Políticas para Portugal
Re: Políticas para Portugal
Li este comentário no facebook e gostava de o partilhar.
Concordo com tudo o que diz:
Concordo com tudo o que diz:
"O governo BE entende que os governantes devem "perder a vergonha de ir buscar o dinheiro a quem o acumula" (isto é a quem o junta mesmo que fruto do trabalho e suadas poupanças).
Desde logo é de louvar o reconhecimento de que tal actuação do governo, a ser levada avante (camarada avante) é vergonhosa. Depois estas ideias revolucionárias trazem.me à ideia uma história que não resisto a contar, embora seja conhecida:
um dia uma rã chegou perto de um ribeiro com intenção de o atravessar para o outro lado. Junto à margem encontrava-se um escorpião. A rã assustada recuou e preparou a fuga estratégica. Só que o escorpião usando belas e doces palavras disse-lhe - "não fujas de mim que não te faço mal. Só precisava que me transportasse para o outro lado porque não consigo nadar". A rã desconfiada respondeu -"pois pois se me chego à tua beira matas-me" O escorpião respondeu -"Não mato nada. Eu até preciso de ti". A rã aceitou então atravessar o escorpião às suas costas. À entrada da água a rã voltou a dizer ao escorpião -"de certeza que não me matas durante a travessia? E o escorpião respondeu -"És doida? Se o fizer morremos os dois". Tal argumento convenceu a rã. Iniciaram a travessia. A meio do ribeiro o escorpião espetou uma ferroada na rã envenenando-a. Esta começa a desfalecer e começam os dois a fundar-se na água. A rã ainda teve tempo de dizer ao escorpião -" Então? Mataste-me e agora vamos morrer os dois afogados" E o escorpião respondeu enquanto se afundavam-"Sabes, não resisti, é da minha natureza"."
Re: Políticas para Portugal
Antes de mais boa tarde a todos e obrigado pelos vários contributos.
Tenho seguido o esta thread (só ontem consegui ver o ultimo post). Inclusive têm me ajudado a formar a minha opinião e reduzir um bocado a minha ignorância sobre estas correntes políticas e o seu real impacto na sociedade.
Emigrei, na altura com a perspectiva de não voltar durante 10 anos. Já passaram 2, e não me vejo a voltar...
@JohnyRobaz acho meritório a forma como te debates pelas ideias, na minha modesta opinião, o caminho tem de ser redução do estado. Seja melhorando a sua eficiência ou despedindo pessoas, se não for possível despedir que se canalize para serviços à sociedade.
Exemplos como o que deste de taxar as heranças, a ideia de fundo até me faz sentido. Em Portugal era só mais uma medida para alimentar o estado durante mais uns anos até ele rebentar. (sendo que estas medidas na pratica vão bater sempre à classe média, porque os ricos arranjam forma de contornar, aqui no UK, por exemplo, usam as charities.
Outra ideia engraçado de capital parado que não contribui para a economia, como se faz por exemplo a quem compra Arte, Joias e diamantes?
Perder tempo a ver como é que se cobra impostos de forma eficiente só me faz sentido depois de feita a estratégia para o crescimento de Portugal (em casa onde não há pão todos ralham e ninguém tem razão). E o triste disto é que não existem muitos países no mundo que podiam fechar as fronteiras e ser auto sustentáveis (à parte do petroleo, talvez?). A meu ver enquanto o paradigma da politica não mudar vai ser mais do mesmo.
Tenho seguido o esta thread (só ontem consegui ver o ultimo post). Inclusive têm me ajudado a formar a minha opinião e reduzir um bocado a minha ignorância sobre estas correntes políticas e o seu real impacto na sociedade.
Emigrei, na altura com a perspectiva de não voltar durante 10 anos. Já passaram 2, e não me vejo a voltar...
@JohnyRobaz acho meritório a forma como te debates pelas ideias, na minha modesta opinião, o caminho tem de ser redução do estado. Seja melhorando a sua eficiência ou despedindo pessoas, se não for possível despedir que se canalize para serviços à sociedade.
Exemplos como o que deste de taxar as heranças, a ideia de fundo até me faz sentido. Em Portugal era só mais uma medida para alimentar o estado durante mais uns anos até ele rebentar. (sendo que estas medidas na pratica vão bater sempre à classe média, porque os ricos arranjam forma de contornar, aqui no UK, por exemplo, usam as charities.
Outra ideia engraçado de capital parado que não contribui para a economia, como se faz por exemplo a quem compra Arte, Joias e diamantes?
Perder tempo a ver como é que se cobra impostos de forma eficiente só me faz sentido depois de feita a estratégia para o crescimento de Portugal (em casa onde não há pão todos ralham e ninguém tem razão). E o triste disto é que não existem muitos países no mundo que podiam fechar as fronteiras e ser auto sustentáveis (à parte do petroleo, talvez?). A meu ver enquanto o paradigma da politica não mudar vai ser mais do mesmo.
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Re: Políticas para Portugal
JohnyRobaz Escreveu:
Sou contra qualquer tipo de isenções, assim à primeira vista. Os fundos parece que já não são. Não estou a ver o que pode justificar tais isenções. No máximo faria um desconto a fundações como a Gulbenkian ou Champalimoud, que contribuem para o desenvolvimento cientifico e cultural do país. Mas mesmo assim, não sei.
Quanto às rendas, sendo um imóvel apenas taxado se não estiver arrendado, não será um incentivo para não se fugir ao fisco? Ou seja, acabas por ou pagar a taxa sobre a renda, ou a taxa do milhão. Não dá propriamente para fugir, digo eu.
Concordo que tudo isto devia ser feito com consensos alargados, para o médio e longo prazo, e sou contra o PS ter rasgado a reforma do IRC que tinha assinado antes. Mas o ambiente está mais crispado que nunca, parece-me. E em tempos de crise, e com restrições fortes da UE quanto ao défice, não é fácil não mexer nos impostos. E uma coisa é aumentá-los em bruto, outra é redistribuí-los. Num país já fortemente taxado, prefiro o segundo.
Tinha-me escapado o "pormenor" de ser taxado se não estiver arrendado, parece-me mais adequado assim sendo. É como disse antes, não concordando com a medida, entendo-a, pelo menos pela intenção. No entanto, não nos deixemos enganar com a questão de ser "para subir isto e baixar aquilo". No final o objectivo é apenas e só mais dinheiro para manter o Estado gordinho e manter esta divida. Admirava-os se cortassem um bocadinho em vez de quererem sugar tudo, mas as eleições estão à porta (estão sempre) e todos fazem o mesmo, dividir para reinar.
Re: Políticas para Portugal
E para não chatear os "investidores", não se taxa a Apple, não se taxa a McDonalds, não se taxa a Amazon, não se taxa a Engie, and so on...
Paguem os pequenos se quiserem.
http://www.jornaldenegocios.pt/economia ... tivos.html
Claro que não é Portugal que vai lutar sozinho contra isto, mas penso que mais tarde ou mais cedo estes malabarismos fiscais vão ter que levar uma volta. E da mesma forma a lógica do comes ali, pagas aqui...
Para uns pagarem menos, alguém ter de pagar mais...
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Claro que não é Portugal que vai lutar sozinho contra isto, mas penso que mais tarde ou mais cedo estes malabarismos fiscais vão ter que levar uma volta. E da mesma forma a lógica do comes ali, pagas aqui...
Para uns pagarem menos, alguém ter de pagar mais...
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Re: Políticas para Portugal
ATLAS, eu não quero enganar ninguém, nem defender ninguém. A minha posição sobre esta questão de taxar o capital vs. taxar trabalho já a partilho aqui há muito tempo, e eu ja disse o que para mim faz sentido ou não, portanto, do que o governo fizer de acordo com o que penso, aplaudo, o que fizer contra, critico. Ponto final. Vocês façam o que têm a fazer e critiquem o que têm a criticar. Vires pra cima de mim feito Joaquim Dias a atacar-me dessa forma é que é desnecessário, só perdes tempo.
Worf, até ver e posso estar enganado, este governo aumentou impostos indirectos sobre os combustíveis, tabaco e compra de automóveis, fiscalidade verde e tenciona mudar este imposto de selo sobre imóveis, mas reduziu o IRS e o IVA da comida na restauração. Em que é que está a ir mais longe que o anterior?
https://www.publico.pt/economia/noticia ... no-1744125
Worf, até ver e posso estar enganado, este governo aumentou impostos indirectos sobre os combustíveis, tabaco e compra de automóveis, fiscalidade verde e tenciona mudar este imposto de selo sobre imóveis, mas reduziu o IRS e o IVA da comida na restauração. Em que é que está a ir mais longe que o anterior?
https://www.publico.pt/economia/noticia ... no-1744125
“E assim como sonho, raciocino se quero, porque isso é apenas uma outra espécie de sonho.”, Fernando Pessoa
“Nothing good ever comes of love. What comes of love is always something better” , Roberto Bolaño
"A ciência e o poder do homem coincidem, uma vez que, sendo a causa ignorada, frustra-se o efeito. Pois a natureza não se vence, senão quando se lhe obedece." Francis Bacon
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Re: Políticas para Portugal
p3droPT Escreveu:Não sou a favor mas compreendo a medida. No entanto, se se mantiverem isenções, sejam de partidos politicos seja de quem for, ela perde o seu significado. Ou então os high net worth individuals começa tudo a criar fundos de investimento imobiliário e com a isenção evitam isto
De qualquer forma com 28% sobre rendas e agora isto, acho que o mercado imobiliario se torna cada vez mais alvo do estado e portanto menos atrativo. Deveriamos planear fiscalmente a medio longo prazo, em vez disso é dependendo de quanto precisamos para amanhadepois admirem-se na falta de investimento estrangeiro.
Sou contra qualquer tipo de isenções, assim à primeira vista. Os fundos parece que já não são. Não estou a ver o que pode justificar tais isenções. No máximo faria um desconto a fundações como a Gulbenkian ou Champalimoud, que contribuem para o desenvolvimento cientifico e cultural do país. Mas mesmo assim, não sei.
Quanto às rendas, sendo um imóvel apenas taxado se não estiver arrendado, não será um incentivo para não se fugir ao fisco? Ou seja, acabas por ou pagar a taxa sobre a renda, ou a taxa do milhão. Não dá propriamente para fugir, digo eu.
Concordo que tudo isto devia ser feito com consensos alargados, para o médio e longo prazo, e sou contra o PS ter rasgado a reforma do IRC que tinha assinado antes. Mas o ambiente está mais crispado que nunca, parece-me. E em tempos de crise, e com restrições fortes da UE quanto ao défice, não é fácil não mexer nos impostos. E uma coisa é aumentá-los em bruto, outra é redistribuí-los. Num país já fortemente taxado, prefiro o segundo.
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Re: Políticas para Portugal
JohnyRobaz Escreveu:Já aqui coloquei exemplos de bastantes países desenvolvidos que têm uma taxa sobre o património bem maior que Portugal. Depois, também já relembrei que já há um imposto de selo sobre imoveis de 1 milhão. Neste caso, está-se a substituir esse por um que inclui somas de imóveis que resulte em 1 milhão.
Quanto à taxa sobre o património transcrevo aqui um excerto de um texto "Entretanto, por razões de engenharia fiscal, e contra o espírito de Keynes, o imposto sobre o Rendimento Predial passa a ser pago duas vezes: uma através da tributação das Rendas - IRS (apesar do IMI, concorrer para o cálculo da matéria colectável como despesa dedutível) e uma segunda vez através da Contribuição Autárquica/ IMI.
Se Keynes cá estivesse, diria que andamos de cavalo para burro!"
http://www.pmeportugal.pt/PME-Portugal/ ... NewsID=110
Lá está, aquilo que muitos estão fartos de dizer aqui, o "insaciável apetite do estado". Este governo está a ir mais além do que o anterior. Tenta receita, sem se preocupar com a despesa. No meu entender um mau princípio!
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Re: Políticas para Portugal
Robaz school of economics = como esfolar o contribuinte, para financiar os FP e boys desta vida. Tudo por um excelente motivo de combate à pobreza. 

http://www.heritage.org/index/ranking
(ranking de países mais capitalistas neo liberais VS países socialistas/comunistas/colectivistas)
Dinamarca: 12º
Portugal: 64º (e a descer...)
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Re: Políticas para Portugal
Claro que das várias formas de capital, o imobiliário é o alvo mais fácil... é imóvel, não pode fugir.
Quanto ao caminho que este "governo" leva, era óbvio desde a primeira hora...
Quanto ao caminho que este "governo" leva, era óbvio desde a primeira hora...
Editado pela última vez por Dr Tretas em 19/9/2016 22:11, num total de 1 vez.
Re: Políticas para Portugal
JohnyRobaz Escreveu:Já aqui coloquei exemplos de bastantes países desenvolvidos que têm uma taxa sobre o património bem maior que Portugal. Depois, também já relembrei que já há um imposto de selo sobre imoveis de 1 milhão. Neste caso, está-se a substituir esse por um que inclui somas de imóveis que resulte em 1 milhão. Parece mais justo, mas se calhar é só a mim. Sobre a justiça destes impostos, a mim parece-me que faz sentido baixar o IRS e, de forma a controlar o défice, compensar com um imposto sobre o capital imobiliário de quem mais tem. Estamos a falar de pessoas que, só em imobiliário e que não está sequer a ser arrendado, tem 1 milhão de euros. Não faz sentido que seja para aumentar pensões milionárias, isso não. Nem RSI's e coisas do género. Nem aumentar funcionários públicos. Mas faz sentido que seja para aliviar o IRS e IVA de quem trabalha e ganha pouco, quem mal consegue poupar, quem mal consegue sequer comprar uma casa com 1 décimo desse valor. Cada um considera justo o que quiser, eu tenho o meu conceito de justiça social, e vivendo numa sociedade com liberdade de expressão sou livre de me expressar.
Tu queres enganar quem?
Isto é um processo.
Isto começou com 500.000 euros. Qualquer património imóvel. E uma promessa: "percam a vergonha de taxar a acumulação de riqueza". E com os acólitos socialistas a aplaudirem. E o Primeiro Ministro, em discurso, a caucionar expressamente.
Não venhas cá com tretas tentar enganar: o ponto inicial era este. E só não termina assim porque as pessoas se começaram a revoltar.
Depois vieram as críticas. Tantas. De todo o lado. Incluindo de dentro do PS. Então, acossados, aumentaram para 1.000.000,00.
A seguir, a doida do BE, que é a atual ministra das finanças, veio dizer "não... isto afinal não é para atingir a poupança... é só a riqueza... é para atingir os ricardos salgados...". Como se fosse possível distinguir poupança de acumulação de riqueza. E como se um simples emigrante - dos que ainda não tenham sido entalados pelo próprio BES com o papel comercial, que é para o despeito ainda ser maior -, que juntou uns tostões e os quer enviar para a sua terra, pudesse ser comparado com o Ricardo Salgado.
Isto começou a atingir níveis insuportáveis de indignidade moral.
Depois a esganiçada do BE, que agora foi secundarizada pela doida ministra das finanças, veio dizer "não... isto não é para atingir as heranças... é só para os imóveis de luxo". O que é mentir, com todas as letras e sons possíveis, porque sabe a esganiçada que se o imposto incide sobre a soma do património, 10 casas de 100.000,00 atingem o um milhão de euros, e nenhuma delas é património de luxo. Por outro lado, se a herança for uma casa de luxo, então contrariamente ao que ela disse, vai atingir uma herança.
Os Robazes desta vida, adiantam-se e dizem o que o PS não disse, mas disse o BE. Vêm dizer agora que é só para substituir um imposto vigente. Mentira. Este imposto é sobre a globalidade do património. O imposto de selo era sobre cada imóvel individualmente.
Mas eles vão cedendo. Não por convicção, mas por medo. Mais um dia ou dois e serão as casas que valham 1 milhão de kwanzas, como os 80 milhões do bruno de carvalho pelo Slimani.
Se nós nos calassemos, esta gente esfolava-nos. Só recuaram da posição inicial pela pressão. Esta gente não está de boa fé e é perigosa.
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Re: Políticas para Portugal
Não sou a favor mas compreendo a medida. No entanto, se se mantiverem isenções, sejam de partidos politicos seja de quem for, ela perde o seu significado. Ou então os high net worth individuals começa tudo a criar fundos de investimento imobiliário e com a isenção evitam isto 
De qualquer forma com 28% sobre rendas e agora isto, acho que o mercado imobiliario se torna cada vez mais alvo do estado e portanto menos atrativo. Deveriamos planear fiscalmente a medio longo prazo, em vez disso é dependendo de quanto precisamos para amanha
depois admirem-se na falta de investimento estrangeiro.

De qualquer forma com 28% sobre rendas e agora isto, acho que o mercado imobiliario se torna cada vez mais alvo do estado e portanto menos atrativo. Deveriamos planear fiscalmente a medio longo prazo, em vez disso é dependendo de quanto precisamos para amanha

Re: Políticas para Portugal
Já aqui coloquei exemplos de bastantes países desenvolvidos que têm uma taxa sobre o património bem maior que Portugal. Depois, também já relembrei que já há um imposto de selo sobre imoveis de 1 milhão. Neste caso, está-se a substituir esse por um que inclui somas de imóveis que resulte em 1 milhão. Parece mais justo, mas se calhar é só a mim. Sobre a justiça destes impostos, a mim parece-me que faz sentido baixar o IRS e, de forma a controlar o défice, compensar com um imposto sobre o capital imobiliário de quem mais tem. Estamos a falar de pessoas que, só em imobiliário e que não está sequer a ser arrendado, tem 1 milhão de euros. Não faz sentido que seja para aumentar pensões milionárias, isso não. Nem RSI's e coisas do género. Nem aumentar funcionários públicos. Mas faz sentido que seja para aliviar o IRS e IVA de quem trabalha e ganha pouco, quem mal consegue poupar, quem mal consegue sequer comprar uma casa com 1 décimo desse valor. Cada um considera justo o que quiser, eu tenho o meu conceito de justiça social, e vivendo numa sociedade com liberdade de expressão sou livre de me expressar.
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"A ciência e o poder do homem coincidem, uma vez que, sendo a causa ignorada, frustra-se o efeito. Pois a natureza não se vence, senão quando se lhe obedece." Francis Bacon
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"A ciência e o poder do homem coincidem, uma vez que, sendo a causa ignorada, frustra-se o efeito. Pois a natureza não se vence, senão quando se lhe obedece." Francis Bacon
Re: Políticas para Portugal
Quer dizer, então se eu poupar uma vida inteira, fruto do meu trabalho, cá ou no estrageiro, e comprar uma casa no valor de 500 mil €, além de IMI ainda tenho de pagar outro imposto? Só porque sim? Só porque tenho? Só porque poupei e não gozei férias e não comprei carros, telemóveis, etc? Não vejo como é que alguém pode defender a justiça disto. Aliás, não sei como é que o Robaz se farta de defender estas ideias.
Se eu fosse emigrante, era mais um incentivo a não voltar. Portanto, a não consumir cá. "Consumo" esse que é tão desejado pelo governo.
Para terminar, fala-se tanto em "igualdade", "justiça social"... Se querem tanto implementar estes conceitos, que tal em vez de aplicar mais impostos aos ricos, baixarem os impostos aos pobres? Parecendo que não, os pobres também pagam IVA, ISP, IRS, IUC, (TSU indiretamente), IMI, Taxas Municipais, etc etc... Que tal começar por aí?
Se eu fosse emigrante, era mais um incentivo a não voltar. Portanto, a não consumir cá. "Consumo" esse que é tão desejado pelo governo.
Para terminar, fala-se tanto em "igualdade", "justiça social"... Se querem tanto implementar estes conceitos, que tal em vez de aplicar mais impostos aos ricos, baixarem os impostos aos pobres? Parecendo que não, os pobres também pagam IVA, ISP, IRS, IUC, (TSU indiretamente), IMI, Taxas Municipais, etc etc... Que tal começar por aí?
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Re: Políticas para Portugal
Worf Escreveu:
Robaz, isto está cada vez melhor para um funcionário público com bom rendimento pouco património e vontade para curtir, está bom para um estilo de vida Galambiano!
Finalmente, temos agora o levantamento do sigilo fiscal acima de 50 mil €, o que é mais um passo no caminho da venezuelização. Esta medida vai ter um efeito tão devastador que até eu um vou ponderar em colocar o meu pouco dinheirito lá fora.
Limitar ao máximo os negócios, tolerar os restaurantes e bares, para os galambas desta vida irem beber um copo depois de debitar alarvidades na tv, e voilá.
Muita miséria para garantir votos à esquerda, muitos dependentes direta ou indiretamente do estado.
E só a esquerdalha caviar a ganhar bem. Carpe Diem.
E o povo com um QI muito baixo ainda bate palmas. Vencemos o capitalismo.

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Re: Políticas para Portugal
Texano Bill Escreveu:Worf Escreveu:Mas se o objectivo é angariar 200 Milhões porque não acabar com a isenção dos fundos imobiliários?
Eles já fizeram isso no inicio do presente ano.
Olha não sabia! Levam tudo estes bandidos.
Obrigado pelo reparo
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Re: Políticas para Portugal
Worf Escreveu:Mas se o objectivo é angariar 200 Milhões porque não acabar com a isenção dos fundos imobiliários?
Eles já fizeram isso no inicio do presente ano.
Re: Políticas para Portugal
JohnyRobaz Escreveu:Ok, caro Worf,
De forma séria, consideras que em termos de efeitos na economia, uma casa de férias produz tanto como uma fábrica?
Primeiro, nem quero saber quem produz mais. Qual o princípio fiscal que utilizas? O inverso da progressividade, que é a regressividade. Ora uma característica dos impostos regressivos é a sua injustiça! Tal como o IVA. Sei que o intuito da medida é a progressividade, mas da forma que expões o caso não parece.
Segundo, estás a desconsiderar o sector da construção, ( vamos do 8 ao 80) de forma clara quando insinuas que o Valor acrescentado na produção de casas é inferior ao das fábricas. Não sei como chegas a uma conclusão dessas porque depende dos casos. Existem fábricas que só dão prejuízo e só deixam dívidas. Temos tido bastantes exemplos ultimamente.
Quarto, um exemplo que me vem logo à cabeça, é por exemplo o caso de uma pessoa que passa os dias de férias em hotéis (não paga IMI) e depois outro que decide poupar e construir a sua própria casa de férias (este paga IMI). Que justiça? Que prémio pela poupança?
Não me digas que poupar é prejudicial ao país (olha que já ouvi isto de muito boa gentinha).
JohnyRobaz Escreveu:Achas que um prédio deixado praticamente ao abandono pelo senhorio, degradado, produz o mesmo que um prédio reabilitado e com apartamentos arrendados a terceiros? Será que um terreno totalmente desaproveitado pelo dono produz tanto para a economia como capital investido em acções de uma empresa?
Antes de castigar os proprietários de prédios devolutos seria melhor compreender o que leva as pessoas a optarem por ter os prédios degradados ao invés de os reabilitarem.
O estado desde sempre que têm obrigado os proprietários a caridade social ao não permitir a actualização das rendas. O estado foi o principal culpado, ou o que mais contribuiu para a degradação contínua dos prédios em muitos locais. O estado transformou um investimento que poderia ser rentável num negócio ruinoso para o proprietário. Finalmente ainda o quer punir por isso.

O estado tem obrigação de criar mecanismos de forma a agilizar e ajudar a resolução desses problemas (como por exemplo linhas de crédito). Se esta lei de IMI for avante, vai trazer mais injustiça para quem já foi vítima da caridade social obrigatória.
Depois existe outro problema, em que a maior parte dos prédios de grande valor tributário estão isentos de imi ou porque pertencem a fundos imobiliários ou por pertencerem a uma fundação ou por outra razão qualquer.
Também é um imposto cego, pois pode perfeitamente um proprietário ter 500k ou 1000K de património e estar numa situação financeira instável, sendo obrigado a vender património por imposição fiscal.
Mas se o objectivo é angariar 200 Milhões porque não acabar com a isenção dos fundos imobiliários?
Robaz, isto está cada vez melhor para um funcionário público com bom rendimento pouco património e vontade para curtir, está bom para um estilo de vida Galambiano!
Finalmente, temos agora o levantamento do sigilo fiscal acima de 50 mil €, o que é mais um passo no caminho da venezuelização. Esta medida vai ter um efeito tão devastador que até eu um vou ponderar em colocar o meu pouco dinheirito lá fora.
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Re: Políticas para Portugal
Banco de Portugal diz que não vai faltar dívida portuguesa para o BCE comprar
Apesar de o ritmo de compras de dívida pública portuguesa por parte do BCE ter diminuído de forma acentuada desde o passado mês de Abril, o Banco de Portugal garantiu esta segunda-feira que não há qualquer problema de escassez de títulos elegíveis que venha a limitar a acção da autoridade monetária europeia no mercado obrigacionista português.
Em declarações à Reuters, fonte oficial do Banco de Portugal afirmou que “a disponibilidade de dívida pública portuguesa para a realização de compras está longe de atingir o seu limite”. A agência de notícias internacional tinha questionado o banco central se o país estava já a enfrentar um problema de escassez nas obrigações elegíveis.
https://www.publico.pt/economia/noticia ... ar-1744557
É assim mesmo.
Apesar de o ritmo de compras de dívida pública portuguesa por parte do BCE ter diminuído de forma acentuada desde o passado mês de Abril, o Banco de Portugal garantiu esta segunda-feira que não há qualquer problema de escassez de títulos elegíveis que venha a limitar a acção da autoridade monetária europeia no mercado obrigacionista português.
Em declarações à Reuters, fonte oficial do Banco de Portugal afirmou que “a disponibilidade de dívida pública portuguesa para a realização de compras está longe de atingir o seu limite”. A agência de notícias internacional tinha questionado o banco central se o país estava já a enfrentar um problema de escassez nas obrigações elegíveis.
https://www.publico.pt/economia/noticia ... ar-1744557
É assim mesmo.

Re: Políticas para Portugal
mais uns trocos para o bolso dos boys/FP/pensionistas, à custa do contribuinte.
siga rumo ao TETRA*!!!!!!!!!!
* Não estou a falar do benfica, mas sim das falências socialistas.
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Re: Políticas para Portugal
http://expresso.sapo.pt/politica/2016-0 ... patrimonio
"O novo imposto sobre o património destina-se a substituir o atual imposto de selo de 1% sobre prédios com valor patrimonial tributário (VPT) superior a um milhão de euros. No novo cálculo, o que conta não é o valor patrimonial de um edifício mas a soma por contribuinte."
"O novo imposto sobre o património destina-se a substituir o atual imposto de selo de 1% sobre prédios com valor patrimonial tributário (VPT) superior a um milhão de euros. No novo cálculo, o que conta não é o valor patrimonial de um edifício mas a soma por contribuinte."
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“Nothing good ever comes of love. What comes of love is always something better” , Roberto Bolaño
"A ciência e o poder do homem coincidem, uma vez que, sendo a causa ignorada, frustra-se o efeito. Pois a natureza não se vence, senão quando se lhe obedece." Francis Bacon
“Nothing good ever comes of love. What comes of love is always something better” , Roberto Bolaño
"A ciência e o poder do homem coincidem, uma vez que, sendo a causa ignorada, frustra-se o efeito. Pois a natureza não se vence, senão quando se lhe obedece." Francis Bacon
Re: Políticas para Portugal
Dr Tretas Escreveu:Se querem aumentar impostos, vão em frente e pronto, para que é que se põem com estas tretas a "preparar o terreno"... Já toda a gente percebeu o jogo, não vale a pena fazer bluff...
Não se devem desrespeitar os costumes. Já que de repente apareceram 300 mil carros poluentes, há que fazer alguma coisa.

Re: Políticas para Portugal
Texano Bill Escreveu:376.000 veículos com emissões excessivas circulam nas estradas portuguesas
Perto de 376.000 veículos a gasóleo com emissões excessivas de poluentes circulam actualmente nas estradas em Portugal, divulgou este domingo a Zero - Associação Sistema Terrestre Sustentável.
(...)
Ao citar um estudo de 2015 da Agência Europeia do Ambiente que refere existirem 470 mortes prematuras por ano em Portugal associadas ao dióxido de azoto, o composto mais problemático associado às emissões de óxidos de azoto, a Zero reclama "medidas imediatas e forte penalização" para veículos a gasóleo.
A Zero preconiza ainda que os impostos sobre veículos a gasóleo devam ser mais diferenciados, reflectindo as maiores emissões.
http://www.jornaldenegocios.pt/empresas ... uesas.html
Notícias destas só querem dizer uma coisa - "actualização" do IUC a ser preparada!
Se querem aumentar impostos, vão em frente e pronto, para que é que se põem com estas tretas a "preparar o terreno"... Já toda a gente percebeu o jogo, não vale a pena fazer bluff...
Re: Políticas para Portugal
376.000 veículos com emissões excessivas circulam nas estradas portuguesas
Perto de 376.000 veículos a gasóleo com emissões excessivas de poluentes circulam actualmente nas estradas em Portugal, divulgou este domingo a Zero - Associação Sistema Terrestre Sustentável.
(...)
Ao citar um estudo de 2015 da Agência Europeia do Ambiente que refere existirem 470 mortes prematuras por ano em Portugal associadas ao dióxido de azoto, o composto mais problemático associado às emissões de óxidos de azoto, a Zero reclama "medidas imediatas e forte penalização" para veículos a gasóleo.
A Zero preconiza ainda que os impostos sobre veículos a gasóleo devam ser mais diferenciados, reflectindo as maiores emissões.
http://www.jornaldenegocios.pt/empresas ... uesas.html
Notícias destas só querem dizer uma coisa - "actualização" do IUC a ser preparada!

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