Fundos à la carte
Re: Fundos à la carte



O projetista do corpo humano feminino esteve muito mal quando concebeu as descargas dos efluentes gasosos e dos resíduos sólidos mesmo encostado ao "parque de diversões", pior ainda, foi ter colocado a descarga dos efluentes líquidos mesmo no interior do "parque de diversões". Conclusão: mesmo um arquitecto sábio e divino pode cometer erros básicos na conceção de um projeto. Ou seja, o projetista devia ter ouvido, préviamente, os destinatários do seu projeto e os utilizadores do "parque de diversões." - BedRock
Em vez de seguires o mercado, faz com que ele te siga a ti. - BedRock
Toma o ganho antes que a perda tome conta de ti. - BedRock
Big vacuum ideas in a big head gives a low brain density that float on stupid polluted water. - BedRock
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Re: Novidades de fundos
Rick Lusitano (New) Escreveu:
Neste momento tenho em Acções dos EUA:
Acções EUA Cap. Grande
Threadneedle American Extended Alpha R EUR Acc
Pioneer U.S. Fundamental Growth C EUR ND
Legg Mason ClearBridge US Large Cap Growth A EUR Acc
Natixis Loomis Sayles U.S. Research R/A (EUR)
Natixis Harris Associates U.S. Equity R/A (EUR)
Robeco US Large Cap Equities D EUR Acc
Acções EUA Cap. Flexível
Legg Mason ClearBridge US Aggressive Growth A EUR Acc
Robeco US Premium Equities D EUR
Nordea-1 North American All Cap E EUR
Acções EUA Cap. Peq/Média
Threadneedle American Smaller Companies Retail Net EUR Acc
Rick, uma questão.
Eu tenho alguma dificuldade em perceber qual a vantagem em ter esses fundos todos para as mesmas áreas. Verificaste as correlações? É que esses fundos estão todos muitissimo correlacionados (quase tudo acima de 0.8x e muitos de 0.9x), portanto do ponto de vista da diversificação não tem utilidade pratica nenhuma tê-los a todos.
Os dois Robeco são praticamente uma copia exacta um do outro. Qual é a ideia ou estratégia?
- Mensagens: 285
- Registado: 1/7/2014 14:53
Re: Fundos à la carte
Boas,
No último dia tive desvalorizações nas UP's em USD nos fundos acionistas (a carteira não tem obrigações) de -0.50% num fundo da Europa (peso na carteira de 34.74%), de -0.42% noutro fundo da Europa (peso de 12.3%), de -0.22% na biotecnologia (peso de 29.16%) e uma desvalorização da UP em EUR num pequeno fundo do Brasil de -0.77% (peso de 0.64%), e apenas uma valorização da UP em USD num fundo do Japão de +1.06% (peso de 23.16%); só que a esta desvalorização global das UP's dos fundos implicou uma valorização global da carteira em EUR de +0.49%, à custa de que? À custa da carteira de fundos ter um peso de 99.36% em moeda USD.
Assim, é que eu gosto: as UP's a desvalorizarem e a minha carteira a valorizar em EUR.
Amanhã já me vai aparecer o fundo da Índia que subscrevi ontem, com data valor de hoje, o qual tem um peso de 11.71% na carteira à custa da diminuição do peso de 34.74% do maior fundo da Europa que assim diminui para 23.03%, porque começo a pensar que isto da Europa será mais dificil do que possamos pensar, devido ao empecilho do ministro das finanças alemão da cadeira de rodas que é uma espécie de Hitler nº 2 e que se não andasse de cadeira de rodas estava no lugar da Merkel e aí ainda era pior, bem como devido ao eterno problema grego que nunca conseguirá pagar a totalidade da sua dívida acumulada e vai ter que haver um 2º corte de cabelo qualquer.
Abraço.
No último dia tive desvalorizações nas UP's em USD nos fundos acionistas (a carteira não tem obrigações) de -0.50% num fundo da Europa (peso na carteira de 34.74%), de -0.42% noutro fundo da Europa (peso de 12.3%), de -0.22% na biotecnologia (peso de 29.16%) e uma desvalorização da UP em EUR num pequeno fundo do Brasil de -0.77% (peso de 0.64%), e apenas uma valorização da UP em USD num fundo do Japão de +1.06% (peso de 23.16%); só que a esta desvalorização global das UP's dos fundos implicou uma valorização global da carteira em EUR de +0.49%, à custa de que? À custa da carteira de fundos ter um peso de 99.36% em moeda USD.
Assim, é que eu gosto: as UP's a desvalorizarem e a minha carteira a valorizar em EUR.
Amanhã já me vai aparecer o fundo da Índia que subscrevi ontem, com data valor de hoje, o qual tem um peso de 11.71% na carteira à custa da diminuição do peso de 34.74% do maior fundo da Europa que assim diminui para 23.03%, porque começo a pensar que isto da Europa será mais dificil do que possamos pensar, devido ao empecilho do ministro das finanças alemão da cadeira de rodas que é uma espécie de Hitler nº 2 e que se não andasse de cadeira de rodas estava no lugar da Merkel e aí ainda era pior, bem como devido ao eterno problema grego que nunca conseguirá pagar a totalidade da sua dívida acumulada e vai ter que haver um 2º corte de cabelo qualquer.
Abraço.
O projetista do corpo humano feminino esteve muito mal quando concebeu as descargas dos efluentes gasosos e dos resíduos sólidos mesmo encostado ao "parque de diversões", pior ainda, foi ter colocado a descarga dos efluentes líquidos mesmo no interior do "parque de diversões". Conclusão: mesmo um arquitecto sábio e divino pode cometer erros básicos na conceção de um projeto. Ou seja, o projetista devia ter ouvido, préviamente, os destinatários do seu projeto e os utilizadores do "parque de diversões." - BedRock
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Re: Fundos à la carte
w00zy Escreveu::twisted:Reuters Escreveu:India's central bank was the latest to surprise markets with a rate cut, lowering its policy repo rate by 25 basis points to 7.5 percent on Wednesday. That was its second inter-meeting cut this year on the back of easing inflation and what it said was the "weak state" of parts of the economy.
Obrigado por esta noticia, pois a informação em tempo real é fundamental, mais do que a conta margem.

Abraço.
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Re: Fundos à la carte
chico_laranja Escreveu:
Eu sou um dos bons rapazes que gosta pouco de barulho![]()
Gosto de ver o vosso diálogo embora nesse confronto AF Vs AT eu esteja mais do lado d'O Alquimista talvez porque o que ele indica tem lógica e como sabes o meu dia a dia anda à volta da lógica e da álgebra booleana
Chico,
Como deves saber, a entropia corresponde à 2ª lei da termodinâmica, e em certas situações é preciso inicialmente criar uma certa desordem ou caos no sistema para depois termos um produto mais ordenado e perfeito.
Exemplo: para se melhorar o processo de cristalização (formação de cristais mais ou menos perfeitos) é preciso que inicialmente se garanta uma mistura completa da solução, através de agitação do sistema, de modo a facilitar o contacto/colisão entre os diversos iões formadores dos cristais, depois desta elevada agitação inicial devemos diminuir progressivamente essa agitação para um estado final de repouso ou de calmaria de modo a permitir melhor o crescimento adequado e ordenado dos microcristais para macrocristais.
Estás a ver que aquilo que aparentemente não teria lógica - grande entropia/agitação inicial de um sistema desordenado para depois evoluirmos para um sistema ordenado com a formação de uns bonitos e grandes cristais - afinal tem lógica e é fundamental para a boa performance do processo.
A moderação é que desconhece a 2ª lei da termodinâmica, senão não me tinha expulsado tantas vezes, é o que dá uma AT que segue apenas o momentum e não tem em conta a AF

Abraço.
Editado pela última vez por R2 em 4/3/2015 12:26, num total de 2 vezes.
O projetista do corpo humano feminino esteve muito mal quando concebeu as descargas dos efluentes gasosos e dos resíduos sólidos mesmo encostado ao "parque de diversões", pior ainda, foi ter colocado a descarga dos efluentes líquidos mesmo no interior do "parque de diversões". Conclusão: mesmo um arquitecto sábio e divino pode cometer erros básicos na conceção de um projeto. Ou seja, o projetista devia ter ouvido, préviamente, os destinatários do seu projeto e os utilizadores do "parque de diversões." - BedRock
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Re: Fundos à la carte

Reuters Escreveu:India's central bank was the latest to surprise markets with a rate cut, lowering its policy repo rate by 25 basis points to 7.5 percent on Wednesday. That was its second inter-meeting cut this year on the back of easing inflation and what it said was the "weak state" of parts of the economy.
Re: Fundos à la carte
Rambaldi Escreveu:R2,
Esse teu banco anda a deixar-te a escolha limitada, mas estava-me a meter contigo pois parece que tens um Bias na JPMorgan. Mas agora percebo que é uma limitação da oferta do teu banco. O Bucks recomendou o schroders, mas se existisse não duvido que ia para o "Montepio Ações Índia"![]()
Se há tanta gente que faz publicidade, direta e indiretamente, ao Best, porque é que o nosso amigo bucks não há-de falar no Montepio?
O bucks até tem uma pessoa no Montepio entendida em mercados e investimento que até já escreveu um livro (não vou dizer o nome senão ainda alguém da moderação briga comigo) - Miguel Gomes da Silva - com quem o bucks podia aprender umas coisas, mas em contrapartida o bucks tem que dizer à equipa de gestão do fundo Montepio Euro Healthcare FIMAA que venha falar connosco que nós recomendamos-lhes uma melhor alocação de ativos para sairem do último lugar do ranking de fundos da saúde. A politica de investimento deles enferma de uma concepção de base errada que os está a colocar nos últimos anos na cauda trazeira do ranking, que consiste no facto de investirem mais de 2/3 na Europa e não vejo na alocação nenhuma empresa de biotecnologia. Se bem que na Europa há grandes farmacéuticas que concorrem em qualidade com as melhores dos EUA e do Mundo, designadamente, as da Suiça, Alemanha, Inglaterra, França e Dinamarca, na biotecnologia estão aquém das empresas dos EUA. Não se podem ganhar campeonatos na 1ª liga com jogadores maioritáriamente de 2ª divisão.
Abraço.
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Re: Fundos à la carte
R2 Escreveu:chico_laranja Escreveu:R²
Não sei se já leste de forma um pouco mais profunda o tipo de AT que o Alquimista faz. É algo sui generis/diferente dentro do mundo da AT.
Indo um pouco ao par acção-reacção do teu mundo da química (mesmo sabendo que não é o teu foco central).
O que criticas acima de tudo da AT é que ela é reactiva quando o que querias era algo que fosse activo e começasse a lucrar logo a partir do momento 0(t0) da acção.
Os indicadores típicos da AT reagem a um movimento do mercado (t0) para dar uma indicação de compra/venda e o que atacas, de forma correcta, é o tempo que se está fora entre esse movimento de mercado e o surgir da indicação que esse movimento desencadeou (t0+x, com x>0)
Nesse intervalo de tempo (x) perdeu-se uma parte do movimento. Bom? Mau? Yin-Yang
O que o Alquimista te está a dizer é que a técnica que ele usa não é reactiva mas sim antecipativa onde consegue ver as zonas de acção onde ocorrem esses movimentos trigger, levando a que consiga entrar no início da acção conseguindo tirar o sumo todo dessas indicações. Ele consegue prever com um grau de certeza bastante razoável o ponto t0.
Basicamente ele no momento em que faz a análise está num momento t0-y, com y>0 logo consegue antecipar-se e estar com as ordens dadas um pouco antes do momento t0 e com resultados bastante interessante conforme é possível ver nos seus tópicos.
Como nem tudo são rosas, a técnica implica bastante estudo e não é simples de dominar daí ele fazer apenas meia dúzia de movimentos por semana com base nos seus estudos no seus tempos livres.
Acredito que serias, atendendo ao teu forte foco, resiliência, teimosia(chama-lhe o que quiseres) quando te concentras em algo, que conseguirias ver as virtudes das forquilhas e serias um bom investidor com base nelas. Em meio ano tinhas aquilo minimamente dominado e a ganhar bastante com base naquilo.
Se te sentes mais confortável na AF, força com isso mas não desprezes outras formas de viver![]()
Um abraço e bons estudos.
EDIT: Alquimista. Respondo tarde, a más horas e nem sempre mas respondo. O core é os fundos mas as técnicas que se podem usar para optimizar ganhos também têm que se ter em conta e no caso específico dos fundos ainda mais sensível é basicamente devido à questão que me levou a dar uma olhadela com espírito crítico à ferramenta que usas: "É possível aplicar AT em FI?"
Chico,
Há um equivoco qualquer na interpretação do meu pensamento pois eu nunca desprezei a AT, pelo contrário, tanto que ela entra na minha equação do processo de investimento, mas se não desse mais peso à AF que à AT estava a ser incoerente com o meu processo de investimento nos fundos, uma vez que eu sou ativo de curto prazo e não ativo de intraday.
Os gráficos são a melhor coisa que inventaram a seguir às maquetes 3D com escala relativa ao real. Mais, por vezes, 1 gráfico vale mais que um texto de n páginas.
Amigo Chico, na interpretação do meu pensamento só falhaste no que referi no meu 1º parágrafo atrás, quanto ao resto que escreveste é 5 estrelas à engenheiro de outperformance, mas sem as desconformidades do enorme...EEE ego do nosso amigo Alquimista e do grande ego do BedRock, mas a conversa nunca descambou porque nos respeitamos um ao outro.
Mas também se não for o BedRock a criar entropia sobre gestão activa vs gestão passiva e agora AF vs AT, quem é que a vai criar, se os restantes foristas são quase todos bons rapazes?![]()
Um abraço.
Eu sou um dos bons rapazes que gosta pouco de barulho

Gosto de ver o vosso diálogo embora nesse confronto AF Vs AT eu esteja mais do lado d'O Alquimista talvez porque o que ele indica tem lógica e como sabes o meu dia a dia anda à volta da lógica e da álgebra booleana

Ao fim de semana o tempo é para o mercado dos afectos para com a cara metade e com os filhos .
Uma vez que o meu tempo disponível para o acompanhar o fórum é mínimo, se precisarem de algo da minha parte mandem PM que tento passar por cá.
Um abraço e bons investimentos.
Uma vez que o meu tempo disponível para o acompanhar o fórum é mínimo, se precisarem de algo da minha parte mandem PM que tento passar por cá.
Um abraço e bons investimentos.
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Re: Fundos à la carte
R2 Escreveu:bucks Escreveu:
O meu irmão já está a recuperar. Abraços a todos!
Força para o teu mano e que rapidamente volte ao processo de alavancagem da vida com tudo de bom que ela pode proporcionar.
Se o teu irmão for como tu, deve ser um rapaz com um bom feitio, pois também conseguiria participar num brainstorming sem provocar storm.
Um abraço para ti e para o teu irmão
Obrigado R2

Não há bem que sempre dure, nem mal que nunca acabe
Re: Fundos à la carte
R2,
Esse teu banco anda a deixar-te a escolha limitada, mas estava-me a meter contigo pois parece que tens um Bias na JPMorgan. Mas agora percebo que é uma limitação da oferta do teu banco. O Bucks recomendou o schroders, mas se existisse não duvido que ia para o "Montepio Ações Índia"
A carteira momentum normalmente tem ciclos de um ano. Mas a minha espectativa para a India é um prazo máximo de 6 meses.
Abraço
Esse teu banco anda a deixar-te a escolha limitada, mas estava-me a meter contigo pois parece que tens um Bias na JPMorgan. Mas agora percebo que é uma limitação da oferta do teu banco. O Bucks recomendou o schroders, mas se existisse não duvido que ia para o "Montepio Ações Índia"

A carteira momentum normalmente tem ciclos de um ano. Mas a minha espectativa para a India é um prazo máximo de 6 meses.
Abraço
Re: Fundos à la carte
R2 Escreveu:Amigo Alquimista,
Eu estou a fazer shorts a estas quedas na Europa e nos EUA (mentira). Tu podes estar sempre dentro (all time invested) desde que estejas, de forma descontinua, long nos upsides e short nos downsides. Quando descobrires uma maneira prática infalível deste processo de otimização máxima possível dos retornos, diz-me que eu vou logo matricular-me nessa escola (não leves a mal, é que hoje deu-me para isto).![]()
![]()
Um abraço.
Amigo BedRock, se no downside conseguires estar short, pois muito bem, conseguirás obter excelentes retornos. Agora, repara numa coisa: para aproveitares o downside tens de estar short? Não me quero referir a esquemas mais ou menos complexos como por exemplo estar longo put options. Refiro-me à possibilidade de estares longo um activo accionista num downside.
Em tua memória acabo de dar início a uma oportunidade especulativa que tem por base apanhar a inversão (entrar num extremo)...tecnicamente falando.
Abraço
"Ever tried. Ever failed. No matter. Try again. Fail again. Fail better." - Samuel Becket
Pára de dar crédito fácil ao que lês e ouves, escuta o que o preço está a fazer e olha para o que te rodeia. - O Alquimista
Pára de dar crédito fácil ao que lês e ouves, escuta o que o preço está a fazer e olha para o que te rodeia. - O Alquimista
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Re: Fundos à la carte
O Alquimista Escreveu:R2 Escreveu:As "quedas significativas" é em relação ao bom momentum que estávamos mal habituados, mas para quem como eu levou em 2013 na Turquia e em 2014 no Brasil quedas diárias da ordem dos 8%, realmente estas quedas de hoje para mim são peanuts.![]()
Abraço.
Amigo BedRock,
Não queres estar "sempre dentro"? Então toca a aguentar. Por alguma razão sugeri este tema para o virtuagod abordar nas suas vindouras conferências.
Abraço
Amigo Alquimista,
Eu estou a fazer shorts a estas quedas na Europa e nos EUA (mentira). Tu podes estar sempre dentro (all time invested) desde que estejas, de forma descontinua, long nos upsides e short nos downsides. Quando descobrires uma maneira prática infalível deste processo de otimização máxima possível dos retornos, diz-me que eu vou logo matricular-me nessa escola (não leves a mal, é que hoje deu-me para isto).


Agora vou dormir que se faz tarde, para ver se aproveito o efeito momentum dos bocejos que já estou a ter.
Um abraço.
O projetista do corpo humano feminino esteve muito mal quando concebeu as descargas dos efluentes gasosos e dos resíduos sólidos mesmo encostado ao "parque de diversões", pior ainda, foi ter colocado a descarga dos efluentes líquidos mesmo no interior do "parque de diversões". Conclusão: mesmo um arquitecto sábio e divino pode cometer erros básicos na conceção de um projeto. Ou seja, o projetista devia ter ouvido, préviamente, os destinatários do seu projeto e os utilizadores do "parque de diversões." - BedRock
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Re: Fundos à la carte
Rambaldi Escreveu:R2 Escreveu:bucks Escreveu:Caro R2 aleluia!Estás nos mercados certos.
E que tal o SISF Indian Equity B?
e já agora que tal o Goldman Sachs India Equity Port E Acc?
Amigo Rambaldi: O meu banco não tem esse fundo da GS, mas mesmo que o tivesse eu deveria inclinar-me para o JPMorgan, porquê? Porque o ano passado o GS teve uma super outperformance e o JPMorgan uma underperformance, mas sem dúvida que os fundos da GS da Índia são os melhores do retalho.
Abraço
Amigo R2,
Andas a aplicar a estratégia concentração também na entidade gestora![]()
Prefiro investir num fundo com rendibilidade underperformance no final de um período de bear, pois significa que os ativos desvalorizaram mais têm maior margem de recuperação e superar a média. Num ano bull como foi o ano passado para a Índia, se o fundo esteve underperformance é mau sinal e vai contra a teoria de momentum, e pode ser devido aos ativos do fundo terem uma menor sensibilidade às variações dos retornos do mercado (menor Beta), logo menos provável terem uma outperformance no período seguinte, a não ser que o gestor tivesse um aumento de liquidez para investir (por aumento de AUM) e investisse em novos ativos ganhadores, mas como esse fundo não se destacou relativamente à categoria duvido.
Com base nisso ontem entrei no GS para um período de curto prazo. No final do ano passado também entrei no Candriam Equities L Biotechnology N Acc USD. Curiosamente foram fundos que também no longo prazo superaram os seus concorrentes, o que me dá uma razão adicional para investir nos "que vão à frente".
Gostei da piada da concentração na casa gestora JPMorgan, mas fazes bem ir para a Índia no voo da GS.
O efeito do momentum tal como a palavra induz não será lá muito compatível com um prazo alargado da ordem de 1 ano ou mais, pois isso já será mais tendência. O que se passa é que a politica de investimento dos gestores do fundo do JPMorgan adotam o processo de investimento do tipo bottom-up em que procuram alocar ativos de qualidade e com uma relativa baixa volatilidade com o objetivo de poderem ter umas boas rentabilidades no médio-longo prazo e não tanto no curto prazo, tanto que não apostam no efeito momentum e também têm um baixo turnover de ativos, por isso este fundo não é bom para melhor cavalgar as ondas de um ano de rally, mas está estruturalmente preparado para brigar no médio prazo com o lote dos melhores fundos. Por isso é que o ano passado, dentro da oferta do meu banco, não tinha escolhido o JPMorgan mas sim teria optado entre o Schroders que o bucks menciona, um fundo da BlacRock ou da Franklin (este até teve o ano passado uma outperformance superior ao que esperava dele, pois a Franklin não é assim tão boa a captar a elevada boa volatilidade, dado que são adeptos da baixa-média volatilidade).
Um abraço.
O projetista do corpo humano feminino esteve muito mal quando concebeu as descargas dos efluentes gasosos e dos resíduos sólidos mesmo encostado ao "parque de diversões", pior ainda, foi ter colocado a descarga dos efluentes líquidos mesmo no interior do "parque de diversões". Conclusão: mesmo um arquitecto sábio e divino pode cometer erros básicos na conceção de um projeto. Ou seja, o projetista devia ter ouvido, préviamente, os destinatários do seu projeto e os utilizadores do "parque de diversões." - BedRock
Em vez de seguires o mercado, faz com que ele te siga a ti. - BedRock
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Re: Fundos à la carte
Boas,
Hoje o índice Nikkei do Japão fechou com -0.06% e agora vejam, mais uma vez, a força dos fundos JPMorgan a liderar as rentabilidades de hoje (atenção que o fundo GlobalAccess tem a data de 20/03/2013):
Abraço.
Hoje o índice Nikkei do Japão fechou com -0.06% e agora vejam, mais uma vez, a força dos fundos JPMorgan a liderar as rentabilidades de hoje (atenção que o fundo GlobalAccess tem a data de 20/03/2013):
Abraço.
O projetista do corpo humano feminino esteve muito mal quando concebeu as descargas dos efluentes gasosos e dos resíduos sólidos mesmo encostado ao "parque de diversões", pior ainda, foi ter colocado a descarga dos efluentes líquidos mesmo no interior do "parque de diversões". Conclusão: mesmo um arquitecto sábio e divino pode cometer erros básicos na conceção de um projeto. Ou seja, o projetista devia ter ouvido, préviamente, os destinatários do seu projeto e os utilizadores do "parque de diversões." - BedRock
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Re: Fundos à la carte
R2 Escreveu:Rambaldi Escreveu:bucks Escreveu:Caro R2 aleluia!Estás nos mercados certos.
E que tal o SISF Indian Equity B?
e já agora que tal o Goldman Sachs India Equity Port E Acc?
Amigo Rambaldi: O meu banco não tem esse fundo da GS, mas mesmo que o tivesse eu deveria inclinar-me para o JPMorgan, porquê? Porque o ano passado o GS teve uma super outperformance e o JPMorgan uma underperformance, mas sem dúvida que os fundos da GS da Índia são os melhores do retalho.
Abraço.
Amigo R2,
Andas a aplicar a estratégia concentração também na entidade gestora

Prefiro investir num fundo com rendibilidade underperformance no final de um período de bear, pois significa que os ativos desvalorizaram mais têm maior margem de recuperação e superar a média. Num ano bull como foi o ano passado para a Índia, se o fundo esteve underperformance é mau sinal e vai contra a teoria de momentum, e pode ser devido aos ativos do fundo terem uma menor sensibilidade às variações dos retornos do mercado (menor Beta), logo menos provável terem uma outperformance no período seguinte, a não ser que o gestor tivesse um aumento de liquidez para investir (por aumento de AUM) e investisse em novos ativos ganhadores, mas como esse fundo não se destacou relativamente à categoria duvido.
Com base nisso ontem entrei no GS para um período de curto prazo. No final do ano passado também entrei no Candriam Equities L Biotechnology N Acc USD. Curiosamente foram fundos que também no longo prazo superaram os seus concorrentes, o que me dá uma razão adicional para investir nos "que vão à frente".
Re: Fundos à la carte
R2 Escreveu:As "quedas significativas" é em relação ao bom momentum que estávamos mal habituados, mas para quem como eu levou em 2013 na Turquia e em 2014 no Brasil quedas diárias da ordem dos 8%, realmente estas quedas de hoje para mim são peanuts.![]()
Abraço.
Amigo BedRock,
Não queres estar "sempre dentro"? Então toca a aguentar. Por alguma razão sugeri este tema para o virtuagod abordar nas suas vindouras conferências.
Abraço
"Ever tried. Ever failed. No matter. Try again. Fail again. Fail better." - Samuel Becket
Pára de dar crédito fácil ao que lês e ouves, escuta o que o preço está a fazer e olha para o que te rodeia. - O Alquimista
Pára de dar crédito fácil ao que lês e ouves, escuta o que o preço está a fazer e olha para o que te rodeia. - O Alquimista
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Re: Fundos à la carte
bucks Escreveu:
O meu irmão já está a recuperar. Abraços a todos!
Força para o teu mano e que rapidamente volte ao processo de alavancagem da vida com tudo de bom que ela pode proporcionar.
Se o teu irmão for como tu, deve ser um rapaz com um bom feitio, pois também conseguiria participar num brainstorming sem provocar storm.
Um abraço para ti e para o teu irmão
O projetista do corpo humano feminino esteve muito mal quando concebeu as descargas dos efluentes gasosos e dos resíduos sólidos mesmo encostado ao "parque de diversões", pior ainda, foi ter colocado a descarga dos efluentes líquidos mesmo no interior do "parque de diversões". Conclusão: mesmo um arquitecto sábio e divino pode cometer erros básicos na conceção de um projeto. Ou seja, o projetista devia ter ouvido, préviamente, os destinatários do seu projeto e os utilizadores do "parque de diversões." - BedRock
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Re: Fundos à la carte
VirtuaGod Escreveu:R2 Escreveu:VG,
Ontem estavas preocupado por não estar a haver suficientes quedas nas bolsas e assim qualquer dia podia ser o descalabro, então ora aí tens a gosto as quedas significativas na Europa e nos EUA, que vão ser uma preciosa ajuda para tua carteira conservadora não vá a mesma transformar-se numa carteira com aspiração a moderada (isto não é gozo, é só uma gracinha).![]()
Um abraço.
Fico feliz sempre que os mercados respiram. O Sprint de 40%+ anualizado logo a abrir o ano (primeiros dois meses) está-me a fazer um pouco de stress lol
EDIT: O dia de hoje está longe de serem "quedas significativas"
As "quedas significativas" é em relação ao bom momentum que estávamos mal habituados, mas para quem como eu levou em 2013 na Turquia e em 2014 no Brasil quedas diárias da ordem dos 8%, realmente estas quedas de hoje para mim são peanuts.

Abraço.
O projetista do corpo humano feminino esteve muito mal quando concebeu as descargas dos efluentes gasosos e dos resíduos sólidos mesmo encostado ao "parque de diversões", pior ainda, foi ter colocado a descarga dos efluentes líquidos mesmo no interior do "parque de diversões". Conclusão: mesmo um arquitecto sábio e divino pode cometer erros básicos na conceção de um projeto. Ou seja, o projetista devia ter ouvido, préviamente, os destinatários do seu projeto e os utilizadores do "parque de diversões." - BedRock
Em vez de seguires o mercado, faz com que ele te siga a ti. - BedRock
Toma o ganho antes que a perda tome conta de ti. - BedRock
Big vacuum ideas in a big head gives a low brain density that float on stupid polluted water. - BedRock
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Re: Fundos à la carte
Rambaldi Escreveu:bucks Escreveu:Caro R2 aleluia!Estás nos mercados certos.
E que tal o SISF Indian Equity B?
e já agora que tal o Goldman Sachs India Equity Port E Acc?
Amigo Rambaldi: O meu banco não tem esse fundo da GS, mas mesmo que o tivesse eu deveria inclinar-me para o JPMorgan, porquê? Porque o ano passado o GS teve uma super outperformance e o JPMorgan uma underperformance, mas sem dúvida que os fundos da GS da Índia são os melhores do retalho.
Abraço.
O projetista do corpo humano feminino esteve muito mal quando concebeu as descargas dos efluentes gasosos e dos resíduos sólidos mesmo encostado ao "parque de diversões", pior ainda, foi ter colocado a descarga dos efluentes líquidos mesmo no interior do "parque de diversões". Conclusão: mesmo um arquitecto sábio e divino pode cometer erros básicos na conceção de um projeto. Ou seja, o projetista devia ter ouvido, préviamente, os destinatários do seu projeto e os utilizadores do "parque de diversões." - BedRock
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Re: Fundos à la carte
R2 Escreveu:VG,
Ontem estavas preocupado por não estar a haver suficientes quedas nas bolsas e assim qualquer dia podia ser o descalabro, então ora aí tens a gosto as quedas significativas na Europa e nos EUA, que vão ser uma preciosa ajuda para tua carteira conservadora não vá a mesma transformar-se numa carteira com aspiração a moderada (isto não é gozo, é só uma gracinha).![]()
Um abraço.
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EDIT: O dia de hoje está longe de serem "quedas significativas"

Artigos e estudos: Página repositório dos meus estudos e análises que vou fazendo. Regularmente actualizada. É costume pelo menos mais um estudo por semana. Inclui a análise e acompanhamento das carteiras 4 e 8Fundos.
Portfolio Analyser: Ferramenta para backtests de Fundos e ETFs Europeus
"We don’t need a crystal ball to be successful investors. However, investing as if you have one is almost guaranteed to lead to sub-par results." The Irrelevant Investor
Portfolio Analyser: Ferramenta para backtests de Fundos e ETFs Europeus
"We don’t need a crystal ball to be successful investors. However, investing as if you have one is almost guaranteed to lead to sub-par results." The Irrelevant Investor
Re: Fundos à la carte
GC14 Escreveu:R2 Escreveu:Se não souberes distinguir o investimento tipo growth do tipo value, por exemplo, diz que eu republico um post que fiz para aí há 2 anos no tópico do VG, quando comecei a escrever sobre estas temáticas.
Abraço.
R2,
Ficava-te grato porque ainda não estou muito familiarizado com as definições Value, Blend e Growth.
Amigo, então aqui vai a transcrição de 2 posts meus colocados no tópico do VG a long time ago:
Estilo de investimento value versus growth.
Nos últimos 75 anos, o mercado de ações teve um retorno médio anual de 10.5%, as obrigações corporativas (empresas) foi de 4.5%, os títulos do tesouro dos EUA (Treasuries) foi de 3.3% e a inflação foi de 3.3%. O investimento nas U.S. Treasuries deu prejuízo, quando deduzida a inflação e as taxas dos impostos. Quem investe a mais de 10 anos precisa de ter ações na sua carteira de ativos.
Nos fundos acionistas, a principal divisão que os investidores estabelecem é entre o tipo de empresas value (“valor”) e growth (crescimento), e entre estes 2 extremos situam-se as empresas do tipo blend ou misto. Em linguagem de vinhos, o tipo value ou growth correspondem a 2 tipos de vinho monocasta diferentes e o tipo blend é um vinho composto por várias castas. Se perguntarmos qual é o melhor tipo de vinho, a resposta vai ser: depende, tal como nos fundos de investimento. Os melhores vinhos do Porto são blend e normalmente os grandes vinhos, não generosos, também são blend, pois são uma mistura de várias castas com pesos percentuais diferentes de modo a se atingir um adequado equilíbrio na prova organoléptica, do seu sabor e cheiro, e poderem resistir mais ao inevitável processo de degradação oxidativa ao longo dos anos. Se me perguntarem qual o vinho que escolheria para acompanhar uma boa refeição de carne, eu diria: um Touriga Nacional da região do Dão e com uma idade de 3-5 anos.
Empresas growth:
Este tipo de empresas têm um grande potencial de crescimento futuro e os investidores estão dispostos a pagar um preço extra por esse potencial. Estas empresas normalmente incorporam inovação e tecnologia diferenciadora, com capacidade em poder bater a concorrência, com potencialidades em se expandir a nível global devido à diferença da sua especificidade inovadora, e com excelente gestão. São empresas que estão na moda ou podem vir a estar na moda, e, como tal, a aposta nestas empresas envolve mais risco que as do tipo value, mas em contrapartida mais potenciais retornos.
A principal questão das empresas growth é poderem criar no presente uma tendência de “moda” e prolongarem essa “moda” o mais tempo possível, à custa de inovação e desenvolvimento de novas tecnologias, senão rapidamente passarão e a ser obsoletas e morrerão, ao contrário das empresas value que, teóricamente, não morrerão, tal como os grandes e experimentados navios lentos não se afogam numa grande tempestade. As lanchas rápidas é que podem capotar. Numa época de bearmarket devemos refugiarmo-nos em value em detrimento do growth e no bullmarket há teoricamente mais acréscimos de retornos no growth que no value.
Os investidores do tipo growth olham para essas empresas analisando mais concretamente os seus ganhos e a recente força do preço das suas ações. Uma empresa growth sem grandes ganhos é como um Ferrari sem motor. Neste tipo de investimento, a distribuição de dividendos não é muito importante, pois o que mais importa é reinvestir os lucros para expandir o negócio e assim poder trazer mais retornos futuros. Este tipo de investidores não andam à procura de empresas cujo preço das ações sejam uma pechincha mas sim empresas que têm um grande potencial de desenvolvimento e o preço da ação é secundário, e por isso não se importam de pagar mais por isso. Eles compram o momentum , a inércia e a tendência. Esta é que é a verdadeira natureza do investimento growth. Em linguagem futebolística, estes investidores procuram Cristianos Ronaldos que façam a diferença e lhes permita ganhar campeonatos nos próximos anos, e, para tal, estão dispostos a pagar um preço elevado por essas ações. O problema é que o Cristiano Ronaldo pode-se lesionar por um período longo ou pode aparecer outro jogador melhor que o Cristiano e este, consequentemente, passaria um pouco de moda da ribalta da 1ª página, e os espetadores globais (não clubísticos) passariam a comprar mais bilhetes do estádio onde jogasse o novo craque.
Empresas value:
Este tipo de empresas são, no presente, negligenciadas quanto ao seu sucesso por estarem um pouco fora de moda, tendo em conta que, no passado, em períodos difíceis, por este ou aquele motivo, falharem em algum momento, depois de terem tido anos de maior sucesso. Os investidores value têm a esperança que o sucesso dos retornos pode voltar num futuro não muito longínquo e, como tal, sabem esperar por melhores dias e tentam investir no tempo de início de uma grande subida que sucede a uma grande depressão ou tombo.
Voltando à analogia futebolística, uma empresa value é o Sporting (não sou verde nem azul) e a sua academia e o clube growth é o Real Madrid. No Sporting há a esperança em que os jogadores baratos e formados na sua academia possam vir a transformarem-se em alguns craques e assim voltarem a ganhar mais alguns campeonatos ( espero que poucos porque o meu clube, nas últimas 2 décadas, também tem falta de campeonatos), ao passo que o Real Madrid aposta no sucesso imediato e para isso quer craques da moda já com provas dadas e o seu preço é secundário. Onde é que a eventual falência seria mais perigosa, no Sporting ou no Real Madrid? É claro que seria no Real Madrid, porque o tombo seria muito maior. Era como imaginar uma peça singular de alta costura passar a um mono que deixou de se vender por um bom preço, com a agravante de ainda ocupar espaço na montra.
Um investidor value é um verdadeiro caçador de bons negócios, investe mais pela razão do que pela emoção, é mais paciente e com maior lastro para suportar o downside de uma tempestade bolsista, tenta comprar pechinchas que lhe possam trazer grandes retornos futuros, é mais um investidor de longo prazo e não de curto-médio prazo, ou seja, é uma pessoa adulta que aposta numa relação forte e duradoura e não um jovem que aposta num encontro de uma noite.
O investidor value, ao contrário do growth, presta especial atenção à distribuição de dividendos por parte das empresas, pois as que pagam dividendos contribuem para os ganhos do investidor mesmo que o preço das ações não subam. Isto é reconfortante em alturas de downside bolsista. Quando estamos com frio é que nós agradecemos a oferta de um cobertor. Além disso, nestas grandes empresas, o fator dividendo da Yield é um grande indicador de como negociar o seu preço bolsista.
As empresas value têm um baixo rácio de P/E (Price/Earnings) e também um baixo rácio de Price/Book, que a seguir passo a explicar:
Rácio P/E:
Este é o indicador mais importante de análise de uma empresa e corresponde ao preço das ações dessa empresa a dividir pelo ganho de cada ação. Este rácio pode ser relativo a um registo passado da empresa e neste caso usamos os ganhos dos últimos 12 meses, e também pode ser relativo a um rácio P/E futuro e aqui usamos os estimados ganhos do próximo ano projetados por um analista.
O rácio das ações P/E varia ao longo do tempo devido às mudanças do preço da sua ação, que varia diariamente, e às consequentes mudanças dos seus ganhos, que acontecem a cada trimestre.
Por exemplo, se uma empresa vendeu as suas ações a um preço de 20€ por ação, tendo ganho 2€ no ano passado e é projetado um ganho de 4€ no próximo ano, tem um rácio P/E do passado igual a 10 e um P/E futuro igual a 5. Assim, uma vez que você sabe o P/E para cada ação, então você pode ver se o lote de ações que está a ser vendido da empresa constitui um bom preço ou não.
Se a empresa em causa tiver um rácio P/E elevado, você deve esperar e não comprar nos próximos tempos ações dessa empresa, porque é mais difícil para um P/E elevado atender às altas expetativas de ganhos dos seus acionistas e dos analistas financeiros, que para o caso de um P/E baixo.
Price/Book:
O rácio Price/Book compara preço de uma ação com o quanto a ação vale a pena agora se alguém liquidasse a empresa. Este rácio corresponde ao valor de capital da ação a dividir pelo nº de ações em circulação.
Por exemplo, se uma empresa fosse vendida por 50.000€ e se houvesse 10 ações dessa empresa em circulação, a cada uma caberia o valor de 5.000€. Este valor por ação é o book. Se atualmente se vendesse cada ação dessa empresa a 4.000€, então o rácio P/Book seria igual a 0.80 (4.000€/5.000€). Se este rácio for inferior a 1, significa que você está pagando menos pelas ações que o seu valor de liquidação. É claro que esse é o objetivo, porque se a empresa for à falência, você deve ainda receber o seu dinheiro de volta.
Abraço.
Diversos tipos de fundos de investimento e os seus objetivos de gestão.
No sentido de tentar ser pedagógico para quem se está a iniciar ou tem pouca experiência no mundo dos fundos de investimento, vou salientar alguns dos diversos tipos de fundos e os respetivos objetivos de gestão:
- Fundos de rentabilidade total e absoluta: maximizar a rentabilidade e proteger o capital;
- Fundos de estilo value (“valor”): procurar oportunidades em empresas tradicionais que na altura estão baratas ou um pouco “fora de moda” momentaneamente, mas que em ambos os casos têm um grande potencial de desenvolvimento futuro. São empresas que fazem parte do core do negócio global que dificilmente irão à falência;
- Fundos de estilo growth (crescimento): procurar oportunidades em empresas inovadoras e de update tecnológico que dêem uma nova resposta diferenciadora em relação às empresas tradicionais e que tenham um grande potencial futuro de conquista de uma elevada cota de mercado global ou setorial, e para isso o investidor está disposto a pagar um valor por ação superior ao valor normal do mercado, por isso este estilo de investimento é mais arriscado que o estilo value ;
- Fundos de estilo blend (mistura): estilo de investimento misto entre os estilos value e growth ;
- Fundos dynamic: rompem com as restrições de terem nas suas carteiras uma determinada percentagem fixa do índice de referência, sendo que o gestor do fundo vai ter toda a liberdade para alocar o que bem entender em função do que ele acha que é mais apropriado no momento e na tendência do mercado;
- Fundos recovery: aproveitar desvios negativos (downside) nos preços em situações de recuperação;
- Fundos market neutral: gerar rentabilidade em mercados altistas ou em baixa;
- Fundos de duração curta: para cobrir o espaço entre a liquidez e as obrigações de longa duração;
- Fundos imobiliários: aproveitar o potencial dos valores imobiliários e REITs;
- Fundos tipo 130/30: aliviar a restrição long-only para maximizar a rentabilidade potencial das oportunidades.
De todos os tipos de fundos apontados anteriormente, onde verdadeiramente o gestor do fundo tem toda a liberdade de potenciar o seu alfa (outperformance) de bater o índice de referência ou benchmark é no fundo dynamic. Se num outro tipo de fundo qualquer, a politica desse fundo obriga o gestor a ter alocado, por exemplo, um peso de 2/3 do respetivo índice de referência, como é que este gestor só com um grau de liberdade de 1/3 pode demonstrar a plenitude do seu alfa? È claro que está à partida fortemente condicionado, ou seja, a absoluta gestão ativa a 100% só ocorre neste tipo de fundo ou noutro qualquer onde ele tenha 100% liberdade de alocar o que bem entender.
Quando dizem que só cerca de 10% dos gestores ativos superam os índices de referência passivos de longa duração é bom lembrar que a grande maioria dos designados gestores ativos não são 100% ativos por estarem condicionados à partida conforme referi anteriormente. Por outro lado, é bom relembrar que, em termos estatísticos, um grande fundo de índice de referência está à partida favorecido em relação a um fundo com uma menor quantidade de amostra (empresas) e porventura com menos diversificação, ou seja, quanto maior é a quantidade aleatória da amostra, mais fácil será estarmos mais próximos da média de rentabilidade do teórico mercado global de risco, correspondente a todas as ações do mundo (100% da amostra).
Isto quer dizer que nem todos jogam com as mesmas cartas do baralho, por isso temos de ter cuidado ao fazer comparações entre sistemas que não são verdadeiramente comparáveis.
Abraço.
O projetista do corpo humano feminino esteve muito mal quando concebeu as descargas dos efluentes gasosos e dos resíduos sólidos mesmo encostado ao "parque de diversões", pior ainda, foi ter colocado a descarga dos efluentes líquidos mesmo no interior do "parque de diversões". Conclusão: mesmo um arquitecto sábio e divino pode cometer erros básicos na conceção de um projeto. Ou seja, o projetista devia ter ouvido, préviamente, os destinatários do seu projeto e os utilizadores do "parque de diversões." - BedRock
Em vez de seguires o mercado, faz com que ele te siga a ti. - BedRock
Toma o ganho antes que a perda tome conta de ti. - BedRock
Big vacuum ideas in a big head gives a low brain density that float on stupid polluted water. - BedRock
Em vez de seguires o mercado, faz com que ele te siga a ti. - BedRock
Toma o ganho antes que a perda tome conta de ti. - BedRock
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Re: Fundos à la carte
R2 Escreveu:Se o ego for proporcional à sabedoria, eu não me importo e até quero ter um ego maior que o teu.
LOL R2 já por diversas vezes dei grandes gargalhadas e partilho os teus comentários com o resto da família.
Um bem haja à tua boa disposição!
Pessoal tenho lido que este ano não será um ano de grandes rentabilidades para as obrigações excepto as de HY.
Neste momento tenho o AXA WF Global High Yield Bonds E Capitalisation EUR hedged (95%) - LU0189847253 que em 2014 teve um desempenho medíocre e não me convenceu.
Desta forma, gostava de saber se devia apostar noutro fundo desta categoria ou simplesmente resgatar?
BTW - Os fundos que tinha com Hedge em 2014 foram uma geral desilusão...
Eurizon High Yield R - LU0114074718
PIMCO GIS Global Hi Yld Bd E EUR Hdg Acc - IE00B11XZ327
UBAM - Global High Yield Solution RC - LU0569864480
Re: Fundos à la carte
bucks Escreveu:Caro R2 aleluia!Estás nos mercados certos.
E que tal o SISF Indian Equity B?
e já agora que tal o Goldman Sachs India Equity Port E Acc?
Re: Fundos à la carte
bucks Escreveu:R2 Escreveu:Boas,
O efeito swing nas rentabilidades dos fundos de investimento.
O efeito smart money (os investidores tendem a apostar mais nos fundos vencedores do passado mais recente) nem sempre se verifica para todos os fundos, havendo assim um determinado swing nas rentabilidades dos fundos.
Exemplo disso é o facto de os fundos JPMorgan da Índia terem tido uma underperformance em 2014 e em 2015 estar a ser os que têm uma maior rentabilidade YTD.
De destacar também o facto dos fundos da Goldman Sachs terem sido os melhores, no retalho, na India em 2014 e em 2015 estarem a seguir aos do JPMorgan e da Pictet, o que é notável e revela uma consistência na estratégia dos gestores só ao alcance da gestão alfa.
A seguir apresento uma imagem de uma tabela sobre as melhores rentabilidades YTD, por ordem decrescente, nos fundos da Índia:
Eu hoje entrei pela 1ª vez na Índia, pois o ano passado acabei por não entrar porque tinha que resgatar um emergente a perder e isso era então tributáriamente muito desvantajoso ao contrário deste ano. No principio deste ano andei muito indeciso se ia ou não para a Índia dada a sua valorização brutal em 2014, que me resfriou, mas agora vamos lá ver como me vou sair desta aposta à custa da redução de 25% do investimento que possuo na Europa, sendo que a partir de hoje estou presente nos EUA (biotecnologia), Europa, Japão e Índia.
Abraço.
Caro R2 aleluia!Estás nos mercados certos.
E que tal o SISF Indian Equity B?
Esse fundo da Schroders também deve ser bom para este ano e o meu banco também o possui, mas fui para o JPMorgan porque teoricamente tem mais margem de valorização, para além deste ano se estar a portar muito bem.
Se eu não tivesse ido em junho e setembro de 2014 para a porcaria do Brasil com base na minha fisgada (que saiu um fiasco) de que a Dilma ia perder as eleições, eu já estaria na Índia desde o inicio de junho de 2014. Agora imagina como eu me estava a sentir quando recomendava aos foristas a irem para a Índia e eu impedido de levantar voo para Nova Deli? Ai se eu no ano passado tivesse a atual lei tributária ... agora sim já podemos ser tributariamente ativos, antes estávamos castrados na nossa liberdade de decisão.
Abraço.
O projetista do corpo humano feminino esteve muito mal quando concebeu as descargas dos efluentes gasosos e dos resíduos sólidos mesmo encostado ao "parque de diversões", pior ainda, foi ter colocado a descarga dos efluentes líquidos mesmo no interior do "parque de diversões". Conclusão: mesmo um arquitecto sábio e divino pode cometer erros básicos na conceção de um projeto. Ou seja, o projetista devia ter ouvido, préviamente, os destinatários do seu projeto e os utilizadores do "parque de diversões." - BedRock
Em vez de seguires o mercado, faz com que ele te siga a ti. - BedRock
Toma o ganho antes que a perda tome conta de ti. - BedRock
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Re: Fundos à la carte
O Alquimista Escreveu:R2 Escreveu: (...) mas sem as desconformidades do enorme...EEE ego do nosso amigo Alquimista e do grande ego do BedRock (...)
Amigo BedRock,
Eu não me importo de ter um ego maior do que o teu. E tu?
Se o ego for proporcional à sabedoria, eu não me importo e até quero ter um ego maior que o teu. Quanto ao outro "ego", esse não se mede pelo tamanho (é claro que há umas dimensões mínimas) mas sim pela sua capacidade de trabalho e por proporcionar mais o efeito cluster do arrastamento da boa volatilidade e prolongar ao máximo o efeito momentum dos retornos.


Abraço.
O projetista do corpo humano feminino esteve muito mal quando concebeu as descargas dos efluentes gasosos e dos resíduos sólidos mesmo encostado ao "parque de diversões", pior ainda, foi ter colocado a descarga dos efluentes líquidos mesmo no interior do "parque de diversões". Conclusão: mesmo um arquitecto sábio e divino pode cometer erros básicos na conceção de um projeto. Ou seja, o projetista devia ter ouvido, préviamente, os destinatários do seu projeto e os utilizadores do "parque de diversões." - BedRock
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