A Crise Financeira, o Crash e os Baby Boomers.
Este tópico é muito mais mais valioso que cursos, chats e afins pagos, e esta é uma má noticia para quem gosta de aprender como eu.
Para o Fogueiro o meu OBRIGADO e votos dos maiores sucessos pessoais, caso consiga algum tempo disponível venha aqui dar um cheirinho dos seus conhecimentos.
Abraço
Heikin
Para o Fogueiro o meu OBRIGADO e votos dos maiores sucessos pessoais, caso consiga algum tempo disponível venha aqui dar um cheirinho dos seus conhecimentos.
Abraço
Heikin
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http://economico.sapo.pt/forumbolsa/ind ... #msg273633
Fogueiro a 2010-01-04 01:19:40
Fogueiro a 2010-01-04 01:19:40
...
Ao rever o ano que agora acabou, vejo que bastaria seguir as indicações da Toolbox para ter mais um bom ano na Carteira NY.
Acontece, porém, que a conjuntura obrigou a que me dedicasse muito mais aos outros investimentos da minha responsabilidade (felizmente continuam todos vivos mas à custa de muito desgaste) ficando muito pouco tempo e ainda menos disponibilidade mental para o Mercado de Capitais.
Mas valeu a pena porque um dos mais significativos “não móveis” atingiu um novo patamar de desenvolvimento …e agora de uma forma muito positiva, vai continuar a exigir tempo e atenção!
Logo, não antevejo que esta situação se altere num futuro próximo.
O Tópico precisa urgentemente de ser enriquecido e eu não posso garantir isso.
...
Ano Novo….Vida Nova!
"Opportunity is missed by most people because it is dressed in overalls and looks like work." Thomas Edison
também assino, o que é agora um memorial de re-reconhecimento (até estou gago) e agradecimento pelo que foi a participação do fogueiro, neste religioso e particular tópico com a substância de um sumarento elixir.
Orbigado e Bons Projectos.
Orbigado e Bons Projectos.
Acabei de me auto-promover a Principiante!
Aaahhgrrr,... os meus dedos não estalam!!!
TAMBÉM QUERO SER RICO! Por onde começo? Estou disposto a deixar de trabalhar!
Aaahhgrrr,... os meus dedos não estalam!!!
TAMBÉM QUERO SER RICO! Por onde começo? Estou disposto a deixar de trabalhar!
MozHawk Escreveu:Caro Fogueiro,
E eu também me junto ao coro dos que deixarão de ter a oportunidade de te ler. Embora não comentasse muito, eras dos "threads" que mais gostava ler por aqui.
Um forte abraço e que te corra tudo bem!
MozHawk
Eu não diria melhor que o Moz...
Um grande abraço e boa sorte!
artista
Sugestões de trading, análises técnicas, estratégias e ideias http://sobe-e-desce.blogspot.com/
http://www.gamesandfun.pt/afiliado&id=28
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Também tenho pena. O post do Fogueiro era uma das coisas que vinha à procura no fim-de-semana...
Vejamos a coisa pelo lado positivo. O Fogueiro afasta-se porque os outros negócios dele estão a correr bem (nesta "economia difícil") e requerem dele mais atenção.
Fogueiro, que tanta informação interessante partilhaste connosco, muito obrigado e continuação de um bom trabalho nesses outros investimentos! Obrigado por tudo.
Vejamos a coisa pelo lado positivo. O Fogueiro afasta-se porque os outros negócios dele estão a correr bem (nesta "economia difícil") e requerem dele mais atenção.
Fogueiro, que tanta informação interessante partilhaste connosco, muito obrigado e continuação de um bom trabalho nesses outros investimentos! Obrigado por tudo.
HappyFather
http://caprichosdebolsa.blog.pt/ (inactivo)
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Abri este tópico na esperança de ver mais um comentário semanal do Fogueiro!
Tenho muita pena que isso aconteça, porque este era um tópico que eu aguardava sempre, para ler o comentário semanal.
Só me resta agradecer pela partilha de informação, conselhos e sabedoria e desejar que os seus projectos sejam um sucesso.

Tenho muita pena que isso aconteça, porque este era um tópico que eu aguardava sempre, para ler o comentário semanal.
Só me resta agradecer pela partilha de informação, conselhos e sabedoria e desejar que os seus projectos sejam um sucesso.
Um abraço e bons negócios.
Artur Cintra
Artur Cintra
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Comentário Semanal
Continua o mesmo padrão – Toolbox positiva, com o Indicador de 2” com muito poucos mínimos, de apenas 1 dígito, mas muitos máximos de 52 semanas, mais de 100.
Também o mesmo comentário das últimas semanas sobre a lateralização do S&P500 em divergência com a valorização do USD, desde o principio deste mês.
Alguns Indicadores parecem apontar para um melhor comportamento, no médio prazo, das pequenas e médias empresas.
Talvez haja uma tomada de lucros de fim de ano nas Big Caps, com bom comportamento nos meses recentes, por parte dos gestores de carteiras com vista a garantir os seus bónus.
Estou a acompanhar 2 iShares (IWP e IJS) que procuram reproduzir o Russell Mid Cap e o S&P Small Cap 600 Value – para entrar numa correcção, pois parece-me mais provável uma ruptura da lateralização para cima do que para baixo.
Uma das razões é a persistência diária do padrão mínimos/máximos de 52 semanas do NYSE, acima referido.
Mas não vou arriscar muito: como escrevi no princípio do ano, dada a minha dificuldade em adaptar-me a um Mercado de Capitais que deixou de ser representativo de uma Economia de Mercado tal como a conhecia, para a qual tinha a minha maneira de calcular os fundamentais e via estes um valor futuro provável e realista para as empresas – tomando então a decisão de entrar longo ou curto – tive como objectivo principal a preservação do capital, que foi conseguido a poucas sessões do fim do ano.
Já o objectivo secundário de ganhos substancialmente acima dos Benchmarks, como nos anos anteriores, não foi conseguido.
Continua o mesmo padrão – Toolbox positiva, com o Indicador de 2” com muito poucos mínimos, de apenas 1 dígito, mas muitos máximos de 52 semanas, mais de 100.
Também o mesmo comentário das últimas semanas sobre a lateralização do S&P500 em divergência com a valorização do USD, desde o principio deste mês.
Alguns Indicadores parecem apontar para um melhor comportamento, no médio prazo, das pequenas e médias empresas.
Talvez haja uma tomada de lucros de fim de ano nas Big Caps, com bom comportamento nos meses recentes, por parte dos gestores de carteiras com vista a garantir os seus bónus.
Estou a acompanhar 2 iShares (IWP e IJS) que procuram reproduzir o Russell Mid Cap e o S&P Small Cap 600 Value – para entrar numa correcção, pois parece-me mais provável uma ruptura da lateralização para cima do que para baixo.
Uma das razões é a persistência diária do padrão mínimos/máximos de 52 semanas do NYSE, acima referido.
Mas não vou arriscar muito: como escrevi no princípio do ano, dada a minha dificuldade em adaptar-me a um Mercado de Capitais que deixou de ser representativo de uma Economia de Mercado tal como a conhecia, para a qual tinha a minha maneira de calcular os fundamentais e via estes um valor futuro provável e realista para as empresas – tomando então a decisão de entrar longo ou curto – tive como objectivo principal a preservação do capital, que foi conseguido a poucas sessões do fim do ano.
Já o objectivo secundário de ganhos substancialmente acima dos Benchmarks, como nos anos anteriores, não foi conseguido.
Comentário Semanal
Uma semana para a qual não encontro novos comentários, dada a continuidade do que aconteceu nos Mercados e comentei nas semanas anteriores.
Desde 9 do mês passado o S&P500 mantém-se no pequeno (40 pontos) intervalo 1.080 – 1.120, e não há notícia nem catalisador suficientemente forte para descarrilar o comboio…
Apenas uma pequena diferença: a valorização do USD sem que os Mercados tenham corrigido, como era costume.
Até o XLE e outros Índices relacionados com empresas de Commodities aguentaram-se muito bem, com o USD a valorizar-se de 1,515 no início deste mês, para o fecho de hoje a 1,463.
Uma semana para a qual não encontro novos comentários, dada a continuidade do que aconteceu nos Mercados e comentei nas semanas anteriores.
Desde 9 do mês passado o S&P500 mantém-se no pequeno (40 pontos) intervalo 1.080 – 1.120, e não há notícia nem catalisador suficientemente forte para descarrilar o comboio…
Apenas uma pequena diferença: a valorização do USD sem que os Mercados tenham corrigido, como era costume.
Até o XLE e outros Índices relacionados com empresas de Commodities aguentaram-se muito bem, com o USD a valorizar-se de 1,515 no início deste mês, para o fecho de hoje a 1,463.
Comentário Semanal
Não há nada a fazer: o retracement de 50% dos mínimos de Março, que anda pelos 1.120 no S&P500 – está uma barreira intransponível! Ao aproximar-se, o Índice volta para baixo.
O suporte de 1.080 tem travado quaisquer veleidades de quedas significativas… e não há sinais de que este canal desapareça – venham as boas ou as más notícias.
Por exemplo: se a economia se deteriorar e as previsões para 6 meses forem más, não sei se o Mercado acompanha caindo, ou se rejubila porque assume que o Fed vai manter o dinheiro barato por mais tempo.
Na semana passada falei do Dubai, que parece confirmar-se ser um problema menor, mais regional que outra coisa, na linha do que comentei.
A China sim, será um problema muito sério, que me parece estar a ser subestimado.
Está a meio de uma tripla bolha – Commodities, Capacidade Industrial e Mercado de Capitais – e estão todos ligados pelo excesso de liquidez injectada pelo governo, numa tentativa de travar o desemprego.
Mas já há estimativas independentes para apenas 50% de capacidade industrial utilizada no fim de 2011. Mas como a informação oficial é controlada, continuam a construir-se novas fábricas para produtos que já têm capacidade ociosa nas fábricas actuais.
Estas novas fábricas são financiadas por bancos estatais – que já sabem que muitos desses financiamentos nunca serão pagos.
A acumulação de algumas Commodities, como o cobre, que é desnecessária, apenas se faz para ser compatível com a produção industrial inflacionada – é também uma bolha, que um dia terá de parar de inchar, pois não tem em conta a real capacidade utilizada.
Quanto à Bolsa, está sobreavaliada devido ao excesso de liquidez facultada por bancos estatais. Tendo em conta a maioria das empresas chinesas, as valorizações destas estão em modo bolha…
Quando referi “a meio de uma tripla bolha”, quis significar que pode ainda crescer outro tanto – mas o risco crescerá.
Se este cenário se concretizar – há sempre um “SE” – provavelmente, em desespero, virá o dumping, que, com o nível brutal das exportações chinesas, não deixará de impactar o resto do Mundo.
Tudo isto pode acontecer de forma diferente, mas acho que vale a pena encarar aquela possibilidade, e ir vendo o que faríamos se se concretizasse.
Não há nada a fazer: o retracement de 50% dos mínimos de Março, que anda pelos 1.120 no S&P500 – está uma barreira intransponível! Ao aproximar-se, o Índice volta para baixo.
O suporte de 1.080 tem travado quaisquer veleidades de quedas significativas… e não há sinais de que este canal desapareça – venham as boas ou as más notícias.
Por exemplo: se a economia se deteriorar e as previsões para 6 meses forem más, não sei se o Mercado acompanha caindo, ou se rejubila porque assume que o Fed vai manter o dinheiro barato por mais tempo.
Na semana passada falei do Dubai, que parece confirmar-se ser um problema menor, mais regional que outra coisa, na linha do que comentei.
A China sim, será um problema muito sério, que me parece estar a ser subestimado.
Está a meio de uma tripla bolha – Commodities, Capacidade Industrial e Mercado de Capitais – e estão todos ligados pelo excesso de liquidez injectada pelo governo, numa tentativa de travar o desemprego.
Mas já há estimativas independentes para apenas 50% de capacidade industrial utilizada no fim de 2011. Mas como a informação oficial é controlada, continuam a construir-se novas fábricas para produtos que já têm capacidade ociosa nas fábricas actuais.
Estas novas fábricas são financiadas por bancos estatais – que já sabem que muitos desses financiamentos nunca serão pagos.
A acumulação de algumas Commodities, como o cobre, que é desnecessária, apenas se faz para ser compatível com a produção industrial inflacionada – é também uma bolha, que um dia terá de parar de inchar, pois não tem em conta a real capacidade utilizada.
Quanto à Bolsa, está sobreavaliada devido ao excesso de liquidez facultada por bancos estatais. Tendo em conta a maioria das empresas chinesas, as valorizações destas estão em modo bolha…
Quando referi “a meio de uma tripla bolha”, quis significar que pode ainda crescer outro tanto – mas o risco crescerá.
Se este cenário se concretizar – há sempre um “SE” – provavelmente, em desespero, virá o dumping, que, com o nível brutal das exportações chinesas, não deixará de impactar o resto do Mundo.
Tudo isto pode acontecer de forma diferente, mas acho que vale a pena encarar aquela possibilidade, e ir vendo o que faríamos se se concretizasse.
Comentário Semanal
O tema obrigatório é o Dubai.
Resumindo: a Dubai World (DW) anunciou no passado sai 25 o pedido de congelamento do seu serviço da divida até 30 de Maio de 2010. O total da divida DW é de $60 bn (de $80 bn, total da divida do Dubai). Dentro deste valor estão $10 da imobiliária Nakheel que assim não poderá honrar um pagamento de $3,52 bn devidos em 14 de Dezembro.
Estas situações já ocorreram no passado, tendo sido sempre resolvidas pelo Abu Dhabi (AD), onde estão as grandes reservas de petróleo dos EAU. Desde meados de 2008 houve várias emissões de obrigações do Dubai (lembro-me de uma de $10 bn) subscritas pelo Fundo Soberano do AD e, mais recentemente, dois bancos estatais do AD compraram $5 bn de obrigações ao Fundo de Apoio Financeiro do Dubai, dedicado a apoiar o financiamento das GRCs (government related corp.).
Sabendo-se que AD tem reservas liquidas superiores a $500 bn, a recusa em resolver os problemas financeiros das empresas do primo (GRCs DW, Nakheel) pode ser uma forma de pressionar a reestruturação das GRCs (travando a megalomania) e um maior controlo sobre, p. ex., a Plataforma Logística do Dubai, por onde passa 50% do comércio da região.
O AD tem o compromisso de sustentar financeiramente os outros 6 Emirados no que respeita as finanças estatais. Mas o estatuto da DW é dúbio podendo ser considerado particular, prestando-se a esta situação.
Por outro lado uma falência do Dubai seria muito má para os EAU, com o AD à cabeça, agora que há grande desconfiança dos Investidores Internacionais na região, na sequência das falências dos conglomerados sauditas al-Gosaibi e do grupo Saad.
É muito cedo para prever o que se vai passar, deixo apenas alguns dados que talvez facilitem a compreensão dos acontecimentos do futuro próximo…
O tema obrigatório é o Dubai.
Resumindo: a Dubai World (DW) anunciou no passado sai 25 o pedido de congelamento do seu serviço da divida até 30 de Maio de 2010. O total da divida DW é de $60 bn (de $80 bn, total da divida do Dubai). Dentro deste valor estão $10 da imobiliária Nakheel que assim não poderá honrar um pagamento de $3,52 bn devidos em 14 de Dezembro.
Estas situações já ocorreram no passado, tendo sido sempre resolvidas pelo Abu Dhabi (AD), onde estão as grandes reservas de petróleo dos EAU. Desde meados de 2008 houve várias emissões de obrigações do Dubai (lembro-me de uma de $10 bn) subscritas pelo Fundo Soberano do AD e, mais recentemente, dois bancos estatais do AD compraram $5 bn de obrigações ao Fundo de Apoio Financeiro do Dubai, dedicado a apoiar o financiamento das GRCs (government related corp.).
Sabendo-se que AD tem reservas liquidas superiores a $500 bn, a recusa em resolver os problemas financeiros das empresas do primo (GRCs DW, Nakheel) pode ser uma forma de pressionar a reestruturação das GRCs (travando a megalomania) e um maior controlo sobre, p. ex., a Plataforma Logística do Dubai, por onde passa 50% do comércio da região.
O AD tem o compromisso de sustentar financeiramente os outros 6 Emirados no que respeita as finanças estatais. Mas o estatuto da DW é dúbio podendo ser considerado particular, prestando-se a esta situação.
Por outro lado uma falência do Dubai seria muito má para os EAU, com o AD à cabeça, agora que há grande desconfiança dos Investidores Internacionais na região, na sequência das falências dos conglomerados sauditas al-Gosaibi e do grupo Saad.
É muito cedo para prever o que se vai passar, deixo apenas alguns dados que talvez facilitem a compreensão dos acontecimentos do futuro próximo…
Pata-Hari Escreveu:
Confesso que acho bastante dificil argumentar as quedas de mercado neste momento. A favor da subida: a tendência e momentum, o medo, a falta de alternativas de investimento (nem em taxa, nem em taxa fixa corporate, nem em taxa variavel). A favor da descida: algum optimismo nas valuations? o desfazer do carry trade? (esse talvez, mas não será certamente no futuro próximo).
Não percebo esta parte do desfazer do carry trade. Pode esclarecer pf?
Obrigado.
- Mensagens: 23
- Registado: 29/11/2007 11:47
- Localização: Lisboa
Como bem diz a MW -- a alteração da regra mark-to-market alterou por completo as regras do jogo. E parece que ainda ninguém as entendeu de novo ...
Numa altura como esta a AT é que vai servindo de guia, porque do ponto de vista dos fundamentais nada do que se passa faz sentido.
"Maria Barítono"? Eh eh eh! Um destes dias ainda aparece a fazer um dueto com o Bocelli
Numa altura como esta a AT é que vai servindo de guia, porque do ponto de vista dos fundamentais nada do que se passa faz sentido.
"Maria Barítono"? Eh eh eh! Um destes dias ainda aparece a fazer um dueto com o Bocelli

As pessoas são tão ingénuas e tão agarradas aos seus interesses imediatos que um vigarista hábil consegue sempre que um grande número delas se deixe enganar.
Niccolò Machiavelli
http://www.facebook.com/atomez
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Também vi o comentário mas confesso que acho que argumentou mal a descida. E igualmente, como dizes, disse que não se pode nunca ignorar o poder da liquidez. Pelo que me toca, acho que o argumento dos fundamentais não estarem presentes é indiferente. São escassos os momentos em que os fundamentais batem certo com o mercado (por vezes porque estão mal estimados, por vezes porque o mercado sofre picos de maior euforia ou de excesso de medo). Por isso mesmo é que nós, especuladores, existimos.
Confesso que acho bastante dificil argumentar as quedas de mercado neste momento. A favor da subida: a tendência e momentum, o medo, a falta de alternativas de investimento (nem em taxa, nem em taxa fixa corporate, nem em taxa variavel). A favor da descida: algum optimismo nas valuations? o desfazer do carry trade? (esse talvez, mas não será certamente no futuro próximo).
Confesso que acho bastante dificil argumentar as quedas de mercado neste momento. A favor da subida: a tendência e momentum, o medo, a falta de alternativas de investimento (nem em taxa, nem em taxa fixa corporate, nem em taxa variavel). A favor da descida: algum optimismo nas valuations? o desfazer do carry trade? (esse talvez, mas não será certamente no futuro próximo).
Comentário Semanal
O American Association of Individual Investors (AAII) Sentiment Survey, que estava empatado na semana passada passou a 42.73% bullish e 31.82% bearish, e voltou a estar negativo (é um Indicador contrário) embora não muito. E, apesar da Toolbox estar positiva no MP e LP, o pequeno ciclo de quedas dos últimos dias levou-me a aumentar um pouco mais a liquidez. Veremos se proporcionará entradas mais abaixo.
Enquanto muitos Investidores confundam uma Economia sustentada que leve saudavelmente as cotações para cima com o mesmo efeito mas provocado por injecções maciças de liquidez induzidas pelo Fed & Cia, tudo pode acontecer.
Tal como a Meredith Whitney também me parece que a recessão será em “W”, embora com um 2º fundo menos severo que o 1º.
Na sua entrevista de 2ª feira à Maria Barítono da CNBC
http://www.cnbc.com/id/15840232/?video= ... 523&play=1
mostrou-se bastante mais bearish do que nas outras intervenções deste ano.
Merece crédito por ter antecipado (Outubro de 2007) as crises dos Sectores Imobiliário e Financeiro, baseando-se nos Fundamentais.
Também ela fala no paradoxo do Mercado actual: Liquidez versus Economia Real.
Os seus comentários de Julho ajudaram ao rally dos Bancos, mas ela só disse que o 2º semestre de 2009 seria bom para eles, não o ano de 2010.
Ouvindo com atenção a entrevista, parece-me que admite subidas que até poderão ser mais fortes no principio de 2010, sendo que estas estarão cada vez mais separadas do mundo real – e quanto maior forem, maiores as quedas.
Acontecerá quando 1) a realidade vier ao de cima 2) o “W” tomar forma 3) o Fed reduzir a liquidez ou a pior situação 4) os 3 realidades anteriores acontecerem em simultâneo.
De tudo o que li parece aconselhável manter muita liquidez mas estar do lado longo até que a Toolbox indique o contrário. Ir preparando uma lista de posições para futuros Puts – creio que haverá boas oportunidades em 2010.
De notar a divergência entre o $SML (S&P 600 SmCap) e os outros 4 Íncices do Indicador me MP. Muitas vezes estas divergências anunciam que algo não vai bem no Mercado. Assunto a seguir…
Por enquanto estamos numa bolha de média dimensão que poderá ainda inchar, mas penso que não muito mais…
O American Association of Individual Investors (AAII) Sentiment Survey, que estava empatado na semana passada passou a 42.73% bullish e 31.82% bearish, e voltou a estar negativo (é um Indicador contrário) embora não muito. E, apesar da Toolbox estar positiva no MP e LP, o pequeno ciclo de quedas dos últimos dias levou-me a aumentar um pouco mais a liquidez. Veremos se proporcionará entradas mais abaixo.
Enquanto muitos Investidores confundam uma Economia sustentada que leve saudavelmente as cotações para cima com o mesmo efeito mas provocado por injecções maciças de liquidez induzidas pelo Fed & Cia, tudo pode acontecer.
Tal como a Meredith Whitney também me parece que a recessão será em “W”, embora com um 2º fundo menos severo que o 1º.
Na sua entrevista de 2ª feira à Maria Barítono da CNBC
http://www.cnbc.com/id/15840232/?video= ... 523&play=1
mostrou-se bastante mais bearish do que nas outras intervenções deste ano.
Merece crédito por ter antecipado (Outubro de 2007) as crises dos Sectores Imobiliário e Financeiro, baseando-se nos Fundamentais.
Também ela fala no paradoxo do Mercado actual: Liquidez versus Economia Real.
Os seus comentários de Julho ajudaram ao rally dos Bancos, mas ela só disse que o 2º semestre de 2009 seria bom para eles, não o ano de 2010.
Ouvindo com atenção a entrevista, parece-me que admite subidas que até poderão ser mais fortes no principio de 2010, sendo que estas estarão cada vez mais separadas do mundo real – e quanto maior forem, maiores as quedas.
Acontecerá quando 1) a realidade vier ao de cima 2) o “W” tomar forma 3) o Fed reduzir a liquidez ou a pior situação 4) os 3 realidades anteriores acontecerem em simultâneo.
De tudo o que li parece aconselhável manter muita liquidez mas estar do lado longo até que a Toolbox indique o contrário. Ir preparando uma lista de posições para futuros Puts – creio que haverá boas oportunidades em 2010.
De notar a divergência entre o $SML (S&P 600 SmCap) e os outros 4 Íncices do Indicador me MP. Muitas vezes estas divergências anunciam que algo não vai bem no Mercado. Assunto a seguir…
Por enquanto estamos numa bolha de média dimensão que poderá ainda inchar, mas penso que não muito mais…
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