Rendimento das famílias trava a fundo no início do ano

[Automech]

Era tão bom quanto havia dinheiro para todos...

Miguel Relvas vaiado no congresso das freguesias
03.12.2011 - 16:30 Por Lusa, Victor Ferreira

Foi um momento difícil para um ministro, mas que não desviará o Governo do seu objectivo. O ministro Miguel Relvas foi fortemente contestado neste sábado, quando foi encerrar o congresso da Associação Nacional de Freguesias. Metade dos 1600 congressistas abandonaram a sala onde decorreram os trabalhos, em Portimão. Uma forma de virar as costas à proposta de extinção de freguesias defendida pelo Governo. No final, Relvas disse que o clima de contestação foi gerado propositadamente contra si. Uma acusação sem destinatário, dado que se recusou a identificar os autores.


Interrompido diversas vezes por vaias e palavras de contestação, segundo descreve a Lusa, o ministro da Presidência, que tutela este dossier, garantiu que a reforma administrativa do país irá para a frente. “Vamos ser claros. Esta reforma da Administração Local é uma exigência geracional e o Governo está determinado na sua concretização”, vincou Miguel Relvas (PSD), que tentou aplacar as críticas com a promessa de que a reforma “será feita com os autarcas e não contra os autarcas”.

O governante frisou também que as mudanças que o Governo pretende imprimir na organização administrativa do país decorrem "do memorando de entendimento assinado pelo anterior Governo, num momento particularmente difícil, provocado pelo facto de não termos sido capazes de mudar no momento certo”. Uma alusão ao acordo do país com a troika, composta pela Comissão Europeia, Banco Central Europeu e Fundo Monetário Internacional, e que estabeleceu as bases para o empréstimo internacional que ajudou o país a evitar a bancarrota.

Diz a Lusa que apesar da contestação da maioria dos que ficaram na sala, o ministro revelou que o Governo está inflexível no compromisso de reduzir as 4259 freguesias actuais, “para dar escala e valor adicional às novas entidades que resultarão do processo de aglomeração”, sustentando que elas terão reforçadas a sua actuação e competência. Além disso, “esta reforma respeita o direito ao nome, aos símbolos, à História e à cultura das autarquias agregadas”, prometeu o ministro, que defendeu a redução do número de freguesias com diversos argumentos

Um deles foi o de que "há quase 1600 juntas que recebem transferências do Estado inferiores a 25.000 euros" e, no entanto, só em senhas de presença do executivo "gastam 10.000" . A questão da poupança de recursos é, porém, polémica, uma vez que os representantes da Anafre entendem que a proposta de reforma não irá poupar nem um cêntimo ao erário público. Por essa razão, o congresso deveria chumbar o plano do Governo.

Relvas entende que o país precisa de “menos órgãos autárquicos de freguesia para libertar recursos e, por outro lado, reforçar algumas competências próprias, permitindo que as novas freguesias recebam directamente do Orçamento do Estado os respectivos envelopes financeiros”.

Daí que a proposta, cujos critérios já foram condensados no Documento Verde da Reforma da Administração Local, não é uma reforma “economicista”, mas sim uma medida “para gerir o território de forma mais racional em complementaridade com os municípios”.

O ministro guardou ainda um elogio para os autarcas que já deram início "de forma espontânea" a esta reforma. Um elogio que serviria aos da Câmara de Lisboa, que aprovou a redução das 53 freguesias para 24, segundo um acordo PS/PSD.

Segundo a Lusa, o XIII Congresso Nacional de Freguesias, que começou na sexta-feira e terminou neste sábado em Portimão, contou com 1300 delegados e 500 observadores.
http://www.publico.pt/Local/miguel-relv ... as-1523642

[artista_]

Não disse que sou a favor da mentira , agora , há que entender que o cenário vai mudando e a administração tem que se ir adaptando para agir de acordo.

Neste caso mudou em muito pouco tempo, eu diria que mudou num abrir e fechar de olhos!

E o homem tão preocupado com a verdade, como ele próprio disse, com o não faltar à "palavra para que as pessoas acreditassem". Esse homem que veio a correr pedir desculpas por ter dado condições à aprovação do PEC3, é o mesmo homem que acha que não vê razões para as pedir quando pouco tempo depois de assumir o "poleiro" aprova medidas de austeridade que devem significar uns 50 PEC3, medidas que sempre disse não tomaria!

Foi bom para o país correr com o Sócrates? Não tenho dúvidas! Já estava à espera de medidas muito mais austeras do que aquilo que anunciou? Certamente... mas isso não invalida que não seja minimamente aceitável, pelo menos em democracia, que se ganhe as eleições com uma série de mentiras e se governe ao contrário do seu programa eleitoral! Acreditava que as medidas seriam fortes, muito mais fortes do que ele dizia na campanha, não pensava era que fossem tão completamente ao contrário, pelo menos podia ter seguido a linha de raciocínio!

Ninguém sabia do buraco colossal e nem do buraco da Madeira. E eles apareceram para surpresa de todos e tem que ser pagos.

Como costuma dizer o Elias, "bullshit", o tanas é que não sabia. Mesmo que não soubesse de algumas migalhas, certamente desconfiava, qualquer português minimamente informado desconfiaria!

Estar aí a ver o que ele disse em campanha,é estar focado em um passado que não volta e sem interesse nenhum neste momento.Não vai mudar nada.

É esse raciocínio que os portugueses têm feito desde o 25 de Abril. Vê lá onde nos trouxe!

A presente situação, que é o que interessa é:Temos uma dívida , tem que ser paga , estão a esfolar o contribuinte com medidas de austeridade infelizmente necessárias mas não estão a fazer as tão necessárias reformas estruturais e nem a aplicar a austeridade também a eles mesmos.
Isto sim é que é o presente ,neste momento tem interesse e que eu critico duramente.

Ok, com esta parte concordo!

Não temos tempo para com tantos problemas graves por resolver estar aí a discutir se ele disse e não fez e outras baboseiras.Neste momento isso é perder o foco sobre o que é importante com polémicas do caracacá.

Eu não passo propriamente o dia a pensar nisso, é apenas uma opinião sobre o assunto, tenho-a e não preciso de perder mais tempo com ela! Está apenas registada para memória futura, para me lembrar que jamais posso votar em tipos como estes!!

[Automech]

É bom olhar para este mapa das indemnizações compensatórias (vulgo transferências do orçamento) e ver onde estão as grandes prioridades. Assim de repente vejo 109 Milhões na RTP/LUSA, 25 Milhões na TAP e nem quero perguntar o que são os 28 Milhões da cultura.

Desconfio que não ficávamos pior se não existissem ou se fossem privadas.

[A330-300]

Não disse que sou a favor da mentira , agora , há que entender que o cenário vai mudando e a administração tem que se ir adaptando para agir de acordo.

Ninguém sabia do buraco colossal e nem do buraco da Madeira. E eles apareceram para surpresa de todos e tem que ser pagos.

Estar aí a ver o que ele disse em campanha,é estar focado em um passado que não volta e sem interesse nenhum neste momento.Não vai mudar nada.

A presente situação, que é o que interessa é:Temos uma dívida , tem que ser paga , estão a esfolar o contribuinte com medidas de austeridade infelizmente necessárias mas não estão a fazer as tão necessárias reformas estruturais e nem a aplicar a austeridade também a eles mesmos.
Isto sim é que é o presente ,neste momento tem interesse e que eu critico duramente.

Não temos tempo para com tantos problemas graves por resolver estar aí a discutir se ele disse e não fez e outras baboseiras.Neste momento isso é perder o foco sobre o que é importante com polémicas do caracacá.

A330

[JMHP]

Ou era este o sócras.

Tá a fazer o que disse não fazer? Sim.Deveria cumprir o que disse na campanha? Para isso teria que não cumprir com as exigências da Troika.
Se isso acontecesse não estaríamos mal.Estaríamos à fome.As pessoas esquecem-se que quando a troika veio estávamos a um mes de não ter dinheiro para pagar a FP e as F Armadas.

A única coisa que estão a fazer muito mal é não fazer reformas estruturais e não por o estado a dar o exemplo nas medidas de austeridade.

Acho estes vídeos e comentários de que o PM disse uma coisa e fez outra totalmente inócuos , idiotas e vindos de alguém que está totalmente a leste da realidade.

Não querem as medidas de austeridade , basta dizer à troika que nos cansamos deles e que não mandem mais dinheiro porque não queremos mais regras.
Depois como homenzinhos uns , machinhos baratos outros , assumir a responsabilidade pela decisão tomada.Aí é que eu que eu quero ver.

A330

Nem mais. Eu é que sou daqueles que não perde um minuto de vida a medir e comparar promessas eleitorais com a realidade, isso é mais para quem se inspira com ilusões.

Alguns meses atrás, mesmo depois de conhecermos o acordo com a Troika só uma minoria dos portugueses poderiam imaginar possíveis as medidas de austeridades anunciadas para 2012.
Quantos serão hoje aqueles que desconfiam e consideram até natural que ocorra uma PEC lá para meados de 2012?!.... Deveria ser uma surpresa?!

Ser sonhador e recusar enfrentar desafios que a realidade e a responsabilidade nos obriga, qualquer percalço será sempre uma desgraça.

[JMHP]

O que mais me surpreende é o facto das pessoas ainda não terem percebido e interiorizado o facto do país desde a ultima década ter perdido a soberania a partir do momento que passou a necessitar de empréstimos ao exterior para pagar as despesas, sobretudo as sociais.

A chegada da Troika colocou a realidade do país a nu e apesar disso as pessoas parecem não perceber a realidade ou por e simplesmente continua a ignorar e dormir bem sobre a nossa irresponsabilidade colectiva.

Hoje estamos nas mãos dos credores, logo obedecemos.... Ou isso ou a ruína do país, sobretudo de uma sociedade que não conseguiu adaptar-se aos desafios e responsabilidades de uma democracia.

Meu caro,

Estado e privados levaram-nos para esta situação e pessoalmente fui bem critico de JS.

E respeito imenso Medina Carreira por pertencer a um lote restrito de pessoas que andam à anos a avisar para a presente situação.

Contudo, não concordo com ele em 4 pontos:
- Um país não é uma empresa, logo as soluções têm que ser obviamente diferentes.
- Portugal pertence à União Europeia - pelos vistos a Europa só existe para situações pontuais;
- De estrutural este orçamento tem muito pouco;
- Ponto pessoal: vai ser a própia Troika a alterar o atual acordo.

Precisavamos de Políticos mas temos meros gestores e considero engraçado seguir-mos exactamente a receita da Grécia.

O próprio Medina Carreira, o diz.

Por isso, quando sabemos que uma receita é péssima porque não a discutimos e alteramos?

É caso para dizer, daqui a uns 6/8 meses, Bem-Vindos à nova Grécia..

Como podemos alterar a receita se todos sabemos que não existe outra solução senão cortar despesa e cumprir os acordos com os nossos credores?!

Vamos alterar a receita, qual receita e com o dinheiro de quem?!

Quem nos vai emprestar dinheiro quando não temos nada para dar em troca nem nunca fomos capazes de sermos merecedores dessa confiança?!

Nesse programa a Judite de Sousa chega a questionar o Medina Carreira sobre as condições e o custo dos acordos realizados com a Troika... O Medina responde de forma simples e pragmática - "Se fossem outros o custo seria muito maior pois a Troika é quem nos empresta a uma taxa de juro muito inferior ao praticado nos mercados. Sem a Troika ninguém nos empresta dinheiro."

Discordo de si quanto aos políticos e gestores, pois eu acho que um dos grandes problemas da nossa classe politica é que nunca perceberam um c0rno de gestão e sempre revelaram uma postura populista e irresponsável sempre com um olho nas eleições de modo a vender sonhos a um povo que também comunga dos mesmos pecados que os políticos que elege.

Um país, um Estado não são empresas, mas a crise financeira ocidental é hoje prova real de que se os país e Estados não forem responsáveis e bem geridos, também eles podem cair em desgraça tal como acontece com as empresas.

Existe no entanto uma pequena grande diferença, uma empresa quando cai em desgraça só afecta um grupo restrito de pessoas e bens. No entanto os países que caem em desgraça e na ruína quase sempre mergulham em guerra.

[artista_]

ODeveria cumprir o que disse na campanha? Para isso teria que não cumprir com as exigências da Troika.

Não é verdade. Quando a campanha teve lugar, o acordo com a troika já tinha sido assinado.

Mas há mais: eles nem sequer estão a cumprir o acordo com a troika, já começaram a inventar medidas para não terem que cumprir com outras (exemplos: extinção de municípios, redução da TSU, etc.).

Isto é tudo bullshit do princípio ao fim.

Eu já tive uma troca de argumentos com o A-330 por causa disto. Para mim há nada que justifique a mentira!

Ainda por cima alguém que ao votar favoravelmente um dos PEC veio (armado em anjinho) pedir desculpas aos portugueses, tem dito agora que não tem razões para as pedir! É esta falta de caráter, este "vale tudo" para chegar ao "poleiro" que tem de ser completamente erradicada da política portuguesa (o outro da vespa também é mais um exemplo disto), enquanto isto não acontecer continuaremos a ser enganados e roubados por gente sem escrúpulos, e afastaremos pessoas honestas e competentes da política, que não se querem misturar no "lodo" em que estão mergulhados os partidos políticos!

[mapaman]

Eu cá digo que são os interesses instalados que fazem funcionar tudo o resto.

Estou para ver como vão descalçar a bota da TAP daqui por alguns dias.

Bela oportunidade para o Alvaro brilhar ou então é uma requisição civil para arrumar o assunto.

[Lion_Heart]

ODeveria cumprir o que disse na campanha? Para isso teria que não cumprir com as exigências da Troika.

Não é verdade. Quando a campanha teve lugar, o acordo com a troika já tinha sido assinado.

Mas há mais: eles nem sequer estão a cumprir o acordo com a troika, já começaram a inventar medidas para não terem que cumprir com outras (exemplos: extinção de municípios, redução da TSU, etc.).

Isto é tudo bullshit do princípio ao fim.

Não é bullshit, é falta de balls mesmo. Ou seja fica provado que os interesses instalados sao mais poderosos que tudo o resto, e que vão continuar a sugar o povo até aos ossos para manter o seu nivel de poder (a começar na banca e nos politicos).

[oscar.coelho]

Ou era este o sócras.

Tá a fazer o que disse não fazer? Sim.Deveria cumprir o que disse na campanha? Para isso teria que não cumprir com as exigências da Troika.
Se isso acontecesse não estaríamos mal.Estaríamos à fome.As pessoas esquecem-se que quando a troika veio estávamos a um mes de não ter dinheiro para pagar a FP e as F Armadas.

A única coisa que estão a fazer muito mal é não fazer reformas estruturais e não por o estado a dar o exemplo nas medidas de austeridade.

Acho estes vídeos e comentários de que o PM disse uma coisa e fez outra totalmente inócuos , idiotas e vindos de alguém que está totalmente a leste da realidade.

Não querem as medidas de austeridade , basta dizer à troika que nos cansamos deles e que não mandem mais dinheiro porque não queremos mais regras.
Depois como homenzinhos uns , machinhos baratos outros , assumir a responsabilidade pela decisão tomada.Aí é que eu que eu quero ver.

A330

O que estás a querer dizer é que se deve mentir ao povo nas campanhas eleitorais senão o povo escolhe aquilo que não é melhor para ele.

Também havia uma "outra senhora" que dizia:
"O povo não deixará de ser informado sobre aquilo que verdadeiramente lhe interessa".

Estranha democracia esta...

Um abraço
oscar

[Elias]

ODeveria cumprir o que disse na campanha? Para isso teria que não cumprir com as exigências da Troika.

Não é verdade. Quando a campanha teve lugar, o acordo com a troika já tinha sido assinado.

Mas há mais: eles nem sequer estão a cumprir o acordo com a troika, já começaram a inventar medidas para não terem que cumprir com outras (exemplos: extinção de municípios, redução da TSU, etc.).

Isto é tudo bullshit do princípio ao fim.

[A330-300]

Ou era este o sócras.

Tá a fazer o que disse não fazer? Sim.Deveria cumprir o que disse na campanha? Para isso teria que não cumprir com as exigências da Troika.
Se isso acontecesse não estaríamos mal.Estaríamos à fome.As pessoas esquecem-se que quando a troika veio estávamos a um mes de não ter dinheiro para pagar a FP e as F Armadas.

A única coisa que estão a fazer muito mal é não fazer reformas estruturais e não por o estado a dar o exemplo nas medidas de austeridade.

Acho estes vídeos e comentários de que o PM disse uma coisa e fez outra totalmente inócuos , idiotas e vindos de alguém que está totalmente a leste da realidade.

Não querem as medidas de austeridade , basta dizer à troika que nos cansamos deles e que não mandem mais dinheiro porque não queremos mais regras.
Depois como homenzinhos uns , machinhos baratos outros , assumir a responsabilidade pela decisão tomada.Aí é que eu que eu quero ver.

A330

[Elias]

Pedro Passos Coelho -- Best of 2010-2011

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[oscar.coelho]

Esse A7 foi adquirido pelo Zorrinho do PS, e o problema é que o contrato não pode ser resolvido.

Bullshit.

Não há contrato que não possa ser resolvido, muito menos por parte de uma entidade com a dimensão do Estado. É tudo uma questão de preço.

É claro que pode ser resolvido, mas alguém acredita que não?

Mas o problema não é de custos é de "carácter". É do carácter de um indivíduo que fez questão em mostrar-se de motoreta para dar a entender que era do povo e muito económico e depois é igual aos outros. Quando é assim a malta não perdoa e muito bem.
É como o outro; chegou e disse "chamem-me Álvaro" e transformou-se no bombo da festa.
Agora veja-se o caso do "outro ministério da economia" e de que ninguém fala, o da Assunção Cristas. É quase tão importante como o primeiro mas ninguém se queixa e ela também não está a fazer nada. Como não aparece, não faz muitos disparates (a não ser no caso das gravatas) e vai-se aguentando.

Um abraço
oscar

[Elias]

A 1 de Abril deste ano Passos Coelho garantiu que não ia haver cortes no 13º mês!
Então o homem diz isto no dia 1 de Abril e vocês acreditam?
Era óbvio que era uma mentira...

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[alvim]

Golfe a 6% em tempo de Austeridade.

[Elias]

Esse A7 foi adquirido pelo Zorrinho do PS, e o problema é que o contrato não pode ser resolvido.

Bullshit.

Não há contrato que não possa ser resolvido, muito menos por parte de uma entidade com a dimensão do Estado. É tudo uma questão de preço.

[bC10]

A propósito de austeridade...



Mota Soares substitui Vespa por carro de 86 mil
28 Novembro 2011
Por:André Pereira

Pedro Mota Soares, ministro da Solidariedade e Segurança Social, faz-se transportar num carro de luxo, cujo preço de venda ao público ronda 86 mil euros. Numa altura de cortes nos subsídios de Natal e de férias de funcionários públicos e pensionistas e em que se pede contenção aos portugueses, o ministro que, em Junho, se apresentou na tomada de posse do Governo liderado por Pedro Passos Coelho ao volante de uma Vespa desloca-se agora num carro novo, com matrícula de Julho de 2011.
Segundo apurou o Correio da Manhã, a viatura foi entregue ao abrigo de um contrato com a SIVA, empresa importadora das marcas Audi, Skoda, Volkswagen, Bentley e Lamborghini, e foi levantada pelo próprio ministro Pedro Mota Soares, num stand na zona Sul do Parque das Nações, em Lisboa.
A viatura, da marca Audi e modelo A7, de três mil cm3 de cilindrada, tem como preço base 53 mil euros. A inclusão de equipamento opcional (como pintura metalizada ou os bancos dianteiros comfort) ronda 4600 euros. A somar o valor dos impostos (29 mil euros), o total, para o público em geral, atinge 86 mil euros. A ‘bomba’ ao serviço do ministro da Solidariedade tem como velocidade máxima 250 km/h e ‘demora’ 6,3 segundos dos 0 aos 100 km/h.
Questionado pelo Correio da Manhã, fonte do gabinete do ministro Pedro Mota Soares explica que o carro "foi obtido através de um Aluguer Operacional de Viaturas (AOV) a 48 meses, negociado por concurso pela Agência Nacional de Compras Públicas", acrescentando que "o concurso foi lançado e concluído pelo Governo anterior, sendo na altura, destinado a um secretário de Estado".
Segundo o Ministério, "o ministro não dispunha de qualquer viatura, em virtude da anterior ter terminado o seu AOV, pouco depois da tomada de posse".
A alternativa, esclarece a mesma fonte, "passava por uma forma de contratação mais cara que seria através do aluguer de uma viatura em rent-a-car".
A mesma fonte do MTSS sublinha que o "procedimento foi única e exclusivamente realizado pela Agência Nacional de Compras Públicas" e não pelo Ministério agora tutelado por Pedro Mota Soares, um dos ministros do CDS-PP.

EX-MINISTRA TRAVOU RENOVAÇÃO
Dulce Pássaro, ministra do Ambiente no segundo Governo de José Sócrates, suspendeu em 2010 a renovação da frota automóvel da Águas de Portugal: a empresa pretendia adquirir 400 viaturas topo de gama, das marcas BMW, Renault e Citroën. A empresa, então presidida por Pedro Serra, já tinha substituído 34 carros em Setembro do ano passado. Pedro Serra e dois administradores continuam em funções até ao final deste mês.

EMEF GASTOU 237 MIL EUROS EM VIATURAS
A EMEF – Empresa de Manutenção de Equipamento Ferroviário – gastou este ano 237 mil euros em carros para directores. Mas os gastos exorbitantes com viaturas oficiais também são realizados a nível local. Em Setembro, Câmara Municipal de Alvaiázere fez-se notar pela compra de um Audi Q5 2.0 TDI, no valor de 54 mil euros. O presidente Paulo Tito Morgado (PSD) explicou então ao CM que a aquisição da viatura até representou uma poupança.

GESTORES DA CP COM CARROS DE LUXO
Apesar dos mais de 195 milhões de euros de prejuízo e uma dívida de 3,3 mil milhões de euros, os gestores da CP – Comboios de Portugal – transportam-se em viaturas de luxo que, em 2010, custaram mais de 55 mil euros em rendas.
Conforme o CM noticiou em Junho, José Benoliel, presidente do conselho de administração, Alfredo Vicente Pereira, vice-presidente, Nuno Moreira e Madalena Sousa, ambos vogais, contam cada um com um Mercedes E220 CDI Elegance. Cristina Dias, que é também vogal, utiliza um Mercedes E220 CDI Avantgarde.

http://www.cmjornal.xl.pt/detalhe/notic ... -de-86-mil

Esse A7 foi adquirido pelo Zorrinho do PS, e o problema é que o contrato não pode ser resolvido.

[MiamiBlue]

O que mais me surpreende é o facto das pessoas ainda não terem percebido e interiorizado o facto do país desde a ultima década ter perdido a soberania a partir do momento que passou a necessitar de empréstimos ao exterior para pagar as despesas, sobretudo as sociais.

A chegada da Troika colocou a realidade do país a nu e apesar disso as pessoas parecem não perceber a realidade ou por e simplesmente continua a ignorar e dormir bem sobre a nossa irresponsabilidade colectiva.

Hoje estamos nas mãos dos credores, logo obedecemos.... Ou isso ou a ruína do país, sobretudo de uma sociedade que não conseguiu adaptar-se aos desafios e responsabilidades de uma democracia.

Meu caro,

Estado e privados levaram-nos para esta situação e pessoalmente fui bem critico de JS.

E respeito imenso Medina Carreira por pertencer a um lote restrito de pessoas que andam à anos a avisar para a presente situação.

Contudo, não concordo com ele em 4 pontos:
- Um país não é uma empresa, logo as soluções têm que ser obviamente diferentes.
- Portugal pertence à União Europeia - pelos vistos a Europa só existe para situações pontuais;
- De estrutural este orçamento tem muito pouco;
- Ponto pessoal: vai ser a própia Troika a alterar o atual acordo.

Precisavamos de Políticos mas temos meros gestores e considero engraçado seguir-mos exactamente a receita da Grécia.

O próprio Medina Carreira, o diz.

Por isso, quando sabemos que uma receita é péssima porque não a discutimos e alteramos?

É caso para dizer, daqui a uns 6/8 meses, Bem-Vindos à nova Grécia..

[Automech]

Estado não pode devolver carros de luxo
29 Novembro 2011

Pedro Mota Soares herdou o Audi que foi encomendado pelo anterior secretário de Estado da Energia e Inovação e actual líder parlamentar do PS, Carlos Zorrinho.

O "Correio da Manhã" escreve que o Estado não pode devolver os 19 carros de luxo das marcas Audi, BMW, Mercedes, Volkswagen, Renault e Volvo adquiridos, em regime de aluguer operacional do veículo, já em 2011, pelo anterior governo. Isto porque os contratos, alvo de concurso público, estão blindados: fonte do Governo diz que a forma como foram celebrados impede a troca de um carro caro por dois mais baratos.

Os veículos custam 20 mil euros por mês. Dezoito automóveis ficaram ao serviço do Ministério da Economia e o mais caro de todos - um Audi que vai custar 95 mil euros em três anos - foi devolvido à Agência Nacional de Compras Públicas. Esta agência, que centraliza as compras do Estado, conseguiu arranjar-lhe colocação: o Ministério da Solidariedade e Segurança Social. A viatura, que está agora ao serviço do ministro Pedro Mota Soares, foi encomendada pelo anterior secretário de Estado da Energia e Inovação e actual líder parlamentar do PS, Carlos Zorrinho, que recusou prestar declarações sobre o assunto.
http://www.dn.pt/especiais/interior.asp ... 0e%20MEDIA

Ontem o Zorrinho não desmentiu ter encomendado. Fugiu ao tema com uma conversa de que não era ele, como Secretário de Estado, que tinha a função de tratar de carros.

O que eu adoro mesmo são estes contratos supostamente blindados (e isto vale para qualquer partido que os assine).

[JMHP]

Mais austeridade em 2012?


Passos admite nova austeridade em 2012 caso recessão seja mais profunda que o previsto
30 Novembro 2011 | 21:58
Nuno Carregueiro - nc@negocios.pt

Primeiro-ministro diz que o objectivo do Governo é libertar os portugueses da actual "carga fiscal excessiva", mas tal não será possível em 2012. Passos Coelho admite mesmo que possam ser tomadas mais medidas de austeridade no próximo ano, caso a derrapagem económica seja mais profunda do que o estimado.

Pedro Passos Coelho, na entrevista que concedeu esta noite à SIC, reconheceu que existem riscos na execução do Orçamento do Estado do próximo ano, pelo que não afastou a possibilidade de serem adoptadas mais medidas de austeridade, para contornar este cenário.

“O maior risco que enfrentamos nesta altura é o de declínio económico. Esse é o maior risco”, disse Passos Coelho, quando questionado sobre a execução do Orçamento do Estado que foi hoje aprovado no Parlamento. ”.

O declínio económico irá acontecer, independentemente da situação a nível mundial. Com forte subida de impostos e cortes a vários níveis, o consumo interno levará um corte como nunca aconteceu em Portugal.

Quando se aceita e, nem se discute, um alargar do plano da Troika, que basicamente quer rever o seu dinheiro, com juros, estamos a aceitar ser uma nova Grécia.
Como é possível, pedir a um país um corte radical num tão curto espaço de tempo??
Como é possível termos políticos que aceitam pacificamente esta estratégica?
Como é possível esquecer a economia??

Esta situação de Ajuda financeira está a ocorrer da mesma forma que aconteceria se o país não estivesse na UE e como se o problema não fosse muito mais estrutural ao nível europeu.

Para o ano teremos um novo PEC, se não for mais que um, devido termos aceitado que fazer algo que é praticamente impossível.

E basta olhar para a previsão do desemprego e ao nível que ele já se encontra actualmente para verificar o impacto que as medidas recessivas estão a ter. Mesmo as pessoas que têm dinheiro estão com medo e não o gastam.

E a classe média ou as pessoas com rendimento intermédio, como lhe chama PPC,é que movem a economia e elas vão ser particularmente efectadas.

Precisavamos de Políticos com visão e com capacidade de mobilização. Contudo temos seguidores pacíficcos das decisões Alemãs.. lamentável..

A nível internacional, se a Itália tiver que recorrer a ajuda, Espanha está logo atrás na fila e ai irá ser o descalabro.

Todos concordamos que a situação económica do país tem que mudar, mas o caminho escolhido e o período de tempo em que se definiu fazer, vai tornar a recuperação muito, muito mais lenta e com graves impactos na população.

Para o ano, independentemente da situação europeia e mundial, a crise será substancialmente superior, julgo que superior a 5% e isso irá dever-se ao caminho que foi decidido seguir.

Aconselho o visionamento do ultimo "Programa Olhos nos Olhos - Medina Carreira" que explica e demonstra facilmente que não é possível outra politica que não da actual austeridade e ainda a necessidade de mais austeridade no futuro caso não se realizem no curto-prazo grandes reformas estruturais.

O que mais me surpreende é o facto das pessoas ainda não terem percebido e interiorizado o facto do país desde a ultima década ter perdido a soberania a partir do momento que passou a necessitar de empréstimos ao exterior para pagar as despesas, sobretudo as sociais.

A chegada da Troika colocou a realidade do país a nu e apesar disso as pessoas parecem não perceber a realidade ou por e simplesmente continua a ignorar e dormir bem sobre a nossa irresponsabilidade colectiva.

Hoje estamos nas mãos dos credores, logo obedecemos.... Ou isso ou a ruína do país, sobretudo de uma sociedade que não conseguiu adaptar-se aos desafios e responsabilidades de uma democracia.



Programa Olhos nos Olhos - Medina Carreira

01-Medina Carreira - (O.E 2012) Programa Olhos nos Olhos 11

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http://www.youtube.com/user/especuladorzen


02-Medina Carreira - (O.E 2012) Programa Olhos nos Olhos 11

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http://www.youtube.com/user/especuladorzen


03-Medina Carreira - (O.E 2012) Programa Olhos nos Olhos 11

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http://www.youtube.com/user/especuladorzen


04-Medina Carreira - (O.E 2012) Programa Olhos nos Olhos 11

<iframe width="420" height="315" src="http://www.youtube.com/embed/aT7v95y54Cw" frameborder="0" allowfullscreen></iframe>
http://www.youtube.com/user/especuladorzen

[MiamiBlue]

Mais austeridade em 2012?


Passos admite nova austeridade em 2012 caso recessão seja mais profunda que o previsto
30 Novembro 2011 | 21:58
Nuno Carregueiro - nc@negocios.pt

Primeiro-ministro diz que o objectivo do Governo é libertar os portugueses da actual "carga fiscal excessiva", mas tal não será possível em 2012. Passos Coelho admite mesmo que possam ser tomadas mais medidas de austeridade no próximo ano, caso a derrapagem económica seja mais profunda do que o estimado.

Pedro Passos Coelho, na entrevista que concedeu esta noite à SIC, reconheceu que existem riscos na execução do Orçamento do Estado do próximo ano, pelo que não afastou a possibilidade de serem adoptadas mais medidas de austeridade, para contornar este cenário.

“O maior risco que enfrentamos nesta altura é o de declínio económico. Esse é o maior risco”, disse Passos Coelho, quando questionado sobre a execução do Orçamento do Estado que foi hoje aprovado no Parlamento. ”.

O declínio económico irá acontecer, independentemente da situação a nível mundial. Com forte subida de impostos e cortes a vários níveis, o consumo interno levará um corte como nunca aconteceu em Portugal.

Quando se aceita e, nem se discute, um alargar do plano da Troika, que basicamente quer rever o seu dinheiro, com juros, estamos a aceitar ser uma nova Grécia.
Como é possível, pedir a um país um corte radical num tão curto espaço de tempo??
Como é possível termos políticos que aceitam pacificamente esta estratégica?
Como é possível esquecer a economia??

Esta situação de Ajuda financeira está a ocorrer da mesma forma que aconteceria se o país não estivesse na UE e como se o problema não fosse muito mais estrutural ao nível europeu.

Para o ano teremos um novo PEC, se não for mais que um, devido termos aceitado que fazer algo que é praticamente impossível.

E basta olhar para a previsão do desemprego e ao nível que ele já se encontra actualmente para verificar o impacto que as medidas recessivas estão a ter. Mesmo as pessoas que têm dinheiro estão com medo e não o gastam.

E a classe média ou as pessoas com rendimento intermédio, como lhe chama PPC,é que movem a economia e elas vão ser particularmente efectadas.

Precisavamos de Políticos com visão e com capacidade de mobilização. Contudo temos seguidores pacíficcos das decisões Alemãs.. lamentável..

A nível internacional, se a Itália tiver que recorrer a ajuda, Espanha está logo atrás na fila e ai irá ser o descalabro.

Todos concordamos que a situação económica do país tem que mudar, mas o caminho escolhido e o período de tempo em que se definiu fazer, vai tornar a recuperação muito, muito mais lenta e com graves impactos na população.

Para o ano, independentemente da situação europeia e mundial, a crise será substancialmente superior, julgo que superior a 5% e isso irá dever-se ao caminho que foi decidido seguir.

[MarcoAntonio]

A propósito de austeridade...



Mota Soares substitui Vespa por carro de 86 mil
28 Novembro 2011
Por:André Pereira

Pedro Mota Soares, ministro da Solidariedade e Segurança Social, faz-se transportar num carro de luxo, cujo preço de venda ao público ronda 86 mil euros. Numa altura de cortes nos subsídios de Natal e de férias de funcionários públicos e pensionistas e em que se pede contenção aos portugueses, o ministro que, em Junho, se apresentou na tomada de posse do Governo liderado por Pedro Passos Coelho ao volante de uma Vespa desloca-se agora num carro novo, com matrícula de Julho de 2011.

(...)

É a distribuição dos sacrifícios: na mesma linha, os estudantes e os idosos passaram a pagar o dobro nos passes dos transportes públicos.



Mas, tá-se bem, não se passa nada.

[A330-300]

Esta parte é o máximo

A alternativa, esclarece a mesma fonte, "passava por uma forma de contratação mais cara que seria através do aluguer de uma viatura em rent-a-car".

E continuam, há outros a explicar que a escolha foi uma enorme poupança. A alternativa de comprar um A1 - que esse sim é equivalente à média dos eleitores que representam - não se coloca. Sou mesmo burra. Porque se haveria de colocar?! se ninguém reclama, é porque aprova....

Não consigo entender porque não estamos na rua, à porta da AR a questionar isto. Afinal de contas, se é um AOV, pode ser devolvido hoje. E como o meu subsidio de férias e de natal pode desaparecer se as condições não melhorarem até ao próximo ano (palavras do PM ontem)- e não irão melhorar porque os meus impostos vão para estas merdas... não percebo porquê que dormimos todos tranquilamente sobre estes assuntos que são de base, de principio e de estrutura. Nós gostamos mesmo de ser gozados, senão estes senhores eram hoje postos na rua por exigência dos eleitores, seriam postos fora os que voltassem a fazer isso e serviriam de exemplo para os que viessem depois.

Que tal um tópico a compilar estas brincadeiras para depois se agir sobre o conjunto? AJJ em primeiro mais as suas luzes, palahços, anões e mulheres de barba para o Natal, carros dos nossos representantes, etc, etc....

Era para reclamar sobre isto que a greve deveria ter servido.Não para parar um dia só porque sim e voltarem todos ao trabalho no dia posterior como se nada tivesse acontecido.
Esta greve teve como único ponto positivo ver qual a capacidade de mobilização das pessoas.Mais nada.

Na verdade foi mais uma manifestação , mas pelos motivos errados.O que na prática acabou não sendo nada.

Se fosse uma greve contra as medidas de austeridade,greve mesmo , ficavam em greve até que a corda partisse de algum lado.
Como manifestação , não deram o recado que deveriam ter dado , que era reclamar contra este regabofe que continua.

É uma falta de bom senso e de discernimento generalizada.

A330

[pvg80713]

Os Sindicatos da Febase-Federação do Setor Financeiro – SBSI, SBN e SBC – estiveram esta tarde reunidos com o Governo e a banca, sem que tenham dado o seu acordo a uma eventual transferência dos fundos de pensões dos bancários para a Segurança Social.

Os sindicatos desmentem assim as notícias que dão conta de um acordo tripartido sobre esta matéria, esclarecendo que desconhecem os termos e os moldes em que a banca e Governo terão chegado a entendimento.

Na reunião desta tarde, o Governo, representado pelo secretário de Estado da Administração Pública, não apresentou qualquer documento aos sindicatos, apenas garantindo que o fará brevemente.

Os sindicatos da Febase pronunciar-se-ão na altura certa e sobre documentos concretos.



parece o Sócrates.