Off-Topic: Alunos expulsam ministra de Fafe
Nyk Escreveu:Rosario2008 Escreveu:Os alunos estão revoltados com a lei que os obrigada a fazer exames por faltarem por motivo de doença. A actual lei obriga um aluno que, por exemplo, parta uma perna e fique 1 mês a recuperar no Hospital ou em casa que logo que regresse À Escola tenho que efectuar uma prova a todas as disciplinas e se não tiver aproveitamento em alguma dessas provas reprova.
É incrivel...
É de loucos.
Não vamos atirar areia para os olhos, antes deste novo estatuto do aluno, qq aluno que ultrapassasse o nº limite de faltas(justificadas ou não), simplesmente REPROVAVA, agora tem a possibilidade de retomar o percurso normal escolar caso obtenha aproveitamento nessa prova.
Não é assim senhora professora ?
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Rosario2008 Escreveu:Os alunos estão revoltados com a lei que os obrigada a fazer exames por faltarem por motivo de doença. A actual lei obriga um aluno que, por exemplo, parta uma perna e fique 1 mês a recuperar no Hospital ou em casa que logo que regresse À Escola tenho que efectuar uma prova a todas as disciplinas e se não tiver aproveitamento em alguma dessas provas reprova.
É incrivel...

"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
Os alunos estão revoltados com a lei que os obrigada a fazer exames por faltarem por motivo de doença. A actual lei obriga um aluno que, por exemplo, parta uma perna e fique 1 mês a recuperar no Hospital ou em casa que logo que regresse À Escola tenho que efectuar uma prova a todas as disciplinas e se não tiver aproveitamento em alguma dessas provas reprova.
É incrivel...
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Alunos de Chelas lançam tomates contra secretários de Estado
Uma reunião dos secretários de Estado da Educação com a direcção da Escola Secundária de D. Dinis, em Chelas, transformou-se em mais um protesto contra a política do Governo. O alunos insultaram e alvejaram com tomates os dois governantes .
A polícia de intervenção foi chamada ao local para proteger Valter Lemos e Jorge Pedreira, que se haviam deslocado à escola para um encontro sobre o sistema de avaliação dos professores.
O encontro, porém, foi interrompido por alunos que tentaram atingir com objectos os dois governantes.
Este incidente ocorre dois dias depois de Maria de Lurdes Rodrigues ter sido alvo de um protesto idêntico, em Fafe. O carro da ministra foi atingida com ovos, pelos alunos.
José Sócrates lamentou ontem esse incidente com a ministra. «São comportamentos anti-democráticos, que se baseiam no insulto e na agressão e que não trazem nada de bom», disse o primeiro-ministro.
http://sol.sapo.pt/PaginaInicial/Socied ... _id=116646
Jamais esperava que estas situações ocorressem...
Mas, isto está "bonito"... aqui está a prova de que está tudo normal nas escolas...
Enquanto esta equipa continuar no seu pedestal a governar, esquecendo as vozes, neste caso, dos alunos... e estes indisciplinados como nunca... estas situações não vão terminar!
Espero que seja de bom senso não virem novamente dizer que foram os professores que estiverem a manobrar os alunos.
Eu enquanto professor não pactuo com estas atitudes.
Espero que a sociedade acorde para a realidade das nossas escolas e faça uma reflexão...
É que isto está ingovernável.
Como se ganha dinheiro na bolsa?!
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Re: Off-Topic: Alunos expulsam ministra de Fafe
TRSM Escreveu:Afinal nem tudo o que parece é , e os professores também não ficam bem nesta foto
"""A manifestação foi coordenada por alunos da Escola Secundária de Fafe, mas contou com a presença de alguns professores, que aproveitaram para protestar contra a política do Ministério da Educação.
As fontes contactadas pela Lusa garantiram que a GNR actuou e identificou alguns dos participantes na manifestação, tendo apreendido algumas caixas de ovos.""""
http://jn.sapo.pt/PaginaInicial/Interio ... id=1042512
http://ww1.rtp.pt/noticias/index.php?ar ... l=26&rss=0
Não tenho nada contra os professores, inclusiver tenho familiares bem próximos a leccionar, mas a verdade é precisa ser dita
Olá Tito, eu duvido que os professores soubessem que os alunos iriam atirar ovos ao carro da ministra, nem sequer estou a ver professores a incentivarem os alunos a manifestar-se, embora admita que isso possa ter acontecido!
Se, por acaso, havia professores que sabiam da existência dos ovos e não fizeram nada para evitar o que aconteceu, obviamente que lamentarei essa situação... por outro lado, se isso realmente aconteceu, é demonstrativo do ponto a que chegámos, mas eu continuo a pensar que os professores não tiveram qualquer conhecimento da situação...
abraço
artista
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Qual "pesadelo burocrático"?
Um responsável do SINDEP revelou ao DN, ilustrando o modelo de avaliação da ministra Lurdes Rodrigues, o caso concreto de uma professora com 9 turmas e 193 alunos que vai ter que introduzir manualmente no computador 17 377 registos e fazer 1456 fotocópias, além de participar em algo como 91 reuniões. Contas feitas, a 1 minuto por registo, e visto que a professora é um Usain Bolt informático, e não dorme nem come, nem se coça, nem se assoa, inteiramente entregue à avaliação, são 290 horas, isto é, 12 dias (noites incluídas).
Já 1456 fotocópias a 1 minuto cada (tirar o papel do monte, pô-lo na bandeja da fotocopiadora topo de gama da escola, esperar que saia fotocopiado e colocá-lo noutro monte), levam-lhe mais um 1 dia (noite incluída). E 91 reuniões, também de 1 minuto, mais 91 escassos minutos. Ao todo, a professora fará a coisa em pouco mais de 13 dias (noites incluídas). Qual "pesadelo burocrático" qual quê! No fim ainda lhe sobrarão, se alguém a conseguir trazer do cemitério ou do manicómio, 152 dias para dar aulas, aprovar os 193 alunos e contribuir para as estatísticas da ministra.
Um responsável do SINDEP revelou ao DN, ilustrando o modelo de avaliação da ministra Lurdes Rodrigues, o caso concreto de uma professora com 9 turmas e 193 alunos que vai ter que introduzir manualmente no computador 17 377 registos e fazer 1456 fotocópias, além de participar em algo como 91 reuniões. Contas feitas, a 1 minuto por registo, e visto que a professora é um Usain Bolt informático, e não dorme nem come, nem se coça, nem se assoa, inteiramente entregue à avaliação, são 290 horas, isto é, 12 dias (noites incluídas).
Já 1456 fotocópias a 1 minuto cada (tirar o papel do monte, pô-lo na bandeja da fotocopiadora topo de gama da escola, esperar que saia fotocopiado e colocá-lo noutro monte), levam-lhe mais um 1 dia (noite incluída). E 91 reuniões, também de 1 minuto, mais 91 escassos minutos. Ao todo, a professora fará a coisa em pouco mais de 13 dias (noites incluídas). Qual "pesadelo burocrático" qual quê! No fim ainda lhe sobrarão, se alguém a conseguir trazer do cemitério ou do manicómio, 152 dias para dar aulas, aprovar os 193 alunos e contribuir para as estatísticas da ministra.
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Presidente do Conselho das Escolas alerta para "ambiente de tensão" no ensino
13.11.2008 - 12h19 Lusa
O presidente do Conselho das Escolas alertou hoje para o mal-estar que se vive no ensino, em consequência do processo de avaliação de desempenho, sublinhando não ter memória de alguma vez se ter registado um tal "ambiente de tensão".
"Estou preocupado. Um dos factores promotores da aprendizagem é o clima que se vive e quando o clima é fortemente perturbado e boa parte do trabalho e das discussões se esgota na questão da avaliação é porque algo não está bem", alertou Álvaro Almeida dos Santos.
Em declarações à Lusa, o presidente deste órgão consultivo do Ministério da Educação (ME), que representa os conselhos executivos das escolas, considerou que o modelo de avaliação de desempenho definido pela tutela tem "alguma complexidade", sendo "escasso" o tempo disponível para desenvolver todos os procedimentos necessários.
"São estes os dois principais problemas e o diagnóstico é mais ou menos comum às escolas. É um processo que consome muito tempo", criticou.
Segundo Álvaro Almeida dos Santos, "a grande maioria dos professores das escolas tem pedido a suspensão" deste modelo de avaliação de desempenho, através de moções aprovadas em assembleias-gerais, havendo ainda "alguns órgãos directivos" de estabelecimentos de ensino que, formalmente, manifestaram a mesma pretensão.
Perante este cenário, o responsável defende que "é necessário chegar a um entendimento" e encontrar uma "solução equilibrada" entre o ME e os sindicatos, uma vez que o actual clima de tensão pode pôr em causa o sucesso das aprendizagens. "Sou professor há 25 anos e estou há dez como presidente do conselho executivo. Lembro-me de, há 17 ou 18 anos, ter havido um clima de muita tensão que teve a ver com questões ligadas à carreira docente, mas não com a dimensão actual. Com esta dimensão pública, não me lembro", alertou.
No passado sábado, cerca de 120 mil professores, de acordo com os sindicatos, manifestaram-se em Lisboa contra o modelo de avaliação de desempenho definido pelo Governo, prometendo "guerra todo o ano", caso o processo não seja suspenso.
De acordo com a Federação Nacional dos Professores (Fenprof), cerca de 200 estabelecimentos de ensino de todo o país já decidiram não avançar com quaisquer procedimentos relacionados com este processo, uma lista que os sindicatos garantem aumentar diariamente.
Quarta-feira, a mesma decisão de suspender a avaliação foi tomada em reuniões gerais de professores em mais seis escolas da região Centro e um do Minho, nomeadamente em Castelo Branco, Covilhã, Fundão, Belmonte, Ansião e Sátão (Viseu) e Guimarães.
13.11.2008 - 12h19 Lusa
O presidente do Conselho das Escolas alertou hoje para o mal-estar que se vive no ensino, em consequência do processo de avaliação de desempenho, sublinhando não ter memória de alguma vez se ter registado um tal "ambiente de tensão".
"Estou preocupado. Um dos factores promotores da aprendizagem é o clima que se vive e quando o clima é fortemente perturbado e boa parte do trabalho e das discussões se esgota na questão da avaliação é porque algo não está bem", alertou Álvaro Almeida dos Santos.
Em declarações à Lusa, o presidente deste órgão consultivo do Ministério da Educação (ME), que representa os conselhos executivos das escolas, considerou que o modelo de avaliação de desempenho definido pela tutela tem "alguma complexidade", sendo "escasso" o tempo disponível para desenvolver todos os procedimentos necessários.
"São estes os dois principais problemas e o diagnóstico é mais ou menos comum às escolas. É um processo que consome muito tempo", criticou.
Segundo Álvaro Almeida dos Santos, "a grande maioria dos professores das escolas tem pedido a suspensão" deste modelo de avaliação de desempenho, através de moções aprovadas em assembleias-gerais, havendo ainda "alguns órgãos directivos" de estabelecimentos de ensino que, formalmente, manifestaram a mesma pretensão.
Perante este cenário, o responsável defende que "é necessário chegar a um entendimento" e encontrar uma "solução equilibrada" entre o ME e os sindicatos, uma vez que o actual clima de tensão pode pôr em causa o sucesso das aprendizagens. "Sou professor há 25 anos e estou há dez como presidente do conselho executivo. Lembro-me de, há 17 ou 18 anos, ter havido um clima de muita tensão que teve a ver com questões ligadas à carreira docente, mas não com a dimensão actual. Com esta dimensão pública, não me lembro", alertou.
No passado sábado, cerca de 120 mil professores, de acordo com os sindicatos, manifestaram-se em Lisboa contra o modelo de avaliação de desempenho definido pelo Governo, prometendo "guerra todo o ano", caso o processo não seja suspenso.
De acordo com a Federação Nacional dos Professores (Fenprof), cerca de 200 estabelecimentos de ensino de todo o país já decidiram não avançar com quaisquer procedimentos relacionados com este processo, uma lista que os sindicatos garantem aumentar diariamente.
Quarta-feira, a mesma decisão de suspender a avaliação foi tomada em reuniões gerais de professores em mais seis escolas da região Centro e um do Minho, nomeadamente em Castelo Branco, Covilhã, Fundão, Belmonte, Ansião e Sátão (Viseu) e Guimarães.
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Re: Off-Topic: Alunos expulsam ministra de Fafe
ponto25 Escreveu:Dias difíceis para a ministra da Educação. Agora, foi a vez de um grupo de pelo menos 300 alunos expulsá-la literalmente de Fafe, onde pretendia entregar diplomas no âmbito do Programa Novas Oportunidades.
A situação não foi nada bonita de se ver, uma vez que os jovens decidiram receber a comitiva oficial, a meio da tarde, com uma chuva de ovos, que atingiram os automóveis onde seguiam Maria de Lurdes Rodrigues, a directora regional de Educação do Norte (Margarida Moreira), o presidente da Câmara de Fafe e o vereador da Educação, entre outros.
(IOL: http://diario.iol.pt/sociedade/ministra ... -4071.html)
Triste dia para a nossa sociedade civil, que alunos são esses? É isso que os professores andam a ensinar nas nossas escolas? Quando faltam argumentos... venham os ovos...
Os alunos não querem ser avaliados, os professores não querem ser avaliados...
Venham os ovos.... Ao menos a crise não está assim tão mal, ainda há dinheiro para deitar comida fora...
Vergonhoso...
Afinal nem tudo o que parece é , e os professores também não ficam bem nesta foto
"""A manifestação foi coordenada por alunos da Escola Secundária de Fafe, mas contou com a presença de alguns professores, que aproveitaram para protestar contra a política do Ministério da Educação.
As fontes contactadas pela Lusa garantiram que a GNR actuou e identificou alguns dos participantes na manifestação, tendo apreendido algumas caixas de ovos.""""
http://jn.sapo.pt/PaginaInicial/Interio ... id=1042512
http://ww1.rtp.pt/noticias/index.php?ar ... l=26&rss=0
Não tenho nada contra os professores, inclusive tenho familiares bem próximos a leccionar, mas a verdade é precisa ser dita
Editado pela última vez por TRSM em 13/11/2008 16:31, num total de 1 vez.
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Só tenho pena que o Sócrates e a ministra da educação sejam socialistas. Se fosse medir a minha taxa de aprovação deste governo por alguns grupos que desgostam dele o resultado era 100%.
Editado pela última vez por Woodhare em 13/11/2008 15:28, num total de 1 vez.
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artista Escreveu:Desculpem o desabafo, mas este nosso primeiro ministro é a cúmulo da propaganda, nem que tenha de mentir ou presumir algo que lhe interessa... é incrivel que insista na idéia de que os professores não querem ser avaliados, e repete isto vezes sem conta!?!? uma inverdade dita muitas vezes passa a ser uma verdade universal aceite por todos... mas o que é que se espera de alguém licenciado da forma que este foi e que passou uma boa parte da vida a assinar projectos de arquitectura que desconhecia???
Mas, neste caso, talvez esteja a ir por um caminho errado porque, ao mentir desta forma, consegue incendiar o espírito dos mais pacificos...
abraços
artista
Não podia estar mais de acordo...
Certamente que deve ter aprendido com o seu colega Chavez.

Não tenho participado muito neste tópico, apesar de também ser professor... mas, vou acompanhando a discussão e acho que, nós professores, devemos ser pacientes e explicar às pessoas o porquê de não querermos este modelo de avaliação, que ao contrário do que diz o governo, só prejudica a escola pública...
E não falamos de outro modelo, porque simplesmente o ME na sua cegueira, do quero, posso e mando, não ouviu ninguém e impôs este sistema.
Lanço uma pergunta, é útil um modelo de avaliação que não diagnostica os pontos fracos e não promove os melhores?
E para agravar este modelo, é altamente burocrático, de tal modo que o tempo que ocupa tem de ser retirado à preparação das actividades, prejudicando as aprendizagens o dos alunos e favorecendo a indisciplina.
Em termos disciplinares as escolas estão um pandemónio...
Há custa do discurso do facilitismo deste governo e de promover os professores a bodes expiatórios de tudo o que está mal no ensino...
Os alunos mentalizaram isso e agora fazem e dizem tudo o que lhes apetece, não há respeito por ninguém.
Ao tentar promover o interesse nos alunos para que se aplicarem para com os estudos, demo a terem um emprego melhor, dizem eles, não ser necessário, pois depois fazem o 12.º ano pelas novas oportunidades, em meia-dúzia de meses, e podem viver à custa do rendimento mínimo...
Será este o país que querem para o futuro?
E esta cena de Fafe, é apenas um exemplo desta politicas do ME...
Acham que todos os professores maus e bons que existem, dizem não a este modelo só porque sim?!
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O corpo docente da ESAS subscreve a necessidade da avaliação permanente das práticas que desenvolve, tendo já levado a cabo várias experiências, bem sucedidas, em matéria de auto-avaliação;
Se me puderem dar exemplos deste tipo de auto-avaliação, agradecido
Se me puderem dar exemplos deste tipo de auto-avaliação, agradecido
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Desculpem o desabafo, mas este nosso primeiro ministro é a cúmulo da propaganda, nem que tenha de mentir ou presumir algo que lhe interessa... é incrivel que insista na idéia de que os professores não querem ser avaliados, e repete isto vezes sem conta!?!? uma inverdade dita muitas vezes passa a ser uma verdade universal aceite por todos... mas o que é que se espera de alguém licenciado da forma que este foi e que passou uma boa parte da vida a assinar projectos de arquitectura que desconhecia???
Mas, neste caso, talvez esteja a ir por um caminho errado porque, ao mentir desta forma, consegue incendiar o espírito dos mais pacificos...
abraços
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Mas, neste caso, talvez esteja a ir por um caminho errado porque, ao mentir desta forma, consegue incendiar o espírito dos mais pacificos...
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Sim a Ministra ee uma "autista".
antsantos Escreveu:Ontem escrevi, hoje tb o vou fazer.
Ao contrário do que se esperava o tópico ainda esta aberto, e ainda bem apesar de 1 ou outro forista ter procurado alguma confusão, mas o Ulisses teve a paciência e sapiência de ter percebido que aqueles que escrevem coisas positivas e esclarecedoras não poderiam ser castigados por algo que até lutam.
A ministra hoje falou na AR no sucesso das aulas de substituição, gostaria de dizer que não consigo encontrar nas mesmas algum sucesso, porque a maior parte do tempo das aulas do meu miúdo (12 anos) tem sido essencilamente disperso dos objectivos quer da disciplina, quer da escola, pois não encontro muita utilidade quando numa substituição de Inglês se passa hora e meia a jogar Soduku, proposto por um professor de Geografia, acho desproposirado e mal ocupado este tempo, a única utilidade, é garantir aos pais que um professor esta a tomar conts dos miudos.
Quanto aqueles que tem falado mal dos miudos que lançaram alguns ovos e de outros, gostaria de saber o que fizeram quando eram jovens, provavelmente tiveram uma infancia martirizada pelo fatinho e gravatinha com que todos os dias iam para o colégio (provavelmente) libertando hoje os recalcamentos de tal traumatismo adolescente por o ter passado numa forma de adulto em miniatura.
Em Portugal criou-se nos últimos tempos uma grande alergia a qualquer tipo de protesto, lembro que tal faz parte da evolução, o PS quando foi oposição também protestou muito, o mesmo se passa com outros partidos, percebi que na manisfestação de 8 de Novembro vi muita gente do PS a se identificar dos outros partidos, por acaso até não houve, na penultima, li algures que a Esposa do António Costa andou por lá, ele mesmo o confirmou na Quadratura do Círculo, no entanto ninguem a identificou com o Partido Comunista.
Acho mal, pensar, que isto não passa de uma luta de um partido, discordo, acredito que as pessoas se manifestam por uma causa, e essencialmente o problema passa por aquilo que o Manuel Alegre defendeu, como é possível que a razão apenas esteja numa cabeça só, muitos pensaram assim, mas pensava que este pensamento apenas se encontrava em países não democraticos, afinal parece que apenas basta conseguir uma maioria, o resto vem por acréscimo.
Nao a estou a defender. O sistema de Ensino estaa nas couves, isso ee certo e nao sei o que fazer para emendar anos de abandono (aqui muitos professores teem a principal culpa - horarios zero, 12h/sem, e muita falta de interesse pela Escola).
Os pais estao-se nas tintas, nem poem os pees na escola, entregam os putos desde muito cedo nos armazens de manutencao (vulgo creches) e mais tarde na escola onde os querem prontos e acabados.
Mas as criancinhas tambem sao rascas. Devo ter recalcamentos da repressao mas tambem beneficio dos Disciplina e Autoridade que me foram passados.
Hoje vejo o Caos. Agora, emendem.

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Canguru, como é norma neste forúm, prefiro que me trates por tu, se não te importas.
Acredito que as aulas de substituição fizeram baixar as faltas dos docentes, mas o que mais contribuiu para isso foi a hipóteses dos professores fazerem trocas/permutas.
No entanto fica uma pergunta? como justificas que as aulas de substituição tenham contribuido para diminuir as faltas? afinal quem ganha a fava nem é o professor que falta!
Nesse caso, permanece válido a pergunta que lancei à pouco...
No post anterior respondi à tua questão:
Apesar dos professor estarem preocupados com o abandono escolar, a responsabilidade disso acontecer não será dos pais? Como professor tento ter sempre uma conversa com os pais (geralmente apenas assinam a anulação de matrícula e não querem sequer falar com o professor/Director de Turma), mas não acho que seja dever dos professores ou dos sindicatos fazer manifestações contra a decisão dos pais.
PS: há anos fiz desvios de 5 km para levar/trazer um alunos para a escola, noutro ano paguei todos os dia o pequeno-almoço a outro aluno (por falta de dinheiro, juntamente com o almoço na cantina que a escola lhe oferecia eram as únicas refeições do aluno), mas foram situações muito especiais que não me sinto na obrigação de repetir, se o aluno não o merecer.
Os professores, salvo raras excepções, sempre foram responsáveis, nunca precisaram de ser responsabilizados. O que foi feito foi uma perseguição aos professores. Quem não se lembra da célebre frase "perdi os professores mas ganhei o país"?
Mas tocas num ponto importante, a (des)responsabilização dos pais... mas isso tem mais que se lhe diga.
Quanto aos cursos técnico-profissionais, não foi o governo que os introduziu nas escolas, foram os professores que por várias razões os implantaram na escola. Quem está de fora não imagina o trabalho que deu implantar um curso profissionalizante numa escola. Mas reconheço que agora está mais fácil.
Lamento o desaparecimento dos Cursos Tecnológicos(mais uma deste governo) e o fim anunciado dos CEF no secundário (permitiam que alunos que não queriam continuar na escola mais 3 anos fossem convencidos a ficar mais 1, e depois até ficavam mais 2 e obtinham qualificação nível III)
Completamente de acordo, são esses pais que só se lembram da escola na altura das notas do 3º período, que assinam 10 testes com classificações de 2 ou 3 (em 20) e se admiram do filho não passar.
Junto a isto a cultura da mediocridade, não é raro encontrar turmas onde os alunos com piores notas são aplaudidos e os melhores são "gozados".
Com os Centro de Novas Oporetunidades vamos passar a estar bem colocados a nível de habilitações, a produtividade é um problema mais delicado pois não se resolve por decreto.
Um abraço
canguru Escreveu:AikyFriu Escreveu: Se fores ver as estatisticas verás que os professores não faltavam/faltam tanto como geralmente querem fazer crer.
Diga-me que é uma inverdade o facto de as aulas de substituição terem baixado as faltas dos docentes!
Acredito que as aulas de substituição fizeram baixar as faltas dos docentes, mas o que mais contribuiu para isso foi a hipóteses dos professores fazerem trocas/permutas.
No entanto fica uma pergunta? como justificas que as aulas de substituição tenham contribuido para diminuir as faltas? afinal quem ganha a fava nem é o professor que falta!
AikyFriu Escreveu:Os professores NUNCA tiveram notas excelentes, como alguém já disse 99% dos professores tinha SATISFAZ
Nesse caso, permanece válido a pergunta que lancei à pouco...
canguru Escreveu: Agora não entendo. Se 99% das notas eram “Suficiente” e agora com o regime de quotas passam a existir 10% de “Excelentes” e 25% de “Muito Bom” este regime penaliza os docentes em quê?
No post anterior respondi à tua questão:
AikyFriu Escreveu:Então porque é que os professores estão contra este sistema de avaliação?
por várias razões:
1º- este sistema provoca uma sobrecarga de burocracia inútil que sobrecarrega o professor e o impede de fazer o que ele mais gosta "ser professor"
2º- é um sistema que valoriza as aparências: o pior professor do mundo terá Muito Bom / Excelente se se dedicar à burocracia e esquecer os alunos
3º- este sistema premeia a desonestidade (se os meus alunos merecerem 12 e eu atribuir 16 vou beneficiar com isso), num caso extremo posso até não marcar faltas e atribuir uma classificação a alunos que nunca vi (bom para a redução do abandono escolar)
4º- este sistema permite distinguir os bons professores dos maus: o professor que se preocupe com os seus alunos não tem tempo para a burocracia da sua avaliação será avaliado com BOM, um professor que se preocupe com a sua avaliação não tem tempo para os alunos e será avaliado com Muito Bom.
canguru Escreveu:AikyFriu Escreveu: Estou convicto que os professores são os que mais contribuem para a diminuição desse abandono escolar, agora não podem é ir a casa dos meninos buscá-los.
Acredita convictamente no que está a dizer? Engraçado que nunca vi os professores ou os sindicalistas indignados com estes números... nem com 10% da indignação com que manifestam por este sistema de desempenho.
Apesar dos professor estarem preocupados com o abandono escolar, a responsabilidade disso acontecer não será dos pais? Como professor tento ter sempre uma conversa com os pais (geralmente apenas assinam a anulação de matrícula e não querem sequer falar com o professor/Director de Turma), mas não acho que seja dever dos professores ou dos sindicatos fazer manifestações contra a decisão dos pais.
PS: há anos fiz desvios de 5 km para levar/trazer um alunos para a escola, noutro ano paguei todos os dia o pequeno-almoço a outro aluno (por falta de dinheiro, juntamente com o almoço na cantina que a escola lhe oferecia eram as únicas refeições do aluno), mas foram situações muito especiais que não me sinto na obrigação de repetir, se o aluno não o merecer.
canguru Escreveu:Quanto aos Governos, tem (embora só a partir dos anos 90) investido no pré-escolar, a responsabilizar professores (atitude que deveria ser extensível a pais!), a dotar escolas de mais meios (multimédia, bibliotecas, aquecimento), a introdução de inúmeros cursos técnico-profissionais, etc... Contudo a sua atitude não tem primado pela excelência pois são notórias algumas politicas dirigidas para as estatísticas.
Os professores, salvo raras excepções, sempre foram responsáveis, nunca precisaram de ser responsabilizados. O que foi feito foi uma perseguição aos professores. Quem não se lembra da célebre frase "perdi os professores mas ganhei o país"?
Mas tocas num ponto importante, a (des)responsabilização dos pais... mas isso tem mais que se lhe diga.
Quanto aos cursos técnico-profissionais, não foi o governo que os introduziu nas escolas, foram os professores que por várias razões os implantaram na escola. Quem está de fora não imagina o trabalho que deu implantar um curso profissionalizante numa escola. Mas reconheço que agora está mais fácil.
Lamento o desaparecimento dos Cursos Tecnológicos(mais uma deste governo) e o fim anunciado dos CEF no secundário (permitiam que alunos que não queriam continuar na escola mais 3 anos fossem convencidos a ficar mais 1, e depois até ficavam mais 2 e obtinham qualificação nível III)
canguru Escreveu:Exigir a uma geração de pais ou a uma sociedade que não vê a escola como um investimento que cumpra o papel de fixar e motivar os seus filhos para a escola é completamente irrealista e revela que desconhece a realidade com a qual convive diariamente.
Completamente de acordo, são esses pais que só se lembram da escola na altura das notas do 3º período, que assinam 10 testes com classificações de 2 ou 3 (em 20) e se admiram do filho não passar.
Junto a isto a cultura da mediocridade, não é raro encontrar turmas onde os alunos com piores notas são aplaudidos e os melhores são "gozados".
canguru Escreveu:Acredito que para a generalidades dos docentes essa não seja a “sua” luta mas leio nestes números a explicação para os índices de produtividade que são a vergonha da Europa e igualmente a causa de termos uma sociedade pobre intelectualmente, acrítica e acéfala.
Com os Centro de Novas Oporetunidades vamos passar a estar bem colocados a nível de habilitações, a produtividade é um problema mais delicado pois não se resolve por decreto.
Um abraço
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... de perder dinheiro
Re: Alguem trabalha em multinacional..
Uns "à partes" off-topics:
No meu tempo e no meu contexto social, ainda vi isso acontecer: preparatória de uma pequena vila rural do interior, 5º ano;
Uma prof. natural do Porto, colocada lá pela 1ª vez (ficou 2 ou 3 anos), ficou como directora de uma turma em que um aluno nunca apareceu na escola;
Investigou, chamou o pai, foi vê-lo várias vezes, etc... o facto era que se tratava de uma família muito pobre, um pai idoso, que precisava do filho ao seu lado para tratar da terra, e por isso não lhe permitiu continuar na escola;
O facto é que, 2 ou 3 meses depois, lá o convenceu a deixar ir o miúdo.
Mais tarde passou a ser sempre da minha turma... continuou sempre, chegamos a competir pela melhor nota da escola, do 10º ao 12º, em matemática;
Perdi-lhe o rasto, mas sei que se formou e é professor de Matemática, casado e com filho.
Moral da história: a perseverança dessa prof fez toda a diferença na vida desse miúdo!
No ensino obrigatório não sei, mas no meu superior (público) foi assim, sempre tive hora e gabinete privado onde me dirigir para tirar dúvidas.
AikyFriu Escreveu: Estou convicto que os professores são os que mais contribuem para a diminuição desse abandono escolar, agora não podem é ir a casa dos meninos buscá-los.
No meu tempo e no meu contexto social, ainda vi isso acontecer: preparatória de uma pequena vila rural do interior, 5º ano;
Uma prof. natural do Porto, colocada lá pela 1ª vez (ficou 2 ou 3 anos), ficou como directora de uma turma em que um aluno nunca apareceu na escola;
Investigou, chamou o pai, foi vê-lo várias vezes, etc... o facto era que se tratava de uma família muito pobre, um pai idoso, que precisava do filho ao seu lado para tratar da terra, e por isso não lhe permitiu continuar na escola;
O facto é que, 2 ou 3 meses depois, lá o convenceu a deixar ir o miúdo.
Mais tarde passou a ser sempre da minha turma... continuou sempre, chegamos a competir pela melhor nota da escola, do 10º ao 12º, em matemática;
Perdi-lhe o rasto, mas sei que se formou e é professor de Matemática, casado e com filho.
Moral da história: a perseverança dessa prof fez toda a diferença na vida desse miúdo!
lareco Escreveu:Para finalizar nos states estive numa escola com 54 000 alunos, e não existe uma unica reclamação.Os profs tem um gabinete aberto e hora de atendimento e são penalizados pelos resultados dos alunos nos exames finais de ano.
No ensino obrigatório não sei, mas no meu superior (público) foi assim, sempre tive hora e gabinete privado onde me dirigir para tirar dúvidas.
A Educação
É especialmente triste o que se tem feito à Educação.
A Escola é cada vez menos um local em que quem se aplica, quem trabalha, é reconhecido e recompensado por isso.
É cada vez menos um veículo de ascensão social e este é um aspecto particularmente grave porque é, para muita gente, o ÚNICO meio de ascensão social.
Se a escola "é para todos" e distingue cada vez menos os melhores dos piores, então é uma creche.
Todos assistimos impávidos e serenos ao progressivo afastamento de conceitos como Exigência, Rigor e Mérito da Escola.
Consequência natural desta filosofia é a complacência com a indisciplina, cujos resultados os professores sofrem na pele diariamente.
- Autoridade do professor/Indisciplina
- Cultura de facilitismo
- Condições de trabalho nas escolas
Contra isto nunca vi 100 mil professores na rua!
Não era motivo? Não afectava directamente os professores? Não justificava a mobilização da classe?
Gostaria mesmo que os manifestantes me respondessem.
Sistema de avaliação
É claro que este sistema de avaliação não presta. O objectivo nem é sequer avaliar, é cortar custos.
É burocrático? E a burocracia associada a "dar negativa" a um aluno? Não incomoda? Não toma tempo necessário para outras actividades mais úteis?
E onde está a alternativa? Sinceramente, quais são as propostas dos professores? Não basta dizer que esta não serve. Não tiveram tempo para pensar no assunto?
Aqui fica a minha sugestão:
1. Avaliações de carácter científico a nível nacional.
2. Avaliações dos métodos de ensino por entidades externas à escola.
3. Assiduidade.
P.S.: Tuga, se estás a dar aulas a 3h de casa é porque concorreste também para essa zona. Ninguém te obrigou.
Com certeza que poderias ter procurado emprego mais perto de casa. Foi o que fiz.
Recebo menos que um professor, tenho menos férias que um professor e trabalho 40h/semana. Mas estou mais perto de casa.
Há que assumir as opções que se fazem.
A Escola é cada vez menos um local em que quem se aplica, quem trabalha, é reconhecido e recompensado por isso.
É cada vez menos um veículo de ascensão social e este é um aspecto particularmente grave porque é, para muita gente, o ÚNICO meio de ascensão social.
Se a escola "é para todos" e distingue cada vez menos os melhores dos piores, então é uma creche.
Todos assistimos impávidos e serenos ao progressivo afastamento de conceitos como Exigência, Rigor e Mérito da Escola.
Consequência natural desta filosofia é a complacência com a indisciplina, cujos resultados os professores sofrem na pele diariamente.
- Autoridade do professor/Indisciplina
- Cultura de facilitismo
- Condições de trabalho nas escolas
Contra isto nunca vi 100 mil professores na rua!
Não era motivo? Não afectava directamente os professores? Não justificava a mobilização da classe?
Gostaria mesmo que os manifestantes me respondessem.
Sistema de avaliação
É claro que este sistema de avaliação não presta. O objectivo nem é sequer avaliar, é cortar custos.
É burocrático? E a burocracia associada a "dar negativa" a um aluno? Não incomoda? Não toma tempo necessário para outras actividades mais úteis?
E onde está a alternativa? Sinceramente, quais são as propostas dos professores? Não basta dizer que esta não serve. Não tiveram tempo para pensar no assunto?
Aqui fica a minha sugestão:
1. Avaliações de carácter científico a nível nacional.
2. Avaliações dos métodos de ensino por entidades externas à escola.
3. Assiduidade.
P.S.: Tuga, se estás a dar aulas a 3h de casa é porque concorreste também para essa zona. Ninguém te obrigou.
Com certeza que poderias ter procurado emprego mais perto de casa. Foi o que fiz.
Recebo menos que um professor, tenho menos férias que um professor e trabalho 40h/semana. Mas estou mais perto de casa.
Há que assumir as opções que se fazem.
"Don't try to buy at the bottom and sell at the top. It can't be done except by liars." - B. Baruch
Re: Alguem trabalha em multinacional..
lareco Escreveu:Os meus colegas na Finlândia nem compreendem...os de espanha gozam e os na Inglaterra nem querem acreditar..
Estás a falar de colegas teus que são professores nesses paises ou de colegas teus que conhecem o processo de avaliação dos professores dos paises deles tão bem como tu conheces o dos nossos?!
lareco Escreveu:Para finalizar nos states estive numa escola com 54 000 alunos, e não existe uma unica reclamação.Os profs tem um gabinete aberto e hora de atendimento e são penalizados pelos resultados dos alunos nos exames finais de ano.
Quem me dera que a minha avaliação fosse feita pelos resultados dos meus alunos, isso é mais ou menos o que defende a lider do PSD, uma avaliação externa... não sei se estás a perceber (acho que não) que isso é tudo menos aquilo em que consiste o modelo de avaliação que este governo pretende impôr?!?! Quem me dera a mim que me obrigassem a estar num gabinete para apoiar os meus alunos com dificuldades (se bem que não seriam muitos que apareceriam lá e as escolas nem teriam gabinetes para o efeito) em vez de me obrigarem a perder horas e horas "embrulhado" em papéis inúteis...
abraços
artista
Sugestões de trading, análises técnicas, estratégias e ideias http://sobe-e-desce.blogspot.com/
http://www.gamesandfun.pt/afiliado&id=28
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Ontem escrevi, hoje tb o vou fazer.
Ao contrário do que se esperava o tópico ainda esta aberto, e ainda bem apesar de 1 ou outro forista ter procurado alguma confusão, mas o Ulisses teve a paciência e sapiência de ter percebido que aqueles que escrevem coisas positivas e esclarecedoras não poderiam ser castigados por algo que até lutam.
A ministra hoje falou na AR no sucesso das aulas de substituição, gostaria de dizer que não consigo encontrar nas mesmas algum sucesso, porque a maior parte do tempo das aulas do meu miúdo (12 anos) tem sido essencilamente disperso dos objectivos quer da disciplina, quer da escola, pois não encontro muita utilidade quando numa substituição de Inglês se passa hora e meia a jogar Soduku, proposto por um professor de Geografia, acho desproposirado e mal ocupado este tempo, a única utilidade, é garantir aos pais que um professor esta a tomar conts dos miudos.
Quanto aqueles que tem falado mal dos miudos que lançaram alguns ovos e de outros, gostaria de saber o que fizeram quando eram jovens, provavelmente tiveram uma infancia martirizada pelo fatinho e gravatinha com que todos os dias iam para o colégio (provavelmente) libertando hoje os recalcamentos de tal traumatismo adolescente por o ter passado numa forma de adulto em miniatura.
Em Portugal criou-se nos últimos tempos uma grande alergia a qualquer tipo de protesto, lembro que tal faz parte da evolução, o PS quando foi oposição também protestou muito, o mesmo se passa com outros partidos, percebi que na manisfestação de 8 de Novembro vi muita gente do PS a se identificar dos outros partidos, por acaso até não houve, na penultima, li algures que a Esposa do António Costa andou por lá, ele mesmo o confirmou na Quadratura do Círculo, no entanto ninguem a identificou com o Partido Comunista.
Acho mal, pensar, que isto não passa de uma luta de um partido, discordo, acredito que as pessoas se manifestam por uma causa, e essencialmente o problema passa por aquilo que o Manuel Alegre defendeu, como é possível que a razão apenas esteja numa cabeça só, muitos pensaram assim, mas pensava que este pensamento apenas se encontrava em países não democraticos, afinal parece que apenas basta conseguir uma maioria, o resto vem por acréscimo.
Ao contrário do que se esperava o tópico ainda esta aberto, e ainda bem apesar de 1 ou outro forista ter procurado alguma confusão, mas o Ulisses teve a paciência e sapiência de ter percebido que aqueles que escrevem coisas positivas e esclarecedoras não poderiam ser castigados por algo que até lutam.
A ministra hoje falou na AR no sucesso das aulas de substituição, gostaria de dizer que não consigo encontrar nas mesmas algum sucesso, porque a maior parte do tempo das aulas do meu miúdo (12 anos) tem sido essencilamente disperso dos objectivos quer da disciplina, quer da escola, pois não encontro muita utilidade quando numa substituição de Inglês se passa hora e meia a jogar Soduku, proposto por um professor de Geografia, acho desproposirado e mal ocupado este tempo, a única utilidade, é garantir aos pais que um professor esta a tomar conts dos miudos.
Quanto aqueles que tem falado mal dos miudos que lançaram alguns ovos e de outros, gostaria de saber o que fizeram quando eram jovens, provavelmente tiveram uma infancia martirizada pelo fatinho e gravatinha com que todos os dias iam para o colégio (provavelmente) libertando hoje os recalcamentos de tal traumatismo adolescente por o ter passado numa forma de adulto em miniatura.
Em Portugal criou-se nos últimos tempos uma grande alergia a qualquer tipo de protesto, lembro que tal faz parte da evolução, o PS quando foi oposição também protestou muito, o mesmo se passa com outros partidos, percebi que na manisfestação de 8 de Novembro vi muita gente do PS a se identificar dos outros partidos, por acaso até não houve, na penultima, li algures que a Esposa do António Costa andou por lá, ele mesmo o confirmou na Quadratura do Círculo, no entanto ninguem a identificou com o Partido Comunista.
Acho mal, pensar, que isto não passa de uma luta de um partido, discordo, acredito que as pessoas se manifestam por uma causa, e essencialmente o problema passa por aquilo que o Manuel Alegre defendeu, como é possível que a razão apenas esteja numa cabeça só, muitos pensaram assim, mas pensava que este pensamento apenas se encontrava em países não democraticos, afinal parece que apenas basta conseguir uma maioria, o resto vem por acréscimo.
- Mensagens: 58
- Registado: 23/10/2008 1:02
- Localização: 5
Alguem trabalha em multinacional..
Aos que trabalhem em multinacionais procurem aos colegas como é o ensino nos seus paises de origem....
Depois reflictam...
Os meus colegas na Finlândia nem compreendem...os de espanha gozam e os na Inglaterra nem querem acreditar..
Para finalizar nos states estive numa escola com 54 000 alunos, e não existe uma unica reclamação.Os profs tem um gabinete aberto e hora de atendimento e são penalizados pelos resultados dos alunos nos exames finais de ano.
...Será...
Depois reflictam...
Os meus colegas na Finlândia nem compreendem...os de espanha gozam e os na Inglaterra nem querem acreditar..
Para finalizar nos states estive numa escola com 54 000 alunos, e não existe uma unica reclamação.Os profs tem um gabinete aberto e hora de atendimento e são penalizados pelos resultados dos alunos nos exames finais de ano.
...Será...
...Será..
- Mensagens: 82
- Registado: 15/10/2008 23:05
- Localização: Coimbra...Viseu
Eu não sou professor, mas a minha esposa é...e o que eu tenho lhe dito é não te preocupes com o ensino, o que a ministra quer é que todos os alunos passem, a qualquer custo, melhor...promovam os copianços nos testes, ajudem os alunos nos testes, melhor para os alunos, para os professores, e melhor para a ministra, levem isso na desportiva, o problema é dos alunos um dia mais tarde, os nossos nós educamo-los por conta propria... 

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- Registado: 29/11/2007 1:39
- Localização: santa maria da feira
Começo por referir que sou professor há 23 anos e também sou pai (parece inacreditável, mas acontece... há professores que também são pais).
Acho que as escola têm todo o interesse num papel interventivo dos pais na escola, o que acontece é que poucos pais vão às escola, e é a maioria desses pais que têm um papel demasiado interventivo nas escolas. O problema é que esses pais, geralmente, têm uma participação visando apenas os interesses próprio (alguns legitimos, outros nem tanto) e poucos procuram estar a par dos problemas das escolas.
Como pai há outro problema mais preocupante... saber quem serão os professores dos meus filhos daqui a 5 anos.
- Já repararam quantos professores se reformaram apesar de serem muito penalizados financeiramente?
- Já repararam no nº de cursos para o ensino sem alunos?
Já se começa a notar que o nº de professores candidatos aos horários começa a diminuir, ou muito me engano ou dentro de 3/4 anos não haverá professores suficientes para, em alguns grupos, cobrir todas as necessidades (isto já se começa a sentir na Informática e Electricidade)
PS: a Ministra da Educação diz que quer que os professores passem mais tempo na escola... estou de acordo.
Sugiro que se marque um horário de 35 horas nas escolas(aceito 40). Todo o trabalho do professor teria que ser efectuado nessas horas, quando o professor sair da escola deixa de ser um professor e passar a ser um cidadão como qualquer outro, podendo ter tempo para viver...
Um abraço
corvo47 Escreveu:Embora seja pai e não professor, penso que se está a dar aos pais um papel excessivamente interventivo nas escolas. Em poucos anos passou-se do oito ao oitenta.
Acho que as escola têm todo o interesse num papel interventivo dos pais na escola, o que acontece é que poucos pais vão às escola, e é a maioria desses pais que têm um papel demasiado interventivo nas escolas. O problema é que esses pais, geralmente, têm uma participação visando apenas os interesses próprio (alguns legitimos, outros nem tanto) e poucos procuram estar a par dos problemas das escolas.
Como pai há outro problema mais preocupante... saber quem serão os professores dos meus filhos daqui a 5 anos.
- Já repararam quantos professores se reformaram apesar de serem muito penalizados financeiramente?
- Já repararam no nº de cursos para o ensino sem alunos?
Já se começa a notar que o nº de professores candidatos aos horários começa a diminuir, ou muito me engano ou dentro de 3/4 anos não haverá professores suficientes para, em alguns grupos, cobrir todas as necessidades (isto já se começa a sentir na Informática e Electricidade)
PS: a Ministra da Educação diz que quer que os professores passem mais tempo na escola... estou de acordo.
Sugiro que se marque um horário de 35 horas nas escolas(aceito 40). Todo o trabalho do professor teria que ser efectuado nessas horas, quando o professor sair da escola deixa de ser um professor e passar a ser um cidadão como qualquer outro, podendo ter tempo para viver...
Um abraço
A bolsa é um mundo cheio de oportunidades...
... de perder dinheiro
... de perder dinheiro
obrigado Corvo pela dica pois permite-me esclsrecer melhor o meu ponto de vista
os pais não são os "pais" .. são toda uma geração que pretendeu destruir todos os valores que lhe tinham sido transmitidos e incutir uma educação baseada na ausencia de valores, no mais fácil, no mais mediático no mais ilusório enfim no mais inutil e pernicioso... A responsabilidade é de todos...
dos governantes e de quem os lá pôs que fomos todos.
e assim chegámos a este ponto... se eu e minha mulher dermos uma sapatada no meu filho de 15 anos porque deu um pontapé na avó e a mandou para o hospital nós vamos presos e o matulão de 15 vai ficar a cargo da seg social?? ..e a avó fica debaixo da ponte, numa lista de espera para um lar que nunca mais consegue bem etc etc.. este tópico não tem nada a ver com isto
mas só para terminar .. onde é que os eleitos poem os filhos a estudar? e quantos seguranças têm?
abraço
mcarvalho
os pais não são os "pais" .. são toda uma geração que pretendeu destruir todos os valores que lhe tinham sido transmitidos e incutir uma educação baseada na ausencia de valores, no mais fácil, no mais mediático no mais ilusório enfim no mais inutil e pernicioso... A responsabilidade é de todos...
dos governantes e de quem os lá pôs que fomos todos.
e assim chegámos a este ponto... se eu e minha mulher dermos uma sapatada no meu filho de 15 anos porque deu um pontapé na avó e a mandou para o hospital nós vamos presos e o matulão de 15 vai ficar a cargo da seg social?? ..e a avó fica debaixo da ponte, numa lista de espera para um lar que nunca mais consegue bem etc etc.. este tópico não tem nada a ver com isto
mas só para terminar .. onde é que os eleitos poem os filhos a estudar? e quantos seguranças têm?
abraço
mcarvalho
Editado pela última vez por mcarvalho em 12/11/2008 23:49, num total de 1 vez.
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corvo47 Escreveu:Do tudo o que tenho observado e lido, esta avaliação têm um objectivo exclusivamente economicista.
Sendo certo de que a progressão automática na carreira está fora de questão no futuro, aproveitemos para criar um sistema de avaliação o mais justo possível.
Corvo, é que isso já nem se coloca, nem é isso que está em causa, com avaliação não haverá progressões automáticas, sem avaliação não haverá nenhumas... que terá de haver avaliações, que o governo tem razões economicistas, que os professores vão ganhar menos, que vão ter de trabalhar até mais tarde são dados adquiridos há uns 3 anos com as alterações no estatuto da carreira docente... o pior é que para chegar ai engendraram um sistema de avaliação que não lembra a ninguém e é sobretudo isso que está em causa, foi isso que despoletou esta indignação toda!
Com um sistema de avaliação simples conseguiam todos os objectivos que pretendem, atrás enunciados, com pouca contestação... é por isso que eu não compreendo como é que se pode ser tão teimoso, custava ouvir professores e sindicatos e remodelar o sistema??! Ainda vivemos numa democracia não vivemos?!
abraço
artista
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http://www.gamesandfun.pt/afiliado&id=28
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AikyFriu Escreveu: Se fores ver as estatisticas verás que os professores não faltavam/faltam tanto como geralmente querem fazer crer.
Diga-me que é uma inverdade o facto de as aulas de substituição terem baixado as faltas dos docentes!
AikyFriu Escreveu:Os professores NUNCA tiveram notas excelentes, como alguém já disse 99% dos professores tinha SATISFAZ
Nesse caso, permanece válido a pergunta que lancei à pouco...
canguru Escreveu: Agora não entendo. Se 99% das notas eram “Suficiente” e agora com o regime de quotas passam a existir 10% de “Excelentes” e 25% de “Muito Bom” este regime penaliza os docentes em quê?
AikyFriu Escreveu: Estou convicto que os professores são os que mais contribuem para a diminuição desse abandono escolar, agora não podem é ir a casa dos meninos buscá-los.
Acredita convictamente no que está a dizer? Engraçado que nunca vi os professores ou os sindicalistas indignados com estes números... nem com 10% da indignação com que manifestam por este sistema de desempenho.
Quanto aos Governos, tem (embora só a partir dos anos 90) investido no pré-escolar, a responsabilizar professores (atitude que deveria ser extensível a pais!), a dotar escolas de mais meios (multimédia, bibliotecas, aquecimento), a introdução de inúmeros cursos técnico-profissionais, etc... Contudo a sua atitude não tem primado pela excelência pois são notórias algumas politicas dirigidas para as estatísticas.
Até acredito que o resto da sociedade (pais inclusos) se exclua dessa tarefa. Não sei se leste o ultimo relatório da OCDE em que é dito que ”Portugal é o 2ª país da OCDE com mais empregados sem qualificação” e em que “Apenas 13% dos trabalhadores portugueses têm formação superior (…) e cerca de 60 por cento da mão-de-obra em Portugal não tem qualquer formação específica”.
Exigir a uma geração de pais ou a uma sociedade que não vê a escola como um investimento que cumpra o papel de fixar e motivar os seus filhos para a escola é completamente irrealista e revela que desconhece a realidade com a qual convive diariamente.
Acredito que para a generalidades dos docentes essa não seja a “sua” luta mas leio nestes números a explicação para os índices de produtividade que são a vergonha da Europa e igualmente a causa de termos uma sociedade pobre intelectualmente, acrítica e acéfala.
Editado pela última vez por canguru em 12/11/2008 23:39, num total de 1 vez.
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