José Socrates - Esta na Hora de ser responsabilizado!
Boas
Alguém me confirmou que a Parque Escolar está a pagar uma rende anual de 3.000.000€ (três milhões de euros) por "monoblocos climatizados" num total de 30 salas de aulas, o que dá 100.000€ anuais por sala!!!!!
Quem é que permite um negócio destes? não há fiscalização?
Um abraço
Alguém me confirmou que a Parque Escolar está a pagar uma rende anual de 3.000.000€ (três milhões de euros) por "monoblocos climatizados" num total de 30 salas de aulas, o que dá 100.000€ anuais por sala!!!!!
Quem é que permite um negócio destes? não há fiscalização?
Um abraço
A bolsa é um mundo cheio de oportunidades...
... de perder dinheiro
... de perder dinheiro
Claro que não foi só...
Na Casa de Música, temos pontes, temos estações de metro, etc. etc........Mas que todos se encheram todos sabemos, o que admira é a passividade do Estado, que sabe muito melhor do que nós, sabe as verbas desviadas e onde estão, sabe quem são as pessoas envolvidas......e NÃO FAZ NADA!!!!!!!!Ou seja rouba os subsidios aos trabalhadores que têm que pagar o que aqueles roubaram. DEMOCRACIA EM PLENO!!!!!! Hoje mesmo um EX Governador dos USA foi julgado e condenado a 14 anos de prisão por muito menos do que alguns dos nossos politicos têm feito. PORQUÊ a Justiça cá só condena os POBRES?????!!!!!!!
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artista Escreveu:AutoMech Escreveu:A questão é a gestão dessa dívida e no vídeo percebe-se o desprezo como que o Sócrates fala da dívida, como se fosse algo que não tem importância nenhuma e que não tem de ser diminuída (ou no mínimo feito rollover até que o PIB cresça).
Não admira, por isso, que tenha deixado a dívida pública no nível mais elevado desde o 25 de Abril, além de muita outra desorçamentada em PPPs, empresas públicas, empresas municipais e fundações.
Exacto, o problema não é ter dívida o problema foi a gestão que ele fez da dívida, trouxe-a para níveis insuportáveis, e os outros agora que fechem a porta... e o problema é que há mais iluminados, muitos mesmo, a defender que a dívida não interessa, ou que há coisas mais importantes, até haveria se a dívida não tivesse vindo para estes níveis. Falo por exemplo do dr Mario Soares, a idade não serve de desculpa, até porque ele parece muito lúcido, mas ninguém lhe explica como está o país?!
Exactamente. Como vocês estão a dizer, e muito bem, a questão é fazer rollover da dívida, e gerir o ritmo de expansão da dívida. Como é óbvio se o ritmo de subida da dívida for muito elevado, os custos com o rollover vão subir. Por termos mais montante de dívida para fazer rollover e por as taxas a que fazemos esse mesmo rollover subirem (reflectindo o aumento do risco de incumprimento. Querer passar ao lado disto é irresponsável.
E é irresponsável, pessoas como Mário Soares quererem generalizar a origem dos problemas, sacudindo a água do capote. É que eu não tenho memória curta e lembro-me bem disto.........
Pérolas principais:
"Não fico nada impressionado com isso. Por mais derrapagens que houvesse isto [CdM] é uma maravilha"
"O que faz mudar o Mundo são as ideias, não o dinheiro. Quando há ideias (...) o dinheiro aparece"
Só há um pequeno detalhe segundo o público.....
"A Casa da Música foi inaugurada a 14 de Abril, seis anos depois de ter começado a ser construída e com um custo final seis vezes superior ao inicialmente previsto, calculado em 100 milhões de euros."
Pode-se berrar contra os mercados (por muito "naif" que tais declarações sejam). Sejamos é intelectualmente correctos, pois em casos como a Casa da Música pessoal meteu dinheiro ao bolso..... e aí não podemos assobiar pro lado!
"A grandeza de um homem não está em nunca cair, mas sim em levantar-se sempre após todas as quedas." --- Confucius
"Pague a bondade com bondade, mas o mal com a justiça" --- Confucius
"Experiência e humildade são excelentes veículos para percorrer a via em direcção ao sucesso" --- Thunder o filósofo de meia-tigela
"Pague a bondade com bondade, mas o mal com a justiça" --- Confucius
"Experiência e humildade são excelentes veículos para percorrer a via em direcção ao sucesso" --- Thunder o filósofo de meia-tigela
Eu ouvi grande parte da entrevista ontem. É simpático e interessante ver uma pessoa com 87 anos com aquela lucidez e capacidade de raciocínio.
Agora do conteúdo em si, não gostei. Não gostei da parte de defender José Sócrates, dizendo: "A crise é algo geral, veio dos USA e da Europa". Este sacudir a água do capote não bate certo com as críticas que depois faz "aos mercados e a especulação". Porque esse tipo de crítica é um cliché como dizer que temos que crescer e exportar. É fácil falar mas extremamente difícil de tomar acções concretas.
As PPP e injectar dinheiro no BPN (em que o PSD também está enterrado até ao pescoço) não são actos que deveriam ser alvos de crítica? Ou podemos meter tudo debaixo do guarda-chuva de que isto é "genérico, ou culpa dos USA e Europa)?
Sejamos coerentes, não podemos criticar agora e assobiar pro lado relativamente ao que ocorreu antes.
O que eu acho fantástico é este berrar contra os mercados e os especuladores. Para alguém que é tão estudioso não devia ser nada de espantar. É algo que já ocorre pelo menos a uns 200 anos para não dizer mais. O problema é que quando as pessoas estão nos cargos de decisão, nada de prático é feito..... e infelizmente realmente é uma luta desigual, logo torna-se difícil de fazer algo. Mas assim sendo não se venha depois dizer que é algo de novo e passar a ideia que facilmente se consegue inverter a situação, quando se houvesse honestidade intelectual, o correcto era assumir que o combate dos rentiers/bankesters é algo de extremamente difícil de levar avante.
Agora do conteúdo em si, não gostei. Não gostei da parte de defender José Sócrates, dizendo: "A crise é algo geral, veio dos USA e da Europa". Este sacudir a água do capote não bate certo com as críticas que depois faz "aos mercados e a especulação". Porque esse tipo de crítica é um cliché como dizer que temos que crescer e exportar. É fácil falar mas extremamente difícil de tomar acções concretas.
As PPP e injectar dinheiro no BPN (em que o PSD também está enterrado até ao pescoço) não são actos que deveriam ser alvos de crítica? Ou podemos meter tudo debaixo do guarda-chuva de que isto é "genérico, ou culpa dos USA e Europa)?
Sejamos coerentes, não podemos criticar agora e assobiar pro lado relativamente ao que ocorreu antes.
O que eu acho fantástico é este berrar contra os mercados e os especuladores. Para alguém que é tão estudioso não devia ser nada de espantar. É algo que já ocorre pelo menos a uns 200 anos para não dizer mais. O problema é que quando as pessoas estão nos cargos de decisão, nada de prático é feito..... e infelizmente realmente é uma luta desigual, logo torna-se difícil de fazer algo. Mas assim sendo não se venha depois dizer que é algo de novo e passar a ideia que facilmente se consegue inverter a situação, quando se houvesse honestidade intelectual, o correcto era assumir que o combate dos rentiers/bankesters é algo de extremamente difícil de levar avante.
"A grandeza de um homem não está em nunca cair, mas sim em levantar-se sempre após todas as quedas." --- Confucius
"Pague a bondade com bondade, mas o mal com a justiça" --- Confucius
"Experiência e humildade são excelentes veículos para percorrer a via em direcção ao sucesso" --- Thunder o filósofo de meia-tigela
"Pague a bondade com bondade, mas o mal com a justiça" --- Confucius
"Experiência e humildade são excelentes veículos para percorrer a via em direcção ao sucesso" --- Thunder o filósofo de meia-tigela
AutoMech Escreveu:A questão é a gestão dessa dívida e no vídeo percebe-se o desprezo como que o Sócrates fala da dívida, como se fosse algo que não tem importância nenhuma e que não tem de ser diminuída (ou no mínimo feito rollover até que o PIB cresça).
Não admira, por isso, que tenha deixado a dívida pública no nível mais elevado desde o 25 de Abril, além de muita outra desorçamentada em PPPs, empresas públicas, empresas municipais e fundações.
Exacto, o problema não é ter dívida o problema foi a gestão que ele fez da dívida, trouxe-a para níveis insuportáveis, e os outros agora que fechem a porta... e o problema é que há mais iluminados, muitos mesmo, a defender que a dívida não interessa, ou que há coisas mais importantes, até haveria se a dívida não tivesse vindo para estes níveis. Falo por exemplo do dr Mario Soares, a idade não serve de desculpa, até porque ele parece muito lúcido, mas ninguém lhe explica como está o país?!
Sugestões de trading, análises técnicas, estratégias e ideias http://sobe-e-desce.blogspot.com/
http://www.gamesandfun.pt/afiliado&id=28
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Thunder Escreveu:Mapaman, usar Keynes para defender os actos do Sócrates! Coitado do homem deve estar a ter convulsões na própria campa!
Como o Krugman gosta de referir, muito do que o Keynes disse é mal interpretado, mesmo por economistas de "renome".
A questão é que é muito bonito para um político que puxa ao populismo ir buscar este tipo de argumentos para justificar as suas más opções. Mas ir buscar só o superficial, a parte que interessa, o resto é para varrer pra baixo do tapete.
Eu duvido muito que Keynes, que demonstrou ser uma pessoa com bastante senso de justiça e de equilíbrio (como pode-se ver nas posturas que defendeu no final das duas guerras mundiais) estaria de acordo com o gastar por gastar. Com o gastar apenas para beneficiar claramente a parte superior de pirâmide, incorrendo em enormes défices, para basicamente não criar empregos nenhuns (porque pelo pouco que eu sei de Keynes esta era uma parte fundamental da sua filosofia, correr défice para gerar emprego), mas sim para benefiar lobbies poderosos que são quem têm sempre acesso prioritário aos fundos injectados, beneficiando duma forma brutalmente superior duma política de QE enquanto a parte de baixo da pirâmide fica com as migalhas e com os encargos de pagar a dívida contraída.
É que defender um estado social é uma coisa, e aí acho que a maioria em maior ou menor grau vai estar de acordo, agora defender despesismo e clientelismo é outra completamente diferente. É por isso que entre uma Suécia e Portugal vai uma diferença enorme. E ambos são supostamente estados sociais.
E estas questões dos maus gastos do estado, disfarçados de "estímulos" não é nova, ao contrário do que nos querem fazer crer. Bastiat já reclamava disso e outros países ou impérios) em alturas anteriores da história passaram pelo mesmo.
As frases chave do texto que citaste, para mim são:
He worked his way up quickly through the bureaucracy and by 1919 was the Treasury’s principal representative at the peace conference at Versailles. He resigned because he thought the Treaty of Versailles was overly burdensome for the Germans.
At the 1944 Bretton Woods Conference, where the International Monetary Fund was established, Keynes was one of the architects of the postwar system of fixed exchange rates
(Com esta parte eu não concordo muito, pois pelo que sei a posição que ele defendia não era a que resultou de BW).
GEORGE MONBIOT
Neste artigo é dito:
Poor old Lord Keynes. The world’s press has spent the past week blackening his name. Not intentionally: most of the dunderheads reporting the G20 summit which took place over the weekend really do believe that he proposed and founded the International Monetary Fund. It’s one of those stories that passes unchecked from one journalist to another.
(Leiam o resto do artigo pois é interessante, nem que seja para "questionarmos as nossas ideias)
Voltando ao artigo sobre Keynes:
It was pathbreaking in several ways, in particular because it introduced the notion of aggregate demand as the sum of consumption, investment, and government spending; and because it showed (or purported to show) that full employment could be maintained only with the help of government spending
The General Theory advocated deficit spending during economic downturns to maintain full employment
apart from the necessity of central controls to bring about an adjustment between the propensity to consume and the inducement to invest, there is no more reason to socialise economic life than there was before (e é esta parte que os políticos "populistas" gostam de esquecer.....)
Eu sei que é básico e populista ir buscar umas coisas ao Keynes e espetar numa conversa informal com "miudos".
Eu não votei Sócrates mas não me esqueço que no 1º mandato ele enfrentou muitos grupos profissionais,inclusivé o meu.
Se existiu politico neste País que meteu ou tentou meter o AJJ na ordem foi Sócrates,só para relembrar.
Quero ver o que Passos Coelho consegue.
Estamos tão entregues como estávamos antes e o resultado seria o mesmo.Obedecer ao que vêm de fora.
O que eu não vejo é que sejam estes que façam a diferença e considero o timing em que isto é atirado para a imprensa muito a propósito de certos interesses.
Entretanto,os serviçais de "plantão" nos media já fizeram o seu papel e o estrago está feito.
A FED e o ECB estão a fazer o quê?
abraço
"Não perguntes a um escravo se quer ser livre".Samora Machel
Mapaman, usar Keynes para defender os actos do Sócrates! Coitado do homem deve estar a ter convulsões na própria campa!
Como o Krugman gosta de referir, muito do que o Keynes disse é mal interpretado, mesmo por economistas de "renome".
A questão é que é muito bonito para um político que puxa ao populismo ir buscar este tipo de argumentos para justificar as suas más opções. Mas ir buscar só o superficial, a parte que interessa, o resto é para varrer pra baixo do tapete.
Eu duvido muito que Keynes, que demonstrou ser uma pessoa com bastante senso de justiça e de equilíbrio (como pode-se ver nas posturas que defendeu no final das duas guerras mundiais) estaria de acordo com o gastar por gastar. Com o gastar apenas para beneficiar claramente a parte superior de pirâmide, incorrendo em enormes défices, para basicamente não criar empregos nenhuns (porque pelo pouco que eu sei de Keynes esta era uma parte fundamental da sua filosofia, correr défice para gerar emprego), mas sim para benefiar lobbies poderosos que são quem têm sempre acesso prioritário aos fundos injectados, beneficiando duma forma brutalmente superior duma política de QE enquanto a parte de baixo da pirâmide fica com as migalhas e com os encargos de pagar a dívida contraída.
É que defender um estado social é uma coisa, e aí acho que a maioria em maior ou menor grau vai estar de acordo, agora defender despesismo e clientelismo é outra completamente diferente. É por isso que entre uma Suécia e Portugal vai uma diferença enorme. E ambos são supostamente estados sociais.
E estas questões dos maus gastos do estado, disfarçados de "estímulos" não é nova, ao contrário do que nos querem fazer crer. Bastiat já reclamava disso e outros países ou impérios) em alturas anteriores da história passaram pelo mesmo.
As frases chave do texto que citaste, para mim são:
He worked his way up quickly through the bureaucracy and by 1919 was the Treasury’s principal representative at the peace conference at Versailles. He resigned because he thought the Treaty of Versailles was overly burdensome for the Germans.
At the 1944 Bretton Woods Conference, where the International Monetary Fund was established, Keynes was one of the architects of the postwar system of fixed exchange rates
(Com esta parte eu não concordo muito, pois pelo que sei a posição que ele defendia não era a que resultou de BW).
GEORGE MONBIOT
Neste artigo é dito:
Poor old Lord Keynes. The world’s press has spent the past week blackening his name. Not intentionally: most of the dunderheads reporting the G20 summit which took place over the weekend really do believe that he proposed and founded the International Monetary Fund. It’s one of those stories that passes unchecked from one journalist to another.
(Leiam o resto do artigo pois é interessante, nem que seja para "questionarmos as nossas ideias)
Voltando ao artigo sobre Keynes:
It was pathbreaking in several ways, in particular because it introduced the notion of aggregate demand as the sum of consumption, investment, and government spending; and because it showed (or purported to show) that full employment could be maintained only with the help of government spending
The General Theory advocated deficit spending during economic downturns to maintain full employment
apart from the necessity of central controls to bring about an adjustment between the propensity to consume and the inducement to invest, there is no more reason to socialise economic life than there was before (e é esta parte que os políticos "populistas" gostam de esquecer.....)
Como o Krugman gosta de referir, muito do que o Keynes disse é mal interpretado, mesmo por economistas de "renome".
A questão é que é muito bonito para um político que puxa ao populismo ir buscar este tipo de argumentos para justificar as suas más opções. Mas ir buscar só o superficial, a parte que interessa, o resto é para varrer pra baixo do tapete.
Eu duvido muito que Keynes, que demonstrou ser uma pessoa com bastante senso de justiça e de equilíbrio (como pode-se ver nas posturas que defendeu no final das duas guerras mundiais) estaria de acordo com o gastar por gastar. Com o gastar apenas para beneficiar claramente a parte superior de pirâmide, incorrendo em enormes défices, para basicamente não criar empregos nenhuns (porque pelo pouco que eu sei de Keynes esta era uma parte fundamental da sua filosofia, correr défice para gerar emprego), mas sim para benefiar lobbies poderosos que são quem têm sempre acesso prioritário aos fundos injectados, beneficiando duma forma brutalmente superior duma política de QE enquanto a parte de baixo da pirâmide fica com as migalhas e com os encargos de pagar a dívida contraída.
É que defender um estado social é uma coisa, e aí acho que a maioria em maior ou menor grau vai estar de acordo, agora defender despesismo e clientelismo é outra completamente diferente. É por isso que entre uma Suécia e Portugal vai uma diferença enorme. E ambos são supostamente estados sociais.
E estas questões dos maus gastos do estado, disfarçados de "estímulos" não é nova, ao contrário do que nos querem fazer crer. Bastiat já reclamava disso e outros países ou impérios) em alturas anteriores da história passaram pelo mesmo.
As frases chave do texto que citaste, para mim são:
He worked his way up quickly through the bureaucracy and by 1919 was the Treasury’s principal representative at the peace conference at Versailles. He resigned because he thought the Treaty of Versailles was overly burdensome for the Germans.
At the 1944 Bretton Woods Conference, where the International Monetary Fund was established, Keynes was one of the architects of the postwar system of fixed exchange rates
(Com esta parte eu não concordo muito, pois pelo que sei a posição que ele defendia não era a que resultou de BW).
GEORGE MONBIOT
Neste artigo é dito:
Poor old Lord Keynes. The world’s press has spent the past week blackening his name. Not intentionally: most of the dunderheads reporting the G20 summit which took place over the weekend really do believe that he proposed and founded the International Monetary Fund. It’s one of those stories that passes unchecked from one journalist to another.
(Leiam o resto do artigo pois é interessante, nem que seja para "questionarmos as nossas ideias)
Voltando ao artigo sobre Keynes:
It was pathbreaking in several ways, in particular because it introduced the notion of aggregate demand as the sum of consumption, investment, and government spending; and because it showed (or purported to show) that full employment could be maintained only with the help of government spending
The General Theory advocated deficit spending during economic downturns to maintain full employment
apart from the necessity of central controls to bring about an adjustment between the propensity to consume and the inducement to invest, there is no more reason to socialise economic life than there was before (e é esta parte que os políticos "populistas" gostam de esquecer.....)
"A grandeza de um homem não está em nunca cair, mas sim em levantar-se sempre após todas as quedas." --- Confucius
"Pague a bondade com bondade, mas o mal com a justiça" --- Confucius
"Experiência e humildade são excelentes veículos para percorrer a via em direcção ao sucesso" --- Thunder o filósofo de meia-tigela
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Portas diz que teve de ler duas vezes declarações de Sócrates sobre dívidas para acreditar
08/12/2011
O ministro dos Negócios Estrangeiros, Paulo Portas, disse ontem que teve de ler duas vezes as declarações de José Sócrates sobre o pagamento de dívidas "para acreditar que um antigo primeiro-ministro tinha dito isso".
"O único comentário que me ocorre, com toda a franqueza, é que está explicado como é que o sector público e as empresas públicas atingiram o nível de dívida absolutamente astronómica que se atingiu em Portugal: é porque o primeiro-ministro pensava que não se pagava", disse.
Paulo Portas comentava em Bruxelas, à margem de uma reunião de chefes de diplomacia da NATO, uma declaração proferida por Sócrates em Paris durante uma palestra, e ontem reproduzida pelo "Correio da Manhã", segundo a qual "para pequenos países como Portugal e Espanha, pagar a dívida é uma ideia de criança", pois "as dívidas dos Estados são por definição eternas".
O ministro dos Negócios Estrangeiros e líder do CDS-PP disse que, ao ser informado dessa declaração, teve “que a ler segunda vez para acreditar que um antigo primeiro-ministro tinha dito isso”, e acrescentou que, “infelizmente, como as pessoas sabem”, porque estão a sofrer sacrifícios, “as dívidas pagam-se”.
Portas diz que teve de ler duas vezes declarações de Sócrates sobre dívidas para acreditar
08/12/2011
O ministro dos Negócios Estrangeiros, Paulo Portas, disse ontem que teve de ler duas vezes as declarações de José Sócrates sobre o pagamento de dívidas "para acreditar que um antigo primeiro-ministro tinha dito isso".
"O único comentário que me ocorre, com toda a franqueza, é que está explicado como é que o sector público e as empresas públicas atingiram o nível de dívida absolutamente astronómica que se atingiu em Portugal: é porque o primeiro-ministro pensava que não se pagava", disse.
Paulo Portas comentava em Bruxelas, à margem de uma reunião de chefes de diplomacia da NATO, uma declaração proferida por Sócrates em Paris durante uma palestra, e ontem reproduzida pelo "Correio da Manhã", segundo a qual "para pequenos países como Portugal e Espanha, pagar a dívida é uma ideia de criança", pois "as dívidas dos Estados são por definição eternas".
O ministro dos Negócios Estrangeiros e líder do CDS-PP disse que, ao ser informado dessa declaração, teve “que a ler segunda vez para acreditar que um antigo primeiro-ministro tinha dito isso”, e acrescentou que, “infelizmente, como as pessoas sabem”, porque estão a sofrer sacrifícios, “as dívidas pagam-se”.
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Freitas do Amaral: Declarações de Sócrates explicam "porque a bomba lhe rebentou nas mãos"
08/12/2011
Freitas do Amaral reagiu ontem, na SIC Notícias, às declarações proferidas pelo ex-primeiro-ministro José Sócrates, sobre o pagamento da dívida pública.
Para o antigo ministro de Sócrates, as declarações do ex-primeiro-ministro explicam “porque é que afinal a bomba lhe rebentou nas mãos e ele nos conduziu para a tragédia que nos encontramos”
Na entrevista à SIC Notícias, Freitas do Amaral criticou ainda os antigos líderes do PSD que estão a criticar o actual Governo, devido ao “ desejo excessivo de protagonismo”.
Também Cavaco Silva foi criticado, uma vez que quebrou a sua palavra, ao ter comentado o último Orçamento do estado, quando este ainda estava a ser discutido na Assembleia da República.
Clique aqui para ver o vídeo da entrevista completa. Em baixo está o vídeo com as declarações sobre Sócrates.
08/12/2011
Freitas do Amaral reagiu ontem, na SIC Notícias, às declarações proferidas pelo ex-primeiro-ministro José Sócrates, sobre o pagamento da dívida pública.
Para o antigo ministro de Sócrates, as declarações do ex-primeiro-ministro explicam “porque é que afinal a bomba lhe rebentou nas mãos e ele nos conduziu para a tragédia que nos encontramos”
Na entrevista à SIC Notícias, Freitas do Amaral criticou ainda os antigos líderes do PSD que estão a criticar o actual Governo, devido ao “ desejo excessivo de protagonismo”.
Também Cavaco Silva foi criticado, uma vez que quebrou a sua palavra, ao ter comentado o último Orçamento do estado, quando este ainda estava a ser discutido na Assembleia da República.
Clique aqui para ver o vídeo da entrevista completa. Em baixo está o vídeo com as declarações sobre Sócrates.
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tugadaytrader Escreveu:Sócrates - Delirante
<iframe width="420" height="315" src="http://www.youtube.com/embed/dxWFMJ2Gv78" frameborder="0" allowfullscreen></iframe>
http://www.youtube.com/user/especuladorzen
"isto" é uma vergonha... além de estupido e vigarista porque deixou o seu país na miséria e no desespero , ainda faz esta figuras que , para quem não conhece Portugal, dão uma péssima imagem do país
Este gajo é responsável pela destruição de um país e pela morte de milhares de cidadãos nacionais à fome, ao frio e sem cuidados médicos..e ... sem ESPERANÇA... FFFFFPPPPP..não tens consciencia , nem ética,nem valores...
que a sorte te seja madrásta...
...................................
Tavaverquenão viam o "senhor" que está ao lado do nosso filósofo dp só sei que sei tudo

Editado pela última vez por mcarvalho em 8/12/2011 11:24, num total de 2 vezes.
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Pois eu penso que um povo assim uma pessoa só pode evoluir depois de ajustar contas com o seu passado.
E nós desde o 25 de Abril que não ajustamos contas com a nossa classe politica. Claro existem uns mais culpados que outros , logo uns tem que que pagar mais que outros. Mas é preciso ajustar contas.
E nós desde o 25 de Abril que não ajustamos contas com a nossa classe politica. Claro existem uns mais culpados que outros , logo uns tem que que pagar mais que outros. Mas é preciso ajustar contas.
" Richard's prowess and courage in battle earned him the nickname Coeur De Lion ("heart of the lion")"
Lion_Heart
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Elias Escreveu:tavaverquenao2 Escreveu:Não se admirem se chegar a presidente, como é que foi com o cavaco? Quando ele se foi embora, muitos não o queriam voltar a ver, olha onde ele está agora
Há algumas diferenças a reter:
- primeiro: o Cavaco nunca se demitiu, como aconteceu com o Sócrates e também com Durão ou Guterres
- segundo: o Cavaco não se pirou para o estrangeiro quando saiu do governo, como aconteceu com o Sócrates e também com Durão ou Guterres; em vez disso ficou no país a dar aulas durante 10 anos (mesmo tendo perdido a eleição de 1996);
- terceiro: o Cavaco não foi corrido, ao contrário do Sócrates, que se submeteu a eleições e perdeu; o povo mostrou nas urnas que não queria o Sócrates; pelo contrário, o Cavaco soube sair no momento certo, assim não ficou politicamente manchado
- quarto: o Cavaco teve votações sucessivamente mais altas, passando de maioria relativa para maioria absoluta, tendo na segunda maioria absoluta mais votos que na primeira; o Sócrates teve votações sucessivamente mais baixas, passando de maioria absoluta para maioria relativa.
Acredito em tudo o que diz.Mas a capacidade de discernimento e de memória das pessoas surpreende muito.
A330
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Sócrates - Delirante
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http://www.youtube.com/user/especuladorzen
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http://www.youtube.com/user/especuladorzen
Bull And Bear Markets
O jogo da especulação é o mais fascinante do mundo. Mas não é um jogo para os estúpidos, para os mentalmente preguiçosos, para aqueles com fraco balanço emocional e nem para os que querem ficar ricos rapidamente. Esses vão morrer pobres. Jesse Livermore
O jogo da especulação é o mais fascinante do mundo. Mas não é um jogo para os estúpidos, para os mentalmente preguiçosos, para aqueles com fraco balanço emocional e nem para os que querem ficar ricos rapidamente. Esses vão morrer pobres. Jesse Livermore
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Storgoff, todos percebemos isso. É evidente que qualquer estado pode ter dívida, sem que isso constitua problema.
A questão é a gestão dessa dívida e no vídeo percebe-se o desprezo como que o Sócrates fala da dívida, como se fosse algo que não tem importância nenhuma e que não tem de ser diminuída (ou no mínimo feito rollover até que o PIB cresça).
Não admira, por isso, que tenha deixado a dívida pública no nível mais elevado desde o 25 de Abril, além de muita outra desorçamentada em PPPs, empresas públicas, empresas municipais e fundações.
A questão é a gestão dessa dívida e no vídeo percebe-se o desprezo como que o Sócrates fala da dívida, como se fosse algo que não tem importância nenhuma e que não tem de ser diminuída (ou no mínimo feito rollover até que o PIB cresça).
Não admira, por isso, que tenha deixado a dívida pública no nível mais elevado desde o 25 de Abril, além de muita outra desorçamentada em PPPs, empresas públicas, empresas municipais e fundações.
No man is rich enough to buy back his past - Oscar Wilde
trillion,
Uma coisa é gerir dívida outra bem diferente é paga-la como quem paga o crédito à habitação e deixa de ter dívida.
Gerir significa:
-Manter o racio divida/PIB dentro de valores adequados.
Na situação actual temos que estancar violentamente o seu crescimento o que não está acontecer com este governo. Basta pensar no programa de rsgate em q estamos metidos.
-Aumentar o PIB significativamente para que futuramente nos emprestem a juros mais baixos e dessa forma diminuirmos os encargos c a dívida
-Vender mais alguns aneis e tentar reduzir ligeiramente o stock de dívida
Agora, pagar a dívida???
Vamos la ver, o estado Portugues todos os mese paga partes da sua dívida para logo contrair tanto ou mais.
É assim que o sistema funciona.
Pq será q todo o mundo se preocupa com o crescimento económico?
Será por acaso?
Uma coisa é gerir dívida outra bem diferente é paga-la como quem paga o crédito à habitação e deixa de ter dívida.
Gerir significa:
-Manter o racio divida/PIB dentro de valores adequados.
Na situação actual temos que estancar violentamente o seu crescimento o que não está acontecer com este governo. Basta pensar no programa de rsgate em q estamos metidos.
-Aumentar o PIB significativamente para que futuramente nos emprestem a juros mais baixos e dessa forma diminuirmos os encargos c a dívida
-Vender mais alguns aneis e tentar reduzir ligeiramente o stock de dívida
Agora, pagar a dívida???
Vamos la ver, o estado Portugues todos os mese paga partes da sua dívida para logo contrair tanto ou mais.
É assim que o sistema funciona.
Pq será q todo o mundo se preocupa com o crescimento económico?
Será por acaso?
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Muffin Escreveu:mapaman Escreveu:...apenas referi que aquilo que ele diz na boca do Krugman se calhar já faz sentido para alguns,muitos até.
E na boca do zé pescada também!mapaman Escreveu:Não tenho conhecimentos para debater Keynes mas,assim de repente pareceu-me ver ali algo parecido.
Ainda bem que reconhece não ter conhecimentos para bater no keynes (que é coissa que estes socialistas de socialismo na gaveta fazem), mas não se preocupe, isso resolve-se lendo um pouco e... adquirindo-os. Mas aconselho-o a ter cuidado com o inglês ténico, ou vai aprender a lição ao contrário...mapaman Escreveu:Areia,gosto muito mas é nas férias.
cumps
Que é precisamente o que esta gente faz, mete areia, muita, areia e muita água... xiça que já molhei as botas!
cumps
Como tenho algumas dificuldades no inglês,técnico e de praia,deixo para si a tradução.
Leia bem porque ou muito me engano o futuro a curto prazo vai passar pelas ideias do Sócrates,perdão Keynes.
E já agora,eu não votei Sócrates.
http://www.econlib.org/library/Enc/bios/Keynes.html
So influential was John Maynard Keynes in the middle third of the twentieth century that an entire school of modern thought bears his name. Many of his ideas were revolutionary; almost all were controversial. Keynesian economics serves as a sort of yardstick that can define virtually all economists who came after him.
Keynes was born in Cambridge and attended King’s College, Cambridge, where he earned his degree in mathematics in 1905. He remained there for another year to study under alfred marshall and arthur pigou, whose scholarship on the quantity theory of money led to Keynes’s Tract on Monetary Reform many years later. After leaving Cambridge, Keynes took a position with the civil service in Britain. While there, he collected the material for his first book in economics, Indian Currency and Finance, in which he described the workings of India’s monetary system. He returned to Cambridge in 1908 as a lecturer, then took a leave of absence to work for the British Treasury. He worked his way up quickly through the bureaucracy and by 1919 was the Treasury’s principal representative at the peace conference at Versailles. He resigned because he thought the Treaty of Versailles was overly burdensome for the Germans.
After resigning, he returned to Cambridge to resume teaching. A prominent journalist and speaker, Keynes was one of the famous Bloomsbury Group of literary greats, which also included Virginia Woolf and Bertrand Russell. At the 1944 Bretton Woods Conference, where the International Monetary Fund was established, Keynes was one of the architects of the postwar system of fixed exchange rates (see Foreign Exchange). In 1925 he married the Russian ballet dancer Lydia Lopokova. He was made a lord in 1942. Keynes died on April 21, 1946, survived by his father, John Neville Keynes, also a renowned economist in his day.
Keynes became a celebrity before becoming one of the most respected economists of the century when his eloquent book The Economic Consequences of the Peace was published in 1919. Keynes wrote it to object to the punitive reparations payments imposed on Germany by the Allied countries after World War I. The amounts demanded by the Allies were so large, he wrote, that a Germany that tried to pay them would stay perpetually poor and, therefore, politically unstable. We now know that Keynes was right. Besides its excellent economic analysis of reparations, Keynes’s book contains an insightful analysis of the Council of Four (Georges Clemenceau of France, Prime Minister David Lloyd George of Britain, President Woodrow Wilson of the United States, and Vittorio Orlando of Italy).
Keynes wrote: “The Council of Four paid no attention to these issues [which included making Germany and Austro-Hungary into good neighbors], being preoccupied with others—Clemenceau to crush the economic life of his enemy, Lloyd George to do a deal and bring home something which would pass muster for a week, the President to do nothing that was not just and right” (chap. 6, para. 2).
In the 1920s Keynes was a believer in the quantity theory of money (today called monetarism). His writings on the topic were essentially built on the principles he had learned from his mentors, Marshall and Pigou. In 1923 he wrote Tract on Monetary Reform, and later he published Treatise on Money, both on monetary policy. His major policy view was that the way to stabilize the economy is to stabilize the price level, and that to do that the government’s central bank must lower interest rates when prices tend to rise and raise them when prices tend to fall.
Keynes’s ideas took a dramatic change, however, as unemployment in Britain dragged on during the interwar period, reaching levels as high as 20 percent. Keynes investigated other causes of Britain’s economic woes, and The General Theory of Employment, Interest and Money was the result.
Keynes’s General Theory revolutionized the way economists think about economics. It was pathbreaking in several ways, in particular because it introduced the notion of aggregate demand as the sum of consumption, investment, and government spending; and because it showed (or purported to show) that full employment could be maintained only with the help of government spending. Economists still argue about what Keynes thought caused high unemployment. Some think he attributed it to wages that take a long time to fall. But Keynes actually wanted wages not to fall, and in fact advocated in the General Theory that wages be kept stable. A general cut in wages, he argued, would decrease income, consumption, and aggregate demand. This would offset any benefits to output that the lower price of labor might have contributed.
Why shouldn’t government, thought Keynes, fill the shoes of business by investing in public works and hiring the unemployed? The General Theory advocated deficit spending during economic downturns to maintain full employment. Keynes’s conclusion initially met with opposition. At the time, balanced budgets were standard practice with the government. But the idea soon took hold and the U.S. government put people back to work on public works projects. Of course, once policymakers had taken deficit spending to heart, they did not let it go.
Contrary to some of his critics’ assertions, Keynes was a relatively strong advocate of free markets. It was Keynes, not adam smith, who said, “There is no objection to be raised against the classical analysis of the manner in which private self-interest will determine what in particular is produced, in what proportions the factors of production will be combined to produce it, and how the value of the final product will be distributed between them.”1 Keynes believed that once full employment had been achieved by fiscal policy measures, the market mechanism could then operate freely. “Thus,” continued Keynes, “apart from the necessity of central controls to bring about an adjustment between the propensity to consume and the inducement to invest, there is no more reason to socialise economic life than there was before” (p. 379).
Little of Keynes’s original work survives in modern economic theory. His ideas have been endlessly revised, expanded, and critiqued. Keynesian economics today, while having its roots in The General Theory, is chiefly the product of work by subsequent economists including john hicks, james tobin, paul samuelson, Alan Blinder, robert solow, William Nordhaus, Charles Schultze, walter heller, and arthur okun. The study of econometrics was created, in large part, to empirically explain Keynes’s macroeconomic models. Yet the fact that Keynes is the wellspring for so many outstanding economists is testament to the magnitude and influence of his ideas.
"Não perguntes a um escravo se quer ser livre".Samora Machel
Re: Ridículo
Storgoff Escreveu:Bem, coisa mais ridícula.
Afinal o tal vídeo tem mais de um mês e só agora é que os meios de comunicação social
se lembraram de ir lá desencantar a fita.
Ele é jornais , TV , políticos , até uma professora de economia que ouvi hoje na RTP2 todos num grande alarido e muito escandalizados.
Mas anda tudo doido ou quê?
Ok o Sócrates foi um mau gestor da nossa dívida pública mas não é esse o tema da sua afirmação.
Segundo todos estes iluminados o Sócrates é um louco, um incitador ao calote etc.
Alguém a irradiar da superfície da terra.
Deduzo portanto q aqueles q nos governam agora vão começar a pagar a nossa dívida (leia-se amortizar). Aliás e isso que oiço o 1º ministro a dizer insistentemente.
Partindo do principio idiota que esse seria agora um dos nossos desígnios nacionais tinha que começar a acontecer varias coisas desde já:
1 O estado começava a vender o pouco património q lhe resta.
2 O estado teria que passar de um situação de deficit orçamental para super avito e considerável tipo 5%
3 O estado não faria mais nenhum investimento que não conseguisse simultaneamente financiar com os impostos e ainda assim manter um super avito substancial
Com isto tudo talvez lá p 2030 tivéssemos a dívida quase paga , o pais com as infra-estruturas a cair de podres. Já não haveriam estradas, escolas, caminhos de ferro, hospitais.
Entretanto o problema da segurança social estava resolvido já a nossa esperança de vida devia andar ai pelos 50 e poucos anos ( portanto o problema das reformas deixava de exitir) . Tínhamos reduzido substancialmente os gastos em saúde etc..
Enfim, é como a parábola do cavalo que o dono foi habituando a comer cada vez menos e quando finalmente o tinha desabituado de comer, para seu espanto, o cavalo morreu.
Mas afinal o dinheiro é o quê senão dívida?
Bastava um pais como os EUA entrarem por tal caminho p entrarmos na maior espiral deflacionista da historia.
Uma espécie de Great depression vezes 100.
Well come to the stone age !!
Lamentável que meios de comunicação polítcos e outros se prestem a estas tristes figuras.
Concordo! É isso! Acho que se devia continuar a construir auto-estradas q custam balúrdios por km e q passa um carro a cada meia hora, continuar com o mesmo numero de feriados(ou aumentar), dar Magalhães, etc ... Começar a desalavancar a economia, reduzir a divida não vale a pena, vamos é aumenta-la, pq no fim, pagar a divida é uma ideia de criança!
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P/Tavaverquenão.......
Se há e é público devia comentar porque estas coisas são para o Povo saber...
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Queixa de Mario Machado na
Proc. da República sobre os valores estimados que a familia Socrates transferiu para of shores durante 10/12 anos. Não há notícias de qualquer investigação pois se alguem apresentou uma queixa/participação o caso deveria ser investigado para que publicamente os cidadãos em pleno direito tenham acesso aos resultados......(Desculpem estava a sonhar alto).
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tavaverquenao2 Escreveu:Elias, o facto de ter vindo dinheiro a rodos não teve nada a ver, o homem é que era um espetáculo.
tavaver, suponho que sabes que os ciclos económicos condicionam os ciclos políticos. Nesse sentido, é um facto que a governação cavaquista foi de alguma forma beneficiada pela entrada de fundos comunitários.
Daí não se infere, contudo, que outros tivessem igual desempenho no lugar dele.
Actualmente estamos em período de contenção. Contudo, se o problema actual fosse apenas a escassez de dinheiro, como se explica que o eleitorado não queira novamente o Sócrates mas tenha, quase ao mesmo tempo, votado no Cavaco para um segundo mandato? Há aqui qualquer coisa para além da simples abundância ou escassez de recursos, não te parece?

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mapaman Escreveu:...apenas referi que aquilo que ele diz na boca do Krugman se calhar já faz sentido para alguns,muitos até.
E na boca do zé pescada também!
mapaman Escreveu:Não tenho conhecimentos para debater Keynes mas,assim de repente pareceu-me ver ali algo parecido.
Ainda bem que reconhece não ter conhecimentos para bater no keynes (que é coissa que estes socialistas de socialismo na gaveta fazem), mas não se preocupe, isso resolve-se lendo um pouco e... adquirindo-os. Mas aconselho-o a ter cuidado com o inglês ténico, ou vai aprender a lição ao contrário...
mapaman Escreveu:Areia,gosto muito mas é nas férias.
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Que é precisamente o que esta gente faz, mete areia, muita, areia e muita água... xiça que já molhei as botas!
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Editado pela última vez por Visitante em 8/12/2011 0:26, num total de 1 vez.
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