José Socrates - Esta na Hora de ser responsabilizado!
http://pt.wikipedia.org/wiki/Crime_organizado
http://pt.wikipedia.org/wiki/Al_Capone
Al capone nunca se considerou culpado de nada..
tudo o que fazia era porque sentia a necesidade de fazer as pessoas felizes
http://www.portalmemoriasreveladas.arqu ... 9_1975.pdf
Ps. quando a semelhança se confunde com a realidade
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José Penedos diz que a acusação é uma "surpresa gigantesca"
08/11/2011
Penedos está acusado de três crimes de corrupção e participação económica em negócio, mas revelou-se de consciência plenamente tranquila por se sentir “inocente desde o primeiro dia”.
08/11/2011
Penedos está acusado de três crimes de corrupção e participação económica em negócio, mas revelou-se de consciência plenamente tranquila por se sentir “inocente desde o primeiro dia”.
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Armando Vara: "Sou inocente"
08/11/2011
“Estou muito tranquilo. A inocência dá uma certa tranquilidade. Isso será provado em tribunal.”
Armando Vara, acusado de três crimes de tráfego de influência, diz-se sentir no meio de um processo político e considera a acusação “muito romanceada”.
O gestor lamenta todo o ruido à volta do processo afirmando que “interessa a muitos jornais ter-me para vender”.
08/11/2011
“Estou muito tranquilo. A inocência dá uma certa tranquilidade. Isso será provado em tribunal.”
Armando Vara, acusado de três crimes de tráfego de influência, diz-se sentir no meio de um processo político e considera a acusação “muito romanceada”.
O gestor lamenta todo o ruido à volta do processo afirmando que “interessa a muitos jornais ter-me para vender”.
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Estradas de Portugal suspende contrato com KPMG
08/11/2011
A relação contratual entre a Estradas de Portugal (EP) e a consultora internacional KPMG está a chegar ao fim, após mais de dez anos de cooperação, avança a edição de hoje do Diário Económico que, referindo fonte oficial da EP, diz que a administração da empresa pública decidiu suspender ontem o contrato de assessoria financeira que assinou com a consultora.
Estranhando que "os responsáveis da KPMG nunca nos tenham alertado para alguma situação com que porventura não concordassem", a administração da EP entende que "o posicionamento da KPMG abalou a relação de confiança entre cliente e fornecedor", cita o jornal. A mesma fonte oficial da empresa voltou a "reiterar todas as afirmações proferidas na comissão parlamentar" e acrescentou que "a EP suspendeu o relacionamento contratual com a KPMG até que a KPMG nos queira fazer algum esclarecimento", refere ainda o DE.
A consultora tinha acusado a EP de ter utilizado "abusivamente" a sua imagem na elaboração da capa de um estudo sobre a empresa, "dando a entender que se trata de um estudo comparativo, que a KPMG não fez", disse mesmo um administrador da consultora na semana passada na Comissão Parlamentar de Economia e Obras Públicas.
Em causa está um documento que o ex-secretário de Estado das Obras Públicas e actual deputado do PS Paulo Campos tinha apresentado no Parlamento sobre projecções dos fluxos financeiros líquidos das subconcessões rodoviárias. Na audição de responsáveis da consultora, foi referido que a KPMG está a reavaliar a relação que poderá ter com a EP enquanto se mantiver a actual administração da empresa pública.
...
08/11/2011
A relação contratual entre a Estradas de Portugal (EP) e a consultora internacional KPMG está a chegar ao fim, após mais de dez anos de cooperação, avança a edição de hoje do Diário Económico que, referindo fonte oficial da EP, diz que a administração da empresa pública decidiu suspender ontem o contrato de assessoria financeira que assinou com a consultora.
Estranhando que "os responsáveis da KPMG nunca nos tenham alertado para alguma situação com que porventura não concordassem", a administração da EP entende que "o posicionamento da KPMG abalou a relação de confiança entre cliente e fornecedor", cita o jornal. A mesma fonte oficial da empresa voltou a "reiterar todas as afirmações proferidas na comissão parlamentar" e acrescentou que "a EP suspendeu o relacionamento contratual com a KPMG até que a KPMG nos queira fazer algum esclarecimento", refere ainda o DE.
A consultora tinha acusado a EP de ter utilizado "abusivamente" a sua imagem na elaboração da capa de um estudo sobre a empresa, "dando a entender que se trata de um estudo comparativo, que a KPMG não fez", disse mesmo um administrador da consultora na semana passada na Comissão Parlamentar de Economia e Obras Públicas.
Em causa está um documento que o ex-secretário de Estado das Obras Públicas e actual deputado do PS Paulo Campos tinha apresentado no Parlamento sobre projecções dos fluxos financeiros líquidos das subconcessões rodoviárias. Na audição de responsáveis da consultora, foi referido que a KPMG está a reavaliar a relação que poderá ter com a EP enquanto se mantiver a actual administração da empresa pública.
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Os últimos três anos mostraram até que ponto Sócrates é capaz de sacrificar o país pela sua ambição pessoal. Afinal foi ele o responsável pelas políticas que aceleraram a nossa bancarrota. Razão mais do que suficiente para que a liderança do PS o ponha no seu lugar. "Camilo Lourenço no Jornal de Negócios"
Como é que os Portugueses não viram/vêem isto!!! O Camilo e outros bem tentam mostrar!
"There are two times in a man's life when he should not speculate: when he can't afford it and when he can."
Pudd'nhead Wilson's New Calendar
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Mentecaptos, calculistas ou covardes?
Vi incrédulo o penúltimo congresso do P.S. em que todos os dirigentes e delegados só faltou prostrarem-se ao iluminado e todo-poderoso Alá Sócrates. Nem uma voz, nem uma palavra discordante, só uma sintonia aterradora.
Pois bem agora eles são os mesmos, exatamente os mesmos, sem tirar nem pôr, estavam lá os mentecaptos que de facto concordavam, os interesseiros calculistas vira bicos que mudam e apoiam quem der jeito e os covardes que discordavam mas não tinham personalidade nem nobreza de carácter para falarem.
Pior ainda, hoje uma boa parte dos que na época foram decisores políticos são agora deputados e continuam a defender o indefensável, não se enxergam.
Qualquer democracia precisa de alternativas sólidas, lúcidas e credíveis mas..
Desgraçadamente é a isto que está reduzido o P.S.
Pois bem agora eles são os mesmos, exatamente os mesmos, sem tirar nem pôr, estavam lá os mentecaptos que de facto concordavam, os interesseiros calculistas vira bicos que mudam e apoiam quem der jeito e os covardes que discordavam mas não tinham personalidade nem nobreza de carácter para falarem.
Pior ainda, hoje uma boa parte dos que na época foram decisores políticos são agora deputados e continuam a defender o indefensável, não se enxergam.
Qualquer democracia precisa de alternativas sólidas, lúcidas e credíveis mas..
Desgraçadamente é a isto que está reduzido o P.S.
Elias Escreveu:Será que o Sócrates continua a comandar as hostes?
http://www.publico.pt/Pol%C3%ADtica/jos ... to-1518867
http://aeiou.expresso.pt/oe2012-socrate ... os=f684337
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Será que o Sócrates continua a comandar as hostes?
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O que se desconfiava confirma-se dia-após-dia, existia um descontrolo total no cumprimento do orçamento de Estado.
José Sócrates e Teixeiras dos Santos deveriam ser julgados.
P.S. São completamente contra a integração do fundo das pensões dos bancos na Segurança Social.
José Sócrates e Teixeiras dos Santos deveriam ser julgados.
P.S. São completamente contra a integração do fundo das pensões dos bancos na Segurança Social.
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Troika: Houve desvios "para pagar salários de professores"
12 Agosto 2011 | 10:37
Sara Antunes - saraantunes@negocios.pt
Jurgen Kroeger explicou esta manhã onde foram detectados desvios que levaram a que fossem necessárias novas medidas para conseguir atingir as metas traçadas.
Jurgen Kroeger, da Comissão Europeia, explicou esta manhã onde foram detectados desvios que levaram a que fossem necessárias novas medidas para conseguir atingir as metas traçadas com a troika. Uma das razões foi um desvio feito para “pagar salários de professores”.
“Observámos alguns problemas” afirmou, especificando: “houve uma sobrestimação das receitas no sector da justiça, e nos dividendos” e “alguns dos fundos foram desviados para pagar salários de professores”, adiantou.
O responsável da Comissão Europeia admitiu que parte da “responsabilidade [dos desvios] é do Governo”, mas também “houve um aumento da despesa significativo nos salários dos funcionários públicos”, destacando os gastos que se registaram com as progressões dos militares e das forças de segurança. Progressões essas que foram hoje congeladas.
Jurgen Kroeger adiantou ainda outros “casos especiais”, como “a Madeira” e a “privatização do BPN”.
Além destes factores, houve ainda “um desvio nas receitas fiscais de cerca de 100 milhões de euros”. Mas, neste caso, “o Governo tomou acções prontas para cobrir o desvio”, através da implementação do imposto extraordinário.
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Mais um triste exemplo...
Do carácter de alguns politicos.......Então o Sr era o GRANDE E O MAIR defensor de Sócrates e agora que ele se esfumou...........(haja Deus) já não se identifica com ele????????Haja o minimo de decência.....
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É diferente , mas identifica-se com ele.
Hum..entendi...ainda bem que explicou....É o famoso dar uma no cravo ,outra na ferradura. Porreiro, pá!! Mas não , obrigado !!
Pode estar para estrear em breve nos melhores cinemas mais um longa metragem de produção 100% nacional:
A ressurreição do monstro.
A330
Hum..entendi...ainda bem que explicou....É o famoso dar uma no cravo ,outra na ferradura. Porreiro, pá!! Mas não , obrigado !!
Pode estar para estrear em breve nos melhores cinemas mais um longa metragem de produção 100% nacional:
A ressurreição do monstro.
A330
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Ai...Ai...Ai... Até a mim me dói!!!!
Vale tudo!!!
Francisco Assis: "Sou completamente diferente de Sócrates"
21 Julho 2011 | 09:26
Andreia Major - amajor@negocios.pt
Na véspera das eleições para secretário-geral do PS, Francisco Assis assegurou ser "completamente diferente de Sócrates", apesar de admitir identificar-se com o ex primeiro-ministro.
Em entrevista ao “Correio da Manhã”, Francisco Assis falou sobre o programa do actual governo, sobre José Sócrates, e sobre a posição que irá adoptar caso seja eleito secretário-geral do PS.
Na véspera das eleições, que se irão realizar amanhã e sábado, Assis defende a sua independência relativamente ao antigo primeiro-ministro.
“Fiz uma defesa séria da acção do Governo, nunca fui um seguidista, mantive sempre a independência”, disse Assis quando questionado sobre a sua postura firme ao longo do governo de Sócrates.
Apesar de se considerar “completamente diferente de Sócrates”, o ex-líder parlamentar do PS admite que se identifica com o antigo primeiro-ministro, caso contrário “não teria estado com ele”. “A minha identificação assenta numa relação de amizade e respeito. Agora, somos pessoas completamente diferentes, basta conhecer um e outro”.
Relativamente ao programa do actual governo PSD/CDS de Passos Coelho, Assis comenta que o “governo tem um propósito político que passa por destruir aspectos fundamentais do nosso bem-estar social”.
Já quanto aos problemas apontados ao PS desde que se começou a sentir a crise da dívida em Portugal, Assis afirma que “o problema do PS não é uma coisa dos últimos seis anos. O problema é que se instalou nos partidos uma subcutltura aparelhística que os impede de discutir as grandes questões e que os afasta das pessoas”.
O “Correio da Manhã” questionou ainda o líder sobre se enquanto secretrário-geral do PS iria estar próximo de Sócrates, ao que Assis respondeu “vamos lá ver, eu sou eu”.
Na corrida para secretário-geral do PS está também António José Seguro, que conta com o apoio maioritário dos presidentes de secções, concelhias e federações, e autarcas socialistas.
Já Francisco Assis, ao contrário de Seguro, conta com o apoio da maioria dos membros do órgão de cúpula partidário, o Secretariado Nacional, como Edite Estrela, Augusto Santos Silva, Pedro Silva Pereira, André Figueiredo, José Lello. Estes cinco elementos fizeram parte do núcleo duro de José Sócrates e do ex número dois deste partido, o presidente da Câmara de Lisboa António Costa.
Vale tudo!!!

Francisco Assis: "Sou completamente diferente de Sócrates"
21 Julho 2011 | 09:26
Andreia Major - amajor@negocios.pt
Na véspera das eleições para secretário-geral do PS, Francisco Assis assegurou ser "completamente diferente de Sócrates", apesar de admitir identificar-se com o ex primeiro-ministro.
Em entrevista ao “Correio da Manhã”, Francisco Assis falou sobre o programa do actual governo, sobre José Sócrates, e sobre a posição que irá adoptar caso seja eleito secretário-geral do PS.
Na véspera das eleições, que se irão realizar amanhã e sábado, Assis defende a sua independência relativamente ao antigo primeiro-ministro.
“Fiz uma defesa séria da acção do Governo, nunca fui um seguidista, mantive sempre a independência”, disse Assis quando questionado sobre a sua postura firme ao longo do governo de Sócrates.
Apesar de se considerar “completamente diferente de Sócrates”, o ex-líder parlamentar do PS admite que se identifica com o antigo primeiro-ministro, caso contrário “não teria estado com ele”. “A minha identificação assenta numa relação de amizade e respeito. Agora, somos pessoas completamente diferentes, basta conhecer um e outro”.
Relativamente ao programa do actual governo PSD/CDS de Passos Coelho, Assis comenta que o “governo tem um propósito político que passa por destruir aspectos fundamentais do nosso bem-estar social”.
Já quanto aos problemas apontados ao PS desde que se começou a sentir a crise da dívida em Portugal, Assis afirma que “o problema do PS não é uma coisa dos últimos seis anos. O problema é que se instalou nos partidos uma subcutltura aparelhística que os impede de discutir as grandes questões e que os afasta das pessoas”.
O “Correio da Manhã” questionou ainda o líder sobre se enquanto secretrário-geral do PS iria estar próximo de Sócrates, ao que Assis respondeu “vamos lá ver, eu sou eu”.
Na corrida para secretário-geral do PS está também António José Seguro, que conta com o apoio maioritário dos presidentes de secções, concelhias e federações, e autarcas socialistas.
Já Francisco Assis, ao contrário de Seguro, conta com o apoio da maioria dos membros do órgão de cúpula partidário, o Secretariado Nacional, como Edite Estrela, Augusto Santos Silva, Pedro Silva Pereira, André Figueiredo, José Lello. Estes cinco elementos fizeram parte do núcleo duro de José Sócrates e do ex número dois deste partido, o presidente da Câmara de Lisboa António Costa.
Cumpts.
Trisquel
A divindade, o princípio e o fim, a eterna evolução, o movimento, a vibração e a perpétua aprendizagem.
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CINZENTA E ARROGANTE, ASSIM VAI A POLíTICA AMBIENTAL EM PORTUGAL
Quando se ouve falar da actual política ambiental em Portugal, os comentários são, de uma maneira geral, favoráveis ao seu interlocutor, José Sócrates, sendo mesmo frequente o elogio à sua conduta firme e aparente capacidade de decisão – uma imagem que colhe grandes dividendos políticos para o ministro, pois contraria o estigma da indecisão que atravessa o partido socialista – atribuindo-se-lhe a responsabilidade por uma política ambiental globalmente positiva. Sendo verdade que estas análises são normalmente demasiado empíricas, também é verdade que as boas cotações se instalam e dificilmente se contrariam.
O actual ministro do ambiente, reunia, antes mesmo da sua posse, uma grande expectativa. A sua designação foi bem recebida pela generalidade dos conhecedores dos problemas na área ambiental, sobretudo pela experiência que trazia consigo de alguns anos de oposição e pela sua conhecida influência política junto do primeiro-ministro e no seio do seu partido. Tudo parecia jogar a seu favor e, na realidade, continua a jogar.
Infelizmente, em Portugal, ainda é frequente que uma imagem bem construída e associada a um bom intérprete, façam mais do que um trabalho consistente e solidamente construído. A política ambiental individualista e cinzenta que caracterizou os últimos anos do Ministério do Ambiente, convenientemente vestida por uma fundamentação técnica e legalista, mostram, deste ponto de vista, uma inegável perspicácia por parte do senhor ministro, tomando partido de bons auxiliares em algumas áreas chave, para uma actuação que este deseja sobretudo cumprir no espectro da visibilidade política.
Uma preocupação que o ministro José Sócrates insistentemente anuncia, é a de que vai finalmente pôr côbro aos atrasos estruturais do país, em áreas importantes como, por exemplo, o saneamento básico e a recolha e tratamento de resíduos, as quais são, sem dúvida, cruciais para o desenvolvimento do país e para o bem estar das populações. A par destas prioridades, o senhor ministro elegeu uma outra, o ambiente urbano, e para lhe dar resposta, foi concebido o programa Polis. Este programa, para além de se apresentar como um programa de requalificação ambiental do espaço urbano – esperemos que o venha realmente a ser - é também uma iniciativa providencial para um político com ambições, pois permite apoiar, sem grande contestação, os projectos de construção normalmente bem acolhidos por aqueles autarcas que fazem da dinâmica de urbanização um símbolo de progresso e a sua garantia eleitoral.
A par deste programa empreendor e de todas as obras que o ministro do ambiente vai fazendo pelo país, não deixa de pautar a sua intervenção por aparições intermitentes em áreas mais complexas, que exigem muito mais génio político e nas quais tem revelado uma clara fragilidade e incapacidade para resolver as situações. Nestes casos, utiliza como estratégia o anúncio público e mediático de acções que vai realizar mas cujo empenho parece desaparecer imediatamente a seguir à saída das câmaras televisivas. Um caso que reflecte esta estratégia é o do empreendimento do Abano, no Parque Natural Sintra Cascais. O próprio ministro declarou que este empreendimento resultara de um erro mas depressa desistiu de o corrigir. Ainda neste Parque, a cujo fim vamos assistindo diariamente, o que vai acontecer aos outros empreendimentos que afirmou não permitir mas que avançam devagarinho? E as habitações sobre as dunas que iam ser destruídas, como as que continuam a crescer no Algarve? Talvez estas e outras promessas sobrem para o próximo ministro do ambiente.
Se é verdade que a conservação da natureza em Portugal já não pode ficar pior, estando actualmente gravemente desacreditada em todo o país, outras situações evidenciam uma arrogância indesculpável e extremamente grave por parte do senhor ministro. Grave pelos seus efeitos imediatos e mais grave ainda pelas consequências para a sociedade portuguesa. O senhor ministro do ambiente não gosta de “dar a palavra ao povo”, e o expoente da sua arrogância, manifesta-se pela forma indecorosa como tem tentado desacreditar - e mesmo aniquilar - as associações de defesa do ambiente, quando, pelo contrário, compete ao Estado contribuir para a sua credibilização e capacidade de intervenção nos processos de decisão democrática. E fá-lo, recorrendo a estratagemas diversos: quando o ministério do ambiente tem a preocupação de emitir uma nota de imprensa porque uma qualquer queixa dos ambientalistas (não especificando, intencionalmente, a quem se dirigia por forma a englobar tudo e todos) a propósito da co-incineração no Outão foi arquivada, numa infeliz tentativa de desacreditar o movimento ambientalista e promover a sua própria decisão, e quando, o mesmo ministério, ainda esta semana, afirmou ao jornal “Público” não ter conhecimento do contencioso recentemente aberto contra o estado português, na sequência de uma queixa apresentada pela Liga para a Protecção da Natureza em relação à auto-estrada do Algarve. De Bruxelas, o senhor ministro só ouve o que lhe convém.
Na mesma senda arrogante, e manifestando um claro desprezo pelo trabalho que os cidadãos e as suas organizações têm desenvolvido um pouco por todo o país, o senhor ministro decidiu acabar com o Instituto de Promoção Ambiental, a instituição do estado que tem por funções promover a educação e o associativismo ambientais. Não espanta tal atitude pois, no mesmo espírito altaneiro, os períodos de consulta pública de processos têm sido cada vez mais reduzidos e são frequentemente irrealistas. Esta estratégia autista, é exactamente a oposta ao percurso lógico e sensato dos países desenvolvidos, que buscam na participação activa da sociedade e dos cidadãos, a forma mais justa e universal de exercer a democracia. Também por isso, nestes países, as organizações não governamentais são estimadas e o seu trabalho é incentivado. Em Portugal, o senhor ministro elegeu-as para sua oposição política, uma atitude pouco inteligente e muito prejudicial para a educação e futuro do país.
Helena Freitas
Presidente da Liga para a Protecção da Natureza
Professora da Universidade de Coimbra
(artigo publicado em 2001 no jornal Público)
Quando se ouve falar da actual política ambiental em Portugal, os comentários são, de uma maneira geral, favoráveis ao seu interlocutor, José Sócrates, sendo mesmo frequente o elogio à sua conduta firme e aparente capacidade de decisão – uma imagem que colhe grandes dividendos políticos para o ministro, pois contraria o estigma da indecisão que atravessa o partido socialista – atribuindo-se-lhe a responsabilidade por uma política ambiental globalmente positiva. Sendo verdade que estas análises são normalmente demasiado empíricas, também é verdade que as boas cotações se instalam e dificilmente se contrariam.
O actual ministro do ambiente, reunia, antes mesmo da sua posse, uma grande expectativa. A sua designação foi bem recebida pela generalidade dos conhecedores dos problemas na área ambiental, sobretudo pela experiência que trazia consigo de alguns anos de oposição e pela sua conhecida influência política junto do primeiro-ministro e no seio do seu partido. Tudo parecia jogar a seu favor e, na realidade, continua a jogar.
Infelizmente, em Portugal, ainda é frequente que uma imagem bem construída e associada a um bom intérprete, façam mais do que um trabalho consistente e solidamente construído. A política ambiental individualista e cinzenta que caracterizou os últimos anos do Ministério do Ambiente, convenientemente vestida por uma fundamentação técnica e legalista, mostram, deste ponto de vista, uma inegável perspicácia por parte do senhor ministro, tomando partido de bons auxiliares em algumas áreas chave, para uma actuação que este deseja sobretudo cumprir no espectro da visibilidade política.
Uma preocupação que o ministro José Sócrates insistentemente anuncia, é a de que vai finalmente pôr côbro aos atrasos estruturais do país, em áreas importantes como, por exemplo, o saneamento básico e a recolha e tratamento de resíduos, as quais são, sem dúvida, cruciais para o desenvolvimento do país e para o bem estar das populações. A par destas prioridades, o senhor ministro elegeu uma outra, o ambiente urbano, e para lhe dar resposta, foi concebido o programa Polis. Este programa, para além de se apresentar como um programa de requalificação ambiental do espaço urbano – esperemos que o venha realmente a ser - é também uma iniciativa providencial para um político com ambições, pois permite apoiar, sem grande contestação, os projectos de construção normalmente bem acolhidos por aqueles autarcas que fazem da dinâmica de urbanização um símbolo de progresso e a sua garantia eleitoral.
A par deste programa empreendor e de todas as obras que o ministro do ambiente vai fazendo pelo país, não deixa de pautar a sua intervenção por aparições intermitentes em áreas mais complexas, que exigem muito mais génio político e nas quais tem revelado uma clara fragilidade e incapacidade para resolver as situações. Nestes casos, utiliza como estratégia o anúncio público e mediático de acções que vai realizar mas cujo empenho parece desaparecer imediatamente a seguir à saída das câmaras televisivas. Um caso que reflecte esta estratégia é o do empreendimento do Abano, no Parque Natural Sintra Cascais. O próprio ministro declarou que este empreendimento resultara de um erro mas depressa desistiu de o corrigir. Ainda neste Parque, a cujo fim vamos assistindo diariamente, o que vai acontecer aos outros empreendimentos que afirmou não permitir mas que avançam devagarinho? E as habitações sobre as dunas que iam ser destruídas, como as que continuam a crescer no Algarve? Talvez estas e outras promessas sobrem para o próximo ministro do ambiente.
Se é verdade que a conservação da natureza em Portugal já não pode ficar pior, estando actualmente gravemente desacreditada em todo o país, outras situações evidenciam uma arrogância indesculpável e extremamente grave por parte do senhor ministro. Grave pelos seus efeitos imediatos e mais grave ainda pelas consequências para a sociedade portuguesa. O senhor ministro do ambiente não gosta de “dar a palavra ao povo”, e o expoente da sua arrogância, manifesta-se pela forma indecorosa como tem tentado desacreditar - e mesmo aniquilar - as associações de defesa do ambiente, quando, pelo contrário, compete ao Estado contribuir para a sua credibilização e capacidade de intervenção nos processos de decisão democrática. E fá-lo, recorrendo a estratagemas diversos: quando o ministério do ambiente tem a preocupação de emitir uma nota de imprensa porque uma qualquer queixa dos ambientalistas (não especificando, intencionalmente, a quem se dirigia por forma a englobar tudo e todos) a propósito da co-incineração no Outão foi arquivada, numa infeliz tentativa de desacreditar o movimento ambientalista e promover a sua própria decisão, e quando, o mesmo ministério, ainda esta semana, afirmou ao jornal “Público” não ter conhecimento do contencioso recentemente aberto contra o estado português, na sequência de uma queixa apresentada pela Liga para a Protecção da Natureza em relação à auto-estrada do Algarve. De Bruxelas, o senhor ministro só ouve o que lhe convém.
Na mesma senda arrogante, e manifestando um claro desprezo pelo trabalho que os cidadãos e as suas organizações têm desenvolvido um pouco por todo o país, o senhor ministro decidiu acabar com o Instituto de Promoção Ambiental, a instituição do estado que tem por funções promover a educação e o associativismo ambientais. Não espanta tal atitude pois, no mesmo espírito altaneiro, os períodos de consulta pública de processos têm sido cada vez mais reduzidos e são frequentemente irrealistas. Esta estratégia autista, é exactamente a oposta ao percurso lógico e sensato dos países desenvolvidos, que buscam na participação activa da sociedade e dos cidadãos, a forma mais justa e universal de exercer a democracia. Também por isso, nestes países, as organizações não governamentais são estimadas e o seu trabalho é incentivado. Em Portugal, o senhor ministro elegeu-as para sua oposição política, uma atitude pouco inteligente e muito prejudicial para a educação e futuro do país.
Helena Freitas
Presidente da Liga para a Protecção da Natureza
Professora da Universidade de Coimbra
(artigo publicado em 2001 no jornal Público)
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Se este inventou (às claras) que tinha um curso técnico-civil....então por que razão este não tira cursos específicos desta mesma área...(actualizando os conhecimentos de engª civil) Fácil!!! porque não sabe nada de nada de engenharia....e foi escolher o curso que mais tem a ver com a sua personalidade....do blá-blá....."fala fala....mas vejo a fazer nada"...é o que irá acontecer na câmara
Aos 6 anos devia começar aprender o ABC da Bolsa e depois só a tabuada da multiplicação.
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Já tive o azar de este pseudo-engº arruinar o meu amado País e agora este nariz-de-madeira poderá "atacar" especificamente a minha cidade via câmara.....Se isso acontecer o buraco financeiro será muito maior do que actualmente. Espero que o nosso presidente da câmara toma providencias de forma a evitar o seu regresso. Acredito que esta lombriga do estado apenas irá ocupar o lugar e nada irá fazer de positivo.....Caso ele apareça, os meus conterrâneos irá mandar umas bocas sempre que este aparecerá pelas ruas.....Ja estou imaginar.....nós a mandar bocas e este com o sorriso de ***** e a levantar a mão...fazer de conta que não ouviu nada.....Que belo escape (o curso de filosofia), de forma a evitar os dedos de culpa das crises que os portugueses apartidarizados estão neste momento a sofrer e que irá prolongar no futuro
Aos 6 anos devia começar aprender o ABC da Bolsa e depois só a tabuada da multiplicação.
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Lion_Heart Escreveu:Qual sera a reforma?
Qual delas? segundo a sistema português ele já deve ter direito a umas 3 ou 4!

Sugestões de trading, análises técnicas, estratégias e ideias http://sobe-e-desce.blogspot.com/
http://www.gamesandfun.pt/afiliado&id=28
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Duas pequenas notas:
Vai acabar o curso.
E que grande País o nosso onde um f. publico tem lugar "garantido" mesmo depois de nao por la os pés durante 24 anos. Chega e sai logo a seguir outra vez. Qual sera a reforma?
Vai acabar o curso.

E que grande País o nosso onde um f. publico tem lugar "garantido" mesmo depois de nao por la os pés durante 24 anos. Chega e sai logo a seguir outra vez. Qual sera a reforma?
" Richard's prowess and courage in battle earned him the nickname Coeur De Lion ("heart of the lion")"
Lion_Heart
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Sócrates pede licença sem vencimento na Covilhã para seguir estudos
09 de Julho de 2011, 14:14
José Sócrates pediu, nos termos da lei, uma licença sem vencimento das funções de engenheiro na Câmara da Covilhã para ingressar numa instituição universitária internacional, disse à Agência Lusa fonte próxima do ex-primeiro ministro.
José Sócrates é funcionário do quadro da Câmara da Covilhã, cidade onde cresceu, num lugar da carreira de engenheiro técnico. Viria a deixar de exercer funções no município em 1987 quando foi eleito deputado na Assembleia da República pelo círculo eleitoral de Castelo Branco.
Segundo foi noticiado o primeiro-ministro deverá dedicar-se ao estudo da Filosofia, em Paris.
@Lusa
09 de Julho de 2011, 14:14
José Sócrates pediu, nos termos da lei, uma licença sem vencimento das funções de engenheiro na Câmara da Covilhã para ingressar numa instituição universitária internacional, disse à Agência Lusa fonte próxima do ex-primeiro ministro.
José Sócrates é funcionário do quadro da Câmara da Covilhã, cidade onde cresceu, num lugar da carreira de engenheiro técnico. Viria a deixar de exercer funções no município em 1987 quando foi eleito deputado na Assembleia da República pelo círculo eleitoral de Castelo Branco.
Segundo foi noticiado o primeiro-ministro deverá dedicar-se ao estudo da Filosofia, em Paris.
@Lusa
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balta Escreveu:Esta fixação pelo Sócrates deve ter a ver com a falta de matéria prima critica para maldizer. Olhem que há por aí muito para falar sem ser este.
Mais do que o Sócrates? queres dar um exemplo?!

balta Escreveu:Faz-me pensar naquela máxima "AQUELES QUE NÃO FAZEM NADA ESTÃO SEMPRE DISPOSTOS A CRITICAR OS QUE FAZEM ALGO. (Émile Deschanel)
Sem dúvida que o Sócrates fez muito por este país, eu diria mesmo que ninguém fez tanto por ele... para o deitar a baixo!

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