Liga admite vender parte do capital da empresa que tem os direitos de transmissão

[djovarius]

Boa tarde,

Está tudo à espera de mais dados macro e da nova dona do FED. A senhora Janet é mais papista do que o Papa, leia-se Bernanke, nada de novo por aqui.
Na Europa, não há hipótese: não vamos para recessão nem para uma forte expansão. O crescimento económico será anémico, mas é melhor isso do que nada. Temos de nos habituar a repensar os investimentos de acordo com essa realidade. Não creio que seja igual ao Japão, pois há uma grande diferença: temos uma mentalidade mais voltada para o consumo do que para a poupança. A Europa deve, sim, configurar-se para um novo normal. Menor crescimento e maiores incertezas. Afinal, tendo sido esta a realidade dos últimos tempos.

Por falar em Japão, um par importante: é o USD/JPY novamente à beira dos 100.00
Tem sido um por relativamente tranquilo desde Julho a esta parte. Agora, parece reunir condições para desafiar o espaço de resistência dos últimos meses, que vai de 100 a 101.50, sensivelmente.
Este par deverá ser um dos vencedores do ano: o mínimo do ano foi logo a seguir ao "reveillon" em torno de 86.00 e a partir daí foi tudo bom até perto de 104.00 - claro que depois corrigiu, mas agora está se aproximando aos poucos dos máximos. Um cenário que agrada ao BOJ e ao Ministro da Finanças nipónico.

Fica o gráfico com mais esta hipótese de "trading" para os próximos dias.

Abraço

dj

[djovarius]

Boas,

Há algumas questões que queria responder, mas tenho de fazê-lo mais tarde, por falta de tempo.

Por agora, queria referir-me ao comportamento do EUR/USD. Da última vez afirmei: "E agora ? O suporte em torno de 1.3450 não aguentou, tendo vindo mesmo a 1.33 que deu suporte ao par. Deve testar agora o valor que referimos, ali entre 1.3420 e 1.3450 - e não creio que haja agora muito potencial de subidas".

Foi o que sucedeu, tendo 1.3450/60 travado a apreciação do nosso par favorito. Está (esteve) a testar essa zona, mas as grandes probabilidades estão do lado da "alta" do dólar. O mercado começa a suspeitar que virá mesmo a redução do valor do programa de compra de ativos por parte do FED, lá nos EUA. Com isto, e com os restantes BC`s ainda em modo ultra expansionista, e ainda com uma Economia a crescer mais lá do que cá na nossa zona EUR, cria-se uma perceção no mercado favorável ao USD e aos títulos norte-americanos.

E isto não é de agora. Volto a frisar que o mercado das "commodities" já anda a assinalar esta realidade há algum tempo, ainda por cima num momento em que crescem os receios de "deflação". Só podia dar preços mais baixos das matérias primas de base.
O pavor da deflação é, aliás, um dos motivos da dita guerra cambial. Só que, com juros baixos em todo o lado, não vejo agora quais as armas para essa guerra. Até a bomba nuclear já foi lançada. Leia-se: Programas como o QE ou o nosso OMT. E não se vislumbram vencedores, só derrotados.

Abraço

dj

[LuisFTAntunes]

Nuuuno,
Num par de moedas , a primeira moeda do par é chamada a moeda base e a segunda é chamada de moeda de cotação.

Os pares de moedas podem ser separados em dois tipos, diretos e indiretos. Numa citação direta da moeda nacional é a moeda base, enquanto a moeda estrangeira é a moeda de cotação. Uma citação indireta é justamente o oposto: a moeda estrangeira é a moeda base e a moeda nacional é a moeda de cotação.
Para um Inglês, a citação EUR / GBP é uma indireta.

Por ex: Embora quase todos os negócios cambiais realizados em todo o mundo envolvem o dólar dos EUA, o par de moedas EUR / USD é sempre citado indiretamente. A razão para isto é principalmente convenção, mas não há regras rígidas que determinem se um par de moedas é mostrado diretamente ou indiretamente.

A maneira como os pares de moedas estão cotados também pode variar, dependendo do país em que o investidor viva.

A maioria dos países usa citações diretas, enquanto o Reino Unido, Austrália, Nova Zelândia e Canadá preferem citações indiretas.

[nuuuuno]

uma questao de newbie...porque existem os pares EUR/GBP e GBP/EUR ? na pratica nao é o mesmo?

[L.S.S]

Euro sobe e recupera fasquia dos 1,34 dólares

O euro subiu hoje, ultrapassando a fasquia dos 1,34 dólares, com a moeda norte-
americana a beneficiar dos dados sobre o mercado laboral nos Estados Unidos.

Pelas 18:17 de Lisboa, o euro transacionava nos 1,3404 dólares, acima dos 1,3366 dólares a que
negociava na sexta-feira, sensivelmente à mesma hora.


O boletim sobre o mercado laboral norte-americano deu conta da criação de 204.000 empregos,
mais do que o esperado, e de uma revisão em alta dos números de Setembro (para uma criação de
163.000 postos de trabalho) e agosto (238.000 novos empregos), segundo a agência Efe.

[h_machado]

Boas,

É que há fortes possibilidades do BCE igualar o FED. Para desiquilibrar a favor do EUR, teríamos que ter um crescimento maior na zona EUR do que nos EUA o que é altamente improvável. E ainda há que ver os títulos de renda fixa. Se o título norte-americano "pagar" mais do que o Alemão, eis mais um incentivo a favor do USD. Aliás, se o BCE desceu ainda mais os juros básicos e se a Alemanha aceitou, é porque, além de não haver perigo de inflação (IPC), o EUR estava a se apreciar para valores que não agradam à Europa exportadora.
Isto tudo também são episódios da guerra cambial de que falo desde há cerca de 12 - 15 meses. Mas começo a ficar com dúvidas sobre a eficácia desta guerra e que armas ainda terão os "beligerantes".

dj

Encomendei um livro que se chama "Currency Wars: The Making of the Next Global Crisis".
Pelo feedback que tenho, fiquei com ideia que está bem escrito e é certamente um tema bastante interessante. Informação nunca é demais.
Para mim, uma vez que sou muito leigo, vai ajudar a compreender melhor algumas coisas.

Não sei se já conhecias este livro, mas de qualquer modo fica a dica para quem possa estar interessado.

Abraço

[djovarius]

Boas,

Não gosto de falar em público sobre posições abertas, mas de vez em quando gosto de fazê-lo porque é preciso colocar as coisas em perspetiva.
Para mim, ultrapassar o máximo do ano, no dia 22, levou-me a abrir um longo, já que eu acreditava que, se o efeito Janeiro não funcionasse, poderíamos ter caminho aberto para um teste a 1.40 (pelo menos).
Puro engano: o EUR/USD não passou de 1.3830 e começou a recuar. Pensei que se aguentasse acima de 1.37 mas tal não sucedeu. Resultado: stopado no dia 30 sem ganhar um tostão

E não fui atrás dos ursos, devido à tal volatilidade intradiária que não gosto. Foi o BCE, os dados macro, etc... os "ruídos" do costume.

E agora ? O suporte em torno de 1.3450 não aguentou, tendo vindo mesmo a 1.33 que deu suporte ao par. Deve testar agora o valor que referimos, ali entre 1.3420 e 1.3450 - e não creio que haja agora muito potencial de subidas.

É que há fortes possibilidades do BCE igualar o FED. Para desiquilibrar a favor do EUR, teríamos que ter um crescimento maior na zona EUR do que nos EUA o que é altamente improvável. E ainda há que ver os títulos de renda fixa. Se o título norte-americano "pagar" mais do que o Alemão, eis mais um incentivo a favor do USD. Aliás, se o BCE desceu ainda mais os juros básicos e se a Alemanha aceitou, é porque, além de não haver perigo de inflação (IPC), o EUR estava a se apreciar para valores que não agradam à Europa exportadora.
Isto tudo também são episódios da guerra cambial de que falo desde há cerca de 12 - 15 meses. Mas começo a ficar com dúvidas sobre a eficácia desta guerra e que armas ainda terão os "beligerantes".

Bem, fica o gráfico do EUR/USD e um abraço a todos/as

dj

[h_machado]

Bom dia,

Lembram-se do efeito Janeiro ? Costuma ser recorrente em muitíssimos ativos financeiros, sendo o EUR/USD um deles. Para quem não sabe o que é, recordo que é muito simples este conceito.
É quando um ativo atinge logo no início do ano o seu valor máximo ou o mínimo desse mesmo ano. Um dos dois.
Este ano, no par em causa, parecia ser lógico. Fomos a 1.3710 e nunca mais lá voltámos. Parecia correto o efeito Janeiro. Entretanto, só para recordar, o mínimo do ano (1.2750) foi atingido em Março e repetido em Julho.

dj

Boas,

Ando há algum tempo a observar o EUR/USD e achei curiosa esta queda de 1.35 para 1.33
Para já os americanos vão continuar a injectar dinheiro e os europeus continuam a não emitir dinheiro nem fazer eurobonds. Até que algo mude não vejo razão para o USD ganhar força.
Pareceu-me que era este o desconto que estava á espera para abrir posição, estou dentro para um trade de médio prazo, com os objectivos que referiste (1.4x).

Também tens posição aberta?

Abraço

[Elias]

O par EUR-CZK não é normalmente referido, mas pareceu-me oportuno colocar aqui este gráfico com a subida anormal do par de quase 5% na passada quinta-feira.

Parece que o banco central da Rep. Checa interveio com vista a desvalorizar a coroa (notícia no link seguinte):
http://www.ft.com/cms/s/0/52428dfc-47d2 ... z2kHiHLWnH

[marciop]

Gráficos atualizados, gráficos de 4 horas.

[Adam Brave]

Qual é a estratégia que vos trás mais lucros no forex?

Tenho optado pela "Simple 1-2-3 swings" (que é francamente simples) mas gostaria de uma técnica que aumentasse os lucros e me "permitisse" ir a jogo mais vezes. Aconselham alguma?

[trend=friend]

Provavelmente descida de juros na zona euro em breve devido à surpresa da baixa inflação

[canguru]

que velonas pretas na 6ª nos pares EUR/USD, EUR/GPB, EUR/CAD...

qual é que terá sido o combustível para isso?

[marciop]

Ficam umas ideias, gráficos de 4 horas.

[nc_trader1]

Falso breakout no usd/chf que aqui tinha posto.
Assim como aconteceu no GBP/AUD que aqui deixo abaixo.
Isto é apenas a minha perspectiva de curto prazo/médio prazo para o GBP/AUD, parece que os touros estão a querer atacar.


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[djovarius]

Boas,

Hoje há FED e muitas são as expetativas do mercado. Já se vê pelo movimento dos ativos que todos esperam mais do mesmo... e por mais tempo.
Afinal, será loucura ou não a manutenção do programa QE por parte da Reserva Federal. Já se fala à boca cheia de uma nova bolha de crédito em tudo semelhante às anteriores, sendo aqui a grande referência a de 2007 / 2008. E mesmo sem pressões ao nível dos preços da produção e do consumo, nota-se já a inflação dos ativos, incluíndo as famosas "junk bonds" entre alguns ativos de outra ordem, como alguns títulos, por exemplo, do Nasdaq. Será que a Reserva Federal tem margem para reduzir o programa ? Será que tem margem para deixá-lo tal como está por muito tempo ?
Essa é a grande dúvida dos mercados.

Para já, o EUR/USD continua acima da antiga resistência, atual suporte em torno de 1.37 - mas não deu para passar ainda sequer 1% acima dessa dita resistência. Relativa estabilidade. O mesmo se pode dizer em relação ao USD/CHF, que anda a querer quebrar o suporte mas ainda não o fez de uma maneira óbvia, com força suficiente. Tudo à espera...

Já o USD/JPY continua estável entre os 96 e os 99 - mais um caso em que poderá haver uma explosão para qualquer dos lados. Um par a ter em conta para "trading" de curto / médio prazo.

Em última hora: ADP (dados relativos a empregos criados pelo setor privado nos EUA) atingiu um valor mais baixo do que o esperado - criação líquida de 130.000 empregos (sem agrícolas) contra os esperados 150.000 - eis como o "shutdown" afetou indiretamente vários setores da Economia, como, aliás, já era de esperar.

Abraço

dj

[StRuTcH]

.

Eu uso o ForexFactory mas tens muitos mais. Há-os para todos os gostos!

http://lmgtfy.com/?q=forex+calendar

.

[u3lk5]

Olá,

qual é o site que usam para ter acesso em tempo real à divulgação dos dados macro-económicos?

Obrigado pela atenção.

[djovarius]

Pronto, é isso mesmo.
Eu ía tecer algumas considerações acerca do USD/CHF, mas já temos um gráfico que mostra um prazo bem apreciável dos negócios do par.
Este é o tal par que anda num eterno bear market desde os anos setenta do século passado.
Mas isso nunca o impediu do recuperar com força de mínimos relativos. Veja-se como ele foi do mínimo histórico em 2011 até à paridade, num espaço de cerca de um ano. Mas essa paridade é agora uma resistência a ter em conta.
Repare-se também como ultimamente passou muito tempo, vários meses, entre os 0.90 e os 0.98 - um padrão muito semelhante ao de que falámos em relação ao EUR/USD.
Amplitudes máximas de 10 cents em períodos de 6 / 12 meses não é costume.
Mas, como se vê, pode quebrar aqui a zona de 0.88 - 0.90 !!

Se assim for, pode atingir os 0.86 - última fronteira para o espaço 0.72 - 0.78, imagine-se...

Isso pode querer dizer que o mercado volta mesmo a estar convencido que o USD continua em completo "debasement". Não é tanto como no passado recente, em que o CHF serviu de forte refúgio, mas o regresso a desvalorização pura do USD face às demais divisas, num movimento especulativo já bem conhecido na última década.
Como já vimos, só não temos a "commodities" a acompanhar o movimento. Já abordei essa questão.
Mas, se não acompanham desta feita, porque é que isso sucede ? O que há de diferente ?

Mais simples do que parece: as "commodities" refletiam a expetativa da inflação monetária e o respetivo repasse para os preços ao produtor e ao consumidor. Só que isso não aconteceu. Os preços dos ativos (medidos em USD) subiram, tudo se valorizou, mas os preços globais não acompanharam. Existem muitas razões válidas para isso, mas para aqui, interessa reter o que (não) aconteceu. Não houve esse esperado aumento dos bens e serviços. Sendo isso, os operadores do mercado deixaram de ter medo da extrema liquidez. A inflação não deu origem a um descalabro. Sendo assim, outros ativos voltaram a ser mais apetecíveis do que os típicos instrumentos "inflation hedge". Não é pois de admirar que os mercados acionistas estejam em alta, só para dar um exemplo. Vários estão a bater máximos históricos. A procura, a apetência pelo risco está em alta.
Nesse contexto, não se pode agora (ao contrário de 2011) ver uma queda do USD/CHF como uma "proteção", mas sim como um investimento em mais um ativo interessante face ao USD. Tal como acontece no EUR/USD, embora este último tenha a vantagem da elevada liquidez. Mas, com um vai o outro, nem que seja por uma questão de arbitragem.

Abraço

dj

[nc_trader1]

O USD/CHF está com aspecto de querer mandar um trambulhão. Está neste momento a negociar abaixo da zona de suporte que já vem de finais de 2011.
Se fechar sessão abaixo desta zona de suporte é muito provável ver o preço a descer ainda mais baixo até a zona de suporte dos 0.86
Gráfico semanal


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[u3lk5]

O gbp/cad está a negociar junto ao máximo que alcançou no início deste mês acima de 1,6008 é a continuação da subida.

[djovarius]

Bom dia,

Temos, pois, a confirmação da rutura de 1.3710 - até agora os máximos do ano. Voltando à questão do "efeito Janeiro", há que dizer que ele não ficaria "inválido" se o novo máximo do ano fosse apenas 1.38 ou algo assim. Não é por um ou dois centimos que se anula uma questão que é vista no longo prazo.
Dito isto, o facto de ter sido rompida a resistência é sempre algo de grande significado nos mercados com muita liquidez. E se há mercado assim, é este mesmo.
Nesse aspeto, considero que caso o EUR/USD se mantenha acima de 1.37 ao longo desta semana, abre caminho para:
1.3860
1.40
e claro, posteriormente para 1.42xx

Como chegar a esses valores ? A perceção de que haverá liquidez via Bancos Centrais é fundamental. A apetência pelo risco manter-se-à salvo novos indicadores que demonstrem que, mesmo com os estímulos, o crescimento económico está a perder força. Nesse caso, os ativos de risco sofrerão, após este bom humor que temos visto ao longo do ano.
Para já, como vimos ontem, o melhor cenário para o mercado é aquele em que se prova que existe criação de emprego e crescimento, mas não a um ritmo que possa justificar o fim dos estímulos.

Apesar de tudo, no curto prazo, parece-me que podemos ter correções de somenos importância e isso pode impedir que o EUR/USD ganhe já uma enorme força compradora. Seja como for, no atual cenário, não nos parece boa ideia estar comprador de USD. Repare-se que ele mal sobe, mesmo com as "commodities" em baixa, algo impensável num passado não muito distante.
Veja-se até o caso do petróleo: o crude está a cair com bastante força. Dantes, isso seria sinónimo de boas apreciações do USD. Hoje, nem por isso.

Vamos acompanhando, agora sim, com mais tempo para os mercados.

Abraço

dj

[StRuTcH]

.

Djovarius, A seguir aos 1,37xx vejo esta trendline a poder travar o eur/usd (um triangulo que dura desde 2008).

Mas eu confesso que sou grande adepto deste tipo de linhas...


eur/usd - semanal

.

[junior dias forex]

Prezados,

Acabei de sair da minha posição ontem no Eur/Usd. Estava numa posição comprada desde o rompimento da resistência. Essa posição durou cerca de 10 dias.
No momento estou fora do mercado, esperarei por uma quebra da nova resistência dos 1.3700 ou de retorno dos preços à faixa de negociação para poder pensar em algo. Depois dessa consolidação da política americana em relação ao acordo do congresso, o eur/usd deu uma boa subida e talvez possamos ficar alguns dias com espírito altista nesse par de moedas.

att

www.fxbrasiltrading.com

[djovarius]

Bom dia,

Lembram-se do efeito Janeiro ? Costuma ser recorrente em muitíssimos ativos financeiros, sendo o EUR/USD um deles. Para quem não sabe o que é, recordo que é muito simples este conceito.
É quando um ativo atinge logo no início do ano o seu valor máximo ou o mínimo desse mesmo ano. Um dos dois.
Este ano, no par em causa, parecia ser lógico. Fomos a 1.3710 e nunca mais lá voltámos. Parecia correto o efeito Janeiro. Entretanto, só para recordar, o mínimo do ano (1.2750) foi atingido em Março e repetido em Julho.
Mas agora, perto do fim do ano, temos aqui algo novo. Estamos realmente perto desse máximo do ano atingido em Janeiro. Será que o vamos passar ? E sobretudo, será que o vamos passar com força e não apenas uns pips, antes de recuar ?
Essa é a grande questão, pois, no médio / longo prazo, resistência a sério após esta que temos pela frente... só em 1.42xx
Poderá estar a formar-se um setup interessante para este final de ano. De todo o modo, há volatilidade acrescida a ter em conta. Os assuntos de Washington não foram resolvidos, apenas adiados por pouco tempo. Nos EUA, o sentimento generalizado piorou, enquanto na Eurozona há agora mais estabilidade, embora com a certeza de que os problemas dos últimos anos vão continuar a ser um escolho no crescimento da região.
Não há razões para compras eufóricas de EUR, mas há razões para fugir do USD, "trocando-o" por outros ativos. Não é uma questão de fuga ou apetência pelo risco. É uma questão de diversificação.
No mercado, há quem goste do fim de reinado do "rei dólar", usando-se como alternativa um cabaz de divisas. Isto poderá trazer mais estabilidade à esfera económica global e pode trazer, finalmente, o Renmimbi Chinês para o nosso mercado cambial livre.

Abraço

dj