A Crise Financeira, o Crash e os Baby Boomers.
Sim, Tojo, nomeadamente no Sector Financeiro em que os bancos mascaram as perdas reais:
http://tinyurl.com/5neoew
Um dia essas perdas verão a luz do dia e não sei se não será pior o adiamento: cada vez será mais difícil para eles obter dinheiro fresco pois os que assumiram essa necessidade estão a consegui-lo em melhores condições do que os que vierem a seguir.
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http://tinyurl.com/5neoew
Um dia essas perdas verão a luz do dia e não sei se não será pior o adiamento: cada vez será mais difícil para eles obter dinheiro fresco pois os que assumiram essa necessidade estão a consegui-lo em melhores condições do que os que vierem a seguir.
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Fogueiro,lembro-me que aqui atrasado, fez um raciocionio do género: em 2000, quem entrou curto cedo de mais, perdeu, mas posteriormente o mercado deu-lhes razão. Penso que foi mais ou menos isto,ou seja, neste momento tb não sera isso mais ou menos? Quem entrar curto agora, sujeita-se a entrar cedo de mais? Cumpr e obrigado
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Comentário semanal
Os Indicadores da Toolbox confirmaram o comentado aqui na semana passada, pois agora todos ficaram positivos.
O Mercado fechou a 2º semana consecutiva com ganhos (tornando positivo o Indicador de Longo Prazo) e a Carteira NY reflectiu isso, uma vez que apenas 5 das suas 32 posições são longas.
Uma parte da liquidez foi aplicada numa nova posição (MEE) para reforçar o lado longo e apenas marginalmente para rolar Puts sobre o Sector Financeiro para prazos mais alargados (Janeiro de 2010).
Continuo a achar que os analistas estão a sobrevalorizar este Sector (como o vêem fazendo desde o início da crise financeira), mas levarão tempo a perceber até que ponto.
Por isso há que dar tempo ao tempo e comprá-lo.
O número de mínimos de 52 semanas está a secar, mas os máximos consolidados nos 3 mercados (NYSE, Nasdaq e Amex) ainda estão longe da fasquia dos 200.
O volume diário no NYSE andou entre 1 bn e 1,5 bn, ainda também longe dos 2 bn que identificam um Bull Market.
O sentimento da American Association of Individual Investors (público) inverteu esta semana a tendência de forma espectacular, e agora há 46,7% bullish e 27,5% bearish. Na semana passada o inquérito dava 30,4% bullish e 48,7% bearish.
Estes três factores juntos levam-me a ser cauteloso na entrada em novas posições longas, pois continuo a admitir uma nova queda. Penso que a atitude do FOMC na sua reunião de 29 e 30 levará o Mercado a decidir para que lado vai.
O ciclo eleitoral clássico diz-nos que, em média, o Mercado sobe desde agora até depois das eleições. Isso deve-se às habituais promessas eleitorais (é verdade: a maioria ainda acredita!) de que todos os problemas serão resolvidos, a vida será muito melhor, a guerra no Iraque já foi, blá blá blá. Instala-se um contagioso clima de optimismo que se mantém até depois da tomada de posse, digamos uns 100 dias, em média.
Mas este ano as coisas estão diferentes: nesta altura do ano, nas ocasiões anteriores que criaram o padrão, já estavam definidos os 2 candidatos e estes já andavam a pintar o futuro cor-de-rosa.
Pela primeira vez (desde que me lembro) um dos partidos tem ainda dois candidatos que continuam quase empatados, e dizem cobras e lagartos um do outro, tentando a nomeação.
O republicano já escolhido, não tem praticamente tempo de antena nas TVs, pois não é notícia. Os Media gostam se sangue, e o sangue está no lado democrático.
Aparentemente isto tem afectado a imagem dos dois candidatos mas, por outro lado, o partido democrático tem tido quase o monopólio dos Media e, graças a enormes verbas, tem angariado muitíssimos novos eleitores quer do lado Obama quer do Clinton, com vista às primárias – mas que certamente votarão num deles em Novembro.
A candidatura McCain, sem estímulo competitivo, tem angariado muitos menos eleitores. Isso pode ser determinante em Novembro.
Dia 6 de Maio temos Indiana e Carolina do Norte, dia 13 West Virgínia, dia 20 Kentucky e Oregon, e dia 3 de Junho Montana e Dakota do Sul – provavelmente nada fica resolvido e a luta pode prolongar-se até à convenção que é só nos dias 25 a 28 de Agosto.
O optimismo e confiança nas promessas que costumavam ser transmitidas pelos candidatos, este ano não existem, e a confirmar essa ausência estão os números da confiança do consumidor da Universidade de Michigan que estão a níveis tão baixos que não se viam desde 1982! Num mês a leitura caiu de 69,5 para 62,6…
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Os Indicadores da Toolbox confirmaram o comentado aqui na semana passada, pois agora todos ficaram positivos.
O Mercado fechou a 2º semana consecutiva com ganhos (tornando positivo o Indicador de Longo Prazo) e a Carteira NY reflectiu isso, uma vez que apenas 5 das suas 32 posições são longas.
Uma parte da liquidez foi aplicada numa nova posição (MEE) para reforçar o lado longo e apenas marginalmente para rolar Puts sobre o Sector Financeiro para prazos mais alargados (Janeiro de 2010).
Continuo a achar que os analistas estão a sobrevalorizar este Sector (como o vêem fazendo desde o início da crise financeira), mas levarão tempo a perceber até que ponto.
Por isso há que dar tempo ao tempo e comprá-lo.
O número de mínimos de 52 semanas está a secar, mas os máximos consolidados nos 3 mercados (NYSE, Nasdaq e Amex) ainda estão longe da fasquia dos 200.
O volume diário no NYSE andou entre 1 bn e 1,5 bn, ainda também longe dos 2 bn que identificam um Bull Market.
O sentimento da American Association of Individual Investors (público) inverteu esta semana a tendência de forma espectacular, e agora há 46,7% bullish e 27,5% bearish. Na semana passada o inquérito dava 30,4% bullish e 48,7% bearish.
Estes três factores juntos levam-me a ser cauteloso na entrada em novas posições longas, pois continuo a admitir uma nova queda. Penso que a atitude do FOMC na sua reunião de 29 e 30 levará o Mercado a decidir para que lado vai.
O ciclo eleitoral clássico diz-nos que, em média, o Mercado sobe desde agora até depois das eleições. Isso deve-se às habituais promessas eleitorais (é verdade: a maioria ainda acredita!) de que todos os problemas serão resolvidos, a vida será muito melhor, a guerra no Iraque já foi, blá blá blá. Instala-se um contagioso clima de optimismo que se mantém até depois da tomada de posse, digamos uns 100 dias, em média.
Mas este ano as coisas estão diferentes: nesta altura do ano, nas ocasiões anteriores que criaram o padrão, já estavam definidos os 2 candidatos e estes já andavam a pintar o futuro cor-de-rosa.
Pela primeira vez (desde que me lembro) um dos partidos tem ainda dois candidatos que continuam quase empatados, e dizem cobras e lagartos um do outro, tentando a nomeação.
O republicano já escolhido, não tem praticamente tempo de antena nas TVs, pois não é notícia. Os Media gostam se sangue, e o sangue está no lado democrático.
Aparentemente isto tem afectado a imagem dos dois candidatos mas, por outro lado, o partido democrático tem tido quase o monopólio dos Media e, graças a enormes verbas, tem angariado muitíssimos novos eleitores quer do lado Obama quer do Clinton, com vista às primárias – mas que certamente votarão num deles em Novembro.
A candidatura McCain, sem estímulo competitivo, tem angariado muitos menos eleitores. Isso pode ser determinante em Novembro.
Dia 6 de Maio temos Indiana e Carolina do Norte, dia 13 West Virgínia, dia 20 Kentucky e Oregon, e dia 3 de Junho Montana e Dakota do Sul – provavelmente nada fica resolvido e a luta pode prolongar-se até à convenção que é só nos dias 25 a 28 de Agosto.
O optimismo e confiança nas promessas que costumavam ser transmitidas pelos candidatos, este ano não existem, e a confirmar essa ausência estão os números da confiança do consumidor da Universidade de Michigan que estão a níveis tão baixos que não se viam desde 1982! Num mês a leitura caiu de 69,5 para 62,6…
...
Caro Fogueiro,
Vai começar a ficar longo... e a rolar puts...
As más noticias... fazem subir as bolsas... Isto parece pior que a ' irrational exhuberance'...
Sinceramente não sei que pensar... por um lado parece que vai tudo subir desmesuradamente... por outro lado parece estar a ser preparada uma grande armadilha.
Cá em Portugal, parece tudo calmo e só a banca podia vir a ser ainda sériamente afectada por notícias externas.
cumprimentos
Vai começar a ficar longo... e a rolar puts...
As más noticias... fazem subir as bolsas... Isto parece pior que a ' irrational exhuberance'...
Sinceramente não sei que pensar... por um lado parece que vai tudo subir desmesuradamente... por outro lado parece estar a ser preparada uma grande armadilha.
Cá em Portugal, parece tudo calmo e só a banca podia vir a ser ainda sériamente afectada por notícias externas.
cumprimentos
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- Registado: 19/4/2005 11:11
Comentário semanal
Os Indicadores da Fogueiro’s Toolbox apontam para recomeçar as compras do lado longo.
Os 2 Índices do Indicador de Longo Prazo fecharam acima da MM inferior. São precisas 2 semanas consecutivas para o declarar positivo, mas se ficar, o horizonte é de 6 meses, ou seja até às eleições presidenciais americanas.
O número de mínimos de 52 semanas está a secar, e os máximos conjuntos dos 3 mercados (NYSE, Nasdaq e Amex) estão a aproximar-se da fasquia dos 200.
Hoje entrei na CSX, muito forte no transporte ferroviário, que beneficia do aumento do preço do crude. Apenas meter um pé, para ver se a água do mar convida a um mergulho…
Wachovia (WB), Merrill Lynch (MER) e Citigroup (C) todos apresentaram números significativamente abaixo das expectativas e write-offs substanciais, mas aquém da realidade, para dizer o mínimo. Os CEOs das três empresas nada disseram sobre o fim da crise do crédito e quantos write-offs terão que fazer mais. E nada referiram quanto a aumentos de capital necessários para reporem os rácios, bem como as consequências futuras da diluição para os accionistas.
Esta é uma situação que comparo ao optimismo nas dot-coms no fim dos anos 90.
Quem tivesse comprado Puts sobre as dot-coms muito cedo, teria as mesmas consequências que a Carteira NY está a ter agora com as financeiras. Aconteceu-me isso nessa altura, e acabei por recuperar rolando os Puts, mas foi uma longa e difícil fase. Todavia, a muita paciência acabou por ser compensadora.
Por isso vou rolar as posições das Financeiras para prazos mais longos, quando os prémios forem favoráveis. O Citigroup já está para Janeiro.
Em relação aos Puts sobre Commodities apenas decidi esperar pelas duas datas que tenho vindo a referir. Logo se verá o que fazer: assumir a perda ou rolá-los.
Ultimamente assistimos a uma mudança na forma como o Mercado trata as más notícias, e até assistimos a rális em cima delas.
Penso que isso tem a ver com o sentimento do público e os comentários das newsletters.
Normalmente este sentimento torna-se mais bullish quando o Mercado sobe, e fica muito bullish quando se atingem zonas de resistência – provocando o subsequente sell.off.
Mas não é isso que está a acontecer: esta semana o indicador da Investors Intelligence (autores de newsletters) registou um aumento do pessimismo para 38,9% bearish e 37,8% bullish. A American Association of Individual Investors (público) revelou a mesma tendência: 30,37% bullish e 48,69% bearish.
Como ambos são indicadores contrários e estamos em cima das zonas de resistência dos principais Índices, deveremos ter um uptrend de curto/médio prazo, até que o sentimento se inverta.
Todavia, para que o corte em alta das resistências validem um Bull Market, os volumes precisam de aumentar, indicando que os grandes Institucionais estão a comprar decididamente.
Digamos que mais de 2 bn de acções diárias transaccionadas no NYSE dariam essa confirmação. Hoje foram transaccionadas menos de1,5 bn.
Disclaimer: Este comentário é a minha opinião e nunca uma recomendação de compra ou venda. As compras e as vendas são da responsabilidade do Investidor, bem como os lucros ou as perdas resultantes. O Autor pode ter, e provavelmente tem, posições nos títulos referidos. Em caso de dúvida, deverá o Investidor procurar um intermediário financeiro, a SEC, a Euronext, ou a CMVM
Os Indicadores da Fogueiro’s Toolbox apontam para recomeçar as compras do lado longo.
Os 2 Índices do Indicador de Longo Prazo fecharam acima da MM inferior. São precisas 2 semanas consecutivas para o declarar positivo, mas se ficar, o horizonte é de 6 meses, ou seja até às eleições presidenciais americanas.
O número de mínimos de 52 semanas está a secar, e os máximos conjuntos dos 3 mercados (NYSE, Nasdaq e Amex) estão a aproximar-se da fasquia dos 200.
Hoje entrei na CSX, muito forte no transporte ferroviário, que beneficia do aumento do preço do crude. Apenas meter um pé, para ver se a água do mar convida a um mergulho…
Wachovia (WB), Merrill Lynch (MER) e Citigroup (C) todos apresentaram números significativamente abaixo das expectativas e write-offs substanciais, mas aquém da realidade, para dizer o mínimo. Os CEOs das três empresas nada disseram sobre o fim da crise do crédito e quantos write-offs terão que fazer mais. E nada referiram quanto a aumentos de capital necessários para reporem os rácios, bem como as consequências futuras da diluição para os accionistas.
Esta é uma situação que comparo ao optimismo nas dot-coms no fim dos anos 90.
Quem tivesse comprado Puts sobre as dot-coms muito cedo, teria as mesmas consequências que a Carteira NY está a ter agora com as financeiras. Aconteceu-me isso nessa altura, e acabei por recuperar rolando os Puts, mas foi uma longa e difícil fase. Todavia, a muita paciência acabou por ser compensadora.
Por isso vou rolar as posições das Financeiras para prazos mais longos, quando os prémios forem favoráveis. O Citigroup já está para Janeiro.
Em relação aos Puts sobre Commodities apenas decidi esperar pelas duas datas que tenho vindo a referir. Logo se verá o que fazer: assumir a perda ou rolá-los.
Ultimamente assistimos a uma mudança na forma como o Mercado trata as más notícias, e até assistimos a rális em cima delas.
Penso que isso tem a ver com o sentimento do público e os comentários das newsletters.
Normalmente este sentimento torna-se mais bullish quando o Mercado sobe, e fica muito bullish quando se atingem zonas de resistência – provocando o subsequente sell.off.
Mas não é isso que está a acontecer: esta semana o indicador da Investors Intelligence (autores de newsletters) registou um aumento do pessimismo para 38,9% bearish e 37,8% bullish. A American Association of Individual Investors (público) revelou a mesma tendência: 30,37% bullish e 48,69% bearish.
Como ambos são indicadores contrários e estamos em cima das zonas de resistência dos principais Índices, deveremos ter um uptrend de curto/médio prazo, até que o sentimento se inverta.
Todavia, para que o corte em alta das resistências validem um Bull Market, os volumes precisam de aumentar, indicando que os grandes Institucionais estão a comprar decididamente.
Digamos que mais de 2 bn de acções diárias transaccionadas no NYSE dariam essa confirmação. Hoje foram transaccionadas menos de1,5 bn.
Disclaimer: Este comentário é a minha opinião e nunca uma recomendação de compra ou venda. As compras e as vendas são da responsabilidade do Investidor, bem como os lucros ou as perdas resultantes. O Autor pode ter, e provavelmente tem, posições nos títulos referidos. Em caso de dúvida, deverá o Investidor procurar um intermediário financeiro, a SEC, a Euronext, ou a CMVM
"Todas as instituições de crédito com sede em Portugal autorizadas a receber depósitos participam obrigatoriamente no Fundo, com excepção das Caixas de Crédito Agrícola Mútuo e da Caixa Central, que fazem parte do Sistema Integrado do Crédito Agrícola Mútuo, as quais são abrangidas pelo Fundo de Garantia do Crédito Agrícola Mútuo. Participam também obrigatoriamente no Fundo as instituições de crédito com sede em países que não sejam membros da Comunidade Europeia, relativamente aos depósitos captados pelas suas sucursais em Portugal, salvo se esses depósitos estiverem cobertos por um sistema de garantia do país de origem em termos que o Banco de Portugal considere equivalentes aos proporcionados pelo Fundo e sem prejuízo de acordos bilaterais existentes sobre a matéria."
O Fundo garante o reembolso da totalidade do valor global dos saldos em dinheiro de cada depositante, desde que esse valor não ultrapasse 25 000 euros.
http://www.fgd.bportugal.pt/
mas o problema é que não vejo o Citibank, nos menbros do FGD...tambem já tinha visto o site que me des-te e não está lá...
Obrigado
- Mensagens: 72
- Registado: 6/7/2006 0:36
CarlPipe Escreveu:Boa noite a todos,
Fogueiro gostava que me dê-se a sua opinião em relação ao Citibank, isto é, os resultados vão sair na sexta, mas ouvi uns rumores de que o banco poderia abrir falência...será viavel?
A minha preocupação, é elevada, devido ao facto de ter aberto conta no Citi (em Portugal) e ainda por cima eles não estão cobertos pelo fundo de garantia, logo, se o banco for à falência fico sem €.
Acha "tonta" a minha preocupação ou será que tenho razões para estar mesmo preocupado?
Muito obrigado
"Todas as instituições de crédito com sede em Portugal autorizadas a receber depósitos participam obrigatoriamente no Fundo, com excepção das Caixas de Crédito Agrícola Mútuo e da Caixa Central, que fazem parte do Sistema Integrado do Crédito Agrícola Mútuo, as quais são abrangidas pelo Fundo de Garantia do Crédito Agrícola Mútuo. Participam também obrigatoriamente no Fundo as instituições de crédito com sede em países que não sejam membros da Comunidade Europeia, relativamente aos depósitos captados pelas suas sucursais em Portugal, salvo se esses depósitos estiverem cobertos por um sistema de garantia do país de origem em termos que o Banco de Portugal considere equivalentes aos proporcionados pelo Fundo e sem prejuízo de acordos bilaterais existentes sobre a matéria."
O Fundo garante o reembolso da totalidade do valor global dos saldos em dinheiro de cada depositante, desde que esse valor não ultrapasse 25 000 euros.
http://www.fgd.bportugal.pt/
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- Registado: 28/8/2007 12:29
CarlPipe Escreveu:Boa noite a todos,
Fogueiro gostava que me dê-se a sua opinião em relação ao Citibank, isto é, os resultados vão sair na sexta, mas ouvi uns rumores de que o banco poderia abrir falência...será viavel?
A minha preocupação, é elevada, devido ao facto de ter aberto conta no Citi (em Portugal) e ainda por cima eles não estão cobertos pelo fundo de garantia, logo, se o banco for à falência fico sem €.
Acha "tonta" a minha preocupação ou será que tenho razões para estar mesmo preocupado?
Muito obrigado
Embora a tua preocupação seja bem vista, sob o ponto de vista formal, após o precedente do BS acho que a dupla Fed/Tesouro encontrariam um comprador e injectariam liquidez suficiente para que o grupo Citi honrasse os seus compromissos.
Dito isto, penso que o C têm muito lixo para limpar e que a previsão média dos analistas para o 1º trimestre (-95 cents) é optimista.
Sendo difícil calcular o valor real da acção, acredito que poderá vir à zona dos $15 antes de voltar para cima.
Disclaimer: tenho Puts sobre C para Janeiro, com strikes a 22.50 e 17.50
...
CarlPipe, permite-me, mas nao resisti em dar a minha opinião. Dirigis-te-te ao Fogueiro, e bem. Mas repara, se eles não estão cobertos pelo fundo de garantia, então a tua pergunta já contém a resposta!
Seria "tonta", isso sim a ausência de preocupação.
E mais, cuida de teres o numero de titulares por forma a estares coberto pelo tal fundo de garantia.
Cuidados e caldos de galinha nunca fizeram mal a ninguem.
Abraço
Vitorigus
Seria "tonta", isso sim a ausência de preocupação.
E mais, cuida de teres o numero de titulares por forma a estares coberto pelo tal fundo de garantia.
Cuidados e caldos de galinha nunca fizeram mal a ninguem.
Abraço
Vitorigus
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- Registado: 9/8/2005 11:17
- Localização: 17
Boa noite a todos,
Fogueiro gostava que me dê-se a sua opinião em relação ao Citibank, isto é, os resultados vão sair na sexta, mas ouvi uns rumores de que o banco poderia abrir falência...será viavel?
A minha preocupação, é elevada, devido ao facto de ter aberto conta no Citi (em Portugal) e ainda por cima eles não estão cobertos pelo fundo de garantia, logo, se o banco for à falência fico sem €.
Acha "tonta" a minha preocupação ou será que tenho razões para estar mesmo preocupado?
Muito obrigado
Fogueiro gostava que me dê-se a sua opinião em relação ao Citibank, isto é, os resultados vão sair na sexta, mas ouvi uns rumores de que o banco poderia abrir falência...será viavel?
A minha preocupação, é elevada, devido ao facto de ter aberto conta no Citi (em Portugal) e ainda por cima eles não estão cobertos pelo fundo de garantia, logo, se o banco for à falência fico sem €.
Acha "tonta" a minha preocupação ou será que tenho razões para estar mesmo preocupado?
Muito obrigado
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- Registado: 6/7/2006 0:36
pvg80713 Escreveu:fogueiro,
os nalows deviam ser abaixo de quanto ?
vai colocar os nalows na toolbox ?
cumprimentos
pvg
Não vou colocar porque não existe ainda um backtest tão fiável como para os NYLOWs,
Dada a maior volatilidade do Nasdaq face ao NYSE, talvez 45-50 seja um numero aceitável, mas terá, repito, de ser testado.
..
Pata, dado que o Nasdaq é recente e não tem histórico comparável com o do NYSE – por isso são os NYLOWs que toda a gente acompanha – nestas alturas, em que alguns indicadores apontavam para um possível arranque de Bull Market, convém ver o que se passa no Nasdaq.
De facto, tem sido este que esteve na origem dos últimos arranques do Mercado, e tanto os novos mínimos como os novos máximos de 52 semanas não apontam para tal – ou seja, os grandes Investidores ainda estão a desalavancar as suas posições e, como comentei em post anterior, são os fundamentais que decidem o sentido do Mercado, embora com oscilações técnicas pelo meio que costumam dar falsos sinais de compra ou oportunidades para aliviar posições longas e tomar/reforçar posições curtas.
Repito: é preferível perder a primeira fase de um Bull Market e manter muita liquidez, do que cair nestas armadilhas de que Wall Street tanto gosta e chama de “caça aos patos” (salvo seja… não é às patas…).
…
De facto, tem sido este que esteve na origem dos últimos arranques do Mercado, e tanto os novos mínimos como os novos máximos de 52 semanas não apontam para tal – ou seja, os grandes Investidores ainda estão a desalavancar as suas posições e, como comentei em post anterior, são os fundamentais que decidem o sentido do Mercado, embora com oscilações técnicas pelo meio que costumam dar falsos sinais de compra ou oportunidades para aliviar posições longas e tomar/reforçar posições curtas.
Repito: é preferível perder a primeira fase de um Bull Market e manter muita liquidez, do que cair nestas armadilhas de que Wall Street tanto gosta e chama de “caça aos patos” (salvo seja… não é às patas…).
…
Nalow
Pata não sou o fogueiro, mas tenho todo o prazer em ajudar, Nalow são os new lows ou mínimos do Nasdaq.
- Anexos
-
- Nalow.PNG (98.91 KiB) Visualizado 10802 vezes
"Entries are easy because any clown can buy a lottery ticket, but exits separate winners from losers" Alexander Elder
Comentário semanal
Há alguns dias, os Indicadores da Fogueiro’s Toolbox deram sinal de compra, todavia não os segui, e até reforcei os Puts.
Isso foi porque, se bem que os NYLOWs continuavam abaixo de 40, na 5ª feira aumentaram para 37 (sequencia dos últimos 4 dias: 6, 15, 28, 37) e os NALOWs registaram 38, 54, 77, e 90 na 5ª feira.
Esta sequencia a subir foi um sinal amarelo.
Hoje houve 50 NYLOWs e 114 NALOWs
Por outro lado, o número de novos máximos tem sido modesto, muito abaixo dos níveis que se costumam ver no início dos Bull Markets.
Lembro, também, que entre Julho de 2002 e Março de 2003 o Mercado fez três testes ao seu fundo, antes de arrancar para a longa subida que só terminou em Outubro do ano passado.
Os Puts das Financeiras já produziram fortes lucros, e as posições que estão abertas para lá caminham,
Todavia as posições curtas (Puts) em Commodities estão a produzir algumas perdas. Mas gostaria de as aguentar um pouco mais porque há duas datas próximas que podem influenciar, para baixo, a performance das Commodities.
No dia 22 vai haver uma reunião, em Washington, para examinar e discutir a influência especulativa dos Fundos de Commodities na formação normal dos preços.
Actualmente a compra de contratos de futuros por esses Fundos não está regulamentada de forma a limitar posições e flutuações de preços. Qualquer mudança na situação actual será penalizadora para esses Fundos e poderá travar um pouco a especulação/bolha.
No dia 30 o FOMC anunciará (ou não) um corte na taxa de referência. Penso que desapontará muitas expectativas que já assumem um corte de 50 pb, e levará a um fortalecimento temporário do dólar – o que faria baixar o preço das Commodities.
…
Há alguns dias, os Indicadores da Fogueiro’s Toolbox deram sinal de compra, todavia não os segui, e até reforcei os Puts.
Isso foi porque, se bem que os NYLOWs continuavam abaixo de 40, na 5ª feira aumentaram para 37 (sequencia dos últimos 4 dias: 6, 15, 28, 37) e os NALOWs registaram 38, 54, 77, e 90 na 5ª feira.
Esta sequencia a subir foi um sinal amarelo.
Hoje houve 50 NYLOWs e 114 NALOWs
Por outro lado, o número de novos máximos tem sido modesto, muito abaixo dos níveis que se costumam ver no início dos Bull Markets.
Lembro, também, que entre Julho de 2002 e Março de 2003 o Mercado fez três testes ao seu fundo, antes de arrancar para a longa subida que só terminou em Outubro do ano passado.
Os Puts das Financeiras já produziram fortes lucros, e as posições que estão abertas para lá caminham,
Todavia as posições curtas (Puts) em Commodities estão a produzir algumas perdas. Mas gostaria de as aguentar um pouco mais porque há duas datas próximas que podem influenciar, para baixo, a performance das Commodities.
No dia 22 vai haver uma reunião, em Washington, para examinar e discutir a influência especulativa dos Fundos de Commodities na formação normal dos preços.
Actualmente a compra de contratos de futuros por esses Fundos não está regulamentada de forma a limitar posições e flutuações de preços. Qualquer mudança na situação actual será penalizadora para esses Fundos e poderá travar um pouco a especulação/bolha.
No dia 30 o FOMC anunciará (ou não) um corte na taxa de referência. Penso que desapontará muitas expectativas que já assumem um corte de 50 pb, e levará a um fortalecimento temporário do dólar – o que faria baixar o preço das Commodities.
…
Boas, hoje visitei o "Toolbox" e reparei que estava tudo azul. Tenho várias teorias para isso:
1.ª - É porque durante uns tempos o bull se aguentou e deixou sinais de recuperação estando na altura de ursinho malandro voltar.
2.ª - Estamos perante a possibilidade de um fundo
3.ª - É porque o Porto foi campeão
Da outra vez que uma coisa dessas aconteceu, eu vim aqui para "destabilizar"
E para cumprir a tradição cá estou eu de novo.
Ora completando a tolbox temos:
* O indicador VIX que avisa de que o movimento ascendente poderá ter terminado
* No S&P500 o volume têm decrescido conforme a subida do mesmo.
* Apesar os índices americanos terem ultrapassado a mm50 e mm21 dias, a mm221 continua imponente e distante la em cima e com um declive valente.
Em suma, irei esperar mais uns dias antes de começar a acumular. Se perder um pouco do princípio, não há azar, mas o mais importante é não me entalar.
Abraço e bons trades...
O Bala
1.ª - É porque durante uns tempos o bull se aguentou e deixou sinais de recuperação estando na altura de ursinho malandro voltar.

2.ª - Estamos perante a possibilidade de um fundo
3.ª - É porque o Porto foi campeão

Da outra vez que uma coisa dessas aconteceu, eu vim aqui para "destabilizar"

E para cumprir a tradição cá estou eu de novo.
Ora completando a tolbox temos:
* O indicador VIX que avisa de que o movimento ascendente poderá ter terminado
* No S&P500 o volume têm decrescido conforme a subida do mesmo.
* Apesar os índices americanos terem ultrapassado a mm50 e mm21 dias, a mm221 continua imponente e distante la em cima e com um declive valente.
Em suma, irei esperar mais uns dias antes de começar a acumular. Se perder um pouco do princípio, não há azar, mas o mais importante é não me entalar.
Abraço e bons trades...
O Bala
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Sulla Escreveu:A respeito de commodities, parece que a correcção está feita?
Técnicamente já temos algumas indicações de inversão. Será para retomar o uptrend?
Eu sigo os fundamentais e o que vejo é que, apesar de alguma desalavancagem já feita, continua a haver uma grande percentagem de "non-commercials" (varia consoante a commodity, mas em média anda pelos 60%) e são estes que estão a ter chamadas de contas-margem, aliviadas, a meu ver temporariamente, pelas subidas dos últimos dias.
Mas, em cenário de recessão, será difícil que também o consumo dos físicos não abrande.
...
Caro Fogueiro,
Concordo que o fundo não foi atingido e que este rally pode levar os mercados a subir mais alguma coisa mas ainda voltaremos a quebrar mínimos antes de fazer novos máximos históricos.
A respeito de commodities, parece que a correcção está feita?
Técnicamente já temos algumas indicações de inversão. Será para retomar o uptrend?
Obrigado
Concordo que o fundo não foi atingido e que este rally pode levar os mercados a subir mais alguma coisa mas ainda voltaremos a quebrar mínimos antes de fazer novos máximos históricos.
A respeito de commodities, parece que a correcção está feita?
Técnicamente já temos algumas indicações de inversão. Será para retomar o uptrend?
Obrigado
"Na dúvida, mais vale perder uma oportunidade de ganhar do que ganhar a oportunidade de perder" - SVLLA
Continuo a subscrever estas análises. Têm-se mostrdo ponderadas e mostram que a disciplina continua a ser muito importante. Continuo a ver gente a encravar-se em pequenos rallies, fruto de algum apetite ganancioso. Continuo a achar que o cuidado deve ser extremo nesta fase. Embora as oportunidades vão aparecendo.
Através de alguns contactos nos EEUU, é sabido que há grandes brokers em grandes dificuldades, com perdas elevadíssimas e que o desespero começa a chegar a alguma gente. Percebo agora o porquê de tanta intervenção da FED e do Governo. Mas o que me dizem é que a teia é tamanha e que para a deslindar vai demnorar bastante com implicações graves ao nível social. E também me dizem que o mercado está a fazer "batota" não antecipando o que aí vem.
Através de alguns contactos nos EEUU, é sabido que há grandes brokers em grandes dificuldades, com perdas elevadíssimas e que o desespero começa a chegar a alguma gente. Percebo agora o porquê de tanta intervenção da FED e do Governo. Mas o que me dizem é que a teia é tamanha e que para a deslindar vai demnorar bastante com implicações graves ao nível social. E também me dizem que o mercado está a fazer "batota" não antecipando o que aí vem.
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- Registado: 23/1/2006 23:54
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Comentário semanal:
Quem acompanha o que tenho escrito sabe que tomo posições pelos fundamentais e para um time-frame de alguns meses.
Acredito que, após um período de tempo razoável, os fundamentais acabam por impor-se. E nada mudou profundamente esta semana na economia americana, nos balanços dos bancos, no consumo ou no mercado da habitação.
A desalavancagem continua; uma boa parte do mercado de crédito continua congelada; as execuções de hipotecas estão a aumentar e as taxas hipotecárias não estão a cair. Em suma, a economia continua a enfraquecer.
Mas, como temos visto, isto não obsta a que tenha havido um ráli. Muitos analistas acreditam que o sector financeiro atingiu um fundo.
Este ráli irá durar? A médio prazo penso que não, pelo menos no Sector Financeiro, que é onde estão a maior parte dos Puts da Carteira NY, cujas primeiras datas de expiração são em Junho.
Vejamos então o que me parece deste Sector: apesar do ráli que tiveram esta semana, as Financeiras não saíram da bagunça onde anos de facilitismo as levaram.
Até à data, só cerca de $ 215 bn em activos insolventes, principalmente hipotecas subprime, foram limpos.
As estimativas mais optimistas calculam que os “mal-parados” seriam $ 400 bn e as mais pessimistas $ 1 tr. Rachando a meio teremos $ 700 bn para regularizar.
Isso significa que os bancos só terão amortizado cerca de 30% do montante total.
Desculpem-me o cálculo muito grosseiro, mas não encontrei outro melhor para ilustrar o que penso sobre o Sector…
Olhando mais para a frente o que vejo é muitos Institucionais Financeiros ainda alavancados 30:1. A desalavancagem que está a ser levada a cabo de forma continuada, reduz a capacidade de gerar os lucros operacionais a que habituaram os analistas, ao longo dos próximos trimestres.
Os bancos continuarão a amortizar esses maus activos, tão lentamente quanto possível, o que significa trimestre após trimestre de “write-offs” que excederão as estimativas de Wall Street.
Não sei, e penso que ninguém sabe, quando isto terminará, mas o Mercado Global pode ignorar temporariamente o mau estado do Sector Financeiro, mas não pode crescer de forma sustentável sem que este Sector resolva os seus problemas de forma clara.
Temos muitos bancos a anunciar resultados na semana iniciada em 14 de Abril. Nessa altura já dará para ver melhor a situação do Sector.
Estamos em “terra de ninguém”, com muitos analistas a declararem que o fundo principal está feito e outros a acharem que este foi apenas um ráli de curto prazo.
Os meus Indicadores aconselham cautela e manter muita liquidez.
...
Quem acompanha o que tenho escrito sabe que tomo posições pelos fundamentais e para um time-frame de alguns meses.
Acredito que, após um período de tempo razoável, os fundamentais acabam por impor-se. E nada mudou profundamente esta semana na economia americana, nos balanços dos bancos, no consumo ou no mercado da habitação.
A desalavancagem continua; uma boa parte do mercado de crédito continua congelada; as execuções de hipotecas estão a aumentar e as taxas hipotecárias não estão a cair. Em suma, a economia continua a enfraquecer.
Mas, como temos visto, isto não obsta a que tenha havido um ráli. Muitos analistas acreditam que o sector financeiro atingiu um fundo.
Este ráli irá durar? A médio prazo penso que não, pelo menos no Sector Financeiro, que é onde estão a maior parte dos Puts da Carteira NY, cujas primeiras datas de expiração são em Junho.
Vejamos então o que me parece deste Sector: apesar do ráli que tiveram esta semana, as Financeiras não saíram da bagunça onde anos de facilitismo as levaram.
Até à data, só cerca de $ 215 bn em activos insolventes, principalmente hipotecas subprime, foram limpos.
As estimativas mais optimistas calculam que os “mal-parados” seriam $ 400 bn e as mais pessimistas $ 1 tr. Rachando a meio teremos $ 700 bn para regularizar.
Isso significa que os bancos só terão amortizado cerca de 30% do montante total.
Desculpem-me o cálculo muito grosseiro, mas não encontrei outro melhor para ilustrar o que penso sobre o Sector…
Olhando mais para a frente o que vejo é muitos Institucionais Financeiros ainda alavancados 30:1. A desalavancagem que está a ser levada a cabo de forma continuada, reduz a capacidade de gerar os lucros operacionais a que habituaram os analistas, ao longo dos próximos trimestres.
Os bancos continuarão a amortizar esses maus activos, tão lentamente quanto possível, o que significa trimestre após trimestre de “write-offs” que excederão as estimativas de Wall Street.
Não sei, e penso que ninguém sabe, quando isto terminará, mas o Mercado Global pode ignorar temporariamente o mau estado do Sector Financeiro, mas não pode crescer de forma sustentável sem que este Sector resolva os seus problemas de forma clara.
Temos muitos bancos a anunciar resultados na semana iniciada em 14 de Abril. Nessa altura já dará para ver melhor a situação do Sector.
Estamos em “terra de ninguém”, com muitos analistas a declararem que o fundo principal está feito e outros a acharem que este foi apenas um ráli de curto prazo.
Os meus Indicadores aconselham cautela e manter muita liquidez.
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Comentário Semanal
O que correu mal esta semana foi a entrada em Mastercard (calls) e o resultado das entradas em 4 posições (puts) em Commodities, na semana anterior, e o reforço de uma nesta. Acredito que estas posições venham a ser ganhadoras – senão já as tinha vendido, limitando as perdas – mas o timing foi mal escolhido, e a Carteira NY ressentiu-se desse meu erro de avaliação.
Quanto a outra posição longa que é a Cheniere (LNG), nem a notícia do arranque do seu 1º Terminal de regasificação animou a cotação. Teve há dias um upgrade do Zacks para #2 (buy) mas o Navellier mantém um D (sell). O gráfico está com mau aspecto. É um assunto a acompanhar de perto.
Mas não foi tudo mau, antes pelo contrário: não embarquei no sinal de compra dado por alguns Índices e pelo NYLOW, esta semana.
Também as apostas na queda das Financeiras estão a resultar muito bem, e hoje quase todos os Puts deste Sector tiveram ganhos de 2 dígitos.
Outros Puts sobre empresas de outros Sectores começam a virar para o “nosso” lado. São os casos do Hardware, Manterias de Construção e Restaurantes.
Penso que as quedas continuarão porque há uma ordem geral nos grandes Institucionais Financeiros, um pouco por todo o Mundo, para desalavancar os rácios, que chegaram a andar pelos 40:1.
Para vender, os que estão muito alavancados terão de forçá-la, é inevitável, por mais que instruam os corretores para “não forçar”.
Mas têm de vender em prazos curtos, alguns de imediato, para cumprir as chamadas das contas-margem.
E os que não estão muito alavancados e não precisam de vender, caiem também – porque estão nas carteiras dos muito alavancados (como os Hedge Funds) que têm de vender…
Esta situação conduz a que acções de empresas sólidas e pouco afectadas pela crise caíam com as outras – mas também, quando chegar o momento de comprar, estarão a preços muito favoráveis.
Por isso tenho feito questão de manter a liquidez no intervalo 40-50% para que logo que os Indicadores da Fogueiro’s Toolbox dêem “luz verde”, beneficiar o mais possível do próximo Bull Market, que um dia virá… só não sabemos quando.
Disclaimer: Este comentário é a minha opinião e nunca uma recomendação de compra ou venda. As compras e as vendas são da responsabilidade do Investidor, bem como os lucros ou as perdas resultantes. O Autor pode ter, e provavelmente tem, posições nos títulos referidos. Em caso de dúvida, deverá o Investidor procurar um intermediário financeiro, a SEC, a Euronext, ou a CMVM
O que correu mal esta semana foi a entrada em Mastercard (calls) e o resultado das entradas em 4 posições (puts) em Commodities, na semana anterior, e o reforço de uma nesta. Acredito que estas posições venham a ser ganhadoras – senão já as tinha vendido, limitando as perdas – mas o timing foi mal escolhido, e a Carteira NY ressentiu-se desse meu erro de avaliação.
Quanto a outra posição longa que é a Cheniere (LNG), nem a notícia do arranque do seu 1º Terminal de regasificação animou a cotação. Teve há dias um upgrade do Zacks para #2 (buy) mas o Navellier mantém um D (sell). O gráfico está com mau aspecto. É um assunto a acompanhar de perto.
Mas não foi tudo mau, antes pelo contrário: não embarquei no sinal de compra dado por alguns Índices e pelo NYLOW, esta semana.
Também as apostas na queda das Financeiras estão a resultar muito bem, e hoje quase todos os Puts deste Sector tiveram ganhos de 2 dígitos.
Outros Puts sobre empresas de outros Sectores começam a virar para o “nosso” lado. São os casos do Hardware, Manterias de Construção e Restaurantes.
Penso que as quedas continuarão porque há uma ordem geral nos grandes Institucionais Financeiros, um pouco por todo o Mundo, para desalavancar os rácios, que chegaram a andar pelos 40:1.
Para vender, os que estão muito alavancados terão de forçá-la, é inevitável, por mais que instruam os corretores para “não forçar”.
Mas têm de vender em prazos curtos, alguns de imediato, para cumprir as chamadas das contas-margem.
E os que não estão muito alavancados e não precisam de vender, caiem também – porque estão nas carteiras dos muito alavancados (como os Hedge Funds) que têm de vender…
Esta situação conduz a que acções de empresas sólidas e pouco afectadas pela crise caíam com as outras – mas também, quando chegar o momento de comprar, estarão a preços muito favoráveis.
Por isso tenho feito questão de manter a liquidez no intervalo 40-50% para que logo que os Indicadores da Fogueiro’s Toolbox dêem “luz verde”, beneficiar o mais possível do próximo Bull Market, que um dia virá… só não sabemos quando.
Disclaimer: Este comentário é a minha opinião e nunca uma recomendação de compra ou venda. As compras e as vendas são da responsabilidade do Investidor, bem como os lucros ou as perdas resultantes. O Autor pode ter, e provavelmente tem, posições nos títulos referidos. Em caso de dúvida, deverá o Investidor procurar um intermediário financeiro, a SEC, a Euronext, ou a CMVM
Olá Amigos,
Independentemente da economia
A "Notícia" tem.
um e só um grã obectivo ou, mania
De fazer mexer para quem aqui* vem!
Não será economicamente a economia a arruinar
nem tão pouco a mal tratar
O investidor/especulador ou outro admirador!
Mas sim O Preço que este paga
E não só paga o preço
Como também outro qualquer adereço
Fico pois então:
Supondo que a bolsa não é o tal membro*
Muito mais, se cai para lá de Setembro!
Porque esta crise é interna
E há quem não se abrigue na caverna...
Independentemente da economia
A "Notícia" tem.
um e só um grã obectivo ou, mania
De fazer mexer para quem aqui* vem!
Não será economicamente a economia a arruinar
nem tão pouco a mal tratar
O investidor/especulador ou outro admirador!
Mas sim O Preço que este paga
E não só paga o preço
Como também outro qualquer adereço
Fico pois então:
Supondo que a bolsa não é o tal membro*
Muito mais, se cai para lá de Setembro!
Porque esta crise é interna
E há quem não se abrigue na caverna...
Conselhos do Rabbi Steinsaltz*
http://www.youtube.com/watch?v=LTEvZlv8Pfk
Lembremo-nos que investimos para nossa qualidade de vida melhorar, e que o dinheiro nos dá a oportunidade de melhorar não somente a nossa vida, mas também serve para contribuir e apoiar diversas causas nobres. Investir representa uma estrada em nossas vidas que nos leva a algum lugar, e é importante ter certeza que o destino vale a pena.
Poder-se-ia pensar que a falta de Deus somente aflige os Judeus, mas na realidade com este exílio, o mundo inteiro está em crise porque sua ausência afecta todos.
http://www.youtube.com/watch?v=LTEvZlv8Pfk
Lembremo-nos que investimos para nossa qualidade de vida melhorar, e que o dinheiro nos dá a oportunidade de melhorar não somente a nossa vida, mas também serve para contribuir e apoiar diversas causas nobres. Investir representa uma estrada em nossas vidas que nos leva a algum lugar, e é importante ter certeza que o destino vale a pena.
Poder-se-ia pensar que a falta de Deus somente aflige os Judeus, mas na realidade com este exílio, o mundo inteiro está em crise porque sua ausência afecta todos.
Olá a todos
Concordo contigo nesta afirmação. Acho é que o impacto deste importante detalhe está a passar um bocado ao lado do mercado.... até aparecer o próximo "alvo"
Só por este "pequeno" detalhe continuo no mercado mas com pezinhos da lã.... e sempre de olho na saída de emeregência
Bons trades para todos

Concordo contigo nesta afirmação. Acho é que o impacto deste importante detalhe está a passar um bocado ao lado do mercado.... até aparecer o próximo "alvo"

Fogueiro Escreveu:
Finalmente (e depois do Bear Stearns, um major se comparado com os Northern Rock e Countrywide) pode dizer-se que aquilo que parecia um problema de liquidez é afinal um problema de solvência.
Só por este "pequeno" detalhe continuo no mercado mas com pezinhos da lã.... e sempre de olho na saída de emeregência

Bons trades para todos

"A grandeza de um homem não está em nunca cair, mas sim em levantar-se sempre após todas as quedas." --- Confucius
"Pague a bondade com bondade, mas o mal com a justiça" --- Confucius
"Experiência e humildade são excelentes veículos para percorrer a via em direcção ao sucesso" --- Thunder o filósofo de meia-tigela
"Pague a bondade com bondade, mas o mal com a justiça" --- Confucius
"Experiência e humildade são excelentes veículos para percorrer a via em direcção ao sucesso" --- Thunder o filósofo de meia-tigela
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