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Caldeirão da Bolsa

Manifestação anti-troika dia 15 de Setembro

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

por tava3 » 26/9/2012 16:42

Isso é ser contra o governo, este ou outro, mas é este que lá está.
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por artista1939 » 26/9/2012 16:40

tavaverquenao2 Escreveu:Explica lá isso, pedir a demissão do governo mas não ser contra o governo. :?


Pedem a demissão do governo, porque não acreditam que aquele nem outro, os represente ou defenda os seus interesses. É quando entra a parte de uma nova constituição.
disclaimer: isto é a minha opinião, se não gosta ponha na beira do prato. Se gosta e agir baseado nela, quero deixar claro que o está a fazer por sua única e exclusiva conta e risco.

"When it comes to money, the level of integrity is the least." - Parag Parikh

* Fight club sem nódoas negras: http://artista1939.mybrute.com
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por tava3 » 26/9/2012 16:39

Explica lá isso, pedir a demissão do governo mas não ser contra o governo. :?
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por Lion_Heart » 26/9/2012 16:36

Atenção que a com. social que esta sempre do lado dos Governantes e se encarrega de deitar ainda mais poeira e manter o povo na estupidez diz e faz muita asneira.

A manif. ontem em Espanha não foi contra as medidas da Troika e contra o Governo.

A manif. ontem foi contra o sistema actual onde as pessoas não se revêem nos políticos nem lhes conferem autoridade para tomar decisões por eles. Os manifestantes exigiam a demissão imediata do Governo e uma nova Constituição. O que é muito diferente de uma manif. contra a Troika e o Governo.
" Richard's prowess and courage in battle earned him the nickname Coeur De Lion ("heart of the lion")"

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A grande diferenc,a:

por bboniek33 » 26/9/2012 16:32

A CGTP nao se vendeu como o Proenc,a da UGT.

O JP agora reclama que foi enganado... 8-)
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por alexandre7ias » 26/9/2012 15:56

Krupper Escreveu:
alexandre7ias Escreveu:Pelo menos os policias estão cheios de trabalho só Sábado!

Foi esta macacada como tu dizes que fez com que os restantes macacos não fossem ainda mais roubados. Os os chefes macacos já estão a tratar de um novo roubo!


Não mistures a manifestação de dia 15 de Setembro com qualquer macacada organizada pela CGTP-IN.
.

Protestos no Palácio de Belém (Foto: Hugo Correia/ Reuters)
Grupos corais do movimento vão interpretar o tema de Fernando Lopes-Graça e José Gomes Ferreira em dia de manifestação da CGTP

O movimento "Acordai", que integra vários músicos e cantores, está a organizar encontros corais em Lisboa e no Porto, no próximo sábado à tarde, para interpretar a canção "Acordai", de Fernando Lopes-Graça e José Gomes Ferreira.

O grupo organizativo do movimento inclui, entre outros, a cantora lírica Ana Maria Pinto, que esteve na origem da concentração coral que, na sexta-feira passada, cantou a mesma canção do ciclo "Canções Heroicas" de Lopes-Graça, em frente ao palácio de Belém, em Lisboa.

Além do Porto e Lisboa, a iniciativa acontece no domingo, pelas 21:30, em Guimarães, que este ano é Capital Europeia da Cultura.

Em declarações à Lusa, Ana Maria Pinto afirmou que "o movimento visa sobretudo apelar à consciência através da palavra poética cantada, sendo que não há espaço mais verdadeiro e pleno de sentido que o espaço poético".

O núcleo organizativo inclui, entre outros, Ana Maria Pinto, a violinista Eliseu Silva, o pianista Daniel Godinho, a flautista Ana Catarina Costa e o pianista e compositor Tiago Simães.

"É precisamente o Sentido que é urgente acordar, o Sentido do melhor que existe em de nós... tão vivo e desperto na nossa Cultura", rematou a soprano.

Em Lisboa, a reunião das vozes está prevista para as 19:45 de sábado, nas arcadas do Teatro D. Maria II, no Rossio, estando "confirmadas, até ao momento 240 pessoas", mas, segundo Ana Maria Pinto, "estão a ser contactadas escolas de música, coros e outras instituições".

No Porto, à mesma hora, o ponto de encontro é a praça dos Leões, nos Clérigos, estando "já confirmadas 395 vozes". Também na Invicta "estão a ser contactados vários coros e escolas".

Ana Maria Pinto adiantou à Lusa que o maestro será António Saiote e "serão percorridas várias praças da cidade".

Em Guimarães, a concentração está prevista para as 21:30 de domingo no largo da Câmara, tendo já confirmado 133 vozes.

De acordo com a soprano, a escolha de uma das "Canções Heróicas", de Lopes-Graça, "é um apelo à consciência de todos", tendo Ana Maria Pinto qualificado a canção como "apropriada ao momento que atravessamos, ao afirmar 'acendam almas e sóis neste mar sem cais!'".

"Sou uma cidadã e quero participar ativamente na democracia do meu país, e daí esta urgência de chamar as pessoas à consciência", disse Ana Maria Pinto.

A soprano salientou que "a cultura é um veículo importantíssimo para consciencializar e sensibilizar as pessoas, nomeadamente em momentos como o atual, em que é urgente falar à alma muito mais que à matéria".

O Movimento Acordai integra-se no contexto dos protestos contra a política de austeridade e a intervenção da troika.

"Estou do lado dos mais fragilizados; eu sou uma fragilizada. Sinto, tal como escreveu Gomes Ferreira, que Portugal é um país à deriva sem faróis", disse Ana Maria Pinto.Dinheiro Vivo | Lusa
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por Las_Vegas » 26/9/2012 14:36

tavaverquenao2 Escreveu:No sábado vamos ver qual o apoio que têm a centrais sindicais, e neste caso, a que o governo menos gosta, porque não ajoelhou. É cedo estar a supor coisas agora, só faltam 3 dias, depois podemos tirar conclusões 8-)


Qual foi a que não ajoelhou?
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por alexandre7ias » 26/9/2012 14:31

Cavaco Silva chama chefes militares a Belém

26-09-2012 | 13:10
Por Ana Rodrigues
As chefias militares confirmam à Renascença uma reunião com o Presidente da República na sequência do anúncio de cortes no efectivo das Forças Armadas. O encontro com os três ramos das Forças Armadas está marcado para segunda-feira.

Fontes militares confirmaram que o telefonema da Presidência da República chegou aos três ramos das Forças Armadas sem explicações. Apenas se sabe que o encontro está marcado para dia 1 de Outubro e conta com a presença dos chefes militares do Exército, da Força Aérea e da Armada e ainda com o Chefe de Estado Maior General das Forças Armadas.

Na semana passada, o general Luís Araújo admitiu que os militares são seres humanos, que estão dispostos a sacrifícios mas não são submissos. Declarações numa entrevista que caíram como uma bomba no Governo, mas que levantou uma onda de solidariedade entre os militares.

Fontes contactadas pela Renascença garantem que os militares se revêem nesta afirmação, já que a revolta contra os cortes na defesa está a aumentar.

Hoje, Lima Coelho, da Associação Nacional de Sargentos exclama um “até que enfim” o Presidente da República resolveu agir. É que as associações militares têm pedido a intervenção do Chefe de Estado para travar aquilo que consideram ser um ataque feroz às Forças Armadas.

Os militares vão reunir-se esta quarta-feira para definir a eventual participação no protesto agendado para sábado contra as medidas de austeridade.
.

Estas a ficar com medo Cavaco?
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por tava3 » 26/9/2012 14:08

No sábado vamos ver qual o apoio que têm a centrais sindicais, e neste caso, a que o governo menos gosta, porque não ajoelhou. É cedo estar a supor coisas agora, só faltam 3 dias, depois podemos tirar conclusões 8-)
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por Krupper » 26/9/2012 14:03

alexandre7ias Escreveu:Pelo menos os policias estão cheios de trabalho só Sábado!

Foi esta macacada como tu dizes que fez com que os restantes macacos não fossem ainda mais roubados. Os os chefes macacos já estão a tratar de um novo roubo!


Não mistures a manifestação de dia 15 de Setembro com qualquer macacada organizada pela CGTP-IN.
 
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por alexandre7ias » 26/9/2012 4:14

Manifestações
Protestos alastram às polícias e ameaçam chegar aos militares
Márcia Galrão
26/09/12 00:05

As várias associações sindicais das forças policiais decidiram, na segunda-feira, juntar-se à manifestação da CGTP.
Sindicatos policiais decidiram juntar-se à manifestação da CGTP. Militares decidem hoje.
O recuo do Governo no agravamento da Taxa Social Única (TSU) para os trabalhadores não foi suficiente para acalmar os ânimos e a contestação começa agora a alastrar-se a sectores que até aqui silenciosos. Ontem, foi a vez dos polícias anunciarem que se vão juntar à manifestação convocada pela CGTP para 29 de Setembro. E hoje, serão os militares a decidir se também descem as ruas de Lisboa em protesto contra os cortes que irão sofrer no Orçamento do Estado para 2013.
Além da adesão à manifestação, a polícia está também a planear greves para o sector, segundo avançou à Lusa o coordenador da comissão de sindicatos das Forças de Segurança. O facto de haver agentes das forças de segurança dos dois lados da barricada promete não ser problema, com Paulo Rodrigues a garantir que apesar da situação criar "algum constrangimento" entre os que se manifestam e os que estão de serviço, os polícias saberão "separar as coisas" e, "no limite, caso aconteça uma situação delicada", mesmo os que estiverem do lado do protesto "terão a obrigação de agir".
Na reunião de sindicatos em que se decidiu que as forças de segurança se juntam ao protesto estiveram representados a Polícia de Segurança Pública (PSP), a Guarda Nacional Republicana (GNR), a Polícia Marítima, os Guardas Prisionais, a Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) e o Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF). Entre as queixas das polícias destaca-se a redução de vencimentos e a não alteração dos estatutos profissionais ou não aplicação desses estatutos a todos os profissionais.[CORTE_EDIMPRESSA]
Hoje, é a vez da Associação Nacional de Sargentos e a Associação Nacional de Praças (ANP) reunir com o presidente da Associação de Oficiais das Forças Armadas, Manuel Cracel, para que seja feito "um ponto de situação" e para "definir formas de protesto", como avançou ao Diário Económico Luís Reis, presidente da ANP. Em causa está a redução de pessoal efectivo dos quadros permanentes.
As medidas de austeridade não dão tréguas e os vários sectores da sociedade já deram mostras de que não vão ficar em casa. As últimas manifestações contra os cortes anunciados têm sido bastante participadas e os apelos dos subscritores do manifesto "Que se lixe a ‘troika'!Queremos as nossas vidas", que convocaram, por exemplo, a vigília de sexta-feira em frente ao Palácio de Belém, prometem não desarmar. Ontem emitiram um apelo à participação na manifestação de sábado em que se lê uma clara censura aos efeitos práticos do Conselho de Estado:"revelou os mesmos defeitos de cegueira e surdez à voz do povo, característicos do Governo", acrescentando que foi "uma manobra de ‘bluff' político".
Além dos protestos está a ser equacionada uma greve geral. O secretário-geral da CGTP, Arménio Carlos, já admitiu em entrevista à Antena 1, que ela pode ocorrer antes da votação do Orçamento do Estado. Também a UGT disse na segunda-feira, já depois da reunião da concertação social, que mantém "em cima da mesa" o cenário de uma greve geral, mas a decisão depende do Orçamento do Estado para 2013.
.

Fonte: Económico
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por pocoyo » 25/9/2012 17:38

Vou lá ver se encontro uma Adriana. :mrgreen:

PS. Brincadeirinha.
PS2.Vou lá pelo meu país e por todos os que não vão.
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por pocoyo » 25/9/2012 17:34

Podem contar comigo na manif.
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por rmachado » 25/9/2012 17:10

Krupper Escreveu:Bem, pelo menos já fazem estas macacadas aos sábados incomodando menos pessoas que queiram ir trabalhar. ponto positivo esse!


O Krupper não está em Portugal, mas se está gosta que o Estado lhe vá aumentando os impostos... :)
 
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por alexandre7ias » 25/9/2012 16:42

Krupper Escreveu:Bem, pelo menos já fazem estas macacadas aos sábados incomodando menos pessoas que queiram ir trabalhar. ponto positivo esse!
.

Polícias vão aderir à manifestação de sábado e planeiam convocar greves
Publicado hoje às 10:42

A polícia vai aderir à manifestação convocada pela CGTP para sábado, dia 29, em protesto contra as medidas de austeridade, disse o coordenador e porta-voz da comissão de sindicatos das Forças de Segurança.
Segundo Paulo Rodrigues, a decisão foi tomada na segunda-feira à noite, depois de uma reunião entre os representantes das várias forças de segurança para analisar as políticas de austeridade para 2013 avançadas pelo Governo.

Na reunião estiveram representados a Polícia de Segurança Pública (PSP), a Guarda Nacional Republicana (GNR), a Polícia Marítima, os Guardas Prisionais, a Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) e o Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF).

"Há um duplo sacrifício que está a ser pedido aos profissionais das várias polícias, não só porque se aplica esta redução de vencimento, mas por problemas internos, como a não alteração dos estatutos profissionais ou a não aplicação de estatutos a todos os profissionais, como acontece na PSP e na GNR", explicou o responsável da Associação Sindical dos Profissionais da Polícia na PSP.

"Em nosso entender, é uma política que não é nada conveniente nem para os portugueses nem especificamente para os polícias", acrescentou.

As forças de segurança decidiram mostrar o seu descontentamento aderindo às manifestações nacionais e admitem convocar greves e protestos próprios.

"Os polícias estão em luta e, por isso, decidiram participar em todas as ações de protesto contra estas medidas que sejam organizadas pelas centrais sindicais, UGT ou CGTP, iniciando a participação já no dia 29, na manifestação agendada pela CGTP", sublinhou Paulo Rodrigues.

No entanto, adiantou, as organizações da polícia "não põem de parte desenvolverem protestos ou mesmo greves caso não haja a resolução das situações".

A convocação de greves é possível no caso da Gguarda Prisional, do SEF ou da ASAE, enquanto a PSP, a GNR e a Polícia Marítima planeiam desenvolver ações de protesto.

A Lusa pediu uma posição sobre este assunto ao Ministério da Administração Interna, que se escusou a qualquer comentário.
.

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por Krupper » 25/9/2012 16:30

Bem, pelo menos já fazem estas macacadas aos sábados incomodando menos pessoas que queiram ir trabalhar. ponto positivo esse!
 
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por alexandre7ias » 25/9/2012 16:27

'Que se lixe a troika!' apela à participação na manifestação de sábado

Os subscritores do manifesto 'Que se lixe a troika! Queremos as nossas vidas!' apelaram hoje à participação massiva na manifestação de sábado, em Lisboa, convocada pela central sindical CGTP.

Em comunicado, os subscritores das manifestações de 15 de Setembro e da vigília junto ao Palácio de Belém, em Lisboa, consideram ser necessário que os protestos continuem, já que é «cada vez mais urgente traçar um novo rumo» e que tenha «as pessoas como centro das atenções, e não bancos e mercados ou interesses financeiros e especulativos».

Os promotores da manifestação “Que se lixe a troika! Queremos as nossas vidas!”, que reuniram a 15 de Setembro centenas de milhares de pessoas em diversas cidades do país, adiantam que os portugueses devem esquecer divergências e unir-se a outras forças organizadas e aos movimentos que recusam este rumo, «numa frente de resistência comum».

Nesse sentido, apelam à participação, no sábado, em Lisboa, na manifestação promovida pela CGTP, sublinhando que os problemas do país não se resolvem com o Governo «a passar a tirar de outra maneira aquilo que roubava na TSU» (Taxa Social Única).

Os subscritores referem também que «ao conquistarem as ruas das suas cidades sob o lema 'Que se lixe a troika! Queremos as nossas vidas!', centenas de milhares tomaram uma posição firme de denúncia de um programa, de um Governo e de um método anti-democrático».

Criticam ainda os resultados do Conselho de Estado, que após mais de oito horas de reunião apenas «sugerem, sem concretizar, um possível recuo na subida da TSU para os trabalhadores».

«O Conselho de Estado revelou os mesmos defeitos de cegueira e surdez à voz do povo, característicos do Governo, desrespeitando e reinterpretando a seu gosto estes últimos e inequívocos protestos, num texto paupérrimo e vazio, uma manobra de bluff político», lê-se no apelo à manifestação, acrescentando que é «grave a avaliação de que sem o protesto cívico não se teria alterado» a TSU.

Lusa/SOL
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por mais_um » 20/9/2012 12:02

MPC_finance Escreveu:A oposição nunca escondeu que desejava que as coisas corressem mal, como se isso pudesse ser bom para os portugueses.


Tal como a anterior, (há coisas que não mudam....)
Excepto que esta não pode aprovar leis que dificultem a acção governativa, enquanto a anterior foi só para prejudicar.
"Só duas coisas são infinitas, o universo e a estupidez humana. Mas no que respeita ao universo ainda não tenho a certeza" Einstein
“Com os actuais meios de acesso à informação, a ignorância não é uma fatalidade, mas uma escolha pessoal" Eu
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por MPC_finance » 20/9/2012 10:48


É duro? É

A troika aligeirou as metas do défice. Os socialistas – que negociaram as metas originais – reclamam para si esta conquista, ao mesmo tempo que dizem ser uma derrota do governo.

A oposição nunca escondeu que desejava que as coisas corressem mal, como se isso pudesse ser bom para os portugueses. Sempre quis que o País incendiasse numa labareda de protesto, apontando a Grécia como exemplo a seguir. Mas nunca mostrou aos portugueses quaisquer alternativas concretas, a não ser falar numa misteriosa agenda para o emprego e crescimento, uma espécie de livro mágico de auto-ajuda económica cujo conteúdo nunca ninguém viu. Ao pedir, desde o início, mais tempo e mais dinheiro, os socialistas pediam uma coisa: que Portugal não cumprisse e não fizesse tudo o que estava ao seu alcance. Que falhasse.

Pois Portugal não falhou, e já vai na quinta avaliação positiva. É duro? É. E já sabemos que o aligeirar do défice não significa um aligeirar da austeridade. Mas não nos iludamos: no dia em que falharmos, o dinheiro de que o País precisa para coisas essenciais como pagar aos médicos, professores ou pensionistas não existirá. A realidade é dura, a alternativa seria muito mais.

http://www.cmjornal.xl.pt/detalhe/notic ... a/e-duro-e
 
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por altrio » 20/9/2012 7:45

MarcoAntonio Escreveu:
Razao_Pura Escreveu:Mas o que é a economia paralela? São apenas os pequenos negócios que não passam recibos e não pagam IVA, ou também inclui a corrupção, o branqueamento de capitais, etc...?


A economia paralela (ou informal, como também é denominada) é toda a economia "não oficial", isto é, que não é objecto de impostos ou regulada/monitorizada de alguma forma pelo Estado.

Não é suposto incluir (por definição) actividades criminosas ou ilegais mas é possível que elas estejam incorporadas nas estimativas por via dos processos que são utilizados para estimar a economia paralela (tudo o que há naturalmente sobre "economia paralela" são estimativas uma vez que por definição economia paralela é aquela economia em que não há dados, documentos ou controlo oficial).

Basicamente é o restaurante que vende a refeição e não passa factura, a senhora da limpeza que trabalha mas sem "papéis" nenhuns (nem recibo nem nada que o valha), o senhor mecânico que faz uma reparação e no fim recebe só o dinheirinho mas nada é declarado, etc, etc, etc.


Hã, também não se considera economia paralela o trabalho doméstico tipo a pessoa que cozinha em casa ou que trabalha no quintal e cultiva umas batatas, umas alfaces e mais não sei quê (para consumo próprio). Passa a ser economia paralela contudo se for para a estrada nacional vender os legumes a outros!


As estimativas apontam para que dois terços da economia paralela sejam respeitantes a trabalho não declarado e o outro terço a subfacturação.

Já agora, no que diz respeito às contas públicas, a economia paralela tem três efeitos. Por um lado, são cobrados menos impostos do que os devidos, por outro o PIB oficial é mais baixo do que o real (como o défice é medido em função do PIB, o défice oficial é mais alto do que o real), e em terceiro lugar há mais apoios sociais do que os que deveria haver (como os RSI pagos a pessoas com mais de 100000 euros no banco).

Claro que não é possível integrar toda a economia paralela na economia oficial - por exemplo, se o tentássemos fazer, alguma dessa economia simplesmente desapareceria. Mas bastava baixarmos para a média da UE, para termos o problema do défice resolvido.
It’s a recession when your neighbor loses his job; it’s a depression when you lose your own. — Harry S. Truman

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Re: Economia paralela

por MarcoAntonio » 19/9/2012 17:59

MarcoAntonio Escreveu:
brentyman Escreveu:Economia paralela em Portugal equivale a um Monte Evereste em notas de 100 euros.
...
http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?id_news=591545[/url]



Epá, não é um monte, é uma coluna.

São coisas diferentes...



Já agora, só para fechar este assunto, que é uma gaffe tremenda:


Economia paralela em Portugal equivale a um Monte Evereste em notas de 100 euros


De acordo com Carlos Pimenta, presidente do Observatório de Economia e Gestão de Fraude (OBEGEF) da Faculdade de Economia da Universidade do Porto (FEP), que realizou o estudo, este valor representa um “monte” de notas de 100 euros com 8,5 quilómetros de altura, equivalente ao Monte Everest.




A economia paralela em notas de 100 ocuparia menos de 700 m3.

Segundo diversas fontes, o volume do monte everest é da ordem dos 1 500 000 000 000 m3.


Ou seja, a economia paralela transformada num monte de notas de 100 cabia mais de 2 milhões de vezes no monte everest.



Ok, a economia paralela é muito significativa em Portugal mas não vamos por aí fora exagerar criando imagens absurdamente exageradas da sua dimensão...
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2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
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por mfsr1980 » 19/9/2012 17:44

Economia paralela? são as SCUT's, as PPP's e mais outros tantos negócios, de certeza!
 
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por alexandre7ias » 19/9/2012 17:41

Razao_Pura Escreveu:Mas o que é a economia paralela? São apenas os pequenos negócios que não passam recibos e não pagam IVA, ou também inclui a corrupção, o branqueamento de capitais, etc...?


É algo que faz milhares de pessoas terem emprego, ganharem dinheiro, e assim gastarem o mesmo na economia dita legal.
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por LTCM » 19/9/2012 17:39

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por MarcoAntonio » 19/9/2012 17:28

Razao_Pura Escreveu:Mas o que é a economia paralela? São apenas os pequenos negócios que não passam recibos e não pagam IVA, ou também inclui a corrupção, o branqueamento de capitais, etc...?


A economia paralela (ou informal, como também é denominada) é toda a economia "não oficial", isto é, que não é objecto de impostos ou regulada/monitorizada de alguma forma pelo Estado.

Não é suposto incluir (por definição) actividades criminosas ou ilegais mas é possível que elas estejam incorporadas nas estimativas por via dos processos que são utilizados para estimar a economia paralela (tudo o que há naturalmente sobre "economia paralela" são estimativas uma vez que por definição economia paralela é aquela economia em que não há dados, documentos ou controlo oficial).

Basicamente é o restaurante que vende a refeição e não passa factura, a senhora da limpeza que trabalha mas sem "papéis" nenhuns (nem recibo nem nada que o valha), o senhor mecânico que faz uma reparação e no fim recebe só o dinheirinho mas nada é declarado, etc, etc, etc.


Hã, também não se considera economia paralela o trabalho doméstico tipo a pessoa que cozinha em casa ou que trabalha no quintal e cultiva umas batatas, umas alfaces e mais não sei quê (para consumo próprio). Passa a ser economia paralela contudo se for para a estrada nacional vender os legumes a outros!
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