Redução do défice - insistir em objectivos irrealistas...
Elias Escreveu:O défice de 2012 foi hoje divulgado pelo INE: 6,4%
Será 6,4%?
http://www.publico.pt/economia/noticia/ ... do-1589405
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Re: Redução do défice - insistir em objectivos irrealistas..
No dia 22 de Fevereiro escrevi isto:
Agora podemos acrescentar mais este:
15/03/2013
Como afirmou hoje Vítor Gaspar, "o Governo acordou com a missão a revisão dos limites quantitativos", estabelecendo que em 2013 se irá cumprir o défice de 5,5% do PIB, que passará para 4% em 2014 e 2,5% em 2015.
Fonte: Dinheiro Vivo
O historial já está jeitoso.
Elias Escreveu:Aqui fica um pequeno histórico que recolhi de notícias várias que se encontram online (excepto o primeiro, que foi extraído dum documento que está no site da UE).
Repare-se que os 4,5% eram o objectivo para 2011 em Março desse ano, mas mais tarde esse passou a ser o objectivo para 2012; no Verão do ano passado esse passou a ser o objectivo para 2013 e agora o objectivo para 2013 é de 4,9% (ou seja pior do que era há dois anos o objectivo para 2011).
Quanto aos 3%, são também um objectivo continuamente adiado - primeiro era a meta para 2012, depois passou a ser para 2013 e agora é para 2014.
Março de 2011
Compromissos e metas do Portugal 2020 – Programa Nacional de Reformas
(Aprovado em Conselho de Ministros de 20 de Março de 2011)
Redução do défice público: 4,6% do PIB em 2011, 3% em 2012 e 2% em 2013
14 SET 11
Portugal no bom caminho para défice de 3% em 2013, diz Durão
Fonte: TSF
21 dezembro 2011
Défice de 4,5% em 2012 é viável e objetivo de 3% em 2013 permanece válido
A Comissão Europeia disse hoje que uma implementação "rigorosa" do Orçamento do Estado (OE) em Portugal em 2012 garantirá que o objectivo de atingir um défice de 4,5 por cento do Produto Interno Bruto (PIB) se concretize.
Fonte: Lusa
11 de Setembro, 2012
«Foi acordada com a missão a revisão dos limites quantitativos para o défice e para a dívida pública, os limites quantitativos para o défice passaram para 5 por cento em 2012, 4,5 por cento em 2013 e 2,5 por cento em 2014», anunciou hoje o ministro das Finanças.
Fonte: SOL
22/02/13
Défice português só desce uma décima em 2013
Os novos objectivos são atingir um défice de 4,9% este ano e de 2,9% em 2014, anunciou hoje a Comissão Europeia.
Fonte: económico
Agora podemos acrescentar mais este:
15/03/2013
Como afirmou hoje Vítor Gaspar, "o Governo acordou com a missão a revisão dos limites quantitativos", estabelecendo que em 2013 se irá cumprir o défice de 5,5% do PIB, que passará para 4% em 2014 e 2,5% em 2015.
Fonte: Dinheiro Vivo
O historial já está jeitoso.
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K. Escreveu:5) A dificuldade política de explicar 4) a uma população que já vive em austeridade há vários anos é complicado
Creio que mesmo sem austeridade seria complicado explicar isso a uma população que:
- não tem literacia financeira (e nalguns casos nem literacia tem, quanto mais financeira)
- se interessa mais por telenovelas e futebol do que pela situação financeira do país
Com a austeridade fica ainda mais complicado.
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Estamos de facto no campo das opiniões e ainda por cima envolvendo um grau elevado de especulação sobre o futuro, logo é mesmo possível ter opiniões diferentes.
Há no entanto alguns factores a ter em conta:
1) O equilíbrio da balança comercial elimina qualquer motivação para Portugal sair do Euro. A contracção do consumo e a baixa dos salários em relação à média europeia equivalem a uma desvalorização da moeda. É a famosa estratégia de "Desvalorização Interna" que os Krugman e outros Keynesianos disseram ser impossível (e que na Grécia não funcionou).
2) O défice primário do estado está praticamente a 0%, espera-se -0.2% para este ano e um excedente de 2% para o ano. Com custos de juros na ordem dos 5%, o défice fica assim acima de 5% e para o ano em 3% (previstos).
3) Tendo em conta 2), com uma Economia entre a estagnação ou a contrair 2% seria necessário um excedente orçamental primário de 7% ao ano para começar a efectivamente reduzir a dívida. É obvio que isto é completamente impossível de conseguir.
4) Resta esperar um milagre com o retorno do investimento e o crescimento da Economia e queda do desemprego. Mas mesmo com crescimento de 2% ao ano, os custos dos juros nos 5% vão obrigar a um excedente primário de 3% para reduzir a dívida. E demoraria uns 30 anos até a levar para o tal nível "salutar" de 60%.
5) A dificuldade política de explicar 4) a uma população que já vive em austeridade há vários anos é complicado, daí as sucessivas tentativas deste governo e do anterior em tentar explicar o inexplicável.
6) O inexplicável é o que vai acontecer a Portugal. É inexplicável porque ninguém sabe.
a) Na pior das hipóteses vai continuar o actual ciclo de empobrecimento indefinidamente, como aconteceu em vários países da America Latina após a interveção do FMI. Pouca gente se lembrou há 2 anos que os países intervencionados pelo FMI servem de cobaias para estudos económicos. E muitas correm mal.
b)A sorte de Portugal é mesmo estar na Europa e as coisas não poderem correr mal dado o risco de fazer o sistema implodir.
c) É aqui que pode surgir a melhor das hipóteses, aquela que me parece estar a começar a ser desenhada pela Europa. Uma redução da dívida para os 80% do PIB pode trazer os custos com juros, aos custos actuais, para os 2-3%, levando a que um excedente primário de 2% seja suficiente para uma redução progressiva da dívida.
7) Acredito sempre mais nos mercados no que nos políticos e burocratas, e aquilo que neles leio é mais a hipótese 6a) do que a 6c).
Aproveito para agradecer a estimulante troca de ideias!
Há no entanto alguns factores a ter em conta:
1) O equilíbrio da balança comercial elimina qualquer motivação para Portugal sair do Euro. A contracção do consumo e a baixa dos salários em relação à média europeia equivalem a uma desvalorização da moeda. É a famosa estratégia de "Desvalorização Interna" que os Krugman e outros Keynesianos disseram ser impossível (e que na Grécia não funcionou).
2) O défice primário do estado está praticamente a 0%, espera-se -0.2% para este ano e um excedente de 2% para o ano. Com custos de juros na ordem dos 5%, o défice fica assim acima de 5% e para o ano em 3% (previstos).
3) Tendo em conta 2), com uma Economia entre a estagnação ou a contrair 2% seria necessário um excedente orçamental primário de 7% ao ano para começar a efectivamente reduzir a dívida. É obvio que isto é completamente impossível de conseguir.
4) Resta esperar um milagre com o retorno do investimento e o crescimento da Economia e queda do desemprego. Mas mesmo com crescimento de 2% ao ano, os custos dos juros nos 5% vão obrigar a um excedente primário de 3% para reduzir a dívida. E demoraria uns 30 anos até a levar para o tal nível "salutar" de 60%.
5) A dificuldade política de explicar 4) a uma população que já vive em austeridade há vários anos é complicado, daí as sucessivas tentativas deste governo e do anterior em tentar explicar o inexplicável.
6) O inexplicável é o que vai acontecer a Portugal. É inexplicável porque ninguém sabe.
a) Na pior das hipóteses vai continuar o actual ciclo de empobrecimento indefinidamente, como aconteceu em vários países da America Latina após a interveção do FMI. Pouca gente se lembrou há 2 anos que os países intervencionados pelo FMI servem de cobaias para estudos económicos. E muitas correm mal.
b)A sorte de Portugal é mesmo estar na Europa e as coisas não poderem correr mal dado o risco de fazer o sistema implodir.
c) É aqui que pode surgir a melhor das hipóteses, aquela que me parece estar a começar a ser desenhada pela Europa. Uma redução da dívida para os 80% do PIB pode trazer os custos com juros, aos custos actuais, para os 2-3%, levando a que um excedente primário de 2% seja suficiente para uma redução progressiva da dívida.
7) Acredito sempre mais nos mercados no que nos políticos e burocratas, e aquilo que neles leio é mais a hipótese 6a) do que a 6c).
Aproveito para agradecer a estimulante troca de ideias!
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K. Escreveu:
mais um, esses orçamentos que foram cumpridos não foram feitos em anos de recessão.
Ok, então para ti em anos de recessão os orçamentos não são para levar a sério.
K. Escreveu:Há uma coisa que tenho de esclarecer: a análise que faço tem a ver com os acontecimentos, e não com o que está nos memorandos ou programas políticos. Esses documentos são documentos burocráticos. A chave para compreender a Europa e antecipar os acontecimentos (ou mesmo para simplesmente sobreviver na UE actual) é distinguir o que é burocrático do que é real.
O sucesso do programa da Troika vai ser avaliado em dois aspectos:
1) Moral: Se houver a percepção por parte dos "tax-payers" europeus que Portugal sofreu o suficiente e cumpriu o necessário, mas as circunstâncias não permitiram levar o país para a solvência, é muito mais fácil explicar a situação sem gerar a revolta que houve devido à Grécia.
2) Balança comercial: se esta se mantiver mais equilibrada, gera-se um escudo protector para o futuro.
É a tua opinião, respeito-a mas discordo totalmente, o problema de crescimento da económica, do défice e da divida publica galopante são problemas reais e não burocráticos.
A balança comercial também é um problema mas não é o mais grave, não me recordo de alguma vez ter visto referências à balança comercial ou metas sobre a mesma nos Tratados que nos levaram ao Euro.
Aliás, o problema da balança comercial está resolvido, os outros, os difíceis continuam todos a piorar, défice, desemprego, etc….
K. Escreveu:No entanto, a verdadeira razão pela qual a reestruturação de Portugal não vai envolver os privados (e não vai mesmo, de outra forma como poderia um país insolvente ver a dívida ser negociada aos valores actuais?) é que a dívida está toda nas mãos do FMI, do Fundo Europeu, do BCE e de bancos portugueses ou segurança social (o que está dentro do país não conta, pois são tudo coisas que iriam ter de ser recapitalizadas, anulando o efeito da reestruturação). Há um resíduo fora do país, que deve andar pelos 15% desta altura. São estes 15% que poderiam ser reestruturados. Obviamente não compensa fazê-lo, tendo em conta os riscos de contágio a Espanha, Itália, etc.
Ou seja, uma reestruturação pode envolver um perdão da dívida pelos parceiros europeus e uma redução das mais valias do BCE (de forma a evitar monetização por parte deste). O FMI tem de ser reembolsado, os privado não têm perdas. É isto o que o mercado de obrigações nos diz. Pode haver uma redução entre 20 a 40% da dívida, mas até lá o país está a ser governado por instituições Europeias. Depois disso deve continuar, dada a tendência actual da Europa em convergir para uma federação de estados.
Não consigo descortinar motivos para concordar contigo, embora já não tenha OT portuguesas, espero que tenhas razão, vamos aguardar os desenvolvimentos futuros.
"Só duas coisas são infinitas, o universo e a estupidez humana. Mas no que respeita ao universo ainda não tenho a certeza" Einstein
“Com os actuais meios de acesso à informação, a ignorância não é uma fatalidade, mas uma escolha pessoal" Eu
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mais um, esses orçamentos que foram cumpridos não foram feitos em anos de recessão.
Há uma coisa que tenho de esclarecer: a análise que faço tem a ver com os acontecimentos, e não com o que está nos memorandos ou programas políticos. Esses documentos são documentos burocráticos. A chave para compreender a Europa e antecipar os acontecimentos (ou mesmo para simplesmente sobreviver na UE actual) é distinguir o que é burocrático do que é real.
O sucesso do programa da Troika vai ser avaliado em dois aspectos:
1) Moral: Se houver a percepção por parte dos "tax-payers" europeus que Portugal sofreu o suficiente e cumpriu o necessário, mas as circunstâncias não permitiram levar o país para a solvência, é muito mais fácil explicar a situação sem gerar a revolta que houve devido à Grécia.
2) Balança comercial: se esta se mantiver mais equilibrada, gera-se um escudo protector para o futuro.
No entanto, a verdadeira razão pela qual a reestruturação de Portugal não vai envolver os privados (e não vai mesmo, de outra forma como poderia um país insolvente ver a dívida ser negociada aos valores actuais?) é que a dívida está toda nas mãos do FMI, do Fundo Europeu, do BCE e de bancos portugueses ou segurança social (o que está dentro do país não conta, pois são tudo coisas que iriam ter de ser recapitalizadas, anulando o efeito da reestruturação). Há um resíduo fora do país, que deve andar pelos 15% desta altura. São estes 15% que poderiam ser reestruturados. Obviamente não compensa fazê-lo, tendo em conta os riscos de contágio a Espanha, Itália, etc.
Ou seja, uma reestruturação pode envolver um perdão da dívida pelos parceiros europeus e uma redução das mais valias do BCE (de forma a evitar monetização por parte deste). O FMI tem de ser reembolsado, os privado não têm perdas. É isto o que o mercado de obrigações nos diz. Pode haver uma redução entre 20 a 40% da dívida, mas até lá o país está a ser governado por instituições Europeias. Depois disso deve continuar, dada a tendência actual da Europa em convergir para uma federação de estados.
Há uma coisa que tenho de esclarecer: a análise que faço tem a ver com os acontecimentos, e não com o que está nos memorandos ou programas políticos. Esses documentos são documentos burocráticos. A chave para compreender a Europa e antecipar os acontecimentos (ou mesmo para simplesmente sobreviver na UE actual) é distinguir o que é burocrático do que é real.
O sucesso do programa da Troika vai ser avaliado em dois aspectos:
1) Moral: Se houver a percepção por parte dos "tax-payers" europeus que Portugal sofreu o suficiente e cumpriu o necessário, mas as circunstâncias não permitiram levar o país para a solvência, é muito mais fácil explicar a situação sem gerar a revolta que houve devido à Grécia.
2) Balança comercial: se esta se mantiver mais equilibrada, gera-se um escudo protector para o futuro.
No entanto, a verdadeira razão pela qual a reestruturação de Portugal não vai envolver os privados (e não vai mesmo, de outra forma como poderia um país insolvente ver a dívida ser negociada aos valores actuais?) é que a dívida está toda nas mãos do FMI, do Fundo Europeu, do BCE e de bancos portugueses ou segurança social (o que está dentro do país não conta, pois são tudo coisas que iriam ter de ser recapitalizadas, anulando o efeito da reestruturação). Há um resíduo fora do país, que deve andar pelos 15% desta altura. São estes 15% que poderiam ser reestruturados. Obviamente não compensa fazê-lo, tendo em conta os riscos de contágio a Espanha, Itália, etc.
Ou seja, uma reestruturação pode envolver um perdão da dívida pelos parceiros europeus e uma redução das mais valias do BCE (de forma a evitar monetização por parte deste). O FMI tem de ser reembolsado, os privado não têm perdas. É isto o que o mercado de obrigações nos diz. Pode haver uma redução entre 20 a 40% da dívida, mas até lá o país está a ser governado por instituições Europeias. Depois disso deve continuar, dada a tendência actual da Europa em convergir para uma federação de estados.
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Portugal abandona grupo de países com maior risco de sair do euro
25/02/2013
Pelo sétimo mês consecutivo, o risco de Portugal sair do euro caiu em Fevereiro, fazendo com que abandonasse o grupo dos cinco países (agora composto por Grécia, Chipre, Itália, Alemanha e Finlândia) aos quais os investidores atribuem maior probabilidade de retirada da união monetária.
“A surpresa positiva do mês é Portugal”, escreve o instituto alemão Sentix, que hoje actualizou o seu “Euro Breakup Index”, segundo o qual o risco de saída de Portugal do euro passou de 1,5% em Janeiro para 1,4% em Fevereiro. Esta descida deveu-se exclusivamente à percepção dos investidores privados, entre os quais o risco atribuído caiu de 2,8% para 1,6%. Já entre os investidores institucionais, a probabilidade de Portugal abandonar o euro subiu de 0,4% para 1,2%, o que pode ser explicado pela eventualidade de estarem mais a par dos últimos desenvolvimentos, em particular da intenção de Portugal pedir mais um ano para controlar o défice orçamental abaixo do limite de 3% do PIB.
O indicador revela, por seu turno, uma nova subida do risco global de ruptura do euro devido às tensões acrescidas em Chipre e Itália. Esse risco subiu de 17,15% para 19,25%, o que significa que um em cada cinco dos 970 investidores sondados pela Sentix espera que pelo menos um país possa abandonar a Zona Euro nos próximos doze meses.
25/02/2013
Pelo sétimo mês consecutivo, o risco de Portugal sair do euro caiu em Fevereiro, fazendo com que abandonasse o grupo dos cinco países (agora composto por Grécia, Chipre, Itália, Alemanha e Finlândia) aos quais os investidores atribuem maior probabilidade de retirada da união monetária.
“A surpresa positiva do mês é Portugal”, escreve o instituto alemão Sentix, que hoje actualizou o seu “Euro Breakup Index”, segundo o qual o risco de saída de Portugal do euro passou de 1,5% em Janeiro para 1,4% em Fevereiro. Esta descida deveu-se exclusivamente à percepção dos investidores privados, entre os quais o risco atribuído caiu de 2,8% para 1,6%. Já entre os investidores institucionais, a probabilidade de Portugal abandonar o euro subiu de 0,4% para 1,2%, o que pode ser explicado pela eventualidade de estarem mais a par dos últimos desenvolvimentos, em particular da intenção de Portugal pedir mais um ano para controlar o défice orçamental abaixo do limite de 3% do PIB.
O indicador revela, por seu turno, uma nova subida do risco global de ruptura do euro devido às tensões acrescidas em Chipre e Itália. Esse risco subiu de 17,15% para 19,25%, o que significa que um em cada cinco dos 970 investidores sondados pela Sentix espera que pelo menos um país possa abandonar a Zona Euro nos próximos doze meses.
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K. Escreveu:É natural que se coloque um objectivo ambicioso para o défice. Estamos a falar de um orçamento e os orçamentos normalmente são excedidos em tudo.
Parece-me que está a exagerar nessa "normalidade"....
K. Escreveu:Ou seja, para garantir um défice de 5% é necessário fazer um orçamento para um défice de 3%.
Humm... isso é obviamente um exagero da tua parte, basta ver o histórico dos orçamentos(nossos e de outros paises) para demonstrar que isso não é verdade.
K. Escreveu:A UE e a Troika têm aceitado os desvios no défice pois eles têm sido pequenos (ao contrário do que aconteceu com a Grécia, em que eles eram gigantescos). Enquanto a Troika aceitar os défices não há qualquer problema, pois mantém aberta a possibilidade de os parceiros europeus (includindo o BCE) aceitem um perdão parcial da dívida (evitando a participação dos privados).
O perdão da Grécia envolveu os privados, porque é que o nosso seria diferente?
K. Escreveu:Em princípio, enquanto existir contracção do PIB, o défice vai ser sempre revisto em alta, há pouco a fazer em relação a isto. Se a Economia crescer com a manutenção da contracção do orçamento, aí ele vai ser revisto em baixa.
Os orçamentos foram mal feitos, esse é o motivo, assentes em sonhos, por exemplo, como foi possível em Outubro, no rectificativo, manter um valor de imposto da venda de veículos automóveis daquela grandeza?
K. Escreveu:O principal objectivo do programa da Troika para Portugal é a contracção do consumo, especialmente do consumo de bens importados.
Já li o MoU várias vezes e não consigo perceber como é que chegas à conclusão que o principal objectivo do programa da Troika para Portugal é a contracção do consumo mas podes explicar:
http://www.bportugal.pt/en-US/OBancoeoE ... ne2011.pdf
"Só duas coisas são infinitas, o universo e a estupidez humana. Mas no que respeita ao universo ainda não tenho a certeza" Einstein
“Com os actuais meios de acesso à informação, a ignorância não é uma fatalidade, mas uma escolha pessoal" Eu
“Com os actuais meios de acesso à informação, a ignorância não é uma fatalidade, mas uma escolha pessoal" Eu
É natural que se coloque um objectivo ambicioso para o défice. Estamos a falar de um orçamento e os orçamentos normalmente são excedidos em tudo.
Ou seja, para garantir um défice de 5% é necessário fazer um orçamento para um défice de 3%.
A UE e a Troika têm aceitado os desvios no défice pois eles têm sido pequenos (ao contrário do que aconteceu com a Grécia, em que eles eram gigantescos). Enquanto a Troika aceitar os défices não há qualquer problema, pois mantém aberta a possibilidade de os parceiros europeus (includindo o BCE) aceitem um perdão parcial da dívida (evitando a participação dos privados).
Em princípio, enquanto existir contracção do PIB, o défice vai ser sempre revisto em alta, há pouco a fazer em relação a isto. Se a Economia crescer com a manutenção da contracção do orçamento, aí ele vai ser revisto em baixa.
O principal objectivo do programa da Troika para Portugal é a contracção do consumo, especialmente do consumo de bens importados. Assim, para o país crescer resta o investimento (que aumentará em função das prespectivas do sucesso do programa) e do aumento das exportações (que está condicionado pelas questões cambiais e pelo consumo na Economia de Espanha e da Alemanha). As minhas perspectivas mais optimistas para 2013 baseiam-se exactamente numa antecipação do aumento do investimento.
Ou seja, para garantir um défice de 5% é necessário fazer um orçamento para um défice de 3%.
A UE e a Troika têm aceitado os desvios no défice pois eles têm sido pequenos (ao contrário do que aconteceu com a Grécia, em que eles eram gigantescos). Enquanto a Troika aceitar os défices não há qualquer problema, pois mantém aberta a possibilidade de os parceiros europeus (includindo o BCE) aceitem um perdão parcial da dívida (evitando a participação dos privados).
Em princípio, enquanto existir contracção do PIB, o défice vai ser sempre revisto em alta, há pouco a fazer em relação a isto. Se a Economia crescer com a manutenção da contracção do orçamento, aí ele vai ser revisto em baixa.
O principal objectivo do programa da Troika para Portugal é a contracção do consumo, especialmente do consumo de bens importados. Assim, para o país crescer resta o investimento (que aumentará em função das prespectivas do sucesso do programa) e do aumento das exportações (que está condicionado pelas questões cambiais e pelo consumo na Economia de Espanha e da Alemanha). As minhas perspectivas mais optimistas para 2013 baseiam-se exactamente numa antecipação do aumento do investimento.
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Lion_Heart Escreveu:A maquina do Estado é demasiado grande tem demasiadas pessoas a mandar e a comer para permitir que o déficit baixe.
Basta ver nas f. armadas. 30.000 militares , dos quais 8.000 oficiais![]()
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8.000 sargentos
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e 15000 soldados
e quem se queixa? pois, os oficiais.
no resto do Estado é o mesmo, muitos a mandar e poucos a trabalhar.
De um ponto de vista militar, essa organização até tem razão de ser. Se houver um conflito, basta mobilizar/aumentar rapidamente o número de soldados pois já existe um corpo de oficiais formados pronto para assumir o comando.
ul Escreveu:Parte do nosso falhanço , e explicado pela admiração que os nosso trabalhadores sempre tiverem por sociedades de baixos salários .
".....Os trabalhadores querem ganhar mais ou ganhar menos?
Não é novidade a exibição da figura do saudoso "Che" Guevara em manifestações a favor de melhores salários. Novo, pelo menos para mim, é o recurso a bandeiras da Venezuela em eventos similares.
Trata-se de um inequívoco progresso nos objectivos. O salário mínimo cubano ronda os 3 (três) euros sob uma inflacção de 4%. O salário mínimo venezuelano subiu recentemente para cerca de 300 euros, mesmo que fundamentado numa conversão fictícia para o dólar e sob uma inflacção de 8%. É, sem dúvida, muito melhor, embora ainda bastante abaixo dos indicadores portugueses, os quais constituem o alvo do protesto dos trabalhadores embalados pela CGTP.
Corrijam-me se estiver enganado, mas não seria preferível ostentar iconografia de países onde, com ou sem salário mínimo definido, se ganha muito mais do que aqui, género Holanda e Alemanha?
Porque é que os desfiles da CGTP não incluem crachás em forma de moinho e t-shirts com o rosto de Angela Merkel? Idolatrar economias arruinadas é como marchar contra a pedofilia empunhando cartazes de crianças despidas: uma confissão de estupidez e um argumento de peso em prol dos ordenados baixos ou de ordenado nenhum.
Por Alberto Gonçalvesn
Eu quando vejo alguém a idolatrar e a comungar com ideias do PCP e do BE só me lembro que são pessoas ignorantes e não sabem o que fazem/dizem. O comunismo é na sua essência pior que o capitalismo e os seus Liders piores que os Fascistas, mas de longe. E não digo que uns sejam melhores que outros. Infelizmente o povo ignorante come o que lhe dão pois nunca aprendeu a pensar pela sua cabeça.
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Parte do nosso falhanço , e explicado pela admiração que os nosso trabalhadores sempre tiverem por sociedades de baixos salários .
".....Os trabalhadores querem ganhar mais ou ganhar menos?
Não é novidade a exibição da figura do saudoso "Che" Guevara em manifestações a favor de melhores salários. Novo, pelo menos para mim, é o recurso a bandeiras da Venezuela em eventos similares.
Trata-se de um inequívoco progresso nos objectivos. O salário mínimo cubano ronda os 3 (três) euros sob uma inflacção de 4%. O salário mínimo venezuelano subiu recentemente para cerca de 300 euros, mesmo que fundamentado numa conversão fictícia para o dólar e sob uma inflacção de 8%. É, sem dúvida, muito melhor, embora ainda bastante abaixo dos indicadores portugueses, os quais constituem o alvo do protesto dos trabalhadores embalados pela CGTP.
Corrijam-me se estiver enganado, mas não seria preferível ostentar iconografia de países onde, com ou sem salário mínimo definido, se ganha muito mais do que aqui, género Holanda e Alemanha?
Porque é que os desfiles da CGTP não incluem crachás em forma de moinho e t-shirts com o rosto de Angela Merkel? Idolatrar economias arruinadas é como marchar contra a pedofilia empunhando cartazes de crianças despidas: uma confissão de estupidez e um argumento de peso em prol dos ordenados baixos ou de ordenado nenhum.
Por Alberto Gonçalvesn
".....Os trabalhadores querem ganhar mais ou ganhar menos?
Não é novidade a exibição da figura do saudoso "Che" Guevara em manifestações a favor de melhores salários. Novo, pelo menos para mim, é o recurso a bandeiras da Venezuela em eventos similares.
Trata-se de um inequívoco progresso nos objectivos. O salário mínimo cubano ronda os 3 (três) euros sob uma inflacção de 4%. O salário mínimo venezuelano subiu recentemente para cerca de 300 euros, mesmo que fundamentado numa conversão fictícia para o dólar e sob uma inflacção de 8%. É, sem dúvida, muito melhor, embora ainda bastante abaixo dos indicadores portugueses, os quais constituem o alvo do protesto dos trabalhadores embalados pela CGTP.
Corrijam-me se estiver enganado, mas não seria preferível ostentar iconografia de países onde, com ou sem salário mínimo definido, se ganha muito mais do que aqui, género Holanda e Alemanha?
Porque é que os desfiles da CGTP não incluem crachás em forma de moinho e t-shirts com o rosto de Angela Merkel? Idolatrar economias arruinadas é como marchar contra a pedofilia empunhando cartazes de crianças despidas: uma confissão de estupidez e um argumento de peso em prol dos ordenados baixos ou de ordenado nenhum.
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Mas essa era fácil de prever!
Em 2004 acabaram com o SMO,( deu votos, tal como hoje dará qq medida que seja cortar nos FP ) mas nao reduziram os quadros permanentes, logo o rácio aumentou, queriam milagres????? Claro que na boa maneira tuga os nossos jovens que hoje tem 30 de idade e não querem ser disciplinados nem acatar ordens ou fazer sacrificios de estar 15 dias longe da familia, deixaram por ocupar, os milhares de postos em regime de voluntariado que as forças armadas todos os anos ofereceram.
Agora não há empregos, gostariam de ter um lugar, mas ate estes estão agora congelados... é a vida.....
cumps
Em 2004 acabaram com o SMO,( deu votos, tal como hoje dará qq medida que seja cortar nos FP ) mas nao reduziram os quadros permanentes, logo o rácio aumentou, queriam milagres????? Claro que na boa maneira tuga os nossos jovens que hoje tem 30 de idade e não querem ser disciplinados nem acatar ordens ou fazer sacrificios de estar 15 dias longe da familia, deixaram por ocupar, os milhares de postos em regime de voluntariado que as forças armadas todos os anos ofereceram.
Agora não há empregos, gostariam de ter um lugar, mas ate estes estão agora congelados... é a vida.....
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O segredo não está em ganhar muito, mas em gastar pouco...
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A maquina do Estado é demasiado grande tem demasiadas pessoas a mandar e a comer para permitir que o déficit baixe.
Basta ver nas f. armadas. 30.000 militares , dos quais 8.000 oficiais
8.000 sargentos
e 15000 soldados
e quem se queixa? pois, os oficiais.
no resto do Estado é o mesmo, muitos a mandar e poucos a trabalhar.
Basta ver nas f. armadas. 30.000 militares , dos quais 8.000 oficiais














no resto do Estado é o mesmo, muitos a mandar e poucos a trabalhar.
" Richard's prowess and courage in battle earned him the nickname Coeur De Lion ("heart of the lion")"
Lion_Heart
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As multas de que vocês falam já estão a ser bem pagas.
Para a nossa dívida ser de novo 60% do PIB, ou das duas uma: ou é-nos perdoada parte da dívida e fazemos um reset ao sistema politico em Portugal.
Ou então, vamos ficar sujeito a ordens externas, perante uma falsa democracia corrupta que tem a missão de meter Portugal a crescer, sem aquele gene de gastar a torto e a direito, quer em social quer em novos carros, ou investimentos não produtivos.
Para a nossa dívida ser de novo 60% do PIB, ou das duas uma: ou é-nos perdoada parte da dívida e fazemos um reset ao sistema politico em Portugal.
Ou então, vamos ficar sujeito a ordens externas, perante uma falsa democracia corrupta que tem a missão de meter Portugal a crescer, sem aquele gene de gastar a torto e a direito, quer em social quer em novos carros, ou investimentos não produtivos.
Texano Bill Escreveu:Também devia haver "limites" para a dívida e para o défice
E há um limite para o défice. Esse limite é de 3%.
E depois há as penalizações para quem não cumpre o défice.
E depois há o "bom senso" da Comissão Europeia, que faz com que essas penalizações nunca sejam aplicadas.
Portanto, o limite para o défice é, na verdade, uma fantochada.
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EuroVerde Escreveu:Mas há limites!
Limites para os sacrificios.
Claro que há limites. Mas essa "conversa da treta" já dura há dois anos.
Sem preocupações de exaustão, aqui fica uma amostra de declarações de figuras públicas:
"Há limites para os sacrifícios que se podem exigir ao comum dos cidadãos" - Cavaco Silva, 09 Março 2011
"Há um limite para exigir sacrifícios aos portugueses" - Paula Teixeira da Cruz, 19 Março 2011
"limites aos sacrifícios não devem estar muito longe" - Cavaco Silva, 27 Agosto 2011
"É evidente que os portugueses já não podem aguentar mais, nem as famílias, nem as empresas" - António José Seguro, 25-Mai-2012
"O nível de impostos já atingiu o seu limite" - Paulo Portas, 25 julho 2012
"Portugueses não aguentam mais impostos" - Adriano Moreira, 28/08-2012
“Chegámos ao limite da decência fiscal” - Bagão Félix, 1-Out-12
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Sim o objectivo tem sido sistemáticamente adiado. As metas do défice até aqui têm estado continuamente a serem revistas, dando mais tempo a Portugal. Isso não cria confiança e foi o que levou a queda massiva de 2012.
Mas há limites!
Limites para os sacrificios. E limites para a compreensão da TROIKA em dar mais tempo continuamente...
Como ontem disse, o governo está a fazer um excelente trabalho para angariar investimento estrageiro para cá, enquanto os impostos estão largamente no seu limite. O governo espanhol também vai colocar alguns biliões directamente às empresas. Isso impulsionará a médio curto prazo tudo (até meados de Maio jUnho)
Novos investimentos vão mexer com a economia e puxar tudo isto para cima, mas sem cair em exageros de bolhas.
Será, de inicio, um sair lento da recessão, pois quando os investimentos agora feitos começarem a dar os primeiros frutos aos internacionais, criar-se-à nova receita para diminuir défice e numa margem contínua e sustentada os politicos poderem começar também lentamente a baixar impostos.
Nessa altura a actividade economica se intensificará e ganhará a dinâmica suficiente para começar então e só então a criar emprego novo, de 2016 para lá..
Eu acredito que quando o défice estiver abaixo dos 3% os nossos indices estarão também já num optimistmo cego, ficando sujeitos a novas retracções, do género da de 1946. Lá para 2016/2017.
Críticas aceitam-se...
Mas há limites!
Limites para os sacrificios. E limites para a compreensão da TROIKA em dar mais tempo continuamente...
Como ontem disse, o governo está a fazer um excelente trabalho para angariar investimento estrageiro para cá, enquanto os impostos estão largamente no seu limite. O governo espanhol também vai colocar alguns biliões directamente às empresas. Isso impulsionará a médio curto prazo tudo (até meados de Maio jUnho)
Novos investimentos vão mexer com a economia e puxar tudo isto para cima, mas sem cair em exageros de bolhas.
Será, de inicio, um sair lento da recessão, pois quando os investimentos agora feitos começarem a dar os primeiros frutos aos internacionais, criar-se-à nova receita para diminuir défice e numa margem contínua e sustentada os politicos poderem começar também lentamente a baixar impostos.
Nessa altura a actividade economica se intensificará e ganhará a dinâmica suficiente para começar então e só então a criar emprego novo, de 2016 para lá..
Eu acredito que quando o défice estiver abaixo dos 3% os nossos indices estarão também já num optimistmo cego, ficando sujeitos a novas retracções, do género da de 1946. Lá para 2016/2017.
Críticas aceitam-se...
Redução do défice - insistir em objectivos irrealistas...
Aqui fica um pequeno histórico que recolhi de notícias várias que se encontram online (excepto o primeiro, que foi extraído dum documento que está no site da UE).
Repare-se que os 4,5% eram o objectivo para 2011 em Março desse ano, mas mais tarde esse passou a ser o objectivo para 2012; no Verão do ano passado esse passou a ser o objectivo para 2013 e agora o objectivo para 2013 é de 4,9% (ou seja pior do que era há dois anos o objectivo para 2011).
Quanto aos 3%, são também um objectivo continuamente adiado - primeiro era a meta para 2012, depois passou a ser para 2013 e agora é para 2014.
Março de 2011
Compromissos e metas do Portugal 2020 – Programa Nacional de Reformas
(Aprovado em Conselho de Ministros de 20 de Março de 2011)
Redução do défice público: 4,6% do PIB em 2011, 3% em 2012 e 2% em 2013
14 SET 11
Portugal no bom caminho para défice de 3% em 2013, diz Durão
Fonte: TSF
21 dezembro 2011
Défice de 4,5% em 2012 é viável e objetivo de 3% em 2013 permanece válido
A Comissão Europeia disse hoje que uma implementação "rigorosa" do Orçamento do Estado (OE) em Portugal em 2012 garantirá que o objectivo de atingir um défice de 4,5 por cento do Produto Interno Bruto (PIB) se concretize.
Fonte: Lusa
11 de Setembro, 2012
«Foi acordada com a missão a revisão dos limites quantitativos para o défice e para a dívida pública, os limites quantitativos para o défice passaram para 5 por cento em 2012, 4,5 por cento em 2013 e 2,5 por cento em 2014», anunciou hoje o ministro das Finanças.
Fonte: SOL
22/02/13
Défice português só desce uma décima em 2013
Os novos objectivos são atingir um défice de 4,9% este ano e de 2,9% em 2014, anunciou hoje a Comissão Europeia.
Fonte: económico
Repare-se que os 4,5% eram o objectivo para 2011 em Março desse ano, mas mais tarde esse passou a ser o objectivo para 2012; no Verão do ano passado esse passou a ser o objectivo para 2013 e agora o objectivo para 2013 é de 4,9% (ou seja pior do que era há dois anos o objectivo para 2011).
Quanto aos 3%, são também um objectivo continuamente adiado - primeiro era a meta para 2012, depois passou a ser para 2013 e agora é para 2014.
Março de 2011
Compromissos e metas do Portugal 2020 – Programa Nacional de Reformas
(Aprovado em Conselho de Ministros de 20 de Março de 2011)
Redução do défice público: 4,6% do PIB em 2011, 3% em 2012 e 2% em 2013
14 SET 11
Portugal no bom caminho para défice de 3% em 2013, diz Durão
Fonte: TSF
21 dezembro 2011
Défice de 4,5% em 2012 é viável e objetivo de 3% em 2013 permanece válido
A Comissão Europeia disse hoje que uma implementação "rigorosa" do Orçamento do Estado (OE) em Portugal em 2012 garantirá que o objectivo de atingir um défice de 4,5 por cento do Produto Interno Bruto (PIB) se concretize.
Fonte: Lusa
11 de Setembro, 2012
«Foi acordada com a missão a revisão dos limites quantitativos para o défice e para a dívida pública, os limites quantitativos para o défice passaram para 5 por cento em 2012, 4,5 por cento em 2013 e 2,5 por cento em 2014», anunciou hoje o ministro das Finanças.
Fonte: SOL
22/02/13
Défice português só desce uma décima em 2013
Os novos objectivos são atingir um défice de 4,9% este ano e de 2,9% em 2014, anunciou hoje a Comissão Europeia.
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