Eu, tambem estou de acordo!
Impostos
Vamos lá a ver..
O Estado deveria ser o Robin dos Bosques cá do Burgo, tirar um pouco aos que têm mais e salvaguardar a saúde, educação, justiça, enfim o bem estar de todos.
A realidade é que ele tira a quem consegue,(normalmente ao pequeno que não consegue fugir), gasta metade c/ a engorda dele sem produzir nada e investe a outra metade mal, c/ reformas anedóticas na educação, justiça e saúde.
Obrigado, mas eu vivia melhor c/ a mais valia da minha produção e sem este tipo de Estado.
Jeab
O Estado deveria ser o Robin dos Bosques cá do Burgo, tirar um pouco aos que têm mais e salvaguardar a saúde, educação, justiça, enfim o bem estar de todos.
A realidade é que ele tira a quem consegue,(normalmente ao pequeno que não consegue fugir), gasta metade c/ a engorda dele sem produzir nada e investe a outra metade mal, c/ reformas anedóticas na educação, justiça e saúde.
Obrigado, mas eu vivia melhor c/ a mais valia da minha produção e sem este tipo de Estado.
Jeab
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Branc0 Escreveu:O que só demonstra que o sistema é mau e tem que se mudar.
De qualquer das formas, só porque uma familia decide ir viver para um pântano o Estado não pode ser obrigado a instalar escolas e hospitais nesse sitio.
Tem que haver um equilibrio que acaba por ser feito através da discrição humana, não há formulas que possam ser aplicadas e já se sabe que quando se usa discrição não se pode agradar a todos.
Não vamos extremar posições. É claro que não defendo todos os serviços à porta de uma aldeia com 20 habitantes!
Esta discussão em particular teve a ver com o comentário de que quem lamenta não ter condições deve mudar-se para onde elas existam. Esta postura não é, na minha opinião, a correcta por várias razões.
Por um lado contribuiria para a desertificação, por outro contribuiria para avolumar os problemas dos grandes centros populacionais com mais gente em imigração.
Um estado com sentido social colocará ao dispôr das pessoas certos serviços que essa zona, só por si, não os pagará. Eu defendo isso como forma de equilibrio na organização de um país.
Se entrarmos no caminho de cada um pagar o que usufrui, eu questiono metade das grandes obras que se fazem neste país e das quais não suufruo. Aliás nessa perspectiva, qualquer pessoa que pagasse mais impostos que eu teria preferência em relação a mim. Por exemplo, qualquer condutor com um veículos de mais de 30.000 Euros teria prioridade sobre mim num semáforo, porque pagou um IA superior ao que eu paguei!
Não podemos pensar assim, temos de arranjar um ponto de equilíbrio e não podemos ter falsos moralismos. A politica do Ministério da Saude tem sido amplamente penalizadora para o interior com o fecho de inumeros serviços, uns justificava-se, mas outros não. Resta saber as unidades privadas de saude que surgem a substituir o que fechou... mas isso já é outra história. Para falso moralismo já chega o do governo ao mostrar intenção de combater a interioridade e agir com medidas contrárias.
O mercado cega... nem uma ida a Cuba resolve. Cuba?!?
Phone-ix!! Eles são socialistas pá!!!!

Branc0 Escreveu:JAM Escreveu:Branc0 Escreveu:Mas isso é melhor para a globalidade. Porque quem paga a urgência não é quem mora lá mas sim o país inteiro.
Então pense que há quem pague para urgência e não a tenha, e ainda precise de pagar portagem para chegar a ela que fica a 60 ou 70km.
O que só demonstra que o sistema é mau e tem que se mudar.
De qualquer das formas, só porque uma familia decide ir viver para um pântano o Estado não pode ser obrigado a instalar escolas e hospitais nesse sitio.
Tem que haver um equilibrio que acaba por ser feito através da discrição humana, não há formulas que possam ser aplicadas e já se sabe que quando se usa discrição não se pode agradar a todos.
Acho que o próprio Estado tem de fazer novas zonas ou requalificar as existentes para provocar o interesse nessa região. As pessoas tem de se moldar á evolução que a vida leva e não podem esperar ter escolas onde não existem 5 alunos por muito que isto possa ser/ter de desumano.
Criai grandes e potencias cidades no interior será o futuro e com beneficios para quem abandona os cidades do litoral.
Quanto às finanças que é o tema deste tópico, deve continuar assim ou mais forte em busca de quem não cumpre, mas deve ser exemplar se a prova não for suficiente.
Agora virem reclamar para a TV porque andam a ser investigados?
Um abraço e bons negócios.
Artur Cintra
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JAM Escreveu:Branc0 Escreveu:Mas isso é melhor para a globalidade. Porque quem paga a urgência não é quem mora lá mas sim o país inteiro.
Então pense que há quem pague para urgência e não a tenha, e ainda precise de pagar portagem para chegar a ela que fica a 60 ou 70km.
O que só demonstra que o sistema é mau e tem que se mudar.
De qualquer das formas, só porque uma familia decide ir viver para um pântano o Estado não pode ser obrigado a instalar escolas e hospitais nesse sitio.
Tem que haver um equilibrio que acaba por ser feito através da discrição humana, não há formulas que possam ser aplicadas e já se sabe que quando se usa discrição não se pode agradar a todos.
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The market does not beat them. They beat themselves, because though they have brains they cannot sit tight. - Jesse Livermore
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Branc0 Escreveu:Mas isso é melhor para a globalidade. Porque quem paga a urgência não é quem mora lá mas sim o país inteiro.
Então pense que há quem pague para urgência e não a tenha, e ainda precise de pagar portagem para chegar a ela que fica a 60 ou 70km.
O mercado cega... nem uma ida a Cuba resolve. Cuba?!?
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È preciso acabar com os paraisos fiscais, e é necessário passar a pente fino todas as contas bancarias acima de 100 mil euros, confrontando os titulares das mesmas de forma a que provem como obtiveram essas verbas.
Outra forma é a de confrontar moradores de moradias de luxo e outro tipo de habitação apartamentos etc...em especial na zona do algarve, e caso estejam registadas em off shores e fazer com que o habitual morador dos mesmos prove que os bens não são dele, o mesmo se aplica a iates barcos e automoveis de luxo.
Outra forma é a de confrontar moradores de moradias de luxo e outro tipo de habitação apartamentos etc...em especial na zona do algarve, e caso estejam registadas em off shores e fazer com que o habitual morador dos mesmos prove que os bens não são dele, o mesmo se aplica a iates barcos e automoveis de luxo.
Cumpt
só existe um lado do mercado, nem é o da subida nem o da descida, é o lado certo
só existe um lado do mercado, nem é o da subida nem o da descida, é o lado certo
JAM Escreveu:Mas como nos tempos actuais não se faz aquilo que é melhor para a globalidade, mas faz-se o que é bom para uma parte, eu não me admiraria nada que um dia destes quando as pessoas se queixarem de que não têm urgências, alguém diga para se mudarem para uma grande cidade.
Mas isso é melhor para a globalidade. Porque quem paga a urgência não é quem mora lá mas sim o país inteiro.
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A diferenciação de impostos já existe, paga-se menos IMI em qualquer cidade do que no Porto e Lisboa. Há regiões do interior que têm encentivos à criação de empresas. Há vias de comunicação que não terão portagens por serem para o interior (para mim as portagens são um imposto independentemente de quem o cobra).
Ou seja, já há uma diferenciação em termos tributivos.
Quando há pouco questionei o LTCM se estava a falar sério, foi por achar estranho aquela afirmação quando se tenta fazer exactamente o contrário: lutar contra a desertificação.
Mas como nos tempos actuais não se faz aquilo que é melhor para a globalidade, mas faz-se o que é bom para uma parte, eu não me admiraria nada que um dia destes quando as pessoas se queixarem de que não têm urgências, alguém diga para se mudarem para uma grande cidade.
Ou seja, já há uma diferenciação em termos tributivos.
Quando há pouco questionei o LTCM se estava a falar sério, foi por achar estranho aquela afirmação quando se tenta fazer exactamente o contrário: lutar contra a desertificação.
Mas como nos tempos actuais não se faz aquilo que é melhor para a globalidade, mas faz-se o que é bom para uma parte, eu não me admiraria nada que um dia destes quando as pessoas se queixarem de que não têm urgências, alguém diga para se mudarem para uma grande cidade.
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Re: mais ou menos
rosario Escreveu:acintra Escreveu:investuga Escreveu:LTCM Escreveu:Mas talvez seja mais simples, e até mais justo, as pessoas mudarem para o local onde lhe oferecem as melhores condições.
Simples e justo?
Realmente seria muito interessante ter 10 milhões de pessoas a viver em Lisboa... Isto se não quiséssemos ainda melhores condições, senão em vez do "deserto da Margem Sul", o Mário Lino lá teria o deserto em todo o país, quando fossemos todos para a Finlândia, o modelo do nosso PM.
Por exemplo as pessoas/empresas que mudassem para a nova cidade aeroportuária que espero que seja em Alcochete (apesar de ser péssimo para mim porque vôo diversas vezes Lisboa-Porto-Lisboa no espaço de 8 horas), deviam ser incentivadas através de um IMI mais baixo, IRS mais baixo...
E porque seriam beneficiadas essas pessoas / localidade em detrimento do resto do país?!
É lógico que se o aeroporto fôr para ali, a zona envolvente irá valorizar muito, porque é que essas pessoas iriam ter um benefício no IMI?
Não seria mais lógico beneficiar o interior que cada vez está mais deserto e envelhecido?
Aplicar menores impostos às empresas, de modo a que possam ser competitivas, melhorando o nível de vida dos seus trabalhadores, o que iria aumentar o poder de compra destes...
[/b]
Eu não disse só essas pessoas, mas dei um exemplo do que poderia ser o incentivo a ocupar zonas desertificadas do País, como por exemplo Alcochete.
Se o IMI não for convidativo, não vejo ninguem pagar o mesmo preço de uma casa que em Lisboa, porque já sabemos que a especulação vai imperar.
Se criarmos uma cidade aeroportuária sem residentes ou empresas, então Alcochete será um flop e vou para a Portela + 1.
Um abraço e bons negócios.
Artur Cintra
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Re: mais ou menos
acintra Escreveu:investuga Escreveu:LTCM Escreveu:Mas talvez seja mais simples, e até mais justo, as pessoas mudarem para o local onde lhe oferecem as melhores condições.
Simples e justo?
Realmente seria muito interessante ter 10 milhões de pessoas a viver em Lisboa... Isto se não quiséssemos ainda melhores condições, senão em vez do "deserto da Margem Sul", o Mário Lino lá teria o deserto em todo o país, quando fossemos todos para a Finlândia, o modelo do nosso PM.
Por exemplo as pessoas/empresas que mudassem para a nova cidade aeroportuária que espero que seja em Alcochete (apesar de ser péssimo para mim porque vôo diversas vezes Lisboa-Porto-Lisboa no espaço de 8 horas), deviam ser incentivadas através de um IMI mais baixo, IRS mais baixo...
E porque seriam beneficiadas essas pessoas / localidade em detrimento do resto do país?!
É lógico que se o aeroporto fôr para ali, a zona envolvente irá valorizar muito, porque é que essas pessoas iriam ter um benefício no IMI?
Não seria mais lógico beneficiar o interior que cada vez está mais deserto e envelhecido?
Aplicar menores impostos às empresas, de modo a que possam ser competitivas, melhorando o nível de vida dos seus trabalhadores, o que iria aumentar o poder de compra destes...
[/b]
Re: mais ou menos
JAM Escreveu:LTCM Escreveu:Mas talvez seja mais simples, e até mais justo, as pessoas mudarem para o local onde lhe oferecem as melhores condições.
Estás a falar sério?
Sim estou a falar a sério, se as pessoas julgam que em outros locais (País) existem sítios onde as condições de vida são melhores – com um mesmo nível de impostos – então podem e devem mudar para lá.
Não acredito que a totalidade da população migrasse para Lisboa, e se assim fosse a um certo ponto da migração outros locais começavam a apresentar melhores condições em função da deslocação massiva de população.
Contudo são opções que se fazem, eu até preferia pagar mais impostos para não morar na área metropolitana de Lisboa (e inconscientemente até acho que já pago).
Re: mais ou menos
investuga Escreveu:LTCM Escreveu:Mas talvez seja mais simples, e até mais justo, as pessoas mudarem para o local onde lhe oferecem as melhores condições.
Simples e justo?
Realmente seria muito interessante ter 10 milhões de pessoas a viver em Lisboa... Isto se não quiséssemos ainda melhores condições, senão em vez do "deserto da Margem Sul", o Mário Lino lá teria o deserto em todo o país, quando fossemos todos para a Finlândia, o modelo do nosso PM.
Por exemplo as pessoas/empresas que mudassem para a nova cidade aeroportuária que espero que seja em Alcochete (apesar de ser péssimo para mim porque vôo diversas vezes Lisboa-Porto-Lisboa no espaço de 8 horas), deviam ser incentivadas através de um IMI mais baixo, IRS mais baixo...
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Re: mais ou menos
LTCM Escreveu:Mas talvez seja mais simples, e até mais justo, as pessoas mudarem para o local onde lhe oferecem as melhores condições.
Simples e justo?
Realmente seria muito interessante ter 10 milhões de pessoas a viver em Lisboa... Isto se não quiséssemos ainda melhores condições, senão em vez do "deserto da Margem Sul", o Mário Lino lá teria o deserto em todo o país, quando fossemos todos para a Finlândia, o modelo do nosso PM.
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Re: mais ou menos
JAM Escreveu:LTCM Escreveu:Mas talvez seja mais simples, e até mais justo, as pessoas mudarem para o local onde lhe oferecem as melhores condições.
Estás a falar sério?
Numa perspectiva de impostos municipais deveria ser possível e encorajado.
Obviamente a nível nacional o estado não pode descriminar mas o LTCM que justifique o que queria dizer

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nov71 Escreveu:Rosario...n é historia...é a realidade...em portugal...se o cont A e o b pagam a mesma tx, deveriam ter os mesmos direitos...e n acontece isso..e enquanto nos n virmos os nossos impostos aplicados em algo construtivo, algo que permita a portugal cresecer , exemplo :euro 2004 , estadios ás moscas...vai sempre haver a tendencia para a fraude fiscal...
Deveria ser assim, mas não é, e muito dificilmente virá a ser...
Não esqueças que entre esses 2 contribuintes, o A compra um T2 numa cidade por 150.000€ e o B compra uma quinta com 5000 m2 por menos de 100.000€.
Há prós e contras em tudo, agora é verdade que todos os contribuintes deviam pagar, mas com a quantidade de impostos que temos acha razoável estarmos a falar de fiscalizar os contribuintes quando o próprio Estado não dá o exemplo?!
Re: mais ou menos
LTCM Escreveu:Mas talvez seja mais simples, e até mais justo, as pessoas mudarem para o local onde lhe oferecem as melhores condições.
Estás a falar sério?

O mercado cega... nem uma ida a Cuba resolve. Cuba?!?
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...
Bom dia,
muito gosto de ler quando dao como maus exemplos os "Estadios do Euro2004".
Nao serao os mesmos que na altura apoiaram a decisao de se construirem???
Já na altura andei por aqui a escrever sobre isso e sempre o disse: para construir hospitais nunca ha dinheiro. Para estadios de futebol, apareceu logo de seguida.
Quanto a este tema em concreto: obviamente que isto que a DGCI está a fazer, é o correcto.
Nao é correcto é cobrar e depois o contribuinte demorar anos para saber a resposta das suas reclamacoes... simplesmente porque a justica em Portugal nao funciona.
Só que todos esquecem-se de uma coisa: de quem eles andam atrás, sao aqueles que da classe media/baixa ainda fogem. Os da classe alta continuam a fugir a olhos vistos... e para nao falar das principais empresas do país, veja-se o caso do BCP. Basta ver os casos que existem neste momento contra este banco.
Para terminar, acho isto tudo muito bonito mas o estado é que deveria dar o exemplo e nao levar a falência centenas de pequenas/medias empresas, nao pagando os servicos que estas fizeram e nao ter meios judiciais rápidos para que os devedores paguem a tempo e horas o que compraram. É que pagar aos trabalhadores no final do mes, o IVA ao estado, tudo tem que ser na hora.
muito gosto de ler quando dao como maus exemplos os "Estadios do Euro2004".
Nao serao os mesmos que na altura apoiaram a decisao de se construirem???
Já na altura andei por aqui a escrever sobre isso e sempre o disse: para construir hospitais nunca ha dinheiro. Para estadios de futebol, apareceu logo de seguida.
Quanto a este tema em concreto: obviamente que isto que a DGCI está a fazer, é o correcto.
Nao é correcto é cobrar e depois o contribuinte demorar anos para saber a resposta das suas reclamacoes... simplesmente porque a justica em Portugal nao funciona.
Só que todos esquecem-se de uma coisa: de quem eles andam atrás, sao aqueles que da classe media/baixa ainda fogem. Os da classe alta continuam a fugir a olhos vistos... e para nao falar das principais empresas do país, veja-se o caso do BCP. Basta ver os casos que existem neste momento contra este banco.
Para terminar, acho isto tudo muito bonito mas o estado é que deveria dar o exemplo e nao levar a falência centenas de pequenas/medias empresas, nao pagando os servicos que estas fizeram e nao ter meios judiciais rápidos para que os devedores paguem a tempo e horas o que compraram. É que pagar aos trabalhadores no final do mes, o IVA ao estado, tudo tem que ser na hora.
Cumprimentos,
Alex Tomás
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Re: mais ou menos
LTCM Escreveu:Essa ideia é extremamente interessante, e no fundo resume-se a: De acordo com as condições que o Estado me proporciona eu só devo pagar X.
Se o Estado me proporcionar outras condições eu devo pagar Y
É uma possibilidade que porventura conseguirá imensos apoiantes
Mas talvez seja mais simples, e até mais justo, as pessoas mudarem para o local onde lhe oferecem as melhores condições.
Eu considero-me um revoltado com isto, e simplesmente onde há melhores condições é noutros países, alguns por sinal onde se paga menos impostos.
Mas sou revoltado com o que pago porque pago bem. Pior, tenho pouco por onde fugir (trabalho por conta de terceiros) e os serviços que me são prestados são realmente poucos.
Quando precisei de tirar um curso superior porque achei que era algo que me fazia falta para a minha carreira não quis deixar de trabalhar. A unica universidade publica que tinha cursos à noite no meu ano tinha apenas duas vagas que obviamente foram preenchidas por pessoas com melhores médias do que eu (sou um preguiçoso). Como tal tive que ir para o privado onde tirei um curso de qualidade bastante inferior e onde larguei mais de 15 mil euros para um Bacharelato que completei nos 3 anos previstos.
Quando recentemente foi necessário um médico fui ao sector privado porque felizmente tenho um seguro de saude que me cobre e porque não confio no serviço publico (sejam hospitais empresas ou outra treta qualquer por onde largam os pacientes nos corredores - moro perto do Amadora-Sintra).
Não tenho (ainda) filhos mas tenho sobrinhos e o serviço pré-escolar simplesmente não tem vagas para eles, advinha lá... tiveram que ir para o privado.
Obviamente que benefecio de serviços publicos genéricos como todo o resto da população: estradas (as que ainda não são pagas à parte), segurança policial, luz publica, canalização em casa também dá jeito e utilizo ainda alguns transportes publicos que apesar de serem de empresas privadas são comparticipadas pelo Estado (são serviço publico).
De maneiras que não compreendo porque é que sou forçado a ir para o privado tanta vez e depois ando a bufar uma fortuna por mês para o estado prestar (teoricamente) serviços que na pratica não se adequam a mim.
Os meus impostos são pagos para que o estado me proporcione um vasto leques de serviços que não é capaz de cumprir em grande parte dos casos. Se em vez de um Governo fosse uma pessoa de bem certamente já teríamos todos rescindido o contracto.
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LTCM Escreveu:E assim, aqueles que agora pagam menos (ou mesmo nada) continuariam a estar beneficiados. Porque, a única coisa que mudaria é que os que pagam, iam pagar menos. Enquanto que os que não pagam iam continuar a não pagar.
quanto menos pagarem melhor, o dinheiro é infinitamente melhor aplicado nos bolsos dos contribuintes do que na máquina burocrática do Estado
não deixem que vos façam uma lavagem ao cérebro!
o Estado que corte nas suas despesas!

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... forecasting exchange rates has a success rate no better than that of forecasting the outcome of a coin toss - Alan Greenspan (2004)
Re: mais ou menos
nov71 Escreveu:quando todos pagarem os mesmos impostos e tiverem os mesmos direitos e regalias...aí estou de acordo.
Por exemplo:
o contribuinte A e B ganham um salario exactamente igual por tanto pagariam as mesmas taxas de IRS, SGS.
Só que o contribuinte A vive em Lisboa, tem os filhos numa escola com aquecimento central, equipada com computadores, com tecnologia, perto de hospitais mais apetrechados e com Recursos humanos mais especializados, enquanto o contribuinte B vive numa aldeia e hospital ...na cidade mais perto...Escola...na cidade mais perto...sem computadores...talvez uma sala num gimnodespoertivo...arranjada como alternativa...ja la vao dois anos...talvez se o contribuinte B quiser ter o mesmo vai ter que substituir o estado e pagar do seu bolso...Se o contribuinte A fugir aos impostos para compensar esta perda de direitos...nao o podemos condenar...ou podemos?
Essa ideia é extremamente interessante, e no fundo resume-se a: De acordo com as condições que o Estado me proporciona eu só devo pagar X.
Se o Estado me proporcionar outras condições eu devo pagar Y
É uma possibilidade que porventura conseguirá imensos apoiantes
Mas talvez seja mais simples, e até mais justo, as pessoas mudarem para o local onde lhe oferecem as melhores condições.
1963 Escreveu:Obvio, quem não deve não teme...
Sei que o tema não é propriamente este, mas foi com este lema que se iniciaram os maiores regimes ditatoriais da humanidade.
Carefull what you wish for...
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Acho que é intrínseco a tendência para os portugueses fugirem aos impostos. É claro que se trata de uma atitude errada, já sabemos, mas do lado do estado sempre vieram exemplos de má gestão do dinheiro publico e isso só potencia a ideia de que "temos de fugir aos impostos".
A situação tende a mudar, devido a uma grande eficiência da máquina fiscal. É bom para o país, mas também seria bom que essa maior eficiência tivesse um reflexo positivo para os contribuintes, o que na prática não acontece.
Andamos a "tapar buracos" nas finanças, curiosamente é um esforço comum de todos os cidadãos para resolver um problema criado por meia duzia de pessoas que, ainda por cima, nem foram responsabilizadas.
Os cidadãos pagam mais impostos e vêem os serviços publicos reduzirem-se, ou seja paga mais e recebe menos em troca.
Por ultimo as finanças não têm demonstrado ser uma máquina de bem. São inúmeros os casos em que as finanças presumem ter a razão do seu lado, e para provar o contrário é o cabo dos trabalhos. Não sou contra esse presunção da DGCI, apenas acho que o processo de defesa e ressarção dos contribuintes em casos de erro da máquina fiscal deveriam ser agilizados.
Em conclusão, tem que existir uma boa cobrança de impostos e uma boa aplicação dos mesmos pelo estado. A primeira parte já atingiu um bom nível, a segunda parte continua má e com isso os cidadãos começam a sentir-se defraudados. O facto da eficiência fiscal ser bem vista pelos cidadãos é um bom principio, mas agora é necessário que o estado cumpra as suas responsabilidades.
O problema está mesmo em o estado fazer uma aplicação adequada dos impostos que cobra...
A situação tende a mudar, devido a uma grande eficiência da máquina fiscal. É bom para o país, mas também seria bom que essa maior eficiência tivesse um reflexo positivo para os contribuintes, o que na prática não acontece.
Andamos a "tapar buracos" nas finanças, curiosamente é um esforço comum de todos os cidadãos para resolver um problema criado por meia duzia de pessoas que, ainda por cima, nem foram responsabilizadas.
Os cidadãos pagam mais impostos e vêem os serviços publicos reduzirem-se, ou seja paga mais e recebe menos em troca.
Por ultimo as finanças não têm demonstrado ser uma máquina de bem. São inúmeros os casos em que as finanças presumem ter a razão do seu lado, e para provar o contrário é o cabo dos trabalhos. Não sou contra esse presunção da DGCI, apenas acho que o processo de defesa e ressarção dos contribuintes em casos de erro da máquina fiscal deveriam ser agilizados.
Em conclusão, tem que existir uma boa cobrança de impostos e uma boa aplicação dos mesmos pelo estado. A primeira parte já atingiu um bom nível, a segunda parte continua má e com isso os cidadãos começam a sentir-se defraudados. O facto da eficiência fiscal ser bem vista pelos cidadãos é um bom principio, mas agora é necessário que o estado cumpra as suas responsabilidades.
O problema está mesmo em o estado fazer uma aplicação adequada dos impostos que cobra...
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Rosario...n é historia...é a realidade...em portugal...se o cont A e o b pagam a mesma tx, deveriam ter os mesmos direitos...e n acontece isso..e enquanto nos n virmos os nossos impostos aplicados em algo construtivo, algo que permita a portugal cresecer , exemplo :euro 2004 , estadios ás moscas...vai sempre haver a tendencia para a fraude fiscal...
Camisa Roxa Escreveu:essa do quando todos pagam pagam todos menos é a maior falácia da história!
mas alguém ainda acredita no pai natal?
o slogan devia ser: se vocês (Estado) gastarem metade do que gastam, nós podemos TODOS pagar metade dos impostos que pagamos actualmente!
eu apelo à subversão fiscal! é um ataque à liberdade!
E assim, aqueles que agora pagam menos (ou mesmo nada) continuariam a estar beneficiados. Porque, a única coisa que mudaria é que os que pagam, iam pagar menos. Enquanto que os que não pagam iam continuar a não pagar.
acintra Escreveu:nov71 Escreveu:no fim para conclusão em vez de contribuinte A o que queria dizer era contribuinte B....
Não percebi...
OK.
Neste momento creio que essa diferença que mencionas é cada vez menor, até porque a despesa do estado tem criado essas infrastruturas e regalias em quase todas as autarquias.
Mais, ainda quem vive nos centros urbanos, é quem normalmente tem melhores salários para suportar as casas mais caras, por isso tb descontam mais porque ganham mais.
Esse até podia ser um incentivo para evitar a desertificação do interior e aos impostos.
O imposto unico poderia ser medido pela densidade populacional e outros factores tais como vias comunicação...e claro que quem vive nas grandes cidades seria um contribuinte de maior peso.
Editado pela última vez por acintra em 14/12/2007 11:59, num total de 1 vez.
Um abraço e bons negócios.
Artur Cintra
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