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Caldeirão da Bolsa

Fundos à la carte

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

Re: Fundos à la carte

por Bucks » 28/2/2015 22:21

Os fundos Poupança Acções em 2015

Fundo Gestora Rendibilidade 2015

Caixagest PPA Caixagest 12,60
Barclays FPA Barclays 11,69
NB Poupança Ações - PPA GNB GA 10,56
ESAF PPA GNB GA 10,54
BPI PPA BPI GA 10,21
Santander PPA Santander AM 10,12
PPA Acção Futuro Futuro 9,71

Fonte: APFIPP a 13 de janeiro.
Editado pela última vez por Bucks em 28/2/2015 23:15, num total de 2 vezes.
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Re: Fundos à la carte

por Bucks » 28/2/2015 21:56

Fundos emergentes: gestoras nacionais definem alocações para atuais preços do petróleo
A Funds People foi saber junto das entidades portuguesas quais as principais preferências e mudanças de investimento a que sujeitaram as carteiras destes produtos.

É na ‘equação’ entre países importadores e exportadores de petróleo que se pode dizer que residem os grandes benefícios ou, pelo contrário, as desvantagens provenientes da queda dos preços do petróleo. A atual situação é resumida à Funds People pela BPI Gestão de Activos: “A revolução shale na América do Norte trouxe para o mercado uma abundância de ‘ouro negro’ que, perante uma economia global em desaceleração e um cartel aparentemente inflexível, provocou um desequilíbrio no mercado energético e a consequente queda abrupta do preço do petróleo irá, logicamente, ter repercussões distintas nas economias emergentes”.

Estando precisamente as economias emergentes no epicentro deste contexto, importa esclarecer o posicionamento que as gestoras nacionais adoptaram em relação aos fundos de mercados emergentes (ME) que têm a seu cargo.

Ganhar e perder: no prato da balança
Para Ricardo Santos, gestor responsável pelos fundos de mercados emergentes da GNB Gestão de Activos (NB Mercados Emergentes e NB Emerging Markets), a queda do preço do petróleo é um auxílio precioso junto dos ME para “reequilibrar a situação externa das economias, reformar as políticas de subsidiação dos combustíveis que penalizavam os défices públicos ou desinflacionar economias que sofriam deste problema crónico”. Entende, por isso, que a Ásia é a região que mais beneficia deste fenómeno, mas também países como a Turquia ou África do Sul, “ganham neste contexto do preço de petróleo baixo”. Já da BPI Gestão de Activos, que conta com quatro fundos que investem em mercados emergentes (BPI África, BPI Ásia, BPI Brasil e BPI Brasil Valor), salientam que os resultados negativos da queda dos preços do petróleo se fazem sentir “em economias pouco diversificadas, altamente dependentes da exportação do petróleo, e com uma elevada estrutura de custos”, como por exemplo a Venezuela, a Rússia ou a Nigéria.

Um “+” na Índia
Da gestora do Grupo Novo Banco, acreditam que tendo em conta o atual cenário “a aposta na Índia ganhou preponderância na alocação neste ambiente”, porque “tem o enquadramento político, demográfico e, agora financeiro para atrair os investidores”, diz Ricardo Santos, que entende que “a queda do preço do petróleo é só um apelativo extra para validar as perspetivas muito favoráveis da economia indiana a médio prazo”. Outra das apostas da gestora concretiza-se no México, por duas razões. Fala das reformas estruturais da economia e da forte ligação da economia aos EUA.

Sobreponderar economias importadoras
No caso da Millennium Gestão de Activos, casa responsável pelo fundo Millennium Mercados Emergentes, indicam que o produto “está a sobreponderar a exposição às principais economias importadoras de petróleo, nomeadamente Índia, Turquia, Filipinas e Indonésia”, porque “estes países irão beneficiar desta tendência de descida do preço do petróleo por via da melhoria do balanço das suas contas correntes e saldos orçamentais”.

No que diz respeito ao fundo BPI África, a entidade ressalva que este acabou por “beneficiar da redução significativa da exposição à Nigéria”. Explicam que a economia nigeriana está atualmente numa posição bastante vulnerável “uma vez que o petróleo representa cerca de 80% das receitas do Governo”. Ainda assim, neste cenário, para a entidade, “pode representar um bom ponto de entrada para ações de empresas de qualidade, de sectores mais defensivos”, muito embora continuem reticentes em relação ao país. Em termos sectoriais a aposta no continente africano vai para os sectores mais defensivos, como o consumo, healthcare ou telecomunicações, já que esperam “alguma volatilidade nos preços das commodities”.

‘Cautela’ com a Petrobras
Quando o assunto é Ásia, a gestora do BPI refere que o fundo BPI Ásia Pacífico mantém uma exposição direta ao sector da energia “relativamente baixa”, sendo no entanto expectável “um impacto positivo ao nível do sector industrial”. Recordam que no continente asiático “as principais economias são importadoras de petróleo” e, por isso, “a manutenção dos preços da matéria prima a níveis mais baixos poderá vir a beneficiar destas economias no médio/longo prazo”. Já relativamente aos fundos da casa que investem no Brasil, realçam o desconhecimento sobre “qual o real impacto da mudança do patamar dos preços do petróleo, mas estima-se que, no curto prazo tanto o país, como a Petrobras, possam ser beneficiados pelos preços mais baixos. Sublinham no entanto que “o fundo BPI Brasil mantém um underweight significativo à Petrobras e o fundo BPI Brasil Valor não tem exposição à empresa”, porque consideram “os riscos bastantes elevados devido à incerteza associada à operação de corrupção de tráfico de influências conhecida como “Lava Jato” movida pela Polícia Federal Brasileira, e que tem a empresa como principal protagonista.

Também ao nível dos sectores há outras tendências a registar. Ricardo Santos, da GNB Gestão de Activos, numa lógica de binómio sector/país, refere que em 2015 no universo emergente se deve olhar para as telecomunicações no Brasil, para o sector financeiro e de infraestruturas no México, ao passo que na China a atenção deve estar virada para o consumo discricionário ou para outros sectores que beneficiem da agenda de reformas do país. Da Millennium Gestão de Activos, por seu lado, indicam uma sobreponderação aos sectores Consumer staples e Financeiras no fundo que tem como universo de investimento os ME. Da Montepio Gestão de Activos, gestora que também disponibiliza dois fundos que investem nos países em causa – o Montepio Multi Gestão Mercados Emergentes e o Montepio Mercados Emergentes - Ana Onofre, da entidade, salienta igualmente quatro sectores a “olhar” durante este ano: o sector financeiro, o das utilities, das telecomunicações e, por fim, a energia. Para a gestora é ainda imprescindível que alocação atual dos produtos tenha em conta factores importantes como “o potencial de crescimento económico das diversas áreas geográficas e emergentes, o impacto das descidas das commodities na sua globalidade e os riscos geopolíticos”.

(Leia na 8ª revista Funds People Portugal, brevemente em distribuição, o artigo assinado pela Montepio Gestão de Activos, relativo ao tema da queda dos preços do petróleo)
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Re: Fundos à la carte

por Bucks » 28/2/2015 21:03

Os sete fundos mais rentáveis das sete semanas de 2015
Fundos de ações nacionais dominam por completo este ranking, mostrando a recuperação que o PSI-20 está a registar neste início de ano.

2015 tem sido sinónimo de rendibilidades em Portugal! Tal como aconteceu nas primeiras sete semanas do ano passado, também em 2015 os fundos de ações que investem em Portugal têm sido os mais privilegiados pelos retornos (bem) positivos. Depois de um segundo semestre que tentou “abater” o PSI-20, as primeiras semanas deste ano têm sido positivas para os fundos de investimento que investem nas cotadas nacionais.

Segundo os dados publicados pela Associação Portuguesa de Fundos de Investimento, Pensões e Patrimónios (APFIPP), referente ao final do dia 20 de fevereiro, o fundo Millennium Acções Portugal é aquele que maior rendibilidade conseguiu atingir em 2015. Este fundo da Millennium Gestão de Activos fechou as primeiras sete semanas do ano com uma subida de 15,84%, seguido do Banif Acções Portugal, da Banif Gestão de Activos com 15,21%.

O último lugar do pódio é ocupado por um fundo da BBVA Asset Management. Trata-se do BBVA PPA – F. Índice PSI20 que atingiu 13,73% no período analisado. De realçar que este fundo é categorizado pela Associação como um fundo índice, isto é, um fundo “cuja política de investimentos consiste na reprodução integral ou parcial de um determinado índice de valores mobiliários”.

Os fundos Caixagest Acções Portugal, BPI Portugal, Santander Acções Portugal e ainda o NB Portugal Ações fecham a lista dos sete fundos mais rentáveis em 2015. O fundo da Caixagest com uma rendibilidade de 13,61% e o da BPI Gestão de Activos com 12,83%. Já o produto gerido pela Santander Asset Management fixou a sua subida em 12,12% enquanto o fundo da GNB Gestão de Activos apresenta uma valorização de 12%.

Melhor fundo fora do Universo APFIPP
Se analisarmos os fundos nacionais que estão fora do universo APFIPP, o melhor produto das primeiras sete semanas de 2015 é o Invest AR Médias Empresas Portugal, da Invest Gestão de Activos. No período analisado este produto atinge uma rendibilidade de 15,54%
Editado pela última vez por Bucks em 28/2/2015 21:58, num total de 1 vez.
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Re: Fundos à la carte

por VirtuaGod » 28/2/2015 20:53

Brans Escreveu:Pelo que percebi, isto é "gerido" por modelos de computador que têm uma série de parâmetros em conta. Claro que algo programado não lida com uma surpresa, não tem a adaptação de um gestor humano. Mas dado que também muitos fundos não são geridos da melhor maneira, é isto pior? Pelo menos, tem apresentado um bom retorno. No futuro não haverá mais destes fundos?


Acho que vão aumentar a quantidade de fundos que usam estes tipo de sistema.

O que quero dizer é que a menos que sejas tu a programar (ou percebas muito bem o que foi feito) não é própriamente recomendável pk estás a confiar em algo que não percebes.

Pode correr bem, mas pode correr muito mal...
Artigos e estudos: Página repositório dos meus estudos e análises que vou fazendo. Regularmente actualizada. É costume pelo menos mais um estudo por semana. Inclui a análise e acompanhamento das carteiras 4 e 8Fundos.
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Re: Fundos à la carte

por Bucks » 28/2/2015 20:50

VirtuaGod Escreveu:Serei o único que gostei do artigo?

Acho que aquilo que muita gente está a achar que é amadorismo eu acho que é apenas simplificação do autor uma vez que é um artigo para as massas. Acham que eu no meu tópico exploro tudo o que sei? Se assim já dá nó a algumas pessoas...

E nós aqui no nosso canto tb somos amadores para pessoal do fórum do wilmott. Acham bem alguém de lá vir dizer que temos poucos conhecimentos de A ou B e que somos uns totós? É um artigo para as massas. E nisso acho espetacular termos um artigo sobre fundos de investimento num jornal generalista.


Concordo nisso, basta ver falarem em 200 euros, uma forma curta de falar para quem nunca investiu em fundos e de que pouco percebe. Aqui no caldeirão é mais aprofundado em termos de aquisição e aperfeiçoamento dos conhecimentos.
Tenho o SISF UK Equity e o montante de entrada eram menos de 1000 libras.. :-"
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Re: Fundos à la carte

por Brans » 28/2/2015 20:35

VirtuaGod Escreveu:
LTCM Escreveu:
VirtuaGod Escreveu: Por exemplo tenho curiosidade do que acontece com a rentabilidade se meter um filtro quantitativo estilo Long Term Trend Following. A explorar no futuro :wink:


O CAGR baixa assim como o MDD, o SR sobe.


É disso que estou à espera :wink: Isto com base em dados de backtest de indíces etc Mas aplicado assim a uma carteira nunca vi e gostava de saber qual o impacto real (resumindo, curioso para saber que números saiam dali)

@Brans - A menos que seja feito por nós (e desde que sabemos muito bem o que estamos a fazer) esse tipo de fundo estilo Black Box é de evitar.


Pelo que percebi, isto é "gerido" por modelos de computador que têm uma série de parâmetros em conta. Claro que algo programado não lida com uma surpresa, não tem a adaptação de um gestor humano. Mas dado que também muitos fundos não são geridos da melhor maneira, é isto pior? Pelo menos, tem apresentado um bom retorno. No futuro não haverá mais destes fundos?
 
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Re: Fundos à la carte

por VirtuaGod » 28/2/2015 20:28

LTCM Escreveu:
VirtuaGod Escreveu: Por exemplo tenho curiosidade do que acontece com a rentabilidade se meter um filtro quantitativo estilo Long Term Trend Following. A explorar no futuro :wink:


O CAGR baixa assim como o MDD, o SR sobe.


É disso que estou à espera :wink: Isto com base em dados de backtest de indíces etc Mas aplicado assim a uma carteira nunca vi e gostava de saber qual o impacto real (resumindo, curioso para saber que números saiam dali)

@Brans - A menos que seja feito por nós (e desde que sabemos muito bem o que estamos a fazer) esse tipo de fundo estilo Black Box é de evitar.
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Re: Fundos à la carte

por Brans » 28/2/2015 20:09

O que acham deste tipo de fundos?

Merrill Lynch Investment Solutions Graham Capital Systematic Macro C1$ - LU0556498714
 
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Re: Fundos à la carte

por LTCM » 28/2/2015 20:03

VirtuaGod Escreveu: Por exemplo tenho curiosidade do que acontece com a rentabilidade se meter um filtro quantitativo estilo Long Term Trend Following. A explorar no futuro :wink:


O CAGR baixa assim como o MDD, o SR sobe.
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Re: Fundos à la carte

por VirtuaGod » 28/2/2015 19:30

Varendia Escreveu:Nao sei se chamaria a carteira "conservadora" com um DP de 11.75% (incluindo o apocalipse de 2008/2009) mas o drawdown maximo de 18% e muito muito muito bom.

2008 foi um ano especial. Tem DP inferior a 4% desde 2010. Ou seja, podemos sempre ter momentos extremos, como em tudo no mercado financeiro, mas de uma forma geral considero-a relativamente conservador. Moderado é mais um 60/40 (acções/obrigações).

Varendia Escreveu:A dar 5.35% YTD (EUR). Portanto a ganhar ao "benchmark" com dificuldade. Olhando para as composicoes da minha e da tua, ou o ano vai ser louco, ou cheira-me que a partir daqui devo comecar a perder para a tua carteira "conservadora".

O YTD vai depender muito do dia em que vês os resultados. Ao dia de hoje está com 5.53% YTD. A queda de cerca de 1.5% do euro na Quinta deu jeito ;-)

Varendia Escreveu:De tal forma que ando aqui a pensar se em vez de perder tempo a ler, simular, estudar, etc .. agora que sei um pouco disto, acho que fazia melhor em vender tudo o que tenho e comprar participacoes no teu fundo de fundos. :clap:

Eu acho que deves continuar a ler e a estudar (se puderes claro). Aquela carteira é a base. Com bons conhecimentos acredito que consigas fazer melhor. Por exemplo tenho curiosidade do que acontece com a rentabilidade se meter um filtro quantitativo estilo Long Term Trend Following. A explorar no futuro :wink:
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Re: Fundos à la carte

por VirtuaGod » 28/2/2015 19:10

Serei o único que gostei do artigo?

Acho que aquilo que muita gente está a achar que é amadorismo eu acho que é apenas simplificação do autor uma vez que é um artigo para as massas. Acham que eu no meu tópico exploro tudo o que sei? Se assim já dá nó a algumas pessoas...

E nós aqui no nosso canto tb somos amadores para pessoal do fórum do wilmott. Acham bem alguém de lá vir dizer que temos poucos conhecimentos de A ou B e que somos uns totós? É um artigo para as massas. E nisso acho espetacular termos um artigo sobre fundos de investimento num jornal generalista.
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Re: Fundos à la carte

por caralmeida030267 » 28/2/2015 17:26

Daemoon Escreveu:" Rick Lusitano 27 Fev 2015

Denota-se um esforço para elucidar e aumentar a literacia financeira em Portugal. E por isso, os meus parabéns. Mas caro David, penso que sendo um “analista financeiro independente registado na CMVM”, poderia e deveria fazer bem melhor. As suas escolhas nos fundos podem ser bem melhores, já no seu anterior artigo, “Evite 3.269 fundos. Apenas 96 merecem o seu aforro” de 04 Fevereiro 2015, encontra-se uma pobre seleção dos melhores fundos. Esforce-se por melhorar. Deveria também incluir como faz a sua seleção dos “melhores fundos”, como por exemplo, quais os critérios.

“mas outras entidades publicam constantemente as suas recomendações: a Morningstar atribui cinco estrelas aos melhores fundos, a Citywire identifica os melhores gestores de fundos e a Proteste Investe revela os fundos que os seus assinantes devem comprar.”

Estes são os seus métodos e critérios de escolha?
Então e os fundos que a Morningstar não atribui nenhuma classificação de estrelas?
Como se a Deco Proteste, fosse uma publicação especializada em fundos de investimento. Aliás, quem perceber minimamente de fundos de investimento e finanças, vai descobrir as “excelentes” recomendações deles na seleção das categorias dos fundos e os próprios fundos.

“Schroder UK Opportunities, o valor global disponível para investir tem de ser superior a 12.500 euros, porque o mínimo de investimento do fundo da Schroders é de 1.000 euros.”

Os fundos da Schroder no Banco Best, têm um montante mínimo inicial e adicional de 500 EUR/USD/GBP e um montante mínimo a manter igual a 1 UP.

Mais vale, David e restante auditório, lerem e se quiserem, participar no tópico por mim criado num fórum, com mais de 260 mil visualizações em pouco mais de 1 ano de existência, dedicado á temática de fundos de investimento e finanças:

Fundos à la carte – viewtopic.php?f=3&t=82630

:mrgreen: :mrgreen: :mrgreen: :clap: :clap: :clap: :clap: Muito bom


TOUCHÉ!!!

Rick,

As minhas duas carteiras, uma com 7 meses e a outra com 4, já vão com mais de 11% de valorização, e embora outros foristas tenham prestado uma grande ajuda, tenho que reconhecer que a tua foi preciosa.
Quanto mais não seja, pela tua partilha que considero inestimável.
Obrigado.

Carlos Almeida
 
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Re: Fundos à la carte

por guernica » 28/2/2015 17:18

bucks Escreveu:Duzentos euros. É o suficiente para a sua carteira de longo prazo
http://observador.pt/especiais/duzentos-euros-eosuficiente-para-sua-carteira-de-longo-prazo/

Não gosto deste artigo.
Parece-me muito tendencioso.
Faz-se um artigo com o nome atraente chamando a atenção que bastam 200 € para uma poupança de longo prazo e depois fala-se num grande fundo cujo capital mínimo é 25.000 € ?
Outro aspecto que não me parece bem é o facto de ser colocado muito ênfase nas acções em deterimento das obrigações quando para uma carteira de longo prazo deveria destacar-se a estabilidade e menor risco para que a carteira e o psiquico do investidor aguente esse longo prazo.
Outra coisa que impressiona é a publicidade descarada ao Best.
Acho que é um artigo muito amador cujo autor, em época de abundância, está a despertar para os perigosos mercado financeiros sem fazer uma correcta e ponderada avaliação do risco.
 
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Re: Fundos à la carte

por Varendia » 28/2/2015 16:46

VirtuaGod Escreveu:Deixem subir.... sempre teremos mais almofada aquando da típica volatilidade de Verão.

A carteira modelo de Excel (conservadora) já vai com 4.8% YTD (portanto é o benchmark :wink: e rentabilidade mínima que vocês devem ter)... deixem andar, deixem andar. Assim quando abanar, abana no verde :D


interessante que ninguem atirou nenhuma resposta a esta farpa.
Nao sei se chamaria a carteira "conservadora" com um DP de 11.75% (incluindo o apocalipse de 2008/2009) mas o drawdown maximo de 18% e muito muito muito bom.
A verdade e que tenho simulado algumas coisas e a tua carteira do excel e muito boa.
Nao ha respostas, porque nao e facil bater essa carteira, em especial risk adjusted.

A minha carteira tem um comportamento mais alucinado, na verdade consigo ter resultados um pouco melhores, mas com um sharpe a 3 e 5 anos pior.

Tem uma base muito diferente do que se ve por ai, faz uns graficos muito interessantes. Ao dia de ontem tinha:
37% Money Market
33% Equities
22% Bonds
8% Mixed
A dar 5.35% YTD (EUR). Portanto a ganhar ao "benchmark" com dificuldade. Olhando para as composicoes da minha e da tua, ou o ano vai ser louco, ou cheira-me que a partir daqui devo comecar a perder para a tua carteira "conservadora".
De tal forma que ando aqui a pensar se em vez de perder tempo a ler, simular, estudar, etc .. agora que sei um pouco disto, acho que fazia melhor em vender tudo o que tenho e comprar participacoes no teu fundo de fundos. :clap:

Tenho mais tres meses de simulacoes ate decidir se ajusto a estrutura ....
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Re: Fundos à la carte

por Daemoon » 28/2/2015 14:10

" Rick Lusitano 27 Fev 2015

Denota-se um esforço para elucidar e aumentar a literacia financeira em Portugal. E por isso, os meus parabéns. Mas caro David, penso que sendo um “analista financeiro independente registado na CMVM”, poderia e deveria fazer bem melhor. As suas escolhas nos fundos podem ser bem melhores, já no seu anterior artigo, “Evite 3.269 fundos. Apenas 96 merecem o seu aforro” de 04 Fevereiro 2015, encontra-se uma pobre seleção dos melhores fundos. Esforce-se por melhorar. Deveria também incluir como faz a sua seleção dos “melhores fundos”, como por exemplo, quais os critérios.

“mas outras entidades publicam constantemente as suas recomendações: a Morningstar atribui cinco estrelas aos melhores fundos, a Citywire identifica os melhores gestores de fundos e a Proteste Investe revela os fundos que os seus assinantes devem comprar.”

Estes são os seus métodos e critérios de escolha?
Então e os fundos que a Morningstar não atribui nenhuma classificação de estrelas?
Como se a Deco Proteste, fosse uma publicação especializada em fundos de investimento. Aliás, quem perceber minimamente de fundos de investimento e finanças, vai descobrir as “excelentes” recomendações deles na seleção das categorias dos fundos e os próprios fundos.

“Schroder UK Opportunities, o valor global disponível para investir tem de ser superior a 12.500 euros, porque o mínimo de investimento do fundo da Schroders é de 1.000 euros.”

Os fundos da Schroder no Banco Best, têm um montante mínimo inicial e adicional de 500 EUR/USD/GBP e um montante mínimo a manter igual a 1 UP.

Mais vale, David e restante auditório, lerem e se quiserem, participar no tópico por mim criado num fórum, com mais de 260 mil visualizações em pouco mais de 1 ano de existência, dedicado á temática de fundos de investimento e finanças:

Fundos à la carte – viewtopic.php?f=3&t=82630

:mrgreen: :mrgreen: :mrgreen: :clap: :clap: :clap: :clap: Muito bom
 
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Re: Fundos à la carte

por R2 » 28/2/2015 12:10

Rambaldi Escreveu:
R2 Escreveu:Os 2 fundos pertencem a categorias diferentes e têm politicas e estratégias de investimento diferentes. O MFS é classificado pela Morningstar como pertencente à categoria Cap. Flexível, mas na realidade ele é um fundo de médias e pequenas empresas, sendo que na Muito Grande Cap. tem 0% enquanto que o JPMorgan tem 40.02%. Este último pertence à categoria Grande Crescimento e como tal será mais arriscado no bear que os fundos tipo value e que os da capitalização flexível.


Amigo R2,
O MFS deve estar na cat Cap. Flexível para ter a liberdade de investir em empresas de grande capitalização. Mas pelo próprio nome do fundo é um fundo de small caps. Escolhi também este porque as Small caps costumam ter melhores comportamentos em bull market do que as empresas de grande capitalização. Por outro lado em períodos de bear market costumam ter maiores drawdowns do que as de grande capitalização. Foi também este o critério que utilizei porque há boas perspectivas, embora com uns estímulos artificiais, de vir um bull market na Europa. Assim, posicionei-me numa lancha mais rápida, leve e manobrável para tentar navegar umas ondas e captar os retornos. Em tempos deste um exemplo engraçado com lanchas e barcos.


Na maré enchente todos os barcos sobem, mas na maré vazante é que se vê quais são os banhistas que estão em calções e os que estão nús.

Abraço.
O projetista do corpo humano feminino esteve muito mal quando concebeu as descargas dos efluentes gasosos e dos resíduos sólidos mesmo encostado ao "parque de diversões", pior ainda, foi ter colocado a descarga dos efluentes líquidos mesmo no interior do "parque de diversões". Conclusão: mesmo um arquitecto sábio e divino pode cometer erros básicos na conceção de um projeto. Ou seja, o projetista devia ter ouvido, préviamente, os destinatários do seu projeto e os utilizadores do "parque de diversões." - BedRock

Em vez de seguires o mercado, faz com que ele te siga a ti. - BedRock
Toma o ganho antes que a perda tome conta de ti. - BedRock
Big vacuum ideas in a big head gives a low brain density that float on stupid polluted water.
- BedRock
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Re: Fundos à la carte

por Rambaldi » 28/2/2015 1:26

R2 Escreveu:Os 2 fundos pertencem a categorias diferentes e têm politicas e estratégias de investimento diferentes. O MFS é classificado pela Morningstar como pertencente à categoria Cap. Flexível, mas na realidade ele é um fundo de médias e pequenas empresas, sendo que na Muito Grande Cap. tem 0% enquanto que o JPMorgan tem 40.02%. Este último pertence à categoria Grande Crescimento e como tal será mais arriscado no bear que os fundos tipo value e que os da capitalização flexível.


Amigo R2,
O MFS deve estar na cat Cap. Flexível para ter a liberdade de investir em empresas de grande capitalização. Mas pelo próprio nome do fundo é um fundo de small caps. Escolhi também este porque as Small caps costumam ter melhores comportamentos em bull market do que as empresas de grande capitalização. Por outro lado em períodos de bear market costumam ter maiores drawdowns do que as de grande capitalização. Foi também este o critério que utilizei porque há boas perspectivas, embora com uns estímulos artificiais, de vir um bull market na Europa. Assim, posicionei-me numa lancha mais rápida, leve e manobrável para tentar navegar umas ondas e captar os retornos. Em tempos deste um exemplo engraçado com lanchas e barcos.
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Re: Fundos à la carte

por Rick Lusitano » 27/2/2015 22:49

bucks Escreveu:
Rick Lusitano (New) Escreveu:(...)

PS: Tens um bias para o Montepio. :wink:


Obrigado Rick!
Tenho bias para o Montepio (por experiência própria), com bons fundos principalmente sectoriais e é nacional.
Até porque tenho em muitas outras gestoras estrangeiras...
A informação que coloco é de fontes oficiais...


Eu sei, estou a meter-me contigo. :lol:
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Re: Fundos à la carte

por Rick Lusitano » 27/2/2015 22:46

Tulipanegra Escreveu:Olá Rick
Sim, já está positivo o DWS Biotech +3,33%...
Também já recuperaram o AXA -1,14% e o Pimco -0,64%...
O "peso morto" também recuperou bem, Santander Ações Portugal, -6,38%...
Obrigado



Até é bom, teres começado a perder, para aprenderes e ganhar resistência psicológica. Pois é sempre difícil, controlar o impulso de carregar no botão de venda, quando estamos a perder.

Agora a pergunta que te faço, o que vais fazer com Santander Ações Portugal? Já deves ter passado o período da comissão de resgate. Já pensastes nisso? Que lição aprendestes com este fundo?

Quem está nos mercados, vai sempre perder dinheiro e por vezes, ganhar alguns trocados. É mais fácil perder dinheiro do que ganhar. Por isso, devemos obter o único lucro possível nas menos-valias, a experiência, seja em conhecimentos, seja em controlo emocional.
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Re: Fundos à la carte

por Rick Lusitano » 27/2/2015 22:33

F-Type Escreveu:
Rick Lusitano (New) Escreveu:Vale o que vale...

O Observador - Duplicar o dinheiro? Descubra os investidores que o conseguiram em 2014 (11 Fevereiro 2015)
http://observador.pt/especiais/duplicar-o-dinheiro-descubra-os-investidores-que-o-conseguiram-no-ultimo-ano/


carissimo em quais estás mais optimista para este 2015 ' ?

Abraço


Em todos os lados. :mrgreen:

Excepto Brasil, América Latina, principalmente. Rússia, Turquia, Indonésia, Tailândia, é muito arriscado, tanto podem dar grandes retornos como grandes tristezas. Who knows? :-k

A índia, não sei se ainda terá suficiente sumo para dar...


Checka o artigo da Bloomeberg, que postei ontem, pode te dar uma opinião dita profissional. :wink:

Rick Lusitano (New) Escreveu:MERCADOS EMERGENTES E FRONTEIRA
Bloomberg - The 20 Fastest-Growing Economies This Year (February 25, 2015 4:01 PM WET)
http://www.bloomberg.com/news/articles/2015-02-25/the-20-fastest-growing-economies-this-year
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Re: Fundos à la carte

por Rick Lusitano » 27/2/2015 22:26

bucks Escreveu:Duzentos euros. É o suficiente para a sua carteira de longo prazo

http://observador.pt/especiais/duzentos-euros-eosuficiente-para-sua-carteira-de-longo-prazo/


Não digas a ninguém, mas coloquei nesse artigo, ontem, um comentário meu. :-$ :D
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Re: Fundos à la carte

por Bucks » 27/2/2015 20:21

A bolsa portuguesa representa 0,07% do valor de mercado de todas as ações do mundo. À partida, dedicar uma parcela significativa da carteira ao mercado nacional não tem lógica.
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Re: Fundos à la carte

por Bucks » 27/2/2015 20:14

Por último, mas não menos importante, necessita de controlo emocional. Se investir em fundos de investimento no longo prazo, é garantido que perderá dinheiro em algum momento no futuro, porque os mercados sobem e descem. Mas, como verá mais à frente, a tendência é de subida. Por isso, se não entrar em pânico e controlar as suas emoções, as probabilidades mostram que terá lucros no futuro.
:clap:
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Re: Fundos à la carte

por Bucks » 27/2/2015 20:08

Duzentos euros. É o suficiente para a sua carteira de longo prazo

http://observador.pt/especiais/duzentos-euros-eosuficiente-para-sua-carteira-de-longo-prazo/
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Re: Fundos à la carte

por Bucks » 27/2/2015 18:37

VirtuaGod Escreveu:Deixem subir.... sempre teremos mais almofada aquando da típica volatilidade de Verão.

A carteira modelo de Excel (conservadora) já vai com 4.8% YTD (portanto é o benchmark :wink: e rentabilidade mínima que vocês devem ter)... deixem andar, deixem andar. Assim quando abanar, abana no verde :D


Também pensei nisso...
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