Primeiras decisões do governo espanhol : retirada do iraque
A ideologia na contemporaniedade...
Do bêrço à maioridade separou um muro feito relíquia.Este demarcava uma fronteira, a dos Estados na sua diversidade mas visível.
Hoje a globalidade, não limita o pensamento em ética, as novas gerações bebem num bêrço feito pó e vento.
...
Não vos surpreendeis, portanto!
...
O Rei das Ondas
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O Rei das Ondas
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100% de acordo com o cmafonso.
Cochim:
Diria que entre as promessas do PSOE e a actualidade houve um acontecimento importante em Espanha que poderia (e deveria) justificar uma mudança de posição quanto a ser pela "paz" dos carneiros (como o PSOE prometeu antes dos atentados) ou ser pela guerra ao terrorismo.
(Porque não nos enganemos, é de uma guerra que se trata: Não é com as legislações e os aparelhos policiais e judiciais feitos para prevenir/combater roubos e quejados que se combate o terrorismo internacional...)
Cochim:
Diria que entre as promessas do PSOE e a actualidade houve um acontecimento importante em Espanha que poderia (e deveria) justificar uma mudança de posição quanto a ser pela "paz" dos carneiros (como o PSOE prometeu antes dos atentados) ou ser pela guerra ao terrorismo.
(Porque não nos enganemos, é de uma guerra que se trata: Não é com as legislações e os aparelhos policiais e judiciais feitos para prevenir/combater roubos e quejados que se combate o terrorismo internacional...)
Earthlings? Bah!
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concordo contigo jas
Para a economia espanhola estas eleiçoes foram um tiro nos dois pes.Enquanto durar o estado de graça economico made " in pp" a coisa la se vai levando .Depois ,olhem depois votem no PP para erguer a casa novamente.Eu que nao ligo grande coisa a politica admirava de sobremaneira este governo(sendo portugues percebem a razao)que erdou o caos e deixou a prosperidade(em tempo de vacas magras mundial)e os eleitores mandao-os para casa.Nao fosse a minha vida depender em parte desta gente eu diria que isto tinha piada.
abraço.
abraço.
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comentário
Não existe terrorismo.....dado que as acções são concertadas e têm a sua lógica no âmbito geopolitico.
O terror é uma fase de uma guerra subversiva e não é disso que se trata verdadeiramente.
O que estão em causa são mercados primários altamente lucrativos. Como sejam os do petróleo, diamantes e outras matérias primas essenciais.
Não podemos esquecer esta realidade.
Atrevam-se a pensar além dos grupos que realizam as acções. Quem estará por detrás deles?
Não podemos ficar no imediato, temos de ir mais além....com coragem e determinação.
Falo com sinceridade.
cumps
O terror é uma fase de uma guerra subversiva e não é disso que se trata verdadeiramente.
O que estão em causa são mercados primários altamente lucrativos. Como sejam os do petróleo, diamantes e outras matérias primas essenciais.
Não podemos esquecer esta realidade.
Atrevam-se a pensar além dos grupos que realizam as acções. Quem estará por detrás deles?
Não podemos ficar no imediato, temos de ir mais além....com coragem e determinação.
Falo com sinceridade.
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Se naufragares no meio do mar,toma desde logo, duas resoluções:- Uma primeira é manteres-te à tona; - Uma segunda é nadar para terra;
Sun Tzu
Sun Tzu
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Apesar da decisão da retirada, o partido vencedor das eleições afirmou igualmente a sua determinação em combater o terrorismo por todos os meios sem quaisquer tréguas.
Com uma opinião pública maioritariamente contra o envolvimento da Espanha no Iraque antes das eleições, não deixa de ser coerente a medida tomada.
Um abraço,
MozHawk
Com uma opinião pública maioritariamente contra o envolvimento da Espanha no Iraque antes das eleições, não deixa de ser coerente a medida tomada.
Um abraço,
MozHawk
Entendo o argumento, mas não posso concordar, cochim. O governo é eleito para "gerir" um país dada a sua história seja ela do agrado do governo actual ou não. Não me parece que aplicar a politica que advogavam nessa altura faça sentido dado que a história se passou de forma diferente e os eleitores também tinham votaram no partido anterior e parte dessa politica era o combate activo ao terrorismo.
ainda por cima são politicos destes que sempre que há problemas vão a correr pedir ajuda aos americanos, pois na Europa não há coragem para se investir a sério em projectos de defesa e protecção dos cidadãos.
sempre que uma certa esquerda houve falar em aumentar os orçamentos nessa área, trata de boicoitar.
resquícios do fim do comunismo e de muita esquerda não "perdoar" aos americanos essa situação. Pare eles o fim do comunismo é "culpa" dos americanos.
continuam com a cabela enterrada na areia e a sonharem com manhãs de sol que cantam...
sempre que uma certa esquerda houve falar em aumentar os orçamentos nessa área, trata de boicoitar.
resquícios do fim do comunismo e de muita esquerda não "perdoar" aos americanos essa situação. Pare eles o fim do comunismo é "culpa" dos americanos.
continuam com a cabela enterrada na areia e a sonharem com manhãs de sol que cantam...
comentário
Uma pergunta.
E se fosse a Europa (terrestre) o mentor de Madrid. Isto é, tivesse ela, organizado treinado e mentalizado um grupo de árabes berbéres para executar o atentado?
É uma parte interessada....ou não será?
Até já se fala em acelerar o processo de integração europeia.
Isto tem coisas ...bem dignas de Maquiavel.
Nada é obvio nem linear.
Tudo muito tortuoso e pouco claro.
A ver vamos.
cumps
E se fosse a Europa (terrestre) o mentor de Madrid. Isto é, tivesse ela, organizado treinado e mentalizado um grupo de árabes berbéres para executar o atentado?
É uma parte interessada....ou não será?
Até já se fala em acelerar o processo de integração europeia.
Isto tem coisas ...bem dignas de Maquiavel.
Nada é obvio nem linear.
Tudo muito tortuoso e pouco claro.
A ver vamos.
cumps
Se naufragares no meio do mar,toma desde logo, duas resoluções:- Uma primeira é manteres-te à tona; - Uma segunda é nadar para terra;
Sun Tzu
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Bom dia,
Se nos lembrarmos que no passado, o PSOE, fez manifestações contra a guerra no Iraque, por toda a Espanha, agora, no Governo não seria coerente manter qualquer ligação ao contestado, logo não vejo, qualquer cobardia ou cedência ao terrorismo, mas a 1ª medida para tranquilizar o Povo e ser coerente com o passado, antes dos atentados.
É sempre dificil dizer o que são medidas populares ou anti, mas esta é concerteza bem recebida, pois até poderia ser acusado, de não comprir pelo que contestou no passado, ou não será assim
até xá
cochim
Se nos lembrarmos que no passado, o PSOE, fez manifestações contra a guerra no Iraque, por toda a Espanha, agora, no Governo não seria coerente manter qualquer ligação ao contestado, logo não vejo, qualquer cobardia ou cedência ao terrorismo, mas a 1ª medida para tranquilizar o Povo e ser coerente com o passado, antes dos atentados.
É sempre dificil dizer o que são medidas populares ou anti, mas esta é concerteza bem recebida, pois até poderia ser acusado, de não comprir pelo que contestou no passado, ou não será assim
até xá
cochim
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As coisas são mesmo simples:
1.
Enquanto acções terroristas deste tipo servirem para atingir a 100% os objectivos dos seus executantes, elas tem toda a tendência para crescerem e se multiplicarem...
2.
Enquanto se pensar que este tipo de criminosos devem ser "deixados em paz" ao invés de combatidos, está-se simplesmente a meter a cabeça na areia e a pedir mais do mesmo...
3.
Com europeus destes, o rumo futuro tenderá, a prazo, a tornar-nos a todos (com azar) num Afganistão talibã ou (com "sorte") num Irão governado por uma pequena corja de ayatolas.
Felizmente, penso que a inércia das coisas só permitirá que isso aconteça depois do meu tempo...
1.
Enquanto acções terroristas deste tipo servirem para atingir a 100% os objectivos dos seus executantes, elas tem toda a tendência para crescerem e se multiplicarem...
2.
Enquanto se pensar que este tipo de criminosos devem ser "deixados em paz" ao invés de combatidos, está-se simplesmente a meter a cabeça na areia e a pedir mais do mesmo...
3.
Com europeus destes, o rumo futuro tenderá, a prazo, a tornar-nos a todos (com azar) num Afganistão talibã ou (com "sorte") num Irão governado por uma pequena corja de ayatolas.
Felizmente, penso que a inércia das coisas só permitirá que isso aconteça depois do meu tempo...

Earthlings? Bah!
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- Registado: 20/11/2003 11:37
Por acaso ontem estava num chat espanhol e muita gente estava revoltada com o anterior governo e ja punha em causa as atitudes de apoio aos eua que eles tinham tomado.Ora bem,tanto no caso deles como no nosso o que esta feito ,feito esta e agora tem que ser ate as ultimas consequencias ,tanto para o bem como para o mal.A Europa nestes casos é sempre um bocado cobardolas ,e depois lá andamos nós a pedir ajuda aos eua sempre que estamos atrapalhados.Afinal o que é que queremos ser?
" Richard's prowess and courage in battle earned him the nickname Coeur De Lion ("heart of the lion")"
Lion_Heart
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enquanto alguns políticos reagirem de acordo com os seus interesses eleitorais, e fazendo cedências à barbárie, não se conseguirá acabar com ela.
infelizmente os políticos de esquerda (área onde me situo) são o pior exemplo disso, resultado de algum complexo de culpa (sei lá de quê) ou de noções mal aprendidas sobre a função dum regime democrático.
infelizmente os políticos de esquerda (área onde me situo) são o pior exemplo disso, resultado de algum complexo de culpa (sei lá de quê) ou de noções mal aprendidas sobre a função dum regime democrático.
1ª vitoria para os terroristas.O agora ex-governo espanhol mentiu ao povo e pagou caro com essa mentira.Com o novo governo os terroristas ja ganharam,porque o medo ja esta na mente dos espanhois e do governo.
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Primeiras decisões do governo espanhol : retirada do iraque
"La guerre d'Irak a été un désastre. L'occupation est un désastre", a ajouté sur la radio Cadena Ser le vainqueur des législatives intervenues trois jours après le massacre terroriste attribué aux fondamentalistes islamistes qui a fait 200 morts à Madrid."
Aqui fica o artigo inteiro:
Rappel des soldats espagnols d'Irak après la victoire du PSOE
MADRID, 15 mars (AFP) - Le vainqueur des législatives en Espagne, le socialiste José Luis Rodriguez Zapatero, a annoncé lundi que "les troupes espagnoles déployées en Irak vont rentrer à la maison", sauf nouveauté qu'il ne "prévoit pas" d'ici au 30 juin, date prévue du transfert de souveraineté aux Irakiens.
"La guerre d'Irak a été un désastre. L'occupation est un désastre", a ajouté sur la radio Cadena Ser le vainqueur des législatives intervenues trois jours après le massacre terroriste attribué aux fondamentalistes islamistes qui a fait 200 morts à Madrid.
La guerre et l'occupation en Irak "un désastre"
"Les guerres comme celle d'Irak ne font que faire proliférer la haine, la violence et la terreur", a-t-il ajouté.
Interrogé quant à sa promesse électorale de retirer les troupes espagnoles d'Irak sauf nouvel élément d'ici au 30 juin, M. Zapatero a répondu "évidemment", ajoutant, "à l'heure actuelle, on ne prévoit pas qu'il y ait des événements nouveaux" d'ici au 30 juin.
M. Zapatero a précisé qu'il annoncerait le rappel des 1.300 militaires espagnols déployés en Irak depuis l'été 2003 "après l'investiture du nouveau congrès des députés", à partir du 2 avril prochain.
Afin de recueillir un ample consensus, M. Zapatero s'est engagé "premièrement à communiquer (la décision) aux partenaires, et deuxièmement à réunir les forces politiques" espagnoles.
Accélérer l'intégration européenne
Le vainqueur des élections législatives espagnoles, le socialiste José Luis Rodriguez Zapatero, a déclaré lundi à la radio privée Cadena Ser que son "intention est d'accélérer dès que possible (l'adoption de) la constitution européenne".
"Je crois que nous parviendrons rapidement à un accord dans lequel puisse être maintenu un équilibre raisonnable de pouvoir pour définir la nouvelle Europe, l'Europe élargie", a-t-il assuré.
L'Espagne, avec la Pologne, avait été rendue responsable du blocage de l'adoption d'une nouvelle Constitution européenne en décembre 2003 à Bruxelles qui a buté sur le système de vote.
Les gouvernements des deux pays voulaient conserver le système du traité de Nice de 200O, qui leur donne un poids presque identique à celui de la France et l'Allemagne
La victoire socialiste
Les socialistes ont remporté de façon inattendue les élections législatives espagnoles de dimanche face aux conservateurs au pouvoir depuis 1996, selon des résultats portant sur le dépouillement de 96,32% des bulletins, trois jours après les attentats de Madrid.
Après avoir été proclamée par un dirigeant socialiste, José Blanco, la victoire socialiste a été annoncée par le ministre de l'Intérieur, Angel Acebes, lors d'une conférence de presse aux côtés du porte-parole de l'exécutif, Eduardo Zaplana. "Le Parti socialiste a gagné les élections", a dit M. Acebes.
"Un choc dans la société"
Le Parti socialiste ouvrier espagnol (PSOE) obtient 42,72% des voix et 163 sièges sur un total de 350 (34,16% et 125 sièges en 2000) devant le Parti populaire (PP, droite) avec 37,70% des suffrages et 148 députés (44,52% et 183 sièges en 2000), selon des résultats portant sur 96,32% des bulletins.
"Il semble clair qu'il y a eu des circonstances qui ont provoqué un choc dans la société espagnole", a affirmé de son côté le porte-parole du gouvernement, Eduardo Zaplana, sans vouloir analyser davantage l'origine de la défaite des conservateurs.
M. Zaplana, présent à la conférence de presse aux côtés de M. Acebes, "a félicité très sincèrement" le PSOE pour sa victoire et a assuré que l'exécutif de droite sortant allait "collaborer dans cette période de transition".
Les socialistes reviennent au pouvoir après en avoir été chassés par les conservateurs aux élections de 1996, remportées par le PP à la majorité relative. Le PP avait obtenu la majorité absolue aux élections de 2000.
Priorité à la lutte anti-terroriste
Dans ses premières déclarations après la victoire de son parti, le leader socialiste, José Luis Rodriguez Zapatero, a affirmé que sa "priorité absolue sera de combattre toute forme de terrorisme".
La troisième formation politique du pays, Izquierda Unida (IU, coalition autour des communistes), a reculé à 4,97% des voix contre 5,96% en 2000, obtenant 5 sièges contre 9 en 2000.
IU apparaît comme l'un des possibles futurs alliés des socialistes, et dans une moindre mesure les nationalistes modérés catalans ou basques, les régionalistes de l'archipel des Canaries, voire les indépendantistes catalans, selon les analystes politiques.
Les nationalistes modérés catalans Convergencia i Unio (Ciu) sont en perte de vitesse, recueillant 3,22% des voix contre 4,19% en 2000, et 11 sièges contre 15. Mais ils se sont dits "prêts" à discuter avec M. Zapatero.
En revanche, les indépendantistes catalans d'Esquerra Republicana de Catalunya (ERC), en proie à une bruyante polémique motivée par une rencontre de leur leader Josep Lluis Rovira Carod avec des dirigeants de l'ETA en janvier, ont fait un bond. Ils ont été crédités de 2,54% contre 0,84%, obtenant 8 députés contre 1.
Le Parti nationaliste basque (PNV, modéré) progresse légèrement en pourcentage avec 1,65% des suffrages contre 1,53%, conservant ses sept députés.
Quant aux régionalistes canariens Coalicion Canaria, ils sont en repli, à 0,70% des voix contre 1,07%, obtenant 3 députés contre 4 en 2000.
La piste Al-Qaïda renforcée
L'attitude du gouvernement Aznar, qui s'est accroché jusqu'à samedi à la thèse du terrorisme basque dans les attentats qui ont fait 200 morts et 1.400 blessés à Madrid, en dépit d'un démenti de l'ETA et d'une revendication par Al-Qaïda, a rendu l'issue du vote incertaine.
La piste Al-Qaïda a été renforcée par une nouvelle revendication des attentats samedi dans une vidéo au nom d'un "porte-parole militaire en Europe", Abou Doukhan Al-Afgani. Trois Marocains et deux Indiens ont été arrêtés samedi à Madrid.
Le nom de l'un d'eux, le Marocain Mohamed Chaoui, apparaît dans des écoutes d'une cellule espagnole d'Al-Qaïda ayant participé à la préparation des attentats du 11 septembre 2001 aux Etats-Unis, a affirmé dimanche en France un enquêteur pour les avocats des familles des victimes, Jean-Charles Brisard.
De plus, un autre de ces Marocains, Jamal Zougam, est cité à deux reprises dans l'ordonnance du juge espagnol Baltasar Garzon inculpant Oussama Ben Laden et 34 autres personnes en relation avec les attentats du 11 septembre 2001 aux Etats-Unis, selon l'acte d'inculpation dont l'AFP a obtenu une copie.
Fort impact à l'étranger
Les attentats de Madrid ont immédiatement conduit à un renforcement des mesures de sécurité en Europe et aux Etats-Unis, montrant que les partenaires de l'Espagne avaient pris dès le début au sérieux l'hypothèse de la responsabilité d'Al-Qaïda dans les attentats.
Dix bombes avaient explosé à quelques minutes d'intervalle dans quatre trains de banlieue, ce qui suppose une organisation complexe et une très bonne connaissance du terrain.
De nombreux responsables dans le monde insistent désormais sur l'importance d'une réponse européenne et internationale pour lutter contre le terrorisme.
L'Allemagne a proposé dimanche une réunion d'urgence des ministres de l'Intérieur européens pour étudier les mesures à prendre, une initiative aussitôt applaudie à Madrid.
Le Haut représentant de l'Union européenne pour la politique étrangère, Javier Solana, veut quant à lui proposer mercredi aux Quinze de renforcer la lutte contre le terrorisme en Europe en nommant un expert chargé de "coordonner" leur action, a-t-on appris samedi auprès de son entourage.
Le secrétaire d'Etat américain Colin Powell, le Premier ministre israélien Ariel Sharon et la présidente des Philippines Gloria Arroyo ont également insisté sur la nécessité d'une lutte internationale contre le terrrorisme.
Aux Etats-Unis, en Grande-Bretagne, en France et en Italie, les autorités ont renforcé les dispositifs de sécurité autour des trains, gares et aéroports, et ont appelé les populations à la plus grande vigilance. Des renforts de police ont été déployés aux postes-frontières.
Le Portugal a également mis l'accent sur les contrôles frontaliers. A plus long terme, la protection des "équipes les plus sensibles" sera amplifiée pendant l'Euro 2004 de football prévu du 12 juin au 4 juillet.
Pour le gouvernement grec, les Jeux olympiques d'août suscitent de fortes inquiétudes, si bien qu'il a officiellement demandé, dès vendredi, l'aide de l'Otan, en particulier dans le domaine de la surveillance aérienne et maritime.
L'Italie a pris cette menace très au sérieux en raison de la présence à Rome du Vatican et de l'alliance du gouvernement italien avec les Etats-Unis dans la guerre en Irak.
Le pape Jean Paul II a exprimé dimanche sa "condamnation absolue" du terrorisme.
A Londres, l'hymne national espagnol a été interprété lors de la relève de la garde au palais de Buckingham en hommage aux victimes.
La guerre américaine en Irak a donné une impulsion au terrorisme au lieu de l'arrêter, a jugé dimanche l'ex-chef des inspecteurs de l'ONU en Irak, Hans Blix, dans une interview au quotidien italien La Stampa.
"Le fait est que la guerre à l'Irak après le 11 septembre, voulue par les Etats-Unis, n'a pas arrêté le terrorisme dans le monde. Au contraire, le résultat de la poigne de fer a été de lui donner une impulsion", affirme M. Blix.
Aqui fica o artigo inteiro:
Rappel des soldats espagnols d'Irak après la victoire du PSOE
MADRID, 15 mars (AFP) - Le vainqueur des législatives en Espagne, le socialiste José Luis Rodriguez Zapatero, a annoncé lundi que "les troupes espagnoles déployées en Irak vont rentrer à la maison", sauf nouveauté qu'il ne "prévoit pas" d'ici au 30 juin, date prévue du transfert de souveraineté aux Irakiens.
"La guerre d'Irak a été un désastre. L'occupation est un désastre", a ajouté sur la radio Cadena Ser le vainqueur des législatives intervenues trois jours après le massacre terroriste attribué aux fondamentalistes islamistes qui a fait 200 morts à Madrid.
La guerre et l'occupation en Irak "un désastre"
"Les guerres comme celle d'Irak ne font que faire proliférer la haine, la violence et la terreur", a-t-il ajouté.
Interrogé quant à sa promesse électorale de retirer les troupes espagnoles d'Irak sauf nouvel élément d'ici au 30 juin, M. Zapatero a répondu "évidemment", ajoutant, "à l'heure actuelle, on ne prévoit pas qu'il y ait des événements nouveaux" d'ici au 30 juin.
M. Zapatero a précisé qu'il annoncerait le rappel des 1.300 militaires espagnols déployés en Irak depuis l'été 2003 "après l'investiture du nouveau congrès des députés", à partir du 2 avril prochain.
Afin de recueillir un ample consensus, M. Zapatero s'est engagé "premièrement à communiquer (la décision) aux partenaires, et deuxièmement à réunir les forces politiques" espagnoles.
Accélérer l'intégration européenne
Le vainqueur des élections législatives espagnoles, le socialiste José Luis Rodriguez Zapatero, a déclaré lundi à la radio privée Cadena Ser que son "intention est d'accélérer dès que possible (l'adoption de) la constitution européenne".
"Je crois que nous parviendrons rapidement à un accord dans lequel puisse être maintenu un équilibre raisonnable de pouvoir pour définir la nouvelle Europe, l'Europe élargie", a-t-il assuré.
L'Espagne, avec la Pologne, avait été rendue responsable du blocage de l'adoption d'une nouvelle Constitution européenne en décembre 2003 à Bruxelles qui a buté sur le système de vote.
Les gouvernements des deux pays voulaient conserver le système du traité de Nice de 200O, qui leur donne un poids presque identique à celui de la France et l'Allemagne
La victoire socialiste
Les socialistes ont remporté de façon inattendue les élections législatives espagnoles de dimanche face aux conservateurs au pouvoir depuis 1996, selon des résultats portant sur le dépouillement de 96,32% des bulletins, trois jours après les attentats de Madrid.
Après avoir été proclamée par un dirigeant socialiste, José Blanco, la victoire socialiste a été annoncée par le ministre de l'Intérieur, Angel Acebes, lors d'une conférence de presse aux côtés du porte-parole de l'exécutif, Eduardo Zaplana. "Le Parti socialiste a gagné les élections", a dit M. Acebes.
"Un choc dans la société"
Le Parti socialiste ouvrier espagnol (PSOE) obtient 42,72% des voix et 163 sièges sur un total de 350 (34,16% et 125 sièges en 2000) devant le Parti populaire (PP, droite) avec 37,70% des suffrages et 148 députés (44,52% et 183 sièges en 2000), selon des résultats portant sur 96,32% des bulletins.
"Il semble clair qu'il y a eu des circonstances qui ont provoqué un choc dans la société espagnole", a affirmé de son côté le porte-parole du gouvernement, Eduardo Zaplana, sans vouloir analyser davantage l'origine de la défaite des conservateurs.
M. Zaplana, présent à la conférence de presse aux côtés de M. Acebes, "a félicité très sincèrement" le PSOE pour sa victoire et a assuré que l'exécutif de droite sortant allait "collaborer dans cette période de transition".
Les socialistes reviennent au pouvoir après en avoir été chassés par les conservateurs aux élections de 1996, remportées par le PP à la majorité relative. Le PP avait obtenu la majorité absolue aux élections de 2000.
Priorité à la lutte anti-terroriste
Dans ses premières déclarations après la victoire de son parti, le leader socialiste, José Luis Rodriguez Zapatero, a affirmé que sa "priorité absolue sera de combattre toute forme de terrorisme".
La troisième formation politique du pays, Izquierda Unida (IU, coalition autour des communistes), a reculé à 4,97% des voix contre 5,96% en 2000, obtenant 5 sièges contre 9 en 2000.
IU apparaît comme l'un des possibles futurs alliés des socialistes, et dans une moindre mesure les nationalistes modérés catalans ou basques, les régionalistes de l'archipel des Canaries, voire les indépendantistes catalans, selon les analystes politiques.
Les nationalistes modérés catalans Convergencia i Unio (Ciu) sont en perte de vitesse, recueillant 3,22% des voix contre 4,19% en 2000, et 11 sièges contre 15. Mais ils se sont dits "prêts" à discuter avec M. Zapatero.
En revanche, les indépendantistes catalans d'Esquerra Republicana de Catalunya (ERC), en proie à une bruyante polémique motivée par une rencontre de leur leader Josep Lluis Rovira Carod avec des dirigeants de l'ETA en janvier, ont fait un bond. Ils ont été crédités de 2,54% contre 0,84%, obtenant 8 députés contre 1.
Le Parti nationaliste basque (PNV, modéré) progresse légèrement en pourcentage avec 1,65% des suffrages contre 1,53%, conservant ses sept députés.
Quant aux régionalistes canariens Coalicion Canaria, ils sont en repli, à 0,70% des voix contre 1,07%, obtenant 3 députés contre 4 en 2000.
La piste Al-Qaïda renforcée
L'attitude du gouvernement Aznar, qui s'est accroché jusqu'à samedi à la thèse du terrorisme basque dans les attentats qui ont fait 200 morts et 1.400 blessés à Madrid, en dépit d'un démenti de l'ETA et d'une revendication par Al-Qaïda, a rendu l'issue du vote incertaine.
La piste Al-Qaïda a été renforcée par une nouvelle revendication des attentats samedi dans une vidéo au nom d'un "porte-parole militaire en Europe", Abou Doukhan Al-Afgani. Trois Marocains et deux Indiens ont été arrêtés samedi à Madrid.
Le nom de l'un d'eux, le Marocain Mohamed Chaoui, apparaît dans des écoutes d'une cellule espagnole d'Al-Qaïda ayant participé à la préparation des attentats du 11 septembre 2001 aux Etats-Unis, a affirmé dimanche en France un enquêteur pour les avocats des familles des victimes, Jean-Charles Brisard.
De plus, un autre de ces Marocains, Jamal Zougam, est cité à deux reprises dans l'ordonnance du juge espagnol Baltasar Garzon inculpant Oussama Ben Laden et 34 autres personnes en relation avec les attentats du 11 septembre 2001 aux Etats-Unis, selon l'acte d'inculpation dont l'AFP a obtenu une copie.
Fort impact à l'étranger
Les attentats de Madrid ont immédiatement conduit à un renforcement des mesures de sécurité en Europe et aux Etats-Unis, montrant que les partenaires de l'Espagne avaient pris dès le début au sérieux l'hypothèse de la responsabilité d'Al-Qaïda dans les attentats.
Dix bombes avaient explosé à quelques minutes d'intervalle dans quatre trains de banlieue, ce qui suppose une organisation complexe et une très bonne connaissance du terrain.
De nombreux responsables dans le monde insistent désormais sur l'importance d'une réponse européenne et internationale pour lutter contre le terrorisme.
L'Allemagne a proposé dimanche une réunion d'urgence des ministres de l'Intérieur européens pour étudier les mesures à prendre, une initiative aussitôt applaudie à Madrid.
Le Haut représentant de l'Union européenne pour la politique étrangère, Javier Solana, veut quant à lui proposer mercredi aux Quinze de renforcer la lutte contre le terrorisme en Europe en nommant un expert chargé de "coordonner" leur action, a-t-on appris samedi auprès de son entourage.
Le secrétaire d'Etat américain Colin Powell, le Premier ministre israélien Ariel Sharon et la présidente des Philippines Gloria Arroyo ont également insisté sur la nécessité d'une lutte internationale contre le terrrorisme.
Aux Etats-Unis, en Grande-Bretagne, en France et en Italie, les autorités ont renforcé les dispositifs de sécurité autour des trains, gares et aéroports, et ont appelé les populations à la plus grande vigilance. Des renforts de police ont été déployés aux postes-frontières.
Le Portugal a également mis l'accent sur les contrôles frontaliers. A plus long terme, la protection des "équipes les plus sensibles" sera amplifiée pendant l'Euro 2004 de football prévu du 12 juin au 4 juillet.
Pour le gouvernement grec, les Jeux olympiques d'août suscitent de fortes inquiétudes, si bien qu'il a officiellement demandé, dès vendredi, l'aide de l'Otan, en particulier dans le domaine de la surveillance aérienne et maritime.
L'Italie a pris cette menace très au sérieux en raison de la présence à Rome du Vatican et de l'alliance du gouvernement italien avec les Etats-Unis dans la guerre en Irak.
Le pape Jean Paul II a exprimé dimanche sa "condamnation absolue" du terrorisme.
A Londres, l'hymne national espagnol a été interprété lors de la relève de la garde au palais de Buckingham en hommage aux victimes.
La guerre américaine en Irak a donné une impulsion au terrorisme au lieu de l'arrêter, a jugé dimanche l'ex-chef des inspecteurs de l'ONU en Irak, Hans Blix, dans une interview au quotidien italien La Stampa.
"Le fait est que la guerre à l'Irak après le 11 septembre, voulue par les Etats-Unis, n'a pas arrêté le terrorisme dans le monde. Au contraire, le résultat de la poigne de fer a été de lui donner une impulsion", affirme M. Blix.