Caldeirão da Bolsa

Europa...

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

por Nyk » 23/7/2008 18:22

Bolsas europeias regressam aos ganhos
As principais bolsas europeias encerraram a sessão a valorizar depois de ontem terem encerrado em queda. Os resultados melhor que o esperado da Volkswagen e da Peugeot Citroën, e a queda dos preços do petróleo impulsionaram os índices europeus.

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Lara Rosa
lararosa@mediafin.pt


As principais bolsas europeias encerraram a sessão a valorizar depois de ontem terem encerrado em queda. Os resultados melhor que o esperado da Volkswagen e da Peugeot Citroën, e a queda dos preços do petróleo impulsionaram os índices europeus.

O índice pan-europeu Stoxx50, que engloba as 50 maiores empresas europeias, encerrou a valorizar 2,10% para os 2.890,68 pontos.

Entre as principais praças europeias, o IBEX foi o índice que mais avançou ao valorizar 2,80% para os 11.934,90 pontos seguido do francês CAC40 que ganhou 1,88% para os 4.408,74 pontos.

O Footsie inglês encerrou a negociar nos 5.449,90 pontos ao avançar 1,60%, o DAX alemão ganhou 1,45% para os 6.536,09 pontos e o AEX em Amesterdão valorizou 1,29% para os 405,38 pontos.

A impulsionar as principais praças europeias esteve a queda dos preços do petróleo que hoje negociou nos 126 dólares por barril em Londres, mercado de referência para a economia europeia. Este valor corresponde a uma desvalorização de cerca de 14% desde o novo máximo histórico acima dos 147 dólares.

As companhias aéreas, que têm sido dos sectores mais afectados pela subida dos preços da matéria-prima com os receios de que o aumento dos custos energéticos penalizasse os seus resultados, seguem hoje a impulsionar a negociação.

A Air-France valorizou 6,02% para os 16,90 euros e a British Airways ganhou 6,9% para os 263,25 pence.

A contribuir para a valorização dos índices europeus esteve também o sector automóvel, que além de beneficiar da queda dos preços do petróleo foi impulsionado pela divulgação dos resultados melhores que o esperado da Peugeot Citroën e da Volkswagen.

A PSA Peugeot Citroën registou um aumento de 49% nos lucros do primeiro semestre devido à redução de custos e ao aumento da procura dos modelos 308 e 207, e os resultados da Volkswagen, maior produtora de automóveis da Europa, cresceram cerca de 31% no primeiro semestre do ano, devido ao aumento das vendas do modelo Tiguan.

A Peugeot valorizou 9,23% para os 34,90 euros e a Volkswagen ganhou 7,21% para os 208,43 euros.

O sentimento positivo fez-se sentir no sector em toda a Europa. A Renault ganhou mais de 3,12% para os 57,84 euros e a Fiat avançou 13,71% para os 11,862 euros.
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por Nyk » 22/7/2008 18:31

Bolsas europeias aliviam perdas com queda do petróleo
O mercado accionista europeu encerrou a desvalorizar mas aliviou das fortes quedas que registou durante a manhã, com o mercado alemão a conseguir mesmo inverter a tendência e a encerrar em terreno positivo.

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Lara Rosa
lararosa@mediafin.pt


O mercado accionista europeu encerrou a desvalorizar mas aliviou das fortes quedas que registou durante a manhã, com o mercado alemão a conseguir mesmo inverter a tendência e a encerrar em terreno positivo.

O índice pan-europeu Stoxx50, que engloba as 50 maiores empresas europeias, encerrou a sessão a desvalorizar 69% para os 2.831,33 pontos.

Entre as principais praças europeias, o índice espanhol IBEX foi o mais penalizado ao perder 1,48% para os 11.610,10 pontos, seguido do Footsie que encerrou a cotar nos 5.364,10 pontos ao cair 0,74%.

O AEX em Amesterdão, encerrou a sessão pouco alterado nos 400,20 pontos mas a desvalorizar 0,04% e o CAC40 em França encerrou inalterado nos 4.327,26 pontos.

Já o DAX alemão conseguiu consegui inverter a tendência negativa e encerrou a ganhar 0,28% para os 6.442,79 pontos.

Durante a manhã de hoje o mercado accionista europeu registou quedas superiores a 1% penalizadas pelos resultados da Ericsson e pela revisão em baixa das vendas da Apple e da Vodafone, o que levou os investidores a acreditar que o ciclo negativo poderá estar para continuar.

A Vodafone avançou que o abrandamento económico está a penalizar as vendas da empresa e que estas deverão ficar “perto do fundo” e a Apple, anunciou que os lucros e as vendas deverão ser inferiores às esperadas pelos analistas.

Foi mesmo o sector das telecomunicações que mais penalizou a negociação. Em Inglaterra, Espanha, França e na Alemanha foram as empresas de telecomunicações que mais pressionaram a negociação dos índices.

A Vodafone caiu 13,57% para os 129 pence, a Telefónica desvalorizou 5,56%, a France Telecom perdeu 3,64% e a Deutsche Telekom caiu mais de 4%.

Porém os índices europeus recuperaram das quedas depois do petróleo começar a desvalorizar de forma mais acentuada. O sector automóvel e químico beneficiaram da queda da matéria-prima que hoje voltou a negociar a valores inferiores a 130 dólares.

Volkswagen avançou 2,68% para os 196,02 euros e a Bayer valorizou 1,35% para os 54,22 euros.
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por Nyk » 21/7/2008 18:40

Bolsas europeias registam quarta sessão consecutiva de ganhos
As bolsas europeias encerraram a valorizar pela quarta sessão consecutiva, registando a maior série de ganhos desde o mês de Maio. A impulsionar esteve a divulgação dos resultados do Bank of America que aumentou a confiança entre os investidores.

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Lara Rosa
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As bolsas europeias encerraram a valorizar pela quarta sessão consecutiva, registando a maior série de ganhos desde o mês de Maio. A impulsionar esteve a divulgação dos resultados do Bank of America que aumentou a confiança entre os investidores.

O índice pan-europeu Stoxx50, que engloba as 50 maiores empresas europeias, encerrou a valorizar 0,52% para os 2.850,94 pontos.

Entre as principais praças europeias, o índice AEX em Amesterdão foi o que mais valorizou, ao avançar 1,12% para os 400,36 pontos, seguido do DAX alemão que ganhou 0,66% para os 6.424,84 pontos.

O índice francês CAC40 avançou 0,64% para os 4.327,14 pontos e o Footsie inglês valorizou 0,52% para os 5.404,30 pontos. Em Espanha o IBEX contrariou a tendência de ganhos e encerrou a perder 0,93% para os 11.784,60 pontos.

A impulsionar a negociação de hoje esteve a divulgação dos resultados do Bank of America, que apesar de ter revelado uma redução de 41% nos seus lucros, registou um desempenho melhor que o esperado.

Os dados do banco norte-americano juntam-se aos resultados melhores do que o esperado do Wells Fargo, JPMorgan e Citigroup, o que está a elevar a confiança dos investidores no sector financeiro.

“Os bancos dos EUA anunciaram resultados melhores que o esperado pelo mercado” afirmou Ed Wallance, da Gartmore Investment citado pela Bloomberg, que acrescentou que este facto “está a levar os investidores de volta às financeiras.”

Os títulos do Royal Bank of Scotland, o segundo maior banco do Reino Unido, avançaram 2,7% para os 203 pence e a UBS ganhou 2,2% para os 22,46 francos suíços, depois de ter atingido o valor mais alto em cerca de dois anos.

Também a contribuir para a tendência positiva do mercado accionista europeu estiveram os produtores de matérias-primas impulsionados pelos elevados preços dos metais.

A BHP Billiton valorizou quase 3% para os 1.645 pence e o Rio Tinto avançou 3% para os 5.220 pence.
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por Nyk » 18/7/2008 18:33

Bolsas europeias registam primeiro ganho semanal desde Maio
O mercado accionista europeu encerrou a valorizar pela terceira sessão consecutiva e em forte alta, impulsionado pelos resultados do Citigroup. Com o desempenho dos índices na sessão de hoje as principais bolsas europeias acumularam o primeiro ganho semanal desde o mês de Maio.

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Lara Rosa
lararosa@mediafin.pt


O mercado accionista europeu encerrou a valorizar pela terceira sessão consecutiva e em forte alta, impulsionado pelos resultados do Citigroup. Com o desempenho dos índices na sessão de hoje as principais bolsas europeias acumularam o primeiro ganho semanal desde o mês de Maio.

O índice pan-europeu Stoxx50, que engloba as 50 maiores empresas europeias, encerrou a valorizar 1,75% para os 2.836,17 pontos.

Em Espanha, o IBEX foi o índice que mais valorizou (depois do PSi-20) ao ganhar 2,17% para os 11.895,30 pontos, seguido do alemão DAX que avançou 1,78% para os 6.382,65 pontos.

O CAC40, em França valorizou 1,74% para os 4.299,36 pontos e o Footsie inglês encerrou a negociar nos 5.376,40 pontos ao avançar 1,47% para os 4.299,36 pontos. Já o AEX, em Amesterdão, foi o único a valorizar menos de 1% ao ganhar 0,84% para os 395,94 pontos.

O mercado accionista europeu negociou em queda durante a manhã mas inverteu a tendência depois da divulgação dos resultados do Citigroup.

O banco norte-americano registou prejuízos mas estes foram menores que o esperado pelos analistas. Os valores do revelados pelo Citigroup contribuíram para elevar o optimismo entre os investidores que se têm mostrado muito receosos quanto ao sector financeiro.

“Os investidores estavam muito preocupados ao entrar nesta semana e os resultados do Citigroup foi o suficiente para acalmar as pessoas” afirmou Jonathan Monk da Aerion Fund Management citado pela Bloomberg.

O sector financeiro foi assim o sector que mais impulsionou a negociação de hoje. O Royal Bank of Scotland e o Barclays valorizou mais de 10% na sessão para os 197,6 pence e 321,25 pence, respectivamente.

A UBS avançou 3,36% para os 21,21 francos suíços e o BNP Paribas ganhou 6,57% para os 62,50 euros.
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por Nyk » 18/7/2008 14:26

Europa sobe animada pelos resultados do Citigroup
As principais praças europeias inverteram a tendência e seguem a negociar com ganhos superiores a 1%. Os prejuízos inferiores ao esperado do Citigroup animaram o sector da banca que valoriza mais de 3%. O Dow Jones Stoxx 50 subia 1,20%.

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Maria João Soares
mjsoares@mediafin.pt


As principais praças europeias inverteram a tendência e seguem a negociar com ganhos superiores a 1%. Os prejuízos inferiores ao esperado do Citigroup animaram o sector da banca que valoriza mais de 3%. O Dow Jones Stoxx 50 subia 1,20%.

Os mercados inverteram a tendência negativa depois do Citigroup, o maior banco dos Estados Unidos, ter divulgado prejuízos inferiores ao previsto anulando o efeito negativo dos resultados da Merrill Lynch, da Microsoft e da Google.

O índice do sector da banca avançava 3,38% e o Dow Jones Stoxx 50, que reúne as maiores empresas da Europa, subia 1,20%.

Os índices espanhol e alemão são os que mais sobem. O Ibex avança 1,73% com o Santander a valorizar 2,28% para 11,65 euros e o BBVA a subir 3,01% para 11,99 euros.

O alemão Dax ganhava 1,72% impulsionado pela seguradora Allianz que subia 4,01% para 110,22 euros. O Deutsche Bank subia 3,25% para 56,25 euros.

O Footsie valorizava 1,08% com o HSBC a subir 3,17% para 788,75 pence e o Royal Bank of Scotland ganhar 8,80% para 195,30 pence.

O francês CAC subia 0,96% animado pelo BNP Paribas que valorizava 3,93% para 60,95 euros.
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por Nyk » 18/7/2008 12:00

Comissão Europeia faz novas acusações contra a Intel
Os reguladores europeus acusam o maior produtor mundial de chips de alegado abuso de posição dominante. As autoridades alegam que a Intel utiliza o seu músculo negocial para impor os seus produtos no mercado.

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Elisabete de Sá
esa@mediafin.pt


Os reguladores europeus acusam o maior produtor mundial de chips de alegado abuso de posição dominante. As autoridades alegam que a Intel utiliza o seu músculo negocial para impor os seus produtos no mercado.

A Comissão Europeia acusa agora a Intel de pagar a um dos maiores retalhistas europeus para não incluir nos seus stocks chips comercializados pela sua rival AMD, também norte-americana. A Intel enfrenta ainda a acusação de dar incentivos a fabricantes de computadores como forma de os persuadir a utilizar os seus chips, diz a BBC.

A Intel tem agora um prazo de oito semanas para rebater estas acusações, mas já afirmou “estar desapontada” com esta investida dos reguladores europeus. O surgimento desta segunda investida sugere que “a Comissão apoia a posição da AMD de que a Intel deve ser travada de competir de forma justa e oferecer descontos que têm resultado em preços mais baixos para o consumidor”, defende a empresa norte-americana.

Este é mais um episódio que marca as tensas relações entre as autoridades europeias e a maior empresa fabricante de chips. Segundo a edição de hoje do jornal alemão “Deutsche Welle”, a Intel controla 80% do mercado mundial de unidades de processamento. A empresa registou vendas de 24 mil milhões de euros emk 2007.

Intel controls 80 percent of the global market for the central processing units. The company's 2007 sales were 24 billion euros ($38 billion.)
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por Nyk » 18/7/2008 11:45

Bolsas europeias em queda com resultados negativos
As principais bolsas europeias seguiam a negociar em queda pressionadas pelos resultados negativos da Merrill Lynch, da Microsoft e da Google. Também a redução das previsões de vendas da L’Oreal estão a contribuir para a desvalorização dos índices europeus.

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Lara Rosa
lararosa@mediafin.pt


As principais bolsas europeias seguiam a negociar em queda pressionadas pelos resultados negativos da Merrill Lynch, da Microsoft e da Google. Também a redução das previsões de vendas da L’Oreal estão a contribuir para a desvalorização dos índices europeus.

O índice pan-europeu Stoxx50, que engloba as 50 maiores empresas da Europa, seguia a perder 0,51% para os 2.773,40 pontos.

Em Amesterdão, o AEX era o índice mais penalizado no mercado accionista europeu ao cair 1,59% para os 386,41 pontos, seguido do IBEX espanhol que perdia 0,86% para os 11.541,70 pontos.

O Footsie, em Inglaterra, desvalorizava 0,64% para os 5.252,70 pontos, o francês CAC40 negociava nos 4.199,92 pontos ao cair 0,62% e o DAX alemão perdia 0,11% para os 6.264,16 pontos.

O sector financeiro volta hoje a negociar em queda, pressionado pelos resultados da Merrill Lynch, depois de na sessão de ontem ter estado a valorizar depois dos resultados melhores que o esperado da JPMorgan.

A Merrill Lynch, terceira maior casa de investimento dos EUA, anunciou prejuízos pelo quarto trimestre consecutivo, penalizada pelas amortizações de activos decorrentes da crise do crédito.

A UBS desvalorizava 0,10% para os 20,4 francos suíços e o Barclays perdia 0,34% para os 289,5 pence.

Ainda nos EUA a as duas maiores firmas de tecnologias do país, a Microsoft e a Google, apresentaram resultados que ficaram abaixo das estimativas dos analistas penalizadas pelo abrandamento económico, o que está a penalizar a negociação de hoje no mercado accionista europeu.

A contribuir para a tendência negativa está ainda a redução das previsões de vendas da L’Oreal, a maior empresa de cosmética do mundo, depois de uma diminuição da procura dos seus produtos.

No mercado alemão os títulos da Microsoft caíam mais de 6% para os 16,48 euros e a Google desvalorizava 8,29% para os 309,60 euros.

A L’Oreal seguia a desvalorizar quase 7% para os 61,71 euros.
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por Nyk » 18/7/2008 8:14

Lisboa volta às quedas a acompanhar sentimento negativo da Europa
A bolsa nacional iniciou a sessão, a última da semana, em queda, depois de dois dias de fortes ganhos. O PSI-20 segue a perder 0,26%, a acompanhar a movimentação das restantes praças europeias, num dia em que a banca volta a penalizar. EDP e Sonae SGPS impedem uma maior descida do índice de referência.

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Paulo Moutinho
paulomoutinho@mediafin.pt


A bolsa nacional iniciou a sessão, a última da semana, em queda, depois de dois dias de fortes ganhos. O PSI-20 segue a perder 0,26%, a acompanhar a movimentação das restantes praças europeias, num dia em que a banca volta a penalizar. EDP e Sonae SGPS impedem uma maior descida do índice de referência.

O índice principal seguia a cotar nos 8.387,32 pontos, com nove das vinte cotadas em queda, oito em alta e apenas três títulos inalterados. Lisboa está assim a corrigir dos ganhos acentuados de ontem e da sessão anterior. Na Europa o cenário é idêntico, com os investidores a reagirem aos resultados nos EUA. As perdas são, no entanto, mais elevadas.

A contribuir para este arranque negativo estão, essencialmente, os títulos do sector financeiro. O BCP segue com uma queda de 0,88% para 1,125 euros, o BES cai 0,87%, enquanto o BPI encabeça as desvalorizações. O banco liderado por Fernando Ulrich segue a perder 1% para 2,48 euros.

A penalizar estão também as acções da Brisa, que cede 0,58% para 6,80 euros, depois de ontem ter somado quase 8%. A Portugal Telecom acompanha a movimentação negativa e recua 0,59%, assim como a Galp Energia que volta às quedas. A petrolífera está ser negociada nos 11,35 euros, a ceder 0,44%.

Ainda no sector energético, mas em alta, está a EDP. A eléctrica soma 0,57% para 3,53 euros e é, a par, da Sonae SGPS que valoriza 1,43%, responsável pela queda menos acentuada do índice principal da bolsa de Lisboa.
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por Nyk » 17/7/2008 17:42

Resultados positivos levam bolsas europeias a ganhar mais de 2%
O mercado accionista europeu encerrou a sessão de hoje a valorizar mais de 2%, impulsionado pelos resultados da Nokia e da JPMorgan, que aumentaram as expectativas de que o abrandamento económico e os prejuízos relacionados com o crédito não vão pressionar o aumento dos lucros das empresas.

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Lara Rosa
lararosa@mediafin.pt


O mercado accionista europeu encerrou a sessão de hoje a valorizar mais de 2%, impulsionado pelos resultados da Nokia e da JPMorgan, que aumentaram as expectativas de que o abrandamento económico e os prejuízos relacionados com o crédito não vão pressionar o aumento dos lucros das empresas.

O índice pan-europeu Stoxx50, que engloba as 50 maiores empresas da Europa, ganhou 2,65% para os 2.787,49 pontos.

Entre as principais praças europeias, o IBEX em Espanha foi o índice que mais avançou ao valorizar 3,14% para os 11.642,10 pontos, seguido do CAC40 em França que ganhou 2,76% para os 4.225,99 pontos.

Em Inglaterra o Footsie valorizou 2,63% para os 5.286,30 pontos e o AEX em Amesterdão encerrou a negociar nos 392,66 pontos ao avançar 2,26%. O DAX alemão foi o único índice a ganhar menos de 2% tendo avançado 1,88% para os 6.271,27 pontos.

A Nokia, a maior fabricante mundial de telemóveis, anunciou que aumentou as previsões para as vendas da indústria depois de ter referido que as suas vendas superaram as expectativas.

A empresa atingiu um máximo de seis meses mesmo depois de ter revelado que, excluindo os ganhos não recorrentes verificados no exercício homólogo, registou lucros por acção de 37 cêntimos, acima dos 36 cêntimos previstos pelos analistas consultados pela Bloomberg.

Os títulos da empresa encerraram a sessão a valorizar 7,87% para os 17 euros, depois de terem estado a ganhar mais de 9,6%.

Também o sector financeiro contribuiu para a valorização dos índices europeus depois da JPMorgan ter anunciado uma redução dos lucros menor que o esperado.

O maior banco dos EUA revelou que os seus lucros do segundo trimestre caíram 52%, em resultado de novas amortizações no valor dos activos e também com a compra do Bear Stearns. Ainda assim, os números apresentados superaram a média das previsões dos analistas.

“Alivio é a palavra-chave para este mercado” afirmou Peter Braendle da Swisscanto Asset Management, citado pela Bloomberg, acrescentando que “os investidores estão a reagir positivamente às últimas notícias surpreendentemente boas do sector financeiro.”

O Royal Bank of Scotland valorizou ao ritmo mais elevado dos últimos 18 anos e encerrou a ganhar 8,79% para os 179,5 pence.

A UBS valorizou 7,87% para os 20,42 francos suíços e o BNP Paribas avançou 6,65% para os 58,645 euros.
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por Nyk » 16/7/2008 19:33

Bolsas europeias invertem tendência de queda e encerram a valorizar
As principais bolsas europeias invertaram a tendência negativa que registaram ao longo da sessão e encerraram a valorizar impulsionadas pela queda dos preços do petróleo. O sector automóvel e as companhias aéreas foram os sectores que mais beneficiaram da desvalorização da matéria-prima.

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As principais bolsas europeias inverteram a tendência negativa que registaram ao longo da sessão e encerraram a valorizar impulsionadas pela queda dos preços do petróleo. O sector automóvel e as companhias aéreas foram os sectores que mais beneficiaram da desvalorização da matéria-prima.

O índice pan-europeu Stoxx50, que engloba as 50 maiores empresas da Europa, encerrou a sessão a valorizar 0,18% para os 2.715,62 pontos.

O mercado francês, espanhol e alemão encerraram a sessão a valorizar mais de 1%. O CAC40 avançou 1,26% para os 4.112,45 pontos, o IBEX encerrou a sessão a negociar nos 11.287,70 pontos ao valorizar 1,22% e o DAX ganhou 1,21% para os 6.155,37 pontos.

Em Amesterdão, o AEX avançou 0,09% para os 383,99 pontos e o Footsie em Inglaterra contrariou a tendência positiva ao cair 0,41% para os 5.150,60 pontos penalizado pelas empresas petrolíferas e mineiras.

Os preços do petróleo registaram hoje uma forte queda, tendo voltado a negociar na casa dos 132 dólares, depois de ter sido conhecido que as reservas petrolíferas dos EUA aumentaram de forma inesperada na semana passada.

A queda das cotações dos contratos petrolíferos levaram os investidores a esperar um aumento dos lucros das empresas, principalmente das que pertencem ao sector automóvel e das companhias aéreas, o que impulsionou a negociação dos índices europeus.

“A queda dos preços do petróleo em conjunto com os bons resultados que vimos nos EUA está a elevar os investidores” afirmou Sergi Martin da Credit Andorra citado pela Bloomberg.

Martin acrescentou que “o mercado está agora a começar a perceber que os lucros podem não ser tão maus como os temidos”.

A Daimler, a segunda maior fabricante de carros de luxo do mundo encerrou a ganhar 3,27% para os 39,9 euros depois de ter estado a perder quase 4%. A Renault ganhou mais de 7% para os 53,86 euros e a Volkswagen avançou 7,19% para os 187,15 euros.

Entre as companhias aéreas a Ryanair Holdings, valorizou 6,45% para os 2,9275 euros, a British Airways ganhou quase 6,9% para os 225,25 pence, depois de ter estado perder mais de 4%. A Air France avançou 7,8% para os 14,52 euros.
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por Nyk » 16/7/2008 16:50

Bolsa fecha em recuperação a subir mais de 1%
A bolsa nacional inverteu a tendência negativa na última hora de negociação acompanhando a recuperação das restantes praças europeias. O PSI-20 avançou 1,41% impulsionado pelos fortes ganhos do BCP e da Brisa. O BPI avançou mais de 8% e a Galp impediu maiores ganhos com uma queda de mais de 6%.

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Maria João Soares
mjsoares@mediafin.pt


A bolsa nacional inverteu a tendência negativa na última hora de negociação acompanhando a recuperação das restantes praças europeias. O PSI-20 avançou 1,41% impulsionado pelos fortes ganhos do BCP e da Brisa. O BPI avançou mais de 8% e a Galp impediu maiores ganhos com uma queda de mais de 6%.

O PSI-20 encerrou a cotar nos 8.124,26 pontos com 13 cotadas a subir, a 6 descer e uma inalterada. As principais praças europeias também inverteram para terreno positivo animadas pela descida dos preços do petróleo e pela valorização dos índices norte-americanos.
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por Nyk » 16/7/2008 10:07

Bolsa nacional perde perto de 1% e lidera quedas na Europa
A bolsa nacional perde perto de 1% e lidera as quedas entre os principais mercados europeus. Após ter perdido mais de 3% na sessão de ontem, o PSI-20 está a recuar 0,98% pressionado pelos títulos da Galp Energia e do Banco Espírito Santo.

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Ana Luísa Marques
anamarques@mediafin.pt


A bolsa nacional perde perto de 1% e lidera as quedas entre os principais mercados europeus. Após ter perdido mais de 3% na sessão de ontem, o PSI-20 está a recuar 0,98% pressionado pelos títulos da Galp Energia e do Banco Espírito Santo.

O principal índice da bolsa nacional recuava para os 7.933,01 pontos, com 11 títulos a cair, cinco a subir e quatro inalterados. As restantes praças europeias também negoceiam em terreno negativo, após serem divulgados dados económicos pouco favoráveis para a economia da Zona Euro.

Na Alemanha e na França, a taxa de inflação atingiu o nível mais elevados dos últimos doze anos e no Reino Unido o desemprego avançou para o valor mais alto desde a recessão de 1992.

Em Lisboa, a bolsa abriu a sessão em terreno positivo mas inverteu essa tendência devido à queda da Galp Energia e do Banco Espírito Santo.

A petrolífera recua 5,39% para os 11,40 euros e acompanha o sector e o movimento de fortes quedas que tem registado nos últimos dias.

Na banca, o Banco Espírito Santo perde 2,48% para os 8,26 euros e contraria a tendência dos restantes títulos do sector. O BCP sobe 0,48% para 1,05 euros e o Banco BPI ganha 0,9% para os 2,25 euros.

No sector das telecomunicações, a Portugal Telecom perde 0,91% para os 6,54 euros e a Zon Multimédia ganha 1,73% para os 5,30 euros. O Citigroup iniciou a cobertura da empresa com uma recomendação de comprar e um preço-alvo de 7,50 euros. Para a PT o preço-alvo é também de 7,50 euros.

As acções da EDP perdem 0,15% para os 3,375 euros e os títulos da EDP Renováveis recuam 1,32% para os 6,71 euros.
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por Nyk » 15/7/2008 12:17

PSI 20 afunda mais de 5% com saída dos investidores estrangeiros
O índice de referência nacional caiu abaixo dos 8000 pontos para mínimos desde Agosto de 2005, numa sessão marcada pela descida generalizada de todos os títulos, em particular os do sector Financeiro, devido aos temores de um agravamento da crise financeira nos Estados Unidos.

Pedro Duarte

Às 11h51, o PSI 20 perde 5,40% para os 7876,04 pontos, a acompanhar de modo mais acentuado os fortes tombos na casa dos 3% das suas congéneres europeias, que se ressentem das possibilidades da crise financeira norte-americana se agravar de modo considerável, arrastando consigo não só a Economia dos Estados Unidos, mas também as economias do Ocidente.

Em destaque estão os títulos do sector Financeiro, que está no centro da crise actual, estando os investidores a dar em particular ordem de venda das acções destas firmas. O grande foco vai para o BCP, que desaba 9,65% para os 1,03 euros, tendo já sido cotado num novo mínimo histórico nos 1,025 euros.

Já o BES tomba em 6,93% para os 8,195 euros após ter sido cotado num mínimo nos 8,13 euros, enquanto o BPI dá um trambolhão de 7,66% para um mínimo nos 2,17 euros. Já a Espírito Santo Financial Group (ESFG) cai 3,10% para um novo mínimo nos 14,05 euros.

A Galp Energia também se encontra a registar uma queda de 9,08% para os 11,41 euros, uma vez que os trabalhadores da Petrobras continuam em greve na Bacia de Campinas, no Brasil. Dos restantes títulos com mais peso na ponderação do PSI 20, a Portugal Telecom, recua 2,66% para os 6,59 euros e a EDP dá um passo atrás de 3,04% para os 3,35 euros. Já a EDP Renováveis perde 3,6% para os 6,70 euros.

Enquanto a Altri se encontra também com uma forte descida de 6,48% para os 2,165 euros, outra queda de relevo pertence à Brisa, que se desvaloriza em 5,69% para os 6,13 euros, tendo sido já cotada no mínimo de 6,12 euros.

Nota também para a queda das empresas do sector da Construção, com a Teixeira Duarte a perder 6,98% para os 0,80 euros, a Mota-Engil a cair 9,08% para os 11,41 euros, a Semapa em queda de 3,86% para os 7,22 euros e a Cimpor a tombar 6,32% para os 4,225 euros.

Na 'família' Sonae, a casa-mãe recua 3,03% para os 0,64 euros, a Sonae Indústria perde 5,67% para os 2,33 euros, a Sonaecom afunda 4,68% para os 1,935 euros e a Sonae Capital perde 6,89% para os 0,81 euros.

Em adição, a Zon Multimédia desce 4,42% para os 4,97 euros.

Fora do PSI 20, a Ramada Investimentos desaba em 10,71% para os 1,0 euros, um valor inferior aos 1,15 euros com que se estreou em Bolsa.

O título mais transaccionado é o do BCP, com 31 740 293 acções negociadas, seguido pela Sonae SGPS e EDP, com 5 016 257 e 3 451 589 papéis movimentados, respectivamente. O volume total de negócios ascende aos 121,9 milhões de euros.
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por Nyk » 15/7/2008 10:42

Bolsas europeias caem mais de 1% pressionadas pelo sector financeiro
Os principais índices europeus seguiam a negociar em queda com os receios de que os prejuízos derivados da crise de crédito aumentem, prejudicando os resultados das empresas do sector financeiro e o crescimento económico.

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Lara Rosa
lararosa@mediafin.pt


Os principais índices europeus seguiam a negociar em queda com os receios de que os prejuízos derivados da crise de crédito aumentem, prejudicando os resultados das empresas do sector financeiro e o crescimento económico.

O índice pan-europeu Stoxx50, que engloba as 50 maiores empresas europeias, seguia a desvalorizar 1,23% para os 2.736,24 pontos.

Entre as principais bolsas europeias, o índice espanhol IBEX era o que mais caía ao perder 2,09% para os 11.203,70 pontos seguido do DAX alemão que desvalorizava 1,73% para os 6.093,13 pontos.

Em Amesterdão, o AEX negociava nos 389,51 pontos ao cair 1,48%, o Footsie em Inglaterra desvalorizava 1,24% para os 5.234,70 pontos e o CAC40, em França era o único índice que perdia menos de 1%, ao deslizar 0,87% para os 4.106,61 pontos.

O sector financeiro seguia a pressionar o mercado accionista europeu devido aos receios de que sejam registadas novos prejuízos derivados da cride no mercado de crédito, o que poderá afectar os resultados das empresas e o crescimento económico.

“Há um fantasma do mercado das perdas do mercado de crédito” afirmou Benoit Broissia, analista da Richelieu Finance, citado pela Bloomberg, acrescentando que “os bancos vão continuar a ter resultados difíceis e podem ter de pedir mais capital ao mercado.”
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por Nyk » 11/7/2008 20:29

5%
Inflação em Espanha atinge máximo de 13 anos
Os preços em Espanha voltaram a aumentar no mês de Junho levando a inflação a atingir os 5%, o valor mais elevado dos últimos 13 anos. A subida dos preços do petróleo e dos bens alimentares foram a principal causa dos dados agora revelados.

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Os preços em Espanha voltaram a aumentar no mês de Junho levando a inflação a atingir os 5%, o valor mais elevado dos últimos 13 anos. A subida dos preços do petróleo e dos bens alimentares foram a principal causa dos dados agora revelados.

A inflação atingiu os 5% no mês de Junho, o valor mais elevado dos últimos 13 anos, depois dos preços dos bens espanhóis terem subido mais quatro décimas, quando comparado com os do mês anterior, segundo os dados divulgados pelo Instituo Nacional de Estatística, noticia o jornal espanhol “El País”.

Os elevados preços do petróleo e dos bens alimentares foram a principal causa para a subida dos preços no país vizinho.

“Não é uma notícia positiva” afirmou o ministro da Ecónoma espanhol Pedro Solbes citado pelo jornal, que justificou os dados com a subida de 86% do petróleo nos mercado internacionais desde o mesmo mês do ano passado.

O ministro acrescentou ainda que na segunda metade do ano os preços vão moderar e que poderão mesmo baixar no ano de 2009.
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por Nyk » 11/7/2008 18:35

Petróleo e banca levam bolsas europeias a perder mais de 2%
As bolsas europeias encerraram a sessão de hoje a perder mais de 2%, pressionadas pelos máximos do petróleo e pelo sector financeiro. O mercado accionista espanhol e o francês encerraram a sessão de hoje a perder mais de 3%.

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As bolsas europeias encerraram a sessão de hoje a perder mais de 2%, pressionadas pelos máximos do petróleo e pelo sector financeiro. O mercado accionista espanhol e o francês encerraram a sessão de hoje a perder mais de 3%.

O índice pan-europeu Stoxx50, que engloba as 50 maiores empresas europeias, encerrou a sessão de hoje a perder 2,74% para os 2.756,09 pontos.

Entre os índices europeus, o mercado francês e o espanhol foram os mais penalizados ao perderem mais de 3%. O CAC40, em França, desvalorizou 3,09% para os 4.100,64 pontos e o IBEX, em Espanha, caiu 3,03% para os 11.383,50 pontos.

Nas restantes praças as perdas foram superiores a 2% com o Footsie a desvalorizar 2,69% para os 5.261,60 pontos, o AEX, em Amesterdão, a cair 2,48% para os 391,98 pontos e o DAX a perder 2,41% para os 6.153,30 pontos.

Os preços do petróleo atingiram hoje novos máximos históricos, o que levou os investidores a acreditar que os resultados das empresas vão ser afectados pelo aumento dos custos energéticos.

A matéria-prima superou hoje pela primeira vez os 147 dólares por barril em Londres e em Nova Iorque impulsionada pelos receios de um conflito entre o Irão e Israel, depois do jornal “Jerusalém Post” ter noticiado que os aviões de guerra israelita estiveram a realizar testes.

Estes dados elevam os riscos de guerra entre Israel e o Irão depois do segundo país ter realizado testes de mísseis nos últimos dias.

As empresas do sector automóvel e as companhias aéreas foram das mais penalizadas pelos novos máximos. A Volkswagen, o maior fabricante automóvel da Europa, desvalorizou 0,57% para os 168,90 euros, a Renault perdeu 2,21% para os 49,23 euros e a Air-France caiu 7,87% para os 13,70 euros.

Também o sector financeiro pressionou a negociação depois de Henry Paulson, secretário do tesouro dos EUA, ter afastado a possibilidade do Estado norte-americano adquirir a Fannie Mae e Freddie Mac, duas das maiores empresas de crédito à habitação do país. O responsável afirmou ainda que os reguladores federais vão continuar a apoiar as empresas “como tem vindo a ser feito”.

O Credit Agricole atingiu mínimos de 2002 depois do jornal “Le Monde” ter noticiado que o presidente executivo do banco, Georges Pauget, se poderá demitir. Os títulos da instituição financeira encerraram a perder mais de 9,7% para os 11,57 euros.

A UBS e o Barclays terminaram a sessão a desvalorizar mais de 5% para os 19,49 francos suíços e os 267,75 pence respectivamente.
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por Nyk » 10/7/2008 18:21

Abrandamento económico penaliza
Bolsas europeias encerram a perder mais de 2%
A maioria dos principais índices europeus encerrou a sessão a desvalorizar mais de 2%, penalizadas pelas empresas de bens alimentares e do sector retalhistas devido aos receios de que o abrandamento económico penalize as expectativas de resultados.

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A maioria dos principais índices europeus encerrou a sessão a desvalorizar mais de 2%, penalizadas pelas empresas de bens alimentares e do sector retalhista, devido aos receios de que o abrandamento económico penalize as expectativas de resultados.

O índice pan-europeu Stoxx50, que engloba as 50 maiores empresas da Europa, desvalorizou 1,80% para os 2.833,72 pontos.

Entre as principais praças europeias, o índice francês CAC40 foi o mais penalizado, ao cair 2,49% para os 4.231,56 pontos seguido do Footsie inglês que perdeu 2,22% para os 5.406,80 pontos.

O IBEX, em Espanha, e o AEX em Amesterdão perderam os dois 2,17% e encerraram a negociar nos 11.739,50 pontos e 401,93 pontos respectivamente. O DAX alemão foi o índice menos penalizado ao desvalorizar 1,28% para os 6.305 pontos.

A sessão de hoje foi marcada pelos receios de que os resultados das empresas sejam penalizados pelo abrandamento económico que está a ser vivido a nível global. Dados como os do Carrefour que anunciou que as receitas do segundo trimestre do ano caíram e que as vendas dos bens de marca diminuíram de forma “significativa” penalizaram as empresas de bens alimentares e as do sector retalhista.

Depois destes dados os títulos do Carrefour desvalorizaram mais de 8,5% para os 31,50 euros, os da Nestlé caíram 4,34% para os 44,12 francos suíços e as acções da Danone perderam quase 6% para os 42,14 euros.

A Winerberger, o maior fabricante de tijolos do mundo, também esteve em destaque na sessão de hoje ao desvalorizar 21,58% depois da empresa ter avançado que os seus lucros vão diminuir em consequência da queda do mercado imobiliário dos EUA e da Reino Unido.

“O ‘stress’ dos investidores está a aumentar” afirmou Simon Carter, da Aegon Asset Management citado pela Bloomberg. Carter acrescentou que “as notícias sobre as empresas continuam a deteriorar-se, enquanto os receios sobre o que ainda está por divulgar continuam a amontoar-se entre o sector financeiro.”
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por Nyk » 9/7/2008 18:07

Bolsas europeias valorizam mais de 1,5%
Os principais índices europeus encerraram a sessão de hoje a valorizar mais de 1,5% impulsionados pela especulação de que os prejuízos das empresas financeiras vão ser menores e que os preços das matérias-primas vão diminuir.

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Os principais índices europeus encerraram a sessão de hoje a valorizar mais de 1,5% impulsionados pela especulação de que os prejuízos das empresas financeiras vão ser menores e que os preços das matérias-primas vão diminuir.

O índice pan-europeu Stoxx50, que engloba as 50 maiores empresas europeias, encerrou a sessão de hoje a valorizar 1,69% para os 2.885,70 pontos.

Em Amesterdão, o AEX foi o índice que mais valorizou ao ganhar 2% para os 410,83 pontos, seguido do IBEX em Espanha que avançou 1,74% para os 11.999,80 pontos.

O Footsie inglês encerrou a sessão a negociar nos 5.529,60 pontos ao valorizar 1,64%, o CAC40 em França ganhou 1,50% para os 4.339,66 pontos e o DAX alemão foi o único índice a valorizar menos de 1,5% ao subir 1,30% para os 6.386,46 pontos.

O sector financeiro europeu negociou em alta na sessão de hoje com as expectativas de que os prejuízos entre os bancos deverão diminuir e depois do presidente executivo da JPMorgan Chase, Jamie Dimon, afirmar que os compradores estão a regressar a alguns produtos hipotecários.

O Barclays valorizou mais de 5% para os 293,25 pence, o Credit Suisse Group avançou 4,13% para os 43,92 francos suíços e a UBS ganhou 5,56% para os 21,06 francos suíços.

Os preços do petróleo negociaram em alta durante a sessão de hoje mas não ultrapassou a casa dos 138 dólares por barril, o que em conjunto com as expectativas de que o preço das matérias-primas vão baixar contribuiu para a valorização dos índices accionistas europeus.

A Daimler valorizou 1,66% para os 39,30 euros e a ArcelorMittal ganhou 4,5% para os 55,71 euros depois da Alcoa, uma das maiores empresas produtoras de alumínio do mundo, ter revelado os seus resultados líquidos que superaram as estimativas dos analistas.
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por Nyk » 8/7/2008 18:52

Reino Unido em "sério risco" de recessão
O Reino Unido encontra-se com "sérios riscos" de entrar numa recessão económica depois das vendas do sector industrial e dos serviços terem caído no segundo trimestre do ano.

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Lara Rosa
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O Reino Unido encontra-se com “sérios riscos” de entrar numa recessão económica depois das vendas do sector industrial e dos serviços terem caído no segundo trimestre do ano.

A Câmara do Comércio Britânica (BCC) anunciou que com a queda das vendas industriais e do sector dos serviços no Reino Unido, a economia do país está com “sérios riscos” de entrar em recessão, segundo a Bloomberg.

“Nós estamos agora a enfrentar sérios riscos de uma recessão”afirmou David Kern, da BCC, citado pela agência noticiosa norte-americana. Kern acrescentou que “o cenário é sinistro, e nós acreditamos que um período de correcção é provável que seja mais longo e complicado do que o que antecipamos.”

A queda dos preços dos imóveis, a escassez de créditos concedidos e os preços recordes do petróleo estão a pressionar a economia do Reino Unido para os valores mais fracos desde os anos 90.

Os responsáveis do Banco de Inglaterra (BoE) vão encontrar-se esta semana para discutir a situação da económica do país, que está a ser afectada pelos riscos inflacionistas.

O director geral da BCC, David Frost afirmou que “as preocupações com as ameaças de um abrandamento económico são bem maiores que os riscos de inflação”, acrescentando numa entrevista à Bloomberg que “no passar das últimas três semanas tem havido uma queda dramática da confiança. Quase todos os indicadores estão a apontar para sul.”
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por Nyk » 3/7/2008 18:05

Análise F&C
BCE pode voltar a aumentar os juros se a inflação não abrandar
Depois do aumento de hoje dos juros para 4,25%, o Banco Central Europeu assinalou que deverá manter a sua taxa directora inalterada durante um período de tempo. Para a F&C, esta estabilização deve-se a uma perspectiva por parte do banco central de que o crescimento da inflação modere durante o resto do ano, o que, se não se confirmar, justificará novos aumentos das taxas de juro.

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Patrícia Abreu
pabreu@mediafin.pt


Depois do aumento de hoje dos juros para 4,25%, o Banco Central Europeu assinalou que deverá manter a sua taxa directora inalterada durante um período de tempo. Para a F&C, esta estabilização deve-se a uma perspectiva por parte do banco central de que o crescimento da inflação modere durante o resto do ano, o que, se não se confirmar, justificará novos aumentos das taxas de juro.

De acordo com Paul Niven, responsável pela alocação de activos da F&C Investments, a promessa de Jean-Claude Trichet, presidente do BCE, em manter os preços do dinheiro inalterados nos próximos tempos tem que ver com “a expectativa de que a inflação modere à medida que o ano avança”.

Contudo, se as previsões da autoridade monetária da Zona Euro falharem ou se os salários subirem significativamente, então novos aumentos dos juros por parte do BCE serão “justificados”.

Para o responsável da casa de investimento, a subida dos juros em 0,25% já era “largamente esperada”, mas as indicações de que não haverá novos aumentos tão cedo foi “surpreendente”.

O presidente do BCE afirmou hoje no final da reunião de governadores da instituição que este aumento da sua taxa directora para os 4,25% vai ajudar a trazer de volta a inflação para a casa dos 2%.
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por Nyk » 2/7/2008 20:24

Jean-Claude Trichet diz que bancos centrais têm de ser determinados
Presidente do Banco Central Europeu admite risco de explosão da inflação
02.07.2008 - 20h12
Por Lusa
Shaun Best/Reuters (arquivo)

Os analistas dizem que a instituição não vai ceder às pressões políticas para não subir as taxas de juro
O presidente do Banco Central Europeu (BCE) admitiu hoje que o risco de explosão da inflação é real, pelo que considerou importante que os bancos centrais não tenham qualquer tipo de complacência nesta matéria, em entrevista à imprensa alemã, um dia antes da reunião do BCE onde se decidirá um possível aumento das taxas de juro. "Nós, banqueiros centrais, temos uma pesada responsabilidade. Se não formos determinados, então há um risco de explosão da inflação", disse Jean-Claude Trichet, em entrevista ao semanário “Die Zeit”.

Trichet respondia assim aos responsáveis políticos europeus que se manifestam contra um aumento da taxa de juro. "Se agirmos de forma determinada, podemos controlar a situação", acrescentou o presidente do BCE.

O BCE deverá, segundo todas as expectativas, aumentar amanhã a sua principal taxa directora de um quarto de ponto, para 4,25 por cento, para lutar contra uma aceleração da inflação, apesar dos sinais de fraqueza cada vez mais marcados da economia dos quinze países membros da zona euro. A inflação atingiu o patamar simbólico dos quatro por cento em Junho, segundo uma primeira estimativa, alimentada por um petróleo caro e pela escalada dos preços dos produtos alimentares.

Várias vozes elevaram-se nos últimos dias para tentar convencer o BCE a não tomar tal decisão. O presidente francês Nicolas Sarkozy sugeriu ao BCE que "coloque a questão do crescimento económico na Europa e não simplesmente a inflação". Facto mais raro, o ministro das Finanças alemão, Peer Steinbrück, instou o BCE a reflectir sobre as consequências económicas que poderia ter um aumento das taxas. O chefe do governo socialista espanhol, José Luis Rodriguez Zapatero, advogou por seu lado recentemente "uma certa flexibilidade" na política anti-inflacionista do BCE.

Tais intervenções não deverão impedir a instituição de aumentar o preço do dinheiro, em nome da sua credibilidade, e porque daria a impressão de estar a ceder a pressões políticas, segundo a maioria dos analistas.
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por Nyk » 1/7/2008 18:02

Escalada do petróleo deixa Europa no vermelho
As praças europeias encerraram em queda, depois de uma sessão francamente negativa, com o Dow Jones Stoxx 600 a estender as perdas que o fizeram registar o pior primeiro semestre desde pelo menos 1987. A subida dos preços do petróleo e os dados económicos decepcionantes sugerem que a economia mundial vai abrandar ainda mais, o que está a fragilizar as bolsas.

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Carla Pedro
cpedro@mediafin.pt


As praças europeias encerraram em queda, depois de uma sessão francamente negativa, com o Dow Jones Stoxx 600 a estender as perdas que o fizeram registar o pior primeiro semestre desde pelo menos 1987. A subida dos preços do petróleo e os dados económicos decepcionantes sugerem que a economia mundial vai abrandar ainda mais, o que está a fragilizar as bolsas.

O Stoxx 600 perdeu 2,2 para 283,01 pontos, prosseguindo o movimento de queda que o fez ceder 21% nos primeiros seis meses do ano. O Stoxx 50 caiu 1,9% e o Euro Stoxx 50, que é a referência para a Zona Euro, desvalorizou 1,8%.

A escalada dos preços do crude está a afectar os títulos ligados ao consumo e aos transportes, com a Porsche e a Ryanair a acentuarem as perdas quando as cotações do ouro negro voltaram a transaccionar-se acima dos 142 dólares por barril.

Os 18 mercados accionistas da Europa Ocidental terminaram todos a cair.

O investidor multimilionário Eli Broad comentou à Bloomberg que a economia norte-americana está no “pior período” da sua vida adulta.

“As más notícias não páram de chegar. A economia continua incerta, com a subida dos preços do crude e da inflação. O conjunto dos elementos é adverso”, disse por sua vez um analista da Richelieu Finance, Benoit de Broissia.

Os títulos financeiros, desde o britânico HBOS ao americano Lehman Brothers, passando pelo australiano Babcock & Brown têm liderado as quedas em bolsa, que provocaram a perda de mais de 9,2 biliões de dólares nos mercados accionistas de todo o mundo este ano, salienta a Bloomberg.

As bolsas do Velho Continente intensificaram as suas perdas depois de o ABC News ter noticiado, citando fontes não identificadas do Pentágono, que é cada vez mais provável que Israel ataque o Irão este ano.

O Irão classificou a notícia de propaganda, ao passo que o governo israelita preferiu não se pronunciar.

O Ibex encerrou a descer 2,29% para os 11.770,90 pontos, pressionado pela Iberdrola e pelo Banco Santander.A travar maiores quedas estiveram a Mapfre e a Bolsas Y Mercado.

Na praça londrina, o Footsie recuou 2,60% para os 5.479,90 pontos, num dia em que a BP e o HSBC contribuíram para o fecho negativo. O Royal Bank of Scotland cedeu terreno depois do anúncio de que os preços das casas no Reino Unido registaram a queda mais acentuada desde a última recessão e de que a actividade industrial apresentou uma contracção.

O CAC-40 registou uma desvalorização de 2,11% para os 4.341,21 pontos, penalizado pelas descidas da Arcelor-Mittal, da Total e do BNP Paribas.

Em Frankfurt, o Dax desvalorizou 1,60% para os 6.315,94 pontos. A maior contribuição para esta “performance” negativa foi da Allianz e do Deutsche Bank.

O AEX, em Amesterdão, caiu 2,68% para os 414,52 pontos, apesar das subidas do KPN e da Heineken. A Royal Dutch e o ING foram os títulos que mais pesaram neste recuo.
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por Nyk » 30/6/2008 19:00

Bolsa afunda
Pior semestre de sempre tira quase 30 mil milhões ao PSI-20
Nunca se assistiu a uma queda tão acentuada do PSI-20. O principal índice da bolsa nacional afundou mais de 31% nos primeiros seis meses, semestre que fica na história como o mais negro de sempre. As vinte maiores cotadas portuguesas perderam quase 30 mil milhões de euros e mais parte está a negociar no valor mais baixo dos últimos dois a três anos.

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Paulo Moutinho
paulomoutinho@mediafin.pt


Nunca se assistiu a uma queda tão acentuada do PSI-20. O principal índice da bolsa nacional afundou mais de 31% nos primeiros seis meses, semestre que fica na história como o mais negro de sempre. As vinte maiores cotadas portuguesas perderam quase 30 mil milhões de euros e mais parte está a negociar no valor mais baixo dos últimos dois a três anos.

O ano arrancou mal e o semestre acaba pior. Junho foi um mês marcante na bolsa nacional. Nos últimos 30 dias o PSI-20 afundou 15,98%, naquele que foi o pior mês da praça portuguesa desde Setembro de 2002. O mercado português acompanhou a tendência das restantes bolsas da Europa, mas acabou por sofrer a maior quebra entre as principais praças da região.

Lisboa conta também com um dos piores desempenhos a nível mundial, em 2008. A queda de 31,6% coloca o PSI-20 em 13º, a contar do fim, em termos de desempenho bolsista entre 89 índices considerados pela Bloomberg. Na Europa, Portugal aparece como o terceiro pior, só superado pela OMX, da Islândia, e pela Athens Stock Exchange, da Grécia.


São vários os factores que explicam este semestre negro nas bolsas mundiais. A escalada dos preços do petróleo (a matéria-prima fixou máximos históricos consecutivos e


hoje atingiu um recorde acima dos 143 dólares), a crise no mercado de crédito (que obrigou muitos bancos, portugueses incluídos, a recorrerem a aumentos de capital) e a forte subida da inflação (que levou os bancos centrais a travarem a adopção de uma política monetária expansionista) explicam grande parte deste desempenho.

Nenhuma das vinte cotadas sai ilesa deste período negro para a bolsa de Lisboa. A capitalização das cotadas do PSI-20 caiu em 29,7 mil milhões de euros. No total, as vinte empresa valem agora 64,5 mil milhões, o que compara com os 94,3 mil milhões no final do ano passado. Só cinco títulos são responsáveis por mais de metade das perdas registadas no valor de mercado total das empresas do índice principal.

Banca e energia lideram perdas

O Banco Comercial Português (BCP) é o “campeão” das perdas, em valor. O maior banco privado nacional vale hoje menos 5,8 mil milhões de euros do que no final do ano passado, acumulando uma quebra de 46,7% em 2008. Para este desempenho contribuiu a aversão dos investidores aos títulos financeiros, além do facto dos fracos resultados trimestrais, isto depois de ter reconhecido nas contas o impacto negativo da posição no capital do BPI.

O BPI é também a causa para o aumento de capital de 1,3 mil milhões de euros que o BCP realizou. Por sua vez, o banco liderado por Fernando Ulrich financiou-se junto dos seus accionistas em 350 milhões para reforçar rácios de capital que se deterioram em resultado da participação no capital do BCP.

O banco surge também no “top” no que respeita a perdas de capitalização, com um saldo negativo de 2,26 mil milhões. O BES acrescenta 2,54 mil milhões de euros às perdas do PSI-20 e coloca a “factura” da crise no sector bancário em 10,68 mil milhões de euros.

Além da banca, também o sector da energia sofreu perdas avultadas nestes primeiros seis meses da bolsa. A Energias de Portugal (EDP) continua a ser a empresa mais valiosa da praça portuguesa, mesmo depois de registar uma perda de 4,22 mil milhões de euros, num período que fica marcado pela dispersão do capital da EDP Renováveis, empresa que tarda em regressar ao preço a que foi colocada no mercado.

A Galp Energia também perdeu. A empresa liderada por Ferreira de Oliveira desvalorizou 3,5 mil milhões de euros, nestes primeiros seis meses, período marcado pela escalada dos preços do petróleo que atingiu, hoje, novos recordes de 143,91 dólares e 143,67 dólares, em Londres e Nova Iorque, respectivamente. Mas, apesar das perdas, a petrolífera continua a gerar mais-valias para os accionistas e é uma das poucas empresas que não tocou mínimos, este ano.

BCP, BPI, BES, EDP e Galp Energia perderam, no conjunto, 18,4 mil milhões de euros, dos 29,7 mil milhões de desvalorização acumulada pelo total das empresas do PSI-20. Estas foram cotadas mais afectados em termos de valor de mercados, mas não foram as que mais caíram percentualmente. Esse feito foi conseguido pelas empresas da família Azevedo.

Família Sonae fustigada

A Sonae Indústria acumula a maior desvalorização entre as empresas do PSI-20. A empresa liderada por Bianchi de Aguiar fecha o semestre com uma quebra de 61,05%, depois de durante a sessão bolsista de hoje, a última dos primeiros seis meses, ter voltado a fixar um mínimo histórico. As acções chegaram a deslizar 5,17% e foram negociadas nos 2,57 euros.

Entre os títulos com pior desempenho destaca-se também a Sonae SGPS. A “holding” cai 56,94% em 2008 e, desde as últimas semanas tem estado a negociar abaixo do valor nominal. A empresa liderada por Paulo Azevedo está em mínimos de Agosto de 2005, marca atingida durante a sessão de hoje. Cada acção encerrou o dia a valer 0,765 euros.

Apenas dois títulos (Galp Energia e Jerónimo Martins) não tocaram mínimos de mais de 52 semanas, este ano. Todas as outras cotadas do principal índice da praça portuguesa estão no valor mais baixo de 2003, 2005 e 2006, sendo que a grande maioria desses mínimos foi atingida na sessão de hoje, ou na de sexta-feira.

Os últimos dias de negociação têm sido particularmente negativos para a praça portuguesa, que tem registado perdas de maior magnitude do que as restantes bolsas da Europa. Em apenas cinco sessões o PSI-20 deslizou mais de 7%, com títulos como a Mota-Engil, a Brisa, a Altri, a Zon Multimédia e a Teixeira Duarte a perderem entre 15% e 20%.

Empresa Cotação Var. 2008 Perda cap. Mínimo Data mínimo Mínimo de
Sonae Indústria 2,590 -61,05% 568.400.000 2,570 30-06-2008 Histórico
Sonae SGPS 0,765 -56,94% 2.023.200.000 0,755 30-06-2008 01-Ago-05
Teixeira Duarte 0,900 -56,94% 499.800.000 0,900 30-06-2008 25-Fev-04
Altri 2,200 -49,77% 223.593.880 2,200 30-06-2008 07-Jun-06
Banco BPI 2,635 -48,83% 2.262.780.000 2,590 27-06-2008 19-Dez-03
BCP 1,375 -47,67% 5.880.455.960 1,355 30-06-2008 18-Ago-03
Zon Multimédia 5,280 -42,69% 1.215.894.869 5,120 30-06-2008 17-Mar-03
Soares da Costa 1,290 -37,68% 103.740.000 1,200 22-01-2008 25-Abr-07
Sonaecom 2,120 -35,76% 432.171.460 2,060 19-06-2008 11-Nov-03
BES 9,910 -33,93% 2.545.000.000 9,840 30-06-2008 16-Dez-03
Cimpor 4,280 -28,67% 1.155.840.000 4,230 30-06-2008 27-Jan-05
Brisa 7,340 -26,97% 1.626.000.000 6,970 30-06-2008 21-Dez-05
EDP 3,315 -25,84% 4.223.301.390 3,255 30-06-2008 26-Set-06
Galp Energia 14,160 -23,00% 3.507.727.500 9,100 - -
REN 2,825 -21,96% 424.530.000 2,740 27-06-2008 Histórico
Mota-Engil 4,090 -20,12% 210.775.080 3,530 22-01-2008 26-Jan-06
Portugal Telecom 7,210 -19,26% 1.621.263.400 6,895 20-03-2008 06-Fev-06
Jerónimo Martins 4,615 -14,54% 493.995.005 3,710 - -
Semapa 7,920 -9,69% 100.582.200 7,310 17-03-2008 16-Fev-06
Portucel 2,030 -8,97% 153.500.000 1,630 22-01-2008 08-Nov-05
TOTAL 31,61% 29.272.550.744
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por Nyk » 30/6/2008 17:50

Europa recupera impulsionada pelas petrolíferas
As bolsas europeias atenuaram as perdas recentes impulsionadas pelas empresas petrolíferas, num dia em que os preços da matéria prima atingiram novos recordes. O Dow Jones Stoxx 50 avançou 1,06%.

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Maria João Soares
mjsoares@mediafin.pt


As bolsas europeias atenuaram as perdas recentes impulsionadas pelas empresas petrolíferas, num dia em que os preços da matéria prima atingiram novos recordes. O Dow Jones Stoxx 50 avançou 1,06%.

O Dow Jones Stoxx 50 valorizou 1,06% para 2.906,42 pontos. O índice do sector petrolífero avançou 2,41% animado pelos novos recordes dos preços do petróleo. Em Nova Iorque, o crude atingiu hoje os 143,67 dólares e em Londres, o “brent” alcançou os 143,91 dólares.

O inglês footsie foi o índice que mais subiu, na sessão de hoje, avançando 1,74%. A Vodafone valorizou 5,26% para 149,15 pence e a BP subiu 3,18% para 583,25 pence.

Em Paris, o CAC ganhou 0,85% com a Total a subir 2,44% para 54,20 euros.

O espanhol Ibex e o alemão Dax encerraram a perder, 0,36% e 0,06%, respectivamente.

O Deutsche Bank desceu 1,19% para 54,85 euros e o BBVA caiu 1,46% para 12,17 euros. O sector da banca continua a penalizar os índices europeus devido às expectativas de subida dos juros na Europa e deterioração das condições económicas.
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por Nyk » 30/6/2008 17:49

Bolsa ignora recuperação da Europa e perde mais de 1% (act)
O último dia do primeiro semestre voltou a ser de fortes quedas em Lisboa, com a bolsa nacional a não conseguir acompanhar a recuperação das praças europeias, num dia em que 12 cotadas atingiram mínimos e as construtoras lideraram as quedas. Com 17 acções a perder valor, o PSI-20 desvalorizou mais de 1%.

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Nuno Carregueiro
nc@mediafin.pt


O último dia do primeiro semestre voltou a ser de fortes quedas em Lisboa, com a bolsa nacional a não conseguir acompanhar a recuperação das praças europeias, num dia em que 12 cotadas atingiram mínimos e as construtoras lideraram as quedas. Com 17 acções a perder valor, o PSI-20 desvalorizou mais de 1%.

O índice PSI-20 terminou o dia nos 8.904,14 pontos, com 17 acções em queda e apenas três em alta. O índice português fechou o semestre com uma desvalorização de 31,53%, uma das piores performances a nível mundial.

Lisboa tocou hoje num novo mínimo desde Fevereiro de 2006 e chegou a perder mais de 2% durante a sessão, devido à expectativa de que o BCE vai subir os juros (a inflação da Zona Euro está nos 4%) e à escala dos preços do petróleo (hoje o crude atingiu novo recorde perto do 144 dólares).

Numa sessão marcada por ser a última do primeiro semestre – facto que influencia a negociação com os gestores de fundos a comporem as carteiras – o PSI-20 acabou por recuperar algum terreno até ao fecho da sessão. Ainda assim, liderou as quedas na Europa, uma vez que à excepção do espanhol IBEX (-0,69%) e do alemão DAX (-0,17%), os restantes índices europeus conseguiram fechar em alta, acompanhando o sentimento positivo de Wall Street.

Em Lisboa, o sentimento negativo persiste. Hoje foram 12 as cotadas do Eurolist que atingiram mínimos de 52 semanas: Teixeira Duarte, Altri, Sporting, Sonae Indústria, BES, Cimpor, Zon Multimédia, Brisa, EDP, Sonae SGPS, BCP e FC Porto.

A banca, já muito fustigada no primeiro semestre, foi quem mais pressionou o PSI-20. O Banco Comercial Português caiu 1,79% para 1,375 euros, o BES perdeu 2,65% e atingiu um mínimo abaixo dos 10 euros e o BPI cedeu 1,31% para 2,635 euros.

Mas foi o sector da construção que mais perdeu terreno, numa altura em que a contestação às grandes obras públicas começa a ganhar terreno e a Espanha ameaça congelar alguns troços do TGV.

No último dia em que integra o PSI-20, a Soares da Costa cedeu 11,64% para 1,29 euros. A Mota-Engil caiu 5,76% para 4,09 euros e a Teixeira Duarte desvalorizou 10% para 0,90 euros.

Mas as quedas acentuadas não foram um exclusivo da construção. A Altri manteve a tendência de descida acentuada e hoje recuou mais 8,71% para 2,20 euros. A Sonae Indústria acentuou o estatuto de título com pior prestação no primeiro semestre, cedendo mais 4,43% na sessão de hoje.

As restantes companhias Sonae, também muito castigadas em 2008, registaram também uma sessão de quedas acentuadas. A Sonae SGPS cedeu 2,55% para 0,765 euros, a Sonaecom caiu 3,2% para 2,12 euros e a Sonae Capital depreciou 2,33% para 1,26 euros.

A Espírito Santo Research reiniciou a cobertura da Sonaecom com um preço-alvo de 2,50 euros e reviu em baixa a avaliação da Sonae SGPS para 1,50 euros. O Caixa BI reviu em baixa a avaliação das acções da Sonae Capital para 2,10 euros.

Nas telecomunicações viveram um dia misto, com a Zon Multimédia a ceder 3,12% para 5,28 euros e a Portugal Telecom a apreciar 1,41% para 7,21 euros.

No PSI-20, a operadora foi uma das três empresas a fecharem em alta. A Galp Energia subiu 0,85% para 14,16 euros e a Portucel liderou os ganhos com uma subida de 2,53% para 2,03 euros.
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