Orçamento de Estado de 2012
Miami, o contrário a evitar medidas de austeridade é aceitar mais défice / dívida na esperança que o crescimento futuro resolva o problema. É uma linha tão defensável como qualquer outra, mas duvido que os credores vão na conversa.
Das pessoas que defendem esta linha vais encontrar uma grande maioria de socialistas. Dai a citação de Soares. Citei-o a ele, como podia ter citado outro qualquer porque a linha de raciocínio seguida é a mesma.
Das pessoas que defendem esta linha vais encontrar uma grande maioria de socialistas. Dai a citação de Soares. Citei-o a ele, como podia ter citado outro qualquer porque a linha de raciocínio seguida é a mesma.
No man is rich enough to buy back his past - Oscar Wilde
[/quote]AutoMech Escreveu:Miami, por conhecer as crónicas do Daniel Amaral é que fiz o comentário. Ora compara o registo das crónicas antes e depois de Junho e logo vês a mudança de tom. É possível escrever a mesma coisa com mais ou menos assertividade. De repente, nos últimos 6 meses, o Daniel Amaral tornou-se muito mais clarividente.![]()
Relativamente a Daniel Amaral, leio à muito tempo as suas crónicas no jornal onde habitualmente escreve e Daniel Amaral à anos que apresenta, pro exemplo, gráficos simples, para falar do problema das contas públicas. E quem estava no governo era outro partido!! Por isso, não posso concordar contigo relativamente a uma mudança de atitude.
AutoMech, citar Mário Soarespara mim??? Não percebi, sinceramente.
Pessoalmente, escrevo pouco por aqui mas podes ir ao tópico sobre Sócrates para sabes o que eu penso dele e das suas ditas "políticas".
E vamos cá distinguir duas situações, relativamente ao passado TODOS concordamos que houve incompetência sobre incompetência - para não dizer mais nada. Por isso, ponto final.
Actualmente temos um problema complexo e complicadíssimo que temos que resolver, e o que discutimos é a forma de o atacar.
A formula até agora seguida é uma austeridade, austeridade e austeridade.
Eu pessoalmente, desde o ínicio, não defendo essa via e o Daniel Amaral e muitos outros figuras defendem o mesmo.. outros defendem esta via.
Quem tem razão? Bem, veremos a nossa situação daqui a 1 ou 2 anos.
Ontem sairam dados relativos ao emprego a nível nacioal e europeu preocupantes, e hoje saiu esta:
http://www.jornaldenegocios.pt/home.php?template=SHOWNEWS_V2&id=525921
Verifica a queda do consumo privado relativao ao mês de Novembro.
Para o OE2012, qual a queda previsat para o consumo interno?
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MiamiBlueHeart Escreveu:Obviamente que não costumam acompanhar as crónicas do Daniel Amaral, porque senão sabiam de certeza que ele anda à pelo menos 3 anos a falar no problema das contas públicas. Por isso, obviamente que deve haver um pequeno engano da vossa parte.
Por outro lado, infelizmente parece que quem não andar a apelar á austeridade total (pobres mas felizes, parece ser o novo lema nacional) é um analfabeto que não sabe do que fala.
Miami, por conhecer as crónicas do Daniel Amaral é que fiz o comentário. Ora compara o registo das crónicas antes e depois de Junho e logo vês a mudança de tom. É possível escrever a mesma coisa com mais ou menos assertividade. De repente, nos últimos 6 meses, o Daniel Amaral tornou-se muito mais clarividente.

Quando à austeridade, bom, podemos sempre seguir os ensinamentos de 2005, de alguém que é considerado um grande político e esquecer a questão de dinheiros, orçamentos, dividas, etc:
Mário Soares diz-se "maravilhado" com a Casa da Música
09.11.2005
O candidato à Presidência da República Mário Soares afirmou hoje ter ficado "maravilhado" com a Casa da Música (CdM), no Porto, considerando secundário o seu elevado custo de construção.
O candidato apoiado pelo PS realizou esta manhã uma vista à CdM, tendo visitado quase todos os seus espaços na companhia da sua mandatária para a Juventude, Joana Amaral Dias.
"Não fico nada impressionado com isso. Por mais derrapagens que houvesse isto [CdM] é uma maravilha", afirmou Soares aos jornalistas.
A Casa da Música foi inaugurada a 14 de Abril, seis anos depois de ter começado a ser construída e com um custo final seis vezes superior ao inicialmente previsto, calculado em 100 milhões de euros.
"O que faz mudar o Mundo são as ideias, não o dinheiro. Quando há ideias (...) o dinheiro aparece", frisou Soares.
Convidado a deixar uma mensagem no Livro de Honra da CdM, Soares escreveu estar "maravilhado" com o equipamento que, considerou, "é um exemplo para todo o país e não só": "É uma casa de excelência que está ao nível, com certeza, do mais moderno que se faz no Mundo", disse.
Com esta visita, Mário Soares pretendeu deixar a mensagem que é preciso ter "amor pela cultura" e que "é preciso que nas chefias do Estado esteja alguém que se interesse por arte e ciência".
No final da visita, Mário Soares recebeu um livro sobre o compositor Mozart - a 1º edição CdM -, tendo então questionado os directores das áreas da Com posição e Educação se poderia comprar outro exemplar. Por 25 euros, Soares comprou um outro livro e ofereceu-o a Joana Amaral Dias.
http://www.publico.pt/Cultura/mario-soa ... ca-1238244
No man is rich enough to buy back his past - Oscar Wilde
Presa35 Escreveu:artista Escreveu:Presa35 Escreveu:A chave é mesmo essa: Fazer mais com menos sem reduzir a qualidade ou a relação "custo-benefício".
Já agora, achas que eles estão preocupados com a qualidade neste momento? Obviamente que em muitos casos a qualidade vai diminuir.. dou dois exemplos da educação, achas que aumentar o número de alunos por turma pode alguma vez não diminuir a qualidade do ensino?! No caso de EVT, achas que miúdos do 2º Ciclo (com 9/11 anos) terão a mesma qualidade de aprendizagem, numa disciplina predominantemente prática, com apenas um professor na sala, do que se tivessem dois?!
Penso que, em primeiro lugar estão interessados na redução de despesa, mas também penso que poderão melhorar resultados na aprendizagem reduzindo professores.
Fui professor durante 12 anos e abandonei o ensino (já lá vão 13 anos) para abarcar uma nova carreira bem diferente, mas mais compensadora a todos os níveis. E não exerço nenhum cargo ligado ao estado.![]()
Também sei que não é fácil ser professor nesta época. Reconheço o bom trabalho da grande e grande maioria dos professores.
Cumprimentos,
Presa35
Presa, eu não estou a dizer que não seja possível, estou a dizer é que não é nisso que eles estão a pensar... até te conseguia dizer porque é que eles tiram mais horas numas disciplinas que noutras, não é para melhorar os curriculos ou as aprendizagens, estão a "bater" nas áreas onde há mais professores contratados, para não terem de despedir ninguém, como se não renovarem contratos a pessoas que estão no sistema há 10/15 anos não seja um despedimento!? mas isto é outra conversa...
De qualquer forma, eu acho que é inevitável (no estado em que estamos já nem sei o que é ou não evitável?!) cortar, se calhar até seria preciso mais, mas a minha intervenção inicial foi só no sentido da forma como eles apresentam os cortes, dando a idéia que eles não existem... no dia em que foram apresentadas as revisões corriculares para o próximo ano um amigo meu ligou-me convencido de que afinal não havia cortes e isso seria bom para os professores!


Sugestões de trading, análises técnicas, estratégias e ideias http://sobe-e-desce.blogspot.com/
http://www.gamesandfun.pt/afiliado&id=28
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Palmix Escreveu:MiamiBlueHeart Escreveu:Os participantes na cimeira foram céleres a impor medidas que ninguém pediu: mais austeridade e maior controlo orçamental. Mas não tiveram uma palavra para aquilo que todos desejavam: crescimento económico e criação de emprego. Ponham-se na pele dos países em dificuldades: como a dívida relevante se mede em percentagem do PIB, se este desce a dívida sobe, mesmo que não suba em termos absolutos. Não acham espantoso que, no meio de tantos sábios, nem um só dissesse que o rei vai nu?
Agora imaginem Portugal no final de 2012: recessão profunda, contas deficitárias e uma dívida já bem acima dos 100% do PIB. Acham que alguém nos vai financiar o défice de 2012 mais a parte da dívida que se vence em 2013? É óbvio que não. O que deixa o país ligado à máquina: o prognóstico é reservado e o desenlace pode ocorrer a qualquer momento. Nessa altura, os passivos continuarão em euros e os activos serão convertidos em escudos e depois objecto de uma profunda desvalorização.
Palavras de uma crónica de Daniel Amaral que traduzem tudo..
Para quando temos Políticos e não meros gestores??
Compreendo que o que vem na comunicação social só baralha as cabeças da população.
Compreendo que, por muitos anos, se andou a brincar às estatisticas com os rácios de divida pública, defice, poupança, etc...
Um gestor não se baseia só nos rácios apra medir a performance da economia...um bom técnico quer ver os restantes dados...é essa a diferença entre um entendido e um leigo...o leigo olha para o rácio e fica apavorado (ou não), o entendido percebe o que está por trás...
Descanse que, assim que se diminuir uma migalha na despesa pública, os politicos vão ser os primeiros a vir anunciar que cortaram X milhões na despesa...já nem se liga ao rácio...
O que não compreendo é como é que estes "entendidos" que escrevem estas crónicas dizem barbaridades destas...onde é que andará o editor ou director desse jornal?
Meu caro,
Um país não é uma empresa. Infelizmente parece que isso foi esquecido.
Segundo, austeridade todos sabemos que temos que ter, mas o caminho a seguir e as medidas complementares que t~em que ser implementadas é que nos destinguem. Porque recuperar em 5 anos, não é o memso que recuperar em 10 anos.
Terceiro, na escola ensinaram-se que quando 10/10=1 e 8/8 =1, por isso, gostaria de saber onde está o erro incrivel do pensamento do Daniel Amaral??
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Palmix Escreveu:AutoMech Escreveu:O Daniel Amaral descobriu agora que o país ficou ligado á máquina ? Bem, mais vale tarde que nunca. Não era isso que escrevia quando o PS estava no governo (porque será ?)
É como o Sampaio que levou dezenas de anos para perceber o que é evidente:
Sampaio reconhece que "não há alternativa ao capitalismo"
MAis vale tarde que nunca...eheheheheheheh
Obviamente que não costumam acompanhar as crónicas do Daniel Amaral, porque senão sabiam de certeza que ele anda à pelo menos 3 anos a falar no problema das contas públicas. Por isso, obviamente que deve haver um pequeno engano da vossa parte.
Por outro lado, infelizmente parece que quem não andar a apelar á austeridade total (pobres mas felizes, parece ser o novo lema nacional) é um analfabeto que não sabe do que fala.
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artista Escreveu:Presa35 Escreveu:A chave é mesmo essa: Fazer mais com menos sem reduzir a qualidade ou a relação "custo-benefício".
Já agora, achas que eles estão preocupados com a qualidade neste momento? Obviamente que em muitos casos a qualidade vai diminuir.. dou dois exemplos da educação, achas que aumentar o número de alunos por turma pode alguma vez não diminuir a qualidade do ensino?! No caso de EVT, achas que miúdos do 2º Ciclo (com 9/11 anos) terão a mesma qualidade de aprendizagem, numa disciplina predominantemente prática, com apenas um professor na sala, do que se tivessem dois?!
Penso que, em primeiro lugar estão interessados na redução de despesa, mas também penso que poderão melhorar resultados na aprendizagem reduzindo professores.
Fui professor durante 12 anos e abandonei o ensino (já lá vão 13 anos) para abarcar uma nova carreira bem diferente, mas mais compensadora a todos os níveis. E não exerço nenhum cargo ligado ao estado.

Também sei que não é fácil ser professor nesta época. Reconheço o bom trabalho da grande e grande maioria dos professores.
Cumprimentos,
Presa35
AutoMech Escreveu:O Daniel Amaral descobriu agora que o país ficou ligado á máquina ? Bem, mais vale tarde que nunca. Não era isso que escrevia quando o PS estava no governo (porque será ?)
É como o Sampaio que levou dezenas de anos para perceber o que é evidente:
Sampaio reconhece que "não há alternativa ao capitalismo"
MAis vale tarde que nunca...eheheheheheheh
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O Daniel Amaral descobriu agora que o país ficou ligado á máquina ? Bem, mais vale tarde que nunca. Não era isso que escrevia quando o PS estava no governo (porque será ?)
É como o Sampaio que levou dezenas de anos para perceber o que é evidente:
Sampaio reconhece que "não há alternativa ao capitalismo"
É como o Sampaio que levou dezenas de anos para perceber o que é evidente:
Sampaio reconhece que "não há alternativa ao capitalismo"
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MiamiBlueHeart Escreveu:Os participantes na cimeira foram céleres a impor medidas que ninguém pediu: mais austeridade e maior controlo orçamental. Mas não tiveram uma palavra para aquilo que todos desejavam: crescimento económico e criação de emprego. Ponham-se na pele dos países em dificuldades: como a dívida relevante se mede em percentagem do PIB, se este desce a dívida sobe, mesmo que não suba em termos absolutos. Não acham espantoso que, no meio de tantos sábios, nem um só dissesse que o rei vai nu?
Agora imaginem Portugal no final de 2012: recessão profunda, contas deficitárias e uma dívida já bem acima dos 100% do PIB. Acham que alguém nos vai financiar o défice de 2012 mais a parte da dívida que se vence em 2013? É óbvio que não. O que deixa o país ligado à máquina: o prognóstico é reservado e o desenlace pode ocorrer a qualquer momento. Nessa altura, os passivos continuarão em euros e os activos serão convertidos em escudos e depois objecto de uma profunda desvalorização.
Palavras de uma crónica de Daniel Amaral que traduzem tudo..
Para quando temos Políticos e não meros gestores??
Compreendo que o que vem na comunicação social só baralha as cabeças da população.
Compreendo que, por muitos anos, se andou a brincar às estatisticas com os rácios de divida pública, defice, poupança, etc...
Um gestor não se baseia só nos rácios apra medir a performance da economia...um bom técnico quer ver os restantes dados...é essa a diferença entre um entendido e um leigo...o leigo olha para o rácio e fica apavorado (ou não), o entendido percebe o que está por trás...
Descanse que, assim que se diminuir uma migalha na despesa pública, os politicos vão ser os primeiros a vir anunciar que cortaram X milhões na despesa...já nem se liga ao rácio...
O que não compreendo é como é que estes "entendidos" que escrevem estas crónicas dizem barbaridades destas...onde é que andará o editor ou director desse jornal?
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Os participantes na cimeira foram céleres a impor medidas que ninguém pediu: mais austeridade e maior controlo orçamental. Mas não tiveram uma palavra para aquilo que todos desejavam: crescimento económico e criação de emprego. Ponham-se na pele dos países em dificuldades: como a dívida relevante se mede em percentagem do PIB, se este desce a dívida sobe, mesmo que não suba em termos absolutos. Não acham espantoso que, no meio de tantos sábios, nem um só dissesse que o rei vai nu?
Agora imaginem Portugal no final de 2012: recessão profunda, contas deficitárias e uma dívida já bem acima dos 100% do PIB. Acham que alguém nos vai financiar o défice de 2012 mais a parte da dívida que se vence em 2013? É óbvio que não. O que deixa o país ligado à máquina: o prognóstico é reservado e o desenlace pode ocorrer a qualquer momento. Nessa altura, os passivos continuarão em euros e os activos serão convertidos em escudos e depois objecto de uma profunda desvalorização.
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Para quando temos Políticos e não meros gestores??
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Presa35 Escreveu:A chave é mesmo essa: Fazer mais com menos sem reduzir a qualidade ou a relação "custo-benefício".
Já agora, achas que eles estão preocupados com a qualidade neste momento? Obviamente que em muitos casos a qualidade vai diminuir.. dou dois exemplos da educação, achas que aumentar o número de alunos por turma pode alguma vez não diminuir a qualidade do ensino?! No caso de EVT, achas que miúdos do 2º Ciclo (com 9/11 anos) terão a mesma qualidade de aprendizagem, numa disciplina predominantemente prática, com apenas um professor na sala, do que se tivessem dois?!
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Presa35 Escreveu:A chave é mesmo essa: Fazer mais com menos sem reduzir a qualidade ou a relação "custo-benefício".
Todos achamos que o estado deve reduzir, mas quando toca nos nossos interesses nos da nossa classe, ai ai, ui ui, e tal.
Presa35
Concordo totalmente.
Basta ver os comentários que se escreveram quando se soube que o imposto sobre as mais-valias ia subir..
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Presa35 Escreveu:A chave é mesmo essa: Fazer mais com menos sem reduzir a qualidade ou a relação "custo-benefício".
Todos achamos que o estado deve reduzir, mas quando toca nos nossos interesses nos da nossa classe, ai ai, ui ui, e tal.
Presa35
Estás enganado, não percebeste o meu comentário!

Que o estado tem de encolher sei eu, se calhar até devia encolher mais do que aquilo que está a encolher... mas eu não formulei qualquer opinião sobre isso, abordei o assunto de outra perspectiva, aquela que faz com que os políticos apresentem cortes como se fossem maiores investimentos!

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MiamiBlueHeart Escreveu:A ERSE anunciou ontem um aumento médio de 15% nas tarifas da electricidade e as empresas estimam que a energia aumente até 20%.
A factura das empresas portuguesas com electricidade vai aumentar entre 15% a 20% no próximo ano. Uma variação que reflecte o aumento das tarifas de acesso divulgadas ontem pela Entidade Reguladora de Serviços Energéticos (ERSE) e a esperada subida dos preços a praticar pelos comercializadores de energia eléctrica.
Só a tarifa de acesso às redes, igual para as empresas que estejam no mercado livre ou no mercado regulado, sofreu um aumento médio de 15%. Já a energia propriamente dita poderá vir a sofrer um aumento médio de 20% estima Baptista Pereira, coordenador do grupo técnico da Associação Portuguesa dos Industriais Grandes Consumidores de Energia Eléctrica (APIGCEE) de acordo com as indicações que as empresas tem vindo a receber dos respectivos fornecedores.
É com estas medidas que o Governo pretende assegurar o emprego em Portugal?
Com a passagem a 23% do IVA, as empresas já tiveram que efectuar cortes noutras áreas para suportar os custos e agora temos um novo aumento???
E depois vêm falar de emprego? Apoio às PME?
E aumentos para quê? Para suportar os lucros milionários da EDP???
Infelizmente este Governo continua a seguir a linha dos anteriores, forte com os fracos..
São roubos atrás de roubos..
Quando as empresas tiverem todas falidas e as pessoas pobres, decerto estaremos contentes.
Este Governo cada vez mais parece um credor de dívidas.
Lamentável..[/url]
O discurso para o povo é sempre o mesmo, é só coisas boas, o problema é a realidade ser sempre contrária!

Quando o ministro da vespa falou na TV sobre as mudanças no subsidio de desemprego, só falou em aspectos positivos, alterações que melhoraram as condições do subsídio. Na prática nós sabemos que o objectivo é gastar menos e se deram algumas migalhas cortaram muito noutros lados, mas não falaram deles!
Na educação, quando apresentaram o novo plano curricular para o próximo ano lectivo também eram só "reforços" em várias disciplinas, até parecia que o governo estava a fazer uma aposta na educação, aumentando o investimento no sector! Na realidade vão ser precisos menos cerca de 10 mil professores.. estes tipos são uns mágicos!

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A ERSE anunciou ontem um aumento médio de 15% nas tarifas da electricidade e as empresas estimam que a energia aumente até 20%.
A factura das empresas portuguesas com electricidade vai aumentar entre 15% a 20% no próximo ano. Uma variação que reflecte o aumento das tarifas de acesso divulgadas ontem pela Entidade Reguladora de Serviços Energéticos (ERSE) e a esperada subida dos preços a praticar pelos comercializadores de energia eléctrica.
Só a tarifa de acesso às redes, igual para as empresas que estejam no mercado livre ou no mercado regulado, sofreu um aumento médio de 15%. Já a energia propriamente dita poderá vir a sofrer um aumento médio de 20% estima Baptista Pereira, coordenador do grupo técnico da Associação Portuguesa dos Industriais Grandes Consumidores de Energia Eléctrica (APIGCEE) de acordo com as indicações que as empresas tem vindo a receber dos respectivos fornecedores.
É com estas medidas que o Governo pretende assegurar o emprego em Portugal?
Com a passagem a 23% do IVA, as empresas já tiveram que efectuar cortes noutras áreas para suportar os custos e agora temos um novo aumento???
E depois vêm falar de emprego? Apoio às PME?
E aumentos para quê? Para suportar os lucros milionários da EDP???
Infelizmente este Governo continua a seguir a linha dos anteriores, forte com os fracos..
São roubos atrás de roubos..
Quando as empresas tiverem todas falidas e as pessoas pobres, decerto estaremos contentes.
Este Governo cada vez mais parece um credor de dívidas.
Lamentável..[/url]
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Médicos: Nem uma hora extraordinária a partir de 2 de Janeiro
09 Dezembro 2011 | 12:31
Lusa
Os dois sindicatos do sector - SIM e Federação Nacional dos Médicos (FNAM) - decidiram tomar uma posição conjunta e vão fazer greve às horas extraordinárias.
A partir do dia 2 de Janeiro os médicos não farão uma única hora extraordinária, nem sequer as 12 a que actualmente são obrigados, revelou à Lusa o presidente do Sindicato Independente dos Médicos (SIM).
Em causa está o Orçamento do Estado para 2012, que estabelece novas formas de pagamento das horas extraordinárias, não contemplando qualquer excepção para os médicos.
Em virtude desta alteração, os dois sindicatos - SIM e Federação Nacional dos Médicos (FNAM) - decidiram tomar uma posição conjunta e vão fazer greve às horas extraordinárias.
Isto porque, segundo Carlos Arroz, o pagamento melhorado das horas extraordinárias realizadas pelos médicos, e até agora em vigor, foi definido em 1979 (anterior à criação do Serviço Nacional de Saúde) e contemplava um conjunto de obrigações para estes profissionais.
"Há um pagamento diferenciado porque o que se exige a estes profissionais é maior do que se exige a outros profissionais da Função Pública. Os médicos são obrigados a fazer horas extraordinárias - o que não acontece com outro trabalhador - e a fazê-las em 12 horas consecutivas na urgência", lembrou.
Esta lei, disse, "tinha coisas boas, como a remuneração melhorada, e outras más, como a obrigação de fazer horas extraordinárias, realizá-las em 12 horas consecutivas na urgência e ainda a passagem para o dobro do limite anual das horas extraordinárias, de 100 para 200 horas".
"Ao desacoplar o pagamento das horas extraordinárias, também desacopla as obrigações dos médicos", sublinhou.
Por esta razão, e a partir do dia 2 de Janeiro - e porque o dia 1 é num domingo e a semana de trabalho dos funcionários públicos decorre entre segunda-feira e domingo - os médicos não irão fazer nem uma só hora extraordinária.
O sindicalista responsabiliza o ministro da Saúde pelos eventuais impactos de uma medida destas no sector da saúde, onde vários serviços são assegurados com horas extraordinárias, como as urgências.
"Quem tem estado a ameaçar os portugueses que há médicos a mais é o ministro da Saúde, ele é que tem dito que não precisa dos médicos", afirmou.
Carlos Arroz garante que esta questão é do conhecimento de Paulo Macedo desde o passado dia 28 de Outubro e assegura que estas preocupações dos médicos foram dadas a conhecer a "todos os partidos políticos". "É a chamada morte anunciada", disse.
09 Dezembro 2011 | 12:31
Lusa
Os dois sindicatos do sector - SIM e Federação Nacional dos Médicos (FNAM) - decidiram tomar uma posição conjunta e vão fazer greve às horas extraordinárias.
A partir do dia 2 de Janeiro os médicos não farão uma única hora extraordinária, nem sequer as 12 a que actualmente são obrigados, revelou à Lusa o presidente do Sindicato Independente dos Médicos (SIM).
Em causa está o Orçamento do Estado para 2012, que estabelece novas formas de pagamento das horas extraordinárias, não contemplando qualquer excepção para os médicos.
Em virtude desta alteração, os dois sindicatos - SIM e Federação Nacional dos Médicos (FNAM) - decidiram tomar uma posição conjunta e vão fazer greve às horas extraordinárias.
Isto porque, segundo Carlos Arroz, o pagamento melhorado das horas extraordinárias realizadas pelos médicos, e até agora em vigor, foi definido em 1979 (anterior à criação do Serviço Nacional de Saúde) e contemplava um conjunto de obrigações para estes profissionais.
"Há um pagamento diferenciado porque o que se exige a estes profissionais é maior do que se exige a outros profissionais da Função Pública. Os médicos são obrigados a fazer horas extraordinárias - o que não acontece com outro trabalhador - e a fazê-las em 12 horas consecutivas na urgência", lembrou.
Esta lei, disse, "tinha coisas boas, como a remuneração melhorada, e outras más, como a obrigação de fazer horas extraordinárias, realizá-las em 12 horas consecutivas na urgência e ainda a passagem para o dobro do limite anual das horas extraordinárias, de 100 para 200 horas".
"Ao desacoplar o pagamento das horas extraordinárias, também desacopla as obrigações dos médicos", sublinhou.
Por esta razão, e a partir do dia 2 de Janeiro - e porque o dia 1 é num domingo e a semana de trabalho dos funcionários públicos decorre entre segunda-feira e domingo - os médicos não irão fazer nem uma só hora extraordinária.
O sindicalista responsabiliza o ministro da Saúde pelos eventuais impactos de uma medida destas no sector da saúde, onde vários serviços são assegurados com horas extraordinárias, como as urgências.
"Quem tem estado a ameaçar os portugueses que há médicos a mais é o ministro da Saúde, ele é que tem dito que não precisa dos médicos", afirmou.
Carlos Arroz garante que esta questão é do conhecimento de Paulo Macedo desde o passado dia 28 de Outubro e assegura que estas preocupações dos médicos foram dadas a conhecer a "todos os partidos políticos". "É a chamada morte anunciada", disse.
Cumpts.
Trisquel
A divindade, o princípio e o fim, a eterna evolução, o movimento, a vibração e a perpétua aprendizagem.
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As Pessoas já Chamam por Salazar!
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http://www.youtube.com/user/especuladorzen
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http://www.youtube.com/user/especuladorzen
Bull And Bear Markets
O jogo da especulação é o mais fascinante do mundo. Mas não é um jogo para os estúpidos, para os mentalmente preguiçosos, para aqueles com fraco balanço emocional e nem para os que querem ficar ricos rapidamente. Esses vão morrer pobres. Jesse Livermore
O jogo da especulação é o mais fascinante do mundo. Mas não é um jogo para os estúpidos, para os mentalmente preguiçosos, para aqueles com fraco balanço emocional e nem para os que querem ficar ricos rapidamente. Esses vão morrer pobres. Jesse Livermore
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mapaman Escreveu:O Estado gastou mais de cinco milhões de euros, sem concurso público, com serviços contratados a escritórios de advogados.
Empresas, Governo e outros organismos públicos contratam as maiores sociedades de advogados para pareceres e outros serviços jurídicos. Metade dos cinco milhões de euros gastos em ajustes directos em 2011 foram entregues a quatro escritórios. A Sérvulo Correia, que lidera a lista dos ajustes directos, recebeu no ano passado quase 800 mil euros.
O bastonário da Ordem dos Advogado, Marinho e Pinto, defende que a norma seja o concurso público "com regras e cadernos de encargos transparentes" e estranha que o Estado nunca reclame dos honorários pagos às sociedades de advogados. A actual lei estabelece limites: o primeiro-ministro pode utilizar 7,5 milhões de euros num ajuste directo, um ministro pode gastar até 3,7 milhões, enquanto um director-geral pode ir até aos 750 mil euros.
Leia mais no e-paper do DN.
Neste ramo de actividade a crise não existe.
Falta saber a quem foi pago,quando e quanto e depois cruzar essa informação com a composição do elenco governativo anterior e actual.
Para finalizar,davam-se uma taças e constituia-se um ranking para memória futura tipo campeonato.
Quem pensa que estes "governantes" são diferentes,que vá abrindo os olhos que ainda vai muito a tempo.
Os gastos com consultores tenderão a piorar. Digo eu. Apesar das famigeradas promoessas de cortes nestes "gastos intermédios".
Isto deriva do enquadramento laboral da função pública: cortes de salário no tempo de sócrates, congelamento de várias progressões, corte de 2/14 de 2012 em diante. A isto acresce o facto de não poder haver despedimentos na função pública.
Sendo a economia a ciencia dos incentivos, qual o incentivo para um funcionário público desejar ser melhor e mais competente? NENHUM! Podemos falar de ética, brio, moral, etc, mas isso são valores, não são incentivos.
É por esta razão que, por exemplo, o actual OE tinha um erro de palmatória em que faltava contabilizar 300.000€, os quais o Gasparinho engoliu em seco e nem comentou. Estes 300 só foram descobertos graças a um professor universitário que se dedica ao tema...
Imaginem o que é que pensa um FP de um qualquer ministério quando um director lhe diz "vá lá malta, vamos agora dar o litro esta semana para terminarmos um projecto de lei super importante... secalhar até mando vir umas pizzar para trabalharmos pela noite fora... boa?". Não acham que todos o vão mandar à merd@?
Eu acho que vão.
Por outro lado, com consultores pagos a peso de ouro, motivados pelos bons salários e pelo risco de levarem um pontapé se não fizerem a coisa bem feita, tudo acontece no timing que é exigido.
Mas, fiquem descansados, há 3 coisas que os governos nos vão sempre prometer: cortar nos gastos intermédios, no jobs for the boys, e meter a Madeira na linha. Todos nos estarão a mentir. E o actual governo não fugiu à regra...
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O Estado gastou mais de cinco milhões de euros, sem concurso público, com serviços contratados a escritórios de advogados.
Empresas, Governo e outros organismos públicos contratam as maiores sociedades de advogados para pareceres e outros serviços jurídicos. Metade dos cinco milhões de euros gastos em ajustes directos em 2011 foram entregues a quatro escritórios. A Sérvulo Correia, que lidera a lista dos ajustes directos, recebeu no ano passado quase 800 mil euros.
O bastonário da Ordem dos Advogado, Marinho e Pinto, defende que a norma seja o concurso público "com regras e cadernos de encargos transparentes" e estranha que o Estado nunca reclame dos honorários pagos às sociedades de advogados. A actual lei estabelece limites: o primeiro-ministro pode utilizar 7,5 milhões de euros num ajuste directo, um ministro pode gastar até 3,7 milhões, enquanto um director-geral pode ir até aos 750 mil euros.
Leia mais no e-paper do DN.
Neste ramo de actividade a crise não existe.
Falta saber a quem foi pago,quando e quanto e depois cruzar essa informação com a composição do elenco governativo anterior e actual.
Para finalizar,davam-se uma taças e constituia-se um ranking para memória futura tipo campeonato.
Quem pensa que estes "governantes" são diferentes,que vá abrindo os olhos que ainda vai muito a tempo.
Empresas, Governo e outros organismos públicos contratam as maiores sociedades de advogados para pareceres e outros serviços jurídicos. Metade dos cinco milhões de euros gastos em ajustes directos em 2011 foram entregues a quatro escritórios. A Sérvulo Correia, que lidera a lista dos ajustes directos, recebeu no ano passado quase 800 mil euros.
O bastonário da Ordem dos Advogado, Marinho e Pinto, defende que a norma seja o concurso público "com regras e cadernos de encargos transparentes" e estranha que o Estado nunca reclame dos honorários pagos às sociedades de advogados. A actual lei estabelece limites: o primeiro-ministro pode utilizar 7,5 milhões de euros num ajuste directo, um ministro pode gastar até 3,7 milhões, enquanto um director-geral pode ir até aos 750 mil euros.
Leia mais no e-paper do DN.
Neste ramo de actividade a crise não existe.
Falta saber a quem foi pago,quando e quanto e depois cruzar essa informação com a composição do elenco governativo anterior e actual.
Para finalizar,davam-se uma taças e constituia-se um ranking para memória futura tipo campeonato.
Quem pensa que estes "governantes" são diferentes,que vá abrindo os olhos que ainda vai muito a tempo.
"Não perguntes a um escravo se quer ser livre".Samora Machel
Réveillon madeirense pago pelo OE2012
Achop que este artigo se enquadra aqui.
In Sapo
Réveillon madeirense pago pelo OE2012
"O Governo Regional da Madeira vai pagar 845 mil euros pelo fogo-de-artifício de fim de ano com dinheiros do orçamento de estado 2012.
O espetáculo pirotécnico da passagem de ano 2011-2012 foi adjudicado ao segundo classificado no concurso público, à empresa Pyrotel, pelo valor de 845 625 euros. A proposta mais barata foi eliminada e pretende recorrer ao tribunal administrativo por considerar que houve "falta de imparcialidade do júri".
O valor do programa turístico será suportado quase integralmente pelo orçamento do próximo ano, já que 17 mil euros entram no orçamento de 2011, e o restante (837.523 euros) vai para 2012.
Deste modo, o orçamento regional de 2012, que ainda aguarda o ainda não proposto plano de ajustamento financeiro, terá de pagar uma fatura de mais de 3 milhões de euros pelas iluminações e pelo fogo-de-artifício do ano anterior. O orçamento da Madeira para 2011 previa uma verba de 5,75 milhões para a festa do fim do ano.
O governo da região autónoma da Madeira terá procedido de igual modo no que diz respeito à iluminação natalícia: do custo total de 2,29 milhões, incluiu 114 mil euros no orçamento deste ano e remeteu os restantes 2,17 milhões para 2012 e foi adjudicada à mesma empresa que ganha o concurso desde 1996 e que pertence a um ex-deputado do PSD."
In Sapo
Réveillon madeirense pago pelo OE2012
"O Governo Regional da Madeira vai pagar 845 mil euros pelo fogo-de-artifício de fim de ano com dinheiros do orçamento de estado 2012.
O espetáculo pirotécnico da passagem de ano 2011-2012 foi adjudicado ao segundo classificado no concurso público, à empresa Pyrotel, pelo valor de 845 625 euros. A proposta mais barata foi eliminada e pretende recorrer ao tribunal administrativo por considerar que houve "falta de imparcialidade do júri".
O valor do programa turístico será suportado quase integralmente pelo orçamento do próximo ano, já que 17 mil euros entram no orçamento de 2011, e o restante (837.523 euros) vai para 2012.
Deste modo, o orçamento regional de 2012, que ainda aguarda o ainda não proposto plano de ajustamento financeiro, terá de pagar uma fatura de mais de 3 milhões de euros pelas iluminações e pelo fogo-de-artifício do ano anterior. O orçamento da Madeira para 2011 previa uma verba de 5,75 milhões para a festa do fim do ano.
O governo da região autónoma da Madeira terá procedido de igual modo no que diz respeito à iluminação natalícia: do custo total de 2,29 milhões, incluiu 114 mil euros no orçamento deste ano e remeteu os restantes 2,17 milhões para 2012 e foi adjudicada à mesma empresa que ganha o concurso desde 1996 e que pertence a um ex-deputado do PSD."
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http://www.jornaldenegocios.pt/home.php?template=HOMEPAGE_V2
Um excelente artigo sobre o que realmente é importante.
Um excelente artigo sobre o que realmente é importante.
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Se não existirem derrapagens orçamentais face à previsão do Governo inscrita no Orçamento do Estado, o encaixe de cerca de seis mil milhões de euros com os fundos de pensões da banca permitirá ao Governo fechar 2011 com um défice na casa dos 4% do PIB. Isto quer também dizer que a meta internacional de 5,9% do PIB seria atingível sem o corte de meio subsídio de Natal este ano.
O primeiro-ministro afirmou ontem que "os quase seis mil milhões de euros [de encaixe com os fundos de pensões] permitirão deixar o défice de 2011 substancialmente abaixo dos 5,9%", mas não quantificou.
Na proposta de Orçamento do Estado para 2012 – aprovado a semana passada – Vítor Gaspar apontou para um défice de 5,9% do PIB, contando com a ajuda de receitas dos fundos de pensões de 2,8 mil milhões de euros (1,6% do PIB). Ora com um encaixe de seis mil milhões (3,5% do PIB) o Governo deverá fechar o ano – caso não existam derrapagens adicionais – na casa dos 4% do PIB. O Negócios questionou o Ministério das Finanças, que optou por não prestar mais esclarecimentos.
Corte de meio subsídio de férias deixou de ser imprescindível
A folga orçamental em 2011 que resulta da transferência do fundo de pensões, permitiria poupar os portugueses à perda de meio subsídio de Natal este ano, uma medida que afectará todos os que ganham mais de 485 euros.
A medida tem um impacto estimado de cerca de 840 milhões de euros de receita adicional em 2011 (0,5 pontos de PIB) e de 185 milhões em 2012 (0,11 pontos de PIB). A sobretaxa extraordinária foi anunciada a 30 de Junho e apresentada como uma medida necessária para atingir as metas acordadas com a troika (défice de 5,9% do PIB).
Desde então as derrapagens e buracos orçamentais sucederam-se (com Governo e PS a digladiarem-se sobre a responsabilidade desses desvios) e o Executivo garante ter sido obrigado a recorrer a mais receitas extraordinárias para chegar à meta. A solução foram os fundos de pensões da banca.
Mas dado o volume dos fundos, e admitindo que não há derrapagens adicionais no final do ano, seria agora possível ao Governo abdicar do encaixe com a sobretaxa. Questionado ontem sobre se ponderava aliviar os sacrifícios pedidos aos portugueses, Passos Coelho afastou essa hipótese. O Ministério das Finanças optou por não responder sobre se ponderou essa hipótese. Ontem o PS veio reafirmar que esse corte era evitável.
Pedro Passo Coelho, por seu lado, mantém que não existem margens ou almofadas e que usará uma parte significativa do dinheiro para pagar a fornecedores, nomeadamente na área da Saúde (ver página 4 ).
Fonte: Negocios
Não tarda nada estamos melhor que a frança em termos de défice.
O primeiro-ministro afirmou ontem que "os quase seis mil milhões de euros [de encaixe com os fundos de pensões] permitirão deixar o défice de 2011 substancialmente abaixo dos 5,9%", mas não quantificou.
Na proposta de Orçamento do Estado para 2012 – aprovado a semana passada – Vítor Gaspar apontou para um défice de 5,9% do PIB, contando com a ajuda de receitas dos fundos de pensões de 2,8 mil milhões de euros (1,6% do PIB). Ora com um encaixe de seis mil milhões (3,5% do PIB) o Governo deverá fechar o ano – caso não existam derrapagens adicionais – na casa dos 4% do PIB. O Negócios questionou o Ministério das Finanças, que optou por não prestar mais esclarecimentos.
Corte de meio subsídio de férias deixou de ser imprescindível
A folga orçamental em 2011 que resulta da transferência do fundo de pensões, permitiria poupar os portugueses à perda de meio subsídio de Natal este ano, uma medida que afectará todos os que ganham mais de 485 euros.
A medida tem um impacto estimado de cerca de 840 milhões de euros de receita adicional em 2011 (0,5 pontos de PIB) e de 185 milhões em 2012 (0,11 pontos de PIB). A sobretaxa extraordinária foi anunciada a 30 de Junho e apresentada como uma medida necessária para atingir as metas acordadas com a troika (défice de 5,9% do PIB).
Desde então as derrapagens e buracos orçamentais sucederam-se (com Governo e PS a digladiarem-se sobre a responsabilidade desses desvios) e o Executivo garante ter sido obrigado a recorrer a mais receitas extraordinárias para chegar à meta. A solução foram os fundos de pensões da banca.
Mas dado o volume dos fundos, e admitindo que não há derrapagens adicionais no final do ano, seria agora possível ao Governo abdicar do encaixe com a sobretaxa. Questionado ontem sobre se ponderava aliviar os sacrifícios pedidos aos portugueses, Passos Coelho afastou essa hipótese. O Ministério das Finanças optou por não responder sobre se ponderou essa hipótese. Ontem o PS veio reafirmar que esse corte era evitável.
Pedro Passo Coelho, por seu lado, mantém que não existem margens ou almofadas e que usará uma parte significativa do dinheiro para pagar a fornecedores, nomeadamente na área da Saúde (ver página 4 ).
Fonte: Negocios
Não tarda nada estamos melhor que a frança em termos de défice.
"Não perguntes a um escravo se quer ser livre".Samora Machel
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