A Crise Financeira, o Crash e os Baby Boomers.
EuroVerde Escreveu:Fogueiro, obrigado pela opinião.
Será que podia disponibilizar um gráfico com a evolução das taxas juro de referência impostas pela Fed entre Janeiro de 1973 e Janeiro de 1976 (periodo do 1ºchoque).
Podes ver nestes dois links:
http://tinyurl.com/64wa2s
http://tinyurl.com/6euzfv
...
"Thinking is really the hardest work, that is why so few people do it." -- Henry Ford
"Imagination is more important than knowledge." -- Albert Einstein
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Caro EuroVerde, admiti esse corte no comentário do dia 5, antes das notícias sobre o descalabro dos Fannie Mae (FNM) e Freddie Mac (FRE).
Agora até me parece mais plausível. Se o fizerem pouco afectará o LIBOR (dada a não tomada de dívida por desconfiança) mas fará cair o dólar e, por isso, subir as commodities. O Mercado accionista deve ter um rebound temporário. Cuidado com as posições curtas e Puts de expiração próxima.
…
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Agora até me parece mais plausível. Se o fizerem pouco afectará o LIBOR (dada a não tomada de dívida por desconfiança) mas fará cair o dólar e, por isso, subir as commodities. O Mercado accionista deve ter um rebound temporário. Cuidado com as posições curtas e Puts de expiração próxima.
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Caro Fogueiro,
Haverá mesmo margem para a Fed cortar juros para 1,75%? Será que a insolvência no sector financeiro pede mesmo esse corte? Bernanke e alguns membros da Fed disseram umas semanas atrás que estavam fartos de cortar as taxas e que não queriam ver o dólar mais depressiado. Se eles se virem obrigados a colocar juros em 1,75% o que pode acontecer à bolsa a médio prazo, 5/6meses?
Já vimos que quando a inflação chega aos máximos, os mercados caiem. E no processo de abrandamento de inflação (no caso da Zona Euro meta 2%) o que acontecerá aos mercados?
Haverá mesmo margem para a Fed cortar juros para 1,75%? Será que a insolvência no sector financeiro pede mesmo esse corte? Bernanke e alguns membros da Fed disseram umas semanas atrás que estavam fartos de cortar as taxas e que não queriam ver o dólar mais depressiado. Se eles se virem obrigados a colocar juros em 1,75% o que pode acontecer à bolsa a médio prazo, 5/6meses?
Já vimos que quando a inflação chega aos máximos, os mercados caiem. E no processo de abrandamento de inflação (no caso da Zona Euro meta 2%) o que acontecerá aos mercados?
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Comentário semanal
Depois de uma semana um pouco negativa, a Carteira NY voltou aos fortes ganhos.
Estou a aumentar a liquidez na linha anunciada de protecção do capital e dos lucros já conseguídos.
Esta semana foi dominada pelos Fannie Mae (FNM) e Freddie Mac (FRE).
Muito se escreveu sobre eles, abstenho-me aqui.
O VIX ainda não chegou ao meu alvo de 32 mas o VXN foi aos 34 durante o dia de hoje, acabando um pouco abaixo de 32.
Algures teremos um fundo, mas ainda não me atrevo a antever quando.
O Indicador de 2” fez hoje um máximo de vários meses e todos os Sectores são de evitar, salvando-se Energia, algumas Tecnológicas, Saúde, Utilities e Metais Preciosos.
Fico por aqui: o que escrevi na semana passada contínua actual, seria aborrecido repetir as mesmas coisas.
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Depois de uma semana um pouco negativa, a Carteira NY voltou aos fortes ganhos.
Estou a aumentar a liquidez na linha anunciada de protecção do capital e dos lucros já conseguídos.
Esta semana foi dominada pelos Fannie Mae (FNM) e Freddie Mac (FRE).
Muito se escreveu sobre eles, abstenho-me aqui.
O VIX ainda não chegou ao meu alvo de 32 mas o VXN foi aos 34 durante o dia de hoje, acabando um pouco abaixo de 32.
Algures teremos um fundo, mas ainda não me atrevo a antever quando.
O Indicador de 2” fez hoje um máximo de vários meses e todos os Sectores são de evitar, salvando-se Energia, algumas Tecnológicas, Saúde, Utilities e Metais Preciosos.
Fico por aqui: o que escrevi na semana passada contínua actual, seria aborrecido repetir as mesmas coisas.
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Comentário semanal
Caro bolo, tive um período de ferias e só agora vi o teu post, que agradeço.
Os meus pensamentos, que se seguem, respondem, em boa parte, às tuas perguntas.
De facto temos que nos adaptar a um Mundo Novo, pelo menos nos tempos mais próximos, com menos qualidade de vida no 1º Mundo e maior nas Economias Emergentes.
Mas o aumento do preço do petróleo e das outras commodities, que estas novas economias provocam, também aceleram a criação de novos hábitos de consumo no 1º Mundo e, a longo prazo, será positivo.
Quanto mais rápida for a adaptação, melhor para todos.
Mercado global
Nesta semana o DJI e o Nasdaq oficializaram o Bear Market: queda de 20% ou mais desde o topo do ano passado.
Os Indicadores da Toolbox já previram isso há bastante tempo, o que permitiu tomar posições curtas (via Puts) e com elas obter bons lucros.
Dizem os analistas técnicos que agora o DJI tem um suporte fraco nos 10.600 e um forte nos 9.600 – o que seria mais 15% de queda sobre os valores actuais.
Do ponto de vista fundamental, nada vejo que contrarie esta opinião.
Mas não me fio em futurologias, vou gerindo dia a dia, e agora, atingido um lucro de 50% o meu objectivo principal é preservá-lo, pelo menos para chegar ao fim do ano acima dos 36% que tem sido a média histórica da Carteira NY.
Se puder ser mais, obviamente não enjeito, mas a prioridade é a preservação.
Macro Economia
A American Data Processing (ADP) anunciou a primeira redução no emprego do Sector Serviços desde 2002 e também um declínio nas contratações das pequenas empresas.
O Institute for Supply Management anunciou que o seu Índice sobre a actividade do Sector de Serviços caiu em Junho para 48.2, comparado to com 51.7 em Maio.
O Labor Department divulgou que se perderam mais 62.000 empregos em Junho.
Penso que se houver crescimento no 2º semestre ele não será superior a 1% e isso, mesmo assim, por comparar com um 2º semestre de 2007 muito fraco.
Sector Financeiro
Os Subprime, as Monolines, os SIVs, etc., terão impacto pelo menos mais um ano.
As novas regras contabilísticas saídas em 2007 permitiram camuflar muita coisa que virá a lume em 2009, até porque há novas exigências de rigor que vão vigorar no próximo ano.
Mas, para mim, o pior é a realidade atingindo finalmente Wall Street: a incapacidade dos Bancos de Investimento (o que eles chamam “brokerages/investment banks”) continuarem a produzir os lucros a que habituaram o Mercado.
O Sector provavelmente continuará fraco durante mais 3-5 anos enquanto por todo o Mundo se desalavancam as posições, o crédito decresce e o crescimento mundial diminui devido à fraqueza da economia americana.
Consumo Interno
Como venho referindo, é importante pois representa cerca de 2/3 do PIB americano.
Penso que continuará fraco, com os cartões de crédito a atingir os seus limites, a gasolina a novos records, aumento do desemprego e da inflação e dificuldades em cumprir os pagamentos das hipotecas das casas.
O pacote de estímulo federal (a famosa distribuição de cheques) está sobretudo a ser utilizado para reduzir empréstimos, e cobrir os acréscimos da gasolina e da alimentação.
Uma vez esgotada esta injecção de dinheiro, o consumo cairá ainda mais e deveremos ter um período de férias de baixo consumo.
Imobiliário
Anteriormente apontei 2010 para a estabilização do Sector. Agora, face aos novos dados, penso que só se dará no 1º semestre de 2011.
Acontece que há muitos promotores/construtores que têm grandes extensões de terrenos urbanizáveis já licenciados mas que agora estão demasiado longe dos locais de trabalho, devido ao preço da gasolina. Alguns destes terrenos foram comprados com recuso ao crédito hipotecário.
Acho provável que um dos grandes do Sector declare falência antes do fim do ano, sendo o catalizador para uma maior queda em todo o Sector.
Energia
Devido ao mau tempo (um ou mais furacões nos GOM) ou factores geopolíticos (ataque ao Irão, instabilidade na Nigéria, p. ex), é provável que os preços subam e desçam, temporariamente, continuando a volatilidade que temos visto.
Temos um especialista no Fórum, o Ming, com um tópico que diz tudo sobre o assunto, pelo que não vou acrescentar mais.
Apenas que esta situação continuará a penalizar o consumo de bens, sobretudo os não essências, como Restaurantes e Viagens.
Commodities
Deve ter terminado um ciclo de muitas dezenas de anos de Bear Market (um historiador fala em 150 anos…!) e a procura dos BRIC está para ficar, aumentando a inflação e reduzindo o consumo dos restantes items.
Foi uma má decisão minha a compra, em Março, dos Puts sobre as Power-Shares Commodity Índex Fund (DBC SG), que vão expirar no próximo dia 18 valendo zero.
Nessa altura havia a convicção geral de que as commodities estavam em bolha, mas, após um pequena correcção, a subida continuou. Não consegui vender quando já era claro que iam expirar “out of the money”)… porque desapareceram os compradores, que também chegaram à mesma conclusão. É a primeira vez que isto acontece, assumo o erro.
Tecnológicas
Tirando raras excepções, com a Apple devido à conquista de quota de mercado aos seus concorrentes, de uma forma geral serão afectadas pela crise e a consequente redução em CAPEX pelas empresas.
Eleição Presidencial
Penso que não terá grande efeito, mas se for eleito o Obama é muito improvável que seja renovada, depois de caducar, a redução de impostos sobre lucros em bolsa, decidida por Bush.
Seja como for, o novo inquilino da Casa Branca vai ter de enfrentar uma economia ainda pior do que a que Reagan herdou de Carter. Reagan usou a arma do corte de taxas, mas o novo Presidente não dispõe dessa ferramenta.
Fed e Taxas
Ao contrário da opinião gera, admito mais um corte, antes da subida. De facto as cortes anteriores, de uma forma geral, não reduziram as taxas praticadas no mundo real. Tem pois campo de manobra sem agravar a inflação.
Se esse cenário, em que muito poucos acreditam, acontecer, devido à surpresa haverá um ressalto positivo no Mercado, que, embora temporário, representa um risco para os nossos Puts.
Por isso refiro essa eventualidade, para estarmos preparados.
Resumindo
O Mercado deverá continuar muito volátil, com acções a acentuar quedas e as outras que sobem muito a ser vítimas de tomadas de lucro, como aconteceu esta semana com o carvão e muitas commodities, excepto o petróleo.
Caro bolo, tive um período de ferias e só agora vi o teu post, que agradeço.
Os meus pensamentos, que se seguem, respondem, em boa parte, às tuas perguntas.
De facto temos que nos adaptar a um Mundo Novo, pelo menos nos tempos mais próximos, com menos qualidade de vida no 1º Mundo e maior nas Economias Emergentes.
Mas o aumento do preço do petróleo e das outras commodities, que estas novas economias provocam, também aceleram a criação de novos hábitos de consumo no 1º Mundo e, a longo prazo, será positivo.
Quanto mais rápida for a adaptação, melhor para todos.
Mercado global
Nesta semana o DJI e o Nasdaq oficializaram o Bear Market: queda de 20% ou mais desde o topo do ano passado.
Os Indicadores da Toolbox já previram isso há bastante tempo, o que permitiu tomar posições curtas (via Puts) e com elas obter bons lucros.
Dizem os analistas técnicos que agora o DJI tem um suporte fraco nos 10.600 e um forte nos 9.600 – o que seria mais 15% de queda sobre os valores actuais.
Do ponto de vista fundamental, nada vejo que contrarie esta opinião.
Mas não me fio em futurologias, vou gerindo dia a dia, e agora, atingido um lucro de 50% o meu objectivo principal é preservá-lo, pelo menos para chegar ao fim do ano acima dos 36% que tem sido a média histórica da Carteira NY.
Se puder ser mais, obviamente não enjeito, mas a prioridade é a preservação.
Macro Economia
A American Data Processing (ADP) anunciou a primeira redução no emprego do Sector Serviços desde 2002 e também um declínio nas contratações das pequenas empresas.
O Institute for Supply Management anunciou que o seu Índice sobre a actividade do Sector de Serviços caiu em Junho para 48.2, comparado to com 51.7 em Maio.
O Labor Department divulgou que se perderam mais 62.000 empregos em Junho.
Penso que se houver crescimento no 2º semestre ele não será superior a 1% e isso, mesmo assim, por comparar com um 2º semestre de 2007 muito fraco.
Sector Financeiro
Os Subprime, as Monolines, os SIVs, etc., terão impacto pelo menos mais um ano.
As novas regras contabilísticas saídas em 2007 permitiram camuflar muita coisa que virá a lume em 2009, até porque há novas exigências de rigor que vão vigorar no próximo ano.
Mas, para mim, o pior é a realidade atingindo finalmente Wall Street: a incapacidade dos Bancos de Investimento (o que eles chamam “brokerages/investment banks”) continuarem a produzir os lucros a que habituaram o Mercado.
O Sector provavelmente continuará fraco durante mais 3-5 anos enquanto por todo o Mundo se desalavancam as posições, o crédito decresce e o crescimento mundial diminui devido à fraqueza da economia americana.
Consumo Interno
Como venho referindo, é importante pois representa cerca de 2/3 do PIB americano.
Penso que continuará fraco, com os cartões de crédito a atingir os seus limites, a gasolina a novos records, aumento do desemprego e da inflação e dificuldades em cumprir os pagamentos das hipotecas das casas.
O pacote de estímulo federal (a famosa distribuição de cheques) está sobretudo a ser utilizado para reduzir empréstimos, e cobrir os acréscimos da gasolina e da alimentação.
Uma vez esgotada esta injecção de dinheiro, o consumo cairá ainda mais e deveremos ter um período de férias de baixo consumo.
Imobiliário
Anteriormente apontei 2010 para a estabilização do Sector. Agora, face aos novos dados, penso que só se dará no 1º semestre de 2011.
Acontece que há muitos promotores/construtores que têm grandes extensões de terrenos urbanizáveis já licenciados mas que agora estão demasiado longe dos locais de trabalho, devido ao preço da gasolina. Alguns destes terrenos foram comprados com recuso ao crédito hipotecário.
Acho provável que um dos grandes do Sector declare falência antes do fim do ano, sendo o catalizador para uma maior queda em todo o Sector.
Energia
Devido ao mau tempo (um ou mais furacões nos GOM) ou factores geopolíticos (ataque ao Irão, instabilidade na Nigéria, p. ex), é provável que os preços subam e desçam, temporariamente, continuando a volatilidade que temos visto.
Temos um especialista no Fórum, o Ming, com um tópico que diz tudo sobre o assunto, pelo que não vou acrescentar mais.
Apenas que esta situação continuará a penalizar o consumo de bens, sobretudo os não essências, como Restaurantes e Viagens.
Commodities
Deve ter terminado um ciclo de muitas dezenas de anos de Bear Market (um historiador fala em 150 anos…!) e a procura dos BRIC está para ficar, aumentando a inflação e reduzindo o consumo dos restantes items.
Foi uma má decisão minha a compra, em Março, dos Puts sobre as Power-Shares Commodity Índex Fund (DBC SG), que vão expirar no próximo dia 18 valendo zero.
Nessa altura havia a convicção geral de que as commodities estavam em bolha, mas, após um pequena correcção, a subida continuou. Não consegui vender quando já era claro que iam expirar “out of the money”)… porque desapareceram os compradores, que também chegaram à mesma conclusão. É a primeira vez que isto acontece, assumo o erro.
Tecnológicas
Tirando raras excepções, com a Apple devido à conquista de quota de mercado aos seus concorrentes, de uma forma geral serão afectadas pela crise e a consequente redução em CAPEX pelas empresas.
Eleição Presidencial
Penso que não terá grande efeito, mas se for eleito o Obama é muito improvável que seja renovada, depois de caducar, a redução de impostos sobre lucros em bolsa, decidida por Bush.
Seja como for, o novo inquilino da Casa Branca vai ter de enfrentar uma economia ainda pior do que a que Reagan herdou de Carter. Reagan usou a arma do corte de taxas, mas o novo Presidente não dispõe dessa ferramenta.
Fed e Taxas
Ao contrário da opinião gera, admito mais um corte, antes da subida. De facto as cortes anteriores, de uma forma geral, não reduziram as taxas praticadas no mundo real. Tem pois campo de manobra sem agravar a inflação.
Se esse cenário, em que muito poucos acreditam, acontecer, devido à surpresa haverá um ressalto positivo no Mercado, que, embora temporário, representa um risco para os nossos Puts.
Por isso refiro essa eventualidade, para estarmos preparados.
Resumindo
O Mercado deverá continuar muito volátil, com acções a acentuar quedas e as outras que sobem muito a ser vítimas de tomadas de lucro, como aconteceu esta semana com o carvão e muitas commodities, excepto o petróleo.
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Fogueiro Escreveu:Comentário semanal
Off topic – se o joelho do Moutinho ou a cabeça do Pepe tivessem acertado meio metro abaixo estavam todos a dizer que Scolari e seus rapazes eram o máximo.
De facto uma só letra pode fazer toda a diferença, como em “sorte” e “morte”.
...
Caríssimo forense Fogueiro,
mais um anónimo agradece as suas análises macro.
Grande off-topic! Realmente incomoda-me, embora levemente, que o que anda mais na boca do povo, ainda pior quando veiculada pela comunicação social, mas também são exemplo as opiniões que se encontram nos fóruns, nas intervistas de ruas, de fim de jogo, etc, é a amaargura pela selecção, pelo seu treinador e pelos jogadores!
Isto só acontece porque as pessoas que opinam não resistem ao factor "se" e por isso deixam de ser coerentes.
Esse factor, sabemos, é aquele que "se" a bola tivesse passado a opinião era diferente. A opinião de cada um não pode ser tão frágil a este factor. As opiniões só devem ser diferentes "se toda" a história for diferente.
Meus Deus, só mesmo ganhando o que essa malta ganha é que aceitaria ser jogador a este nível, mas mandaria toda a gente pastar no seu ruminanço colectivo. Jesus!
Quanto ao tópico, qual a sua opinião para o período de Julho até Outubro, com os factores Eleicção Norte Americana e com possíveis mínimos de alguns indíces a criarem uma nova consolidação da economia mundial, as matérias-primas, a energia e a procura mundial. Haverá por aí algum paradigmazito escondido com a revolução chinesa? A Índia têm muito peso? e África? Podemos esperar a integração das revoluções destes gigantes de uma forma gradual na economia mundial ou haverá mudança no "mais do mesmo" das economias? EUA continuam a governar e a impor a sua paz com as suas guerras!? Como podemos imaginar os próximos anos?
Quer comentar alguma coisa?! Obrigado!
Acabei de me auto-promover a Principiante!
Aaahhgrrr,... os meus dedos não estalam!!!
TAMBÉM QUERO SER RICO! Por onde começo? Estou disposto a deixar de trabalhar!
Aaahhgrrr,... os meus dedos não estalam!!!
TAMBÉM QUERO SER RICO! Por onde começo? Estou disposto a deixar de trabalhar!
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Comentário semanal
Hoje o Indicador de 2” registou 249 novos mínimos de 52 semanas no NYSE e este transaccionou mais de 2 bn de acções, coisa que não acontecia há muitas semanas!
Obviamente o Indicador de Médio prazo está ainda mais negativo do que na semana passada e um dos 2 Índices que integram o Indicador de Longo Prazo também virou negativo. Mas são precisas 2 semanas consecutivas com ambos abaixo das suas MM inferiores para poder declarar o LP negativo.
Entretanto a Carteira NY continua (pela 8ª semana consecutiva) a bater largamente o mercado, tendo ultrapassado os 40% de valorização desde 1 de Janeiro.
Ainda bem, porque na próxima semana estarei de férias no extremo sul do nosso rectângulo, onde a meteorologia e eu prevemos bom tempo para praia e muitas leituras não bolsistas. Embora leve o portátil só tenciono ligá-lo lá para o anoitecer (ou seja, bastante tarde) e só farei algum movimento em caso de Mayday (em fonia) ou SOS (em morse).
Nesta semana deu-se um facto insólito: o petróleo desceu e depois subiu… pela mesma razão.
A China aumentou a gasolina em 16% e o gasóleo em 18% – a primeira reacção foi “preços mais altos reduzem a procura”, por onde se vê aquilo que tenho vindo a referir: a impreparação da rapaziada de Wall Street. De facto, mesmo depois deste aumento, os preços na China são muito mais baixos que os pagos no Ocidente – mas permitem que as suas refinarias, que estavam a trabalhar a meio vapor, passem a ser economicamente viáveis e comprar mais petróleo para refinar. A situação estava crítica, com longas filas de carros e camiões nas bombas e muitas delas esgotadas dias a fio. Muitos chineses aguardavam que o abastecimento normalizasse para comprar viatura.
Quando o Mercado percebeu isto, e não demorou muito, o petróleo voltou a subir.
A propósito das economias que o Ocidente está a tentar fazer, e que são tema recorrente quer nos meios económicos como nos políticos, vou fazer uma conta simples, daquelas de que gosto para colocar as coisas no contexto (se alguém quiser corrigir com valores mais rigorosos, é bem vindo):
Cada americano gasta 25 barris de petróleo por ano. Cada chinês ou indiano gasta 2.
Se os americanos economizassem 20% passavam a gastar 20 barris. Isto seria muito demorado.
Entretanto os da Chíndia passam, em menos tempo, de 2 para 3 barris de petróleo por ano e por habitante, anulando completamente a redução esforçadamente conseguída pelos americanos.
Lembro que a Chíndia tem 8 vezes a população dos EEUU.
Ontem saíram os números semanais da AAII que voltaram a inverter: agora temos 32.98% bullish e 45.74% bearish. Se os bearish continuarem a aumentar, estaremos a aproximar-nos de um fundo (quando todos os que queriam vender já venderam e a venda seca) mas não sabemos quando, por enquanto.
Off topic – se o joelho do Moutinho ou a cabeça do Pepe tivessem acertado meio metro abaixo estavam todos a dizer que Scolari e seus rapazes eram o máximo.
De facto uma só letra pode fazer toda a diferença, como em “sorte” e “morte”.
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Hoje o Indicador de 2” registou 249 novos mínimos de 52 semanas no NYSE e este transaccionou mais de 2 bn de acções, coisa que não acontecia há muitas semanas!
Obviamente o Indicador de Médio prazo está ainda mais negativo do que na semana passada e um dos 2 Índices que integram o Indicador de Longo Prazo também virou negativo. Mas são precisas 2 semanas consecutivas com ambos abaixo das suas MM inferiores para poder declarar o LP negativo.
Entretanto a Carteira NY continua (pela 8ª semana consecutiva) a bater largamente o mercado, tendo ultrapassado os 40% de valorização desde 1 de Janeiro.
Ainda bem, porque na próxima semana estarei de férias no extremo sul do nosso rectângulo, onde a meteorologia e eu prevemos bom tempo para praia e muitas leituras não bolsistas. Embora leve o portátil só tenciono ligá-lo lá para o anoitecer (ou seja, bastante tarde) e só farei algum movimento em caso de Mayday (em fonia) ou SOS (em morse).
Nesta semana deu-se um facto insólito: o petróleo desceu e depois subiu… pela mesma razão.
A China aumentou a gasolina em 16% e o gasóleo em 18% – a primeira reacção foi “preços mais altos reduzem a procura”, por onde se vê aquilo que tenho vindo a referir: a impreparação da rapaziada de Wall Street. De facto, mesmo depois deste aumento, os preços na China são muito mais baixos que os pagos no Ocidente – mas permitem que as suas refinarias, que estavam a trabalhar a meio vapor, passem a ser economicamente viáveis e comprar mais petróleo para refinar. A situação estava crítica, com longas filas de carros e camiões nas bombas e muitas delas esgotadas dias a fio. Muitos chineses aguardavam que o abastecimento normalizasse para comprar viatura.
Quando o Mercado percebeu isto, e não demorou muito, o petróleo voltou a subir.
A propósito das economias que o Ocidente está a tentar fazer, e que são tema recorrente quer nos meios económicos como nos políticos, vou fazer uma conta simples, daquelas de que gosto para colocar as coisas no contexto (se alguém quiser corrigir com valores mais rigorosos, é bem vindo):
Cada americano gasta 25 barris de petróleo por ano. Cada chinês ou indiano gasta 2.
Se os americanos economizassem 20% passavam a gastar 20 barris. Isto seria muito demorado.
Entretanto os da Chíndia passam, em menos tempo, de 2 para 3 barris de petróleo por ano e por habitante, anulando completamente a redução esforçadamente conseguída pelos americanos.
Lembro que a Chíndia tem 8 vezes a população dos EEUU.
Ontem saíram os números semanais da AAII que voltaram a inverter: agora temos 32.98% bullish e 45.74% bearish. Se os bearish continuarem a aumentar, estaremos a aproximar-nos de um fundo (quando todos os que queriam vender já venderam e a venda seca) mas não sabemos quando, por enquanto.
Off topic – se o joelho do Moutinho ou a cabeça do Pepe tivessem acertado meio metro abaixo estavam todos a dizer que Scolari e seus rapazes eram o máximo.
De facto uma só letra pode fazer toda a diferença, como em “sorte” e “morte”.
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AMR-bolsa Escreveu:Fogueiro Escreveu:Comentário semanal
A Carteira NY bateu largamente o Mercado, pela 7ª semana consecutiva...
O que é a CARTEIRA NY?
AMR-bolsa, clica na locomotiva/banner aqui por baixo, que te leva até ela.
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Fogueiro Escreveu:Comentário semanal
A Carteira NY bateu largamente o Mercado, pela 7ª semana consecutiva...
O que é a CARTEIRA NY?
Vencer na bolsa (Livro online): http://vencernabolsa.blogspot.com/
A busca da liberdade financeira: http://vencernabolsa.blogspot.com/2008/10/procura-da-liberdade-financeira.html
Em carteira: SEM ACTIVOS.
A busca da liberdade financeira: http://vencernabolsa.blogspot.com/2008/10/procura-da-liberdade-financeira.html
Em carteira: SEM ACTIVOS.
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Comentário semanal
Os Indicadores de Curto e Médio prazos continuam negativos, mas o de Longo prazo ainda está positivo.
Tudo em linha com as expectativas que venho antecipando, baseadas apenas nos fundamentais da economia.
A Carteira NY bateu largamente o Mercado, pela 7ª semana consecutiva, tendo superado o meu objectivo (mais de 30%) de ganhos anuais, ainda durante o 1º semestre.
O Sector Financeiro continua a ter más notícias, que para alguns são surpresas, mas não para quem acompanha este e outros tópicos do Fórum T.Fn.
Desta vez foi o Lehman Brothers que despediu dois executivos de topo, depois de anunciar um prejuízo de $2,8 bn.
A saúde da economia depende, em grande parte, da vontade/possibilidade dos bancos em emprestar dinheiro aos consumidores e empresas. Tal com o Lehman Brothers, muitos outros tiveram de reduzir a sua capacidade de emprestar e angariar fundos para aumentar os capitais próprios e recuperar os rácios perdidos.
Entretanto a economia continuará em estagflação.
O CPI (Consumer Price Index) aumentou 0,6% no mês passado, acima dos 0.5% previstos pelos analistas. Todavia a “core inflation”, que exclui alimentação e energia, apenas aumentou 0,2%, em linha com as expectativas.
Foi isso que animou um pouco o Mercado que ficou esperançado em que o Fed não tenha que aumentar as taxas brevemente. Habitualmente não o fazem nestes períodos pré-eleitorais, mas se a inflação disparasse poderiam ter de o fazer.
Mais fiável para mim, atendendo às manipulações nas estatísticas governamentais sobre as quais escrevi em posts anteriores, é a leitura preliminar, hoje divulgada pela Reuters/Universidade do Michigan, do sentimento do consumidor em Junho, que caiu para um mínimo de 30 anos: 56,7 contra 59,8 em Maio.
Este valor mostra bem que os consumidores estão realmente a ser impactados por aumentos de custo de vida muito superiores aos evidenciados oficialmente.
E não nos esqueçamos que 70% da economia americana é o consumo interno.
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Os Indicadores de Curto e Médio prazos continuam negativos, mas o de Longo prazo ainda está positivo.
Tudo em linha com as expectativas que venho antecipando, baseadas apenas nos fundamentais da economia.
A Carteira NY bateu largamente o Mercado, pela 7ª semana consecutiva, tendo superado o meu objectivo (mais de 30%) de ganhos anuais, ainda durante o 1º semestre.
O Sector Financeiro continua a ter más notícias, que para alguns são surpresas, mas não para quem acompanha este e outros tópicos do Fórum T.Fn.
Desta vez foi o Lehman Brothers que despediu dois executivos de topo, depois de anunciar um prejuízo de $2,8 bn.
A saúde da economia depende, em grande parte, da vontade/possibilidade dos bancos em emprestar dinheiro aos consumidores e empresas. Tal com o Lehman Brothers, muitos outros tiveram de reduzir a sua capacidade de emprestar e angariar fundos para aumentar os capitais próprios e recuperar os rácios perdidos.
Entretanto a economia continuará em estagflação.
O CPI (Consumer Price Index) aumentou 0,6% no mês passado, acima dos 0.5% previstos pelos analistas. Todavia a “core inflation”, que exclui alimentação e energia, apenas aumentou 0,2%, em linha com as expectativas.
Foi isso que animou um pouco o Mercado que ficou esperançado em que o Fed não tenha que aumentar as taxas brevemente. Habitualmente não o fazem nestes períodos pré-eleitorais, mas se a inflação disparasse poderiam ter de o fazer.
Mais fiável para mim, atendendo às manipulações nas estatísticas governamentais sobre as quais escrevi em posts anteriores, é a leitura preliminar, hoje divulgada pela Reuters/Universidade do Michigan, do sentimento do consumidor em Junho, que caiu para um mínimo de 30 anos: 56,7 contra 59,8 em Maio.
Este valor mostra bem que os consumidores estão realmente a ser impactados por aumentos de custo de vida muito superiores aos evidenciados oficialmente.
E não nos esqueçamos que 70% da economia americana é o consumo interno.
...
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EALM Escreveu:O Indicador 2" marca leituras elevadíssimas, e ontem começou a descer. O que pode significar isto ? Aproxima-se um ponto de inversão ?
Boas!
Quer dizer, é verdade que o Fogareiro há uns dias falou na inevitabilidade do indicador virar, e eu referí a alta probabilidade um dia antes. Mas daí a por se a adivinhar uma inversão por causa de uma vela ligeiramente inferior a outra.
Repara que o indicador significa que hoje houve 130 e tal acções a fazer os novos mínimos, o que não pode ser de modo algum bull!(acho eu
)
Conforme o texto diz, caso o indicador ande uns tempos la em cima(muito mais que 5 dias), caia abaixo de 40 e se mantenha la durante uns dias, aí já será uma altura de pensar, mas calma, que ainda deve faltar algo... Pelo o que me parece a vela de hoje nos states foi um "dead cat bounce"
, ou seja, uma reacção as últimas quedas com uma inversão e final de dia quase no mesmo. Amanhã aposto em mais um daqueles dias negros (sexta-feira 13 e tal...)
Abraço e bons trades...
O Bala
PS: Já faz algum tempo que estou curto no S&P500.
PS2: Isto não é conselho de investimento.
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Caros forenses,
O Indicador 2" marca leituras elevadíssimas, e ontem começou a descer. O que pode significar isto ? Aproxima-se um ponto de inversão ? E por outro lado, o que querem dizer exactamente estes valores tão elevados ?(há muito que nao via...)
O texto da toolbox fala em "..após um longo período de leituras altas". Não creio que 5 dias seja um "longo período", ou é ?
Cumprimentos,
O Indicador 2" marca leituras elevadíssimas, e ontem começou a descer. O que pode significar isto ? Aproxima-se um ponto de inversão ? E por outro lado, o que querem dizer exactamente estes valores tão elevados ?(há muito que nao via...)
O texto da toolbox fala em "..após um longo período de leituras altas". Não creio que 5 dias seja um "longo período", ou é ?
Cumprimentos,
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Bala Escreveu:Boas!
Hoje passei o dia todo a tentar perceber o que se passa no mercado internacional, e digo vos que estava difícil
Por último olhei para o indicador de 2 segundos e fiquei com uma ideia do que está para vir
Apesar de continuar positivo, já na semana passada ameaçou de virar, e as últimas 3 barras sempre a crescer, a não ser que amanhã aconteça algo de fantástico, fazem antever que o indicador vire.
Mais do que isso, e apesar de o S&P500 não ter saído do sítio nesta semana, indica uma queda generalizada...
Fogueiro, mais uma vez obrigado.
Abraço e bons trades...
O Bala
A desconfiança do Fogueiro lá tinha a sua razão de ser:lá virou para negativo.
http://geotime.no.sapo.pt/
abraço
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Boas!
Hoje passei o dia todo a tentar perceber o que se passa no mercado internacional, e digo vos que estava difícil
Por último olhei para o indicador de 2 segundos e fiquei com uma ideia do que está para vir
Apesar de continuar positivo, já na semana passada ameaçou de virar, e as últimas 3 barras sempre a crescer, a não ser que amanhã aconteça algo de fantástico, fazem antever que o indicador vire.
Mais do que isso, e apesar de o S&P500 não ter saído do sítio nesta semana, indica uma queda generalizada...
Fogueiro, mais uma vez obrigado.
Abraço e bons trades...
O Bala
Hoje passei o dia todo a tentar perceber o que se passa no mercado internacional, e digo vos que estava difícil
Por último olhei para o indicador de 2 segundos e fiquei com uma ideia do que está para vir
Apesar de continuar positivo, já na semana passada ameaçou de virar, e as últimas 3 barras sempre a crescer, a não ser que amanhã aconteça algo de fantástico, fazem antever que o indicador vire.
Mais do que isso, e apesar de o S&P500 não ter saído do sítio nesta semana, indica uma queda generalizada...
Fogueiro, mais uma vez obrigado.
Abraço e bons trades...
O Bala
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Sulla Escreveu:Caro Fogueiro
Se tiver disponibilidade, gostaria que nos desse a sua visão sobre commodities para o próximo semestre.
Este leitor assíduo do seu tópico e, com certeza, todos os outros iriam ficar-lhe muito agradecidos.
Obrigado e os melhores cumprimentos ( e,obviamente, parabens pela performance da carteira, quem se sabe posicionar do lado certo do mercado só necessita de alguma paciência em certos momentos pois mais tarde ou mais cedo os preços dão-lhe razão)
Em primeiro lugar há que ter em conta a diferença entre a flexibilidade procura-preço das acções e das commodities.
Enquanto que nas primeiras, se o eventual comprador acha que estão caras, simplesmente não compra – aplica o dinheiro no Money Market, em TBs ou debaixo do colchão – já nas commodities não pode adiar a compra pois se não tiver matéria prima fecha a fábrica. Tanto estes sejam refinarias, moagens, crushers, fabricantes de rações, etc etc.
Daí uma pequena escassez, ou apenas o receio desta no futuro, faz disparar os preços.
Felizmente os indianos, chineses e outros naturais de países agora em forte expansão estão a engrossar as classes médias que ainda há poucos anos eram uma minoria privilegiada, e a comer melhor, a ter acesso a carros e outros bens, a montante dos quais está o petróleo e as outras commodities.
Esta tendência continuará, e se bem que ainda há muito solo arável e tecnologias para produzir mais por hectare, essas grandes áreas encontram-se em países onde a instabilidade política e a corrupção demorará muitos anos a ser ultrapassada de forma a atrair os investimentos necessários.
Já quanto ao crude, o Peak Oil está aí, para que as renováveis amortecessem a crise deveriam ter realizado o esforço agora feito, há mais de 30 anos – mas a OPEP travou as iniciativas, baixando o preço do petróleo quando as alternativas surgiam, e levaram muitos à falência e outros a recear investimentos.
O Lobby Petrolífero fez o resto.
Teremos que nos habituar a um novo paradigma, menos dependente do petróleo e das nações que o vendem, infelizmente muito instáveis e, muitas delas, odiando o Ocidente.
Até porque o que tem vindo a acontecer é a transferência de triliões de dólares dos países desenvolvidos, com democracias estáveis, para poderes pouco recomendáveis – mas que têm petróleo.
Para ver este assunto com mais profundidade, vai aqui:
http://tinyurl.com/6xofl2
…
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Excelente Fogueiro. Os fundamentais da economia acabam sempre por vir ao de cima.
Este rallie foi a clássica "bull trap" dos bear markets, e tudo indica que acabou. Agora a coisa poderá ser violenta e, vendo um gráfico de muito longo prazo do SPX isto tem muito para caír.
Este rallie foi a clássica "bull trap" dos bear markets, e tudo indica que acabou. Agora a coisa poderá ser violenta e, vendo um gráfico de muito longo prazo do SPX isto tem muito para caír.
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Caro Fogueiro
Se tiver disponibilidade, gostaria que nos desse a sua visão sobre commodities para o próximo semestre.
Este leitor assíduo do seu tópico e, com certeza, todos os outros iriam ficar-lhe muito agradecidos.
Obrigado e os melhores cumprimentos ( e,obviamente, parabens pela performance da carteira, quem se sabe posicionar do lado certo do mercado só necessita de alguma paciência em certos momentos pois mais tarde ou mais cedo os preços dão-lhe razão)
Se tiver disponibilidade, gostaria que nos desse a sua visão sobre commodities para o próximo semestre.
Este leitor assíduo do seu tópico e, com certeza, todos os outros iriam ficar-lhe muito agradecidos.
Obrigado e os melhores cumprimentos ( e,obviamente, parabens pela performance da carteira, quem se sabe posicionar do lado certo do mercado só necessita de alguma paciência em certos momentos pois mais tarde ou mais cedo os preços dão-lhe razão)
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Começo com um abraço para o MozHawk (que só agora li) e os melhores votos para esse grande país que é Angola, e que as eleições de Setembro corram como desejas!
Comentário semanal
Foi o maior ganho semanal de sempre, se a memória não me falha, e o valor da Carteira NY atingiu o triplo do investimento inicial (Fev de 2005) de $200.000 sendo agora a soma das posições abertas com a liquidez de $616.845.
Os avisos que venho fazendo de que o Mercado não estava a avaliar a gravidade da situação e de que era apenas wishful thinking dizer que o pior tinha passado, terão sido confirmados hoje:
1) O Indicador de 2” disparou para 74 mínimos de 52 semanas no NYSE.
2) O Dow Jones teve todas as suas 30 Big Caps a fechar no vermelho – isso é tão raro, dada a diversidade de Sectores que cobre, que nem me lembro da última vez que isso aconteceu.
3) Pela primeira vez desde sempre, os futuros do crude subiram tanto que a negociação foi temporariamente suspensa para consolidação, por ter sido atingida a flutuação máxima diária de $10, tendo depois fechado a subir $10,75.
4) O VIX, que mede quanto os investidores estão dispostos a pagar para proteger as suas carteiras, subiu 4,93 pontos ou 26,5% para 23,56 pontos, quebrando em alta a MM40 semanas. Esta média, seguida por muitos Institucionais, é considerada a fronteira entre o conforto e o desconforto: abaixo dela não sentem grande necessidade de coberturas por considerarem que o risco é baixo e por isso pagam menos para as ter. Ver gráfico abaixo.
5) Como referi na semana passada, os números da AAII tinham invertido a tendência das 5 semanas anteriores, revelando 31.36% bulls e 45.76% bears possibilitando um rally. Eu comentei que uma semana não anula uma tendência de 5 e assim aconteceu pois, ontem à noite, foi divulgada nova inversão, voltando ao trend anterior: 43.48% bulls versus 38.04% bears. O sell-off de hoje parece confirmar aquele sentimento.
6) O desemprego teve o maior aumento mensal, em Maio, dos últimos 12 anos. Grosso modo, dada a pirâmide etária americana, há cerca de 1% de saldo positivo a entrar no mercado de trabalho todos os anos. Como os ganhos em produtividade andam pelos 3,5%, se somarmos os 2 valores concluímos que, para diminuir o desemprego, a economia americana tem que crescer mais de 4,5%. Como está a crescer muito menos, não me parece que a situação se inverta num horizonte previsível. Estou a citar estes valores de memória, alguém poderá corrigi-los para números actuais mais fiáveis, mas a ideia geral é esta.
Aqueles que andaram por aí a ignorar a estagflação e a recomendar a compra das “pechinchas” talvez reconheçam hoje que apenas se tratou do último “bear market rally”.
Mesmo os melhores especialistas se enganam e, a propósito, encontrei um boneco de duas “broncas” nas capas da prestigiada “Business Week” (ver abaixo)
Uma nota final preocupante: o Ministro dos Transportes de Israel Shaul Mofaz, que é um dos principais conselheiros do Primeiro Ministro Ehud Olmert, disse hoje que é incontornável um ataque às instalações nucleares iranianas pois as restantes opções estão a desaparecer e as sanções são ineficazes. Acrescentou que tal acção só é possível com o apoio dos EEUU.
...
Comentário semanal
Foi o maior ganho semanal de sempre, se a memória não me falha, e o valor da Carteira NY atingiu o triplo do investimento inicial (Fev de 2005) de $200.000 sendo agora a soma das posições abertas com a liquidez de $616.845.
Os avisos que venho fazendo de que o Mercado não estava a avaliar a gravidade da situação e de que era apenas wishful thinking dizer que o pior tinha passado, terão sido confirmados hoje:
1) O Indicador de 2” disparou para 74 mínimos de 52 semanas no NYSE.
2) O Dow Jones teve todas as suas 30 Big Caps a fechar no vermelho – isso é tão raro, dada a diversidade de Sectores que cobre, que nem me lembro da última vez que isso aconteceu.
3) Pela primeira vez desde sempre, os futuros do crude subiram tanto que a negociação foi temporariamente suspensa para consolidação, por ter sido atingida a flutuação máxima diária de $10, tendo depois fechado a subir $10,75.
4) O VIX, que mede quanto os investidores estão dispostos a pagar para proteger as suas carteiras, subiu 4,93 pontos ou 26,5% para 23,56 pontos, quebrando em alta a MM40 semanas. Esta média, seguida por muitos Institucionais, é considerada a fronteira entre o conforto e o desconforto: abaixo dela não sentem grande necessidade de coberturas por considerarem que o risco é baixo e por isso pagam menos para as ter. Ver gráfico abaixo.
5) Como referi na semana passada, os números da AAII tinham invertido a tendência das 5 semanas anteriores, revelando 31.36% bulls e 45.76% bears possibilitando um rally. Eu comentei que uma semana não anula uma tendência de 5 e assim aconteceu pois, ontem à noite, foi divulgada nova inversão, voltando ao trend anterior: 43.48% bulls versus 38.04% bears. O sell-off de hoje parece confirmar aquele sentimento.
6) O desemprego teve o maior aumento mensal, em Maio, dos últimos 12 anos. Grosso modo, dada a pirâmide etária americana, há cerca de 1% de saldo positivo a entrar no mercado de trabalho todos os anos. Como os ganhos em produtividade andam pelos 3,5%, se somarmos os 2 valores concluímos que, para diminuir o desemprego, a economia americana tem que crescer mais de 4,5%. Como está a crescer muito menos, não me parece que a situação se inverta num horizonte previsível. Estou a citar estes valores de memória, alguém poderá corrigi-los para números actuais mais fiáveis, mas a ideia geral é esta.
Aqueles que andaram por aí a ignorar a estagflação e a recomendar a compra das “pechinchas” talvez reconheçam hoje que apenas se tratou do último “bear market rally”.
Mesmo os melhores especialistas se enganam e, a propósito, encontrei um boneco de duas “broncas” nas capas da prestigiada “Business Week” (ver abaixo)
Uma nota final preocupante: o Ministro dos Transportes de Israel Shaul Mofaz, que é um dos principais conselheiros do Primeiro Ministro Ehud Olmert, disse hoje que é incontornável um ataque às instalações nucleares iranianas pois as restantes opções estão a desaparecer e as sanções são ineficazes. Acrescentou que tal acção só é possível com o apoio dos EEUU.
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Fogueiro Escreveu:Branc0, ainda bem que este assunto, que referi há meses, está agora a ser debatido, porque quando há pessoas a morrer à fome e uma parte do problema são estas coisas, penso que a economia de mercado de que sou adepto, quando selvagem precisa de alguma reflexão.
...
Olá Fogueiro,
Subscrevo-te inteiramente. Embora eu não diria alguma mas sim profunda.
Grande trade. Quem me dera a mim mas estou completamente fora dos mercados.
Um abraço,
MozHawk
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Pela 5ª semana consecutiva a Carteira NY valorizou sensivelmente mais do que o Mercado, pelo que pus mais alguma liquidez a trabalhar, uma vez que a actual estratégia parece resultar.
De facto a valorização superior a 14% desde o princípio do ano foi conseguída com quase metade em cash, pelo que aquele valor teria sido quase o dobro se todo o dinheiro tivesse estado investido nas mesmas posições que produziram aquele resultado.
Todavia isso teria sido um erro de money management (quanto a recompensa versus risco) dada a indefinição mostrada pelo Mercado.
O Indicador de 2” anda a namorar os 40: uns dias acima outros abaixo, sem dar sinais claros de uma direcção.
Talvez seja mais um sinal da estagflação em que estamos, e, como já passei por esses cenários, chamo a atenção para a dificuldade em encontrar acções com tendências bem definidas e para o cuidado a ter com posições muito sobrecompradas, pois a qualquer momento um Institucional resolve tomar lucros e os outros vendem a seguir.
E, claro, manter sempre bastante liquidez.
Entretanto, à falta de melhor, Wall Street parece apaixonada por um “novo” trade: compra petróleo e vende acções – vende petróleo e compra acções.
Ou seja: os Investidores renderam-se aos Traders.
No meio disto há que lembrar que não é por estes movimentos que os fundamentais se alteram, e que, mais tarde ou mais cedo virão ao de cima, determinando um maior ou um menor valor das acções. Há que tirar partido dessa circunstância em nosso favor, aproveitando as oscilações para identificar as acções que mostram mais apetência por parte dos Institucionais durante dips e rallies sucessivos.
Ontem a AAII divulgou os valores semanais: 31.36% do público bullish contra 45.76% bearish. Trata-se de uma completa inversão face às 5 semanas anteriores com uma média de 49% bullish contra 28% bearish.
Se bem que uma semana não é suficiente para inverter uma tendência de 5 semanas, se tivermos adicionalmente em conta os baixos valores do VIX e do VXN isto pode indiciar o fundo de uma correcção e um uptrend de curto prazo.
Na semana anterior, esqueci-me de referir uma efeméride: o trade com melhor ganho anualizado de sempre na Carteira NY.
Foram os contratos PDCO Jun 35 Put (DOU RG) comprados no dia 19 a $1.15 e vendidos no dia 22 a $2.50 – um lucro de 117,4% em 3 dias.
Foi uma compra feita 3 dias antes da divulgação dos resultados e vendida quando desta, com um prémio de tempo muito pequeno dada a proximidade da data de exercício.
...
Pela 5ª semana consecutiva a Carteira NY valorizou sensivelmente mais do que o Mercado, pelo que pus mais alguma liquidez a trabalhar, uma vez que a actual estratégia parece resultar.
De facto a valorização superior a 14% desde o princípio do ano foi conseguída com quase metade em cash, pelo que aquele valor teria sido quase o dobro se todo o dinheiro tivesse estado investido nas mesmas posições que produziram aquele resultado.
Todavia isso teria sido um erro de money management (quanto a recompensa versus risco) dada a indefinição mostrada pelo Mercado.
O Indicador de 2” anda a namorar os 40: uns dias acima outros abaixo, sem dar sinais claros de uma direcção.
Talvez seja mais um sinal da estagflação em que estamos, e, como já passei por esses cenários, chamo a atenção para a dificuldade em encontrar acções com tendências bem definidas e para o cuidado a ter com posições muito sobrecompradas, pois a qualquer momento um Institucional resolve tomar lucros e os outros vendem a seguir.
E, claro, manter sempre bastante liquidez.
Entretanto, à falta de melhor, Wall Street parece apaixonada por um “novo” trade: compra petróleo e vende acções – vende petróleo e compra acções.
Ou seja: os Investidores renderam-se aos Traders.
No meio disto há que lembrar que não é por estes movimentos que os fundamentais se alteram, e que, mais tarde ou mais cedo virão ao de cima, determinando um maior ou um menor valor das acções. Há que tirar partido dessa circunstância em nosso favor, aproveitando as oscilações para identificar as acções que mostram mais apetência por parte dos Institucionais durante dips e rallies sucessivos.
Ontem a AAII divulgou os valores semanais: 31.36% do público bullish contra 45.76% bearish. Trata-se de uma completa inversão face às 5 semanas anteriores com uma média de 49% bullish contra 28% bearish.
Se bem que uma semana não é suficiente para inverter uma tendência de 5 semanas, se tivermos adicionalmente em conta os baixos valores do VIX e do VXN isto pode indiciar o fundo de uma correcção e um uptrend de curto prazo.
Na semana anterior, esqueci-me de referir uma efeméride: o trade com melhor ganho anualizado de sempre na Carteira NY.
Foram os contratos PDCO Jun 35 Put (DOU RG) comprados no dia 19 a $1.15 e vendidos no dia 22 a $2.50 – um lucro de 117,4% em 3 dias.
Foi uma compra feita 3 dias antes da divulgação dos resultados e vendida quando desta, com um prémio de tempo muito pequeno dada a proximidade da data de exercício.
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Ja agora deixo-te mais um link a protestar contra o depoimento do Michael:
Fun with the Michael Masters report
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Be Galt. Wear the message!
The market does not beat them. They beat themselves, because though they have brains they cannot sit tight. - Jesse Livermore
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Branc0, ainda bem que este assunto, que referi há meses, está agora a ser debatido, porque quando há pessoas a morrer à fome e uma parte do problema são estas coisas, penso que a economia de mercado de que sou adepto, quando selvagem precisa de alguma reflexão.
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