BCP - Tópico Geral
Re: BCP
ijpaulo Escreveu:Claro que são respeitáveis todo o tipo de análises: Mais ou menos sofisticadas. Fui leitor do Mr. Pontes durante uns tempos e agora do Hallo. São sem dúvida grandes análises, com grande rigor. Claro que sempre descartei todo e qualquer tipo de análises muito rigorosas. O Momentum é que há um evidente "colete" de forças entre os bears e os bulls a 0,109. Estive a aguardar durante quase 2 anos para entrar. Desde a lateralização entre os 0,60/0,70 que me resguardei das facas. Agora entrei, até porque as bolsas antecipam e em muito anos de "boas colheitas". Parece que até a troika, entre outros, querem adoptar estratégias mais "softs" pois a coisa foi longe demais. Sim, agora estou dentro. Outra, para mim a análise técnica não é seguramente para os mais pobres. Quanto às notícias amigos, PENSAMENTO CONTRÁRIO.
E o stop loss, caso tenhas azar, onde está?
Obrigado.
BCP
Claro que são respeitáveis todo o tipo de análises: Mais ou menos sofisticadas. Fui leitor do Mr. Pontes durante uns tempos e agora do Hallo. São sem dúvida grandes análises, com grande rigor. Claro que sempre descartei todo e qualquer tipo de análises muito rigorosas. O Momentum é que há um evidente "colete" de forças entre os bears e os bulls a 0,109. Estive a aguardar durante quase 2 anos para entrar. Desde a lateralização entre os 0,60/0,70 que me resguardei das facas. Agora entrei, até porque as bolsas antecipam e em muito anos de "boas colheitas". Parece que até a troika, entre outros, querem adoptar estratégias mais "softs" pois a coisa foi longe demais. Sim, agora estou dentro. Outra, para mim a análise técnica não é seguramente para os mais pobres. Quanto às notícias amigos, PENSAMENTO CONTRÁRIO.
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Na noticia anterior destaca-se tambem o seguinte:
Começa assim a perceber-se melhor o porquê da, noticia de ontem sobre a possibilidade
do estado recapitalizar estas perdas dos bancos sem recurso à linha de financiamento da Troika.
Tendo em conta o montante significativo das perdas, a engenharia financeira anunciada ontem
permitirá pelo menos ao estado poupar nos juros que, de outra forma, teria de pagar à Troika.
O estado com esta nova engenharia finaceira canaliza parte do dinheiro recebido dos fundos
de volta para o capital dos bancos.
Fica por perceber onde ainda sobram recursos para pagar as tais dívidas do sector público
aos bancos de forma a dar lhes alguma liquidez.
A nebulosidade adensa-se
Recorde-se, no entanto, que a passagem dos fundos de pensões para o Estado deverá fazer com que BCP, BES, BPI e Totta registem, em conjunto, perdas de entre mil a dois mil milhões de euros, o que poderá tornar mais provável o recurso à linha de capitalização pública.
Começa assim a perceber-se melhor o porquê da, noticia de ontem sobre a possibilidade
do estado recapitalizar estas perdas dos bancos sem recurso à linha de financiamento da Troika.
Tendo em conta o montante significativo das perdas, a engenharia financeira anunciada ontem
permitirá pelo menos ao estado poupar nos juros que, de outra forma, teria de pagar à Troika.
O estado com esta nova engenharia finaceira canaliza parte do dinheiro recebido dos fundos
de volta para o capital dos bancos.
Fica por perceber onde ainda sobram recursos para pagar as tais dívidas do sector público
aos bancos de forma a dar lhes alguma liquidez.
A nebulosidade adensa-se

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APB
"Nos próximos anos os bancos não vão ter lucros"
Margarida Vaqueiro Lopes
21/12/11 14:06
Segundo António de Sousa "nos próximos anos os bancos não vão ter lucros. vão ter prejuízos provavelmente durante mais um ano", alerta, admitindo ainda que "as perdas que os bancos vão ter de registar devido à passagem destes fundos de pensões para o Estado poderão obrigar os bancos a recorrer à linha de recapitalização pública no valor de 12 mil milhões de euros".
Noticia completa:
http://economico.sapo.pt/noticias/nos-p ... 34270.html
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Brasileiros e Chineses
Meus caros,
Apesar de a noticia ser muito comprida. Vou colocá-la na totalidade, para não ferir susceptibilidades bem como ter um comportamento de isenção relativamente á realidade transmitida pelos profissionais jornalistas.
http://www.angoladigital.net/negocios/i ... &Itemid=47
Angolanos chumbam venda da operação polaca do BCP
Fonte: PÚBLICO
Wednesday, 21 December 2011
O BCP já não vai vender o polaco Bank Millennium, uma operação que chegou a ser anunciada, e defendida, pela actual administração presidida por Carlos Santos Ferreira. A mudança de posição poderá ter a ver com a entrada de novos accionistas no BCP, mas também alegadas discordâncias entre grandes accionistas que se opunham à venda da instituição polaca, considerada a jóia da coroa e que compensava os maus resultados da actividade doméstica.
A iniciativa surge depois da gestão liderada por Santos Ferreira "concluir" que esta é a melhor opção" e a que "melhor defende" os interesses "dos accionistas", segundo comunicado enviado à CMVM.
No final do primeiro semestre, o BCP alterara a sua estratégia de crescimento, ao informar que ia abandonar o mercado polaco, que, então, na óptica da administração, estava esgotado. Santos Ferreira comunicou que iria reorientar o seu investimento internacional para os países lusófonos: Angola, Moçambique e Brasil. Na altura, a opção foi interpretada como uma tentativa de ganhar dinheiro rapidamente e também de cortar com as linhas de internacionalização delineadas pelo fundador Jardim Gonçalves.
Fonte do BCP explicou que a mudança de estratégia, que passa agora por manter o Bank Millennium, se deveu à entrada de novos accionistas, nomeadamente os que têm sido referidos na imprensa, de origem brasileira e chinesa, e para quem o mercado polaco é atractivo.
Já outras fontes da instituição, entre elas de accionistas, disseram ao PÚBLICO que a decisão de não vender o Bank Millennium se ficou a dever a instruções enviadas por Luanda.
Na quinta-feira passada, decorreu uma reunião do conselho geral e superior onde estão sentados os maiores investidores, como a petrolífera angolana, Sonangol, e a InterOceânico (têm cerca de 15%), holding de capitais portugueses e africanos, e onde o tema foi discutido. Também Joe Berardo, com 4,5%, discordava da alienação do activo polaco, considerado o mais rentável do grupo e a jóia da coroa.
Este negócio era defendido pelo CFO, e vice-presidente, António Ramalho, que chegou a manter contactos institucionais com bancos interessados em ficar com as acções do Bank Millennium, avaliado pelos analistas em cerca de 900 milhões de euros.
O Bank Millennium, nos primeiros nove meses do ano, teve lucros de 85,1 milhões de euros, mais 60% face ao período homólogo de 2010. No mesmo período, o resultado líquido acumulado do BCP caiu 72,7%, para 59,4 milhões de euros, penalizado pelo provisionamento da dívida pública grega em 136,1 milhões.
No curto prazo, o BCP tem pela frente questões relevantes por resolver: necessidades adicionais de reforço de imparidades (em Junho a troika detectou necessidades adicionais de 381 milhões de euros); lidar com os riscos associados à operação grega, quer em termos da dívida pública helénica (está a ser negociado um perdão de 50%), quer em termos do seu investimento local que é afectado pelo risco país.
Ao vir a público comunicar que não vai deixar a Polónia, o que gerava fundos, o BCP deu um sinal de que já decidiu pedir ajuda ao Estado para colocar os níveis de capital nos patamares exigidos pela troika.
Com os melhores cumprimentos
Hallo
P.S. - Essa do pedir ajuda ao estado discordo. O estado pretende ajudar é a minha opinião.
Quanto ás imparidades também discordo, é um valor mais simpático.
Quanto ao Santos Ferreira - Santos Deus homem - Vender a jóia da coroa?
Apesar de a noticia ser muito comprida. Vou colocá-la na totalidade, para não ferir susceptibilidades bem como ter um comportamento de isenção relativamente á realidade transmitida pelos profissionais jornalistas.
http://www.angoladigital.net/negocios/i ... &Itemid=47
Angolanos chumbam venda da operação polaca do BCP
Fonte: PÚBLICO
Wednesday, 21 December 2011
O BCP já não vai vender o polaco Bank Millennium, uma operação que chegou a ser anunciada, e defendida, pela actual administração presidida por Carlos Santos Ferreira. A mudança de posição poderá ter a ver com a entrada de novos accionistas no BCP, mas também alegadas discordâncias entre grandes accionistas que se opunham à venda da instituição polaca, considerada a jóia da coroa e que compensava os maus resultados da actividade doméstica.
A iniciativa surge depois da gestão liderada por Santos Ferreira "concluir" que esta é a melhor opção" e a que "melhor defende" os interesses "dos accionistas", segundo comunicado enviado à CMVM.
No final do primeiro semestre, o BCP alterara a sua estratégia de crescimento, ao informar que ia abandonar o mercado polaco, que, então, na óptica da administração, estava esgotado. Santos Ferreira comunicou que iria reorientar o seu investimento internacional para os países lusófonos: Angola, Moçambique e Brasil. Na altura, a opção foi interpretada como uma tentativa de ganhar dinheiro rapidamente e também de cortar com as linhas de internacionalização delineadas pelo fundador Jardim Gonçalves.
Fonte do BCP explicou que a mudança de estratégia, que passa agora por manter o Bank Millennium, se deveu à entrada de novos accionistas, nomeadamente os que têm sido referidos na imprensa, de origem brasileira e chinesa, e para quem o mercado polaco é atractivo.
Já outras fontes da instituição, entre elas de accionistas, disseram ao PÚBLICO que a decisão de não vender o Bank Millennium se ficou a dever a instruções enviadas por Luanda.
Na quinta-feira passada, decorreu uma reunião do conselho geral e superior onde estão sentados os maiores investidores, como a petrolífera angolana, Sonangol, e a InterOceânico (têm cerca de 15%), holding de capitais portugueses e africanos, e onde o tema foi discutido. Também Joe Berardo, com 4,5%, discordava da alienação do activo polaco, considerado o mais rentável do grupo e a jóia da coroa.
Este negócio era defendido pelo CFO, e vice-presidente, António Ramalho, que chegou a manter contactos institucionais com bancos interessados em ficar com as acções do Bank Millennium, avaliado pelos analistas em cerca de 900 milhões de euros.
O Bank Millennium, nos primeiros nove meses do ano, teve lucros de 85,1 milhões de euros, mais 60% face ao período homólogo de 2010. No mesmo período, o resultado líquido acumulado do BCP caiu 72,7%, para 59,4 milhões de euros, penalizado pelo provisionamento da dívida pública grega em 136,1 milhões.
No curto prazo, o BCP tem pela frente questões relevantes por resolver: necessidades adicionais de reforço de imparidades (em Junho a troika detectou necessidades adicionais de 381 milhões de euros); lidar com os riscos associados à operação grega, quer em termos da dívida pública helénica (está a ser negociado um perdão de 50%), quer em termos do seu investimento local que é afectado pelo risco país.
Ao vir a público comunicar que não vai deixar a Polónia, o que gerava fundos, o BCP deu um sinal de que já decidiu pedir ajuda ao Estado para colocar os níveis de capital nos patamares exigidos pela troika.
Com os melhores cumprimentos
Hallo
P.S. - Essa do pedir ajuda ao estado discordo. O estado pretende ajudar é a minha opinião.

Quanto ás imparidades também discordo, é um valor mais simpático.
Quanto ao Santos Ferreira - Santos Deus homem - Vender a jóia da coroa?
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Brasil - Fala-se Português
Boa noite a todos,
Afinal parece que ainda há uns trocos para comprar bancos no Brasil e não vender na Polónia. Isto claro numa altura de crise. Ai, ai, já estou a ver os Reis Magos no Brasil.
Já agora se os rumores de que o banco do Brasil será o próximo accionista forte do BCP além dos Chineses, porque os Angolanos já o são, mas podem reforçar até 20%. E vão descobrir o Brasil todos no comboio com o palhaço e vão ao circo. (lembro-me de uma música assim na altura do Natal).
Será que vamos ter brasileiros a atender nos balcões e em vez de venderem contratos da EDP Chinesa ao balcão, vamos poder beber umas "caipirinhas" ao balcão, e esqueçer os "yuan" a pagar de electricidade!!!??????
Fora de brincadeiras, se fosse o Expresso a divulgar esta noticia num fim-de-semana na 2ª Feira seguinte, as acções subiam 36%. Mas como nada está confirmado, fica só o boato. A não ser que a gente o imagine da nossa maneira. É o que não falta por aí é imaginação fertil sobre noticias sérias. A ver vamos.
Já agora quem não confirma podia desmentir, mas não desmente.
Banca
BCP e angolanos do BPA analisam compra de banco no Brasil
Maria Teixeira Alves
21/12/11 00:05
O banco português tem estado a analisar várias instituições de pequena dimensão.
O BCP tem estado analisar vários bancos brasileiros de pequena dimensão com vista a uma aquisição, em parceria com os angolanos do BPA, soube o Diário Económico. Fonte ligada ao mercado financeiro brasileiro revelou que o BCP, apesar de ter pedido já uma licença bancária para abrir um banco de raiz, tem estado paralelamente a analisar instituições financeiras de pequena dimensão.
Aparentemente, assim que saiu a notícia da intenção da joint-venture BCP/BPA entrar no mercado bancário do Brasil, surgiram algumas ofertas para vender instituições financeiras brasileiras, que o banco liderado por Carlos Santos Ferreira tem analisado. É unanime a opinião dos analistas que defende que esta forma de entrada no mercado brasileiro é mais eficaz para o BCP do que a criação de um banco de raiz. Fonte do BCP não quis comentar esta notícia.
Recorde-se que o BCP chegou a analisar o BPN Brasil para o comprar, mas afastou-se do processo.
As ligações do BCP ao Brasil prometem intensificar-se, havendo mesmo rumores da possível entrada do Banco do Brasil no capital do banco português. Rumores que o BCP não confirma
http://economico.sapo.pt/noticias/bcp-e ... 34209.html
Com os melhores cumprimentos
Hallo
Afinal parece que ainda há uns trocos para comprar bancos no Brasil e não vender na Polónia. Isto claro numa altura de crise. Ai, ai, já estou a ver os Reis Magos no Brasil.
Já agora se os rumores de que o banco do Brasil será o próximo accionista forte do BCP além dos Chineses, porque os Angolanos já o são, mas podem reforçar até 20%. E vão descobrir o Brasil todos no comboio com o palhaço e vão ao circo. (lembro-me de uma música assim na altura do Natal).
Será que vamos ter brasileiros a atender nos balcões e em vez de venderem contratos da EDP Chinesa ao balcão, vamos poder beber umas "caipirinhas" ao balcão, e esqueçer os "yuan" a pagar de electricidade!!!??????
Fora de brincadeiras, se fosse o Expresso a divulgar esta noticia num fim-de-semana na 2ª Feira seguinte, as acções subiam 36%. Mas como nada está confirmado, fica só o boato. A não ser que a gente o imagine da nossa maneira. É o que não falta por aí é imaginação fertil sobre noticias sérias. A ver vamos.
Já agora quem não confirma podia desmentir, mas não desmente.
Banca
BCP e angolanos do BPA analisam compra de banco no Brasil
Maria Teixeira Alves
21/12/11 00:05
O banco português tem estado a analisar várias instituições de pequena dimensão.
O BCP tem estado analisar vários bancos brasileiros de pequena dimensão com vista a uma aquisição, em parceria com os angolanos do BPA, soube o Diário Económico. Fonte ligada ao mercado financeiro brasileiro revelou que o BCP, apesar de ter pedido já uma licença bancária para abrir um banco de raiz, tem estado paralelamente a analisar instituições financeiras de pequena dimensão.
Aparentemente, assim que saiu a notícia da intenção da joint-venture BCP/BPA entrar no mercado bancário do Brasil, surgiram algumas ofertas para vender instituições financeiras brasileiras, que o banco liderado por Carlos Santos Ferreira tem analisado. É unanime a opinião dos analistas que defende que esta forma de entrada no mercado brasileiro é mais eficaz para o BCP do que a criação de um banco de raiz. Fonte do BCP não quis comentar esta notícia.
Recorde-se que o BCP chegou a analisar o BPN Brasil para o comprar, mas afastou-se do processo.
As ligações do BCP ao Brasil prometem intensificar-se, havendo mesmo rumores da possível entrada do Banco do Brasil no capital do banco português. Rumores que o BCP não confirma
http://economico.sapo.pt/noticias/bcp-e ... 34209.html
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Hallo
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Mercados - BCP - BCE
Boa noite a todos,
Em primeiro lugar gostaria de demonstrar o meu agrado pelo que aconteceu hoje nas maiores praças financeiras do mundo com subidas bastante grandes e fruto de algumas medidas tomadas pelo BCE, FMI e Europa.
Infelizmente a bolsa portuguesa não acompanhou a tendência mas penso que amanhã se a tendência se mantiver que terá espaço e tempo para voltar aos fortes ganhos registados na maior parte das praças europeias.
Onten á noite, já o tinha mencionado e hoje volto a fazê-lo. Só não vê quem não quer ou quem não lê as noticias todas até ao fim. Começa já a ver-se uma sintonia entre BCE, Estados, Politicos, FMI, e demais instituições mundias no sentido de se tentar arranjar uma solução para a Europa. Todos os países Europeus têm a beneficiar com essa solução, todos os países asiáticos, africanos e americanos. Quer se queira quer não, a Europa é e sempre será o berço do Mundo.
Mas uma das coisas que tinha mencionado onten e não vale a pena estar-se com mais explicações porque secretismo só existe para quem não tem capacidade de compreender as coisas "as noticias" e quem tem uma pala nos olhos e só vê num sentido. Ou que pensa que influência num determinado sentido.
Concretamente tivemos uma jogada brilhante do BCE. Conseguiu efectivamente fazer o que muitos politicos já deviam ter feito á muito tempo. Criar um sentimento optimista nos mercados. Pode ser de curta duração mas também pode não ser. Nos mercados estou habituado a que quando se pensa que a coisa já atingiu o pior estágio ainda vai a pior. E quando se pensa que já atingiu o melhor estágio ainda vai a melhor. Previsões, analises de algibeira recuso-me a fazer e então mostro a noticia que se segue que é um breve resumo da que "postei" onten e que sumariza o que originou o que aconteceu no dia de hoje e que espero que por alguns dias, semanas ou meses possa ajudar a crise na Europa.
BCE conseguiu o que líderes europeus falharam: baixar juros
21 Dezembro 2011 | 00:01
Edgar Caetano - edgarcaetano@negocios.pt
"Operação de financiamento do BCE gerou corrida dos bancos à dívida dos países europeus, baixando os custos a que Itália e Espanha se financiam no mercado. Alívio poderá ser, no entanto, de curta duração, dizem os analistas
Mario Draghi conseguiu aquilo em que os líderes europeus têm fracassado em cada uma das cimeiras "decisivas" deste ano: estimular a procura por dívida dos países da "periferia" do euro. Disparou nos últimos dias o apetite por estes títulos, que serão usados pelos bancos como colateral na operação de financiamento que o BCE promove hoje. Esse apetite está a travar os juros da dívida dos "periféricos", nomeadamente de Itália e Espanha."
Com os melhores cumprimentos
Hallo
Em primeiro lugar gostaria de demonstrar o meu agrado pelo que aconteceu hoje nas maiores praças financeiras do mundo com subidas bastante grandes e fruto de algumas medidas tomadas pelo BCE, FMI e Europa.
Infelizmente a bolsa portuguesa não acompanhou a tendência mas penso que amanhã se a tendência se mantiver que terá espaço e tempo para voltar aos fortes ganhos registados na maior parte das praças europeias.
Onten á noite, já o tinha mencionado e hoje volto a fazê-lo. Só não vê quem não quer ou quem não lê as noticias todas até ao fim. Começa já a ver-se uma sintonia entre BCE, Estados, Politicos, FMI, e demais instituições mundias no sentido de se tentar arranjar uma solução para a Europa. Todos os países Europeus têm a beneficiar com essa solução, todos os países asiáticos, africanos e americanos. Quer se queira quer não, a Europa é e sempre será o berço do Mundo.
Mas uma das coisas que tinha mencionado onten e não vale a pena estar-se com mais explicações porque secretismo só existe para quem não tem capacidade de compreender as coisas "as noticias" e quem tem uma pala nos olhos e só vê num sentido. Ou que pensa que influência num determinado sentido.
Concretamente tivemos uma jogada brilhante do BCE. Conseguiu efectivamente fazer o que muitos politicos já deviam ter feito á muito tempo. Criar um sentimento optimista nos mercados. Pode ser de curta duração mas também pode não ser. Nos mercados estou habituado a que quando se pensa que a coisa já atingiu o pior estágio ainda vai a pior. E quando se pensa que já atingiu o melhor estágio ainda vai a melhor. Previsões, analises de algibeira recuso-me a fazer e então mostro a noticia que se segue que é um breve resumo da que "postei" onten e que sumariza o que originou o que aconteceu no dia de hoje e que espero que por alguns dias, semanas ou meses possa ajudar a crise na Europa.
BCE conseguiu o que líderes europeus falharam: baixar juros
21 Dezembro 2011 | 00:01
Edgar Caetano - edgarcaetano@negocios.pt
"Operação de financiamento do BCE gerou corrida dos bancos à dívida dos países europeus, baixando os custos a que Itália e Espanha se financiam no mercado. Alívio poderá ser, no entanto, de curta duração, dizem os analistas
Mario Draghi conseguiu aquilo em que os líderes europeus têm fracassado em cada uma das cimeiras "decisivas" deste ano: estimular a procura por dívida dos países da "periferia" do euro. Disparou nos últimos dias o apetite por estes títulos, que serão usados pelos bancos como colateral na operação de financiamento que o BCE promove hoje. Esse apetite está a travar os juros da dívida dos "periféricos", nomeadamente de Itália e Espanha."
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Hallo
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Bem apesar do secretismo à volta da transferência dos fundos de pensões dos bancos
para a esfera do estado, já começam a ser dados alguns sinais.
Esta cedência da Troika não me parece lá muito bom sinal.
Alguém sabe qual era o nível de descapitalização destes fundos que teve de ser
coberto pelos bancos antes da transferência?
Ainda não é do conhecimento público
O número deve ser gordo.
Esta necessidade adicional, que ainda não se conhece mas que terá de ser adicionada
a todas as outras já conhecidas, nomeadamente as divulgadas pela EBA e pela inspecção da
Troika aos créditos dos bancos, vai então poder ser feito ao abrigo desta engenharia financeira .
Evita-se assim custos adicionais a suportar pelo estado com os juros da Troika
sobre esta nova parcela.
O que me leva a concluir que esta parcela adicional de capital para os bancos, deve ser
bastante expressiva.
Se assim não fosse, não se percebe a necessidade de estar aqui a introduzir este novo mecanismo,
que ainda por cima deve ter implicado negociações com a Troika para alterar os termos iniciais
em que o estado apoiava os bancos na sua recapitalização
para a esfera do estado, já começam a ser dados alguns sinais.
Esta cedência da Troika não me parece lá muito bom sinal.
Alguém sabe qual era o nível de descapitalização destes fundos que teve de ser
coberto pelos bancos antes da transferência?
Ainda não é do conhecimento público
O número deve ser gordo.
Esta necessidade adicional, que ainda não se conhece mas que terá de ser adicionada
a todas as outras já conhecidas, nomeadamente as divulgadas pela EBA e pela inspecção da
Troika aos créditos dos bancos, vai então poder ser feito ao abrigo desta engenharia financeira .
Evita-se assim custos adicionais a suportar pelo estado com os juros da Troika
sobre esta nova parcela.
O que me leva a concluir que esta parcela adicional de capital para os bancos, deve ser
bastante expressiva.
Se assim não fosse, não se percebe a necessidade de estar aqui a introduzir este novo mecanismo,
que ainda por cima deve ter implicado negociações com a Troika para alterar os termos iniciais
em que o estado apoiava os bancos na sua recapitalização
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http://economico.sapo.pt/noticias/estad ... 34180.html
Estado pode entrar nos bancos sem usar os 12 mil milhões
Tiago Freire
20/12/11 16:18
Buraco dos fundos de pensões pode ser coberto pelo próprio Estado, que em troca fica
com capital dos bancos.
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assunto: post Cem sobre BCP
Como leitor atento deste forum estou um pouco surpeendido com a reacção dos dignos ao post do Cem e se me é permitido gostáva de ver qual a reacção dos mesmos apenas, e tão só, ao primeiro parágrafo
do post do Cem. Quantos Mil não farão parte desse parágrafo? e quantas reclamações já aqui foram feitas
a essas cituações?
Desculpem mas todos nós temos direito à indigação.
Saudações
silvado
Como leitor atento deste forum estou um pouco surpeendido com a reacção dos dignos ao post do Cem e se me é permitido gostáva de ver qual a reacção dos mesmos apenas, e tão só, ao primeiro parágrafo
do post do Cem. Quantos Mil não farão parte desse parágrafo? e quantas reclamações já aqui foram feitas
a essas cituações?
Desculpem mas todos nós temos direito à indigação.
Saudações
silvado
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correcção
A entrada do estado nesse banco ainda vai é tornar-se em mais um fardo para todos nós, tipo BPN .
A massa que lá vai ter que meter ( neste momento se não aparecerem os Reis Magos é so cerca de 2000 milhões de euros)
Ou entra a preços mesmo ao desbarato e depois pasados 2 ou 3 anos vai tentando sair de fininho vendendo a sua posição aum desses investidores de países emergentes , tipo Sonangol ou chineses.
Ou então nunca mais arranja comprador
A massa que lá vai ter que meter ( neste momento se não aparecerem os Reis Magos é so cerca de 2000 milhões de euros)
Ou entra a preços mesmo ao desbarato e depois pasados 2 ou 3 anos vai tentando sair de fininho vendendo a sua posição aum desses investidores de países emergentes , tipo Sonangol ou chineses.
Ou então nunca mais arranja comprador
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Capital Chinês e Atendimento Chinês!!!
Não percebi os "posts" anteriores.
O que tem a ver a possibilidade de entrada de capital chinês. Ou um accionista de peso, com a operacionalidade do banco.
Em Portugal os funcionários atendem em Português, na Polónia em Polaco, na Grécia em Grego, nos E.U.A. era em Inglês, e noutros países de lingua materna Potuguesa em Português. Se o BCP abrisse agências na China aí sim compreenderia.
Caso contrário, acho que é uma grande confusão.
Com os melhores cumprimentos
Hallo
O que tem a ver a possibilidade de entrada de capital chinês. Ou um accionista de peso, com a operacionalidade do banco.
Em Portugal os funcionários atendem em Português, na Polónia em Polaco, na Grécia em Grego, nos E.U.A. era em Inglês, e noutros países de lingua materna Potuguesa em Português. Se o BCP abrisse agências na China aí sim compreenderia.
Caso contrário, acho que é uma grande confusão.
Com os melhores cumprimentos
Hallo
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Re: Nem sei o que pensar!
Cem pt Escreveu:Esta tarde recebi um telefonema do meu gestor de conta do BCP que me deixou de boca aberta.
A conversa foi mais ou menos deste género:
Gestor de conta:
- Como sabe o BCP no passado negociou muitos contratos de empréstimos baixando as taxas de juros de clientes quando estes achavam que as taxas estavam muito "puxadas" em relação à concorrência.
O senhor tem aqui um empréstimo do Banco para fins particulares, foi sempre um cliente cumpridor que muito respeitamos e desta vez estamos a apelar a que os clientes nos deixem subir as taxas, concretamente autorizando no seu caso que o seu "spread" de taxa fixa possa passar de 1,15% para 1,50%!
Ao princípio fiquei sem fala, verdadeiramente de boca aberta, estaria a ouvir bem? Um Banco a pedir ao cliente que lhe autorizasse a subida da taxa de juro que com o cliente foi contratualizada?
Eu:
- Então eu fiz com o Banco um contrato de empréstimo, em que ainda por cima comecei a pagar juros bem acima do mercado porque exigi que fossem no sistema de taxa fixa e não variável, e agora, como o risco desta modalidade correu a meu favor, o Banco tem a lata de apelar a que o cliente seja ainda mais esmifrado? Nem pensar! Ainda por cima no passado nunca pedi para baixar ou melhorar as taxas de juro de qualquer empréstimo, até no plano moral estou à vontade para dizer que jamais fui beneficiado desde que sou cliente do Banco desde os anos 80! Mas já agora diga-me uma coisa: vocês estão a contactar mais clientes nestas condições? E qual foi a reacção deles?
Gestor de conta:
- Pedimos desculpa pela sugestão, tratou-se de uma iniciativa a que estamos obrigados a contactar os clientes, por instruções superiores, mas está no seu direito de recusar rever as condições do empréstimo.
Outros clientes receberam bem a sugestão e aceitaram rever em alta os juros que estavam a pagar!
Que comentário vos oferece esta insólita sugestão do Banco?
Cem
Até podia dizer que a situação descrita é inacreditável, mas se olharmos para o histórico recente desse banco já nada me espanta.
Burlas, processos em tribunal, processos a decorrer na CMVM, enfim tudo situações que envolveram clientes.
A famosa história de incentivarem os clientes a comprarem acções do BCP com empréstimos do próprio banco e depois Offshores por trás a manipularem o mercado.
O que valeu foi o bode expiatório de todos os males da banca ter recaído no BPN.
Eu até lá tenho conta desde o tempo do Atlântico e nem sei bem porquê.
Ligarem para me impingirem produtos maravilhas, era uma constante. Grandes conversas a ver se o cliente escorregava na banana. Se eu desse o aval aquilo nem era preciso assinar documentos. Á custa disso, há quase 10 anos meteram-me num produto que n tinha nada a ver com a conversa ao telefone.
Documentos assinados por mim, nada!!!
Essa de telefonarem a clientes para tentarem aumentar o spread de créditos é o sinal do desespero.
Como sabemos os bancos tem de reduzir bastante o rácio de credito/depósitos ou seja precisam de novos depósitos como pão para a boca.
Presos a spreads baixos e a terem que captar depósitos a taxas de 4 a 6% , está se a ver que o negócio só pode estoirar.
A massa que lá vai ter que meter ( neste momento se não aparecerem os Reis Magos é so cerca de 2000 milhões de euros)
Ou entra a preços mesmo ao desbarato e depois pasados 2 ou 3 anos vai tentando sair de fininho vendendo a sua posição aum desses investidores de países emergentes , tipo Sonangol ou chineses.
Ou então nunca mais arranja comprador
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Ulisses Pereira Escreveu:Sim, Euroverde, os chineses têm uma enorme tradição na forma de atendimento na Banca.
acho o máximo, ser atendido em Mandarim...
assim como assim, o povo é enganado na mesma...
ver o que se passou com o BPP...
Já agora... ouvi que o Banco Comercial de Macau, que salvo erro pertence ao Da Singh Bank (?), Chinês, ainda mantém o logo e o nome Português em Macau.
Assim bastava que eles quisessem reabrir em Portugal com este nome bem Tuga, que a malta nem se apercebia...
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O que o Cem escreveu é verdade.
Não é só a clientes particulares, mas também a clientes empresariais.
De resto, ou temos o mesmo gestor de conta ou o texto vem formatado para eles o vomitarem da mesma forma.
Não é só a clientes particulares, mas também a clientes empresariais.
De resto, ou temos o mesmo gestor de conta ou o texto vem formatado para eles o vomitarem da mesma forma.
"In a losing game such as trading, we shall start against the majority and assume we are wrong until proven correct!" - Phantom of the Pits
Re: Nem sei o que pensar!
Cem pt Escreveu:Esta tarde recebi um telefonema do meu gestor de conta do BCP que me deixou de boca aberta.
A conversa foi mais ou menos deste género:
Gestor de conta:
- Como sabe o BCP no passado negociou muitos contratos de empréstimos baixando as taxas de juros de clientes quando estes achavam que as taxas estavam muito "puxadas" em relação à concorrência.
O senhor tem aqui um empréstimo do Banco para fins particulares, foi sempre um cliente cumpridor que muito respeitamos e desta vez estamos a apelar a que os clientes nos deixem subir as taxas, concretamente autorizando no seu caso que o seu "spread" de taxa fixa possa passar de 1,15% para 1,50%!
Ao princípio fiquei sem fala, verdadeiramente de boca aberta, estaria a ouvir bem? Um Banco a pedir ao cliente que lhe autorizasse a subida da taxa de juro que com o cliente foi contratualizada?
Eu:
- Então eu fiz com o Banco um contrato de empréstimo, em que ainda por cima comecei a pagar juros bem acima do mercado porque exigi que fossem no sistema de taxa fixa e não variável, e agora, como o risco desta modalidade correu a meu favor, o Banco tem a lata de apelar a que o cliente seja ainda mais esmifrado? Nem pensar! Ainda por cima no passado nunca pedi para baixar ou melhorar as taxas de juro de qualquer empréstimo, até no plano moral estou à vontade para dizer que jamais fui beneficiado desde que sou cliente do Banco desde os anos 80! Mas já agora diga-me uma coisa: vocês estão a contactar mais clientes nestas condições? E qual foi a reacção deles?
Gestor de conta:
- Pedimos desculpa pela sugestão, tratou-se de uma iniciativa a que estamos obrigados a contactar os clientes, por instruções superiores, mas está no seu direito de recusar rever as condições do empréstimo.
Outros clientes receberam bem a sugestão e aceitaram rever em alta os juros que estavam a pagar!
Que comentário vos oferece esta insólita sugestão do Banco?
Cem
Meu caro,
É simples. Desloque-se ao seu balcão peça o livro de reclamações. Escreva no mesmo que no dia X há hora Y. Foi contactado pelo seu gestor a solicitar um aumento no "spread". Essa comunicação deve ser enviada por eles para o Banco de Portugal. Mas vc deve enviar também.
E mais tarde, vai receber uma carta do Banco de Portugal a informar sobre a validade e se existe ou não a violação de algum principio. Se fôr difícil fazer prova. Grave a chamada com uma aplicação do iphone. Entre em contacto novamente com o mesmo a perguntar quais eram as condições que lhe estavam a propor.
Eles próprios (Banco Portugal) deverão contactar um Departamento Responsável do BCP que se irá informar do caso e caso essa prática seja uma violação de regras ou principios, estará a contribuir para um banco melhor e para o despedimento de profissionais incompetentes.
Pelo que apresenta, podem ser muitas coisas. Até podia ser um Director de Balcão a tentar armar-se em esperto para apresentar resultados á revelia do seu superior hierárquico. Entre outras e muitas.
Com os melhores cumprimentos
Hallo
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Re: Nem sei o que pensar!
Já tentaste contactar o banco para saber da veracidade desse telefonema?Cem pt Escreveu:Esta tarde recebi um telefonema do meu gestor de conta do BCP que me deixou de boca aberta.
A conversa foi mais ou menos deste género:
Gestor de conta:
- Como sabe o BCP no passado negociou muitos contratos de empréstimos baixando as taxas de juros de clientes quando estes achavam que as taxas estavam muito "puxadas" em relação à concorrência.
O senhor tem aqui um empréstimo do Banco para fins particulares, foi sempre um cliente cumpridor que muito respeitamos e desta vez estamos a apelar a que os clientes nos deixem subir as taxas, concretamente autorizando no seu caso que o seu "spread" de taxa fixa possa passar de 1,15% para 1,50%!
Ao princípio fiquei sem fala, verdadeiramente de boca aberta, estaria a ouvir bem? Um Banco a pedir ao cliente que lhe autorizasse a subida da taxa de juro que com o cliente foi contratualizada?
Eu:
- Então eu fiz com o Banco um contrato de empréstimo, em que ainda por cima comecei a pagar juros bem acima do mercado porque exigi que fossem no sistema de taxa fixa e não variável, e agora, como o risco desta modalidade correu a meu favor, o Banco tem a lata de apelar a que o cliente seja ainda mais esmifrado? Nem pensar! Ainda por cima no passado nunca pedi para baixar ou melhorar as taxas de juro de qualquer empréstimo, até no plano moral estou à vontade para dizer que jamais fui beneficiado desde que sou cliente do Banco desde os anos 80! Mas já agora diga-me uma coisa: vocês estão a contactar mais clientes nestas condições? E qual foi a reacção deles?
Gestor de conta:
- Pedimos desculpa pela sugestão, tratou-se de uma iniciativa a que estamos obrigados a contactar os clientes, por instruções superiores, mas está no seu direito de recusar rever as condições do empréstimo.
Outros clientes receberam bem a sugestão e aceitaram rever em alta os juros que estavam a p
agar!
Que comentário vos oferece esta insólita sugestão do Banco?
Cem
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Re: Nem sei o que pensar!
Cem pt Escreveu:Esta tarde recebi um telefonema do meu gestor de conta do BCP que me deixou de boca aberta.
A conversa foi mais ou menos deste género:
Gestor de conta:
- Como sabe o BCP no passado negociou muitos contratos de empréstimos baixando as taxas de juros de clientes quando estes achavam que as taxas estavam muito "puxadas" em relação à concorrência.
O senhor tem aqui um empréstimo do Banco para fins particulares, foi sempre um cliente cumpridor que muito respeitamos e desta vez estamos a apelar a que os clientes nos deixem subir as taxas, concretamente autorizando no seu caso que o seu "spread" de taxa fixa possa passar de 1,15% para 1,50%!
Ao princípio fiquei sem fala, verdadeiramente de boca aberta, estaria a ouvir bem? Um Banco a pedir ao cliente que lhe autorizasse a subida da taxa de juro que com o cliente foi contratualizada?
Eu:
- Então eu fiz com o Banco um contrato de empréstimo, em que ainda por cima comecei a pagar juros bem acima do mercado porque exigi que fossem no sistema de taxa fixa e não variável, e agora, como o risco desta modalidade correu a meu favor, o Banco tem a lata de apelar a que o cliente seja ainda mais esmifrado? Nem pensar! Ainda por cima no passado nunca pedi para baixar ou melhorar as taxas de juro de qualquer empréstimo, até no plano moral estou à vontade para dizer que jamais fui beneficiado desde que sou cliente do Banco desde os anos 80! Mas já agora diga-me uma coisa: vocês estão a contactar mais clientes nestas condições? E qual foi a reacção deles?
Gestor de conta:
- Pedimos desculpa pela sugestão, tratou-se de uma iniciativa a que estamos obrigados a contactar os clientes, por instruções superiores, mas está no seu direito de recusar rever as condições do empréstimo.
Outros clientes receberam bem a sugestão e aceitaram rever em alta os juros que estavam a pagar!
Que comentário vos oferece esta insólita sugestão do Banco?
Cem
estou Cem palavras.
bom vamos considerar que a parvoíce reina na Banca.
Não ligues. Diz que não, obviamente ! eles devem subir a taxa na mesma, mas ao menos é contra a tua vontade expressa.
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Nem sei o que pensar!
Esta tarde recebi um telefonema do meu gestor de conta do BCP que me deixou de boca aberta.
A conversa foi mais ou menos deste género:
Gestor de conta:
- Como sabe o BCP no passado negociou muitos contratos de empréstimos baixando as taxas de juros de clientes quando estes achavam que as taxas estavam muito "puxadas" em relação à concorrência.
O senhor tem aqui um empréstimo do Banco para fins particulares, foi sempre um cliente cumpridor que muito respeitamos e desta vez estamos a apelar a que os clientes nos deixem subir as taxas, concretamente autorizando no seu caso que o seu "spread" de taxa fixa possa passar de 1,15% para 1,50%!
Ao princípio fiquei sem fala, verdadeiramente de boca aberta, estaria a ouvir bem? Um Banco a pedir ao cliente que lhe autorizasse a subida da taxa de juro que com o cliente foi contratualizada?
Eu:
- Então eu fiz com o Banco um contrato de empréstimo, em que ainda por cima comecei a pagar juros bem acima do mercado porque exigi que fossem no sistema de taxa fixa e não variável, e agora, como o risco desta modalidade correu a meu favor, o Banco tem a lata de apelar a que o cliente seja ainda mais esmifrado? Nem pensar! Ainda por cima no passado nunca pedi para baixar ou melhorar as taxas de juro de qualquer empréstimo, até no plano moral estou à vontade para dizer que jamais fui beneficiado desde que sou cliente do Banco desde os anos 80! Mas já agora diga-me uma coisa: vocês estão a contactar mais clientes nestas condições? E qual foi a reacção deles?
Gestor de conta:
- Pedimos desculpa pela sugestão, tratou-se de uma iniciativa a que estamos obrigados a contactar os clientes, por instruções superiores, mas está no seu direito de recusar rever as condições do empréstimo.
Outros clientes receberam bem a sugestão e aceitaram rever em alta os juros que estavam a pagar!
Que comentário vos oferece esta insólita sugestão do Banco?
Cem
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Gestor de conta:
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O senhor tem aqui um empréstimo do Banco para fins particulares, foi sempre um cliente cumpridor que muito respeitamos e desta vez estamos a apelar a que os clientes nos deixem subir as taxas, concretamente autorizando no seu caso que o seu "spread" de taxa fixa possa passar de 1,15% para 1,50%!
Ao princípio fiquei sem fala, verdadeiramente de boca aberta, estaria a ouvir bem? Um Banco a pedir ao cliente que lhe autorizasse a subida da taxa de juro que com o cliente foi contratualizada?
Eu:
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Cem
O autor não assume responsabilidades por acções tomadas por quem quer que seja nem providencia conselhos de investimento. O autor não faz promessas nem oferece garantias nem sugestões, limita-se a transmitir a sua opinião pessoal. Cada um assume os seus riscos, incluindo os que possam resultar em perdas.
Citações que me assentam bem:
Sucesso é a habilidade de ir de falhanço em falhanço sem perda de entusiasmo – Winston Churchill
Há milhões de maneiras de ganhar dinheiro nos mercados. O problema é que é muito difícil encontrá-las - Jack Schwager
No soy monedita de oro pa caerle bien a todos - Hugo Chávez
O day trader trabalha para se ajustar ao mercado. O mercado trabalha para o trend trader! - Jay Brown / Commodity Research Bureau
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Sucesso é a habilidade de ir de falhanço em falhanço sem perda de entusiasmo – Winston Churchill
Há milhões de maneiras de ganhar dinheiro nos mercados. O problema é que é muito difícil encontrá-las - Jack Schwager
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