Manifestação anti-troika dia 15 de Setembro
mfsr1980 Escreveu:Que venha mais troika!
Pelo vistos a austeridade não chegou aos deputados e isso é muito grave!
realmente. E se constatámos o caso igcp, este então...
http://rr.sapo.pt/informacao_detalhe.as ... &did=75150
Quando houver uma manifestação anti-corrupção e a favor da reforma da justiça que permita colocar rapidamente atrás das grades todos os que roubam à grande e à francesa, levam empresas à falência e abrem outras logo ao lado, sem pagar aos trabalhadores e à social fazendo concorrência desleal aos cumpridores, e os que inventam esquemas de facturas falsas, receitas falsas, para roubar milhões ao orçamento público... Quando essa estiver marcada, contem comigo para a fila da frente.
R.P.
R.P.
Trade the trend.
A-330 Escreveu:Elias Escreveu:A-330,
Já por diversas vezes criticaste o facto de as pessoas em Portugal participarem pouco nas manifestações.
Tenho alguma curiosidade em saber se tu costumas participar.
Apesar de só passar uma média de 12 dias por mês em Portugal estive na manifestação dos à rasca por quase duas horas.
Além disso , passei 8 anos da minha vida ligado aos sindicatos.Não tive nenhum cargo, mas passei lá muitas folgas e participei em uma greve.
E você ? Foi alguma vez a alguma?
A330
Obrigado pela resposta.
Não costumo participar em manifestações, porque não acredito muito na sua utilidade.
Mas respeito quem participa, naturalmente

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rmachado Escreveu:Renegade Escreveu:rmachado Escreveu:Já agora e se são assim tão "anti troika" digam lá que medidas inscritas no programa da mesma são más?
Não se trata de uma ou outra medida, mas a maioria vê isto:
troika = austeridade
Sim.. mas isso é redutor...
Eu não li as propostas todas mas diria que muitas até são tão lógicas que até assusta.
Claro que é redutor, mas é o que a maioria das pessoas pensa.
Apenas poucos percebem o que o programa da troika vai implicar, por 2 razões:
1) Não há muita explicação do que se está a fazer = culpa do governo
2) Ler e informar-se dos detalhes da troika dá muito trabalho
A maioria das pessoas pensa assim:
"A troika veio para aumentar o desemprego e baixar os salários. Corram com eles!"
Renegade Escreveu:rmachado Escreveu:Já agora e se são assim tão "anti troika" digam lá que medidas inscritas no programa da mesma são más?
Não se trata de uma ou outra medida, mas a maioria vê isto:
troika = austeridade
Sim.. mas isso é redutor...
Eu não li as propostas todas mas diria que muitas até são tão lógicas que até assusta.
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Renegade Escreveu:rmachado Escreveu:Já agora e se são assim tão "anti troika" digam lá que medidas inscritas no programa da mesma são más?
Não se trata de uma ou outra medida, mas a maioria SENTE isto:
troika = austeridade
Permite-me corrigir o teu post.
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Invés de fazerem manifestações anti-troika que tal fazer por causa disto:
http://caldeiraodebolsa.jornaldenegocio ... hp?t=80550
Ou por causa dos "privilegiados" da mobilidade?
e outros que tais.
Já agora e se são assim tão "anti troika" digam lá que medidas inscritas no programa da mesma são más?
http://caldeiraodebolsa.jornaldenegocio ... hp?t=80550
Ou por causa dos "privilegiados" da mobilidade?
e outros que tais.
Já agora e se são assim tão "anti troika" digam lá que medidas inscritas no programa da mesma são más?
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JMHP Escreveu:Por mim quanto mais Troika melhor.... E mesmo assim percebe-se com o passar do tempo que não chega. Alguns já anunciam que quando chegarem novamente ao poder ou virem a Troika pelas costas, querem o "Circo" de volta... Andam saudosos!
Como é que podem ter o "Circo de volta" se ele nunca levantou arraial. JMHP, a única coisa que mudou foram os palhaços, o circo é exactamente o mesmo, tu é que parece não queres ver!

Abraço,
Carrancho
Carrancho
lfhm Escreveu:nuuuno Escreveu: é que assim os governantes têm de prestar contas e não podem fazer as borradas que lhes apetece! se é triste? é!
As manifestações deviam era servir esse propósito. A culpa é de todos e não só de quem está no poder.
A culpa pode ser de "todos" se considerarmos que foi o povo a votar. Obviamente quem está poder é o responsável máximo, pois são eles quem ditam as politicas e fazem as leis, no modo geral, á "caça" de votos ou beneficiando "amigos" e em raras excepções beneficiando o povo, que é para isso que foram eleitos!
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What?
O problema não é a troika, somos mesmo nós e a mentalidade de carneirada que temos. Manifestem-se contra o Governo e contra a incompetência dos políticos, dos "Relvas", dos vendidos ao poder económico, dos que não cortam na despesa, dos que não fazem as reformas, dos que regatam os BPPs e os BPNs porque têm lá enterrado o seu dinheiro e o dos amigos. Dos que querem privatizar a TAP e o serviço público de televisão e de rádio, que até deu lucro nos ultimos 2 anos, e não fazem nada em relação às PPPs e às empresa públicas que são mal geridas e que há 30 anos são sinónimos de buracos nos orçamentos de Estado.
Estão muito admirados porque a receita fiscal diminuiu. Santa paciência........ santa incompetência.
R.P.
Estão muito admirados porque a receita fiscal diminuiu. Santa paciência........ santa incompetência.
R.P.
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por mim a troika ficava cá mais uns 30 anos, até se mudarem as mentalidades. é que assim os governantes têm de prestar contas e não podem fazer as borradas que lhes apetece! se é triste? é! mas já dizia o general romano "Há, na parte mais ocidental da Ibéria, um povo muito estranho: não se governa nem se deixa governar!"
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Elias Escreveu:A-330,
Já por diversas vezes criticaste o facto de as pessoas em Portugal participarem pouco nas manifestações.
Tenho alguma curiosidade em saber se tu costumas participar.
Apesar de só passar uma média de 12 dias por mês em Portugal estive na manifestação dos à rasca por quase duas horas.
Além disso , passei 8 anos da minha vida ligado aos sindicatos.Não tive nenhum cargo, mas passei lá muitas folgas e participei em uma greve.
E você ? Foi alguma vez a alguma?
A330
Editado pela última vez por A330-300 em 28/8/2012 9:38, num total de 1 vez.
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O tuga nunca faz nada e quando faz , faz mal.
Devia fazer uma manifestação mas era a pedir que a austeridade chegasse também aos governantes e que fossem feitas de uma vez as reforma estruturais que trariam o investimento de volta para o país e assim sairmos da crise com consistência,e não colado com saliva.
A330
Devia fazer uma manifestação mas era a pedir que a austeridade chegasse também aos governantes e que fossem feitas de uma vez as reforma estruturais que trariam o investimento de volta para o país e assim sairmos da crise com consistência,e não colado com saliva.
A330
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Manifestação anti-troika dia 15 de Setembro
Convocada manifestação anti-troika com passagem frente à representação do FMI
27.08.2012 - 17:33 Por Paulo Miguel Madeira
publico.pt
Um grupo de perto de 30 pessoas de várias áreas de intervenção e quadrantes políticos apelou hoje a uma manifestação em Lisboa em 15 de Setembro, contra as políticas da troika, que acusam de promover “o desemprego, a precariedade e a desigualdade como modo de vida”.
O apelo dirige-se “a todas as pessoas, colectivos, movimentos, associações, organizações não-governamentais, sindicatos, organizações políticas e partidárias”, que concordem com as preocupações nele expressas.
A iniciativa surge na véspera do início, amanhã, do quinto exame regular trimestral à execução do programa acordado pelo país na Primavera do ano passado como contrapartida de um empréstimo de emergência de 78 mil milhões de euros da troika Comissão Europeia-BCE-FMI, para evitar que o país tivesse de incumprir pagamentos ou sair do euro.
A manifestação realiza-se no dia 15 para coincidir com uma manifestação idêntica marcada para a capital espanhola. Vai partir da Praça José Fontana, passará pela Maternidade Alfredo da Costa e também pela representação técnica do FMI em Portugal, na Avenida da República, onde poderá terminar, segundo disse ao PÚBLICO uma das subscritoras do apelo, Magda Alves, explicando que o trajecto ainda não está completamente definido.
Contestam a “aplicação de medidas políticas devastadoras que implicam o aumento exponencial do desemprego, da precariedade, da pobreza e das desigualdades sociais, a venda da maioria dos activos do Estado, os cortes compulsivos na segurança social, na educação, na saúde (...), na cultura e em todos os serviços públicos que servem as populações” e queixam-se de que, ao fim de mais de um ano com o programa da troika em vigor, “as nossas perspectivas, as perspectivas da maioria das pessoas que vivem em Portugal, são cada vez piores”.
Entre os subscritores, alguns dos quais já participaram em mobilizações anteriores, encontram-se vários activistas de movimentos feministas, aos problemas da precariedade laboral, da imigração e da cultura, disse ainda, Magda Alves, que é também activista feminista.
“Este pequeno grupo de pessoas quer ser o início de um processo para ampliar a contestação e ganhar força para obrigar a pensar sobre outro paradigma”, disse ainda Magda Alves. Defendem alternativas “que partam da mobilização das populações” dos países que, “reféns da troika e da especulação financeira, perdem a soberania e empobrecem, assim como de todos os países a quem se impõe este regime de austeridade”. E pedem a “gregos, espanhóis, italianos, irlandeses, portugueses e todas as pessoas” que se “juntem, concertando acções, lutando pelas suas vidas e unindo as suas vozes”.
Entre os subscritores da iniciativa estão também Mariana Avelãs, da Iniciativa por uma Auditoria Cidadã à Dívida Pública e que fez parte da ATTAC, os jornalistas Nuno Ramos de Almeida e Sandra Monteiro (directora da edição portuguesa de Le Monde Diplomatique), a actriz Joana Manuel e a activista LGBT Fabíola Cardoso.
Notícia corrigida às 19h45: Acrescentou-se o nome completo da praça de onde vai partir a manifestação
27.08.2012 - 17:33 Por Paulo Miguel Madeira
publico.pt
Um grupo de perto de 30 pessoas de várias áreas de intervenção e quadrantes políticos apelou hoje a uma manifestação em Lisboa em 15 de Setembro, contra as políticas da troika, que acusam de promover “o desemprego, a precariedade e a desigualdade como modo de vida”.
O apelo dirige-se “a todas as pessoas, colectivos, movimentos, associações, organizações não-governamentais, sindicatos, organizações políticas e partidárias”, que concordem com as preocupações nele expressas.
A iniciativa surge na véspera do início, amanhã, do quinto exame regular trimestral à execução do programa acordado pelo país na Primavera do ano passado como contrapartida de um empréstimo de emergência de 78 mil milhões de euros da troika Comissão Europeia-BCE-FMI, para evitar que o país tivesse de incumprir pagamentos ou sair do euro.
A manifestação realiza-se no dia 15 para coincidir com uma manifestação idêntica marcada para a capital espanhola. Vai partir da Praça José Fontana, passará pela Maternidade Alfredo da Costa e também pela representação técnica do FMI em Portugal, na Avenida da República, onde poderá terminar, segundo disse ao PÚBLICO uma das subscritoras do apelo, Magda Alves, explicando que o trajecto ainda não está completamente definido.
Contestam a “aplicação de medidas políticas devastadoras que implicam o aumento exponencial do desemprego, da precariedade, da pobreza e das desigualdades sociais, a venda da maioria dos activos do Estado, os cortes compulsivos na segurança social, na educação, na saúde (...), na cultura e em todos os serviços públicos que servem as populações” e queixam-se de que, ao fim de mais de um ano com o programa da troika em vigor, “as nossas perspectivas, as perspectivas da maioria das pessoas que vivem em Portugal, são cada vez piores”.
Entre os subscritores, alguns dos quais já participaram em mobilizações anteriores, encontram-se vários activistas de movimentos feministas, aos problemas da precariedade laboral, da imigração e da cultura, disse ainda, Magda Alves, que é também activista feminista.
“Este pequeno grupo de pessoas quer ser o início de um processo para ampliar a contestação e ganhar força para obrigar a pensar sobre outro paradigma”, disse ainda Magda Alves. Defendem alternativas “que partam da mobilização das populações” dos países que, “reféns da troika e da especulação financeira, perdem a soberania e empobrecem, assim como de todos os países a quem se impõe este regime de austeridade”. E pedem a “gregos, espanhóis, italianos, irlandeses, portugueses e todas as pessoas” que se “juntem, concertando acções, lutando pelas suas vidas e unindo as suas vozes”.
Entre os subscritores da iniciativa estão também Mariana Avelãs, da Iniciativa por uma Auditoria Cidadã à Dívida Pública e que fez parte da ATTAC, os jornalistas Nuno Ramos de Almeida e Sandra Monteiro (directora da edição portuguesa de Le Monde Diplomatique), a actriz Joana Manuel e a activista LGBT Fabíola Cardoso.
Notícia corrigida às 19h45: Acrescentou-se o nome completo da praça de onde vai partir a manifestação
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