EUR/USD - a navalha de Occam
Penso que está tudo mais ou menos dito na análise de Domingo à noite.
Se "isto" não voltar acima nas próximas 24 horas, qualquer subida que seja detida em 1.2320/50 é boa para curtos, os quais poderão realmente antever valores como a MME 200 dias que, entretanto vai chegar a 1.19 em breve. No limite, temos a de 250 dias que estará na casa de 1.17 !!
Já agora, aproveito para referir uma análise dos Elliotistas (não gosto assim tanto delas, mas...) que previram uma descida a 1.22 seguida de subidas até aos máximos. Vamos ver se estes têm razão, ou se a análise mais simples prevalece, testando-se aqui as tais MME 200/250 dias.
O pânico vendedor de hoje tirou as posições longas fracas, veremos agora se as fortes entram já, aos poucos, ou vão esperar.
Os curtos estão a ser ajudados pela subida forçada do USD/JPY - tal como o Japão quer.
Um abraço
dj
Se "isto" não voltar acima nas próximas 24 horas, qualquer subida que seja detida em 1.2320/50 é boa para curtos, os quais poderão realmente antever valores como a MME 200 dias que, entretanto vai chegar a 1.19 em breve. No limite, temos a de 250 dias que estará na casa de 1.17 !!
Já agora, aproveito para referir uma análise dos Elliotistas (não gosto assim tanto delas, mas...) que previram uma descida a 1.22 seguida de subidas até aos máximos. Vamos ver se estes têm razão, ou se a análise mais simples prevalece, testando-se aqui as tais MME 200/250 dias.
O pânico vendedor de hoje tirou as posições longas fracas, veremos agora se as fortes entram já, aos poucos, ou vão esperar.
Os curtos estão a ser ajudados pela subida forçada do USD/JPY - tal como o Japão quer.
Um abraço
dj
Cuidado com o que desejas pois todo o Universo pode se conjugar para a sua realização.
MME 200 e MME 250
Pergas, os meus valores de MME 200 e 250 num time frame diário apresentam valores de 1.21 e 1.197.
Qual a fundamentação para atingir 1.17 ?
Cmpts
Dark
Qual a fundamentação para atingir 1.17 ?
Cmpts
Dark
É verdade, entre o máximo e o mínimo do dia, passou mesmo de 230 pips - chegou a 1.223x onde, como disse antes, os compradores de Euro de longo prazo consideram haver valor.
Foi uma reacção à queda do suporte de 1.2350 e da opção DNT (alguém teve hoje um prejuízo de milhões) com as vendas a acelerarem após esse valor e o mínimo anterior de Janeiro.
Poderemos ver uma retraçção, no máximo a 1.2350 ou 1.24 - mas talvez nem lá se chegue, pois o mercado quer desafiar 1.22 e depois 1.2130 e 1.20 !!
Tudo isto aconteceu após o relatório das demissões de Fevereiro (Challenger) ter mostrado uma queda de 34% nas intenções de demissão, comparando com Janeiro.
Com o Euro a estes valores, penso que podemos esquecer cortes de juros do BCE na quinta-feira...
O mercado está, no fundo, a descontar um belo número de desemprego nos EUA, na sexta-feira.
Entretanto, Greenspan volta a falar dentro de pouco mais de uma hora....
Um abraço
djovarius
Foi uma reacção à queda do suporte de 1.2350 e da opção DNT (alguém teve hoje um prejuízo de milhões) com as vendas a acelerarem após esse valor e o mínimo anterior de Janeiro.
Poderemos ver uma retraçção, no máximo a 1.2350 ou 1.24 - mas talvez nem lá se chegue, pois o mercado quer desafiar 1.22 e depois 1.2130 e 1.20 !!
Tudo isto aconteceu após o relatório das demissões de Fevereiro (Challenger) ter mostrado uma queda de 34% nas intenções de demissão, comparando com Janeiro.
Com o Euro a estes valores, penso que podemos esquecer cortes de juros do BCE na quinta-feira...
O mercado está, no fundo, a descontar um belo número de desemprego nos EUA, na sexta-feira.
Entretanto, Greenspan volta a falar dentro de pouco mais de uma hora....
Um abraço
djovarius
Cuidado com o que desejas pois todo o Universo pode se conjugar para a sua realização.
Bem, já assinalaram a quebra, resta-me apenas referir que pela violencia e pela «margem» que se está a dar, é bom provável que tenhamos aqui uma quebra credivel o que, a ser verdade, colocará o EURUSD em mais lençóis no futuro próximo.
Note-se inclusivamente que não só estamos a quebrar em baixa a consolidação alteral (1.235-1.29) como estamos completar um duplo-topo bastante perfeito...
Situação complicada no EURUSD mas que poderá vir, finalmente, colocar o cross numa situação minimamente difinida e mais interessante para ser negociada.
Note-se inclusivamente que não só estamos a quebrar em baixa a consolidação alteral (1.235-1.29) como estamos completar um duplo-topo bastante perfeito...
Situação complicada no EURUSD mas que poderá vir, finalmente, colocar o cross numa situação minimamente difinida e mais interessante para ser negociada.
FLOP - Fundamental Laws Of Profit
1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
Bulls do dolar em grande
EUR/USD em queda de quase 200 pips !
Cmpts
Dark
Cmpts
Dark
Bom dia,
O mercado continua, aos poucos, a antecipar um cenário que se avizinha, como sempre acontece.
Aposta-se em quedas de juros na zona Euro, aposta-se em mais emprego nos EUA.
Hoje às 15 horas GMT, o relatório mensal da Challenger Gray sobre demissões ocorridas na América, em Fevereiro, pode trazer uma luz sobre os números oficiais que serão divulgados na sexta-feira.
Quanto aos juros europeus, tal como nós por aqui, também os analistas da Morgan Stanley acreditam na manutenção das taxas ao longo do corrente ano.
Para os investidores de longo prazo, o EUR/USD deixou de se encontrar em território "caro".
O EUR/USD relativo = divisão da cotação pela sua MME 200 dias, está agora com um ratio inferior a 1.05 !!
Também se pode contar de outra maneira: quando a cotação se encontra 1500 pips acima da MME 200 (como em Janeiro), ela está cara e necessita de uma correcção. Quando ela se encontra apenas 500 pips acima dessa MME começa a ficar barata ou em "fair value" !! É onde estamos agora. Daí que para alguns, as compras podem recomeçar agora, enquanto outros esperam por mais quedas até à MME para voltar a comprar.
Hoje, o mercado ainda foi a 1.2471 acima do fecho de ontem em 1.2757 mas logo as sessões da Ásia e Europa, sobretudo esta, trataram de o trazer para as quedas.
O EUR/USD está a fazer 1.2388, podendo desafiar os mínimos de sexta-feira em 1.237x
Um abraço, até mais
djovarius
O mercado continua, aos poucos, a antecipar um cenário que se avizinha, como sempre acontece.
Aposta-se em quedas de juros na zona Euro, aposta-se em mais emprego nos EUA.
Hoje às 15 horas GMT, o relatório mensal da Challenger Gray sobre demissões ocorridas na América, em Fevereiro, pode trazer uma luz sobre os números oficiais que serão divulgados na sexta-feira.
Quanto aos juros europeus, tal como nós por aqui, também os analistas da Morgan Stanley acreditam na manutenção das taxas ao longo do corrente ano.
Para os investidores de longo prazo, o EUR/USD deixou de se encontrar em território "caro".
O EUR/USD relativo = divisão da cotação pela sua MME 200 dias, está agora com um ratio inferior a 1.05 !!
Também se pode contar de outra maneira: quando a cotação se encontra 1500 pips acima da MME 200 (como em Janeiro), ela está cara e necessita de uma correcção. Quando ela se encontra apenas 500 pips acima dessa MME começa a ficar barata ou em "fair value" !! É onde estamos agora. Daí que para alguns, as compras podem recomeçar agora, enquanto outros esperam por mais quedas até à MME para voltar a comprar.
Hoje, o mercado ainda foi a 1.2471 acima do fecho de ontem em 1.2757 mas logo as sessões da Ásia e Europa, sobretudo esta, trataram de o trazer para as quedas.
O EUR/USD está a fazer 1.2388, podendo desafiar os mínimos de sexta-feira em 1.237x
Um abraço, até mais
djovarius
Cuidado com o que desejas pois todo o Universo pode se conjugar para a sua realização.
Boas noites,
A segunda-feira vai chegando ao fim, sem grandes volatilidades no Forex e mesmo sem grandes novidades.
Uma confirmação: Em Nova York, Wall Street e Times Square a subir, andam novamente perto dos máximos recentes. E, como vimos nos últimos dias, o USD anda agora a subir nos dias em que Wally anda bem disposto
. Veremos até quando dura este padrão, que contraria o que se passou na maioria dos últimos 12 meses.
De resto, o PMI norte-americano suportou o dólar, numa semana que será marcada pela questão das taxas de juro e do desemprego nos EUA. Até lá, muitos dos grandes "elefantes" vão ficar de fora a ver para onde nadam os tubarõres.
O USD ganhou ao Euro, empatou com a Libra e perdeu com o Yen.
O Euro perdeu um pouco de terreno para o USD e para o GBP, perdendo mais ainda para o JPY.
Quanto ao EUR/USD ainda andou pelos 1.2540 mas recuou a 1.2425 onde encontrou uma base. Agora, pouco movimento entre 1.2440 e 1.2450 a meia hora do fecho do dia.
Portanto, nada de novo e de especial. Mantém-se o bias neutro/negativo neste par, que só será anulado se ele não recuar até aos mínimos de sexta-feira.
Um abraço
djovarius
A segunda-feira vai chegando ao fim, sem grandes volatilidades no Forex e mesmo sem grandes novidades.
Uma confirmação: Em Nova York, Wall Street e Times Square a subir, andam novamente perto dos máximos recentes. E, como vimos nos últimos dias, o USD anda agora a subir nos dias em que Wally anda bem disposto

De resto, o PMI norte-americano suportou o dólar, numa semana que será marcada pela questão das taxas de juro e do desemprego nos EUA. Até lá, muitos dos grandes "elefantes" vão ficar de fora a ver para onde nadam os tubarõres.
O USD ganhou ao Euro, empatou com a Libra e perdeu com o Yen.
O Euro perdeu um pouco de terreno para o USD e para o GBP, perdendo mais ainda para o JPY.
Quanto ao EUR/USD ainda andou pelos 1.2540 mas recuou a 1.2425 onde encontrou uma base. Agora, pouco movimento entre 1.2440 e 1.2450 a meia hora do fecho do dia.
Portanto, nada de novo e de especial. Mantém-se o bias neutro/negativo neste par, que só será anulado se ele não recuar até aos mínimos de sexta-feira.
Um abraço
djovarius
Cuidado com o que desejas pois todo o Universo pode se conjugar para a sua realização.
É inegável, Antunes !
O único problema será quando deixar de consolidar e finalmente romper uma das barreiras. Será falso breakout?
Seja como for e como disse antes, penso que haverá espaço para entrar para o lado em que romper.
Enquanto isso, depois de não ter conseguido voltar a repetir o máximo do dia (1.2540), o EUR/USD acabou por voltar abaixo de 1.25 - acabando por recuar mais, até 1.2430 - vai se preparar para desafiar suportes.
O interesse comprador poderá aparecer só em 1.2420 e 1.2370/80 !!
Os números do PMI dos EUA revelaram uma melhoria no sector do emprego, algo a que o mercado dá agora mais atenção. Entretanto, com o Euro a cair, parece haver menos motivos para corte de juros por parte do BCE.
Enquanto isto, Wall Street está ligeiramente positivo e algo tranquilo, o que nos últimos tempos tem sido positivo para o USD.
Até mais
djovarius
O único problema será quando deixar de consolidar e finalmente romper uma das barreiras. Será falso breakout?
Seja como for e como disse antes, penso que haverá espaço para entrar para o lado em que romper.
Enquanto isso, depois de não ter conseguido voltar a repetir o máximo do dia (1.2540), o EUR/USD acabou por voltar abaixo de 1.25 - acabando por recuar mais, até 1.2430 - vai se preparar para desafiar suportes.
O interesse comprador poderá aparecer só em 1.2420 e 1.2370/80 !!
Os números do PMI dos EUA revelaram uma melhoria no sector do emprego, algo a que o mercado dá agora mais atenção. Entretanto, com o Euro a cair, parece haver menos motivos para corte de juros por parte do BCE.
Enquanto isto, Wall Street está ligeiramente positivo e algo tranquilo, o que nos últimos tempos tem sido positivo para o USD.
Até mais
djovarius
Cuidado com o que desejas pois todo o Universo pode se conjugar para a sua realização.
djovarius Escreveu:...
Antunes - continuo a achar que há uma indefinição. O mercado poderia estar já a testar (6 semanas após o primeiro topo) valores mais baixos, como fez no verão de 2003 !! Também poderia já ter consolidado tecnicamente e depois arrancado para novos máximos.
Em vez disso, fez um duplo topo e poderá ter feito um triplo fundo na sexta-feira passada, segundo alguns analistas. Bom, há sinais aqui que se contradizem. Do ponto de vista fundamental, também há sinais contraditórios. Aquela questão do BCE está a lançar confusão - é melhor jogar uma moeda ao ar. Há quem diga que cortam juros agora, mas há quem diga que só no verão e também há quem afirme que não cortam mesmo nada. Ao mesmo tempo, há quem diga que isso não muda nada. Mesmo que cortem os juros, o bull market do Euro face ao dólar é para continuar, independentemente de qualquer correcção que aconteça nos próximos tempos.
Por tudo isto, há que chamar indefinição, já é mais do que uma consolidação, até prova em contrário.
Um abraço
djovarius
Tecnicamente estamos num trading range. No curto prazo não tem nada que saber: comprar na base do trading range e vender no topo.
Há de facto alguma indefinição no médio prazo, até ser quebrado uma das barreiras do intervalo de negociação [1.23;1.29] mas quanto a mim, o mercado sabe sempre mais do que nós...

Ao DJO
obrigado pela sua disponibilidade.
A análise em mercados laterais é bem difícil.
Em minha opinião, no caso presente, considerando a lateralização entre 1.2350/1.2330 e 1.29xx, ou seja, mais de 500 pips de amplitude, poderá ser interessante entrada longa, após vinda ao suporte e desde que sinalizada a recuperação, após 1.26.
No entanto, o ideal seria mesmo desfazer esta lateralização que já tolda um pouco os sentidos.
Um abraço.
A análise em mercados laterais é bem difícil.
Em minha opinião, no caso presente, considerando a lateralização entre 1.2350/1.2330 e 1.29xx, ou seja, mais de 500 pips de amplitude, poderá ser interessante entrada longa, após vinda ao suporte e desde que sinalizada a recuperação, após 1.26.
No entanto, o ideal seria mesmo desfazer esta lateralização que já tolda um pouco os sentidos.
Um abraço.
Bem, enquanto o Forex nos deixa a dormir em frente ao monitor
, ainda bem que tenho questões para responder:
Semprefrio - o ponto pivot, que está no gráfico horário numa linha horizontal não tracejada, é um magneto em torno do qual a cotação gira. Quase um ponto de atracção. Mas à medida que a cotação, por exemplo, sobe e se afasta dele, mais o bias fica positivo e bullish. Da mesma forma, caindo para baixo do ponto, o bias fica bearish e mais ficando à medida que dele se afasta.
Repare-se a semana passada, com ponto pivot a 1.2550!! A cotação do par estava acima desse ponto, tendo caído depois. Veio abaixo do ponto, tendo assim "alertado" para a possibilidade de entrada curta, o que se concretizou.
Mas ele não é a única coisa importante, é bom sempre ver o ciclo semanal normal e alargado. Também na semana passda, se quiser verificar, fomos até um máximo que ficou entre o valor normal e alargado. Depois, o movimento de queda deu-se, tendo cortado em baixa o ponto pivot e quase tocou no ponto baixo do ciclo normal, faltaram só 20 pips, o que não é muito relevante.
Em mercados tendenciais, sempre que o ponto é cortado (seja em baixa ou em alta), dá-me sempre indicação de entrada bem sucedida, embora a negociação tenha que ser feita tomando em consideração outros factores. É, pois, um sinal de aviso que dá indicações, mas que nem sempre é seguido em rigor. Em mercados laterais, é possível que a cotação cruze em alta e em baixa o ponto várias vezes na semana, o que é um pouco mais complicado, embora continue a sinalizar bem possíveis entradas, como tenho observado nas últimas semanas.
Antunes - continuo a achar que há uma indefinição. O mercado poderia estar já a testar (6 semanas após o primeiro topo) valores mais baixos, como fez no verão de 2003 !! Também poderia já ter consolidado tecnicamente e depois arrancado para novos máximos.
Em vez disso, fez um duplo topo e poderá ter feito um triplo fundo na sexta-feira passada, segundo alguns analistas. Bom, há sinais aqui que se contradizem. Do ponto de vista fundamental, também há sinais contraditórios. Aquela questão do BCE está a lançar confusão - é melhor jogar uma moeda ao ar. Há quem diga que cortam juros agora, mas há quem diga que só no verão e também há quem afirme que não cortam mesmo nada. Ao mesmo tempo, há quem diga que isso não muda nada. Mesmo que cortem os juros, o bull market do Euro face ao dólar é para continuar, independentemente de qualquer correcção que aconteça nos próximos tempos.
Por tudo isto, há que chamar indefinição, já é mais do que uma consolidação, até prova em contrário.
Um abraço
djovarius

Semprefrio - o ponto pivot, que está no gráfico horário numa linha horizontal não tracejada, é um magneto em torno do qual a cotação gira. Quase um ponto de atracção. Mas à medida que a cotação, por exemplo, sobe e se afasta dele, mais o bias fica positivo e bullish. Da mesma forma, caindo para baixo do ponto, o bias fica bearish e mais ficando à medida que dele se afasta.
Repare-se a semana passada, com ponto pivot a 1.2550!! A cotação do par estava acima desse ponto, tendo caído depois. Veio abaixo do ponto, tendo assim "alertado" para a possibilidade de entrada curta, o que se concretizou.
Mas ele não é a única coisa importante, é bom sempre ver o ciclo semanal normal e alargado. Também na semana passda, se quiser verificar, fomos até um máximo que ficou entre o valor normal e alargado. Depois, o movimento de queda deu-se, tendo cortado em baixa o ponto pivot e quase tocou no ponto baixo do ciclo normal, faltaram só 20 pips, o que não é muito relevante.
Em mercados tendenciais, sempre que o ponto é cortado (seja em baixa ou em alta), dá-me sempre indicação de entrada bem sucedida, embora a negociação tenha que ser feita tomando em consideração outros factores. É, pois, um sinal de aviso que dá indicações, mas que nem sempre é seguido em rigor. Em mercados laterais, é possível que a cotação cruze em alta e em baixa o ponto várias vezes na semana, o que é um pouco mais complicado, embora continue a sinalizar bem possíveis entradas, como tenho observado nas últimas semanas.
Antunes - continuo a achar que há uma indefinição. O mercado poderia estar já a testar (6 semanas após o primeiro topo) valores mais baixos, como fez no verão de 2003 !! Também poderia já ter consolidado tecnicamente e depois arrancado para novos máximos.
Em vez disso, fez um duplo topo e poderá ter feito um triplo fundo na sexta-feira passada, segundo alguns analistas. Bom, há sinais aqui que se contradizem. Do ponto de vista fundamental, também há sinais contraditórios. Aquela questão do BCE está a lançar confusão - é melhor jogar uma moeda ao ar. Há quem diga que cortam juros agora, mas há quem diga que só no verão e também há quem afirme que não cortam mesmo nada. Ao mesmo tempo, há quem diga que isso não muda nada. Mesmo que cortem os juros, o bull market do Euro face ao dólar é para continuar, independentemente de qualquer correcção que aconteça nos próximos tempos.
Por tudo isto, há que chamar indefinição, já é mais do que uma consolidação, até prova em contrário.
Um abraço
djovarius
Cuidado com o que desejas pois todo o Universo pode se conjugar para a sua realização.
djovarius...
...agora que li melhor o teu post (depois de o ter impresso) achei interessante esta parte:
"Recordemo-nos de Junho passado, onde a crença na subida de juros nos EUA levou o EUR/USD de 1.19 a 1.07 em pouco mais de um mês. É claro que foi uma correcção à tendência, mas ao menos, foi algo sem indefinição, ao contrário de agora."
Mas não concordo muito com a palavra indefinição... Isto porque: não estará o mercado a fazer o mesmo do que fez na altura (em Junho)? Novamente a vender Euros por causa de um rumor?? E se o rumor não se confirmar???
"Recordemo-nos de Junho passado, onde a crença na subida de juros nos EUA levou o EUR/USD de 1.19 a 1.07 em pouco mais de um mês. É claro que foi uma correcção à tendência, mas ao menos, foi algo sem indefinição, ao contrário de agora."
Mas não concordo muito com a palavra indefinição... Isto porque: não estará o mercado a fazer o mesmo do que fez na altura (em Junho)? Novamente a vender Euros por causa de um rumor?? E se o rumor não se confirmar???

ponto pivot
Caro DJO,
Tomo a liberdade de lhe colocar algumas questões.
1. As suas análises semanais EUR/USD incluem sempre a determinação do ponto pivot.
Na sua opinião, qual é a sua importância?
2. Também já o tenho visto referir as "características de atracção" desse ponto.
Tem algum estudo estatístico sobre a probabilidade de uma cotação, na semana seguinte, passar pelo preço pivot pré-determinado?
3. Em princípio, essa probabilidade será menor em mercados tendenciais do que em mercados laterais.
Atribui uma importância diferente ao ponto pivot consoante a acção lateral ou tendencial da cotação?
Um abraço.
Tomo a liberdade de lhe colocar algumas questões.
1. As suas análises semanais EUR/USD incluem sempre a determinação do ponto pivot.
Na sua opinião, qual é a sua importância?
2. Também já o tenho visto referir as "características de atracção" desse ponto.
Tem algum estudo estatístico sobre a probabilidade de uma cotação, na semana seguinte, passar pelo preço pivot pré-determinado?
3. Em princípio, essa probabilidade será menor em mercados tendenciais do que em mercados laterais.
Atribui uma importância diferente ao ponto pivot consoante a acção lateral ou tendencial da cotação?
Um abraço.
Bem, já agora deixo aqui a minha pequena contribuição...
...com um padrão que me parece muito válido. Uma ruptura deste canal horário teria como projecção a zona dos 1.285!
- Anexos
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- EURUSD_h.gif (33.36 KiB) Visualizado 2173 vezes
Bom dia a todos,
Começo de semana relativamente animado, com o EUR/USD a seguir o movimento de subida anterior até 1.2540 - portanto, não atingiu uma expressão forte, acabando por voltar abaixo do valor de encerramento de sexta-feira.
De toda a maneira, o mercado está cauteloso, sem grandes apostas. E os sinais de entrada não são claros, sendo melhor esperar, neste momento.
Hoje temos alguns dados de relevo nos EUA, mas o mercado quer mesmo saber como será a quinta-feira (juros europeus) e a sexta-feira (desemprego EUA).
Até lá, o trading deverá ser cauteloso. Poderão haver tentativas, sobretudo de baixa, para novos mínimos, sobretudo enquanto estivermos abaixo do nosso ponto pivot.
E o BOJ está agora a defender USD/JPY 109 após ter ganho a batalha dos 105 !! É algo que abona um pouco a favor do USD, na generalidade.
Um abraço e viva o Senhor dos Anéis
dj
Começo de semana relativamente animado, com o EUR/USD a seguir o movimento de subida anterior até 1.2540 - portanto, não atingiu uma expressão forte, acabando por voltar abaixo do valor de encerramento de sexta-feira.
De toda a maneira, o mercado está cauteloso, sem grandes apostas. E os sinais de entrada não são claros, sendo melhor esperar, neste momento.
Hoje temos alguns dados de relevo nos EUA, mas o mercado quer mesmo saber como será a quinta-feira (juros europeus) e a sexta-feira (desemprego EUA).
Até lá, o trading deverá ser cauteloso. Poderão haver tentativas, sobretudo de baixa, para novos mínimos, sobretudo enquanto estivermos abaixo do nosso ponto pivot.
E o BOJ está agora a defender USD/JPY 109 após ter ganho a batalha dos 105 !! É algo que abona um pouco a favor do USD, na generalidade.
Um abraço e viva o Senhor dos Anéis

dj
Cuidado com o que desejas pois todo o Universo pode se conjugar para a sua realização.
EUR/USD - a navalha de Occam
Saudações a todos no Caldeirão. O mundo Forex está aí para mais uma viagem mágica numa nova semana e num novo mês de calendário.
E agora? Perguntam certamente os analistas e traders de todo o mundo, perante seis semanas complexas de movimentação das cotações das principais divisas que compõem o mercado, as quais nada de novo trouxeram no que diz respeito à definição próxima do mesmo.
A semana passada foi, uma vez mais, movimentada. Mas só isso. No EUR/USD vimos a continuação do padrão de consolidação que já vem desde meados de Janeiro, sem que nada nos diga que o mesmo vai chegar ao fim. A análise torna-se cada vez mais difícil, entediante, complexa, inconclusiva.
É verdade que as duas últimas semanas foram negativas para o par. É verdade que a cotação está agora a sinalizar a possibilidade de maiores quedas, mas também é verdade que os sinais são fracos e nada nos garante (se é que é possível alguma vez garantir seja o que for) que a semana que se segue seja de confirmação ou de negação do cenário, devolvendo-nos às incertezas que têm pautado este mercado.
Necessitamos de tentar, ao menos, simplificar a análise e os múltiplos cenários que se colocam daqui para a frente. Eliminando as perspectivas mais confusas e complexas e tentando claramente simplificar a visão dos acontecimentos. Para isso, devemos lembrar-nos da navalha de Occam.
William of Occam (1284-1347) era um teólogo e filósofo Inglês. O seu trabalho nas áreas da cognição, lógica e pesquisa científica teve um papel preponderante na transição do pensamento medieval para o pensamento moderno. Occam baseou o conhecimento científico na experimentação e nas verdades que se auto-evidenciam, e nas proposições lógicas daí resultantes. Nas suas obras, ele expressava o princípio Aristotélico segundo o qual "as entidades não se devem multiplicar para lá do necessário". Este princípio tornou-se conhecido por "navalha de Occam" sendo que um problema deve ser colocado nos seus termos mais básicos e simples possível. Na ciência, a teoria mais simples que sirva os pressupostos de um problema, é a que deve ser seleccionada.
A navalha de Occam é também conhecida por "princípio da parcimónia" ou "princípio da simplicidade" algo como "quanto mais simples a explicação, melhor" ou mesmo "não vale a pena multiplicar hipóteses sem que haja necessidade". É pois uma teoria de extrema importância para os chamados modelos universais como os que são formulados na Teoria Geral dos Sistemas.
Outra teoria que importa reter para o que queremos dizer esta semana é a bias confirmativa, a qual diz respeito a um tipo de pensamento selectivo através do qual cada um de nós tende a dar conta e a olhar mais para aquilo que confirma as nossas crenças, além de ignorar e não procurar ou não dar relevo às situações que contradizem aquilo em que acreditamos. Por exemplo, se acreditamos que durante a lua cheia se dão um maior número de acidentes, damos relevo às notícias que dão conta de acidentes nesse período, mas deixamos de prestar atenção aos que acontecem nas outras noites do mês. A perpetuação desta atitude injustificadamente reforça a crença na relação entre uma coisa e outra, quando nada prova, em termos estatísticos, essa relação.
Muito bem, posto isto, vamos ao que importa. E vamos simplificar os cenários. O mercado cambial, a exemplo do mercado de renda fixa, deixou de acreditar, pura e simplesmente, num eminente aumento de juros nos EUA. Mesmo que os indicadores de desemprego melhorem um pouco. Isso ficou provado na semana passada através da importante queda dos yields da dívida pública americana. Isto não dá força ao USD, mas ao mesmo tempo é algo com o qual o mercado já contava há muito. A liquidez é abundante neste início de ano, sendo que o agregado monetário M3 atingiu o máximo histórico de US$ 9 trilhões (uau). Enquanto isso, os líderes dos EUA e da Alemanha encontraram-se numa visita de Estado. É consensual que a Alemanha, em nome da Europa, não quer pagar sózinha a factura da reinflação global, mas também não quer entrar a fundo nesse jogo. A diminuição dos juros da zona Euro seria interpretada como uma tentativa, a todo o custo, de valorizar activos, reinflacionar e criar artificialmente uma melhora dos indicadores económicos. Uma participação num esforço global de combate a uma putativa deflação. O mercado começa a acreditar que, esta semana ou num futuro próximo, o BCE vai acabar por sucumbir as pressões e cortar os juros entre 25 a 50 pontos base. Se há resistência por parte das autoridades monetárias, tal deve-se à percepção de que uma política monetária fortemente expansiva tende a provocar desequilibrios macro e micro-económicos. O endividamento não pode ser tratado de ânimo leve, como em outras paragens, mais a Oriente. Seja como for, o mercado entende que o BCE vai mesmo utilizar a política monetária para reduzir a pressão sobre o Euro. Agora ou até ao Verão.
Tudo o que foi dito reduz as perspectivas de subida do Euro para o resto do ano. É que o bear market do USD deverá acontinuar por bastante tempo, mas com períodos de força, que podem incluir um semestre ou mais. Também aqui é simples de entender a não-linearidade do mercado. O que importa reter, é que nem todas as divisas vão evoluir da mesma maneira face ao USD. Moedas como o Euro ou Franco Suíço não deverão ter um potencial de subida tão grande quanto a Libra Esterlina ou os dólares da Austrália e N. Zelândia. Outras moedas de alto risco deverão continuar num regime altista, mas com importantes oscilações.
Muito bem, agora que já vimos que as perspectivas continuam animadoras para o Euro, com maior ou menor força, como resolver a presente indecisão?
Novamente, uma análise simples: esta indecisão/correcção/consolidação é normal neste mercado. Recordemo-nos de Junho passado, onde a crença na subida de juros nos EUA levou o EUR/USD de 1.19 a 1.07 em pouco mais de um mês. É claro que foi uma correcção à tendência, mas ao menos, foi algo sem indefinição, ao contrário de agora.
Mas nada temos a temer. Façamos do tempo um amigo nosso. Estamos há seis semanas nesta indecisão e poderemos, segundo a história deste mercado, ficar assim mais algum tempo. Mas a boa notícia é esta: mais 2 a 3 semanas deverão ser suficientes para acabar este regime, se tanto.
E nesse caso, para onde iremos? É aqui que entra a bias confirmativa que governa muitos dos especuladores. Os mesmos que quando observam a cotação do EUR/USD chegar perto de 1.29 garantem que vamos a 1.35 / 1.40 em menos de nada, são os que afirmam que vamos voltar à paridade, quando a cotação se aproxima de 1.23 !!!
Não tomemos nada como certo e linear. Tentemos uma abordagem mais simples do presente bull market do EUR/USD. Como em qualquer bull ou bear market, seja de que activo for, existem momentos de paragem como o actual. Estamos a consolidar numa banda larga entre 1.23 e 1.29 ! Uma vez rompida uma das bandas com significado (não vale assumir a nuvem por Juno por causa de 50 pips), o caminho fica livre. As forças vencedoras dessa batalha deverão assumir a explosão de novas energias, marcando uma nova tendência de curto prazo. É nessa direcção que devemos seguir.
Por outro lado, qualquer tendência marcante de longo prazo, como a actual, tem momentos de contradição e negação do movimento - as chamadas retracções.
Neste quadro, já vimos e poderemos voltar a assistir em breve, a uma correcção que nos leve ao suporte lógico de qualquer tendência e que é o espaço entre a MME de 200 e de 250 dias. Foi o que aconteceu no Verão passado no EUR/USD em que a MME 250 dias segurou a cotação do par, devolvendo-o a um período de subidas.
Posto isto, trocando por miúdos, temos então o seguinte para os próximos tempos: se a presente indefinição se resolver em alta, teremos assistido a uma belíssima consolidação de padrão 4/8 semanas, retomando-se a tendência primária em boas condições técnicas, desafiando máximos até uma nova consolidação. Se, pelo contrário, se resolver em baixa, temos aqui um quadro de desafio a suportes importantes como as ditas médias móveis exponenciais, começando pela de 100 dias, mas assumindo especial importância as de 200 e de 250 dias, onde o par deverá encontrar suporte. Se for este o caso, o que acontecerá depois será objecto de outra análise, mas primeiro veremos se este cenário se concretiza.
Como dissemos recentemente, há margem para negociar neste período de consolidação. Mas para quem tem uma perspectiva mais abrangente e prefere tendências mais definidas, será bom aguentar mais um pouco. O mês de Março será compensador, estamos em crer.
Gráficos: Segunda vela negativa no gráfico semanal, mas sem colocar em causa a presente neutralidade no par. Se a próxima semana for negativa, soam as campaínhas de alarme.
O diário mostra-nos o par abaixo da MME 50 e um bias ligeiramente neutro/negativo, o qual só será contrariado com subidas no curtíssimo prazo. O horário mostra-nos as linhas de fibonacci onde é necessário que o Euro passe para lá de 1.2580 para garantir um novo movimento altista.
E o nosso ciclo semanal normal fica em:
1.23 - 1.27, sendo o ponto pivot 1.2520
O ciclo alargado está em:
1.22 - 1.28 (mais volátil)
Atenção a esta pequena actualização:
Resistências: 1.2490/2500 / 1.2550/60 / 1.26 (importante) / 1.2650 / 1.2720 / 1.2775 / 1.28
Suportes: 1.2450 / 1.2400 / 1.2370 / 1.2350 / 1.2320 / 1.2270 / 1.22
Quanto às posições abertas do Euro no IMM, contratos de futuros em Chicago, temos os dados mais recentes: como podemos ver, os grandes especuladores são os que mais acreditam em novas subidas do Euro. Seja como for, o mercado já não está tão inclinado a favor de um só sentido, o que era péssimo para quem estava nessa posição.
Longos / Curtos
Large Speculators 24% 4%
Small Speculators 35% 25%
Industry Hedgers 41% 71%
Excelente semana a todos !! Óptimos negócios e boa sorte
Um grande abraço
djovarius
E agora? Perguntam certamente os analistas e traders de todo o mundo, perante seis semanas complexas de movimentação das cotações das principais divisas que compõem o mercado, as quais nada de novo trouxeram no que diz respeito à definição próxima do mesmo.
A semana passada foi, uma vez mais, movimentada. Mas só isso. No EUR/USD vimos a continuação do padrão de consolidação que já vem desde meados de Janeiro, sem que nada nos diga que o mesmo vai chegar ao fim. A análise torna-se cada vez mais difícil, entediante, complexa, inconclusiva.
É verdade que as duas últimas semanas foram negativas para o par. É verdade que a cotação está agora a sinalizar a possibilidade de maiores quedas, mas também é verdade que os sinais são fracos e nada nos garante (se é que é possível alguma vez garantir seja o que for) que a semana que se segue seja de confirmação ou de negação do cenário, devolvendo-nos às incertezas que têm pautado este mercado.
Necessitamos de tentar, ao menos, simplificar a análise e os múltiplos cenários que se colocam daqui para a frente. Eliminando as perspectivas mais confusas e complexas e tentando claramente simplificar a visão dos acontecimentos. Para isso, devemos lembrar-nos da navalha de Occam.
William of Occam (1284-1347) era um teólogo e filósofo Inglês. O seu trabalho nas áreas da cognição, lógica e pesquisa científica teve um papel preponderante na transição do pensamento medieval para o pensamento moderno. Occam baseou o conhecimento científico na experimentação e nas verdades que se auto-evidenciam, e nas proposições lógicas daí resultantes. Nas suas obras, ele expressava o princípio Aristotélico segundo o qual "as entidades não se devem multiplicar para lá do necessário". Este princípio tornou-se conhecido por "navalha de Occam" sendo que um problema deve ser colocado nos seus termos mais básicos e simples possível. Na ciência, a teoria mais simples que sirva os pressupostos de um problema, é a que deve ser seleccionada.
A navalha de Occam é também conhecida por "princípio da parcimónia" ou "princípio da simplicidade" algo como "quanto mais simples a explicação, melhor" ou mesmo "não vale a pena multiplicar hipóteses sem que haja necessidade". É pois uma teoria de extrema importância para os chamados modelos universais como os que são formulados na Teoria Geral dos Sistemas.
Outra teoria que importa reter para o que queremos dizer esta semana é a bias confirmativa, a qual diz respeito a um tipo de pensamento selectivo através do qual cada um de nós tende a dar conta e a olhar mais para aquilo que confirma as nossas crenças, além de ignorar e não procurar ou não dar relevo às situações que contradizem aquilo em que acreditamos. Por exemplo, se acreditamos que durante a lua cheia se dão um maior número de acidentes, damos relevo às notícias que dão conta de acidentes nesse período, mas deixamos de prestar atenção aos que acontecem nas outras noites do mês. A perpetuação desta atitude injustificadamente reforça a crença na relação entre uma coisa e outra, quando nada prova, em termos estatísticos, essa relação.
Muito bem, posto isto, vamos ao que importa. E vamos simplificar os cenários. O mercado cambial, a exemplo do mercado de renda fixa, deixou de acreditar, pura e simplesmente, num eminente aumento de juros nos EUA. Mesmo que os indicadores de desemprego melhorem um pouco. Isso ficou provado na semana passada através da importante queda dos yields da dívida pública americana. Isto não dá força ao USD, mas ao mesmo tempo é algo com o qual o mercado já contava há muito. A liquidez é abundante neste início de ano, sendo que o agregado monetário M3 atingiu o máximo histórico de US$ 9 trilhões (uau). Enquanto isso, os líderes dos EUA e da Alemanha encontraram-se numa visita de Estado. É consensual que a Alemanha, em nome da Europa, não quer pagar sózinha a factura da reinflação global, mas também não quer entrar a fundo nesse jogo. A diminuição dos juros da zona Euro seria interpretada como uma tentativa, a todo o custo, de valorizar activos, reinflacionar e criar artificialmente uma melhora dos indicadores económicos. Uma participação num esforço global de combate a uma putativa deflação. O mercado começa a acreditar que, esta semana ou num futuro próximo, o BCE vai acabar por sucumbir as pressões e cortar os juros entre 25 a 50 pontos base. Se há resistência por parte das autoridades monetárias, tal deve-se à percepção de que uma política monetária fortemente expansiva tende a provocar desequilibrios macro e micro-económicos. O endividamento não pode ser tratado de ânimo leve, como em outras paragens, mais a Oriente. Seja como for, o mercado entende que o BCE vai mesmo utilizar a política monetária para reduzir a pressão sobre o Euro. Agora ou até ao Verão.
Tudo o que foi dito reduz as perspectivas de subida do Euro para o resto do ano. É que o bear market do USD deverá acontinuar por bastante tempo, mas com períodos de força, que podem incluir um semestre ou mais. Também aqui é simples de entender a não-linearidade do mercado. O que importa reter, é que nem todas as divisas vão evoluir da mesma maneira face ao USD. Moedas como o Euro ou Franco Suíço não deverão ter um potencial de subida tão grande quanto a Libra Esterlina ou os dólares da Austrália e N. Zelândia. Outras moedas de alto risco deverão continuar num regime altista, mas com importantes oscilações.
Muito bem, agora que já vimos que as perspectivas continuam animadoras para o Euro, com maior ou menor força, como resolver a presente indecisão?
Novamente, uma análise simples: esta indecisão/correcção/consolidação é normal neste mercado. Recordemo-nos de Junho passado, onde a crença na subida de juros nos EUA levou o EUR/USD de 1.19 a 1.07 em pouco mais de um mês. É claro que foi uma correcção à tendência, mas ao menos, foi algo sem indefinição, ao contrário de agora.
Mas nada temos a temer. Façamos do tempo um amigo nosso. Estamos há seis semanas nesta indecisão e poderemos, segundo a história deste mercado, ficar assim mais algum tempo. Mas a boa notícia é esta: mais 2 a 3 semanas deverão ser suficientes para acabar este regime, se tanto.
E nesse caso, para onde iremos? É aqui que entra a bias confirmativa que governa muitos dos especuladores. Os mesmos que quando observam a cotação do EUR/USD chegar perto de 1.29 garantem que vamos a 1.35 / 1.40 em menos de nada, são os que afirmam que vamos voltar à paridade, quando a cotação se aproxima de 1.23 !!!

Não tomemos nada como certo e linear. Tentemos uma abordagem mais simples do presente bull market do EUR/USD. Como em qualquer bull ou bear market, seja de que activo for, existem momentos de paragem como o actual. Estamos a consolidar numa banda larga entre 1.23 e 1.29 ! Uma vez rompida uma das bandas com significado (não vale assumir a nuvem por Juno por causa de 50 pips), o caminho fica livre. As forças vencedoras dessa batalha deverão assumir a explosão de novas energias, marcando uma nova tendência de curto prazo. É nessa direcção que devemos seguir.
Por outro lado, qualquer tendência marcante de longo prazo, como a actual, tem momentos de contradição e negação do movimento - as chamadas retracções.
Neste quadro, já vimos e poderemos voltar a assistir em breve, a uma correcção que nos leve ao suporte lógico de qualquer tendência e que é o espaço entre a MME de 200 e de 250 dias. Foi o que aconteceu no Verão passado no EUR/USD em que a MME 250 dias segurou a cotação do par, devolvendo-o a um período de subidas.
Posto isto, trocando por miúdos, temos então o seguinte para os próximos tempos: se a presente indefinição se resolver em alta, teremos assistido a uma belíssima consolidação de padrão 4/8 semanas, retomando-se a tendência primária em boas condições técnicas, desafiando máximos até uma nova consolidação. Se, pelo contrário, se resolver em baixa, temos aqui um quadro de desafio a suportes importantes como as ditas médias móveis exponenciais, começando pela de 100 dias, mas assumindo especial importância as de 200 e de 250 dias, onde o par deverá encontrar suporte. Se for este o caso, o que acontecerá depois será objecto de outra análise, mas primeiro veremos se este cenário se concretiza.
Como dissemos recentemente, há margem para negociar neste período de consolidação. Mas para quem tem uma perspectiva mais abrangente e prefere tendências mais definidas, será bom aguentar mais um pouco. O mês de Março será compensador, estamos em crer.
Gráficos: Segunda vela negativa no gráfico semanal, mas sem colocar em causa a presente neutralidade no par. Se a próxima semana for negativa, soam as campaínhas de alarme.
O diário mostra-nos o par abaixo da MME 50 e um bias ligeiramente neutro/negativo, o qual só será contrariado com subidas no curtíssimo prazo. O horário mostra-nos as linhas de fibonacci onde é necessário que o Euro passe para lá de 1.2580 para garantir um novo movimento altista.
E o nosso ciclo semanal normal fica em:
1.23 - 1.27, sendo o ponto pivot 1.2520
O ciclo alargado está em:
1.22 - 1.28 (mais volátil)
Atenção a esta pequena actualização:
Resistências: 1.2490/2500 / 1.2550/60 / 1.26 (importante) / 1.2650 / 1.2720 / 1.2775 / 1.28
Suportes: 1.2450 / 1.2400 / 1.2370 / 1.2350 / 1.2320 / 1.2270 / 1.22
Quanto às posições abertas do Euro no IMM, contratos de futuros em Chicago, temos os dados mais recentes: como podemos ver, os grandes especuladores são os que mais acreditam em novas subidas do Euro. Seja como for, o mercado já não está tão inclinado a favor de um só sentido, o que era péssimo para quem estava nessa posição.
Longos / Curtos
Large Speculators 24% 4%
Small Speculators 35% 25%
Industry Hedgers 41% 71%
Excelente semana a todos !! Óptimos negócios e boa sorte
Um grande abraço
djovarius
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