Re: CTT - a mais recente acção da Bolsa portuguesa
Enviado: 3/12/2019 12:00
Pata, a lei não obriga a comunicar à CMVM?
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Artista Romeno Escreveu:pata-hari Escreveu:e 3500 acções é efectivamente muito pouco dinheiro… nem se entende bem porque razão o fez. Parece uma compra simbólica mais do que um investimento.
cabe realmente perguntar, trata-se de meio ordenado do tipo? ou menos...?, se eu fosse administrador de uma empresa e comprasse isto nao queria dizer nada.....
Àlvaro Escreveu:Com posições curtas significativas os Ctt's têm sido uma dor de cabeça para os curtos nestes últimos tempos. E faz sentido uma ida mais para cima, talvez 3.70-3.80 possa ser uma resistência mais relevante.
pata-hari Escreveu:e 3500 acções é efectivamente muito pouco dinheiro… nem se entende bem porque razão o fez. Parece uma compra simbólica mais do que um investimento.
Thoth Escreveu:rsacramento Escreveu:já agora deixo outra perspectiva (a força da resistência):
Sim, também acho que existe uma resistência na zona dos 3 euros que coincide com a LTD desde Janeiro de 2018.
Cumprimentos e bons negócios
xxx...talha bestas...xxx Escreveu:Ulisses,
concordo em absoluto contigo, mas, no caso dos ctt não poderá existir alguma informação que este insider conhece, que o resto da malta desconhece
é que a cotação, está a responder de forma assertiva
rsacramento Escreveu:já agora deixo outra perspectiva (a força da resistência):
Ulisses Pereira Escreveu:Se sempre que os "insiders" comprassem as acções subissem, tínhamos aqui uma estratégia excelente para ganhar dinheiro em Bolsa. Infelizmente essa correlação não existe.
Abraço,
Ulisses
ativo Escreveu:ativo Escreveu:A negociação em 2020 da concessão do Serviço Universal Postal vai determinar se o Estado avança, ou não, para a entrada no capital social dos CTT. Caso essa negociação não satisfaça o Estado, o Estado poderá vir a entrar no capital social dos CTT, algo que, de resto, não é muito mal visto pelo maior acionista dos CTT.
Se o Estado quiser entrar no capital social dos CTT entrará. Não haja dúvida a esse respeito. É que o Estado tem meios persuasivos para conseguir tal. Lembro que o anterior Governo conseguiu na TAP reverter a seu contento um negócio que tinha sido feito pelo Governo de Passos Coelho.
Uma coisa sei: a entrada do Estado no capital social dos CTT nunca seria feita através de uma posição permanente de compra no mercado acionista.Ulisses Pereira Escreveu:Se o Estado quiser entrar no capital social dos CTT entrará. Não haja dúvida a esse respeito. É que o Estado tem meios persuasivos para conseguir tal. Lembro que o anterior Governo conseguiu na TAP reverter a seu contento um negócio que tinha sido feito pelo Governo de Passos Coelho.
Não tem nada a ver. Reverteu o negócio da TAP praticamente depois de ter sido privatizada e havia apenas um proprietário da TAP, pelo que foi fácil negociar com ele. Como é que agora consegue convencer esta malta toda? Mesmo ameaçando com a concessão da empresa, quem é que se sacrifica por isso, quando os outros ficam a beneficiar sem venderem nada? Só venderão por um bom preço e o Estado não tem dinheiro para o fazer.
Se os CTT fossem de apenas um proprietário, ainda acreditava em histórias da carochinha, a sim é mesmo só para entreter os eleitores.
Abraço,
Ulisses
Não penso, nem, muito menos, afirmei, que a reentrada do Estado no capital social seria algo semelhante à reversão do negócio da TAP realizado pelo Governo de Passos Coelho e operada pelo anterior Governo de António Costa. São coisas diferentes, evidentemente. Fiz alusão à reversão do negócio da TAP, apenas e só, para ilustrar a "capacidade persuasiva" do Estado. Em Portugal, ninguém quer ter o Estado contra si. Quem tem um negócio não se atreve a opor-se abertamente ao Estado. Por isso, acredito que o Estado se quisesse entrar no capital social dos CTT, de forma a ter uma posição acionista que não fosse de controle, mas suficiente para se fazer ouvir junto da administração dos CTT, conseguiria tal pretensão. Não tenho dúvida relativamente a isso. Tenho ´e dúvida de que queira isso.
De resto, o maior acionista dos CTT, Manuel Champalimaud, já se apressou a declarar ( ) que «o Estado é bem-vindo no capital social dos CTT», abrindo, assim, a porta ao regresso do Estado ao capital social dos CTT.
Ler: https://expresso.pt/economia/2019-06-01 ... al-dos-CTT
Ulisses Pereira Escreveu:ativo, entendi e percebo o teu ponto de vista. Mas de um ponto de vista prático, como imaginas essa possível operação?
Abraço,
Ulisses
ativo Escreveu:ativo Escreveu:A negociação em 2020 da concessão do Serviço Universal Postal vai determinar se o Estado avança, ou não, para a entrada no capital social dos CTT. Caso essa negociação não satisfaça o Estado, o Estado poderá vir a entrar no capital social dos CTT, algo que, de resto, não é muito mal visto pelo maior acionista dos CTT.
Se o Estado quiser entrar no capital social dos CTT entrará. Não haja dúvida a esse respeito. É que o Estado tem meios persuasivos para conseguir tal. Lembro que o anterior Governo conseguiu na TAP reverter a seu contento um negócio que tinha sido feito pelo Governo de Passos Coelho.
Uma coisa sei: a entrada do Estado no capital social dos CTT nunca seria feita através de uma posição permanente de compra no mercado acionista.Ulisses Pereira Escreveu:Se o Estado quiser entrar no capital social dos CTT entrará. Não haja dúvida a esse respeito. É que o Estado tem meios persuasivos para conseguir tal. Lembro que o anterior Governo conseguiu na TAP reverter a seu contento um negócio que tinha sido feito pelo Governo de Passos Coelho.
Não tem nada a ver. Reverteu o negócio da TAP praticamente depois de ter sido privatizada e havia apenas um proprietário da TAP, pelo que foi fácil negociar com ele. Como é que agora consegue convencer esta malta toda? Mesmo ameaçando com a concessão da empresa, quem é que se sacrifica por isso, quando os outros ficam a beneficiar sem venderem nada? Só venderão por um bom preço e o Estado não tem dinheiro para o fazer.
Se os CTT fossem de apenas um proprietário, ainda acreditava em histórias da carochinha, a sim é mesmo só para entreter os eleitores.
Abraço,
Ulisses
Não penso, nem, muito menos, afirmei, que a reentrada do Estado no capital social seria algo semelhante à reversão do negócio da TAP realizado pelo Governo de Passos Coelho e operada pelo anterior Governo de António Costa. São coisas diferentes, evidentemente. Fiz alusão à reversão do negócio da TAP, apenas e só, para ilustrar a "capacidade persuasiva" do Estado. Em Portugal, ninguém quer ter o Estado contra si. Quem tem um negócio não se atreve a opor-se abertamente ao Estado. Por isso, acredito que o Estado se quisesse entrar no capital social dos CTT, de forma a ter uma posição acionista que não fosse de controle, mas suficiente para se fazer ouvir junto da administração dos CTT, conseguiria tal pretensão. Não tenho dúvida relativamente a isso. Tenho ´e dúvida de que queira isso.
De resto, o maior acionista dos CTT, Manuel Champalimaud, já se apressou a declarar ( ) que «o Estado é bem-vindo no capital social dos CTT», abrindo, assim, a porta ao regresso do Estado ao capital social dos CTT.
Ler: https://expresso.pt/economia/2019-06-01 ... al-dos-CTT
ativo Escreveu:A negociação em 2020 da concessão do Serviço Universal Postal vai determinar se o Estado avança, ou não, para a entrada no capital social dos CTT. Caso essa negociação não satisfaça o Estado, o Estado poderá vir a entrar no capital social dos CTT, algo que, de resto, não é muito mal visto pelo maior acionista dos CTT.
Se o Estado quiser entrar no capital social dos CTT entrará. Não haja dúvida a esse respeito. É que o Estado tem meios persuasivos para conseguir tal. Lembro que o anterior Governo conseguiu na TAP reverter a seu contento um negócio que tinha sido feito pelo Governo de Passos Coelho.
Uma coisa sei: a entrada do Estado no capital social dos CTT nunca seria feita através de uma posição permanente de compra no mercado acionista.
Ulisses Pereira Escreveu:Se o Estado quiser entrar no capital social dos CTT entrará. Não haja dúvida a esse respeito. É que o Estado tem meios persuasivos para conseguir tal. Lembro que o anterior Governo conseguiu na TAP reverter a seu contento um negócio que tinha sido feito pelo Governo de Passos Coelho.
Não tem nada a ver. Reverteu o negócio da TAP praticamente depois de ter sido privatizada e havia apenas um proprietário da TAP, pelo que foi fácil negociar com ele. Como é que agora consegue convencer esta malta toda? Mesmo ameaçando com a concessão da empresa, quem é que se sacrifica por isso, quando os outros ficam a beneficiar sem venderem nada? Só venderão por um bom preço e o Estado não tem dinheiro para o fazer.
Se os CTT fossem de apenas um proprietário, ainda acreditava em histórias da carochinha, a sim é mesmo só para entreter os eleitores.
Abraço,
Ulisses
O presidente da Associação Portuguesa de Imprensa (API), João Palmeiro, disse esta terça-feira que a associação prevê a possibilidade de, se tal for necessário e possível, "candidatar-se a comprar parte dos Correios".
Associação Portuguesa de Imprensa pondera comprar parte dos CTT
Lusa
26 de novembro de 2019 às 19:44
O presidente da Associação Portuguesa de Imprensa (API), João Palmeiro, disse esta terça-feira que a entidade pondera "candidatar-se a comprar parte dos Correios" para "não deixar na mão de particulares" o futuro das publicações que representa.
"A situação para nós é tão séria que a Associação Portuguesa de Imprensa prevê a possibilidade de, se tal for necessário e possível, candidatar-se a comprar parte dos Correios", disse João Palmeiro numa audiência no parlamento, em Lisboa, na comissão de Cultura e Comunicação.
O responsável fazia referência à situação relacionada com o fim do contrato do serviço de postal universal em 2020, e deu esta medida como exemplo do quão "determinada" está a API em "mover as montanhas que sejam necessárias".
"Uma vez deixámos na mão de privados, de particulares, o futuro das publicações que representamos. Não o vamos fazer uma segunda vez", garantiu o presidente da API.
A questão dos Correios já tinha sido abordada na audiência por Vítor Brás, vice-presidente da API. "O problema da imprensa é complicadíssimo, como todos conhecemos. Mas estamos agregados a um problema tão ou mais complicado, que são os Correios", referiu o vice-presidente.
Vítor Brás referiu que "não há experiência em Potugal de renovação de contratos deste tipo", que a negociação "demora algum tempo" e "ainda não começou".
"Um assinante da imprensa, quando assina por um ano uma publicação, se assinar em fevereiro [de 2020], termina em fevereiro de 2021. E eu não tenho a certeza que em janeiro de 2021 tenha Correios tal como tenho hoje. Porque não tenho nenhuma segurança do que vai acontecer", afirmou o vice-presidente da API.
Vítor Brás disse ainda que "sem correios a imprensa regional não sobrevive".
Se o Estado quiser entrar no capital social dos CTT entrará. Não haja dúvida a esse respeito. É que o Estado tem meios persuasivos para conseguir tal. Lembro que o anterior Governo conseguiu na TAP reverter a seu contento um negócio que tinha sido feito pelo Governo de Passos Coelho.