BCP...
Na Grécia
BCP interessado na compra do banco Emporiki Bank of Greece
Um grupo de sete investidores, no qual se inclui o Banco Comercial Português (BCP) estará interessado na compra do banco grego Emporiki Bank, que já tem em cima da mesa uma proposta de 2,8 mil milhões de euros do Credit Agricole.
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Pedro Carvalho
pc@mediafin.pt
Um grupo de sete investidores, no qual se inclui o Banco Comercial Português (BCP) estará interessado na compra do banco grego Emporiki Bank, que já tem em cima da mesa uma proposta de 2,8 mil milhões de euros do Credit Agricole.
O «euro2day», citado pela agência Bloomberg, noticiou hoje que o Emporiki Bank of Greece está a ser cobiçado por sete instituições.
Segundo o «site» grego, que não cita fontes, o Citigroup está a preparar a venda do banco, operando como intermediário financeiro do governo grego.
A casa de investimento mandou informações sobre o banco grego para o Dubai Invest, para o Banco Comercial Português (BCP) [Cot], para um banco alemão não identificado e para mais quatro instituições.
Contactada pelo Jornal de Negócios Online, fonte oficial do BCP não quis comentar a notícia.
O Credit Agricole, accionista do Banco Espírito Santo (BES) [Cot], já terá feito uma proposta para a compra de 100% do Emporiki, propondo-se a pagar 2,8 mil milhões de euros. O Emporiki é detido em 20% pelo governo grego.
O BCP já está presente na Grécia através de uma participação de 100% no Novabank e em Março apresentou uma proposta de 4,3 mil milhões de euros para comprar o Banco BPI [Cot].
No final do ano passado, o banco liderado por Paulo Teixeira Pinto perdeu a corrida para a compra do romeno Banca Comerciale Romana (BCR).
BCP interessado na compra do banco Emporiki Bank of Greece
Um grupo de sete investidores, no qual se inclui o Banco Comercial Português (BCP) estará interessado na compra do banco grego Emporiki Bank, que já tem em cima da mesa uma proposta de 2,8 mil milhões de euros do Credit Agricole.
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Pedro Carvalho
pc@mediafin.pt
Um grupo de sete investidores, no qual se inclui o Banco Comercial Português (BCP) estará interessado na compra do banco grego Emporiki Bank, que já tem em cima da mesa uma proposta de 2,8 mil milhões de euros do Credit Agricole.
O «euro2day», citado pela agência Bloomberg, noticiou hoje que o Emporiki Bank of Greece está a ser cobiçado por sete instituições.
Segundo o «site» grego, que não cita fontes, o Citigroup está a preparar a venda do banco, operando como intermediário financeiro do governo grego.
A casa de investimento mandou informações sobre o banco grego para o Dubai Invest, para o Banco Comercial Português (BCP) [Cot], para um banco alemão não identificado e para mais quatro instituições.
Contactada pelo Jornal de Negócios Online, fonte oficial do BCP não quis comentar a notícia.
O Credit Agricole, accionista do Banco Espírito Santo (BES) [Cot], já terá feito uma proposta para a compra de 100% do Emporiki, propondo-se a pagar 2,8 mil milhões de euros. O Emporiki é detido em 20% pelo governo grego.
O BCP já está presente na Grécia através de uma participação de 100% no Novabank e em Março apresentou uma proposta de 4,3 mil milhões de euros para comprar o Banco BPI [Cot].
No final do ano passado, o banco liderado por Paulo Teixeira Pinto perdeu a corrida para a compra do romeno Banca Comerciale Romana (BCR).
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
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njdg73 Escreveu:última transacção: 19-06-2006 11:37 Cotação (EUR) actualizar
última cotação 2,21 var % +1,38
quantidade 2.023.915 máximo 2,21
mínimo 2,18 fecho anterior 2,18
abertura 2,19 máx. 52 sem. 2,8
min. 52 sem. 2,14
Lá vai por aí acima outra vez...
Caro colega de Forum,
Não vai não... Amanhã veremos a acção a descer, em linha com os mercados lá fora. Aguardemos, mas para mim vai aos €2,15 novamente. Ab.
James Wheat
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James Wheat,
Creio que me expressei mal. Realmente a minha intervenção não pretendia fazer qualquer reparo ás suas ideias, mas antes reforçar a importancia da questão dos volumes.
Cumprimentos
JB
Creio que me expressei mal. Realmente a minha intervenção não pretendia fazer qualquer reparo ás suas ideias, mas antes reforçar a importancia da questão dos volumes.
Cumprimentos
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" Se não podes controlar o mercado, controla-te a ti mesmo ! "
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__JB__ Escreveu:Caro Colega James Wheat,
Deixe-me só fazer-lhe um reparo na questão dos volumes...
...Mas em questões de futurologia sempre fui fraco e prefiro basear-me em probabilidades ou no bom senso.
A ver vamos o que se irá passar... e desculpem esta longa dissertação típica de um dia de feriado![]()
Cumprimentos
JB
Caro colega de forum JB,
Gostei bastante da sua dissertação - benvindo feriado

Em resumo: é uma acção para ficar longe no curto prazo e mantenho que vai testar novamente os €2,14-€2,15 e até Agosto vai aos €2,08. Uma correcção normal, até aos investidores sararem as feridas ? Veremos...
Seguramente sinal de uma enorme desconfiança de todo o mercado sobre a estratégia do banco e uma flagrante constatação de que o banco não tinha preparada uma táctica de defesa das suas opções - o que revela o aventurismo e a irresponsabilidade daqueles que gerem um dos grandes simbolos do Portugal moderno.
É este o País que somos: como todos sabemos, estamos na cauda da Europa ! Com exemplos de gestao destes... Ab. Over & out.
James Wheat
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BCP terá de comunicar participação acima de 5% no BPI
A Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) concluiu hoje a resposta ao requerimento do BPI de 7 de Abril, dando parcialmente razão ao banco liderado por Fernando Ulrich.
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Maria Ana Barroso
mariabarroso@mediafin.pt
A Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) concluiu hoje a resposta ao requerimento do BPI de 7 de Abril, dando parcialmente razão ao banco liderado por Fernando Ulrich.
Ao responder que a posição detida pelo fundo de pensões do BCP deve ser tida em conta no apuramento dos direitos de voto do banco no BPI, a instituição de Paulo Teixeira Pinto terá de comunicar ao BPI que detém já mais de 5% do seu capital, como obriga o Código de Valores Mobiliários. Isto porque só a posição directa do BCP no BPI, juntamente com a do fundo de pensões, ultrapassa já os 5%, devendo rondar os 5,7% (4,61% do fundo de pensões e 1,15% do BCP).
O BPI pedia à CMVM que obrigasse o BCP a comunicar a sua posição de mais de 5% no seu capital. A instituição argumentava que deveriam ser imputados ao BCP a posição detida pelo fundo de pensões desta instituição, assim como as participações detidas pelos fundos de investimento e pelo Banque Privée BCP Suisse.
No dia 26 de Maio a CMVM respondeu parcialmente ao requerimento de 7 de Abril do BPI, deliberando que a posição do Banque Privée BCP Suisse não deveria ser imputada ao BCP, para o cálculo dos seus direitos de voto.
Com a resposta de hoje, o BPI vê acolhido o seu pedido de ver contabilizada a posição do fundo de pensões para efeitos de apuramento dos direitos de voto da posição total do BCP. Mas a CMVM acaba por não dar também razão ao BPI quanto aos fundos de investimento.
"Os direitos de voto inerentes a acções na titularidade do Fundo de Pensões do BCP são imputáveis ao Banco Comercial Português, em razão da aplicação da alínea f) do n.º1 do art. 20º do Código dos Valores Mobiliários", diz a resposta da CMVM de hoje.
Um dos argumentos da entidade de supervisão do mercado de capitais português é o de que "há indícios de uma influência efectiva do Banco Comercial Português na política de exercício do direito de voto do Fundo de Pensões do BCP".
A Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) concluiu hoje a resposta ao requerimento do BPI de 7 de Abril, dando parcialmente razão ao banco liderado por Fernando Ulrich.
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Maria Ana Barroso
mariabarroso@mediafin.pt
A Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) concluiu hoje a resposta ao requerimento do BPI de 7 de Abril, dando parcialmente razão ao banco liderado por Fernando Ulrich.
Ao responder que a posição detida pelo fundo de pensões do BCP deve ser tida em conta no apuramento dos direitos de voto do banco no BPI, a instituição de Paulo Teixeira Pinto terá de comunicar ao BPI que detém já mais de 5% do seu capital, como obriga o Código de Valores Mobiliários. Isto porque só a posição directa do BCP no BPI, juntamente com a do fundo de pensões, ultrapassa já os 5%, devendo rondar os 5,7% (4,61% do fundo de pensões e 1,15% do BCP).
O BPI pedia à CMVM que obrigasse o BCP a comunicar a sua posição de mais de 5% no seu capital. A instituição argumentava que deveriam ser imputados ao BCP a posição detida pelo fundo de pensões desta instituição, assim como as participações detidas pelos fundos de investimento e pelo Banque Privée BCP Suisse.
No dia 26 de Maio a CMVM respondeu parcialmente ao requerimento de 7 de Abril do BPI, deliberando que a posição do Banque Privée BCP Suisse não deveria ser imputada ao BCP, para o cálculo dos seus direitos de voto.
Com a resposta de hoje, o BPI vê acolhido o seu pedido de ver contabilizada a posição do fundo de pensões para efeitos de apuramento dos direitos de voto da posição total do BCP. Mas a CMVM acaba por não dar também razão ao BPI quanto aos fundos de investimento.
"Os direitos de voto inerentes a acções na titularidade do Fundo de Pensões do BCP são imputáveis ao Banco Comercial Português, em razão da aplicação da alínea f) do n.º1 do art. 20º do Código dos Valores Mobiliários", diz a resposta da CMVM de hoje.
Um dos argumentos da entidade de supervisão do mercado de capitais português é o de que "há indícios de uma influência efectiva do Banco Comercial Português na política de exercício do direito de voto do Fundo de Pensões do BCP".
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
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"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
Caro Colega James Wheat,
Deixe-me só fazer-lhe um reparo na questão dos volumes.
Quando uma acção cai da maneira como aconteceu no BCP( 2.80 - 2.14), tipicamente o que acontece é que nas 1ªas fases da queda os volumes são geralmente fracos, pois muita gente acredita tratar-se de uma correcção normal (BCP 2.80 até 2.52).
Quando a queda começa a ganhar "momentum" os volumes começam a aumentar, pois quem está dentro começa a perceber que está na hora de saltar fora - ora realizando mais valias, ora fazendo saltar stops e a desconfiança vai-se progressivamente instalando (BCP 2.52 até 2.39).
Numa outra fase mais avançada das quedas, quem ainda não vendeu começa a ficar demasiado nervoso e preocupado pois a desvalorização das suas acções passa a um nível que o trader ou investidor começa a não dormir descansado...! Chegamos pois a uma fase em que as emoções estão descontroladas e ao mínimo sinal vende-se a qualquer preço, gerando-se então volumes mais fortes e a confiança dos traders ou investidores está de rastos e tremendamente "Bear" (BCP 2.39 até 2.18).
Face ao nível demasiado oversold que o título atingiu, entram a comprar com força aqueles que têm dinheiro fresco e estavam nas "side lines" á espera da sua oportunidade (BCP de 2.18 até 2.36)
Mas como a puxada foi demasiado forte, sem efectuar qualquer base de estabilização do título (e sem notícias catalizadoras), seria normal que o rally fosse uma oportunidade de venda e assim aconteceu com uma correcção até 2.21 - 2.23 e houve aqui uma tentativa de estabilização do título de quase 3 semanas com volumes ora altos ora normais.
A ultima fase, foi a ruptura dos 2.18 (anterior suporte) e vinda até 2.14, com os "cof´s" do dia de ontem praticamente vazios do lado da compra (menos de 1 milhão em cada nível), indiciando agora profundo desinteresse no título, deixando este "entregue á bicharada". Muitos traders pensaram que o fecho do gap a 1.08 era inevitável, uma vez que no exterior as quedas eram tremendas e não valia a pena comprar a níveis de preço superiores.
Eis que hoje, aproveitando os bons ventos de wall street, o BCP sobe 5 centimos e fecha no máximo a 2.20 com volume fracote. Foi esta a retrospectiva que, a meu ver, se desenrolou no título BCP.
Agora vamos equacionar o que se pode desenrolar em termos de volumes e preços para as próximas sessões.
Sabemos todos que a desconfiança está instalada no título depois das fortes quedas recentes. Isto é normal ! É normal que a "passarada" esteja assustada e com as asas feridas. Descapitalizada, traumatizada, descrente...! Ora bem, não será de esperar que a multidão regresse tão cedo ao terreiro de jogo, sem curar primeiro as suas feridas. Só voltarão quando o sol sorrir novamente, o que é o mesmo que dizer quando a máquina da subida já estiver a carburar outra vez.
E onde é que a máquina poderá começar a carburar? Eu digo assim que os 2.30 forem tomados em fecho com volume forte! Reparem que depois do ultimo rally nunca o BCP fechou acima dos 2.30, o que representa grosso modo os 23.6 % de retracção em alta de Fibonnaci (movimento 2.14-2.8, para quem acredita em bruxas
).
Até lá, e admitindo que o mínimo foi feito a 2.14, não serão de esperar volumes fortes, pois a seguir a uma fase tão dramática como assistimos a desconfiança impera e as "feridas" terão de ser curadas com paninhos quentes, ou seja, volumes médio-fracos, ajudando á estabilização e á formação de uma base técnica, de duração temporal ainda desconhecida, mas que vai certamente ajudar a secar os ultimos vendedores desconfiados, quanto mais não seja, por desgaste psico-temporal!
Na minha opinião, uma "puxada" desmedida será contraproducente nesta fase e seria mais uma oportunidade de venda. O cenário ideal, se é que há cenários ideais em bolsa, era o BCP cotar á volta de 2 semanas acima de 2.20 com um ou outro toque a 2.27-2.28 e depois se estiver em condições disso, atacar com força a zona 2.30-2.35, reforçando um possivel padrão técnico de inversão que estará (?) em formação. Mas em questões de futurologia sempre fui fraco e prefiro basear-me em probabilidades ou no bom senso.
A ver vamos o que se irá passar... e desculpem esta longa dissertação típica de um dia de feriado
Cumprimentos
JB
Deixe-me só fazer-lhe um reparo na questão dos volumes.
Quando uma acção cai da maneira como aconteceu no BCP( 2.80 - 2.14), tipicamente o que acontece é que nas 1ªas fases da queda os volumes são geralmente fracos, pois muita gente acredita tratar-se de uma correcção normal (BCP 2.80 até 2.52).
Quando a queda começa a ganhar "momentum" os volumes começam a aumentar, pois quem está dentro começa a perceber que está na hora de saltar fora - ora realizando mais valias, ora fazendo saltar stops e a desconfiança vai-se progressivamente instalando (BCP 2.52 até 2.39).
Numa outra fase mais avançada das quedas, quem ainda não vendeu começa a ficar demasiado nervoso e preocupado pois a desvalorização das suas acções passa a um nível que o trader ou investidor começa a não dormir descansado...! Chegamos pois a uma fase em que as emoções estão descontroladas e ao mínimo sinal vende-se a qualquer preço, gerando-se então volumes mais fortes e a confiança dos traders ou investidores está de rastos e tremendamente "Bear" (BCP 2.39 até 2.18).
Face ao nível demasiado oversold que o título atingiu, entram a comprar com força aqueles que têm dinheiro fresco e estavam nas "side lines" á espera da sua oportunidade (BCP de 2.18 até 2.36)
Mas como a puxada foi demasiado forte, sem efectuar qualquer base de estabilização do título (e sem notícias catalizadoras), seria normal que o rally fosse uma oportunidade de venda e assim aconteceu com uma correcção até 2.21 - 2.23 e houve aqui uma tentativa de estabilização do título de quase 3 semanas com volumes ora altos ora normais.
A ultima fase, foi a ruptura dos 2.18 (anterior suporte) e vinda até 2.14, com os "cof´s" do dia de ontem praticamente vazios do lado da compra (menos de 1 milhão em cada nível), indiciando agora profundo desinteresse no título, deixando este "entregue á bicharada". Muitos traders pensaram que o fecho do gap a 1.08 era inevitável, uma vez que no exterior as quedas eram tremendas e não valia a pena comprar a níveis de preço superiores.
Eis que hoje, aproveitando os bons ventos de wall street, o BCP sobe 5 centimos e fecha no máximo a 2.20 com volume fracote. Foi esta a retrospectiva que, a meu ver, se desenrolou no título BCP.
Agora vamos equacionar o que se pode desenrolar em termos de volumes e preços para as próximas sessões.
Sabemos todos que a desconfiança está instalada no título depois das fortes quedas recentes. Isto é normal ! É normal que a "passarada" esteja assustada e com as asas feridas. Descapitalizada, traumatizada, descrente...! Ora bem, não será de esperar que a multidão regresse tão cedo ao terreiro de jogo, sem curar primeiro as suas feridas. Só voltarão quando o sol sorrir novamente, o que é o mesmo que dizer quando a máquina da subida já estiver a carburar outra vez.
E onde é que a máquina poderá começar a carburar? Eu digo assim que os 2.30 forem tomados em fecho com volume forte! Reparem que depois do ultimo rally nunca o BCP fechou acima dos 2.30, o que representa grosso modo os 23.6 % de retracção em alta de Fibonnaci (movimento 2.14-2.8, para quem acredita em bruxas

Até lá, e admitindo que o mínimo foi feito a 2.14, não serão de esperar volumes fortes, pois a seguir a uma fase tão dramática como assistimos a desconfiança impera e as "feridas" terão de ser curadas com paninhos quentes, ou seja, volumes médio-fracos, ajudando á estabilização e á formação de uma base técnica, de duração temporal ainda desconhecida, mas que vai certamente ajudar a secar os ultimos vendedores desconfiados, quanto mais não seja, por desgaste psico-temporal!
Na minha opinião, uma "puxada" desmedida será contraproducente nesta fase e seria mais uma oportunidade de venda. O cenário ideal, se é que há cenários ideais em bolsa, era o BCP cotar á volta de 2 semanas acima de 2.20 com um ou outro toque a 2.27-2.28 e depois se estiver em condições disso, atacar com força a zona 2.30-2.35, reforçando um possivel padrão técnico de inversão que estará (?) em formação. Mas em questões de futurologia sempre fui fraco e prefiro basear-me em probabilidades ou no bom senso.
A ver vamos o que se irá passar... e desculpem esta longa dissertação típica de um dia de feriado

Cumprimentos
JB
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Mentenho que o cenário de curto prazo - até finais de Agosto - continua a ser muito mau.
Hoje fechou a €2.20, mas com um volume fracote, que demonstra que não tem sustentação.
A acção só vai recuperar de forma sólida quando fizer 3 dias positivos seguidos, com volumes de 30-40 milhões de acções. Até lá, com a volatilidade dos mercados a nível global, qq dia com 20 milhoes de vendas provoca uma queda de 3%-4% fácil.
A situação é preocupante, porque o BBVA afinal atacou nos States (e já disse que fica por aí) e o Santander não pode comprar mais em Portugal (dificil ter um banco espanhol que controlasse 25% do mercado: Bcp + Totta). Resta o Deutsche Bank ? O Fortis ? O ABN ? Sinceramente não acredito.
O Bcp é, neste momento, um grande problema para qq pequeno investidor.
Hoje fechou a €2.20, mas com um volume fracote, que demonstra que não tem sustentação.
A acção só vai recuperar de forma sólida quando fizer 3 dias positivos seguidos, com volumes de 30-40 milhões de acções. Até lá, com a volatilidade dos mercados a nível global, qq dia com 20 milhoes de vendas provoca uma queda de 3%-4% fácil.
A situação é preocupante, porque o BBVA afinal atacou nos States (e já disse que fica por aí) e o Santander não pode comprar mais em Portugal (dificil ter um banco espanhol que controlasse 25% do mercado: Bcp + Totta). Resta o Deutsche Bank ? O Fortis ? O ABN ? Sinceramente não acredito.
O Bcp é, neste momento, um grande problema para qq pequeno investidor.
James Wheat
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[quote]Pelo que dizes parece que a EDP, o BCP ou a PT podem muito bem vir a cotar a 20 cêntimos??! ainda assim não se saberá se estão caros ou baratos[/quote]
não, faço uma grande diferenciação entre actividades bancárias (e seguradoras) e as outras, e por isso não as misturo com outros sectores.
mas, e falando só de bancos, a(s) massa(s)quando bem agitadas derrubam qualquer império num virote.
o último caso de que me lembro é aquele de meia dúzia de capitães que acabaram com o regime fascista por causa duns aumentos de ordenado.
nem sequer tiverem que agitar muita(s) massa(s)...bastou-lhes mandarem uns soldados vir fazer um passeio até Lisboa
e como eu, certamente já ouviste falar naquela história da inevitabilidade da concentração bancária na Europa
achas que por cá vamos ficar de fora?
e eu não acredito que o BCP consiga comprar o BPI
PS: isto da banca é como a D. Branca e os selos: enquanto houver dinheiro a entrar e paraísos fiscais
não, faço uma grande diferenciação entre actividades bancárias (e seguradoras) e as outras, e por isso não as misturo com outros sectores.
mas, e falando só de bancos, a(s) massa(s)quando bem agitadas derrubam qualquer império num virote.
o último caso de que me lembro é aquele de meia dúzia de capitães que acabaram com o regime fascista por causa duns aumentos de ordenado.
nem sequer tiverem que agitar muita(s) massa(s)...bastou-lhes mandarem uns soldados vir fazer um passeio até Lisboa

e como eu, certamente já ouviste falar naquela história da inevitabilidade da concentração bancária na Europa

achas que por cá vamos ficar de fora?
e eu não acredito que o BCP consiga comprar o BPI
PS: isto da banca é como a D. Branca e os selos: enquanto houver dinheiro a entrar e paraísos fiscais

Não concordo Zé,
Eu estou longe de ser a pessoa indicada para analisar os fundamentais de uma empresa, mas as contas não são só o lucro líquido, os relatórios de contas são públicos e existirão certamente pessoas com capacidade para os ler.
Pelo que dizes parece que a EDP, o BCP ou a PT podem muito bem vir a cotar a 20 cêntimos??! ainda assim não se saberá se estão caros ou baratos.
Pode haver alguma subjectividade na avaliação mas não se pode dizer que não existe qualquer relação entre a cotação de uma empresa e os seus lucros por acção, o seu valor contabilistico, etc... é claro que todos estes se esticam bastante em períodos Bull e se contraem quando estamos em Bear market.
Parece-me que é mais o teu espirito especulador a falar...
bons negócios
Eu estou longe de ser a pessoa indicada para analisar os fundamentais de uma empresa, mas as contas não são só o lucro líquido, os relatórios de contas são públicos e existirão certamente pessoas com capacidade para os ler.
Pelo que dizes parece que a EDP, o BCP ou a PT podem muito bem vir a cotar a 20 cêntimos??! ainda assim não se saberá se estão caros ou baratos.
Pode haver alguma subjectividade na avaliação mas não se pode dizer que não existe qualquer relação entre a cotação de uma empresa e os seus lucros por acção, o seu valor contabilistico, etc... é claro que todos estes se esticam bastante em períodos Bull e se contraem quando estamos em Bear market.
Parece-me que é mais o teu espirito especulador a falar...

bons negócios
zé povinho Escreveu:a conversa sobre o está caro ou está barato...faz-me lembrar aquela da garrafa: meia cheia ou meia vazia![]()
![]()
nesta altura, o que é muito raro, detenho uma posição no BCP exactamente por achar que as estes preços....alguém anda a olhar para ele e até talvez a tratar de manter a cotação tanto em baixo quanto possível.
mas eu sou especulador, pois.
Sim Zé nós sabemos que o que está barato pode ficar metade mais barato


a conversa sobre o está caro ou está barato...faz-me lembrar aquela da garrafa: meia cheia ou meia vazia
nesta altura, o que é muito raro, detenho uma posição no BCP exactamente por achar que as estes preços....alguém anda a olhar para ele e até talvez a tratar de manter a cotação tanto em baixo quanto possível.
mas eu sou especulador, pois.


nesta altura, o que é muito raro, detenho uma posição no BCP exactamente por achar que as estes preços....alguém anda a olhar para ele e até talvez a tratar de manter a cotação tanto em baixo quanto possível.
mas eu sou especulador, pois.

Pois eu acredito numa OPA ao BCP. E quanto mais caír, mais eu acredito. Aliás as intenções do PTP são mesmo evitar ser "engolido". As questões de concorrência já não são o que eram e o que não faltam é bancos em Portugal.
"O desprezo pelo dinheiro é frequente, sobretudo naqueles que não o possuem"
Fonte: "La Philosophie de G. C."
Autor: Courteline , Georges
Site porreiro para jogar (carregar em Arcade) : www.gamespt.net
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Ulisses Pereira Escreveu:Pedras, eu considero que qualquer banco português está caro em termos fundamentais.
Embora seja um critico da gestão do BCP não vejo porque dizes que está caro em termos fundamentais??! neste momento o seu Per ronda os 10, sabendo que os lucros deverão aumentar nos próximos anos...
Além disso muitos analistas têm dito que o banco não tem sido muito bem gerido o que, tal como a PT, lhe dá ainda maior espaço de rentabilidade no caso de o comprarem...
Ainda assim concordo contigo em relação ao facto de não acreditar muito numa OPA ao BCP, nenhum dos nacionais tem capacidade para o fazer e do estrangeiro ninguém se atreve, quando o Santander tentou comprar os bancos do "Champa" foi o que foi.. no BCP ainda seria pior!!!
Ulisses Pereira Escreveu:Pedras, eu considero que qualquer banco português está caro em termos fundamentais. A OPA do BCP sobre o BPI penso que aconteceu mais por uma questão política do que por uma questão de mercado. Em Portugal não estou a ver quem consiga comprar o BCP (também achava o mesmo da PT, é verdade...) e não creio que do estrangeiro alguém ache o BCP especialmente atractivo em termos de preço.
Um abraço,
Ulisses
Huummmm... Dificil de seguir esta sua opinião, caro Ulisses.
É evidente que até não se ver nenhuma Opa sobre o Bcp, pode-se sempre argumentar - com a realidade dos factos - que é porque não vale, que está caro, etc.
Contudo, até há 15-20 dias atrás o Bcp estava entre os 10 bancos mais baratos da Europa - numa análise de múltiplos feito por entidades externas independentes.
É certo que muita coisa desde então mudou - nomeadamente o BBVA e o Santander cairam muito -, mas nessa altura o Bcp era de longe o pior banco a nível de desempenho bolsista na Ibéria e tudo por causa do impacto da Opa (mensagem pouca clara no anuncio, não excluindo qq hip de revisão), da especulação sobre o aumento do preço, etc., pq o PER era o mais baixo de todos (menos de 10, contra uma média de 12,50) e os resultados do 1ºQ foram acima de todas as expectativas.
Anyway, até se ver algum ataque sobre o Bcp, ganha a tese dos que defendem que aquilo é caro e não vale o que por aí apregoam.
Ab. James.
James Wheat
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Pedras, eu considero que qualquer banco português está caro em termos fundamentais. A OPA do BCP sobre o BPI penso que aconteceu mais por uma questão política do que por uma questão de mercado. Em Portugal não estou a ver quem consiga comprar o BCP (também achava o mesmo da PT, é verdade...) e não creio que do estrangeiro alguém ache o BCP especialmente atractivo em termos de preço.
Um abraço,
Ulisses
Um abraço,
Ulisses
Ulisses Pereira Escreveu:Não acredito muito que o BCP seja alvo de uma OPA. Mas se acontecer, é positivo para as cotações
Um abraço,
Ulisses
Ulisses posso saber porque não acreditas nessa possibilidade

"O desprezo pelo dinheiro é frequente, sobretudo naqueles que não o possuem"
Fonte: "La Philosophie de G. C."
Autor: Courteline , Georges
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Vamos ver se percebi: se o bcp não aumentar a oferta, não terá sucesso, então titulo poderá reagir em alta, caso contrario o titulo corrige ainda mais, isto porque com um aumento do valor, os accionistas e que serão os principais prejudicados(aumento de capital de valor mt elevado??)!!
Se o Bcp não aumentar a oferta não será pessimo para o próprio banco???? Vai mostrar sinal de fraqueza e insucesso! Neste caso poderá tornar-se sem duvido alvo de opa, ou será que ninguem está interessado na sua aquisição!?
Abraço
Se o Bcp não aumentar a oferta não será pessimo para o próprio banco???? Vai mostrar sinal de fraqueza e insucesso! Neste caso poderá tornar-se sem duvido alvo de opa, ou será que ninguem está interessado na sua aquisição!?
Abraço
Se não podes vencê-los, o melhor mesmo é juntares-te a eles!
Porquê ir contra o mercado? Perdemos sempre!
És fraco, junta-te aos fortes!
Porquê ir contra o mercado? Perdemos sempre!
És fraco, junta-te aos fortes!
Resina, tal como venho dizendo desde o seu anúncio, não acredito no sucesso desta OPA (ao contrário da OPA sobre a PT) a estes preços. Ou o BCP aumenta a oferta ou deixa cair a mesma. Com a turbulência nos mercados nos últimos meses, não faço ideia que decisão irão tomar. Acho que um aumento da oferta penalizaria muito a cotação do BCP e um falhanço da OPA talvez fizesse o papel aliviar um pouco das quedas.
Um abraço,
Ulisses
Um abraço,
Ulisses