
Lawmakers remain skeptical about the oil company even after BP agreed to contribute $20 billion to meet claims filed in connection with the spill. The House subcommittee on oversight and investigations has put Mr. Hayward on notice that he should be prepared to address findings by congressional investigators that BP ignored warnings by its own personnel and contractors and proceeded with the Macondo well for economic reasons.
Mr. Hayward will tell the panel that the exact cause of the spill will remain unclear until investigations are completed. But he will say that BP's own investigation suggests so far that the "accident was brought about by the apparent failure of a number of processes, systems and equipment."
Mr. Hayward will say that the BP probe is focused on seven mechanisms, including the cement that seals the well reservoir and the casing system, which seals the well bore. Other areas of focus include pressure tests to confirm the well was sealed and the execution of procedures to detect and control hydrocarbons in the well, he will say.
The blowout preventer, a last-resort mechanism to shut off the well, also is the subject of questions. Those questions involve an emergency disconnect system and features that are supposed to allow remotely operated vehicles to seal the well after a blowout, Mr. Hayward will testify. The blowout preventer was made by Cameron International. It was installed in the well that the Transocean Ltd. rig was working on on April 20 when the rig exploded.
Mr. Hayward also will tell the panel that BP continues to look for an alternative to the toxic chemical being used to break up the leaking oil. The Environmental Protection Agency last month ordered BP to find an alternative dispersant. The company has said it hasn't been able to find a suitable replacement, and the EPA has responded by ordering BP to slash the use of the dispersant.
The BP CEO will say that the company accepted responsibility to clean up the spill and to compensate for economic and environmental obligations, spending almost $1.5 billion so far.
"BP has accepted this responsibility and will fulfill this obligation," Mr. Hayward will say. "We will not stop until the job is done."
BP has paid out more than $90 million on more than 56,000 claims that have been submitted, according to the prepared testimony.
"While the initial focus has been on individuals, we are now moving funds on an expedited basis to business owners, with nearly $16 million to be paid out this week to businesses alone," he will say.
"We will be, and deserve to be, judged by our response," he will say.
Mr. Hayward will also say the spill shows that the entire industry needs to be better prepared for an underwater disaster.
"It is clear that our industry needs to significantly improve our ability to quickly address deep-sea accidents of this type and magnitude."
Write to Siobhan Hughes at siobhan.hughes@dowjones.com
WASHINGTON—BP PLC Chief Executive Tony Hayward on Thursday will tell Congress he understands the terrible reality of the damaged well that continues to spill oil into the Gulf of Mexico.
"People lost their lives, others were injured and the Gulf Coast environment and communities are suffering," Mr. Hayward will tell a U.S. House Energy and Commerce Committee subcommittee, according to testimony released by BP. "This is unacceptable, I understand that, and let me be very clear: I fully grasp the terrible reality of the situation."
Lawmakers remain skeptical about the oil company even after BP agreed to contribute $20 billion to meet claims filed in connection with the spill. The House subcommittee on oversight and investigations has put Mr. Hayward on notice that he should be prepared to address findings by congressional investigators that BP ignored warnings by its own personnel and contractors and proceeded with the Macondo well for economic reasons.
Mr. Hayward will tell the panel that the exact cause of the spill will remain unclear until investigations are completed. But he will say that BP's own investigation suggests so far that the "accident was brought about by the apparent failure of a number of processes, systems and equipment."
Mr. Hayward will say that the BP probe is focused on seven mechanisms, including the cement that seals the well reservoir and the casing system, which seals the well bore. Other areas of focus include pressure tests to confirm the well was sealed and the execution of procedures to detect and control hydrocarbons in the well, he will say.
The blowout preventer, a last-resort mechanism to shut off the well, also is the subject of questions. Those questions involve an emergency disconnect system and features that are supposed to allow remotely operated vehicles to seal the well after a blowout, Mr. Hayward will testify. The blowout preventer was made by Cameron International. It was installed in the well that the Transocean Ltd. rig was working on on April 20 when the rig exploded.
Mr. Hayward also will tell the panel that BP continues to look for an alternative to the toxic chemical being used to break up the leaking oil. The Environmental Protection Agency last month ordered BP to find an alternative dispersant. The company has said it hasn't been able to find a suitable replacement, and the EPA has responded by ordering BP to slash the use of the dispersant.
The BP CEO will say that the company accepted responsibility to clean up the spill and to compensate for economic and environmental obligations, spending almost $1.5 billion so far.
"BP has accepted this responsibility and will fulfill this obligation," Mr. Hayward will say. "We will not stop until the job is done."
BP has paid out more than $90 million on more than 56,000 claims that have been submitted, according to the prepared testimony.
"While the initial focus has been on individuals, we are now moving funds on an expedited basis to business owners, with nearly $16 million to be paid out this week to businesses alone," he will say.
"We will be, and deserve to be, judged by our response," he will say.
Mr. Hayward will also say the spill shows that the entire industry needs to be better prepared for an underwater disaster.
"It is clear that our industry needs to significantly improve our ability to quickly address deep-sea accidents of this type and magnitude."
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