MEE: "Riscos à sustentabilidade da dívida portuguesa são significativos" a médio prazo

[MarcoAntonio]

Marco, foi já anunciada nova descida da gasolina para a próxima semana, julgo que a terceira consecutiva sem que o gasóleo desça. Ajudas a perceber o motivo?

Obrigado
oscar

Baixou qualquer coisa mas efectivamente baixou muito pouco até agora (pouco mais de 2 centimos nas 3 últimas semanas). Eu agora já não disponho dos preços ARA do gasóleo e gasolina mas posso dizer-te (e podes pesquisar e confirmar) que do lado de lá do atlântico a queda da gasolina está a ser bastante maior do que a do gasóleo.

O que de resto será provavelmente o motor principal e a explicação para o actual movimento de baixa: supostamente no mercado norte americano (estados unidos e canadá) a oferta de petróleo aumentou consideravelmente nas últimas semanas o que estará a puxar os preços em baixa agora (sendo que são mercados onde o consumo de gasolina é de longe o dominante, ao contrário do que se passa na europa).


Nota já agora que durante a fase de subida o gasóleo também esteve longe de acompanhar a subida quer do brent/crude quer da gasolina (podes ver isso perfeitamente no gráfico que se encontra na página anterior deste tópico) portanto, agora está a acontecer basicamente o oposto, compensando.

[oscar.coelho]

Marco, foi já anunciada nova descida da gasolina para a próxima semana, julgo que a terceira consecutiva sem que o gasóleo desça. Ajudas a perceber o motivo?

Obrigado
oscar

[alexandre7ias]

Consumo de combustível cai 7,2% em fevereiro
O consumo de combustíveis rodoviários acentuou a queda em fevereiro, com uma redução de 7,2 % em relação ao período homólogo

O consumo de combustíveis rodoviários acentuou a queda em fevereiro, com uma redução de 7,2 % em relação ao período homólogo, com exceção do GPL Auto que mantém a tendência de crescimento desde novembro.

Segundo as estatísticas mensais divulgadas pela Direção Geral de Energia e Geologia (DGEG), "com exceção do GPL Auto que apresentou um crescimento no consumo de 5,8 %, os outros combustíveis rodoviários apresentaram um agravamento na redução do consumo".

O consumo de gasolinas registou uma redução global de 9,7 %, em grande parte devido à gasolina sem chumbo 98 (a menos comercializada) com uma redução de 23,7%, enquanto a gasolina sem chumbo 95 teve uma quebra de 8,2 %.

Já os gasóleos apresentaram uma tendência de redução global de 7,1 por cento, onde o gasóleo rodoviário teve uma redução de 6,5 por cento.

Em contrapartida, o consumo de GPL Auto aumentou 5,8 % em fevereiro em relação ao período homólogo, uma tendência crescente desde novembro de 2011.

No mês de fevereiro, as cotações médias internacionais para os produtos derivados do petróleo continuaram a apresentar um agravamento, o que se refletiu nos preços dos combustíveis: o preço da gasolina 95 aumentou 13,6 por cento e o do gasóleo subiu 11,7 por cento em relação ao período homólogo.

Assim, o preço médio de venda ao público da gasolina aumentou 8,5 por cento e o do gasóleo sete por cento em relação em fevereiro deste ano, quando comparada com o mesmo período de 2011.

No mesmo período de tempo, o preço do GPL Auto ao público caiu 2,3 por cento, o que o torna cada vez mais uma alternativa aos combustíveis tradicionais.

Dinheiro Vivo | Lusa

[MarcoAntonio]

Gasolina vai descer pela terceira semana consecutiva

27 Abril 2012 | 14:22
Lusa

A queda nas cotações da gasolina permite antecipar uma descida dos preços deste combustível na próxima semana, sendo expectável uma descida de cerca de dois cêntimos.


O preço da gasolina deve descer a partir de segunda-feira, pela terceira semana consecutiva, enquanto o preço do gasóleo deve manter-se, reflectindo as cotações média da gasolina e do gasóleo nos mercados internacionais.

A queda nas cotações da gasolina permite antecipar uma descida dos preços deste combustível na próxima semana, sendo expectável uma descida de cerca de dois cêntimos, a quarta desde o início do ano, disse à Lusa uma fonte do sector.

O preço médio do gasóleo actualmente é de 1,462 euros/litro, enquanto a gasolina custa em média 1,703 euros/litro, segundo a Direção Geral de Energia e Geologia (DGEG).

Três das quatro descidas do preço da gasolina aconteceram no mês de Abril, depois da escalada sucessiva dos preços nos primeiros três meses do ano, até máximos históricos.

Num encontro com jornalistas para apresentação dos resultados do primeiro trimestre, o presidente executivo da Galp Energia, Manuel Ferreira de Oliveira, realçou o aumento do preço do 'brent' no primeiro trimestre de 2012, considerando que o "pico de Fevereiro foi ainda inferior ao de 2008", mas "quando se olha para o trimestre foi substancialmente elevado".

"Se tivermos um preço médio [do brent] igual ao deste trimestre teremos o ano com o preço médio mais elevado de sempre", declarou.

[MarcoAntonio]

Este tópico não é sobre o a acção da Galp, é preferível que coloquem isso no tópico adequado...

[shotgun]

Parece que alguém decidiu o minimo que a GALP poderá cotar neste momento... [/img]

[monterrey]

Mais um dia de tareia na Galp

[Lion_Heart]

Ora bom hoje fui a Espanha , meti gasolina no continente (GALP) a 1,699/l com 5 cent. de desc. por causa das compras , logo foi a 1,649.

Em Tui no outlet tinha gasolina a 1,421 e gasoleo a 1,321

[MarcoAntonio]

Gasolina deverá descer mais dois cêntimos na próxima semana


20 Abril 2012 | 14:33
Lusa

A confirmar-se, será a terceira descida deste ano no preço do combustível.


O preço da gasolina deve descer a partir de segunda-feira, pela segunda semana consecutiva, enquanto o preço do gasóleo deve manter-se, reflectindo as cotações média da gasolina e do gasóleo nos mercados internacionais.

A queda nas cotações da gasolina permite antecipar uma descida dos preços deste combustível na próxima semana, sendo expectável uma descida de cerca de dois cêntimos, a terceira desde o início do ano, disse à Lusa uma fonte do sector.

O preço médio do gasóleo actualmente é de 1,463 euros/litro, enquanto a gasolina custa em média 1,725 euros/litro, segundo a Direcção Geral de Energia e Geologia (DGEG).

Segundo a mesma fonte, a escalada dos preços tem conduzido à queda no consumo, que em Janeiro registou uma redução de 6,7 por cento em relação ao período homólogo, atingindo o valor mais baixo de, pelo menos, os últimos dois anos.

O consumo de gasolinas registou uma redução global de 9,2 por cento, em grande parte devido à gasolina sem chumbo 98 (a menos comercializada) com uma redução de 23,7 por cento, enquanto que na gasolina sem chumbo 95 a redução foi de 7,7 por cento. Já os gasóleos apresentaram uma tendência de redução global de 6,9 por cento, onde o gasóleo rodoviário teve uma redução de 6 por cento.

A Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) considerou que os elevados preços do petróleo não podem ser explicados pelas leis da oferta e da procura, atribuindo-os a "factores geopolíticos", "percepção de escassez" e à "actividade especulativa", no seu relatório mensal.

[MarcoAntonio]

Governo não vai tabelar preços dos combustíveis


13 Abril 2012 | 18:15
Alexandra Machado - amachado@negocios.pt

Passos Coelho afastou hoje a possibilidade de fixar um preço máximo para os combustíveis. A Autoridade da Concorrência diz que isso não é sua competência. Mas adverte para os riscos que tal decisão acarrataria.


No debate quinzenal, hoje de manhã, Pedro Passos Coelho afastou qualquer possibilidade de o Governo tabelar os preços dos combustíveis ou fixar preços máximos. "Há uma coisa que este Governo não vai fazer, que é criar défices tarifários", por intervir em tarifas que "hoje são resultado da formação de preço em mercado". O primeiro-ministro deixou, também, claro que não é o momento para estar a mexer quer no IVA quer no Imposto sobre Produtos Petrolíferos(ISP).

Os impostos pesam entre 45% e 60% na formulação dos preços dos combustíveis líquidos, segundo a Autoridade da Concorrência que fala de um peso de 30% a 40% do peso no preço à saída das refinarias e de 10 a 15% da componente interna (logística e retalho).

Numa carta que Manuel Sebastião, presidente da Autoridade da Concorrência (AdC), enviou aos deputados da Comissão de Economia e Obras Públicas, a que o Negócios teve acesso, o economista fala dos perigos de uma tabelação de preços, mas esclarece que a AdC não tem qualquer competência nessa decisão. "A decisão de tabelar ou não os preços dos combustíveis é uma decisão política, que excede as competências da AdC".

Dizendo que seria a única forma, na actual conjuntura, de trazer os preços para baixo, Manuel Sebastião, no entanto, diz que a fixação de tarifas não evitaria duas realidades: "o país não pagaria menos ao estrangeiro pelas suas importações de petróleo ou combustíveis líquidos e os contribuintes portugueses - indíviduos e empresas - não deixariam de ter de pagar, através dos seus impostos, a parte do preço dos combustíveis que não seria paga directamente pelos automobilistas".

O presidente da AdC acrescenta, ainda, que a evidência empírica permite concluir que preços regulados "têm efeitos negativos a vários níveis: tende a gerar défices tarifários, que não são pagos directamente pelos utilizadores actuais, antes são pagos pela generalidade dos contribuintes ou pelos consumidores futuros; distorce o comportamento dos consumidores, levando-os a não ajustarem as suas decisões às flutuações dos preços, não suscitando a desejável contracção do consumo em períodos de alta de preços; e distorce o mecanismo concorrencial, não criando incentivos para diferenciações de preço em função de variações da procura ou em resposta a diferenças de custos dos vários operadores".

Por outro lado, Manuel Sebastião lembra que o acordo de ajuda externa com a troika aponta sempre no sentido de haver preços livres e não o contrário.

[alexandre7ias]

Petróleo (Foto: D.R.)
A OPEP atribui alta de preços do petróleo a "fatores geopolíticas", "perceção de escassez" e à "atividade especulativa"

A Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) defendeu hoje que os elevados preços do petróleo não podem ser explicados pelas leis da oferta e da procura, atribuindo-os a "fatores geopolíticos", "perceção de escassez" e à "atividade especulativa".

Para os especialistas da OPEP, os preços elevados do petróleo "não podem ser explicados pelas leis fundamentais do mercado, da oferta e da procura, tendo em conta as circunstâncias do mercado", atribuindo a subida das cotações, que se refletem depois no preço final dos combustíveis, a "fatores geopolíticos" e à "perceção de uma escassez de petróleo".

Estes receios, amplificados pela atividade especulativa, são a chave para explicar a subida das cotações nos mercados internacionais, defendem, referindo-se à polémica em torno do programa nuclear do Irão, o segundo maior produtor de petróleo da OPEP e o quarto em todo o mundo.

O barril de petróleo dos países da OPEP foi comercializando, em média, a 122,97 dólares em março, mais 4,7% do que em fevereiro, tendo na passada quarta-feira baixado para os 117,80 dólares.

A OPEP manteve hoje a estimativa da procura mundial de petróleo em 2012, em 88,6 milhões de barris diários, alertando para a dificuldade de fazer prognósticos dada a incerteza e fragilidade da conjuntura mundial.

De acordo com o relatório mensal publicado hoje sobre o mercado de petróleo, a OPEP estima um crescimento do consumo petróleo em 860.000 barris diários, um aumento de 0,97% em relação a 2011, realçando que existem "muitos desafios", entre os quais a fragilidade da zona euro.

No relatório mensal, os analistas da OPEP referem que "quando a situação económica parece estar sob controlo, podem surgir novas preocupações , tendo em conta as eleições em França e na Grécia bem como o referendo na Irlanda ao pacto orçamental europeu".

Também a economia norte-americana, apesar de revelar sinais de crescimento, ainda enfrenta "um mercado laboral débil", enquanto o crescimento na China, Índia e Brasil está a abrandar.

Desde o primeiro prognóstico para 2012, realizado em 2011, a OPEP reduziu a estimativa da procura mundial de petróleo, de 1,3 milhões de barris diários para os 88,6 milhões de barris diários, que manteve desde o mês de março por considerar que "há sinais esperançosos de uma estabilização".

Ao mesmo tempo, aumentou a oferta mundial de petróleo, tanto da OPEP como de fora, o que levou a uma subida considerável das reservas armazenadas da matéria-prima e seus derivados.Dinheiro Vivo | Lusa

[alexandre7ias]

Afinal há quem ganhe com a subida do petróleo. Os hipermercados têm aumentado as vendas de combustíveis e, consequentemente, estão a expandir o número de postos de abastecimento, segundo alguns dos retalhistas com maior presença neste sector, ouvidos pelo  SOL .

Um estudo da Kantar World Panel, divulgado pela Associação Portuguesa de Empresas de Distribuição (APED) esta semana, mostra que as bombas dos hipers estão a conquistar terreno às marcas de referência, tendo fechado 2011 com uma quota de 31,4% das vendas em volume.

A gasolina nos postos dos supermercados chega a ser 22 cêntimos mais barata e o gasóleo 19 cêntimos. Valores que fazem a diferença e que têm levado os portugueses, em crise, a optar pelas bombas das cadeias de distribuição, em detrimento das gasolineiras tradicionais. Esta semana, três bombas do Jumbo, do grupo Auchan, esgotaram mesmo todo o stock de gasolina 95.

A ‘corrida’ aos postos do Jumbo de Alfragide, Cascais e Coina foi provocada pela antecipação, por parte dos consumidores, da subida dos preços dos combustíveis. O preço da gasolina atingiu na segunda-feira um novo recorde em Portugal, depois de a Galp ter subido o valor de referência para os 1,789 euros. Este aumento foi acompanhado de perto pelas concorrentes BP, Cepsa e Repsol, tendo esta última aumentado o preço do litro para 1,769 euros. 

O grupo Auchan tem, hoje, 23 gasolineiras, sob a insígnia do Jumbo. «E está em curso a construção de uma nova em Faro», adiantou ao SOL Miguel Costa, responsável pela área de negócio dos combustíveis. Sobre facturação, o gestor diz apenas que, «tendo em conta o contexto económico actual, está dentro das nossas expectativas».

Já os 125 postos de combustível que o grupo Mosqueteiros tem espalhados pelo país representam cerca de 455 milhões de euros de facturação anual, «o que se traduzirá numa quota que ultrapassa os 5%», diz fonte oficial do retalhista. O interesse em investir neste negócio prende-se «com as sinergias que potencia para o core business do grupo» explica, salientando que «os postos de combustível constituem mais uma forma de conferir aos nossos pontos de venda uma ferramenta adicional no sentido de atrair mais clientes».

A opinião é partilhada por concorrentes, como a Jerónimo Martins, que fechou 2011 com 35 postos. A dona do Pingo Doce e do Recheio revela que o EBITDA (lucros antes de impostos e amortizações) deste segmento cresceu 3,4%, com a margem a atingir 6,7% das vendas, em 2011. Este ano quer abrir mais postos.

[MarcoAntonio]

Sim, o aumento sazonal do preço da gasolina (em particular provocado pelo consumo nos estados unidos que é praticamente exclusivamente gasolina e tem um pico no verão, período em que os americanos mais viajam em transportes rodoviários, apesar de o gasóleo começar agora a crescer naquele mercado, o que é muito recente e ainda verdadeiramente marginal) já passou aqui pelo tópico também [aqui por exemplo].

Eu só estava a comentar que ninguém presta atenção ao facto de o gasóleo praticamente não ter subido nada nos últimos meses não obstante a matéria prima ter saltado para máximos históricos destacados.

[gorgo]

Todos comentam os supostamente altos preços dos combustíveis mas poucos repararão que na verdade o gasóleo (que representa cerca de 70% do consumo dos combustíveis rodoviários em Portugal) na verdade tem subido muito pouco apesar da alta evidente na matéria prima (que anda pelos seus máximos históricos).

A subida mais forte na gasolina está relacionada com a procura de importações dos USA, que na Primavera geram stocks para a drive season de verão. O mercado Europeu tem excesso de gasolina, devido ao crescimento dos motores diesel. Nos USA continuam gasolina dependentes. A procura manda nos destilados.

Uma refinaria tem restrições técnicas para alterar o mix produção: rácio gasolina/gasóleo. Daqui resultam ineficiencias em relação à procura do mercado interno.

[MarcoAntonio]

A razão está no tipo de mercado. Não existe uma bolsa de transação de cargas on line e aberto(barges; navios) de destilados à semelhança do crude.

Gorgol, eu sei como funciona em traços gerais o mercado de amsterdão-roterdão-antuérpia, basicamente uma pool de operadores, não um mercado aberto.


Até há relativamente pouco tempo esses preços estavam disponíveis no site da EIA, a Agência de Informação da Energia dos Estados Unidos e o preço dos combustíveis refinados está disponível noutras zonas do globo que não o mercado do norte da europa.

Agora, o que faz muito pouco sentido e é o que eu estou a comentar essencialmente, é utilizar o preço por litro do crude para estimar as margens nos preços de venda dos combustíveis quando os derivados diferem substancialmente do crude no preço por litro. Estando isto no site da Energia.eu, choca particularmente...

[gorgo]

É curioso como ninguém disponibiliza gratuitamente o preço dos combustíveis refinados. A EIA fazia-o e deixou de o fazer há cerca de um ano e qq coisa. O Energia.eu espeta com o preço do crude no sítio onde deviam estar os combustíveis refinados...

Curioso![/quote]

A razão está no tipo de mercado. Não existe uma bolsa de transação de cargas on line e aberto(barges; navios) de destilados à semelhança do crude.

Existe uma empresa independente Platts que contacta os operadores a perguntar os preços praticados nesse dia. Vende essa informação através de assinatura a milhares de operadores que usam esta referencia nas suas transações para os dias seguintes. Se a informação fosse publicada num Jornal esta empresa só vendia uma assinatura.

Tem se provado há mais de 30 anos que este sistema funciona. Estas cotações vão definir a margem de refinação, valorizando a saida das refinarias.

Todos os operadores relevantes do mercado em Portugal sabem as cotações: grandes consumidores índustriais, Distribuidores, hipers,etc. $ 20.000/ano não é relevante. As penalizações são enormes para quem violar, copiar e divulgar a informação.

Porque razão as grandes empresas consumidoras de combustíveis não vêm dizer que não percebem a evolução dos preços?

Uma alternativa seria o mercado de cargas (navios) ter liquidez suficiente para uma bolsa nestas mercadorias ou um intermediário financeiro criar futuros sobre os destilados. A ampliação de liquidez nos futuros gerava certamente uma referência.

[MarcoAntonio]

Aqui fica uma actualização à evolução dos combustíveis nos posts e do brent.

Uma altura oportuna para olhar para a convergência do preço entre o gasóleo e a gasolina, que se aproximaram em cerca de 15 centimos nos últimos 3 ou 4 meses.

Todos comentam os supostamente altos preços dos combustíveis mas poucos repararão que na verdade o gasóleo (que representa cerca de 70% do consumo dos combustíveis rodoviários em Portugal) na verdade tem subido muito pouco apesar da alta evidente na matéria prima (que anda pelos seus máximos históricos).

[Elias]

ok

[MarcoAntonio]

Esse post é sobre diferenças ligeiras (da ordem de um centimo, à data) não sobre diferenças de mais de 10 centimos. Mesmo que seja explicação para essa diferença (o que eu não garanto aí) deixava de ser quando as diferenças que estão ali naquela tabela são de uma ordem de grandeza completamente diferente, Elias.


Já agora, a última vez que me foi possível estimar as margens (brutas) estas encontravam-se pelos 18 centimos no gasóleo e pelos 16 centimos na gasolina.

Nunca passaram acima dos 20 centimos e estes valores não tomam em linha de conta os descontos sobre o preço de tabela existentes e não contabilizam qualquer custo pós-refinaria.

Esssa tabela aponta margens que são quase o dobro mas que não são reais nem pouco mais ou menos.

[Elias]

Bem, eu fiquei com a ideia de que os custos de transporte não seriam dispiciendos porque tu próprio lhes atribuíste alguma importância, e cito do post inicial deste tópico:

Os combustíveis são ligeiramente mais caros em Portugal, quando em comparação com a média europeia (poderá explicar-se eventualmente por custos maiores de transporte num país periférico como o nosso)

[MarcoAntonio]

Consegues quantificar o custo de transporte? Admito que não tenho ideia concreta do valor...

Tenho apenas de memória que num dos primeiros relatórios da AdC sobre a matéria os custos de transporte eram quantificados e eram mínimos.

[Elias]

Elias, os custos de transporte são marginais e a Bélgica não está longe de países produtores, bem pelo contrário.

A principal razão para essas grandes discrepâncias é de metodologia de cálculo certamente. Para começar, esses preços nem sequer estão correctos (pois não são representativos para Portugal) conforme já referi atrás.

Consegues quantificar o custo de transporte? Admito que não tenho ideia concreta do valor...

[MarcoAntonio]

Elias, os custos de transporte são marginais e a Bélgica não está longe de países produtores, bem pelo contrário.

A principal razão para essas grandes discrepâncias é de metodologia de cálculo certamente. Para começar, esses preços nem sequer estão correctos (pois não são representativos para Portugal) conforme já referi atrás.

[MarcoAntonio]

Outra coisa, as margens aí são estimadas a partir do preço do crude logo não são estimativas realistas sequer. A componente que entra aí é o preço do combustível refinado (e cujo preço difere no caso do gasóleo e da gasolina 95) e não o crude.

É curioso como ninguém disponibiliza gratuitamente o preço dos combustíveis refinados. A EIA fazia-o e deixou de o fazer há cerca de um ano e qq coisa. O Energia.eu espeta com o preço do crude no sítio onde deviam estar os combustíveis refinados...

Curioso!

[rmachado]

Tb dá muito jeito ao ter mais sócios e dar os tais 15 cents de desconto...

Creio que não são 15 cents.

Além disso a troca da Repsol pela BP deu lugar a uma bela indemnização...

http://www.cmjornal.xl.pt/detalhe/notic ... de-barbosa

E a nota "Filho apoiado por BP"... então é divinal...