EUR/USD - entre o crescimento e o sentimento
Fabuloso o movimento: parou em todos os suportes para quebrá-los logo de seguida !!
Cada vez mais confirmada a correcção no EUR/USD.
Agora é 1.15 que está a quebrar.
Se este valor não aguentar, deveremos ainda baixar a 1.1450, porém hoje o mercado já esticou demasiado !!
até já
dj
Cada vez mais confirmada a correcção no EUR/USD.
Agora é 1.15 que está a quebrar.
Se este valor não aguentar, deveremos ainda baixar a 1.1450, porém hoje o mercado já esticou demasiado !!
até já
dj
Cuidado com o que desejas pois todo o Universo pode se conjugar para a sua realização.
Nada como Wally a subir e mais surpresas positivas nos dados dos EUA (ver post de Info) para mexer com um mercado um tanto letárgico !!
Finalmente foi posto em causa o suporte de 1.1570 no EUR/USD. Recordo apenas que toda a zona é de suportes, sendo o principal em 1.1530, mas antes há 1.1550 !!
Veremos se o mercado leva o par para lá e em caso afirmativo, qual a reacção.
Quem não tem posição aberta, deverá manter a calma...
Um abraço
djovarius
Finalmente foi posto em causa o suporte de 1.1570 no EUR/USD. Recordo apenas que toda a zona é de suportes, sendo o principal em 1.1530, mas antes há 1.1550 !!
Veremos se o mercado leva o par para lá e em caso afirmativo, qual a reacção.
Quem não tem posição aberta, deverá manter a calma...
Um abraço
djovarius
Cuidado com o que desejas pois todo o Universo pode se conjugar para a sua realização.
Bom dia a todos !!
O mês de Novembro a começar em alta para os mercados accionistas e estabilidade relativa no Forex.
Para já, pouco a dizer, sobretudo em relação ao EUR/USD, ainda perto do suporte de 1.1570 !!
Recordo que há toda uma zona de suportes, demasiado próximos. Hoje foi feriado no Japão. Sempre que tal aconteçe, o mercado perde movimento, o que não impediu que o JPY tenha entrado em queda, ainda assim modesta, nomeadamente face ao USD. Vamos aguardar para ver se é já a prevista queda do Yen perante a percepção de que continuarão as intervenções no Forex. O dólar tem agora mais hipóteses de brilhar.
Mais tarde, veremos como Wally começa a semana. Para já, os futuros seguem a tendência altista da Europa e Ásia.
E agora, respondendo aos nossos amigos, obrigado pelas vossas palavras. Não é necessário nada disso.
Mas, vejamos:
Fig: Podemos considerar isso tudo e mais alguma coisa. Ao longo das últimas semanas, tudo o que tenho feito é considerar diversos cenários para o EUR/USD e até chamei de Bull market não-linear, onde mesmo com fortes correcções à tendência primária, isso dá azo a subidas mais fortes ainda. Disse até que não me admiraria valores de 1.50 a 1.60 dentro de 3 a 4 anos !!
Continuo a privilegiar a repetição parcial do padrão que já vimos este ano, com duplo topo e correcção. Isso afastaria muitos dos Bulls do Euro, os quais retornariam em valores mais baixos. Confesso que esse padrão de consolidação seguido de novas subidas, também é válido. Já me referi a ele há algum tempo, com a diferença de que acho-o mais provável para 2004. Isto vale por dizer que já teremos visto os máximos de 2003 !!
Bom, se me enganar neste ponto, serei o primeiro a afirmá-lo, pois este tipo de análise que efectuo provoca ser evolutiva, prendendo-se muito com alterações de sentimento dos mercados (cada vez mais interligados) e até com factores socio-políticos.
Do ponto de vista técnico, é verdade que a falha em quebrar suportes que estão próximos, anula toda e qualquer correcção, empurrando o EUR/USD para reteste aos máximos, os quais ainda estão perigosamente próximos. O pior de todos os cenários seria voltarmos a terrenos de indecisão, entre os actuais valores e os 1.18xx !! Mas, como sabemos, até isso pode se prolongar no tempo, desmotivando quer os Bulls, quer os Bears do dólar !
Money Mouse: um abraço e espero participar num desses almoços, mais cedo ou mais tarde.
Quanto à análise ao USD/JPY, tudo o que posso adiantar é que, mesmo neste caso, há muito espaço para quedas de longo prazo. O que aconteçe é que as intervenções do BOJ vão continuar porque a "munição" para isso é quase ilimitada. Isso vai suavisar essas quedas. Ainda assim, no imediato, fala-se no mercado na possibilidade de subidas com pouca amplitude, como 112 a 115 no limite extremo. Isso também daria espaço para posteriores retestes a 110 e 108. Uma vez que já vimos 108, da próxima vez que o par lá chegar, pode ser "autorizado" a cair um pouco mais. Temos portanto uma suavização temporal das quedas, para não provocar maiores choques na actividade económicos no Japão, o qual pareçe agora recuperar (a ver vamos, diria o cego).
A todos um abraço
djovarius
O mês de Novembro a começar em alta para os mercados accionistas e estabilidade relativa no Forex.
Para já, pouco a dizer, sobretudo em relação ao EUR/USD, ainda perto do suporte de 1.1570 !!
Recordo que há toda uma zona de suportes, demasiado próximos. Hoje foi feriado no Japão. Sempre que tal aconteçe, o mercado perde movimento, o que não impediu que o JPY tenha entrado em queda, ainda assim modesta, nomeadamente face ao USD. Vamos aguardar para ver se é já a prevista queda do Yen perante a percepção de que continuarão as intervenções no Forex. O dólar tem agora mais hipóteses de brilhar.
Mais tarde, veremos como Wally começa a semana. Para já, os futuros seguem a tendência altista da Europa e Ásia.
E agora, respondendo aos nossos amigos, obrigado pelas vossas palavras. Não é necessário nada disso.
Mas, vejamos:
Fig: Podemos considerar isso tudo e mais alguma coisa. Ao longo das últimas semanas, tudo o que tenho feito é considerar diversos cenários para o EUR/USD e até chamei de Bull market não-linear, onde mesmo com fortes correcções à tendência primária, isso dá azo a subidas mais fortes ainda. Disse até que não me admiraria valores de 1.50 a 1.60 dentro de 3 a 4 anos !!
Continuo a privilegiar a repetição parcial do padrão que já vimos este ano, com duplo topo e correcção. Isso afastaria muitos dos Bulls do Euro, os quais retornariam em valores mais baixos. Confesso que esse padrão de consolidação seguido de novas subidas, também é válido. Já me referi a ele há algum tempo, com a diferença de que acho-o mais provável para 2004. Isto vale por dizer que já teremos visto os máximos de 2003 !!
Bom, se me enganar neste ponto, serei o primeiro a afirmá-lo, pois este tipo de análise que efectuo provoca ser evolutiva, prendendo-se muito com alterações de sentimento dos mercados (cada vez mais interligados) e até com factores socio-políticos.
Do ponto de vista técnico, é verdade que a falha em quebrar suportes que estão próximos, anula toda e qualquer correcção, empurrando o EUR/USD para reteste aos máximos, os quais ainda estão perigosamente próximos. O pior de todos os cenários seria voltarmos a terrenos de indecisão, entre os actuais valores e os 1.18xx !! Mas, como sabemos, até isso pode se prolongar no tempo, desmotivando quer os Bulls, quer os Bears do dólar !
Money Mouse: um abraço e espero participar num desses almoços, mais cedo ou mais tarde.
Quanto à análise ao USD/JPY, tudo o que posso adiantar é que, mesmo neste caso, há muito espaço para quedas de longo prazo. O que aconteçe é que as intervenções do BOJ vão continuar porque a "munição" para isso é quase ilimitada. Isso vai suavisar essas quedas. Ainda assim, no imediato, fala-se no mercado na possibilidade de subidas com pouca amplitude, como 112 a 115 no limite extremo. Isso também daria espaço para posteriores retestes a 110 e 108. Uma vez que já vimos 108, da próxima vez que o par lá chegar, pode ser "autorizado" a cair um pouco mais. Temos portanto uma suavização temporal das quedas, para não provocar maiores choques na actividade económicos no Japão, o qual pareçe agora recuperar (a ver vamos, diria o cego).
A todos um abraço
djovarius
Cuidado com o que desejas pois todo o Universo pode se conjugar para a sua realização.
Caro Djovarius...
...antes demais congratularte pela ovação (+ do que merecida) que tiveste no nosso convívio de Sábado, mesmo ausente tiveste presente.
Qt à tua análise para a próxima semana gostaria que fizesses um pequeno comentário ao USDJPY e mais concretamente à barreira nova/ testada 110,00
Grande abraço e ...
Começo a reparar que se começa a falar de NZD, CAD, GBP e ..., algo que já sigo há uns meses e que estão na base do meu "relativo pequeno sucesso" no GT2003 (estar desde o inicio nos 25 1os)
Abraço
Qt à tua análise para a próxima semana gostaria que fizesses um pequeno comentário ao USDJPY e mais concretamente à barreira nova/ testada 110,00
Grande abraço e ...
Começo a reparar que se começa a falar de NZD, CAD, GBP e ..., algo que já sigo há uns meses e que estão na base do meu "relativo pequeno sucesso" no GT2003 (estar desde o inicio nos 25 1os)
Abraço
- Mensagens: 105
- Registado: 19/12/2002 13:21
- Localização: Porto
Caro dj,
Será que não podemos considerar uma consolidação para novos voos até aos 1.25, ao contrário do que o nosso amigo diz que ja temos rumo defenido....,é que sinceramente penso que podemos retrair ligeiramente esta semana até acabar de tocar no fundo da consolidação que coincide com um reteste á anterior consolidação rompida em alta e que coincíde ao fundo de um canal de curto( melhor que eu sabe que o forex 90% das vezes moves em canais paralelos) ascendente...
Como mercado mais técnico que o forex é esta semana nos intradays faltaram muito retestes por fazer, e quando assim acontece é porque estamos numa fase de acumulação, pois a seguir vamos lá pois é esse o caminho....
Isto é apenas a minha opinião.....
Amanhã deixarei-lhe uns gráficos melhor para lhe mostrar a minha visão....
Uma grande Abraço e continue com as suas excelentes análises é mesmo do melhor que há.....focam tudo.
fig
Será que não podemos considerar uma consolidação para novos voos até aos 1.25, ao contrário do que o nosso amigo diz que ja temos rumo defenido....,é que sinceramente penso que podemos retrair ligeiramente esta semana até acabar de tocar no fundo da consolidação que coincide com um reteste á anterior consolidação rompida em alta e que coincíde ao fundo de um canal de curto( melhor que eu sabe que o forex 90% das vezes moves em canais paralelos) ascendente...
Como mercado mais técnico que o forex é esta semana nos intradays faltaram muito retestes por fazer, e quando assim acontece é porque estamos numa fase de acumulação, pois a seguir vamos lá pois é esse o caminho....
Isto é apenas a minha opinião.....
Amanhã deixarei-lhe uns gráficos melhor para lhe mostrar a minha visão....
Uma grande Abraço e continue com as suas excelentes análises é mesmo do melhor que há.....focam tudo.
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EUR/USD - entre o crescimento e o sentimento
Boa noite e boa semana para todos !!
Para terminar a digestão do almoço do Caldeirão (para os que lá estiveram) e a pensar já na semana e no novo mês (para eles e para todos os outros), fica com muito gosto mais um comentário aos caminhos sinuosos dos mercados cambiais. De volta a São Paulo, hoje o texto sai atrasado !!
A semana que passou, mau grado a diminuição da oferta líquida de dólares foi muito positiva para os mercados financeiros, sobretudo para os activos de risco em contraste com a renda fixa, activos mais conservadores. Os números económicos dos EUA mantêm uma influência decisiva sobre o resto do mundo e contra isso nada há a fazer, para o bem e para o mal. Em todo o mundo, Obrigações em baixa, acções em alta (ufa, passou o mês de Outubro), petróleo e ouro a aliviarem as suas cotações. Melhor para o USD e para as moedas de risco dos mercados emergentes, bem como para as moedas das commodities, que se encontram em alta, devido ao aumento da procura de produtos que são recursos naturais de vários países, um indicador de crescimento. Este foi poderoso nos EUA, situação que poderá manter-se até ao fim do ano, enquanto duram os efeitos dos estímulos governamentais - leia-se extrema liquidez em dólares, um autêntico tsunami da moeda verde, que atravessou o Planeta. Um alerta, porém. Para que a festa continue, não se pode acabar com os ingredientes do repasto. O agregado monetário M3 está agora em contracção nos EUA. Se não inverter rapidamente, pode comprometer um rally em Wall Street. Recordo que desde meados dos anos noventa, a expansão do indicador descrito sempre causou altas accionistas e o inverso também é verdadeiro. Portanto, resta-nos manter os olhos bem abertos...
Tudo isto só contribuiu para uma semana onde a indecisão EUR/USD terá, digo assim mesmo, terá chegado ao fim. Agora há mais razões para crer que o duplo topo anterior tem validade, pelo menos para o curto prazo. Começamos a ver o desenho da famosa e esperada correcção, apoiada por aspectos técnicos e fundamentais. Há certamente quem pergunte: o que é que mudou tanto de modo a que o dólar, que parecia prestes a explodir em queda, esteja agora com uma verdadeira perspectiva optimista, para os prazos mais curtos??
E nós temos o dever de responder... nada, não mudou nada. Vamos apenas chamar a atenção para um velho tópico sobre a polémica no Forex, onde afirmámos que estes movimentos contraditórios eram assim mesmo e serão sempre assim. E nem procuramos explicações. "Os loucos, procuram explicações para tudo. Um trader, nunca deve sequer tentar". É melhor termos sempre em mente que se trata de um Bull market não-linear no EUR/USD, tal como em outro qualquer Bull market (até o grande Bull de Wall Street entre 1982 e 2000 teve momentos horripilantes e um até um terrível crash).
Assim, tudo é igual ao que estava. No essencial, o dólar não vai subir ou descer, devido ao duplo défice norte-americano, ao contrário do que afirmam aqueles que tudo procuram explicar. O dólar vai descer ou subir, seguindo os fluxos do capital, os rumos dos grandes especuladores e, muito importante, apesar de subjectivo, seguindo as emoções e o sentimento de mercado. Este, não é fácil de medir, mas ainda pode ser seguido. Depende da nossa frieza e percepção, como não nos cansamos de afirmar.
Perante isto, o que temos? Temos várias correntes, que se interligam, à espera de confirmação ou negação, mas cada vez com mais provas do lado da confirmação.
Uma delas continua a privilegiar o enfraquecimento gradual do USD perante as moedas das commodities e as moedas (mesmo as não conversíveis) dos chamados mercados emergentes. A apetência pelo risco é maior à medida que o sentimento geral melhora. A recompensa não deverá fugir, acreditam os investidores. Incluem-se neste bloco, as moedas que "pagam" mais juros (taxas básicas ou maior yield de renda fixa). Não é de admirar o fortalecimento gradual do AUD, NZD, CAD, GBP, entre outras. Sem esquecermos as moedas latino-americanas e de outros blocos económicos.
Outra corrente, que suscitava dúvidas, apresenta-se agora mais clara: Depois do Secretário do Tesouro dos EUA ter abrandado o discurso de manipulação no Forex (apontado como uma crítica ao Japão), o mercado sentiu que os americanos pouco farão para promover "guerras" contra o bloco asiático, aceitando a contra gosto as intervenções nipónicas no mercado. Os Japoneses já mostraram que elas vão continuar em caso de necessidade. Isto não invalida a queda de longo prazo do USD face ao JPY, mas, como se viu na semana que passou, altera os timings da queda. O mercado tratou logo de corrigir dos mínimos, antes que fosse esmagado pelo BOJ/MOF. A questão cambial no Japão é muito relevante, pesando sobre todas as outras coisas. Não é por acaso que é fácil de se encontrar em Tóquio painéis electrónicos com as cotações cambiais em tempo real. Assim, a tendência altista do Yen terá mais obstáculos do que se pensava há pouco tempo atrás.
Finalmente, a corrente que falta: apesar do Bear market do USD, este poderá ter agora mais espaço de subida face ao EUR e CHF. Aqui, os fluxos de capital estarão a ignorar o diferencial das taxas de juro (mais pequeno e menos relevante) dando ênfase ao crescimento económico dos EUA em contraste com o anémico avanço da zona Euro. Neste quadro, teríamos a possibilidade de ver o mercado aliviar a tendência favorável ao Euro, sem a comprometer minimamente, mas com um significado que nos pode transportar a níveis mais baixos do que os actuais. A amplitude de uma correcção é sempre imprevisível, como sabemos.
Foi isso que começou a se desenhar na semana passada, mas não nos iludamos. Para quem joga no médio prazo, a bola ainda não passou passou do Euro para o Dólar (se falarmos no longo prazo, nem há assunto). Isso acontecerá somente abaixo de 1.15, mas sobretudo (leitura pessoal) abaixo de 1.14!! O movimento actual começou a desenhar-se no dia 24, após um teste falhado de quebra de máximos, seguido de uma boa correcção que se prolongou lentamente por toda a última semana de Outubro. O sentimento muda, por vezes de uma forma grotesca e aparentemente sem sentido, antes que nos possamos dar conta disso mesmo.
Como não há bela sem senão, começo a pressentir (e isto vale o que vale) que a situação no Iraque ainda pode interferir com o USD. Afinal, o Forex também é feito de política, como a História já nos ensinou por diversas vezes. Mas isso é ainda especulação da nossa parte, carecendo de evidências.
Um olhar pelos gráficos abaixo, como sempre: vejamos um gráfico de médio/longo prazo, velas diárias - últimos 12 meses, que nos mostra algo de interessante. Pode estar a repetir-se no Outono o padrão da Primavera. De Abril a Junho, tivemos uma boa subida no EUR/USD com duplo topo em Junho, seguido de forte correcção. De Setembro a Outubro uma subida, ainda mais rápida mas com amplitude um pouco menor do que a anterior, mas também com duplo topo (dia 24). Para que o padrão se repita, esta correcção, entre subidas e descidas, deverá ir até 1.10 !! A acreditar no mês de Novembro do ano passado, poderemos ter mais força do lado dos dollar bulls. Repetindo, isto só acontecerá com violação da "barreira de opções" de 1.15 e violação clara de 1.14, ficando claro abaixo de 1.13 !! Novamente, um gráfico de velas diárias, para vermos os últimos 3 meses: Temos 7 descidas diárias consecutivas, o que nos leva a duvidar da continuação desta força do dólar com o mesmo padrão de intensidade. Sim, queremos dizer que o Euro poderá ter dias bons ao longo dos próximos tempos, não se vislumbrando um padrão tão claro como o da semana passada. Ainda assim, as Bollinger Bands (agora já tocadas em cima e em baixo) continuam estreitas à espera de uma explosão... que pode ser para baixo, se acreditarmos na manutenção deste padrão: reparem que o fecho de sexta-feira já foi abaixo das MME 5 - 10 - 25 dias e um pouco acima da MME 50 dias. O bias, vai passando agora de neutro a ligeiramente negativo. E o gráfico de velas horárias da semana passada mereçe poucos comentários. Apenas se nota o padrão de mínimos mais baixos ao longo da semana. Quando assim é, os grandes "players" vão mostrando a sua cara !! E assim se dão inversões de curto a médio prazo.
Então agora há que dizer o seguinte em relação à próxima semana: só acima de 1.1660 há espaço para longos bem sucedidos, sendo que acima de 1.17 ficaremos mais uma vez em ambiente de indecisão, o que complica novamente a correcção que já se desenha.
Resistências: 1.1660 / 1.17 / 1.1740 (decisiva) / 1.1770
Para curtos, há barreiras em baixa a romper, com valores próximos entre si, todos podem ser complicados:
Suportes: 1.1570 / 1.1550 / 1.1530 (MME 50 dias) / 1.15 (opções) / 1.1450 / 1.1420 (MME 100 e Fibo)
Na semana que vem, os resultados da Cisco merecem um olhar atento, mas o que é mesmo importante é a divulgação dos dados do desemprego de Outubro. Mais uma vez, veremos a antecipação e a reacção aos resultados, que podem deixar tudo como está, uma taxa de 6,1%.
Perante isto, o nosso ciclo semanal normal fica em:
1.1450 - 1.1770, sendo o ponto pivot 1.1530
O ciclo alargado está
1.14 - 1.1820 (mais volátil)
Quanto às posições abertas do Euro no IMM, contratos de futuros em Chicago, temos um aumento de posições curtas dos Hedgers. Eles andam a carregar o camião. Nós? Não temos que andar a reboque deles, mas sim do mercado como um todo...
Longos Curtos
Large Speculators 28% 5%
Small Speculators 50% 22%
Industry Hedgers 22% 73%
Resto de bom Domingo a todos; excelente semana; bons negócios a todos os amigos
especuladores/investidores !!
Uma nota para todos os nossos amigos: Esta semana, vou ter mais dificuldade em acompanhar o mercado a par e passo, mas vou tentar. A análise da próxima semana, poderá ser a última durante uns tempos, pois está a chegar a altura de férias e de resolução de assuntos pessoais que me poderão afastar do Caldeirão durante uma temporada, o que lamento
Um abraço e mãos à obra porque o mercado vai já abrir a instantes...
djovarius
Para terminar a digestão do almoço do Caldeirão (para os que lá estiveram) e a pensar já na semana e no novo mês (para eles e para todos os outros), fica com muito gosto mais um comentário aos caminhos sinuosos dos mercados cambiais. De volta a São Paulo, hoje o texto sai atrasado !!

A semana que passou, mau grado a diminuição da oferta líquida de dólares foi muito positiva para os mercados financeiros, sobretudo para os activos de risco em contraste com a renda fixa, activos mais conservadores. Os números económicos dos EUA mantêm uma influência decisiva sobre o resto do mundo e contra isso nada há a fazer, para o bem e para o mal. Em todo o mundo, Obrigações em baixa, acções em alta (ufa, passou o mês de Outubro), petróleo e ouro a aliviarem as suas cotações. Melhor para o USD e para as moedas de risco dos mercados emergentes, bem como para as moedas das commodities, que se encontram em alta, devido ao aumento da procura de produtos que são recursos naturais de vários países, um indicador de crescimento. Este foi poderoso nos EUA, situação que poderá manter-se até ao fim do ano, enquanto duram os efeitos dos estímulos governamentais - leia-se extrema liquidez em dólares, um autêntico tsunami da moeda verde, que atravessou o Planeta. Um alerta, porém. Para que a festa continue, não se pode acabar com os ingredientes do repasto. O agregado monetário M3 está agora em contracção nos EUA. Se não inverter rapidamente, pode comprometer um rally em Wall Street. Recordo que desde meados dos anos noventa, a expansão do indicador descrito sempre causou altas accionistas e o inverso também é verdadeiro. Portanto, resta-nos manter os olhos bem abertos...
Tudo isto só contribuiu para uma semana onde a indecisão EUR/USD terá, digo assim mesmo, terá chegado ao fim. Agora há mais razões para crer que o duplo topo anterior tem validade, pelo menos para o curto prazo. Começamos a ver o desenho da famosa e esperada correcção, apoiada por aspectos técnicos e fundamentais. Há certamente quem pergunte: o que é que mudou tanto de modo a que o dólar, que parecia prestes a explodir em queda, esteja agora com uma verdadeira perspectiva optimista, para os prazos mais curtos??
E nós temos o dever de responder... nada, não mudou nada. Vamos apenas chamar a atenção para um velho tópico sobre a polémica no Forex, onde afirmámos que estes movimentos contraditórios eram assim mesmo e serão sempre assim. E nem procuramos explicações. "Os loucos, procuram explicações para tudo. Um trader, nunca deve sequer tentar". É melhor termos sempre em mente que se trata de um Bull market não-linear no EUR/USD, tal como em outro qualquer Bull market (até o grande Bull de Wall Street entre 1982 e 2000 teve momentos horripilantes e um até um terrível crash).
Assim, tudo é igual ao que estava. No essencial, o dólar não vai subir ou descer, devido ao duplo défice norte-americano, ao contrário do que afirmam aqueles que tudo procuram explicar. O dólar vai descer ou subir, seguindo os fluxos do capital, os rumos dos grandes especuladores e, muito importante, apesar de subjectivo, seguindo as emoções e o sentimento de mercado. Este, não é fácil de medir, mas ainda pode ser seguido. Depende da nossa frieza e percepção, como não nos cansamos de afirmar.
Perante isto, o que temos? Temos várias correntes, que se interligam, à espera de confirmação ou negação, mas cada vez com mais provas do lado da confirmação.
Uma delas continua a privilegiar o enfraquecimento gradual do USD perante as moedas das commodities e as moedas (mesmo as não conversíveis) dos chamados mercados emergentes. A apetência pelo risco é maior à medida que o sentimento geral melhora. A recompensa não deverá fugir, acreditam os investidores. Incluem-se neste bloco, as moedas que "pagam" mais juros (taxas básicas ou maior yield de renda fixa). Não é de admirar o fortalecimento gradual do AUD, NZD, CAD, GBP, entre outras. Sem esquecermos as moedas latino-americanas e de outros blocos económicos.
Outra corrente, que suscitava dúvidas, apresenta-se agora mais clara: Depois do Secretário do Tesouro dos EUA ter abrandado o discurso de manipulação no Forex (apontado como uma crítica ao Japão), o mercado sentiu que os americanos pouco farão para promover "guerras" contra o bloco asiático, aceitando a contra gosto as intervenções nipónicas no mercado. Os Japoneses já mostraram que elas vão continuar em caso de necessidade. Isto não invalida a queda de longo prazo do USD face ao JPY, mas, como se viu na semana que passou, altera os timings da queda. O mercado tratou logo de corrigir dos mínimos, antes que fosse esmagado pelo BOJ/MOF. A questão cambial no Japão é muito relevante, pesando sobre todas as outras coisas. Não é por acaso que é fácil de se encontrar em Tóquio painéis electrónicos com as cotações cambiais em tempo real. Assim, a tendência altista do Yen terá mais obstáculos do que se pensava há pouco tempo atrás.
Finalmente, a corrente que falta: apesar do Bear market do USD, este poderá ter agora mais espaço de subida face ao EUR e CHF. Aqui, os fluxos de capital estarão a ignorar o diferencial das taxas de juro (mais pequeno e menos relevante) dando ênfase ao crescimento económico dos EUA em contraste com o anémico avanço da zona Euro. Neste quadro, teríamos a possibilidade de ver o mercado aliviar a tendência favorável ao Euro, sem a comprometer minimamente, mas com um significado que nos pode transportar a níveis mais baixos do que os actuais. A amplitude de uma correcção é sempre imprevisível, como sabemos.
Foi isso que começou a se desenhar na semana passada, mas não nos iludamos. Para quem joga no médio prazo, a bola ainda não passou passou do Euro para o Dólar (se falarmos no longo prazo, nem há assunto). Isso acontecerá somente abaixo de 1.15, mas sobretudo (leitura pessoal) abaixo de 1.14!! O movimento actual começou a desenhar-se no dia 24, após um teste falhado de quebra de máximos, seguido de uma boa correcção que se prolongou lentamente por toda a última semana de Outubro. O sentimento muda, por vezes de uma forma grotesca e aparentemente sem sentido, antes que nos possamos dar conta disso mesmo.
Como não há bela sem senão, começo a pressentir (e isto vale o que vale) que a situação no Iraque ainda pode interferir com o USD. Afinal, o Forex também é feito de política, como a História já nos ensinou por diversas vezes. Mas isso é ainda especulação da nossa parte, carecendo de evidências.
Um olhar pelos gráficos abaixo, como sempre: vejamos um gráfico de médio/longo prazo, velas diárias - últimos 12 meses, que nos mostra algo de interessante. Pode estar a repetir-se no Outono o padrão da Primavera. De Abril a Junho, tivemos uma boa subida no EUR/USD com duplo topo em Junho, seguido de forte correcção. De Setembro a Outubro uma subida, ainda mais rápida mas com amplitude um pouco menor do que a anterior, mas também com duplo topo (dia 24). Para que o padrão se repita, esta correcção, entre subidas e descidas, deverá ir até 1.10 !! A acreditar no mês de Novembro do ano passado, poderemos ter mais força do lado dos dollar bulls. Repetindo, isto só acontecerá com violação da "barreira de opções" de 1.15 e violação clara de 1.14, ficando claro abaixo de 1.13 !! Novamente, um gráfico de velas diárias, para vermos os últimos 3 meses: Temos 7 descidas diárias consecutivas, o que nos leva a duvidar da continuação desta força do dólar com o mesmo padrão de intensidade. Sim, queremos dizer que o Euro poderá ter dias bons ao longo dos próximos tempos, não se vislumbrando um padrão tão claro como o da semana passada. Ainda assim, as Bollinger Bands (agora já tocadas em cima e em baixo) continuam estreitas à espera de uma explosão... que pode ser para baixo, se acreditarmos na manutenção deste padrão: reparem que o fecho de sexta-feira já foi abaixo das MME 5 - 10 - 25 dias e um pouco acima da MME 50 dias. O bias, vai passando agora de neutro a ligeiramente negativo. E o gráfico de velas horárias da semana passada mereçe poucos comentários. Apenas se nota o padrão de mínimos mais baixos ao longo da semana. Quando assim é, os grandes "players" vão mostrando a sua cara !! E assim se dão inversões de curto a médio prazo.
Então agora há que dizer o seguinte em relação à próxima semana: só acima de 1.1660 há espaço para longos bem sucedidos, sendo que acima de 1.17 ficaremos mais uma vez em ambiente de indecisão, o que complica novamente a correcção que já se desenha.
Resistências: 1.1660 / 1.17 / 1.1740 (decisiva) / 1.1770
Para curtos, há barreiras em baixa a romper, com valores próximos entre si, todos podem ser complicados:
Suportes: 1.1570 / 1.1550 / 1.1530 (MME 50 dias) / 1.15 (opções) / 1.1450 / 1.1420 (MME 100 e Fibo)
Na semana que vem, os resultados da Cisco merecem um olhar atento, mas o que é mesmo importante é a divulgação dos dados do desemprego de Outubro. Mais uma vez, veremos a antecipação e a reacção aos resultados, que podem deixar tudo como está, uma taxa de 6,1%.
Perante isto, o nosso ciclo semanal normal fica em:
1.1450 - 1.1770, sendo o ponto pivot 1.1530
O ciclo alargado está
1.14 - 1.1820 (mais volátil)
Quanto às posições abertas do Euro no IMM, contratos de futuros em Chicago, temos um aumento de posições curtas dos Hedgers. Eles andam a carregar o camião. Nós? Não temos que andar a reboque deles, mas sim do mercado como um todo...
Longos Curtos
Large Speculators 28% 5%
Small Speculators 50% 22%
Industry Hedgers 22% 73%
Resto de bom Domingo a todos; excelente semana; bons negócios a todos os amigos

Uma nota para todos os nossos amigos: Esta semana, vou ter mais dificuldade em acompanhar o mercado a par e passo, mas vou tentar. A análise da próxima semana, poderá ser a última durante uns tempos, pois está a chegar a altura de férias e de resolução de assuntos pessoais que me poderão afastar do Caldeirão durante uma temporada, o que lamento


Um abraço e mãos à obra porque o mercado vai já abrir a instantes...

djovarius
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Cuidado com o que desejas pois todo o Universo pode se conjugar para a sua realização.
Quem está ligado: