Rendimento das famílias trava a fundo no início do ano

[TRSM]

Banco Central do Brasil sobe juros para 26,5%

O Banco Central do Brasil elevou a sua principal taxa de juro em 1 ponto percentual para os 26,5% e pediu aos bancos para depositarem mais dinheiro na instituição, numa tentativa de controlar uma inflação que se encontra ao nível mais alto dos últimos seis anos.
Esta é a quinta subida desde Outubro, com a actual taxa de juro a situar-se ao nível mais elevado desde Maio de 1999. O banco liderado por Henrique Meirelles aumentou o montante de depósitos que as instituições financeira têm de deixar em regime de «overnight» nos cofres do banco central de 45% para 60%, por forma a diminuir o dinheiro em circulação.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva - que tomou posse em Janeiro passado depois de vencer as eleições com promessas de reconstruir a economia do país - sacrifica assim o crescimento económico para combater uma inflação que disparou depois do real ter perdido cerca de um terço do seu valor durante o ano passado.

Com a divisa brasileira a acumular uma perda de 2% este ano e o preço do petróleo no máximo dos últimos 29 meses, os responsáveis do banco central estão preocupados com a possibilidade da inflação vir a agravar-se ainda mais nos próximos meses.

«É um óptimo passo que ajuda a construir a credibilidade do banco central», afirmou um gestor de dívida de mercados emergentes, citado pela Bloomberg.

Em Outubro passado, a principal taxa de juro - mais conhecida por Selic - encontrava-se nos 18%.

2003/02/19 22:55:00

[TRSM]

Banca prejudica bolsa nipónica

20-2-2003 7:17



O sector bancário pressionou o mercado nipónico para um fecho em baixa, pela terceira sessão consecutiva. Também alguns exportadores foram prejudicados pela subida do iene face ao dólar.
O Sumitomo Mitsui Financial Group recuou 5,74 por cento, tendo já perdido 500 mil milhões de ienes do valor de mercado desde que anunciou a emissão de 300 mil milhões de ienes de acções preferenciais. O UFJ Holdings recuou 7,84 por cento e o Mitsubishi Tokyo Financial Group desceu 5,72 por cento.

Com o dólar a atingir o mínimo das últimas três semanas face ao iene, os exportadores foram também prejudicados, com a Sony a recuar 0,64 por cento.

O Nikkei recuou 0,32 por cento para 8.650,92 pontos.

[TRSM]

Iraque penaliza fecho de Nova Iorque

19-2-2003 20:57



A ameaça de uma eventual guerra com o Iraque voltou a penalizar as bolsas nova-iorquinas, na sessão de quarta-feira.
O Nasdaq Composite perdeu 0,91% para 1.334,33 pontos, o Dow Jones desvalorizou 0,5% para 8.000,60 pontos e o S&P 500 cedeu 0,71% para 845,13 pontos.

O Secretário de Estado Colin Powell acusou os países que querem prolongar as inspecções ao desarmamento iraquiano de estarem com “medo”. O Governo britânico avisou os seus concidadãos a abandonar imediatamente o Iraque.

As operadoras telefónicas locais negociaram em baixa, penalizadas pela notícia do Los Angeles Times de que o Governo não vai aliviar as regras que as obrigam a abrir as suas redes às concorrentes. A Verizon Communications desvalorizou 3,43%, a SBC Communications cedeu 2,79% e a BellSouth recuou 3,91%.

A MBNA desceu 12,12%. A emissora de cartões de crédito afirmou que os prejuízos ligados a empréstimos cresceram em Janeiro e que a situação não deverá melhorar até meados do ano. O Wachovia Securities reduziu a recomendação sobre o título de “market perform” para “underperform”.

A Copart, que vende carros danificados ou recuperados de roubos, recuou 23,87%, após ter afirmado que os lucros e as receitas deste ano se deverão situar abaixo das estimativas

[Pata-Hari]

Bom dia a todos!