Portagens nas SCUT
Norte irritado com sistema de cobrança
00h30m
HERMANA CRUZ E VIRGINIA ALVES
Uma semana após a implementação de portagens nas ex-SCUT mantém-se a pressão a Norte sobre o Governo. Luís Filipe Menezes ameaça tomar medidas, dentro de um mês, caso não seja deslocado 200 metros um pórtico em Gaia. Carlos Lage pede que se entenda a "irritação" dos galegos.
São 17.30 horas e já começa o pára-arranca na EN109. Todos procuram o mesmo: uma alternativa a um pórtico colocado na A44, na zona de Francelos (Vila Nova de Gaia). Uma situação que, segundo Luís Filipe Menezes, "obriga as pessoas a um esforço patético".
Para o presidente da Câmara de Gaia, o pórtico de Francelos é a prova de que o sistema de portagens electrónicas nas SCUT "não foi pensado". Convencido de que o problema ficaria "parcialmente resolvido" com a passagem do pórtico de Francelos para Miramar, o autarca escreveu ontem ao ministro das Obras Públicas e ao primeiro-ministro a pedir que a portagem seja deslocada 200 metros.
Um sistema mais simples
Mais informação e a simplificação do sistema de pagamento nas ex-SCUT a Norte foi o pedido lançado, por sua vez, pelo presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte (CCDRN).
Carlos Lage, à margem de uma conferência de Imprensa para anunciar novos investimentos apelou ao Governo "para que entenda a situação especial dos galegos com quem temos relações económicas valiosas, e simplifique o sistema de pagamento".
Lembrando que os espanhóis não estão contra o pagamento das portagens, mas irritados com o modelo de pagamento, Lage sugeriu "que se deve dar uma moratória, para que com calma possam perceber como proceder".
Frisou ainda que está "muito preocupado com a irritação galega", porque, acrescentou, "os galegos que vêm a Portugal trazem economia, não trazem só convivência", pelo que "tem que haver uma especial delicadeza".
Quanto às fórmulas para alterar o sistema de pagamento, Carlos Lage deixou ao critério do Governo: "Também não fomos chamados para criar a fórmula actual".
Daqui a algum tempo será o Sul..
Camiões em ponte interdita para não pagar
00h30m
PEDRO VILA-CHÃ
Desde a introdução de portagens na A28 que muitos motoristas de veículos pesados estão a "arriscar" a multa, passando na ponte de Fão, que liga a Esposende, onde o trânsito está interdito a veículos com mais de 20 toneladas.
foto DR
A denúncia terá partido da autarquia local, que fez chegar ao quartel da GNR o relato de um aumento inusitado do trânsito, entre o qual eram detectados alguns veículos pesados. Face ao exposto, a GNR intensificou a vigilância, mas ontem, ao final da tarde, foi possível detectar alguns veículos pesados a não respeitar a sinalização.
"Passam alguns camiões, de vez em quando. Também não era de esperar outra coisa, com a entrada em vigor das portagens", disse ao JN José Sousa, habitante de Fão. A ponte sobre o rio Cávado (liga Esposende a Fão) foi alvo de obras recentes, tendo estada encerrada ao trânsito durante um longo período.
Na memória dos utilizadores daquela passagem paira, ainda, a imagem de tempos longínquos, em que os pesados circulavam por ali e as filas eram intermináveis.
Receio de acidentes
"Tudo bem que as portagens são insuportáveis para as empresas de transportes, mas a segurança dos fangueiros é colocada em risco, porque esses veículos de grande tonelagem podem provocar acidentes, para mais aqui, em que anda tanta gente de bicicleta", apontava Júlio Amaral, funcionário numa empresa local.
À Lusa, o presidente da Câmara Municipal de Esposende disse desconhecer a situação, mas não deixou de dizer que não fica surpreendido com o facto.
"Essa passagem abusiva era algo que se previa e nós fartamo-nos de avisar os responsáveis do Governo para as consequência que a introdução de portagens teria numa região sem alternativas", disse João Cepa.
Ainda assim, e porque "o troço da A28 entre Apúlia e Esposende não é portajado, não se justifica a utilização abusiva da ponte de Fão", sublinhou o autarca. Isto porque os pórticos estão colocados antes da saída da A28 para Esposende e depois da saída de Apúlia, permitindo que os pesados atravessem o Cávado pela via rápida, regressando, depois, à estrada nacional.
Foi em 2006 que aquela estrutura centenária foi alvo de uma intervenção por parte das Estradas de Portugal (EP), que incluiu a renovação da estrutura metálica, do tabuleiro e também dos alicerces que se encontravam irregulares e deformados.
Após a recuperação completa daquele imóvel classificado de interesse público, o trânsito pesado ficou interdito, com excepção dos transportes públicos.
João Cepa teme agora que o aumento de circulação provoque desgaste naquela estrutura, onde se gastaram mais de dois milhões de euros.
Uma questão de segurança
Por isso, o autarca anunciou que vai "alertar as autoridades policiais locais para esta situação, uma vez que está em causa a segurança das pessoas e também a fluidez do tráfego", numa ponte que tem 267 metros de comprimento e que é sustentada por sete pilares enterrados a mais de 15 metros abaixo do leito do rio.
Como reconheceu um taxista ao JN, os camiões passam, "mas já passavam antes das portagens". "Não é uma coisa por aí além, mas passam", disse.
Afinal a alternativa é só para alguns!!!!
Pagamento nas SCUT irrita espanhóis
00h30m
ANA PAULA LIMA E VIRGÍNIA ALVES COM LUSA
Em Espanha, o sistema de pagamento nas ex-SCUT é criticado por todos, sendo apelidado de "caótico". Em Portugal, o PS reage dizendo que "não fazia sentido os espanhóis não terem que pagar". O PSD teme que a situação "prejudique a região".
foto ARMÉNIO BELO/LUSA
Portugal continua a ser citado nos jornais espanhóis pelos piores motivos: o sistema de portagens das ex-SCUT no Norte é apelidado de "caro" e "complicado". O jornal "Faro de Vigo" tem dado voz às críticas dos automobilistas galegos habituados a vir ao Norte de Portugal, circular pelas SCUT e não pagar. E, sem contestarem a autoridade do Governo português de passar a cobrar portagens, criticam o sistema.
"Portugal transforma-se num labirinto para os milhares de galegos que se deslocam todos os anos ao aeroporto do Porto (Sá Carneiro) ou a grandes superfícies comerciais como o Ikea. Evitar o desembolso dos 77 euros do polémico "chip" é praticamente impossível", escreve o jornal.
O diário "El Mundo" escreveu que Portugal implementou "a portagem mais cara e caótica do Mundo" e a "forma de pagamento é tão complicada que a maioria dos condutores, por ignorância ou por desrespeito, não efectuaram o pagamento no primeiro dia de funcionamento".
Por outro lado, apontam a dificuldade em alugar os dispositivos electrónicos de matrícula que lhes permitiria circular nas ex-SCUT, em particular na A28, a mais usada pelos galegos.
Questões que, para o líder distrital do PS Porto, Renato Sampaio, não são preocupantes e "não vão dificultar as relações entre os dois países". Acrescenta que "o Governo está a estudar uma forma de colocar à venda em Espanha os dispositivos. O que não fazia sentido nenhum era os portugueses pagarem e os espanhóis não pagarem".
Já o líder da distrital do Porto do PSD, Marco António Costa, vê a questão do modelo de pagamento das portagens e os problemas que está a levantar aos espanhóis com "muita preocupação. Prejudicará, do ponto de vista económico, a região Norte de Portugal".
Isto porque, no seu entender, "os galegos não se sentem motivados para cá vir e os portugueses vêem-se galegos para conseguir comprar os dispositivos. É mais uma trapalhada deste Governo".
O porta-voz do Movimento Não às Portagens na A28, Jorge Passos, lamentou a situação criada à volta das portagens nas antigas SCUT, que classifica de "terceiro mundismo" e alertou para os prejuízos que o Governo está a causar nas relações entre o Norte de Portugal e a Galiza. "Está em causa uma relação que se foi construindo nos últimos 20 anos", frisou Jorge Passos.
O porta-voz deste movimento adiantou que tem sido solicitado pela imprensa espanhola para esclarecer algumas situações relacionadas com as portagens. "Esta semana falei com jornalistas espanhóis que me colocaram uma dúvida sobre a validade do dispositivo que está associado ao cartão de pré-pagamentos. Sabe-se que o cartão tem a validade de 90 dias, mas, quanto ao DEM propriamente dito, não há nenhuma indicação", explicou Jorge Passos.
Entretanto, ontem, na Comissão Parlamentar de Obras Públicas, o ministro António Mendonça disse que "não há discriminação dos cidadãos estrangeiros, particularmente dos cidadãos espanhóis". O ministro anunciou que o Governo vai trabalhar no sentido de criar condições para que as portagens nas quatro ex-SCUT (Interior Norte, Beiras Litoral e Alta, Beira Interior e Algarve) sejam introduzidas antes de 15 de Abril de 2011.
tonirai Escreveu:Alguém que tenha dispositivo Via Verde e que já tenha passado em ex-scuts já consultou o extracto de passagens no VV online?
Eu consultei agora, e apesar de ter passado 2x no pórtico da A28 de Lavra/Aveleda na 6ª, 2ª e 3ª (6 passagens), só me aparecem as passagens de AE A4 (já deste fim-de-semana)![]()
Também li algures que quem não tem dispositivos e se dirige aos CTT para pagar, por vezes 2 dias depois de passarem ainda não aparece nada nos CTT!
Depois querem que paguem em 5 dias úteis...As pessoas vão estar sempre a ir aos CTT para perder tempo?!
Tens direito a 10 de graça.

Sim é uma palhaçada, temos 5 dias uteis mas se fores nos dois primeiros nada aparece, logo só tens 3.
Raio de país.
Alguém que tenha dispositivo Via Verde e que já tenha passado em ex-scuts já consultou o extracto de passagens no VV online?
Eu consultei agora, e apesar de ter passado 2x no pórtico da A28 de Lavra/Aveleda na 6ª, 2ª e 3ª (6 passagens), só me aparecem as passagens de AE A4 (já deste fim-de-semana)
Também li algures que quem não tem dispositivos e se dirige aos CTT para pagar, por vezes 2 dias depois de passarem ainda não aparece nada nos CTT!
Depois querem que paguem em 5 dias úteis...
As pessoas vão estar sempre a ir aos CTT para perder tempo?!
Eu consultei agora, e apesar de ter passado 2x no pórtico da A28 de Lavra/Aveleda na 6ª, 2ª e 3ª (6 passagens), só me aparecem as passagens de AE A4 (já deste fim-de-semana)

Também li algures que quem não tem dispositivos e se dirige aos CTT para pagar, por vezes 2 dias depois de passarem ainda não aparece nada nos CTT!
Depois querem que paguem em 5 dias úteis...

Marco Martins Escreveu:Já alguém tentou pedir pela net a isenção da viaverde para as SCUT?
É uma autentica palhaçada!!!
Eu acho uma palhaçada/confusão por outra razão:
- Se é permitido às pessoas andar com viaturas que não são suas;
- Se até é permitido ter-se Via Verde sobre uma viatura que não sua (a conta de uma pessoa é que paga, quando a viatura é de outra);
Ter de ser a viatura domiciliada em vez de ser a pessoa, é conflituoso com as permissões anteriores.
Se me permitem andar com viaturas que não minhas, devia haver uma opção para ser a pessoa domiciliada a ter direito a associar uma viatura não sua, com que anda regularmente, aos descontos.
Eu, como penso já ter mencionado, não o posso fazer... resido em Gaia há 12 anos, mas nunca transferi minha morada para cá, nem tenho interesse em fazê-lo.
Com esta história das isenções e descontos, fiz umas contas por alto, e parece que continua a não me compensar, pois:
- Com os descontos e isenções, tendo em conta o meu nº de passagens mensais, pouparia 13€/mês... até meados de 2012, corresponderia a ~270€;
Ora em custos para alterar os meus documentos (Cartão de Cidadão, carta de condução, finanças, etc), declaração de venda para passar o carro para meu nome (que quando lho comprei, ficou no nome do meu pai), e sobretudo aumento do seguro (pois em nome do meu pai, está com as bonificações no máximo)... poderia compensar nesse ano e meio, mas a médio/longo prazo, visto que esses descontos serão para acabar, não compensaria.
Marco Martins Escreveu:Já alguém tentou pedir pela net a isenção da viaverde para as SCUT?
É uma autentica palhaçada!!!
Pode-se fazer o pedido por via electrónica para uma morada e depois tem de se ir pessoalmente à loja com os comprovativos, ou então enviar por correio, mas com autenticação do notário ou de um advogado!!!
Será que para aceitar fazer qualquer pagamento à viaverde, eu também posso pedir que o pedido de pagamento venha autenticado por um notário ou advogado?!?!?
Marco, não estás a perceber!
É preciso ajudar a economia, neste caso os notários

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Já alguém tentou pedir pela net a isenção da viaverde para as SCUT?
É uma autentica palhaçada!!!
Pode-se fazer o pedido por via electrónica para uma morada e depois tem de se ir pessoalmente à loja com os comprovativos, ou então enviar por correio, mas com autenticação do notário ou de um advogado!!!
Será que para aceitar fazer qualquer pagamento à viaverde, eu também posso pedir que o pedido de pagamento venha autenticado por um notário ou advogado?!?!?
É uma autentica palhaçada!!!
Pode-se fazer o pedido por via electrónica para uma morada e depois tem de se ir pessoalmente à loja com os comprovativos, ou então enviar por correio, mas com autenticação do notário ou de um advogado!!!
Será que para aceitar fazer qualquer pagamento à viaverde, eu também posso pedir que o pedido de pagamento venha autenticado por um notário ou advogado?!?!?

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Governo admite portajar todas as SCUT antes do prazo definido
20 de Outubro, 2010
Por Frederico Pinheiro
O Ministro das Obras Públicas, Transportes e Comunicações, António Mendonça, admitiu que o Governo pode introduzir portagens nas restantes SCUT antes de 15 de Abril, o prazo definido.
Em questão está a entrada em vigor nas SCUT Algarve Litoral, Beira Interior, Beiras Litoral e Alta e Interior Norte, cujo limite para entrada em vigor das portagens é o dia 15 de Abril do próximo ano.
No entanto, António Mendonça disse na comissão de obras públicas que «se houver condições para as portagens entrarem em vigor antes do prazo» o Governo assim o fará.
O ministro das Obras Públicas referiu que o compromisso do Governo é introduzir portagens até ao dia 15 de Abril e não no próprio dia.
«O que eu posso garantir é que tudo está a ser feito para entrarem em vigor as portagens até ao dia 15 de Abril nas restantes SCUT», explicou António Mendonça.
Com estas portagens nestas quatro SCUT o Governo pretende angariar uma receita que ronda os 200 milhões de euros anuais.
frederico.pinheiro@sol.pt
20 de Outubro, 2010
Por Frederico Pinheiro
O Ministro das Obras Públicas, Transportes e Comunicações, António Mendonça, admitiu que o Governo pode introduzir portagens nas restantes SCUT antes de 15 de Abril, o prazo definido.
Em questão está a entrada em vigor nas SCUT Algarve Litoral, Beira Interior, Beiras Litoral e Alta e Interior Norte, cujo limite para entrada em vigor das portagens é o dia 15 de Abril do próximo ano.
No entanto, António Mendonça disse na comissão de obras públicas que «se houver condições para as portagens entrarem em vigor antes do prazo» o Governo assim o fará.
O ministro das Obras Públicas referiu que o compromisso do Governo é introduzir portagens até ao dia 15 de Abril e não no próprio dia.
«O que eu posso garantir é que tudo está a ser feito para entrarem em vigor as portagens até ao dia 15 de Abril nas restantes SCUT», explicou António Mendonça.
Com estas portagens nestas quatro SCUT o Governo pretende angariar uma receita que ronda os 200 milhões de euros anuais.
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SCUT
Condutores que utilizaram pós-pagamento terão mais 5 dias úteis para pagar portagens
por LusaHoje
Os condutores que utilizaram o regime de pós-pagamento nas portagens das três antigas SCUT do Norte terão mais cinco dias úteis para efectuarem o pagamento, anunciou hoje o secretário de Estado das Obras Públicas.
Paulo Campos, que falava na Comissão Parlamentar de Obras Públicas, Transportes e Comunicações, anunciou o alargamento do prazo para os utilizadores que optaram pelo regime de pós-pagamento de cinco para 10 dias úteis para as utilizações feitas entre dia 15 de Outubro e hoje.
"Vamos prolongar o prazo para quem utilizou o regime de pós-pagamento de cinco dias para 10 dias", disse.
O governante explicou que este prolongamento é válido para os condutores que circularam nos dias 15, 16, 17, 18, 19 de Outubro e também para os automobilistas que circularem durante o dia de hoje.
A partir de quinta-feira, os condutores voltam a ter apenas os cinco dias úteis definidos na lei.
O pós-pagamento, uma modalidade que não é aplicável aos veículos com matrícula estrangeira, é feito de forma voluntárias pelos utentes.
No final da audição, o secretário de Estado disse que este alargamento do prazo visa "ajudar à adaptação" e à redução do "fluxo que existe nos postos de cobrança".
Jornais espanhóis criticam sistema para pagar portagens
20 de Outubro, 2010
Cinco dias após o início da cobrança de portagens nas antigas SCUT, os jornais espanhóis continuam a dar voz às críticas dos automobilistas, sobretudo galegos, ao «complicado» e «caro» sistema implantado no litoral norte português.
«Portugal transforma-se num labirinto para os milhares de galegos que se deslocam todos os anos ao aeroporto do Porto (Sá Carneiro) ou a grandes superfícies comerciais como o Ikea. Evitar o desembolso dos 77 euros do polémico chip é praticamente impossível», escreve o Faro de Vigo na sua edição de terça-feira.
Este diário galego salienta que a introdução do «complexo sistema de 'teleportagem'» nas auto-estradas Norte Litoral (A28) e Grande Porto (A41 e A42) «obriga a adquirir um dispositivo electrónico em todos os trajectos directos» ao aeroporto Sá Carneiro e ao Ikea, dois locais muito procurados pelos visitantes da Galiza.
«A única alternativa rápida para chegar ao Porto sem necessidade de comprar o chip passa pela auto-estrada A3 desde Valença (15,7 euros de portagem ida e volta)», realça o Faro de Vigo, notando que, contudo, para se fazer o trajecto final até ao aeroporto, é necessário percorrer estradas muito congestionadas, correndo-se o risco de perder o voo.
Num comentário a esta notícia, um leitor nota que fica mais barato pagar a multa do que comprar o dispositivo electrónico.
Efectivamente, a lei determina o pagamento de uma coima de «10 vezes a taxa de portagem, com um mínimo de 25 euros e um máximo de 125 euros».
Quem passar sem pagar pelos pórticos da A41 pagará o valor mínimo (25 euros), que é menor do que o preço do dispositivo (27 euros), acrescido do carregamento não reembolsável de 50 euros (automóveis ligeiros) ou 100 euros (pesados) por cada três meses, o que perfaz 77 a 127 euros.
Depois de o utilizar, o condutor pode optar por devolver o dispositivo, desde que esteja em bom estado, mas só receberá, no máximo, 22,70 euros, porque lhe serão descontados 4,30 euros pela primeira semana de aluguer (nas restantes, o aluguer é de 1,40 euros).
O diário El Mundo também fez as contas e concluiu que Portugal implementou «a portagem mais cara e caótica do Mundo», dado que viajar da Galiza para o Porto implica pagar 77 euros por um percurso de 76 quilómetros.
«A forma de pagamento é tão complicada que a maioria dos condutores, por ignorância ou por desrespeito, não efectuaram o pagamento no primeiro dia de funcionamento», refere o El Mundo, na sua edição de domingo.
Num artigo de opinião publicado domingo no Xornal de Galicia, o jornalista López Prado considera a implementação do novo sistema de portagens no Norte de Portugal «um autêntico assalto».
«O que aconteceu na sexta-feira nas suas [dos cidadãos portugueses] auto-estradas é algo que o senso comum rejeita em pleno século 21», afirma López Prado.
Lusa / SOL
20 de Outubro, 2010
Cinco dias após o início da cobrança de portagens nas antigas SCUT, os jornais espanhóis continuam a dar voz às críticas dos automobilistas, sobretudo galegos, ao «complicado» e «caro» sistema implantado no litoral norte português.
«Portugal transforma-se num labirinto para os milhares de galegos que se deslocam todos os anos ao aeroporto do Porto (Sá Carneiro) ou a grandes superfícies comerciais como o Ikea. Evitar o desembolso dos 77 euros do polémico chip é praticamente impossível», escreve o Faro de Vigo na sua edição de terça-feira.
Este diário galego salienta que a introdução do «complexo sistema de 'teleportagem'» nas auto-estradas Norte Litoral (A28) e Grande Porto (A41 e A42) «obriga a adquirir um dispositivo electrónico em todos os trajectos directos» ao aeroporto Sá Carneiro e ao Ikea, dois locais muito procurados pelos visitantes da Galiza.
«A única alternativa rápida para chegar ao Porto sem necessidade de comprar o chip passa pela auto-estrada A3 desde Valença (15,7 euros de portagem ida e volta)», realça o Faro de Vigo, notando que, contudo, para se fazer o trajecto final até ao aeroporto, é necessário percorrer estradas muito congestionadas, correndo-se o risco de perder o voo.
Num comentário a esta notícia, um leitor nota que fica mais barato pagar a multa do que comprar o dispositivo electrónico.
Efectivamente, a lei determina o pagamento de uma coima de «10 vezes a taxa de portagem, com um mínimo de 25 euros e um máximo de 125 euros».
Quem passar sem pagar pelos pórticos da A41 pagará o valor mínimo (25 euros), que é menor do que o preço do dispositivo (27 euros), acrescido do carregamento não reembolsável de 50 euros (automóveis ligeiros) ou 100 euros (pesados) por cada três meses, o que perfaz 77 a 127 euros.
Depois de o utilizar, o condutor pode optar por devolver o dispositivo, desde que esteja em bom estado, mas só receberá, no máximo, 22,70 euros, porque lhe serão descontados 4,30 euros pela primeira semana de aluguer (nas restantes, o aluguer é de 1,40 euros).
O diário El Mundo também fez as contas e concluiu que Portugal implementou «a portagem mais cara e caótica do Mundo», dado que viajar da Galiza para o Porto implica pagar 77 euros por um percurso de 76 quilómetros.
«A forma de pagamento é tão complicada que a maioria dos condutores, por ignorância ou por desrespeito, não efectuaram o pagamento no primeiro dia de funcionamento», refere o El Mundo, na sua edição de domingo.
Num artigo de opinião publicado domingo no Xornal de Galicia, o jornalista López Prado considera a implementação do novo sistema de portagens no Norte de Portugal «um autêntico assalto».
«O que aconteceu na sexta-feira nas suas [dos cidadãos portugueses] auto-estradas é algo que o senso comum rejeita em pleno século 21», afirma López Prado.
Lusa / SOL
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Paulo Moreira Escreveu:Na passada sexta-feira, passei na A29 e A25 sem o dispositivo electrónico (nem tenciono adquiri-lo) e ainda não recebi a carta. Vou ficar à espera dela e espero que venha com a fotografia que prova que passei por lá.![]()
Uma coisa é certa: não me desloco de propósito aos CTT para pagar uns euritos.
Já agora, quando é que prescrevem estas infracções? Será ao fim de 2 anos como as outras infracções de trânsito?
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Na passada sexta-feira, passei na A29 e A25 sem o dispositivo electrónico (nem tenciono adquiri-lo) e ainda não recebi a carta. Vou ficar à espera dela e espero que venha com a fotografia que prova que passei por lá.
Uma coisa é certa: não me desloco de propósito aos CTT para pagar uns euritos.

Uma coisa é certa: não me desloco de propósito aos CTT para pagar uns euritos.
Paulo Moreira
luxboy Escreveu:mas confirmas que esperando pela carta, apenas se paga o valor acrescido dos 30 centimos de portes?
os 5 dias para pagar sao dias uteis ou seguidos?
porque passei na sexta dois porticos e tenho 90 centimos a pagar.. mas se for como disse o CEM PT espero pela carta.. se for pa ter multa claro que tentarei passar nos ctt hoje ou amanaha!!!
Isso já são dúvidas que não sei responder com certeza... (não liguei muito a esses pormenores, por ter via verde).
A ideia com que fiquei foi que os 0,30€ eram custos administrativos do processamento, pagando nos 5 dias nos CTT;
Esperando pela carta, penso que isso implica mais custos, nomeadamente a tão falada multa.
E não faço ideia se são dias úteis ou não.
Eu acho isto fantástico:
Ou seja os nacionais podem pagar a portagem sem multa, os estrangeiros são logo multados.
isto está bonito está
Os condutores de veículos de matrícula portuguesa que estão a passar sem dispositivo electrónico nas antigas autoestradas sem custos para o utilizador (SCUT), que sexta feira começaram a ter portagens, têm cinco dias úteis para fazer o pós-pagamento, pagando um acréscimo mínimo de 30 cêntimos de "custos administrativos".
Os proprietários de veículos de matrícula estrangeira estão impedidos de optar pelo pós-pagamento de portagens, pelo que têm de comprar um dispositivo electrónico normal, recomendável para passagens frequentes nas antigas SCUT, ou alugar um dispositivo temporário, adequado a visitas ocasionais.
A lei determina que compete às concessionárias das autoestradas fiscalizar os veículos com matrícula estrangeira, verificando se têm ou não dispositivo electrónico.
As infracções à lei implicam o pagamento de uma multa de 25 a 125 euros por cada passagem por um pórtico de portagem.
Ou seja os nacionais podem pagar a portagem sem multa, os estrangeiros são logo multados.
isto está bonito está

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Fiscalização na A28 vai começar na segunda-feira
13h05m
A Via Livre, concessionária da antiga SCUT Norte Litoral, vai iniciar segunda feira a fiscalização de veículos que circulem sem dispositivo electrónico.
"Após um período de sensibilização junto dos utentes, a Via Livre arrancará com as brigadas de fiscalização a partir do dia 25 de Outubro. As brigadas vão começar por ter uma acção pedagógica e informativa, tanto junto dos utentes nacionais como dos estrangeiros", referiu a fonte.
De acordo com a concessionária, "numa segunda fase, a fiscalização será efectuada através de acções conjuntas com as forças de segurança para efectuar 'operações stop', durante as quais é verificada a existência de dispositivos".
As situações de incumprimento da lei serão comunicadas ao Instituto de Infra-Estruturas Rodoviárias (InIR), acrescentou a fonte.
Os condutores de veículos de matrícula portuguesa que estão a passar sem dispositivo electrónico nas antigas autoestradas sem custos para o utilizador (SCUT), que sexta feira começaram a ter portagens, têm cinco dias úteis para fazer o pós-pagamento, pagando um acréscimo mínimo de 30 cêntimos de "custos administrativos".
Os proprietários de veículos de matrícula estrangeira estão impedidos de optar pelo pós-pagamento de portagens, pelo que têm de comprar um dispositivo electrónico normal, recomendável para passagens frequentes nas antigas SCUT, ou alugar um dispositivo temporário, adequado a visitas ocasionais.
A lei determina que compete às concessionárias das autoestradas fiscalizar os veículos com matrícula estrangeira, verificando se têm ou não dispositivo electrónico.
As infracções à lei implicam o pagamento de uma multa de 25 a 125 euros por cada passagem por um pórtico de portagem.
"O não pagamento da taxa de portagem constitui uma contraordenação sujeita a coima para todos os utentes, nacionais e estrangeiros. A coima é de 10 vezes a taxa de portagem, com um mínimo de 25 euros e um máximo de 125 euros", explica o Ministério das Obras Públicas, no seu site.
Os dispositivos electrónicos para veículos de matrícula estrangeira começaram a ser alugados e vendidos pelos CTT à meia-noite de sexta feira, primeiro dia de cobrança de portagens, apenas na área de serviço de Neiva, Viana do Castelo, da A28.
Contudo, muitos condutores de viaturas com matrícula estrangeira têm-se queixado de que se deslocam frequentemente ao posto móvel dos CTT na área de serviço de Neiva, mas não há o dispositivo de que necessitam.
"Já vim aqui pelo menos cinco vezes e ainda não consegui arranjar um aparelho. É incrível. Obrigam-nos a pagar portagens e parece que nos querem também obrigar a pagar multas", queixou-se segunda feira à Lusa Ângelo Miguel, um português que trabalha para uma empresa de transportes da Galiza.
Logo no primeiro dia houve falhas de stock, confirmadas à Lusa por fonte dos CTT, que garantiu, contudo, que "a situação foi rapidamente ultrapassada".
As infracções à lei implicam o pagamento de uma multa de 25 a 125 euros por cada passagem por um pórtico de portagem.
Esta parte está demais....
Que eu saiba a Ascendi é da Mota-Engil e do BES, que até hoje sempre recebeu do Estado(contribuintes). Agora vai receber directamente dos contribuintes.
Agora quem disse barbaridades para ganhar votos deve ser julgado por isso.
Mas julgado mesmo.
Agora quem disse barbaridades para ganhar votos deve ser julgado por isso.
Mas julgado mesmo.
" Richard's prowess and courage in battle earned him the nickname Coeur De Lion ("heart of the lion")"
Lion_Heart
Lion_Heart
Mt bom! Tomei a liberdade de o citar:
O utilizador-pagador
por
JORGE COELHO
Deputado do PS28 Outubro 2004
Cada estudante do ensino superior público, mais dia menos dia, vai ter de pagar 1104 contos (5520 euros) por ano, que é quanto custa ao Estado, segundo números da ministra.
Está doente e quer utilizar o Serviço Nacional de Saúde? Então escolha entre pagar cem euros (20 contos) por uma consulta num hospital ou 75 euros (15 contos), se for ao centro de saúde. É quanto, mais dia menos dia, vai ter de pagar, porque este é o valor que custa ao Estado, segundo as contas do Ministério da Saúde.
E o uso dos esgotos, a electricidade... e muitos outros equipamentos urbanos de utilização colectiva. Quer ter água em casa, ou usufruir desse requinte que é ter esgotos? Mais dia menos dia, tem de pagar o custo real desses equipamentos porque o princípio do utilizador-pagador é sagrado.
As casas estão velhas e a cair. Quer recuperar a sua casa? Segundo o princípio do utilizador-pagador vai ter de pagar tudo. O Estado poupa na comparticipação financeira, mesmo que seja preferível que as casas fiquem a cair.
Com o realojamento é a mesma coisa. Queria usar uma casinha nova em vez da «barraca»! Não, segundo o princípio do utilizador-pagador, o PER, Programa Especial de Realojamento, nunca poderia ter lugar porque parte significativa do financiamento era do Estado. Era preferível que Lisboa, Oeiras, Porto e muitas outras cidades estivessem rodeadas de bairros de lata.
E a criancinha que anda na escola não tem nenhum pavilhão? Os papás ou o município não têm dinheiro para construir um? Paciência. Quem quer vícios que os pague. Nem pensar em continuar com a decisão que permite o financiamento do Estado até 87,5 por cento do custo dos pavilhões. Quando muito, o Estado até pode construir o pavilhão, mas cada criança mais dia menos dia vai ter de pagar uma taxa para o usar.
Já para não falar da utilização de transportes para ir para a escola e não pagar. Se vive numa zona rural ou porque fecharam a escola que havia na aldeia... só tem uma solução. Que vá a pé. Se quer utilizar transportes públicos, tem de os pagar.
E para não falar desse luxo que é utilizar uma biblioteca pública. Quem quer ler um livro que pague o custo correspondente. Nada de continuar com o financiamento do Estado até 50 por cento do custo total.
Nas viagens de residentes entre o Continente e os Açores, os bilhetes de ida e volta custam 179 euros no próximo ano. Os valores mais baixos irão aplicar-se aos estudantes, respectivamente 139 e 98 euros. Mas, segundo o princípio do utilizador-pagador, todos vão ter de pagar 286 euros, porque não faz sentido o subsídio do Estado de 87 euros por viagem de ida e volta. Usa, logo, paga.
O mesmo se passa com os militares que têm desconto nas tarifas de transportes colectivos. Não há excepções.
Estes são alguns exemplos do que significa utilizar de uma forma «cega» o conceito utilizador-pagador.
É o que este Governo está a fazer nas Scut e vamos ver se fica por aqui. A ameaça seguinte é na saúde.
Algumas das vias rodoviárias onde querem colocar portagens são instrumentos essenciais para o de-senvolvimento de determinadas regiões. Noutros casos são o único instrumento de mobilidade das pessoas de forma segura.
É preferível estagnar? É preferível colocar obstáculos ao desenvolvimento do interior e agravar as disparidades regionais? Quer-se pôr em causa os parques industriais de algumas dessas cidades do interior, que são um caso raro de emprego permanente e com isso acentuar a emigração para o litoral? Mas também nas Scut o desnorte do Governo é completo. Cada dia diz a sua coisa. Agora até o prof. Cavaco Silva, para ajudar, quer abrir uma excepção para a Via do Infante, no Algarve. Ele tem razão, como têm razão todos aqueles que, de norte a sul do País, protestam contra a introdução de portagens nas Scut.
Afinal, para que pagamos impostos? É para que a redistribuição possa garantir maior equidade. É para que o investimento público tenha preocupações sociais e de desenvolvimento. É para garantir igualdade de oportunidades. É para que o colectivo assuma solidariedades internas, para que o acesso a serviços essenciais não seja um privilégio apenas de alguns. No fundo, todos ganham. Porque a exclusão provoca marginalidade, provoca riscos de insegurança, de subdesenvolvimento, de epidemias... péssima qualidade de vida para todos.
Não é isso que pretende este Governo. Quer avançar com uma política liberal onde quem tem dinheiro pode estudar. Quem tem dinheiro pode ter acesso à saúde. Quem tem posses pode viajar. O dinheiro compra os direitos e os menos afortunados que se contentem em conseguir lá chegar com o Euromilhões. É uma sociedade fortemente estratificada e dividida entre pobres e ricos. O ataque à classe média é disso um exemplo.
O que está em causa não são apenas as portagens nas Scut. É muito mais do que isso. É o acesso generali- zado à saúde, à educação, à cultura; à segurança... é um modelo de desenvolvimento. É um modelo de país.
A discussão tem sido feita de forma fortuita por alguns temas que são colocados na agenda dos media. Ainda não existe uma perspectiva global do que pretendem, mas os sinais dados pelo segundo Governo desta maioria PSD/PP evidenciam que há um projecto político liberal a ganhar forma e que vai ter continuidade. Com a agravante de corresponder aos anseios da parte mais conservadora desta coligação.
No meu entender, é preciso que o debate seja alargado a uma perspectiva mais aberta onde se reflicta o papel do Estado, qual a sua área de intervenção, quais as políticas sociais que os governos devem desencadear e quais as prioridades do País.
Os resultados que os dois últimos governos apresentam, os sacrifícios sociais que foram exigidos, não provocaram os efeitos esperados na retoma económica. No fundo, estamos todos mais pobres. Os cidadãos e o Estado estão cada vez mais distantes dos nossos parceiros europeus. A emigração é um desses sinais.
Neste processo de debate e no que se refere às Scut, quero salientar a forma corajosa e empenhada como o eng. João Cravinho e o PS têm defendido um modelo que este Governo procura denegrir. Não é fácil combater a propaganda governamental que tem um controlo crescente na comunicação social e na comunicação institucional.
Mas, hoje, também gostaria de juntar a minha voz à de todos aqueles que se revêem e sentem orgulho no trabalho do Governo do PS em ter criado condições para que o interior do País tivesse infra-estruturas rodoviárias que permitissem a todos os que lá vivem, trabalham, ou querem passar a viver ou trabalhar, as condições de desenvolvimento e de qualidade de vida idênticas a todos os portugueses.
Com o PS, isso foi e é uma realidade. Com a direita, já mais isso aconteceria.
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Krupper Escreveu:Não sei se já foi colocado aqui este artigo do Jorge Coelho datado de Outubro de 2004 sobre as scuts.
http://dn.sapo.pt/inicio/interior.aspx? ... _id=587296
Seria interessante perceber a opinião do senhor agora...
Ah pois é

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Não sei se já foi colocado aqui este artigo do Jorge Coelho datado de Outubro de 2004 sobre as scuts.
http://dn.sapo.pt/inicio/interior.aspx? ... _id=587296
Seria interessante perceber a opinião do senhor agora...
http://dn.sapo.pt/inicio/interior.aspx? ... _id=587296
Seria interessante perceber a opinião do senhor agora...

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mas confirmas que esperando pela carta, apenas se paga o valor acrescido dos 30 centimos de portes?
os 5 dias para pagar sao dias uteis ou seguidos?
porque passei na sexta dois porticos e tenho 90 centimos a pagar.. mas se for como disse o CEM PT espero pela carta.. se for pa ter multa claro que tentarei passar nos ctt hoje ou amanaha!!!
os 5 dias para pagar sao dias uteis ou seguidos?
porque passei na sexta dois porticos e tenho 90 centimos a pagar.. mas se for como disse o CEM PT espero pela carta.. se for pa ter multa claro que tentarei passar nos ctt hoje ou amanaha!!!

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tonirai Escreveu:Cem pt Escreveu:Outra idiotice da fonte de notícias é o pagamento nos primeiros 5 dias nos CTT e em payshops, dando a entender que isso ocorreria antes de receber qualquer carta.
Cem, desculpa a franqueza, mas quem está a criar uma imensa confusão com esses textos és tu!![]()
SIM, pagas nos CTTs... só precisas de dizer a matrícula, devem aceder por terminal informático e ver o valor em dívida, cobram, marcam-na como paga, e voilà.
O pagamento é suposto ser voluntário e nos primeiros 5 dias - a carta só é suposto vir APÓS esses dias, e implicará multa.
Ah, alguém perguntou acima se conhecia alguém que já tivesse passado sem identificador:
Um colega meu de trabalho - foi na 6ª à noite da Póvoa do Varzim a Vigo, e regressou na madrugada de Sábado.
Pediu à mãe para ir por ele apanhar seca aos CTT, e esta pagou-lhe a despesa hoje.
E sim, foi grande seca! Mais de 2h, disse ele (suponho que ainda afectado pelas vendas do DEM).
Sorry, dou a mão à palmatória, se assim foi já cá não está quem falou.
Desconhecia que se podia proceder dessa forma junto dos CTT.
Cem
O autor não assume responsabilidades por acções tomadas por quem quer que seja nem providencia conselhos de investimento. O autor não faz promessas nem oferece garantias nem sugestões, limita-se a transmitir a sua opinião pessoal. Cada um assume os seus riscos, incluindo os que possam resultar em perdas.
Citações que me assentam bem:
Sucesso é a habilidade de ir de falhanço em falhanço sem perda de entusiasmo – Winston Churchill
Há milhões de maneiras de ganhar dinheiro nos mercados. O problema é que é muito difícil encontrá-las - Jack Schwager
No soy monedita de oro pa caerle bien a todos - Hugo Chávez
O day trader trabalha para se ajustar ao mercado. O mercado trabalha para o trend trader! - Jay Brown / Commodity Research Bureau
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