Governo húngaro quer introduzir "taxa-hamburger"
Jolly Roger Escreveu:Se isto não é perigoso, se achas que isto é bom, então temos visões sobre o mundo completamente distintas.
...
Tá visto que a minha ironia não passou

Editado pela última vez por Elias em 7/10/2011 17:17, num total de 1 vez.
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Lion_Heart Escreveu:Oh Marco, nao sejas racista, poes tb os graficos de todos os outros. Agora só os brancos, vai la vai.
lol
FLOP - Fundamental Laws Of Profit
1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
Elias Escreveu:Lion_Heart Escreveu:Que tal acabar com os produtos? nao era mais saudavel e menos trabalhoso?
Raciocínio perigoso, esse.
Os carros são prejudiciais à saúde pública. Defendes que se acabe com eles?
O tabaco é prejudicial à saúde. Que tal proibi-lo?
Os doces fazem mal aos dentes. O melhor é ilegalizá-los, não achas?
É tão perigoso como cobrar impostos sobre tudo o que faz mal à saúde.
No limite multiplicam-se os estudos para justificar a taxação de tudo e mais alguma coisa como se cobrar impostos fosse um fim em si mesmo.
No limite não fica nada de fora e se quiseres um argumento para taxar a água que faz tão bem à saúde, basta dizer que é um recurso escasso e que pode acabar, e fundamentar o argumento com um estudo qualquer feito por um histérico qualquer de uma universidade qualquer coadjuvado por um qualquer grupo de ambientalistas histéricos. Como eu disse no post anterior haja imaginação e entramos num delírio de taxas contribuições e impostos sobre tudo e todos.
Se isto não é perigoso, se achas que isto é bom, então temos visões sobre o mundo completamente distintas.
...
Jolly Roger Escreveu:
A pergunta que me apetece fazer é se antes de haver soft drinks não havia obesos, e já agora uma pergunta adicional que é se só existem obesos por causa das soft drinks.
Qual é a relevância?
O que interessa é se determinados alimentos provocam ou aumentam o risco de obesidade e se esta está a aumentar ou não e em que medida isso tem efeitos na saúde pública, ora bolas!
Jolly Roger Escreveu:
E a terceira pergunta é que direito tens tu ou qualquer outro de interferir na vida das pessoas querendo condicionar o que elas comem.
O direito que tenho eu e qualquer outro é que o que os outros fazem têm implicações na minha vida. Os recursos não são infinitos e inesgotáveis em primeiro lugar; em segundo lugar, os custos e efeitos são partilhados por todos nós em larga medida. Desde os impostos aos custos do acesso na saúde, o que os outros fazem com a sua vida nesta e noutras matérias similares tem implicações na minha vida.
Infelizmente, a visão romântica de que o que cada um faz é consigo tem pouca relação com a realidade. Praticamente tudo o que fazemos afecta os outros de alguma forma, dado que vivemos em sociedade.
Jolly Roger Escreveu:Se as soft drinks e a fast food e mais os salgadinhos são assim tão nefastos para a saúde e têm um impacto tão grande como querem fazer crer, não me contem histórias e proibam-nas. Tornem-nas ilegais e façam a bota jogar com a perdigota, isto é, adequem o discurso à acção.
É curioso como passas de um extremo para o outro, uma abordagem de tudo ou nada tipo "liberdade total e cada um faz o que quer ou então proibição total e não há liberdade de escolha".
Seguramente - com uma abordagem de ou é preto ou branco - não vamos partilhar grande coisa na nossa visão de vida em sociedade. Portanto, imagino que não vais concordar com praticamente nada do que eu escreva sobre estas matérias...
Jolly Roger Escreveu:Acrescento ainda que nunca tive conhecimento de alguém morrer por ser gordo. Mostrem-me lá a certidão de óbito que diz - causa de morte - era gordo, que eu talvez mude de opinião.
Julgava que era óbvio e claro para toda a gente que não se morre "por ser gordo" mas sim de uma série de doenças ou condições específicas associadas à obesidade ou que apresentam uma relação com a obesidade.
Da mesma forma que um tipo que, alcoolizado, se despista e acaba por morrer não morre de alcool ou de excesso de alcool. O alcool foi porém em larga medida a causa primeira. Mas a causa de morte vai ser hemorrágica ou choque interno de orgãos vitais ou outra descrição médica do género.
Bom, voltando aos efeitos do excesso de peso, antes de mais nada os efeitos não se limitam à mortalidade mas também à morbilidade, onde os custos são igualmente óbvios se é que não são ainda mais.
Mas dado que mostraste particular preocupação com a obesidade enquanto causa de morte, aqui ficam as taxas de risco de morte em função do índice de massa corporal, para os Estados Unidos, entre não fumadores, no espaço de 10 anos:
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Editado pela última vez por MarcoAntonio em 7/10/2011 16:50, num total de 1 vez.
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1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
Elias Escreveu:Lion_Heart Escreveu:Que tal acabar com os produtos? nao era mais saudavel e menos trabalhoso?
Raciocínio perigoso, esse.
Os carros são prejudiciais à saúde pública. Defendes que se acabe com eles?
O tabaco é prejudicial à saúde. Que tal proibi-lo?
Os doces fazem mal aos dentes. O melhor é ilegalizá-los, não achas?
Perigoso também é começar a taxar produtos, pois depois vamos ter que taxar tudo.
Ja agora voces sabem que nos EUA e permitido por lei alguns prod. embalados terem uma pequena quantidade de pelos de rato, de larvas e etc. Ah pois é.
" Richard's prowess and courage in battle earned him the nickname Coeur De Lion ("heart of the lion")"
Lion_Heart
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Lion_Heart Escreveu:Que tal acabar com os produtos? nao era mais saudavel e menos trabalhoso?
Raciocínio perigoso, esse.
Os carros são prejudiciais à saúde pública. Defendes que se acabe com eles?
O tabaco é prejudicial à saúde. Que tal proibi-lo?
Os doces fazem mal aos dentes. O melhor é ilegalizá-los, não achas?
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MarcoAntonio Escreveu:A analogia da bicicleta com rodas ou sem rodas na minha opinião não tem lugar, mas se a queres usar, então tudo bem, eu só tenho a dizer que acho muito bem que neste caso se taxa este tipo de bicicletas com rodas que são as fantas ou as coca-colas e que sim, que se incentive as pessoas a beberem em alternativa mais daquela bicicleta sem rodas que é a saudável e indispensável água.
Substituir regrigerantes por água, como mostram os estdudos, têm um enorme impacto na redução da obesidade. As "soft drinks" são uma das grandes causas do aumento da obesidade, precisamente!
A pergunta que me apetece fazer é se antes de haver soft drinks não havia obesos, e já agora uma pergunta adicional que é se só existem obesos por causa das soft drinks.
E a terceira pergunta é que direito tens tu ou qualquer outro de interferir na vida das pessoas querendo condicionar o que elas comem.
Assim que tirei a carta de condução (já la vão muitos anos) adoptei de imediato o procedimento de usar sempre o cinto de segurança (SEMPRE) porque percebi que esse gesto poderia fazer a diferença.
Não precisei por isso que um qualquer político burocrata de gabinete me viesse dizer que era obrigado a usá-lo sob pena de multa para o passar a fazer (já o fazia antes).
Este exemplo é para mostrar uma coisa que para mim faz sentido.
Se as soft drinks e a fast food e mais os salgadinhos são assim tão nefastos para a saúde e têm um impacto tão grande como querem fazer crer, não me contem histórias e proibam-nas. Tornem-nas ilegais e façam a bota jogar com a perdigota, isto é, adequem o discurso à acção.
Agora vir com o discurso de isto é muito mau, isto faz muito mal, isto mata gente que até ferve, mas se pagarem aqui um impostozinho a gente faz de conta que está tudo bem é que não é nada.
Ou bem que é muito mau, ou bem que mata muito e então proibe-se ou então estão-me a contar uma história e arranjar um argumento escondido atrás de estudos que não tenho razão para acreditar que são suficientemente independentes para justificarem o facto de me virem ao bolso.
Acrescento ainda que nunca tive conhecimento de alguém morrer por ser gordo. Mostrem-me lá a certidão de óbito que diz - causa de morte - era gordo, que eu talvez mude de opinião.
Disclaimer - Não sou gordo, não bebo soft drinks a não ser muito casualmente e não como fast food a não ser muito muito muito casualmente.
...
MarcoAntonio Escreveu:QuimPorta Escreveu:MarcoAntonio Escreveu:O marisco é reconhecido essencialmente pelos seus benefícios para a saúde![]()
Marquinhos, agora quase que me perdias![]()
Estás a disputar o que eu escrevi?
Nada disso, mestre

Percebi que te referias a questões nutricionais.
Eu reconheço mais o Marisco como aquilo que comem os capitalistas ricos enquanto discutem como hão-de fugir aos impostos

Contudo, e já que te metes por aí, convêm ter em conta que isso de "haver estudos" tem que se lhe diga.
Também conheço estudos que defendem efeitos benéficos das bebidas carbonatadas, por exemplo.
Ainda recentemente a EFSA (autoridade europeia para a segurança alimentar) terminou de se pronunciar sobre cerca de 5000 (!!!) "Health claims", todas elas mais ou menos apoiados por "estudos", e rejeitou 4 em cada 5.
http://www.efsa.europa.eu/en/press/news/110728.htm
Isso em si não me espantaria nada, não fosse o facto de haver chumbos em alimentos onde parece haver enorme consenso, e onde se investem pipas, como o caso dos chamados "bifidus", entre outros.
MarcoAntonio Escreveu:uma nota pessoal, eu estou a beber muito mais água agora do que a que bebia até há uns tempos atrás e a praticamente erradicar os refrigerantes e afins da minha dieta...
... e fazes muito bem... porque uma das coisas que sim está aprovada é que "beber água reduz o risco de desidratação"


http://www.efsa.europa.eu/en/efsajournal/pub/2075.htm
"In God we trust. Everyone else, bring data" - M Bloomberg
QuimPorta Escreveu:MarcoAntonio Escreveu:O marisco é reconhecido essencialmente pelos seus benefícios para a saúde![]()
Marquinhos, agora quase que me perdias![]()
Estás a disputar o que eu escrevi?
Nutritionists have known for decades that seafood is a low-fat source of top-quality protein, and that the health benefits of eating seafood make it one of the best choices for growing children, active adults, and the elderly. Recent studies show that eating seafood can decrease your risk of heart attack, stroke, obesity, and hypertension. In January 2011, the U.S. Department of Agriculture (USDA) updated their Dietary Guidelines, recommending that consumers eat at least two servings of seafood each week and that women who are pregnant or breastfeed eat 8 to 12 ounces of seafood per week.
Fonte: http://www.nmfs.noaa.gov/fishwatch/seaf ... health.htm
Como este site canadiano destaca, existem muitos mitos e alguma confusão sobre o marisco mas sublinha que:
However, Health Canada and other experts around the world agree that seafood is an important part of a healthy diet. Furthermore, the seafood available for sale on the Canadian market, whether domestic or imported, is safe.
http://www.ats.agr.gc.ca/sea-mer/hs-eng.htm
Um estudo de 2005 ainda que sustenta que os efeitos positivos na saúde suplantam os riscos de toxicidade:
Seafood Health Benefits Outweigh Toxic Risks, Scientists Say
WASHINGTON, DC, December 7, 2005 (ENS) - Eating seafood reduces risk for sudden death due to heart disease � the primary killer of Americans � by up to 90 percent say scientists and health care professionals, citing new research on the relationship between seafood consumption and human health.
(...)
http://www.ens-newswire.com/ens/dec2005 ... -07-02.asp
Há muitas outras fontes a confirmar...
Quanto ao outro ponto:
No plano prático já a história se complica...
>> O colesterol na dose correcta é indispensável. Como é? Instalamos tipo-taxímetros para ver se um cidadão já ultrapassou "a "dose" ? (Já agora... um dos problemas do marisco).
>> E o colesterol é do "bom" ou do "mau"?
>> E se depois do colesterol o cidadão tomar um suplemento funcional (tipo "iadaiadacol"...)que controla o colesterol, pode deduzir nos impostos?!
A obesidade é simplesmente a segunda maior causa de morte prevenível nos Estados Unidos e na Europa pouco deve diferir. Simplesmente não faz sentido estar aqui a ressalvar que o colesterol (ou o sal ou outra coisa) é saudável na dose certa quando é evidente que o que está em causa é o excesso, que o excesso é nefasto e que o excesso está a provocar um volume muito considerável nos efeitos na saúde em larga escala, só ultrapassado pelo tabaco!
Ora, como eu ainda durante este mesmo tópico destacava numa troca de posts com o Elias, uma coisa é taxar o sal (não é o que está em causa) e outra completamente diferente é taxar embalagens de salgadinhos (produtos com elevado teor de sal, que não são base de uma alimentação saudável mas o oposto).
Já agora, também não "dou de barato" que a água é um "alimento barato". Uma bicicleta sem rodas é barata?
A água é um alimento essencial (sem o qual vivemos) e saudável.
E é aqui colocada em contraponto aos refrigerantes e outras bebidas (o que os anglo-saxónicos chamam soft-drinks).
A analogia da bicicleta com rodas ou sem rodas na minha opinião não tem lugar, mas se a queres usar, então tudo bem, eu só tenho a dizer que acho muito bem que neste caso se taxa este tipo de bicicletas com rodas que são as fantas ou as coca-colas e que sim, que se incentive as pessoas a beberem em alternativa mais daquela bicicleta sem rodas que é a saudável e indispensável água.
Substituir regrigerantes por água, como mostram os estdudos, têm um enorme impacto na redução da obesidade. As "soft drinks" são uma das grandes causas do aumento da obesidade, precisamente!
(tipo sumos de fruta) que suportaríam as funções vitais com muito mais aporte.
Os sumos de fruta naturais não são soft-drinks, não são visados por estas medidas.
Eu não referi porque eles são naturalmente bastante caros e não são uma alternativa económica "viável" a um refresco como uma fanta (portanto, não tinham grande lugar na troca de posts em que eu estava a participar, onde se "procurava" alternativas mais baratas e não alternativas ainda mais caras).
Numa nota pessoal, eu estou a beber muito mais água agora do que a que bebia até há uns tempos atrás e a praticamente erradicar os refrigerantes e afins da minha dieta...
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1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
MarcoAntonio Escreveu:O marisco é reconhecido essencialmente pelos seus benefícios para a saúde

Marquinhos, agora quase que me perdias

A questão, como está colocada no tópico, parece-me correcta.
Os estados andam a catar fontes de custo e de receita, e deitam mão de tanta coisa que não faz qualquer sentido (como nas despesas dos transplantes e outras) que também não surpreende que encontrem alguns pontos em que até podia dizer-se que não está mal pensado...
Dizer uma coisa não invalida poder reconhecer a outra.
No plano teórico, parece-me bem comparar as taxas que já existem sobre o tabaco e o álcool com outras a criar sobre alimentos que estão na origem de doenças pandémicas associadas à alimentação. Porque:
1. É um desincentivo
2. Financia os gastos do estado social com essas doenças (análogo ao "poluidor-pagador")
No plano prático já a história se complica...
>> O colesterol na dose correcta é indispensável. Como é? Instalamos tipo-taxímetros para ver se um cidadão já ultrapassou "a "dose" ? (Já agora... um dos problemas do marisco).
>> E o colesterol é do "bom" ou do "mau"?
>> E se depois do colesterol o cidadão tomar um suplemento funcional (tipo "iadaiadacol"...)que controla o colesterol, pode deduzir nos impostos?!
Para mim a história não tem solução justa.
Logo o ponto resume-se a que se os Estados precisam de dinheiro, taxem lá o Maxiburguer ou o que quiserem. Mas não lixem com as explicações manhosas.
Já agora, também não "dou de barato" que a água é um "alimento barato". Uma bicicleta sem rodas é barata?
Se for pura (nunca é... tem minerais tipo fluor, selénio)a água vale zero do ponto de vista nutricional, e há alimentos alternativos (tipo sumos de fruta) que suportaríam as funções vitais com muito mais aporte.
... e água enferruja! sobretudo quem tem saúdes de ferro

Fica a link para a principais causas de morte, em que a alimentação tem muito peso. http://www.who.int/mediacentre/factshee ... index.html
"In God we trust. Everyone else, bring data" - M Bloomberg
Outro estudo que contraria o "artigo" da CNN, aqui citado pela Reuters e que foi publicado o ano passado:
http://www.reuters.com/article/2010/03/ ... T720100308
http://www.reuters.com/article/2010/03/ ... T720100308
(Reuters) - U.S. researchers estimate that an 18 percent tax on pizza and soda can push down U.S. adults' calorie intake enough to lower their average weight by 5 pounds (2 kg) per year.
The researchers, writing in the journal Archives of Internal Medicine on Monday, suggested taxing could be used as a weapon in the fight against obesity, which costs the United States an estimated $147 billion a year in health costs.
"While such policies will not solve the obesity epidemic in its entirety and may face considerable opposition from food manufacturers and sellers, they could prove an important strategy to address overconsumption, help reduce energy intake and potentially aid in weight loss and reduced rates of diabetes among U.S. adults," wrote the team led by Kiyah Duffey of the University of North Carolina at Chapel Hill.
With two-thirds of Americans either overweight or obese, policymakers are increasingly looking at taxing as a way to address obesity on a population level.
California and Philadelphia have introduced legislation to tax soft drinks to try to limit consumption.
CDC director Dr. Thomas Frieden supports taxes on soft drinks, as does the American Heart Association.
There are early signs that such a policy works.
Duffey's team analyzed the diets and health of 5,115 young adults aged age 18 to 30 from 1985 to 2006.
They compared data on food prices during the same time. Over a 20-year period, a 10 percent increase in cost was linked with a 7 percent decrease in the amount of calories consumed from soda and a 12 percent decrease in calories consumed from pizza.
The team estimates that an 18 percent tax on these foods could cut daily intake by 56 calories per person, resulting in a weight loss of 5 pounds (2 kg) per person per year.
"Our findings suggest that national, state or local policies to alter the price of less healthful foods and beverages may be one possible mechanism for steering U.S. adults toward a more healthful diet," Duffey and colleagues wrote.
In a commentary, Drs. Mitchell Katz and Rajiv Bhatia of the San Francisco Department of Public Health said taxes are an appropriate way to correct a market that favors unhealthy food choices over healthier options.
They argued that the U.S. government should carefully consider food subsidies that contribute to the problem.
"Sadly, we are currently subsidizing the wrong things including the product of corn, which makes the corn syrup in sweetened beverages so inexpensive," they wrote.
Instead, they argued that agricultural subsidies should be used to make healthful foods such as locally grown vegetables, fruits and whole grains less expensive.
(Editing by Mohammad Zargham)
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1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
Entretanto a França também já vai pelo caminho dos impostos, neste caso sobre junk drinks
Este imposto das gorduras espalha-se mais depressa que a gripe das aves
http://www.businessinsider.com/france-t ... ax-2011-10
http://www.dailymail.co.uk/news/article ... ds-newsxml
Este imposto das gorduras espalha-se mais depressa que a gripe das aves

France To Become Latest European Nation Turning To "Fat Tax"
Nick Jardine | Oct. 6, 2011, 9:00 AM | 76 | 1
France is set to impose a "fat tax" on sugary soft drinks such as Coca-Cola and Fanta, looking to raise over $150 million a year, reports the Daily Mail.
Just last week, Denmark became the first nation to impose a tax on fatty foods, slapping duties on calorie loaded staples like butter and chips. Now, France is attacking soda, though diet and zero-calorie beverages will not be taxed.
According to the London Evening Standard more than 20 million people in France are overweight, with seven million reportedly clinically obese. However, the French are still officially Europe's second skinniest people according to the newspaper.
The new "fat tax" comes in just as the French government has curtailed the use of condiments in schools. Ketchup and mayonnaise are now only to be served when students are eating French fries.
http://www.businessinsider.com/france-t ... ax-2011-10
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Elias Escreveu:Depende. Se eu comprar água no restaurante, pago 13% de IVA em ambos.
Estes impostos não passam pelo aumento do IVA para estes produtos mas pela aplicação de um imposto específico especial. A água não é abrangida e ninguém sugeriu abrangi-la!
Aliás, eu para ser exacto devia ter escrito "evitar o imposto e o iva do imposto". Mas enfim, não vamos entrar em tamanhos pormenores...

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3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
MarcoAntonio Escreveu:A água continua a ser a bebida mais barata.
Sim, se estiveres a falar de água da torneira. A água engarrafada, em muitos sítios é tão cara como os regrigerantes ou as bebidas alcoólicas.
MarcoAntonio Escreveu:Para a ordem de grandeza dos impostos que têm sido sugeridos e aplicados, basta por exemplo passares a beber água em lugar de um refrigerante para evitar o imposto num dos produtos e cobrir o aumento no outro.
Depende. Se eu comprar água no restaurante, pago 13% de IVA em ambos.
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Elias Escreveu:
Ou não. Porque se calhar mesmo com o imposto a junk food continua a ser a mais barata.
A água continua a ser a bebida mais barata.
Para a ordem de grandeza dos impostos que têm sido sugeridos e aplicados, basta por exemplo passares a beber água em lugar de um refrigerante para evitar o imposto num dos produtos e cobrir o aumento no outro.
Mesmo que não mudes o resto, basta (grosso modo) mudar num deles para outro produto mais barato... e mais saudável.
Eu não tenho nenhuma evidência segura de que o imposto vai ter um efeito notório positivo. Do que tenho evidência é que os hábitos alimentares das últimas décadas trouxeram um incremento de obesidade e de mortes preveníveis, com consequências não só na qualidade de vida mas também nos orçamentos na Saúde.
E tenho alguma dificuldade em aceitar argumentos como o dele, se não forem bem sustentados (não significa que ele esteja necessariamente errado, apenas que eu gostaria de ver bem mais do que uma mera opinião).
Também coloquei um estudo que aponta praticamente no sentido oposto do defendido naquele artigo e onde eles não cobrem nada do género. O artigo parece-me francamente tendencioso!
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2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
MarcoAntonio Escreveu:A sugestão dele é que as pessoas vão alimentar-se ainda pior por o tipo de alimentação a que recorrem passar a estar mais cara.
Concordo, é uma mera suposição.
MarcoAntonio Escreveu:Mas estas são também as pessoas que estão mais sujeitas a alterar o seu comportamento por constrangimentos orçamentais, pelo que o aumento do preço vai criar maior pressão em encontrarem alternativas ao junk food.
Ou não. Porque se calhar mesmo com o imposto a junk food continua a ser a mais barata.
MarcoAntonio Escreveu:O Junk Food nem é tão barato quanto isso, as pessoas não escolhem o junk food só pelo preço e até estou meio convencido que estas já nem comparam os preços.
Eu cá estou convencido que as pessoas não comparam o preço de nada (a não ser da gasolina e do café... lol)
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Elias Escreveu:Finlândia e Roménia podem ser os próximos.
Notar a parte que assinalei a negrito:Could 'fat tax' hurt junk food industry?
By Kim Peterson on Wed, Oct 5, 2011 3:56 PM
Eating fatty foods just got a little pricier in Denmark.
The country is the first to slap a tax on saturated fats. Now, residents will pay about 12 cents more for a bag of chips, 39 cents more for a small package of butter and 40 cents more for a hamburger, one Danish group calculated. Hungary also recently implemented a tax on soft drinks, pastries and salty snacks.
The movement could spread to other countries; Finland and Romania could soon follow suit. Governments around the world are desperate for cash, and the tax is one way to raise more money while appearing to take a stand on public health.
Would a "fat tax" fly in the United States? Check out the debate in the following video.
When does the trend start to become a concern for companies like McDonald's (MCD) and PepsiCo (PEP), which owns the Frito-Lay snack food line?
Right now, there doesn't seem cause for worry. In fact, one Denmark resident thinks people will buy more of those foods just to thumb their noses at the system. "Knowing the Danes, it could have the opposite effect," he told The Guardian. "Like naughty children, when they are told not to do something, they do it even more."
Advocates in the United Kingdom say a similar tax is needed. If the UK doesn't act, 70% of the British population will be obese or overweight by 2050, the spokesman for the National Obesity System told the Guardian. About 15% of Europeans are obese.
The obesity rate is about 33% in the United States and expected to reach 50% by 2030.
The real question is whether a fat tax is any sort of deterrent. Taxes generally don't get people to change their behavior, writes Stephen Gandel at Time. And a fat tax may unfairly punish the poor, since lower-income people usually eat fattier foods than rich people.
"Raise the tax on fatty foods, and you are only making the people who are most likely to need health care less able to afford it," Gandel writes. "And as a result, fat taxes can further increase the wealth gap in the country."
One study found that a 10% fat tax on dairy products only resulted in a 1% reduction in consumption. To really make a difference, the tax would have to be sky high.
http://money.msn.com/top-stocks/post.as ... 9cbb196edd
Este artigo é de qualidade muito discutível e parece-me francamente tendencioso.
Por exemplo, este relatório sugere um efeito maior no que diz respeito aos efeitos sobre o consumo:
http://www.nejm.org/doi/full/10.1056/NEJMhpr0905723
As passagens atribuídas a Stephen Gandel são também de qualidade duvidosa. Os pressupostos que estão implícitos não são necessariamente verdadeiros e eu não encontrei nenhum estudo numa pesquisa rápida que sustente o que ele diz (também não são indicadas fontes, eventualmente aquilo é apenas naquilo que ele acredita).
A sugestão dele é que as pessoas vão alimentar-se ainda pior por o tipo de alimentação a que recorrem passar a estar mais cara.
Mas estas são também as pessoas que estão mais sujeitas a alterar o seu comportamento por constrangimentos orçamentais, pelo que o aumento do preço vai criar maior pressão em encontrarem alternativas ao junk food. Provavelmente hoje não fazem muito esforço, por "comodismo".
Em Portugal, pelo menos, essas alternativas existem.
O Junk Food nem é tão barato quanto isso, as pessoas não escolhem o junk food só pelo preço e até estou meio convencido que estas já nem comparam os preços.
Editado pela última vez por MarcoAntonio em 7/10/2011 0:32, num total de 1 vez.
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1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
Elias Escreveu:Correcto, mas nada na legislação sobre esse imposto diz que ele existe por razões de saúde. Existe sim por razões de mercado, daí a necessidade de ter sido feita uma harmonização europeia.
A saúde seria o pretexto para aumentar o imposto.
Tal como o ISP não existe por razões ambientais (mas estas poderão vir ser invocadas no futuro para justificar mais um aumento).
Eu não vou discutir matéria de discurso político pois estou mais interessado em discutir se a medida - famigerada taxa-hamburguer - faz sentido ou não e se a listagem de impostos hipotéticos que colocaste fazem sentido ou são comparáveis.
E da lista que colocaste, ou estão produtos que já sao taxados ou coisas que não são equiparáveis e não estão no horizonte de ser taxadas, que é o que te tenho estado a tentar mostrar.
Elias Escreveu:Mas não existe um imposto sobre o sal. É atingido indirectamente, mas eu estou a falar de uma neo-gabelle.
O que não faz sentido pois o sal é necessário e a falta de sal é inclusivamente potencialmente nociva também para a saúde (tal como o excesso).
Uma coisa é taxar produtos "salgados" e outra taxar o sal com um imposto especial, que seria mais ou menos a mesma coisa que taxar a água com um imposto especial (enfim, porque a malta pode morrer afogada na banheira).
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1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
Vamos por partes, novamente:
Sim, é verdade, eu falei na carne de porco por ser especialmente gordurosa mas na verdade estava a pensar em toucinhos, entrecostos, orelheiras e quejandos.
Correcto, mas nada na legislação sobre esse imposto diz que ele existe por razões de saúde. Existe sim por razões de mercado, daí a necessidade de ter sido feita uma harmonização europeia.
A saúde seria o pretexto para aumentar o imposto.
Tal como o ISP não existe por razões ambientais (mas estas poderão vir ser invocadas no futuro para justificar mais um aumento).
Mas não existe um imposto sobre o sal. É atingido indirectamente, mas eu estou a falar de uma neo-gabelle.
MarcoAntonio Escreveu:O porco em si não é considerado causa de enfarte (as gorduras utilizadas e o sal, sim).
Sim, é verdade, eu falei na carne de porco por ser especialmente gordurosa mas na verdade estava a pensar em toucinhos, entrecostos, orelheiras e quejandos.
MarcoAntonio Escreveu:O alcool já é taxado com um imposto especial (em Portugal e em mais uma série de países).
Correcto, mas nada na legislação sobre esse imposto diz que ele existe por razões de saúde. Existe sim por razões de mercado, daí a necessidade de ter sido feita uma harmonização europeia.
A saúde seria o pretexto para aumentar o imposto.
Tal como o ISP não existe por razões ambientais (mas estas poderão vir ser invocadas no futuro para justificar mais um aumento).
MarcoAntonio Escreveu:O sal já é atingido (nos produtos onde a sua incidência é elevada) e a sua relação com o aumento de causas de morte preveníveis quando consumido em excesso está estabelecida, tal como acontece com o fast-food em geral de resto.
Mas não existe um imposto sobre o sal. É atingido indirectamente, mas eu estou a falar de uma neo-gabelle.
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