Situação na Espanha - Tópico Geral
Tensão agrava-se com juro espanhol a rasgar os 6%
Tensão agrava-se com juro espanhol a rasgar os 6%
O risco de incumprimento espanhol bateu hoje um máximo histórico, ao mesmo tempo que a ‘yield’ a 10 anos tocou nos 6%. A bolsa de Madrid cai 3,5% e o euro desliza 0,8% contra o dólar.
Os mercados dão novos sinais de alarme em relação a Espanha, a quarta maior economia da zona euro, e acentuam-se os receios de que o país se torne o quarto país a pedir assistência internacional. Isto mesmo depois de Mariano Rajoy ter ontem descartado que Espanha precise de ser resgatada.
E os sinais de aumento da tensão são visíveis em várias frentes. Nos mercados de dívida, o juro das obrigações a 10 anos espanholas atingiu a barreira psicológica dos 6%, pela primeira vez desde o início de Dezembro do ano passado, ao mesmo tempo que o risco de incumprimento atingiu o valor mais elevado de que há registo.
De acordo com dados da Bloomberg, o preço dos credit-default swaps (CDS) a cinco anos espanhóis, que são uma espécie de seguro em caso de Espanha entrar em ‘default’, atingiram os 503,63 pontos, um máximo recorde. Quer isto dizer que por cada 10 milhões de euros aplicados em dívida pública espanhola, os investidores têm de pagar um seguro anual de 503,63 mil euros. O risco espanhol é mesmo o que mais se agrava no dia de hoje, com uma subida de mais de 23 pontos, de acordo com o monitor da Bloomberg para 57 países de todo o mundo.
“O défice espanhol é muito grande em termos de balança comercial. Há a incerteza quanto ao controlo da dívida. Na próxima semana temos mais um leilão espanhol e, como na semana passada, pode voltar a desestabilizar os mercados”, disse António Serra do Banif, ao Etv.
Nesta altura, o leilão de dívida da próxima semana promete ser um novo teste de fogo para Espanha. O Tesouro espanhol vai tentar colocar obrigações a 2 e a 10 anos na quinta-feira e os analistas antecipam que os juros voltem a subir, tal como registado nas últimas emissões desta semana.
“Os investidores estrangeiros cortaram a sua exposição a Espanha, por isso, o peso agora está sob os investidores domésticos”, referiu Nick Stamenkovic, especialista em dívida na RIA Capital Markets, à Reuters.
No mercado accionista, a bolsa de Madrid é a que regista a queda mais acentuada na Europa, com perdas de 3,55%, o pior desempenho desde Setembro do ano passado, ao mesmo tempo que o euro descia 0,82% para 1,308 dólares.
http://economico.sapo.pt/noticias/tensa ... 42522.html
“When it is obvious that the goals cannot be reached, don't adjust the goals, adjust the action steps.”
― Confucius
― Confucius
Dez razões que tornam real o risco de colapso em Espanha
Económico
11/04/12 14:50
Espanha entrou definitivamente na mira dos mercados e não se avizinha fácil o futuro próximo da economia vizinha.
Custo de financiamento
Os mercados estão a castigar a dívida espanhola. O juro a dez anos alcançou novamente os 6% e os CDS estão em escalada.
Leilões da dívida
Nos últimos leilões, o Tesouro espanhol viu os juros subirem 3% face às emissões realizadas no final do ano passado.
Bolsa
O principal índice espanhol, o Ibex, está em quedas consecutivas e regressou já a níveis idênticos aos de 2009.
BCE fecha a torneira
O Banco Central Europeu injectou, desde Novembro, cerca de um bilião de euros no sistema financeiro. Não parece disposto a investir muito mais.
Banca
A banca, com as ‘cajas de ahorro' à cabeça, assusta os mercados. Poucos acreditam que a maioria dos bancos consiga cumprir os rácios de solvabilidade exigidos.
Governo sem armas
Madrid esperava que o Orçamento do Estado e o PEC fossem as duas armas que acalmassem os mercados. Mas tal não aconteceu.
Comunidades Autónomas
A maioria das dúvidas sobre o sucesso da consolidação espanhola prende-se com a má gestão das comunidades.
Madrid vs Roma
Itália é um parceiro europeu mas, perante as dificuldadesem que se encontra, tenta desviar as atenções dos mercados para Espanha. E vice-versa.
Comunicação do Governo
Zapatero foi criticado pela má comunicação. Mas os ministros de Rajoy também já se envolveram numa série de contradições entre si, o que mina a sua credibilidade.
Grécia
Tudo o que acontecer na Grécia terá repercussões no resto da zona euro. Um novo falhanço de Atenas pode empurrar Madrid para o abismo.
Económico
11/04/12 14:50
Espanha entrou definitivamente na mira dos mercados e não se avizinha fácil o futuro próximo da economia vizinha.
Custo de financiamento
Os mercados estão a castigar a dívida espanhola. O juro a dez anos alcançou novamente os 6% e os CDS estão em escalada.
Leilões da dívida
Nos últimos leilões, o Tesouro espanhol viu os juros subirem 3% face às emissões realizadas no final do ano passado.
Bolsa
O principal índice espanhol, o Ibex, está em quedas consecutivas e regressou já a níveis idênticos aos de 2009.
BCE fecha a torneira
O Banco Central Europeu injectou, desde Novembro, cerca de um bilião de euros no sistema financeiro. Não parece disposto a investir muito mais.
Banca
A banca, com as ‘cajas de ahorro' à cabeça, assusta os mercados. Poucos acreditam que a maioria dos bancos consiga cumprir os rácios de solvabilidade exigidos.
Governo sem armas
Madrid esperava que o Orçamento do Estado e o PEC fossem as duas armas que acalmassem os mercados. Mas tal não aconteceu.
Comunidades Autónomas
A maioria das dúvidas sobre o sucesso da consolidação espanhola prende-se com a má gestão das comunidades.
Madrid vs Roma
Itália é um parceiro europeu mas, perante as dificuldadesem que se encontra, tenta desviar as atenções dos mercados para Espanha. E vice-versa.
Comunicação do Governo
Zapatero foi criticado pela má comunicação. Mas os ministros de Rajoy também já se envolveram numa série de contradições entre si, o que mina a sua credibilidade.
Grécia
Tudo o que acontecer na Grécia terá repercussões no resto da zona euro. Um novo falhanço de Atenas pode empurrar Madrid para o abismo.
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PMACS Escreveu:Zapatero admitiu que Espanha esteve à beira do "resgate" em Agosto
O primeiro-ministro espanhol terá dito aos sindicatos, no mês passado, que o estado da economia era muito grave e que estiveram perto de um resgate.
A Espanha esteve muito próxima de um resgate financeiro, terá adiantado o José Luís Zapatero a dirigentes sindicais.
Segundo Ignacio Fernández Toxo, secretário-geral da CC.OO.- em entrevista à TVE -, o chefe do executivo espanhol convocou os sindicatos para um encontro no dia 17 de Agosto, onde revelou que a economia do país “estava à beira do abismo”, próximo de um “resgate” por parte do Banco Central Europeu (BCE), Comissão Europeia (CE) e Fundo Monetário Internacional (FMI), de acordo com o jornal “Expansion”, que cita a entrevista à televisão espanhola.
“Disse-nos que (a economia) estava muito mal, que a tinha visto à beira do abismo, perto do resgate” afirmou Ignacio Fernández Toxo, de acordo com a mesma fonte.
Espanha tem sempre negado precisar de ajuda externa. Em Agosto, o BCE anunciou que ia voltar aos mercados secundários de dívida pública e que ia comprar dívida de Espanha e de Itália, na tentativa de aliviar a pressão dos mercados sobre os dois países.
Os juros da dívida de Espanha encerraram hoje nos 3,658% no prazo a dois anos, nos 4,582% a cinco anos e nos 5,188%, a dez anos.
http://www.jornaldenegocios.pt/home.php ... &id=504729
Parece que foi muito cedo para o Zapatero dizer isto, dado que ainda vão existir eleições em Espanha!!!
Isto só vai criar rumores e medos de que lhes aconteça o mesmo que em Portugal... as coisas estavam mal e com o período de eleições nada melhorou...
Paralelamente a Europa parece estar a dar sinais de avançar com políticas mais sólidas, embora as contas da Grécia cada vez estejam pior.... mas se Portugal e a Irlanda recuperarem, será possível implementar politicas e ajudas à Grécia como aquelas que a Alemanha recebeu depois da guerra!
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Espanha: Senado aprova imposição do limite ao défice
A aprovação de um limite constitucional ao défice foi fortemente contestada pelos partidos minoritários, especialmente os das forças nacionalistas da Catalunha e do País Basco. O Governo nega que o país esteja à beira do resgate financeiro.
http://aeiou.expresso.pt/espanha-senado ... z1XJXLACVu
O Senado espanhol aprovou hoje a imposição de um limite constitucional ao défice, que entra em vigor em 2020, com o apoio dos senadores dos dois maiores partidos espanhóis, PSOE e PP.
A aprovação foi fortemente contestada pelos partidos minoritários, especialmente os das forças nacionalistas da Catalunha e do País Basco, que consideram que o limite do défice afeta a autonomia das regiões espanholas.
Da esquerda minoritária voltaram a ouvir-se criticas à forma como a revisão foi aprovada, nomeadamente exigindo a realização de um referendo à cidadania. Ainda assim, o texto aprovado foi o mesmo que já tinha vindo do Congresso de Deputados, visto que não foram aceites nenhuma das emendas propostas.
Texto aprovado com 236 votos a favor
O texto foi aprovado com 236 votos a favor, três contra e nenhuma abstenção, tendo vários senadores abandonado a sala do plenário sem votar.
Abre-se agora um período de 15 dias em que um mínimo de 26 senadores ainda poderiam solicitar um referendo.
Durante o debate, os porta-vozes do PSOE e do PP no Senado defenderam a revisão constitucional como uma garantia para o futuro do Estado social e como uma decisão que se deve implementar por "responsabilidade política" e de forma urgente, para conseguir que seja efetiva. Posições repetidas pelo porta-voz do grupo popular, Pío García Escudero, e pela representante socialista, Carmela Silva.
PSOE e PP demonstram força do acordo político
Com a presença no hemiciclo dos vice-presidentes Elena Salgado e Manuel Chaves e de sete ministros, os porta-vozes demonstraram a força do acordo político entre os dois principais partidos que permite a modificação da lei base.
Para García Escudero o "pacto político e económico" entre os dois países tem "enorme valor" porque constitui "um compromisso" que ambos estão dispostos a "garantir no futuro".
O consenso, referiu, permitir "assentar as bases" do futuro económico de Espanha e representa um "exercício de responsabilidade política" num momento de "especial gravidade" que atravessa a economia espanhola.
Referendo seria "contrapoducente"
A limitação do défice público constitucionalmente é algo "necessário, e nas atuais circunstâncias, oportuno, responsável e inadiável", sublinhou o deputado do PP.
Carmela Silva atacou os que acusam os dois partidos de aprovarem uma reforma "anti-social" - críticas que definiu como "demagogia fácil" - insistindo que a revisão é "necessária" e permitirá pôr em marcha políticas económicas e sociais "para uma sociedade mais justa".
"Não podemos permitir-nos nem uma dívida nem um défice excessivos", comentou, já que isso impediria políticas "progressistas" e a favor dos serviços sociais que não se podem levar a cabo numa situação económica insustentável.
Como exemplo das consequências que poderia ter o aumento da dívida pública citou aos países europeus que recorreram a ajuda externa, como Grécia, Irlanda ou Portugal. "As causas estão mais que justificadas, as causas e a urgência", insistiu Silva.
Neste sentido disse que o referendo que reclamam as minorias de esquerda sobre a modificação constitucional seria "contraproducente" porque atrasaria as medidas para "prazos muito perigosos" que só criariam "mais incerteza".
Zapatero temeu resgate?
O primeiro-ministro espanhol José Luiz Zapatero terá afirmado durante uma reunião de líderes sindiciais, realizada a 17 de agosto, que o país está muito próximo de vir a precisar de um resgate financeiro à semelhança do que aconteceu com a Grécia, Irlanda e Portugal.
A revelação foi feita ontem pelo líder da maior central sindical do país, Ignacio Fernandez Toxo, numa entrevista ao programa "24 horas" da TVE e citada pela agência 'Reuters'.
"Ele [Zapareto) disse-nos que a situação é muito má e que se está perto do abismo, na forma de um resgate à economia espanhola", afirmou Toxo, acrescentando que Zapareto não especificou os dados em que se baseou.
No entanto, o responsável sindical veio mais tarde retificar "as palavras pronunciadas" acerca da reunião, clarificando que "espanha nunca esteve, nem está à beira de um resgate ainda que considere urgente que os países da União Europeia avancem com o governo económico da Europa e façam frente aos movimentos especulativos dos mercados financeiros", segundo um comunicado divulgado no site da Confederação Sindical das Comissões Operárias (CCOO) .
Na mesma linha de orientação, também a ministra das Finanças Elena Salgado negou que Espanha venha a ter de recorrer à ajuda externa.
Ler mais: http://aeiou.expresso.pt/espanha-senado ... z1XJX6s515[/b]
A aprovação de um limite constitucional ao défice foi fortemente contestada pelos partidos minoritários, especialmente os das forças nacionalistas da Catalunha e do País Basco. O Governo nega que o país esteja à beira do resgate financeiro.
http://aeiou.expresso.pt/espanha-senado ... z1XJXLACVu
O Senado espanhol aprovou hoje a imposição de um limite constitucional ao défice, que entra em vigor em 2020, com o apoio dos senadores dos dois maiores partidos espanhóis, PSOE e PP.
A aprovação foi fortemente contestada pelos partidos minoritários, especialmente os das forças nacionalistas da Catalunha e do País Basco, que consideram que o limite do défice afeta a autonomia das regiões espanholas.
Da esquerda minoritária voltaram a ouvir-se criticas à forma como a revisão foi aprovada, nomeadamente exigindo a realização de um referendo à cidadania. Ainda assim, o texto aprovado foi o mesmo que já tinha vindo do Congresso de Deputados, visto que não foram aceites nenhuma das emendas propostas.
Texto aprovado com 236 votos a favor
O texto foi aprovado com 236 votos a favor, três contra e nenhuma abstenção, tendo vários senadores abandonado a sala do plenário sem votar.
Abre-se agora um período de 15 dias em que um mínimo de 26 senadores ainda poderiam solicitar um referendo.
Durante o debate, os porta-vozes do PSOE e do PP no Senado defenderam a revisão constitucional como uma garantia para o futuro do Estado social e como uma decisão que se deve implementar por "responsabilidade política" e de forma urgente, para conseguir que seja efetiva. Posições repetidas pelo porta-voz do grupo popular, Pío García Escudero, e pela representante socialista, Carmela Silva.
PSOE e PP demonstram força do acordo político
Com a presença no hemiciclo dos vice-presidentes Elena Salgado e Manuel Chaves e de sete ministros, os porta-vozes demonstraram a força do acordo político entre os dois principais partidos que permite a modificação da lei base.
Para García Escudero o "pacto político e económico" entre os dois países tem "enorme valor" porque constitui "um compromisso" que ambos estão dispostos a "garantir no futuro".
O consenso, referiu, permitir "assentar as bases" do futuro económico de Espanha e representa um "exercício de responsabilidade política" num momento de "especial gravidade" que atravessa a economia espanhola.
Referendo seria "contrapoducente"
A limitação do défice público constitucionalmente é algo "necessário, e nas atuais circunstâncias, oportuno, responsável e inadiável", sublinhou o deputado do PP.
Carmela Silva atacou os que acusam os dois partidos de aprovarem uma reforma "anti-social" - críticas que definiu como "demagogia fácil" - insistindo que a revisão é "necessária" e permitirá pôr em marcha políticas económicas e sociais "para uma sociedade mais justa".
"Não podemos permitir-nos nem uma dívida nem um défice excessivos", comentou, já que isso impediria políticas "progressistas" e a favor dos serviços sociais que não se podem levar a cabo numa situação económica insustentável.
Como exemplo das consequências que poderia ter o aumento da dívida pública citou aos países europeus que recorreram a ajuda externa, como Grécia, Irlanda ou Portugal. "As causas estão mais que justificadas, as causas e a urgência", insistiu Silva.
Neste sentido disse que o referendo que reclamam as minorias de esquerda sobre a modificação constitucional seria "contraproducente" porque atrasaria as medidas para "prazos muito perigosos" que só criariam "mais incerteza".
Zapatero temeu resgate?
O primeiro-ministro espanhol José Luiz Zapatero terá afirmado durante uma reunião de líderes sindiciais, realizada a 17 de agosto, que o país está muito próximo de vir a precisar de um resgate financeiro à semelhança do que aconteceu com a Grécia, Irlanda e Portugal.
A revelação foi feita ontem pelo líder da maior central sindical do país, Ignacio Fernandez Toxo, numa entrevista ao programa "24 horas" da TVE e citada pela agência 'Reuters'.
"Ele [Zapareto) disse-nos que a situação é muito má e que se está perto do abismo, na forma de um resgate à economia espanhola", afirmou Toxo, acrescentando que Zapareto não especificou os dados em que se baseou.
No entanto, o responsável sindical veio mais tarde retificar "as palavras pronunciadas" acerca da reunião, clarificando que "espanha nunca esteve, nem está à beira de um resgate ainda que considere urgente que os países da União Europeia avancem com o governo económico da Europa e façam frente aos movimentos especulativos dos mercados financeiros", segundo um comunicado divulgado no site da Confederação Sindical das Comissões Operárias (CCOO) .
Na mesma linha de orientação, também a ministra das Finanças Elena Salgado negou que Espanha venha a ter de recorrer à ajuda externa.
Ler mais: http://aeiou.expresso.pt/espanha-senado ... z1XJX6s515[/b]
Tesouro espanhol chama banqueiros para discutir condições de mercado
07 Setembro 2011 | 13:45
Hugo Paula - hugopaula@negocios.pt
O Tesouro espanhol chamou os banqueiros que detêm dívida soberana emitida pelo país para discutir a conjuntura actual e a acção do Banco Central Europeu no mercado.
A reunião vai ocorrer à uma hora da tarde, segundo o “site” do jornal espanhol “Expansión”.
Os responsáveis do governo deverão querer discutir a actual conjuntura do mercado, reporta o jornal com base em fontes que não identifica.
A publicação espanhola cita fontes do mercado que disseram que a mensagem do ministério não entrava em detalhes “mas imagino que tentarão tranquilizar-nos, dada a conjuntura actual”, disse um banqueiro que não é identificado.
Agentes do mercado de obrigações também irão comparecer à reunião, refere o “Expansión”. “Convoca-se uma reunião de colaboração entre os credores e o Reino de Espanha”, diz o comunicado a que o jornal espanhol teve acesso. “As últimas foram em Outubro de 2010 e Janeiro de 2011 e pretende-se que ocorram com certa periodicidade”, diz o Govero.
“Os temos a tratar estão relacionados com o trabalho dos criadores de mercado”, referiu o Tesouro espanhol, referindo aos investidores e outros participantes no mercado.
São 22 os banqueiros chamados à reunião com o Tesouro, em Madrid, em que se pretende analista a situação que atravessam os mercados, num período em que o Banco Central Europeu está a comprar dívida espanhola.
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Zapatero admitiu que Espanha esteve à beira do "resgate" em Agosto
O primeiro-ministro espanhol terá dito aos sindicatos, no mês passado, que o estado da economia era muito grave e que estiveram perto de um resgate.
A Espanha esteve muito próxima de um resgate financeiro, terá adiantado o José Luís Zapatero a dirigentes sindicais.
Segundo Ignacio Fernández Toxo, secretário-geral da CC.OO.- em entrevista à TVE -, o chefe do executivo espanhol convocou os sindicatos para um encontro no dia 17 de Agosto, onde revelou que a economia do país “estava à beira do abismo”, próximo de um “resgate” por parte do Banco Central Europeu (BCE), Comissão Europeia (CE) e Fundo Monetário Internacional (FMI), de acordo com o jornal “Expansion”, que cita a entrevista à televisão espanhola.
“Disse-nos que (a economia) estava muito mal, que a tinha visto à beira do abismo, perto do resgate” afirmou Ignacio Fernández Toxo, de acordo com a mesma fonte.
Espanha tem sempre negado precisar de ajuda externa. Em Agosto, o BCE anunciou que ia voltar aos mercados secundários de dívida pública e que ia comprar dívida de Espanha e de Itália, na tentativa de aliviar a pressão dos mercados sobre os dois países.
Os juros da dívida de Espanha encerraram hoje nos 3,658% no prazo a dois anos, nos 4,582% a cinco anos e nos 5,188%, a dez anos.
http://www.jornaldenegocios.pt/home.php ... &id=504729
“When it is obvious that the goals cannot be reached, don't adjust the goals, adjust the action steps.”
― Confucius
― Confucius
Governo espanhol nega risco de resgate financeiro
A ministra das Finanças espanhola nega que Espanha tenha estado à beira de um resgate financeiro no mês passado.
O líder sindicalista Ignacio Fernandez Toxo afirmou à televisão espanhola nesta segunda-feira que, numa reunião a 17 de Agosto entre o Governo e representantes dos trabalhadores e empresas, o primeiro-ministro afirmou que o país «viu o limite do abismo, na forma de um resgate financeiro da economia espanhola».
Mas a ministra das Finanças, Elena Salgado, vem hoje negar esta afirmação numa entrevista à rádio, na qual garantiu que Espanha «não esteve nem está» perto de um resgate financeiro.
SOL/AP
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Situação na Espanha - Tópico Geral
Blanco aponta o dedo à Grécia e Itália
06 Setembro 2011 | 13:34
Sara Antunes - saraantunes@negocios.pt
Grécia e Itália apresentaram as suas medidas de austeridade, mas "desdisseram-se poucos dias depois", o que está a levar a um aumento de instabilidade, e isso preocupa "muito" Espanha, afirmou o ministro da Economia do país, José Blanco.
O responsável salienta que a Europa está a viver num período em que “é preciso determinação e líderes que sejam capazes de tomar decisões”.
“Estamos muito preocupados porque alguns países estão numa situação muito difícil e não cumprem seus objectivos”, afirmou em entrevista à Telecinco.
“Grécia e Itália fizeram planos de ajustamento e poucos dias depois desdisseram-se”, adiantou.
E isto “condiciona as decisões dos mercados que têm de comprar a nossa dívida” e “aumenta a instabilidade”, numa altura em que a situação é de “dificuldades”.
Blanco sublinha que o governo espanhol tomou decisões durante os últimos meses de forma a garantir uma “melhor governação da economia”, mas o Executivo “não tinha previsto” que a instabilidade pudesse atingir os níveis que se verificaram.
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