José Socrates - Esta na Hora de ser responsabilizado!
Esta fixação pelo Sócrates deve ter a ver com a falta de matéria prima critica para maldizer. Olhem que há por aí muito para falar sem ser este. Faz-me pensar naquela máxima "AQUELES QUE NÃO FAZEM NADA ESTÃO SEMPRE DISPOSTOS A CRITICAR OS QUE FAZEM ALGO. (Émile Deschanel)
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artista Escreveu:charles Escreveu:Falaram em Sócrates, eu só gostava de saber quais são os rendimentos de Sócrates neste momento.
Também gostava de saber se ele está a pensar em pedir asilo politico em França, convenhamos depois deste descalabro acho que ele não devia aparecer no País nos próximos 10 anos....pelo menos.
Aqui estou como o Lion, um dia ainda aparece para ser presidente, ou para voltar a liderar o PS!![]()
Em alguns países era corrido à pedrada, aqui será recebido com palmas e abraços...
Totalmente de acordo também, Sócrates é um animal politico e como dizia Santana, ele vai andar por ai, neste momento retirou-se perante tal catastrofe, mas penso ser uma retirada estratégica, quando a poeira assentar e o povo começar a fartarsse de Passos pois não tenho dúvidas que estamos no inicio de mais e maiores sacrificios, tenho a certeza que ele vai aparecer aos poucos, acho que vai ser tudo uma questão de timing
como prezo muito a coerência mas acho que há falta dela, acho mesmo que a falta dessa coerência é intrinseca na forma de pensar da nossa população em geral, ou isso, ou então temos um povo que se esquece facilmente dos acontecimentos e da gravidade dos mesmos, espero que as pessoas reflitam bem pois se Sócrates aparecer em cena novamente daqui a uns tempos, era bom que não se esquecessem dos anos de 2005 a 2011
infelizmente o meu desejo que ele se afastasse de cena definitivamente, não vai ser a realidade, essa vai ser marcada por timings politicos muito precisos, não tenho quaisquer dúvidas que Sócrates irá aparecer em timings escolhidos por ele cirurgicamente
não tenho dúvidas que dentro de alguns meses, por exemplo, iremos ter uma entrevista com ele fora do País, caso por exemplo haja um falhanço politicamente relevante na ação governativa de Passos e deste governo, para ele se vitimizar mais um pouco e dizer ...algo do género....estão a ver.....e o burro era eu


se porventura, ele tiver o descaramento de se candidatar a algum cargo politico, espero nesse caso que as pessoas rejeitem e o derrotem, eu nunca me hei-de esquecer o que vou perder financeiramente por causa do governo de Sócrates,
perco eu perdemos todos perde o País isto é uma vergonha nacional
com toda a tranquilidade e coerência


só mais uma coisa, vocês imaginam Sócrates no parlamento, como deputado da oposição, já se questionaram porque motivo ele se retirou e não foi para deputado, certamente seria arrasado politicamente.....
Cumpt
Cumpt
só existe um lado do mercado, nem é o da subida nem o da descida, é o lado certo
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artista Escreveu:charles Escreveu:Falaram em Sócrates, eu só gostava de saber quais são os rendimentos de Sócrates neste momento.
Também gostava de saber se ele está a pensar em pedir asilo politico em França, convenhamos depois deste descalabro acho que ele não devia aparecer no País nos próximos 10 anos....pelo menos.
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E depois do curso de filosofia em vez de engenheiro vai se apresentar como filósofo.È esperar pra ver.
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charles Escreveu:Falaram em Sócrates, eu só gostava de saber quais são os rendimentos de Sócrates neste momento.
Também gostava de saber se ele está a pensar em pedir asilo politico em França, convenhamos depois deste descalabro acho que ele não devia aparecer no País nos próximos 10 anos....pelo menos.
Aqui estou como o Lion, um dia ainda aparece para ser presidente, ou para voltar a liderar o PS!

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Sugestões de trading, análises técnicas, estratégias e ideias http://sobe-e-desce.blogspot.com/
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Falaram em Sócrates
, eu só gostava de saber quais são os rendimentos de Sócrates neste momento.
Também gostava de saber se ele está a pensar em pedir asilo politico em França, convenhamos depois deste descalabro acho que ele não devia aparecer no País nos próximos 10 anos....pelo menos.

Também gostava de saber se ele está a pensar em pedir asilo politico em França, convenhamos depois deste descalabro acho que ele não devia aparecer no País nos próximos 10 anos....pelo menos.
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Lion_Heart Escreveu:migluso Escreveu:Ó Lion tu não dás descanso ao homem... e ainda lhe vais pagar o curso de 1 ano de filosofia em Paris... incha e não bufes...
Onde andará o mcarvalho? Terá ido para o governo? deputado?
Pois e se calhar ainda o vejo a tentar ser Presidente.
Bateste na madeira?
"In a losing game such as trading, we shall start against the majority and assume we are wrong until proven correct!" - Phantom of the Pits
migluso Escreveu:Ó Lion tu não dás descanso ao homem... e ainda lhe vais pagar o curso de 1 ano de filosofia em Paris... incha e não bufes...
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Ó Lion tu não dás descanso ao homem... e ainda lhe vais pagar o curso de 1 ano de filosofia em Paris... incha e não bufes...
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Professor diz em tribunal que Sócrates não fez licenciatura
1 de Julho, 2011por Ana Paula Azevedo
O antigo responsável pelos cursos de Engenharia da Universidade Independente (UnI) afirmou ao tribunal que julga um dos processos-crime relacionados com esta instituição que José Sócrates «não é engenheiro», mas sim «supostamente licenciado» em Engenharia Civil.
E contou como o próprio ex-reitor, Luís Arouca, lhe confessou que todo esse processo passou-se nas suas costas.
As declarações são de Eurico Calado, professor fundador da UnI e durante vários anos director da respectiva Faculdade de Ciências e Tecnologia, sendo o responsável pela estruturação dos respectivos cursos e currículos. Foi também o último reitor da universidade, na sua fase final, antes de encerrar por ordem do Ministério do Ensino Superior, em Outubro de 2007.
No passado dia 20, Eurico Calado esteve a depor como testemunha no julgamento de um dos processos da UnI: o que tem como arguida a juíza Isabel Magalhães, ex-mulher de Rui Verde (antigo vice-reitor da universidade), acusada de falsificação e de branqueamento de capitais por, alegadamente, ter pactuado e beneficiado de parte dos 6,7 milhões de euros desviados pelo ex-marido.
As declarações de Eurico Calado sobre José Sócrates surgiram quando explicava ao Tribunal como, em meados dos anos 90, Arouca e Rui Verde começaram a disputar o poder e a afrouxar as regras, fazendo a UnI entrar num caminho «de descrédito», em termos académicos, que lhe desagradou e o levou a sair, em 2000.
«Se soubesses, nunca se tinha feito»
«Isto é importante por causa do Sócrates – ou melhor, ‘candidato’ Sócrates, como o Paulo Portas lhe chamou sempre nos debates na TV. E muito bem porque ele não é engenheiro». O professor universitário contou mesmo que chegou a confrontar Luiz Arouca: «Perguntei-lhe: ‘Ouve lá, Luís. Então o Sócrates licenciou-se na minha universidade, na faculdade de que eu sou director, e que até fez a minha cadeira (Inglês Técnico) e eu nunca soube de nada?’. Ele respondeu-me: ‘Se soubesses, isto nunca se tinha feito’. ‘Pois não’, respondi eu. Pelo menos nunca daquela maneira».
A testemunha explicou ainda aos juízes: «Eu percebo que as universidades precisam de visibilidade política. Ele era secretário de Estado e há umas manobras que é sempre possível fazer, mas dentro da legalidade, como apresentar uns trabalhos. E houve outros casos destes, de descrédito».
Mais à frente, o professor descreveu o ambiente conturbado nos dias que antecederam a prisão de RuiVerde e de Luís Arouca, na Primavera de 2007, com a invasão das instalações por skinheads e alunos, e a suspensão das aulas – levando a Inspecção-geral do Ensino Superior a entrar na UnI. Ao mesmo tempo, a Imprensa noticiava as dúvidas que a licenciatura do primeiro-ministro suscitava: «Atenção, o Sócrates tinha sido, supostamente, licenciado pela UnI. Talvez isto responda à pergunta de porque é que aquilo demorou tanto tempo a fechar. E também responde à pergunta de por que é que fechou. Porque, se não fecha, o processo acaba...».
No mesmo dia e perante o mesmo tribunal, depôs outra testemunha: Christian de Freitas, que foi contratado pela UnI para analisar a situação financeira e fazer um plano de recuperação. E afirmou que ia tratar destes assuntos à CGD, com Armando Vara, por indicação do vice-reitor, Rui Verde.
Recorde-se que a gestão da UnI – de onde foram desviados milhões de euros – está a ser julgada em dois tribunais. O julgamento do processo principal, contra antigos accionistas e dirigentes, entre outros arguidos, acusados de associação criminosa, abuso de confiança e burla, corre nas Varas Criminais de Lisboa, presidido pela juíza Ana Peres. E o segundo, por ter como arguida uma juíza, que tem de ser julgada por um tribunal superior, está a cargo do Tribunal da Relação de Lisboa, sendo presidido pelo desembargador Ricardo Cardoso. As testemunhas que ambos têm de ouvir são as mesmas e os julgamentos, dada a extensão dos processos, decorrem nas salas do Tribunal de Monsanto.
Outros professores e antigos funcionários têm testemunhado as irregularidades verificadas ao longo de uma década na UnI, sem que as autoridades do sector alguma vez a fiscalizassem.
paula.azevedo@sol.pt
In SOL
1 de Julho, 2011por Ana Paula Azevedo
O antigo responsável pelos cursos de Engenharia da Universidade Independente (UnI) afirmou ao tribunal que julga um dos processos-crime relacionados com esta instituição que José Sócrates «não é engenheiro», mas sim «supostamente licenciado» em Engenharia Civil.
E contou como o próprio ex-reitor, Luís Arouca, lhe confessou que todo esse processo passou-se nas suas costas.
As declarações são de Eurico Calado, professor fundador da UnI e durante vários anos director da respectiva Faculdade de Ciências e Tecnologia, sendo o responsável pela estruturação dos respectivos cursos e currículos. Foi também o último reitor da universidade, na sua fase final, antes de encerrar por ordem do Ministério do Ensino Superior, em Outubro de 2007.
No passado dia 20, Eurico Calado esteve a depor como testemunha no julgamento de um dos processos da UnI: o que tem como arguida a juíza Isabel Magalhães, ex-mulher de Rui Verde (antigo vice-reitor da universidade), acusada de falsificação e de branqueamento de capitais por, alegadamente, ter pactuado e beneficiado de parte dos 6,7 milhões de euros desviados pelo ex-marido.
As declarações de Eurico Calado sobre José Sócrates surgiram quando explicava ao Tribunal como, em meados dos anos 90, Arouca e Rui Verde começaram a disputar o poder e a afrouxar as regras, fazendo a UnI entrar num caminho «de descrédito», em termos académicos, que lhe desagradou e o levou a sair, em 2000.
«Se soubesses, nunca se tinha feito»
«Isto é importante por causa do Sócrates – ou melhor, ‘candidato’ Sócrates, como o Paulo Portas lhe chamou sempre nos debates na TV. E muito bem porque ele não é engenheiro». O professor universitário contou mesmo que chegou a confrontar Luiz Arouca: «Perguntei-lhe: ‘Ouve lá, Luís. Então o Sócrates licenciou-se na minha universidade, na faculdade de que eu sou director, e que até fez a minha cadeira (Inglês Técnico) e eu nunca soube de nada?’. Ele respondeu-me: ‘Se soubesses, isto nunca se tinha feito’. ‘Pois não’, respondi eu. Pelo menos nunca daquela maneira».
A testemunha explicou ainda aos juízes: «Eu percebo que as universidades precisam de visibilidade política. Ele era secretário de Estado e há umas manobras que é sempre possível fazer, mas dentro da legalidade, como apresentar uns trabalhos. E houve outros casos destes, de descrédito».
Mais à frente, o professor descreveu o ambiente conturbado nos dias que antecederam a prisão de RuiVerde e de Luís Arouca, na Primavera de 2007, com a invasão das instalações por skinheads e alunos, e a suspensão das aulas – levando a Inspecção-geral do Ensino Superior a entrar na UnI. Ao mesmo tempo, a Imprensa noticiava as dúvidas que a licenciatura do primeiro-ministro suscitava: «Atenção, o Sócrates tinha sido, supostamente, licenciado pela UnI. Talvez isto responda à pergunta de porque é que aquilo demorou tanto tempo a fechar. E também responde à pergunta de por que é que fechou. Porque, se não fecha, o processo acaba...».
No mesmo dia e perante o mesmo tribunal, depôs outra testemunha: Christian de Freitas, que foi contratado pela UnI para analisar a situação financeira e fazer um plano de recuperação. E afirmou que ia tratar destes assuntos à CGD, com Armando Vara, por indicação do vice-reitor, Rui Verde.
Recorde-se que a gestão da UnI – de onde foram desviados milhões de euros – está a ser julgada em dois tribunais. O julgamento do processo principal, contra antigos accionistas e dirigentes, entre outros arguidos, acusados de associação criminosa, abuso de confiança e burla, corre nas Varas Criminais de Lisboa, presidido pela juíza Ana Peres. E o segundo, por ter como arguida uma juíza, que tem de ser julgada por um tribunal superior, está a cargo do Tribunal da Relação de Lisboa, sendo presidido pelo desembargador Ricardo Cardoso. As testemunhas que ambos têm de ouvir são as mesmas e os julgamentos, dada a extensão dos processos, decorrem nas salas do Tribunal de Monsanto.
Outros professores e antigos funcionários têm testemunhado as irregularidades verificadas ao longo de uma década na UnI, sem que as autoridades do sector alguma vez a fiscalizassem.
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Alguns CEO são "psicopatas bem-sucedidos"
(24-06-2011 14:18:00)
De acordo com as estatísticas, 1 em cada 100 pessoas tem traços de psicopatia. Mas, a incidência das características que definem os psicopatas sobe para 4% entre os CEO. Esta foi uma das “descobertas” feita pelo jornalista e escritor Jon Ronson enquanto fazia pesquisa para o seu último livro: The Psychopath Test: A Journey Through the Madness Industry.
O jornalista britânico e autor de livros que se transformaram em filmes de sucesso, como é o caso de “O Homem que matava cabras só com o olhar”, com um elenco de luxo que incluí George Clooney, Jeff Bridges e Kevin Spacey, mergulhou no mundo das desordens mentais e dos perfis criminais para tentar perceber o que transforma alguma pessoas em psicopatas – predadores perigosos que não possuem mecanismos de controlo de comportamento nem sentimentos “naturais” que todos nós damos como garantidos. E uma das coisas que aprendeu ao longo da sua pesquisa prende-se com esta percentagem de pessoas que, com traços psicológicos específicos, conseguem chegar aos mais altos cargos da gestão de grandes empreendimentos.
O best-seller que entrou directamente para o top dos livros mais vendidos do The New York Times não é, de longe, o primeiro sobre esta temática, que há várias décadas fascina estudiosos de vários quadrantes. E, de tempos a tempos, surgem livros, estudos e artigos que “comprovam” que alguns CEOs são psicopatas bem-sucedidos, sendo que os criminosos que escondem cadáveres nos seus jardins são os denominados psicopatas mal sucedidos.
De acordo com Robert Hare, o criador do Teste de Psicopatia (uma checklist de 20 itens), largamente utilizado por forças policiais especiais como o FBI e outras unidades de comportamento criminal, “os psicopatas possuem uma ausência profunda de empatia; utilizam as pessoas de forma cruel e sem qualquer tipo de remorso para atingir os seus fins; seduzem as vítimas com um charme hipnótico que mascara a sua verdadeira natureza de mentirosos compulsivos, de mestres na arte de enganar e de manipuladores sem coração. Com tendência para se aborrecerem facilmente, procuram estímulos constantes, pois o que os excita é ganharem “jogos” da vida real, ao mesmo tempo que retiram todo o prazer possível do poder que têm relativamente aos outros”.
Um dos perfis que encaixa perfeitamente na “lista” de Hare [e que serviu de base ao trabalho de Ronson] é Al Dunlap, o antigo CEO da Sunbeam, conhecido, entre outras coisas, por ter sido um impiedoso downsider. Com uma alcunha, no mínimo, digna de um bom filme de terror –Chainsaw Al ou o homem da motosserra – foi inúmeras vezes elogiado e ascendeu a vários cargos de topo, pois entre as suas várias especialidades – era também conhecido por ser o mestre das reestruturações – contava-se a facilidade com que despedia pessoas sem mostrar qualquer tipo de emoção. De qualquer das formas, quanto mais cruelmente as administrações das quais fazia parte se comportavam, maior era o seu valor accionista no mercado. O que leva à inevitável questão: será que estes traços de psicopatia podem ter um lado positivo?
“Nem todos os CEOs da Fortune 500 são psicopatas”
A boa notícia é dada pelo próprio autor da pesquisa mas que, em entrevista recente à revista Forbes, afirma também que o seu livro “oferece evidências de que a forma como o capitalismo está estruturado é, na verdade, uma manifestação física anómala do cérebro conhecida como psicopatia”. Explicando sumariamente qual a gradação do teste de Hare – cujo nível máximo é 40 – Ronson explica que uma pessoa que atinja 20 pontos é já digna de preocupação e que alguém com um score de 30 é já considerado como um psicopata verdadeiramente perigoso (em termos legais, o limite é 29 pontos). Obviamente que dentro de um espectro tão alargado, há que ter em conta os níveis absolutos sendo que o que mais é utilizado é a ausência literal de empatia. Nos psicopatas com as “notas” mais elevadas neste teste, “aquilo que ocupa o espaço deixado livre pela ausência de empatia é o verdadeiro gozo de manipular pessoas, sem qualquer tipo de remorso ou culpa”.
Mas e no que respeita a traços deste tipo de personalidade que parecem conduzir ao sucesso? Para Ronson, obviamente que existem traços que não gostaríamos de ver nos nossos chefes, como a dificuldade em controlar certo tipo de comportamentos. Mas, se for possível considerar outros aspectos como positivos e que constam também na checklist de Hare, os mais visíveis e atribuídos a CEOs de sucesso estão relacionados com a necessidade constante de serem estimulados e de não conseguirem lidar com situações em que nada acontece. “Quando se procura um CEO de sucesso, a ideia é que ele não se sente quieto, mas que esteja constantemente a pensar em novas formas de fazer as coisas”, afirma à Forbes. E alguns psicólogos consideram alguns destes atributos como positivos tal como a frieza sob situações de pressão, própria de líderes de sucesso e também de psicopatas. E, basicamente, os psicopatas com resultados elevados no teste de Hare podem ser líderes brilhantes, mas apenas por prazos curtos. Dando mais uma vez o exempl o de Al Dunlap, “o que eles querem fazer é ‘matar’ e passar para outro desafio”.
Mas é assim tão linear reconhecer tipos de psicopatia? Para melhor identificar os “sub-criminosos” ou os denominados psicopatas empresariais, Hare dividiu 20 características em dois subconjuntos ou “factores”. Os psicopatas empresariais tiveram uma pontuação mais elevada no Factor 1, aquele que inclui a categoria dos “egoístas, insensíveis e utilizadores sem remorsos de outros”. E inclui oito traços por excelência: frieza e charme superficial; sentimento exagerado do próprio valor; mentira patológica; ludibriar e manipular; ausência de remorso ou culpa; o efeito da superficialidade, ou uma frieza mascarada por actos emocionais dramáticos que, na verdade, faz deles excelentes actores; a já mencionada falta de empatia e a incapacidade de aceitar a responsabilização pelos seus próprios actos.
Soa-lhe familiar? Em contrapartida, estes denominados psicopatas empresariais tiveram pontuações menos elevadas no Factor 2, cujos principais traços incluem “estilos de vida socialmente desviantes e instabilidade crónica” e que são facilmente atribuídos às pessoas que acabam atrás das grades por crimes bem mais horrendos do que a contabilidade criativa.
Numa linha análoga, duas psicólogas britânicas, Belinda Board e Katarina Frizon, realizaram uma investigação na Universidade de Surrey, para a qual entrevistaram e fizeram testes de personalidade a 39 executivos de topo britânicos, comparando seguidamente os seus perfis a criminosos acusados e a pacientes psiquiátricos. De acordo com os resultados, os executivos conseguiam ser até mais superficialmente charmosos, egocêntricos e desonestos que os criminosos e igualmente megalómanos, abusivos e sem mostras de empatia. E também estas duas investigadoras separam estes psicopatas em duas categorias: os bem-sucedidos executivos de topo e os criminosos, mal sucedidos – que são muito mais impulsivos e fisicamente agressivos.
Claro que para o comum dos mortais será fácil apelidar de monstro qualquer pessoa que tenha mais sucesso que ele próprio. E, se pensarmos num dos escândalos recentes que incluem “abuso de poder”, também não será difícil encontrar traços desumanizados e que constam no teste de Hare. Alegadamente, Dominique Strauss-Khan tem dificuldade em controlar o seu comportamento, é extremamente impulsivo e possui um comportamento sexual promíscuo. Por outro lado, é considerado como um sedutor bem-sucedido, mestre na arte da manipulação e um líder brilhante. O que não é suficiente – e ainda bem – para fazer generalizações. Mas, se escavarmos na literatura e na própria História, não faltam exemplos que ligam o sucesso a desordens mentais.
E estes são encontrados nas mais altas esferas de poder da nossa sociedade: na política, nas finanças e nas empresas.
Empresas psicopatas
Robert Hare foi um dos entrevistados no documentário “The Corporation”
que deu que falar nos já idos anos de 2005 e sobre o qual o VER já escreveu. Neste, era a própria empresa que, sentada no divã, era analisada e diagnosticada da seguinte forma: “enquanto psicopata, a empresa persegue implacavelmente os seus próprios interesses económicos, independentemente de quão destruidoras possam ser as consequências para os outros. Incapaz de sentir culpa ou consideração pelas pessoas e pelo ambiente, absurdamente egocêntrica, a empresa psicopata e os seus interesses desenfreados vitimam os indivíduos, a sociedade, e até mesmo os accionistas e podem levar as organizações à autodestruição, como têm vindo a revelar os diversos escândalos na Europa e Estados Unidos [na altura em que o documentário começou a ser feito, sofria-se a estupefacção relativamente à Enron e à WorldCom].
Mas e entretanto, a chamada responsabilidade social das empresas começou a constar no mapa de bom comportamento exigível e, no próprio documentário, esta entidade era igualmente descrita como “capaz de imitar qualidades humanas como a empatia, o cuidado com os outros e o altruísmo”.
A utilização de testes psicológicos para identificar desvios de personalidade são cada vez mais utilizados e em domínios muitos distintos. O próprio Hare, que iniciou a sua já longínqua pesquisa em estabelecimentos prisionais nos Estados Unidos – com uma incidência de cerca de 25% de psicopatas face à população prisional – estabeleceu uma parceria com um outro psicólogo, Paul Babiak, especialista em psicologia organizacional, para a elaboração do denominado B-Scan e que é comummente utilizado nas empresas quando, em períodos de recrutamento, surgem candidatos detentores de um MBA, mas com uma preocupante ausência de consciência. Hare foi citado, há vários anos, por toda a imprensa, quando afirmou numa conferência que “se não estivesse a estudar psicopatas na prisão, teria muito material de estudo na Bolsa de Nova Iorque”.
Ditadura e loucura
A tendência para relacionar indivíduos com traços de psicopatia e outros que chegaram ao topo de poder, financeiro ou político, já não é apenas apanágio de um grupo de psiquiatras com aparentemente pouco que fazer. Pelo contrário. Logo que a Primavera Árabe começou a sair para as ruas, multiplicaram-se as análises, recuperaram-se estudos e propuseram-se inúmeras teorias que tentam ligar directamente o poder a uma certa dose de loucura. O registo não é o mesmo, mas tem características similares.
Principalmente quando o clube de ditadores que se recusou a abandonar o poder mesmo sabendo que teria poucas hipótese de resistir, a história voltou a fazer manchete. Por exemplo, a revista Time escrevia, há umas semanas, que os ditadores parecem ter uma propensão psicológica para lutar pelos seus títulos custe o que custar. Nos registos públicos de muitos deles, de Estaline a Mao, passando por Saddam Hussein ou pelo próprio Khadafi – já é possível ver-se padrões que moldam estas personalidades ditatoriais. Pelo menos desde que o Office of Strategic Services encomendou um perfil secreto intitulado “A Psychological Analysis of Adolf Hitler," e que foi divulgado em 1943, os psicólogos têm procurado uma explicação adequada para a mente autoritária. E novas pesquisas parecem estar agora mais perto de explicar como é que os líderes se transformam em déspotas. E se existem várias explicações para o comportamento ditatorial, uma delas é definida por serem exactamente psicopatas e considerada como a mais simples e sedutora explicação psicológica da ditadura. Definida mediante o termo anti-séptico “desordem de personalidade anti-social”, as suas características são, entre outras, “a realização repetida de actos que abrem terreno à detenção”, desonestidade, impulsividade e ausência de remorso.
É difícil pensar num ditador que não tenha demonstrado estes traços.
Por exemplo, os ditadores não só mentem aos outros, como mentem a si próprios. “Se alguma vez Estaline chamou traidor a alguém, não eram só as mentes dos outros que ele estava a manipular”, escreve o historiador de Oxford Robert Servive na biografia sobre o ditador. De uma forma similar, Khadafi parece verdadeiramente acreditar não só que a oposição ao seu regime é igual à oposição à própria existência da Líbia mas, como ele mesmo afirmou, logo a seguir aos levantamentos populares se terem iniciado, que “todo o meu povo está comigo. Eles irão morrer para me proteger”. A diferença é que os verdadeiros psicopatas não são apenas assassinos mentiroso e sem remorsos, mas também cruéis e brutais, o que não acontece com a maioria dos ditadores, pelo menos no que respeita a perpetrar este tipo de actos pelas suas próprias mãos.
Scott Atran é um psicólogo da Universidade do Michigan que há duas décadas se dedica a estudar os “homens fortes” do mundo. E a sua principal conclusão é que é um impulso no sentido da moralidade, e não o sadismo ou a ambição, que move os homens com este tipo de personalidade. Hitler, por exemplo, recusou o equivalente a centenas de milhares de dólares para reclassificar um pequeno grupo de judeus austríacos como não judeus. De forma similar, Atran e a sua equipa têm vindo a publicar relatórios com evidências claras de que o regime iraniano ignora ofertas substanciais de ajuda para acabar com o seu programa nuclear, pois o considera “um valor sagrado” de independência.
Cumpt
só existe um lado do mercado, nem é o da subida nem o da descida, é o lado certo
só existe um lado do mercado, nem é o da subida nem o da descida, é o lado certo
Bem, este tópico não pode ser só para dizer mal do homem..
Li isto no DN de 4ª feira, nem estava a acreditar se a peça era genuína ou se era a gozar
http://portadaloja.blogspot.com/2011/06/o-fot.html
Li isto no DN de 4ª feira, nem estava a acreditar se a peça era genuína ou se era a gozar

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Tinha este Seguro como sendo um moderado, mas estas declarações mais parecem dum tipo do Bloco de Esquerda do que do PS:
Seguro crítica líderes europeus por só "se mexerem" por causa da crise nos bancos
http://www.jornaldenegocios.pt/home.php ... &id=492329
Seguro recusa revisão constitucional se for eleito
http://www.jornaldenegocios.pt/home.php ... &id=492189
No man is rich enough to buy back his past - Oscar Wilde
charles Escreveu:As escutas a Sócrates sobre o processo "face oculta" foram cortadas à tesoura.....a noticia deve sair na imprensa escrita em breve...eu pessoalmente acho que deve haver cópias por ai nalgum gabinete, duvido que tenham sido todas destruidas...e se assim fôr ainda bem, embora eu ache que tudo isto descredibiliza a já descridilizada justiça Portuguesa.
http://www.tvi24.iol.pt/sociedade/face- ... -4071.html
O processo Face Oculta foi cortado à tesoura nas partes onde constavam as escutas de José Sócrates. As imagens são inéditas.
A destruição das escutas neste caso foi decidida pelo presidente do Supremo Tribunal de Justiça e a ordem foi cumprida pelo juiz de Aveiro.
UM dos arguidos, Paulo Penedos, reclama desde o início o acesso a essas escutas, por entender que podem conter matéria para a sua defesa.
O advogado de Paulo Penedos, Ricardo Sá Fernandes, reclamou a destruição das escutas junto do Tribunal Constitucional, que terá a última palavra.
Cumpt
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As escutas a Sócrates sobre o processo "face oculta" foram cortadas à tesoura.....a noticia deve sair na imprensa escrita em breve...eu pessoalmente acho que deve haver cópias por ai nalgum gabinete, duvido que tenham sido todas destruidas
...e se assim fôr ainda bem, embora eu ache que tudo isto descredibiliza a já descredibilizada justiça Portuguesa.

Editado pela última vez por charles em 23/6/2011 22:38, num total de 1 vez.
Cumpt
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só existe um lado do mercado, nem é o da subida nem o da descida, é o lado certo
A notícia não é bem sobre o sócrates mas sim sobre uma câmara socialista, coloco aqui para não abrir novo tópico:
Autarca de Grândola nomeia filho para adjunto do gabinete pessoal
Económico com Lusa
23/06/11 15:31
O autarca socialista Carlos Beato nomeou o filho para o cargo de adjunto do seu gabinete de apoio pessoal, decisão que qualifica como "consciente e responsável".
No despacho a que a agência Lusa teve acesso, assinado pelo autarca, é referido que, durante "quase dois anos", o Gabinete de Apoio à Presidência funcionou apenas com um "coordenador a tempo parcial" e uma secretária.
Carlos Beato justificou a decisão de não nomear um chefe de gabinete e um adjunto, como é seu direito pela lei que define o regime jurídico do funcionamento e as competências dos órgãos dos municípios e das freguesias, com a necessidade de "encontrar alguém com o perfil profissional e pessoal que garantisse a qualidade, a eficácia e a confiança que o desempenho destes cargos exige".
Tendo em conta "a dinâmica de desenvolvimento" que o concelho tem sentido, "as novas exigências ao nível das responsabilidades e atribuições dos municípios" e "as medidas de gestão cada vez mais rigorosas que têm de ser tomadas no âmbito da crise que o país e a região atravessam", o autarca decidiu nomear "o licenciado e pós-graduado Pedro Miguel Correia de Morais Beato", seu filho, para seu adjunto, tendo iniciado funções esta segunda-feira.
Em declarações hoje à Lusa, Carlos Beato (PS) afirmou não ter pretendido "nomear um boy ou uma girl", mas apenas alguém para ajudá-lo e em quem "tivesse confiança pessoal e profissional".
Pedro Beato representa uma pessoa que conhece "há 29 anos", tendo uma "qualificação académica bastante pontuada" e que tem trabalhado em empresas do sector "privado ligadas à área do desenvolvimento e turismo".
O autarca admitiu ter pensado "muito" antes de tomar a decisão, mas qualificou-a como "forte, consciente e responsável", acrescentando que "é preciso ter coragem e ser limpo para fazer esta nomeação".
Rafael Rodrigues, vereador do Partido Comunista Português na Câmara de Grândola, disse à Lusa que, do ponto de vista do funcionamento do município, esta nomeação "não é de todo justificável", dada a "altura de crise" que se vive e por a câmara registar, desde o ano passado, "quebras significativas" das suas receitas.
Defendeu ainda que, no plano dos princípios, a decisão é "completamente indefensável", pois "contraria o princípio legal de que os eleitos não podem discutir e votar assuntos em que estejam relacionados familiares directos".
Do ponto de vista ético, apresentou a nomeação de Pedro Beato como "inqualificável", demonstrando "a forma como alguns eleitos utilizam os cargos públicos para seu benefício pessoal e familiar".
Autarca de Grândola nomeia filho para adjunto do gabinete pessoal
Económico com Lusa
23/06/11 15:31
O autarca socialista Carlos Beato nomeou o filho para o cargo de adjunto do seu gabinete de apoio pessoal, decisão que qualifica como "consciente e responsável".
No despacho a que a agência Lusa teve acesso, assinado pelo autarca, é referido que, durante "quase dois anos", o Gabinete de Apoio à Presidência funcionou apenas com um "coordenador a tempo parcial" e uma secretária.
Carlos Beato justificou a decisão de não nomear um chefe de gabinete e um adjunto, como é seu direito pela lei que define o regime jurídico do funcionamento e as competências dos órgãos dos municípios e das freguesias, com a necessidade de "encontrar alguém com o perfil profissional e pessoal que garantisse a qualidade, a eficácia e a confiança que o desempenho destes cargos exige".
Tendo em conta "a dinâmica de desenvolvimento" que o concelho tem sentido, "as novas exigências ao nível das responsabilidades e atribuições dos municípios" e "as medidas de gestão cada vez mais rigorosas que têm de ser tomadas no âmbito da crise que o país e a região atravessam", o autarca decidiu nomear "o licenciado e pós-graduado Pedro Miguel Correia de Morais Beato", seu filho, para seu adjunto, tendo iniciado funções esta segunda-feira.
Em declarações hoje à Lusa, Carlos Beato (PS) afirmou não ter pretendido "nomear um boy ou uma girl", mas apenas alguém para ajudá-lo e em quem "tivesse confiança pessoal e profissional".
Pedro Beato representa uma pessoa que conhece "há 29 anos", tendo uma "qualificação académica bastante pontuada" e que tem trabalhado em empresas do sector "privado ligadas à área do desenvolvimento e turismo".
O autarca admitiu ter pensado "muito" antes de tomar a decisão, mas qualificou-a como "forte, consciente e responsável", acrescentando que "é preciso ter coragem e ser limpo para fazer esta nomeação".
Rafael Rodrigues, vereador do Partido Comunista Português na Câmara de Grândola, disse à Lusa que, do ponto de vista do funcionamento do município, esta nomeação "não é de todo justificável", dada a "altura de crise" que se vive e por a câmara registar, desde o ano passado, "quebras significativas" das suas receitas.
Defendeu ainda que, no plano dos princípios, a decisão é "completamente indefensável", pois "contraria o princípio legal de que os eleitos não podem discutir e votar assuntos em que estejam relacionados familiares directos".
Do ponto de vista ético, apresentou a nomeação de Pedro Beato como "inqualificável", demonstrando "a forma como alguns eleitos utilizam os cargos públicos para seu benefício pessoal e familiar".
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Eu não quero ser abusivo na interpretação das palavras de Soares que sublinhei e coloquei a bold, mas fico com a leve sensação que ao dizer o que disse Soares coloca Sócrates na adjetivação oposta à dos dois candidatos, será assim
http://www.jornaldenegocios.pt/home.php ... &id=490813


Mário Soares diz que agora o PS tem dois candidatos a líder inteligentes e honestos.
No espaço de opinião que regularmente preenche na revista “Visão”, o antigo Presidente da República escreve hoje sobre o rescaldo das eleições legislativas antecipadas.
Sublinha que o novo Governo de “direita conservadora e neoliberal” tem pela frente uma tarefa que “todos sabemos, não vai ser nada fácil”, devendo aplicar um programa que integra exigências “demasiado monetaristas, embora necessárias”, a troco de um empréstimo ao qual ficaram associados “os altos juros com que a troika nos brindou”.
Falando sobre o PS, começa por frisar que este ainda é, no plano político, “a grande força da oposição”, “mas menos – diga-se – no plano social” o que “deve ser corrigido”.
Mário Soares saúda de seguida a saída voluntária de José Sócrates como um “acto de bom senso”, dizendo que este “abriu a porta a dois candidatos a líder que têm a vantagem de ser pessoas inteligentes, experientes e honestas”.
Sobre Francisco Assis e António José Seguro pouco mais escreve e, mantendo sempre a equidistância, diz apenas acreditar que, qualquer que seja o resultado, “não se irão zangar” e “julgo até que serão capazes de colaborar”.
Para o seu partido, lança ainda o desafio para que aproveite este “intervalo salutar do poder” para se unir e fazer uma “refundação política e ideológica”, que diz ser “um imperativo” para que o PS “sobreviva” às fortes mudanças – as que chegaram e as que estão para chegar.
Ainda sobre os resultados das eleições, Mário Soares destaca os resultados da “esquerda radical” que “parece ter perdido o rumo e os horizontes políticos” com o seu “irrealismo”. Ao contrário de Jerónimo de Sousa, o PCP de Álvaro Cunha teria falado com a troika, diz Soares.
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Cumpt
só existe um lado do mercado, nem é o da subida nem o da descida, é o lado certo
só existe um lado do mercado, nem é o da subida nem o da descida, é o lado certo
OK..
o fim da ilusão
Henrique Medina Carreira
http://costalpina.blogspot.com/2011/06/ ... reira.html
o fim da ilusão
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mcarvalho Escreveu:jbraven Escreveu:Pai, eu sei que a estupidez tem limites, mas perdoa-lhe...
O fim da ilusão .. Medina Carreira
Caro filho.. embora não me lembre da tua mãe ..
estás perdoado.. que te fiquem alguns principios
Caro mcarvalho,
O Marco António já fez a interpretação correcta, é bem patente a tua falta de bom senso e má interpretação de português. O engraçado é que conseguiste enfiar um barrete que nem sequer estava em cima da mesa. Fantástico! Conseguiste deturpar totalmente o sentido das palavras e sentires-te atingido por algo que nem sequer te era dirigido.
Quanto à tua frase infeliz (está assinalada a "bold" por mim)... as palavras definem quem as escreve, nem sequer as comento. Mas não revelam nenhuma consistência com os princípios que dizes ter.
Cumprimentos,
JB
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AutoMech Escreveu:tavaverquenao2 Escreveu:mas a malta gosta de ouvir estas palhaçadas.
Agora é que disseste uma grande verdade e que pode ser aplicada a outras ocasiões
o tavaaver é um castiço.. e tem espirito de humor
e sem prescindir dos seus principios... vai-se adaptando..
admiro-o porque embora "raivoso"(quando está contra) faz um esforço para disfarçar (embora disfarce mal

abraço aos dois

mcarvalho
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Antes que isto descambe, parece-me óbvio que o "Pai" a que o jbraven se dirige refere-se a Deus...
Seja como for, os dois posts parecem-me desnecessários. Não dá para se centrarem no relevante?
Seja como for, os dois posts parecem-me desnecessários. Não dá para se centrarem no relevante?
FLOP - Fundamental Laws Of Profit
1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.