BCP...
Personal Value diz que fusão entre o BCP e o BPI faz sentido mas a operação vai falhar
23/02/2007
A gestora de patrimónios Personal Value considera que a fusão entre o BCP e o BPI "faz, estrategicamente, todo o sentido", mas anteviu o falhanço da OPA e o consequente controlo do BPI pelos espanhóis do La Caixa.
"Nesta altura, a OPA é uma luta entre dois galos - o La Caixa e o BCP - e parece-me que estará já perdida do lado do BCP, independentemente dos acordos que faça", afirmou o presidente do conselho de administração da gestora.
Outra ideia base da análise de Ricardo Valente é que, "do ponto de vista estratégico", a oferta pública de aquisição (OPA) do BCP sobre o BPI "é muito bem lançada, porque são bancos com filosofias extremamente complementares e forças muito diferentes que, em conjunto, valem muito mais do que separados".
Contudo, disse Ricardo Valente, em entrevista à agência Lusa, a rejeição da administração do BPI "foi, sem surpresa, total".
Uma "reacção" que considera "normal numa lógica de gestão", mas já "não tão normal" do ponto de vista dos accionistas, tendo em conta que o preço oferecido pelas acções do banco incorpora um prémio de 50% face à cotação na altura em que a OPA foi lançada.
"Esta OPA foi lançada com um prémio tremendo. O BCP propõe pagar 5,70 euros por um título que andava à volta dos 3,50 euros, apesar de hoje estar a 6,00 euros. O prémio foi 50 por cento acima da cotação do BPI antes da OPA, portanto foi bastante generoso para tomar o controlo do banco", sustentou.
Para a Personal Value, a rejeição dos accionistas do BPI deixa em cima da mesa "duas teorias: ou, de repente, o BPI vale muito mais do que aquilo a que estava cotado em bolsa, e estava toda a gente enganada; ou, provavelmente, há entre os próprios accionistas do BPI quem tenha interesse em comprar o banco".
Segundo Ricardo Valente, "é aqui que entra o La Caixa", interveniente "fundamental" no processo da OPA e, sem dúvida, "o grande aliado do conselho de administração do BPI".
"Neste momento, há uma grande aproximação entre os dois e o discurso [da administração do BPI] até já é de que prefere trabalhar com o La Caixa do que com o BCP, o que claramente sinaliza a luz verde a uma eventual tomada de posição do La Caixa no BPI", considerou.
Neste cenário, diz Ricardo Valente, a "OPA hostil" lançada pelo BCP transformar-se-ia numa "OPA amigável", desta vez protagonizada pelo La Caixa.
Ainda assim, o recente acordo entre Paulo Teixeira Pinto e o Santander, para a compra pelo BCP da participação de 5,87% do banco espanhol no BPI, "não deixa de espantar pela tenacidade", já que acontece "quando teoricamente a OPA já estaria perdida".
Na opinião do responsável da Personal Value, este acordo traduz, ainda, a percepção do BCP de que "pode perder [a OPA] ganhando".
"Tudo depende do preço que se paga pelas coisas", afirmou à Lusa, explicando que, com este acordo, o BCP "pode implicar que quem vá comprar o BPI pague muito dinheiro pelo banco".
23/02/2007
A gestora de patrimónios Personal Value considera que a fusão entre o BCP e o BPI "faz, estrategicamente, todo o sentido", mas anteviu o falhanço da OPA e o consequente controlo do BPI pelos espanhóis do La Caixa.
"Nesta altura, a OPA é uma luta entre dois galos - o La Caixa e o BCP - e parece-me que estará já perdida do lado do BCP, independentemente dos acordos que faça", afirmou o presidente do conselho de administração da gestora.
Outra ideia base da análise de Ricardo Valente é que, "do ponto de vista estratégico", a oferta pública de aquisição (OPA) do BCP sobre o BPI "é muito bem lançada, porque são bancos com filosofias extremamente complementares e forças muito diferentes que, em conjunto, valem muito mais do que separados".
Contudo, disse Ricardo Valente, em entrevista à agência Lusa, a rejeição da administração do BPI "foi, sem surpresa, total".
Uma "reacção" que considera "normal numa lógica de gestão", mas já "não tão normal" do ponto de vista dos accionistas, tendo em conta que o preço oferecido pelas acções do banco incorpora um prémio de 50% face à cotação na altura em que a OPA foi lançada.
"Esta OPA foi lançada com um prémio tremendo. O BCP propõe pagar 5,70 euros por um título que andava à volta dos 3,50 euros, apesar de hoje estar a 6,00 euros. O prémio foi 50 por cento acima da cotação do BPI antes da OPA, portanto foi bastante generoso para tomar o controlo do banco", sustentou.
Para a Personal Value, a rejeição dos accionistas do BPI deixa em cima da mesa "duas teorias: ou, de repente, o BPI vale muito mais do que aquilo a que estava cotado em bolsa, e estava toda a gente enganada; ou, provavelmente, há entre os próprios accionistas do BPI quem tenha interesse em comprar o banco".
Segundo Ricardo Valente, "é aqui que entra o La Caixa", interveniente "fundamental" no processo da OPA e, sem dúvida, "o grande aliado do conselho de administração do BPI".
"Neste momento, há uma grande aproximação entre os dois e o discurso [da administração do BPI] até já é de que prefere trabalhar com o La Caixa do que com o BCP, o que claramente sinaliza a luz verde a uma eventual tomada de posição do La Caixa no BPI", considerou.
Neste cenário, diz Ricardo Valente, a "OPA hostil" lançada pelo BCP transformar-se-ia numa "OPA amigável", desta vez protagonizada pelo La Caixa.
Ainda assim, o recente acordo entre Paulo Teixeira Pinto e o Santander, para a compra pelo BCP da participação de 5,87% do banco espanhol no BPI, "não deixa de espantar pela tenacidade", já que acontece "quando teoricamente a OPA já estaria perdida".
Na opinião do responsável da Personal Value, este acordo traduz, ainda, a percepção do BCP de que "pode perder [a OPA] ganhando".
"Tudo depende do preço que se paga pelas coisas", afirmou à Lusa, explicando que, com este acordo, o BCP "pode implicar que quem vá comprar o BPI pague muito dinheiro pelo banco".
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
Não sei se ele já as comprou ou não. O encaixe com a TDU é muito recente e na mesma altura o BCP não estava a registar movimentações significativas ou com ordens elevadas. Ou ele entrou antes do encaixe, ou entrou com poucas movimentações e não disse nada a ninguém.
Ao preço estável a que elas rondam, creio que o Joe está confiante na subida delas para realizar boas mais-valias.
Ao preço estável a que elas rondam, creio que o Joe está confiante na subida delas para realizar boas mais-valias.
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O Bcp já me habituou a passar por longos periodos de lateralização. Foi assim nos 1,7, nos 2,1, nos 2,56 e agora entre 2,8 e 2,9. Caso arranque, como espero a subida deverá ser forte. Estou dentro desde 2,37 e com bastante paciência...
"O desprezo pelo dinheiro é frequente, sobretudo naqueles que não o possuem"
Fonte: "La Philosophie de G. C."
Autor: Courteline , Georges
Site porreiro para jogar (carregar em Arcade) : www.gamespt.net
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vitor79 Escreveu:Se for verdade que ele vai entrar ou está no BCP, pode ser uma boa noticia.
Se fôr verdade que ele "vai entrar" no BCP o mais certo é ja ter entrado mesmo!!!


E no meu entender, nem boa nem má notícia, é só mais um que contribuiu para os volumes brutais (e consequente acumulação, penso eu!)
É boa notícia no sentido que ele nao entraria para perder...mas também... que é que o faria????!!! não o considero mais inteligente que eu!!


Estou com paciência para o BCP, é a sorte dele!!!


abraço
Joe Berardo o verdadeiro especulador este menino não faz uma sem cabeça, qual é a vossa opinião a um prazo dde 2 meses para o Bcp???
O que acham do cenário Bcp tenta registar a OPA, regista-a e eleva o preço da OPA sobre o BPI poderá ter um desempenho parecido ao da sonae.com em termos percentuais, ou acham que n tem nada a ver visto que a PT rainha das empresas portuguesa nada se compara ao BPI.
Cumps
O que acham do cenário Bcp tenta registar a OPA, regista-a e eleva o preço da OPA sobre o BPI poderá ter um desempenho parecido ao da sonae.com em termos percentuais, ou acham que n tem nada a ver visto que a PT rainha das empresas portuguesa nada se compara ao BPI.
Cumps
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Berardo usa encaixe da Teixeira Duarte para reforçar no BCP
Joe Berardo vendeu uma participação de 10% no capital da Teixeira Duarte e pretende agora aumentar a posição no BCP, disse o próprio ao Jornal de Negócios. No entanto não saiu da Teixeira Duarte, empresa em que mantém ainda “uma participação substancial”, segundo disse sem adiantar o valor exacto com que ficou.
Joe Berardo vendeu uma participação de 10% no capital da Teixeira Duarte e pretende agora aumentar a posição no BCP, disse o próprio ao Jornal de Negócios. No entanto não saiu da Teixeira Duarte, empresa em que mantém ainda "uma participação substancial", segundo disse sem adiantar o valor exacto com que ficou.
Na última informação ao mercado, Berardo detinha mais de 11% na construtora e pretendia aumentar até aos 20%. O empresário não terá alcançado essa posição, uma vez que se o tivesse feito, teria que informar o mercado. Os investidores têm que tornar públicas as participações qualificadas sempre que estas ultrapassem os patamares de 2%, 5%, 10%, 20% e 33%, para mais ou para menos.
Maria João Soares
mjsoares@mediafin.pt
In Jornal de Negocios
Joe Berardo vendeu uma participação de 10% no capital da Teixeira Duarte e pretende agora aumentar a posição no BCP, disse o próprio ao Jornal de Negócios. No entanto não saiu da Teixeira Duarte, empresa em que mantém ainda “uma participação substancial”, segundo disse sem adiantar o valor exacto com que ficou.
Joe Berardo vendeu uma participação de 10% no capital da Teixeira Duarte e pretende agora aumentar a posição no BCP, disse o próprio ao Jornal de Negócios. No entanto não saiu da Teixeira Duarte, empresa em que mantém ainda "uma participação substancial", segundo disse sem adiantar o valor exacto com que ficou.
Na última informação ao mercado, Berardo detinha mais de 11% na construtora e pretendia aumentar até aos 20%. O empresário não terá alcançado essa posição, uma vez que se o tivesse feito, teria que informar o mercado. Os investidores têm que tornar públicas as participações qualificadas sempre que estas ultrapassem os patamares de 2%, 5%, 10%, 20% e 33%, para mais ou para menos.
Maria João Soares
mjsoares@mediafin.pt
In Jornal de Negocios
A Tendência é Nossa Amiga.
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Mau!
Mau! mau maria!
Este gajos da "DGV", não pode ver o papel a subir arranjam logo maneira de o travar, se algem aqui tem conhecimentos digam lá aos artistas a 2.94 para retirar o travão please!
Saudações e bons negócios.
Este gajos da "DGV", não pode ver o papel a subir arranjam logo maneira de o travar, se algem aqui tem conhecimentos digam lá aos artistas a 2.94 para retirar o travão please!


Saudações e bons negócios.
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Que passa?
Bom dia a todos!
Que se passa no BCP? Está a subir e esta heim!
Que suba já não era sem tempo!
Que se passa no BCP? Está a subir e esta heim!
Que suba já não era sem tempo!

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OPA do BCP sobre BPI 2007-02-14 17:15
AdC “chumba” proposta de remédios do BCP
A Autoridade da Concorrência (AdC) não aceitou a proposta de “remédios” entregue pelo BCP, no final do dia de segunda-feira, para tentar viabilizar a OPA lançada sobre o BPI. Ao que o Diário Económico apurou, o regulador não ficou satisfeito com as condições propostas pelo banco de Paulo Teixeira Pinto. O principal ponto de discórdia está relacionado, segundo as fontes contactadas, com o número de balcões e respectivo negócio a alienar pelo BCP no caso de ser bem sucedido na operação.
Sílvia de Oliveira
Assim, o prazo da investigação da AdC, que termina dentro de uma semana, foi novamente suspenso. A instituição presidida por Abel Mateus decidiu devolver o ‘dossier’ ao BCP, propondo-lhe uma revisão das condições apresentadas pelo banco.
Tal como o Diário Económico noticiou hoje, a aprovação pela AdC da eventual fusão entre o BCP e o BPI não era, ao contrário do previsto, uma garantia. Ontem, algumas fontes alertaram,
AdC “chumba” proposta de remédios do BCP
A Autoridade da Concorrência (AdC) não aceitou a proposta de “remédios” entregue pelo BCP, no final do dia de segunda-feira, para tentar viabilizar a OPA lançada sobre o BPI. Ao que o Diário Económico apurou, o regulador não ficou satisfeito com as condições propostas pelo banco de Paulo Teixeira Pinto. O principal ponto de discórdia está relacionado, segundo as fontes contactadas, com o número de balcões e respectivo negócio a alienar pelo BCP no caso de ser bem sucedido na operação.
Sílvia de Oliveira
Assim, o prazo da investigação da AdC, que termina dentro de uma semana, foi novamente suspenso. A instituição presidida por Abel Mateus decidiu devolver o ‘dossier’ ao BCP, propondo-lhe uma revisão das condições apresentadas pelo banco.
Tal como o Diário Económico noticiou hoje, a aprovação pela AdC da eventual fusão entre o BCP e o BPI não era, ao contrário do previsto, uma garantia. Ontem, algumas fontes alertaram,
As decisões fáceis podem fazer-nos parecer bons,mas tomar decisões difíceis e assumi-las faz-nos melhores.
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Até que em fim?
Mas há alguma coisa de novo? a cotação está na mesma, a noticia não diz nadaque não estejamos fartos de saber,ou seja não diz nada, ou seja que está toda a gente á espera da decisão da AdC, continiando se haver uma data,era para ser em Janeiro, depois era para Sexta-Feira passada, aguarda-se esta semana, e assim sucessivamente,etc etc etc.
Pergunto eu até que em fim? O quê?
Pergunto eu até que em fim? O quê?
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BCP só aceita dois remédios na OPA ao BPI
14-02-2007 08:20 por Canal de Negócios
O BCP já entregou à Autoridade da Concorrência (AdC) a sua proposta de versão final dos remédios necessários à viabilização da oferta pública de aquisição (OPA) que lançou no dia 13 de Março de 2006 sobre o BPI. Teixeira Pinto aceita sair da Unicre e vender balcões para conseguir a aprovação da Autoridade da Concorrência.
Segundo o "Diário Económico" apurou, o documento foi remetido ao regulador no final do dia de segunda-feira. E nesse documento, pode ler-se que o banco presidido por Paulo Teixeira Pinto aceita sair do capital da Unicre, criando uma empresa de ‘acquiring’ de cartões de crédito, bem como vender balcões e o seu respectivo negócio, desde que situados em localidades onde existam poucos bancos a operar, para além do BCP e do BPI.
Serão estas as duas principais condições que o maior banco privado português está disposto a aceitar para tentar a fusão com o BPI. Como foi dito por Paulo Teixeira Pinto, pouco depois da ofensiva lançada sobre o seu rival, o BCP não está disposto a aceitar condições que desvirtuem o racional estratégico da operação. É impossível saber se estes remédios beliscam ou não o projecto inicial do BCP, percebendo-se, para já, uma evidência: apesar de ter garantido que não estaria disposto a negociar nenhum remédio, Paulo Teixeira Pinto acabou por fazê-lo.
Em relação à venda de balcões, o seu número e a determinação ou não de regras ditará, no entanto, a dimensão do remédio, pelo que a decisão da AdC será, nesta matéria, relevante para calcular o seu impacto para o BCP. Se em causa estiverem, de facto, cerca de 60 balcões, trata-se de cerca de 10% da rede actual do BPI.
Abel Mateus, presidente da AdC, ainda não se pronunciou sobre esta operação, o que, partindo do pressuposto de que a informação entregue pelo BCP anteontem é suficiente, deverá fazê-lo brevemente. Para já, é dado como quase certo que o presidente da AdC não irá inviabilizar a OPA que o BCP lançou sobre o BPI, mas, até ao anúncio formal da decisão, o inesperado pode sempre acontecer. Ou seja, não é totalmente seguro – contra o que é hoje expectável –, que a AdC se sinta totalmente confortável com esta proposta do BCP.
Neste pingue-pongue entre BCP e AdC, que tem motivado sucessivos atrasos no calendário da operação, a bola parece estar, nesta fase, do lado do regulador, a quem compete tomar uma decisão: opôr-se ou não à eventual operação de concentração entre os dois bancos.
14-02-2007 08:20 por Canal de Negócios
O BCP já entregou à Autoridade da Concorrência (AdC) a sua proposta de versão final dos remédios necessários à viabilização da oferta pública de aquisição (OPA) que lançou no dia 13 de Março de 2006 sobre o BPI. Teixeira Pinto aceita sair da Unicre e vender balcões para conseguir a aprovação da Autoridade da Concorrência.
Segundo o "Diário Económico" apurou, o documento foi remetido ao regulador no final do dia de segunda-feira. E nesse documento, pode ler-se que o banco presidido por Paulo Teixeira Pinto aceita sair do capital da Unicre, criando uma empresa de ‘acquiring’ de cartões de crédito, bem como vender balcões e o seu respectivo negócio, desde que situados em localidades onde existam poucos bancos a operar, para além do BCP e do BPI.
Serão estas as duas principais condições que o maior banco privado português está disposto a aceitar para tentar a fusão com o BPI. Como foi dito por Paulo Teixeira Pinto, pouco depois da ofensiva lançada sobre o seu rival, o BCP não está disposto a aceitar condições que desvirtuem o racional estratégico da operação. É impossível saber se estes remédios beliscam ou não o projecto inicial do BCP, percebendo-se, para já, uma evidência: apesar de ter garantido que não estaria disposto a negociar nenhum remédio, Paulo Teixeira Pinto acabou por fazê-lo.
Em relação à venda de balcões, o seu número e a determinação ou não de regras ditará, no entanto, a dimensão do remédio, pelo que a decisão da AdC será, nesta matéria, relevante para calcular o seu impacto para o BCP. Se em causa estiverem, de facto, cerca de 60 balcões, trata-se de cerca de 10% da rede actual do BPI.
Abel Mateus, presidente da AdC, ainda não se pronunciou sobre esta operação, o que, partindo do pressuposto de que a informação entregue pelo BCP anteontem é suficiente, deverá fazê-lo brevemente. Para já, é dado como quase certo que o presidente da AdC não irá inviabilizar a OPA que o BCP lançou sobre o BPI, mas, até ao anúncio formal da decisão, o inesperado pode sempre acontecer. Ou seja, não é totalmente seguro – contra o que é hoje expectável –, que a AdC se sinta totalmente confortável com esta proposta do BCP.
Neste pingue-pongue entre BCP e AdC, que tem motivado sucessivos atrasos no calendário da operação, a bola parece estar, nesta fase, do lado do regulador, a quem compete tomar uma decisão: opôr-se ou não à eventual operação de concentração entre os dois bancos.
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- Registado: 31/5/2006 21:13
OPA sobre o BPI está parada na Concorrência por atrasos do BCP na entrega de documentos
13/02/2007
O processo de análise da oferta pública de aquisição (OPA) lançada sobre o BPI está parado na Autoridade da Concorrência, à espera que o oferente, o Banco Comercial Português, apresente a sua proposta final de remédios.
De acordo com o jornal "Público", só a partir desse momento é que Abel Mateus poderá pronunciar-se sobre a operação.
Ontem, o BCP ainda não tinha entregue a última versão das alterações que admite introduzir na oferta inicial e que visam contornar os obstáculos levantados por Abel Mateus quando a AdC considerou que a oferta pode colocar "problemas" de concorrência.
"Não comentamos o processo da AdC", disse ao "Público" fonte oficial do BCP quando confrontada com os atrasos, que podem resultar em nova derrapagem nos "timings" da OPA.
13/02/2007
O processo de análise da oferta pública de aquisição (OPA) lançada sobre o BPI está parado na Autoridade da Concorrência, à espera que o oferente, o Banco Comercial Português, apresente a sua proposta final de remédios.
De acordo com o jornal "Público", só a partir desse momento é que Abel Mateus poderá pronunciar-se sobre a operação.
Ontem, o BCP ainda não tinha entregue a última versão das alterações que admite introduzir na oferta inicial e que visam contornar os obstáculos levantados por Abel Mateus quando a AdC considerou que a oferta pode colocar "problemas" de concorrência.
"Não comentamos o processo da AdC", disse ao "Público" fonte oficial do BCP quando confrontada com os atrasos, que podem resultar em nova derrapagem nos "timings" da OPA.
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- Registado: 31/5/2006 21:13
RMDDS Escreveu:The Doctor, a mim não me ia assustar, mas ia-me deixar um bocado chateado, porque de certeza que o mercado ia penalizar o BCP, no curto prazo e digo-te que ia interpretar a notícia com um sinal de venda.
Sim, concordo, numa perspectiva de curto prazo talvez... mas o que dizia é que não será algo que afecte de sobremaneira a estratégia e evolução da instituição.
É um título que dá muita segurança (pelo menos a mim) e penso que o único senão é o facto de estar "preso" à OPA...
Dialmédia,
a minha convicção é que estará mesmo a formar um suporte pelos 2,88/2,9. Reitero a minha ideia de que não será um, dois, ou três dias que ditarão a quebra do suporte (muito menos apenas por um cênt!). Admiraria-me muito se descesse abaixo deste "patamar"
Concordo plenamente contigo quando dizes que sair seria um erro, e que os três euros não estão assim tão longe...

abraço
Dialmedia Escreveu:The Doctor Escreveu:Dialmedia Escreveu:Para quando novidades? Creio que aos 3€ consegue chegar, mas hoje perdeu a resistência que estava a formar nos 2.88 e fechou a 2.87
Qual é a vossa perspectiva?
Dialmedia, não é por fechar um dia abaixo/acima da duma resistência que esta se perde/quebra, tens de encarar a coisa mais numa perspectiva de continuidade!!
Tal como eu disse, "estava a formar", ou seja, já há alguns dias que não saia ali dos 2.88/2.90 dai que eu comecei a pensar que estivesse a construir um suporte para uma subida pontual aos 3. Mas à partida isso seria impossível.
A minha AT para o BCP é que enquanto não houver novidades, quer de OPA quer de outro assunto, a tendência é de ligeira queda com suporte nos 2.80/2.83 que, se as minhas previsões estiverem correctas, atingirá esses valores nesta ou na outra semana.
Além disso os PT mais recentes apontam para valores acima dos 3€, por isso estou confiante. Sair agora seria um erro porque mais tarde irá recompensar a espera.
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- Registado: 26/1/2007 17:07
The Doctor Escreveu:Dialmedia Escreveu:Para quando novidades? Creio que aos 3€ consegue chegar, mas hoje perdeu a resistência que estava a formar nos 2.88 e fechou a 2.87
Qual é a vossa perspectiva?
Dialmedia, não é por fechar um dia abaixo/acima da duma resistência que esta se perde/quebra, tens de encarar a coisa mais numa perspectiva de continuidade!!
Tal como eu disse, "estava a formar", ou seja, já há alguns dias que não saia ali dos 2.88/2.90 dai que eu comecei a pensar que estivesse a construir um suporte para uma subida pontual aos 3. Mas à partida isso seria impossível.
A minha AT para o BCP é que enquanto não houver novidades, quer de OPA quer de outro assunto, a tendência é de ligeira queda com suporte nos 2.80/2.83, que se as minhas previsões estiverem certas, atingirá esses valores nesta ou na outra semana.
Além disso os PT mais recentes apontam para valores acima dos 3€, por isso estou confiante. Sair agora seria um erro porque mais tarde irá recompensar a espera.
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The Doctor Escreveu:
o facto do BCP subir o preço não me assusta minimamente, é algo que decerto o Paulo T. P. e a sua equipa já terão equacionado;
The Doctor, a mim não me ia assustar, mas ia-me deixar um bocado chateado, porque de certeza que o mercado ia penalizar o BCP, no curto prazo e digo-te que ia interpretar a notícia com um sinal de venda.
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