BCP - Tópico Geral
Equipa de Nuno Amado
Boa noite,
Cá vai uma informação sobre a equipa do Nuno Amado.
http://economico.sapo.pt/noticias/migue ... 37256.html
Banca
Miguel Bragança e Conceição Lucas na administração do BCP
António Costa e Maria Teixeira Alves
02/02/12 00:05
A comissão executiva do BCP que vai ser liderada por Nuno Amado inclui Miguel Maya e José Iglésias Soares.
A lista de órgãos sociais do BCP que vai ser levada à próxima Assembleia Geral está quase completa. A Comissão Executiva, que no novo modelo pretendido substitui o actual Conselho de Administração Executivo, deverá incluir Miguel Maya e José Iglésias Soares, actuais administradores e ainda Miguel Bragança e Conceição Lucas, soube o Diário Económico. Para já estão cinco membros na Comissão Executiva, mas uma fonte admite que será reforçada.
Miguel Bragança foi convidado por Nuno Amado e vem do Santander Totta. Já Conceição Lucas vem do Banco Privado do Atlântico (BPA) e é muito próxima de Carlos Silva, tendo mesmo representado o presidente do BPA na comissão de acompanhamento do plano de recapitalização do BCP. Este grupo de trabalho foi nomeado pelo Conselho Geral e de Supervisão (CGS) e tinha como função acompanhar os trabalhos da Administração e, especificamente, do CFO António Ramalho, na elaboração do plano de recapitalização que foi entregue ao Banco de Portugal no passado dia 20 de Janeiro. Essa comissão era presidida por João Loureiro e composta por membros do CGS, tais como António Faustino (Teixeira Duarte) e Carlos Silva, do BPA, que delegou a tarefa naquela que será agora administradora do BCP.
Amanhã, sexta-feira, o CGS do BCP reúne-se para aprovar as contas de 2011; o plano de capitalização, que inclui um aumento de capital reservado a accionistas (de entre 500 a mil milhões de euros) e uma emissão de capital contingente (CoCo´s) na ordem dos dois mil milhões, a ser subscrita pelo Estado; e a alteração ao sistema de Governo do banco para o modelo monista, que é composto por um Conselho de Administração alargado, da qual emanará uma Comissão Executiva liderada por Nuno Amado.
Com os melhores cumprimentos
Hallo
Cá vai uma informação sobre a equipa do Nuno Amado.
http://economico.sapo.pt/noticias/migue ... 37256.html
Banca
Miguel Bragança e Conceição Lucas na administração do BCP
António Costa e Maria Teixeira Alves
02/02/12 00:05
A comissão executiva do BCP que vai ser liderada por Nuno Amado inclui Miguel Maya e José Iglésias Soares.
A lista de órgãos sociais do BCP que vai ser levada à próxima Assembleia Geral está quase completa. A Comissão Executiva, que no novo modelo pretendido substitui o actual Conselho de Administração Executivo, deverá incluir Miguel Maya e José Iglésias Soares, actuais administradores e ainda Miguel Bragança e Conceição Lucas, soube o Diário Económico. Para já estão cinco membros na Comissão Executiva, mas uma fonte admite que será reforçada.
Miguel Bragança foi convidado por Nuno Amado e vem do Santander Totta. Já Conceição Lucas vem do Banco Privado do Atlântico (BPA) e é muito próxima de Carlos Silva, tendo mesmo representado o presidente do BPA na comissão de acompanhamento do plano de recapitalização do BCP. Este grupo de trabalho foi nomeado pelo Conselho Geral e de Supervisão (CGS) e tinha como função acompanhar os trabalhos da Administração e, especificamente, do CFO António Ramalho, na elaboração do plano de recapitalização que foi entregue ao Banco de Portugal no passado dia 20 de Janeiro. Essa comissão era presidida por João Loureiro e composta por membros do CGS, tais como António Faustino (Teixeira Duarte) e Carlos Silva, do BPA, que delegou a tarefa naquela que será agora administradora do BCP.
Amanhã, sexta-feira, o CGS do BCP reúne-se para aprovar as contas de 2011; o plano de capitalização, que inclui um aumento de capital reservado a accionistas (de entre 500 a mil milhões de euros) e uma emissão de capital contingente (CoCo´s) na ordem dos dois mil milhões, a ser subscrita pelo Estado; e a alteração ao sistema de Governo do banco para o modelo monista, que é composto por um Conselho de Administração alargado, da qual emanará uma Comissão Executiva liderada por Nuno Amado.
Com os melhores cumprimentos
Hallo
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assunoadr Escreveu:luissm Escreveu:Atualização,
Redesenhei o possível triângulo simétrico, agora mais identificado com a tendência dominante (Bear).
Identifiquei este possível padrão técnico em várias cotadas da bolsa nacional, nomeadamente Altri, BCP, BPI, Semapa e Sonae Industria.
Vou “postar” os seus gráficos nos respectivos tópicos.
O cenário não é nada animador caso o padrão se confirme.
Agradeço outras opiniões técnicas.
Do ponto de vista da AT, em que é que baseia a amplitude da projecção desenhada no gráfico?
Os target’s dos triângulos são obtidos de duas formas:


Ver gráfico.
Espero ter ajudado.
Nota: Este triângulo é meio manhoso, os toques não são muito firmes, e está meio desequilibrado. Oferece pouca confiança, mas não deixa de ser uma possibilidade.
- Anexos
-
- BCP 01-02-2012 (2D).gif (30.48 KiB) Visualizado 3728 vezes
Bons Ventos,
SW
SW
Plano de Capitalização vs ResultadosBancos vs Solidez Sector
Visto estarmos perto de algumas decisões fulcrais para a banca em geral nacional.
Temos 4 factores importantissímos que vão alterar a vida dos portugueses e em especial das principais cotadas do sector.
Factores:
1 - Grécia
2 - Plano Capitalização
3 - Resultados Bancos
4 - Solidez do Sector
Se tivessemos de fazer uma análiser SWOT sobre estes quatro factores como eu iria proceder. Em primeiro lugar dividir o ponto 1 e 2 - Como mais arbitrários e sem um possivel fim á vista no curto prazo.
O ponto 3 e 4, como dados concretos e de exigência numérica e sem grandes possibilidades de fugirem no que concerne a dados ou datas.
Como tal iria identificar o seguinte:
No ponto 1 a Grécia poderá ser uma oportunidade para a continuação de uma Europa unida, o possivel estancamento de um alastramaento que ainda é possivel. Como ameaça exactamente o seu alastramento. Consideraria os seus pontos fortes, na negociação com estados poderosos e no alto interesse destes estados e cito (Alemanha e França) para o bem das suas economias que a situação Grega se resolva. Consideraria um ponto fraco, a redenção e a desistência deste país pelo Euro e o querer voltar ao Dracma e mergulhar numa crise profunda, completamente endividada.
No ponto 2 o Plano de Capitalização consideraria uma oportunidade o banco conseguir ter mesmo e quem sabe a última oportunidade com apoio do estado de alguns accionistas equilibrar as suas contas e influenciar no futuro os pontos 3 e 4. No curto prazo cumprir os rácios exigidos internacionalmente.
Uma ameaça consideraria no futuro uma tomada de posição por parte do estado caso o banco não conseguisse resolver os seus problemas. Os pontos fortes são muitas mas mencionaria que o reforço de acionistas e a entrada de novos accionistas estrangeiros originários de economias (fora da crise) em crescimento uma forte lufada de ar fresco para um banco muito castigado no que concerne ao negócio a nível nacional.
Um ponto fraco poderia ser o "correr mal" do plano de capitalização que permitisse a tomada de posições fortissimas no banco a preços de grande desconto.
Bem....
Hoje já estou cansado de análise SWOT, até porque isto dá jeito é escrever numa tabela e é de mais fácil percepção e aqui não o sei fazer.
Amanhã continuo.
Com os melhores cumprimentos
Hallo
Temos 4 factores importantissímos que vão alterar a vida dos portugueses e em especial das principais cotadas do sector.
Factores:
1 - Grécia
2 - Plano Capitalização
3 - Resultados Bancos
4 - Solidez do Sector
Se tivessemos de fazer uma análiser SWOT sobre estes quatro factores como eu iria proceder. Em primeiro lugar dividir o ponto 1 e 2 - Como mais arbitrários e sem um possivel fim á vista no curto prazo.
O ponto 3 e 4, como dados concretos e de exigência numérica e sem grandes possibilidades de fugirem no que concerne a dados ou datas.
Como tal iria identificar o seguinte:
No ponto 1 a Grécia poderá ser uma oportunidade para a continuação de uma Europa unida, o possivel estancamento de um alastramaento que ainda é possivel. Como ameaça exactamente o seu alastramento. Consideraria os seus pontos fortes, na negociação com estados poderosos e no alto interesse destes estados e cito (Alemanha e França) para o bem das suas economias que a situação Grega se resolva. Consideraria um ponto fraco, a redenção e a desistência deste país pelo Euro e o querer voltar ao Dracma e mergulhar numa crise profunda, completamente endividada.
No ponto 2 o Plano de Capitalização consideraria uma oportunidade o banco conseguir ter mesmo e quem sabe a última oportunidade com apoio do estado de alguns accionistas equilibrar as suas contas e influenciar no futuro os pontos 3 e 4. No curto prazo cumprir os rácios exigidos internacionalmente.
Uma ameaça consideraria no futuro uma tomada de posição por parte do estado caso o banco não conseguisse resolver os seus problemas. Os pontos fortes são muitas mas mencionaria que o reforço de acionistas e a entrada de novos accionistas estrangeiros originários de economias (fora da crise) em crescimento uma forte lufada de ar fresco para um banco muito castigado no que concerne ao negócio a nível nacional.
Um ponto fraco poderia ser o "correr mal" do plano de capitalização que permitisse a tomada de posições fortissimas no banco a preços de grande desconto.
Bem....
Hoje já estou cansado de análise SWOT, até porque isto dá jeito é escrever numa tabela e é de mais fácil percepção e aqui não o sei fazer.
Amanhã continuo.
Com os melhores cumprimentos
Hallo
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leazinho Escreveu:assunoadr Escreveu:Ninguém duvida que o BCP vai ter péssimos resultados e piores do que péssimos parece que também não.
Era uma vez um espanhol, um inglês e um português. O espanhol chamava-se Bilro Pinho Inglesias, o inglês chamava-se Bernard Santos e o português Bento Carlos Pinheiro, disse o espanhol na guerra levei tantos tiros, tantos tiros que as pernas nem são minhas, o inglês eu levei uma rajada de metralhadora que me cortou a meio foi cozido oh estou aqui, o português, eu apesar de estar a conversar com vocês, morri na guerra!
Nem mais!

Todos achavam que tinha morrido mas afinal estava vivo.
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Dança das cadeiras!!!
Pois é. Quando todas as atenções estão viradas para a apresentação de resultados da banca. Para possivel libertação da próxima tranche na Grécia.
Verificamos no Portal de Luanda, algumas explicações que sustentam o sucedido nas últimas semana e que terminou com a mais que provável entrada de Nuno Amado.
Aquele senhor que muitos dizem que não deve ter nada na cabeça por dizer que iria tornar o BCP um banco de dimensão internacional. Apenas deve vir a ser o próximo presidente de Angola, o responsável pela Sonangol e responsável por um fundo petrolifero.
Porque será que o Ouro Negro tem tanto interesse no BCP?
O que será que estes senhores vêm no banco cheio de problemas e com prejuizos altissimos. Como é escrito diáriamente aqui no "forum"?
O que será que um senhor que vai ganhar experiência governativa á frente de um país como Angola, fazia perdido no conselho de administração do BCP.
Bem, será o mercado e o futuro a responder a estas questões. Presente estamos á espera da Grécia que se não for esta semana deverá sobrepor-se na próxima 2ª Feira com a negociação em bolsa e o conhecimento de resultados.
A todos desejo boa sorte esta semana. E principalmente na próxima. Como diria alguém aqui no "forum". Todos estamos á espera que o BCP suba com novidades na Grécia. Todos estamos á espera que os resultados façam cair a cotação. E se acontecesse o contrário. Qual será o acontecimento que terá maior impacto?
Também não sei.
Cá vai,
http://www.portaldeangola.com/archives/28020
Manuel Vicente sai do BCP ainda antes de Santos Ferreira
O novo ministro de Estado para a coordenação económica de Angola, Manuel Vicente, renunciou já à vice-presidência do conselho geral e de supervisão (CGS) do BCP no mesmo dia em que foi exonerado da liderança da petrolífera angolana. O possível candidato a sucessor de José Eduardo dos Santos saiu do órgão de fiscalização do banco ainda antes de Carlos Santos Ferreira ser substituído por Nuno Amado na liderança executiva da instituição. Uma mudança de que Manuel Vicente foi o principal arquitecto.
Segundo apurou o Jornal de Negócios, o novo braço-direito do presidente angolano já não estará presente na próxima reunião do CGS do BCP, que tem lugar na sexta-feira. Mas o facto de a saída de Manuel Vicente da Sonangol, maior accionista da instituição, ser conhecida no mesmo dia em que foi oficialmente anunciado que Nuno Amado será o próximo presidente executivo do banco não é coincidência. Luanda só comunicou a exoneração do ex-presidente da petrolífera depois deste ter fechado os aspectos principais do dossiê BCP.
Manuel Vicente envolveu-se pessoalmente no processo de substituição de Santos Ferreira, cuja saída ocorrerá numa assembleia-geral a realizar até ao final de Fevereiro para, entre outros pontos, alterar o modelo de governo do banco, proposta feita pela Sonangol e apoiada pela Teixeira Duarte. Aliás, foi o próprio gestor angolano quem convidou Nuno Amado a liderar a próxima equipa de gestão executiva do BCP. A partir de agora, o processo de constituição da lista candidata à administração do grupo deverá passar a ser acompanhado por Carlos Silva, banqueiro da petrolífera e membro do CGS do banco.
Apesar de deixar a liderança da Sonangol, Manuel Vicente vai continuar a ter a tutela da petrolífera e passará a liderar toda a política económica angolana, incluindo o investimento no BCP, de que a empresa angolana é o maior accionista, com 12,5% do capital.
Um truque para dar experiência governativa
A nomeação de Manuel Vicente para ministro de Estado e da Coordenação Económica, no âmbito da remodelação governativa promovida por José Eduardo dos Santos, é meio caminho andado para que suceda ao actual presidente de Angola.
“É um truque para dar experiência política e governativa” a Manuel Vicente, sublinhou ao Negócios um especialista em assuntos angolanos sob anonimato. Como possível candidato à sucessão de Eduardo dos Santos, o ex-líder da Sonangol era alvo de críticas da ala dura do MPLA, precisamente por ter um currículo omisso na área governativa, lacuna que será agora preenchida.
Manuel Vicente será mesmo um super-ministro e a pasta da Coordenação Económica faz com que fique com a tutela da Sonangol. Mais ainda. Será responsável pelo Fundo Petrolífero, ou seja um fundo soberano que Eduardo dos Santos promete colocar em funcionamento dentro de pouco tempo. O “Jornal de Angola” salienta que o novo ministro irá coadjuvar o presidente, como “número um” da Comissão Económica e da Comissão para o Sector Produtivo.
Manuel Vicente será substituído na liderança da Sonangol por Francisco de Lemos José Maria, que já era administrador da petrolífera.
CONSELHO DE SUPERVISÃO APROVA ESTA SEXTA-FEIRA CONTAS, CAPITALIZAÇÃO E NOVO MODELO DE GOVERNO
O conselho geral e de supervisão (CGS) do BCP reúne na sexta-feira para aprovar as contas de 2011, o plano de capitalização e a alteração do modelo de governo que vai levar à saída de Carlos Santos Ferreira da presidência do banco.
Desta reunião sairá a convocatória da assembleia-geral (AG) para aprovar as alterações estatutárias que levarão à extinção do CGS e à criação de um conselho de administração alargado de onde emanará uma comissão executiva. E como servirá ainda para aprovar o aumento de capital e o recurso a ajuda estatal, operações com que o banco espera cumprir as exigências de solidez da Autoridade Bancária Europeia (EBA) e do Banco de Portugal, a AG terá de ser realizada até ao final de Fevereiro, data limite imposta pela EBA para a definição final do plano de capitalização.
Também na sexta-feira, a administração do BCP, ainda liderada por Santos Ferreira, apresenta os resultados do ano passado. Segundo os analistas, o banco terá tido perdas superiores a 500 milhões, devido ao impacto da transferência do fundo de pensões para o Estado, ao registo de 380 milhões de imparidades impostas pela troika e ao aumento do crédito malparado.
Com os melhores cumprimentos
Hallo
Verificamos no Portal de Luanda, algumas explicações que sustentam o sucedido nas últimas semana e que terminou com a mais que provável entrada de Nuno Amado.
Aquele senhor que muitos dizem que não deve ter nada na cabeça por dizer que iria tornar o BCP um banco de dimensão internacional. Apenas deve vir a ser o próximo presidente de Angola, o responsável pela Sonangol e responsável por um fundo petrolifero.
Porque será que o Ouro Negro tem tanto interesse no BCP?
O que será que estes senhores vêm no banco cheio de problemas e com prejuizos altissimos. Como é escrito diáriamente aqui no "forum"?
O que será que um senhor que vai ganhar experiência governativa á frente de um país como Angola, fazia perdido no conselho de administração do BCP.
Bem, será o mercado e o futuro a responder a estas questões. Presente estamos á espera da Grécia que se não for esta semana deverá sobrepor-se na próxima 2ª Feira com a negociação em bolsa e o conhecimento de resultados.
A todos desejo boa sorte esta semana. E principalmente na próxima. Como diria alguém aqui no "forum". Todos estamos á espera que o BCP suba com novidades na Grécia. Todos estamos á espera que os resultados façam cair a cotação. E se acontecesse o contrário. Qual será o acontecimento que terá maior impacto?
Também não sei.
Cá vai,
http://www.portaldeangola.com/archives/28020
Manuel Vicente sai do BCP ainda antes de Santos Ferreira
O novo ministro de Estado para a coordenação económica de Angola, Manuel Vicente, renunciou já à vice-presidência do conselho geral e de supervisão (CGS) do BCP no mesmo dia em que foi exonerado da liderança da petrolífera angolana. O possível candidato a sucessor de José Eduardo dos Santos saiu do órgão de fiscalização do banco ainda antes de Carlos Santos Ferreira ser substituído por Nuno Amado na liderança executiva da instituição. Uma mudança de que Manuel Vicente foi o principal arquitecto.
Segundo apurou o Jornal de Negócios, o novo braço-direito do presidente angolano já não estará presente na próxima reunião do CGS do BCP, que tem lugar na sexta-feira. Mas o facto de a saída de Manuel Vicente da Sonangol, maior accionista da instituição, ser conhecida no mesmo dia em que foi oficialmente anunciado que Nuno Amado será o próximo presidente executivo do banco não é coincidência. Luanda só comunicou a exoneração do ex-presidente da petrolífera depois deste ter fechado os aspectos principais do dossiê BCP.
Manuel Vicente envolveu-se pessoalmente no processo de substituição de Santos Ferreira, cuja saída ocorrerá numa assembleia-geral a realizar até ao final de Fevereiro para, entre outros pontos, alterar o modelo de governo do banco, proposta feita pela Sonangol e apoiada pela Teixeira Duarte. Aliás, foi o próprio gestor angolano quem convidou Nuno Amado a liderar a próxima equipa de gestão executiva do BCP. A partir de agora, o processo de constituição da lista candidata à administração do grupo deverá passar a ser acompanhado por Carlos Silva, banqueiro da petrolífera e membro do CGS do banco.
Apesar de deixar a liderança da Sonangol, Manuel Vicente vai continuar a ter a tutela da petrolífera e passará a liderar toda a política económica angolana, incluindo o investimento no BCP, de que a empresa angolana é o maior accionista, com 12,5% do capital.
Um truque para dar experiência governativa
A nomeação de Manuel Vicente para ministro de Estado e da Coordenação Económica, no âmbito da remodelação governativa promovida por José Eduardo dos Santos, é meio caminho andado para que suceda ao actual presidente de Angola.
“É um truque para dar experiência política e governativa” a Manuel Vicente, sublinhou ao Negócios um especialista em assuntos angolanos sob anonimato. Como possível candidato à sucessão de Eduardo dos Santos, o ex-líder da Sonangol era alvo de críticas da ala dura do MPLA, precisamente por ter um currículo omisso na área governativa, lacuna que será agora preenchida.
Manuel Vicente será mesmo um super-ministro e a pasta da Coordenação Económica faz com que fique com a tutela da Sonangol. Mais ainda. Será responsável pelo Fundo Petrolífero, ou seja um fundo soberano que Eduardo dos Santos promete colocar em funcionamento dentro de pouco tempo. O “Jornal de Angola” salienta que o novo ministro irá coadjuvar o presidente, como “número um” da Comissão Económica e da Comissão para o Sector Produtivo.
Manuel Vicente será substituído na liderança da Sonangol por Francisco de Lemos José Maria, que já era administrador da petrolífera.
CONSELHO DE SUPERVISÃO APROVA ESTA SEXTA-FEIRA CONTAS, CAPITALIZAÇÃO E NOVO MODELO DE GOVERNO
O conselho geral e de supervisão (CGS) do BCP reúne na sexta-feira para aprovar as contas de 2011, o plano de capitalização e a alteração do modelo de governo que vai levar à saída de Carlos Santos Ferreira da presidência do banco.
Desta reunião sairá a convocatória da assembleia-geral (AG) para aprovar as alterações estatutárias que levarão à extinção do CGS e à criação de um conselho de administração alargado de onde emanará uma comissão executiva. E como servirá ainda para aprovar o aumento de capital e o recurso a ajuda estatal, operações com que o banco espera cumprir as exigências de solidez da Autoridade Bancária Europeia (EBA) e do Banco de Portugal, a AG terá de ser realizada até ao final de Fevereiro, data limite imposta pela EBA para a definição final do plano de capitalização.
Também na sexta-feira, a administração do BCP, ainda liderada por Santos Ferreira, apresenta os resultados do ano passado. Segundo os analistas, o banco terá tido perdas superiores a 500 milhões, devido ao impacto da transferência do fundo de pensões para o Estado, ao registo de 380 milhões de imparidades impostas pela troika e ao aumento do crédito malparado.
Com os melhores cumprimentos
Hallo
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luissm Escreveu:Atualização,
Redesenhei o possível triângulo simétrico, agora mais identificado com a tendência dominante (Bear).
Identifiquei este possível padrão técnico em várias cotadas da bolsa nacional, nomeadamente Altri, BCP, BPI, Semapa e Sonae Industria.
Vou “postar” os seus gráficos nos respectivos tópicos.
O cenário não é nada animador caso o padrão se confirme.
Agradeço outras opiniões técnicas.
Do ponto de vista da AT, em que é que baseia a amplitude da projecção desenhada no gráfico?
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- Localização: Damaia
Atualização,
Redesenhei o possível triângulo simétrico, agora mais identificado com a tendência dominante (Bear).
Identifiquei este possível padrão técnico em várias cotadas da bolsa nacional, nomeadamente Altri, BCP, BPI, Semapa e Sonae SGPS.
Vou “postar” os seus gráficos nos respectivos tópicos.
O cenário não é nada animador caso o padrão se confirme.
Agradeço outras opiniões técnicas.
Redesenhei o possível triângulo simétrico, agora mais identificado com a tendência dominante (Bear).
Identifiquei este possível padrão técnico em várias cotadas da bolsa nacional, nomeadamente Altri, BCP, BPI, Semapa e Sonae SGPS.
Vou “postar” os seus gráficos nos respectivos tópicos.
O cenário não é nada animador caso o padrão se confirme.
Agradeço outras opiniões técnicas.
- Anexos
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- BCP 01-02-2012 (1D).gif (30.55 KiB) Visualizado 3966 vezes
Editado pela última vez por LUISSM3 em 2/2/2012 3:02, num total de 1 vez.
Bons Ventos,
SW
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Las_Vegas Escreveu:Parece-me complicado.
Seria como stopar o estado português (...)
Não é nada complicado. Estamos a falar de individuos, não estamos a falar de Estados...
Experimenta contrair um empréstimo para uma casa e vais ver como é "complicado" o Banco ficar-te com a casa se tu deixares de a pagar. Ou carro. Ou abre uma conta margem, mete o dinheiro todo em exposição, deixa-te perder e vais ver como é "complicado" a corretora fechar-te as posições se tu não agires.
Aqui a única complicação é que há uns individuos que são a "manada" e depois há uns "berardos" e uns "finos" que são considerados umas "elites" e têm um direito tácito a regras especiais. Regras calamitosas e que acabam a ser pagas pelos outros (clientes e, até, contribuintes em geral quando o é)!
Em relação aos Estados, sim, podemos dizer que é mais "complicado" porque efectivamente é. Já não estamos a falar de um indivíduo mas de milhões. E estamos a falar de interesses de corporações, interesses de outros estados, interesses numa escala económica muito maior. Mais ainda, os Estados são (quase) imortais, se uma geração não pagar, poderá pagar a seguinte e os recursos dos Estados, não sendo infinitos, são extraordinariamente maiores do que os de um individuo (não só em valor mas em diversidade e utilidade). Um individuo ou tem património ou não tem. E a sua força de trabalho é limitadíssima e é quando há (o individuo pode não ter capacidade para produzir nada, ir lavar pratos para o refeitório do banco não serve de grande coisa). Um Estado tem a força de trabalho de toda a população (se uns podem não produzir grande coisa, há muitos com capacidade efectiva de trabalho, em média há uma força de trabalho a multiplicar pela população activa), tem território, tem recursos naturais, etc.
FLOP - Fundamental Laws Of Profit
1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
MarcoAntonio Escreveu:Só que neste caso, quando o cliente não "stopa", dado que há um crédito/empréstimo envolvido, o Banco deve "stopar" por ele.
É assim que os Bancos e Corretoras fazem com clientes "regulares"...
Acho que o processo está "torto" desde o seu início, ainda estou para perceber o porquê das lutas para controlar o BCP. Neste contexto os créditos concedidos para a aquisição de acções foram um autêntico suicídio, com prejuízos para todos, incluíndo o contribuinte português através da CGD... como é possível o banco estatal meter-se nestas coisas?! Será que isto também acontece noutros países "civilizados"?!
Sugestões de trading, análises técnicas, estratégias e ideias http://sobe-e-desce.blogspot.com/
http://www.gamesandfun.pt/afiliado&id=28
http://www.gamesandfun.pt/afiliado&id=28
Parece-me complicado.
Seria como stopar o estado português quando se começou a perceber que o dinheiro emprestado pelos bancos ao estado para "fazer obra" não iria ser devolvido.
Agora já está.
Como se costuma dizer: o último que feche a porta.
Depois as pessoas admiram-se quando as agências de rating são marotas.
Infelizmente é só cagadas. Umas atrás das outras.
Jornalismo de investigação... HELP !!!
Seria como stopar o estado português quando se começou a perceber que o dinheiro emprestado pelos bancos ao estado para "fazer obra" não iria ser devolvido.
Agora já está.
Como se costuma dizer: o último que feche a porta.
Depois as pessoas admiram-se quando as agências de rating são marotas.
Infelizmente é só cagadas. Umas atrás das outras.
Jornalismo de investigação... HELP !!!
Só que neste caso, quando o cliente não "stopa", dado que há um crédito/empréstimo envolvido, o Banco deve "stopar" por ele.
É assim que os Bancos e Corretoras fazem com clientes "regulares"...
É assim que os Bancos e Corretoras fazem com clientes "regulares"...
FLOP - Fundamental Laws Of Profit
1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
Sim, eu também não faço ideia de porque haveria de ser preso (os Bancos - ou gestores - deveriam ser responsabilizados de alguma forma por embalarem em negócios destes, sem um bom controlo do risco e das garantias, um custo de que depois trespassa de forma indirecta para os outros clientes e até para o contribuinte quando chega a esse ponto).
Agora, em relação ao Jeo Berardo, tudo o que for colateral que possa ser utilizado, deve ser utilizado.
É assim com a malta pequena, que fica sem casa, carro e tudo o mais que possam apanhar. Seja lá qual for o colateral dele, uma colecção de arte ou o diabo a quatro, é para ser usado. Se não for, é a perpetuação da palhaçada...
Agora, em relação ao Jeo Berardo, tudo o que for colateral que possa ser utilizado, deve ser utilizado.
É assim com a malta pequena, que fica sem casa, carro e tudo o mais que possam apanhar. Seja lá qual for o colateral dele, uma colecção de arte ou o diabo a quatro, é para ser usado. Se não for, é a perpetuação da palhaçada...
FLOP - Fundamental Laws Of Profit
1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
Ulisses concordo com tudo o que disseste, no entanto duvido que muita coisa seja feita contra o berard, e acredito que nos proximos anos ele vá continuando com um nivel de vida bem superior ao comum dos portugueses.
na áfrica do sul esteve bastantes anos sem cá vir porque arranjou cá problemas do genero com o banco de lisboa se nao me engano, no canadá pelo que ouvi também nao tem muita fama talvez já nem esteja aí em portugal.
abraço
na áfrica do sul esteve bastantes anos sem cá vir porque arranjou cá problemas do genero com o banco de lisboa se nao me engano, no canadá pelo que ouvi também nao tem muita fama talvez já nem esteja aí em portugal.
abraço
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Pelos vistos Joe Berardo.....
Não fez maus investimentos......Quem fez um mau negócio foram os Bancos que lhe emprestaram dinheiro e se agora não conseguem cobrar, talvez haja a remota e inaceitável hipotese de Berardo ter dado as ditas acções COMO GARANTIA do empréstimo!!!!!!!!!Agora os Bancos e se assim fôr ficam com a carteira recheada´, mas de acções que valem 1/10 do valôr que emprestaram. Afinal quem fez o mau investimento???
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Ulisses Pereira Escreveu:lfmh, se leres o artigo original deste tópico verás que fui muito crítico em relação ao Joe Berardo. Mas por que razão haveria ele de ser preso? Não me parece que haja qualquer razão para isso. O que fez foi uma série de maus investimentos.
Um abraço,
Ulisses
Mas seria de bom tom obriga-lo a vender patrimonio para liquidar a quem deve, em vez de desistir de tentar receber!!!!!

No minimo pedir a insolvência!!!!
De que vale a pena correr quando estamos na estrada errada?
assunoadr Escreveu:Ninguém duvida que o BCP vai ter péssimos resultados e piores do que péssimos parece que também não.
Era uma vez um espanhol, um inglês e um português. O espanhol chamava-se Bilro Pinho Inglesias, o inglês chamava-se Bernard Santos e o português Bento Carlos Pinheiro, disse o espanhol na guerra levei tantos tiros, tantos tiros que as pernas nem são minhas, o inglês eu levei uma rajada de metralhadora que me cortou a meio foi cozido oh estou aqui, o português, eu apesar de estar a conversar com vocês, morri na guerra!
Grão a grão chegaremos ao milhão?
Greece Hours Away From a Deal With Creditors: Finance Ministry Official.
Na CBNC online agora mesmo.
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Saiba o que penso, em:
http://opinioesdojb.blogspot.com
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fitas Escreveu:Storgoff Escreveu:fitas Escreveu:Nickforum Escreveu:FerroPT Escreveu:Alguém sabe a que horas os BCP anuncia os resultados ?
17 horas do dia 3
Mas não hoje a apresentação dos resultados![]()
Fitas
Não.
É na próxima 6ª depois do fecho do mercado.
Assim a malta tem todo o fim-de-semana para digerir o assunto.
O prato deve ser um bocado indigesto
Bolas, na página do negócios diz ser dia 1 de Fevereiro![]()
Fitas
Obrigado pela informação, não estava minimamente ciente disso. 700m a 500m de euros de prejuízo é um bocado difícil de digerir portanto de facto mais vale a digestão ser ao fim de semana do que durante os dias de trabalho

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Storgoff Escreveu:fitas Escreveu:Nickforum Escreveu:FerroPT Escreveu:Alguém sabe a que horas os BCP anuncia os resultados ?
17 horas do dia 3
Mas não hoje a apresentação dos resultados![]()
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Não.
É na próxima 6ª depois do fecho do mercado.
Assim a malta tem todo o fim-de-semana para digerir o assunto.
O prato deve ser um bocado indigesto
Bolas, na página do negócios diz ser dia 1 de Fevereiro

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