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Caldeirão da Bolsa

Pedro Passos Coelho

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

por Ulisses Pereira » 8/6/2011 2:09

E que acha o máximo estar com o Belmiro o que mais fugas aos impostos faz em Portugal com a sua rede de centros comerciais e supermercados!


Foge aos impostos porquê? Às vezes lança-se umas postas de pescadas sem qualquer justificação.

Explique-nos por que é que Belimiro foge aos impostos. Mas convém explicar mesmo e não ficar pelas atoardas...

Tomara Portugal ter gente empreendedora assim.

Tomara.
"Acreditar é possuir antes de ter..."

Ulisses Pereira

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por paulomiguel3 » 8/6/2011 2:02

Atente-se no CURRICULUM do moço que diz ser candidato ao emprego (?) de
Primeiro-Ministro (sic, declarações na TSF):

Nome: Pedro Passos Coelho
Morada: Rua da Milharada - Massamá
Data de nascimento: 24 de Julho de 1964
Formação Académica: Licenciatura em Economia (?)
(concluída em 2001, com 37 anos de idade), na Universidade Lusíada

Percurso profissional: Até 2004, apenas actividade partidária na JSD e
PSD; a partir de 2004 (com 40 anos de idade) passou a desempenhar
vários cargos em empresas do amigo e companheiro de Partido, o Engº
Ângelo Correia, tais como:

(2007-2009) Administrador Executivo da Fomentinvest, SGPS, SA;
(2007-2009) Presidente da HLC Tejo,SA;
(2007-2009) Administrador Não Executivo da Ecoambiente,SA;
(2005-2009) Presidente da Ribtejo, SA;
(2005-2007) Administrador Não Executivo da Tecnidata SGPS;
(2005-2007) Administrador Não Executivo da Adtech, SA;
(2004-2006) Director Financeiro da Fomentinvest, SGPS,SA;
(2004-2009) Administrador Delegado da Tejo Ambiente, SA;
(2004-2006) Administrador Financeiro da HLC Tejo, SA.



Eis o magnífico Curriculum Vitae do homem que pretende governar este País!
Um homem que nunca soube o que era trabalhar, até aos 37 anos de idade!
Um homem que, mesmo sem ocupação profissional, só conseguiu terminar a
Licenciatura com 37 anos de idade (???!!!!...)!
Mais: um homem que, mesmo sem experiência de vida e de trabalho, conseguiu
logo obter emprego como ADMINISTRADOR!... Em empresas de Ângelo Correia,
barão do PSD e seu tutor político!...

E que acha o máximo estar com o Belmiro o que mais fugas aos impostos faz em Portugal com a sua rede de centros comerciais e supermercados!

E que nesse universo continua a exercer funções, sendo a eminência parda
deste, pelo menos em termos potenciais, futuro governante laranja...

É ESTE O HOMEM QUE FALA DE ESFORÇO NA VIDA? E DE MÉRITO?!
É ESTE O HOMEM QUE PRETENDE DAR LIÇÕES DE VIDA A MILHARES DE
TRABALHADORES PORTUGUESES QUE NUNCA CHEGARÃO A ADMINISTRADORES DE
EMPRESA ALGUMA, MAS QUE LABUTAM ARDUAMENTE HÁ MUITOS E MUITOS ANOS NAS
SUAS EMPRESAS, GANHANDO ORDENADOS DE MISÉRIA!

É ESTE O HOMEM QUE, EM TOM MORALISTA, FALA DE BOYS? E DE COMPADRIOS?
LOGO ELE QUE, COMO SE COMPROVA, NÃO PRECISOU DE
FAVORES DE NINGUÉM PARA ARRANJAR EMPREGO!...
É ESTE HOMEM QUE ATACA AS NOVAS OPORTUNIDADES, DE QUE ELE PRÓPRIO É FRUTO
E O ESFORÇO DE MILHARES DE PESSOAS QUE, TRABALHANDO NO DURO, PRETENDEM
MELHORAR AS SUAS HABILITAÇÕES LITERÁRIAS
 
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por Marco Martins » 7/6/2011 22:20

Neste momento o governo deveria:
- convidar o Teixeira dos Santos para acompanhar o governo na implementação dos objectivos com a troika (ou seja haver dois ministros das finanças)
- obrigar o parlamento a trabalhar 360 dias por ano podendo haver 15 dias de férias em Agosto e Julho e o restante no resto do ano (sendo que cada partido deveria organizar-se para poder ter sempre metade dos seus deputados no parlamento).

(se todos as outras instituições trabalham todo o ano, porque motivo o organismo mais importante dos destinos de Portugal trabalha apenas 11 meses?!?!? e em período de eleições trabalha apenas 9 meses?!?!?)
 
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por urukai » 7/6/2011 18:11

Carrancho mas é isso mesmo que pretendo transmitir.

Ou seja, a margem de manobra do novo governo é diminuta devido aos problemas que enfrentamos (daí mostrar o trabalho à medida que for sendo feito). No entanto, quanto mais tempo se demorar a começar o trabalho mais a oposição se galvaniza e tudo fará para comprometer esse mesmo trabalho.

Não sou ingénuo ao ponto de pensar que todos remamos para o mesmo lado. Há muita gente que quer que PPC falhe, estando-se a borrifar para o facto de que se ele falhar, Portugal vai atrás...
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por carrancho » 7/6/2011 17:53

Bem sei que a margem de manobra é quase nenhuma mas o ataque vai ser em toda a linha e é preciso mostrar trabalho à medida que vai sendo feito!


É preciso mostrar trabalho mas não é pelo "ataque" de que falas, é preciso mostrar trabalho porque tem mesmo de ser ou estamos feitos!!!

Não precisamos de um governo que procure o aplauso imediato, precisamos de um que faça por merecer amanhã o nosso aplauso pelo trabalho desenvolvido hoje.
Abraço,
Carrancho
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por tugatuga11 » 7/6/2011 17:21

sr_sniper o video do Sócrates mostra bem o desempenho e as contradições do anterior Governo.
Parabéns! :wink:
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por urukai » 7/6/2011 17:05

Deixo aqui o Editorial de hoje do Jornal de Negócios da autoria de Pedro Santos Guerreiro pois parece-me por demais pertinente:

Dois dias depois das eleições legislativas, o Negócios lança a edição de 2011 d"Os Mais Poderosos da Economia Portuguesa.
Porque o poder mudou. Num ápice. Quem tenha estado ontem no Palácio de Belém terá julgado que o PIB até já cresceu.

Sim, o poder mudou. O poder político, que virou à direita. O poder económico, que está fragilizado e temporariamente órfão de Governo. O poder financeiro, que está com pouca capacidade de financiar projectos. E, sobretudo, o poder doméstico, que está delegado na troika.

Cavaco Silva, numa decisão excepcional e correcta, acelerou o processo de constituição do Governo. Fez bem, até porque indicia que não fará de Belém um centro de conspiração contra um Governo PSD que não é o seu PSD. E assim nasce o "Governo na hora" - e começam a tocar os telefones.

Esta rapidez parte de uma necessidade mas também de uma oportunidade. Porque o PSD tem a possibilidade de fazer tudo o que os próprios desalinhados de Passos defendem. Veja-se a foto de hoje da primeira página, de Passos e Cavaco sorridentes, ontem, em Belém. Agora adicione-se Durão Barroso na Comissão Europeia e António Borges no FMI. É um sonho tornado realidade para aqueles que, no PSD, sempre defenderam a terapia das chamadas "reformas estruturais". Portugal fez-se agora de voluntário à força para essas reformas. A concorrência, o mercado de trabalho, o arrendamento, as privatizações.

Cada membro da troika tem um português por detrás: Durão, Borges e Constâncio. Os três disseram coisas ao longo dos anos sobre Portugal que estão no memorando de entendimento. Estão lá as suas impressões digitais, é quase possível sublinhar o que corresponde a cada um deles (só é pena que nenhum perceba de Justiça, área onde o memorando mais é vago e previsível - uma desilusão).

Durão, Borges, Cavaco e Passos. Só falta mesmo Nobre na Assembleia da República para consagrar o festim laranja. Com um senão para eles: a contestação social. Se o PS estiver barricado contra o Governo, nada feito. É também por isso que há pressa: aproveitar enquanto o ferro está quente, enquanto a oposição não se reorganiza.

Mas há outra vantagem na pressa: a Europa está sedenta de ter um caso de sucesso. Precisa de mostrar que sabe o que faz depois da tragédia na Grécia. Portugal, se for bom aluno, poderá ser esse caso de sucesso e, assim, recuperar reputação e ganhar espaço negocial. Além de mais austeridade como castigo, ter melhores taxas de juro ou prazos de pagamento como prémio. É isso que o pensamento "mainstream" de Bruxelas deseja. E "os mercados" parecem disponíveis para uma trégua de alguns dias perante esta demonstração de empenho em Portugal.

Portugal é hoje um país infinitamente menos poderoso do que há um ano. Depende de crédito paraestatal da troika, tem os "ratings" à beira do lixo, está sem investimento e potencial de crescimento para lá das exportações. Mais: está a vender activos quase à pressão, com um programa de privatizações a preços de liquidação total. Quem os vai comprar? Estrangeiros. Quais? Angolanos, brasileiros, chineses, árabes?

Há uma transferência de poder para fora das instituições tradicionais. O Governo e a Assembleia estão subordinados, a banca perdeu influência com Sócrates, as empresas estão sem financiamento, investidores de países não europeus estão a entrar. O PSD tem a oportunidade de fazer o que sempre quis, e não disfarça o contentamento.

Ontem foi o primeiro dia de Portugal sem Sócrates. Notou-se: euforia nuns, depressão noutros. Agora vamos ao PIB: ele ainda não cresceu.


Quem estiver com atenção aos comentários que já pululam pela internet apercebe-se que é urgente que o PSD forme governo e comece a tomar as decisões que ache necessárias. É que os arautos da desgraça e os velhos do restelo já começaram a fazer-se ouvir e os comentários contra Pedro Passos Coelho e o PSD crescem a olhos vistos e o homem ganhou as eleições há dois dias.

Bem sei que a margem de manobra é quase nenhuma mas o ataque vai ser em toda a linha e é preciso mostrar trabalho à medida que vai sendo feito!
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por nook » 2/6/2011 11:14

Acordo assinado com a troika
Governo comprometeu-se com "corte substancial" na TSU (act)
01 Junho 2011 | 18:24


Acordo final que leva a assinatura de Teixeira dos Santos prevê uma redução grande na taxa social única. Durante a campanha, José Sócrates recusou fazer um corte de grande alcance


http://www.jornaldenegocios.pt/home.php ... &id=488233


Este é mais um caso do Pinócrates no seu melhor. É mentiras atrás de mentiras... que levaram o país á ruína!!! O programa do PS é um conjunto de generalidades. Se ele não fez nada para o país em 6 anos ...acham que vai fazer alguma coisa nos próximos 4 anos??? O voto neste espertalhão de meia tigela irá conduzir o país para uma situação inqualificável. Bem a de hoje já é deste calibre!!
Anexos
Pin%C3%B3crates1.jpg
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por MarcoAntonio » 2/6/2011 11:10

Não dei conta ontem dessa repetição de mensagens: paulomiguel3, bastava colocar uma vez; duas ainda se desculpa mas à terceira é claramente abuso (vulgo "spam").
Imagem

FLOP - Fundamental Laws Of Profit

1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
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por carrancho » 2/6/2011 10:48

Ele coloca aqui aquela coisa 3 vezes, e vocês ainda o andam a citar!!!

Repetição de mensagens não dá direito a...



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Abraço,
Carrancho
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por tncm » 2/6/2011 10:35

paulomiguel3 Escreveu:AOS INDECISOS

Pensem bem antes de votarem, vocês têm de ler pelo menos as linhas gerais dos programas dos dois partidos, não digam que são iguais, porque não o são,vejam as diferenças que existe especialmente na SAÚDE ( SNS ), EDUCAÇÃO E SEGURANÇA SOCIAL, reparem como o PSD ataca o estado social entregando-o aos privados, vejam bem o exemplo e depois tirem as vossas conclusões :
PROPOSTAS DO PS :
"O PS reafirma o seu compromisso com um SNS de acesso "universal, geral e tendencialmente gratuito". O financiamento deve ser assegurado pelos impostos, que cada um paga conforme os seus rendimentos e não deve haver pagamento no momento da prestação. A sustentabilidade financeira deve ser encontrada continuando a combater o desperdício (designadamente, adoptando as medidas previstas no acordo com a troika).
O PSD propõe a criação de um "plano universal de benefícios", cujo conteúdo não explica. Julgo, no entanto, que só pode haver uma interpretação: parte dos actos que hoje o SNS assegura ficarão de fora e terão que ser pagos. Se assim não for, que significa o "plano"? Seria útil que nos explicassem, em tempo, o que vai ficar de fora, quem o vai pagar e quanto vai pagar. É pedir demais?

2. Aprofundamento da reforma dos cuidados de saúde primários

Centrar cada vez mais o SNS neste nível de cuidados é essencial para manter e aprofundar os ganhos em saúde alcançados nestes últimos 30 anos, garantindo às pessoas proximidade e qualidade.
Para isso, prosseguir a implementação de Unidades de Saúde Familiar (USF), em face do enorme sucesso desta reforma: melhoria do acesso dos cidadãos, aumento da qualidade de cuidados, satisfação dos utentes e profissionais e eficiência (diminuição do custo em medicamentos e MCDT por utilizador, em face da utilização de protocolos aprovados pelas equipas). Há neste momento 293 USF, que atendem 3,8 milhões de portugueses, dos quais mais de 450 mil ganharam médico de família.
Desenvolver e/ou criar as outras unidades funcionais dos agrupamentos de centros de saúde (ACES) e generalizar a cultura de contratualização que resulta na autonomia / responsabilização das USF e é a causa maior do seu êxito.

3. Desenvolver a Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados

Esta Rede visa responder à principal modificação ocorrida nas últimas décadas na sociedade portuguesa: o envelhecimento da população. Começou em 2006 e dispõe já de 5200 lugares de internamento e capacidade para 8000 lugares de tratamento domiciliário.
Foi construída em cooperação com o sector social (75% dos lugares) e privado (10% dos lugares).
O PS propõe-se continuar a desenvolver esta rede, até atingir os 15 mil lugares de internamento, permitindo diminuir a duração dos internamentos hospitalares e oferecendo cuidados de grande qualidade, visando a recuperação da autonomia, a cada vez mais pessoas.
O programa do PSD não fala sobre este assunto. (continua)

4. Melhorar o funcionamento dos Hospitais

No que diz respeito ao funcionamento dos Hospitais o programa do PS propõe três aspectos essenciais:

- continuar a melhorar o acesso, transportando para a consulta externa das especialidades o sucesso conseguida na lista de inscritos para cirurgia (em 2005 248 mil inscritos, com mediana de espera de 8,6 meses; em 2010 161 mil incritos com mediana de espera de 3,3 meses; na cirurgia oncológica em 2055 71 dias de espera, em 2010, 23 dias);

- incrementar a qualidade, nomeadamente através da criação de centros de referência para o tratamento de situações mais raras e/ou mais complexas;

- melhorar a eficiência, através do funcionamento em rede, da eleminação de redundâncias e do combate ao desperdício. "


PROPOSTAS DO PSD :

"No programa, o PSD nem sequer fala de USF, apesar das claras vantagens de acesso e de eficiência. O PSD propõe-se atribuir médico de família a todos os portugueses e introduzir liberdade de escolha, sendo certo que quando esteve no Governo promoveu sempre uma política de restrição da formação em medicina e na especialidade de MGF em particular. Esta é aliás a razão da actual situação de forte carência e que tem um responsável conhecido: o PSD!
Neste domínio, o PSD limita-se a enunciar, de forma confusa, um plano de privatização dos CSP (no programa concessão de centros de saúde a "cooperativas de profissionais, entidades privadas ou sociais"). Mas, claro, não explica como se vai pagar essa medida que, proposta desta forma, duplicará os custos em muitos locais.
Fala também da criação de "modelos de policlínicas", mas esquece-se de explicar o que é que isso significa...

O PSD apresenta, no seu programa, um diagnóstico falso da situação do acesso afirmando que "a oferta não é equitativa e são crescentes as desigualdades em termos de capacidade de acesso". Os dados do acesso à consulta e cirurgia desmentem claramente este diagnóstico, demonstrando uma redução sustentada das listas e dos tempos de espera.

Insistem, de novo, na privatização. Nos hospitais "concessão ao sector privado e social de serviços parciais ou unidades pertencentes ao SNS". Não se explica porquê, nem como, nem para quê. Não são referidos os resultados de qualquer experiência anterior.

Uma ideia é particularmente bizarra. Nos Hospitais propõem contratualização com "independência face à capacidade instalada do Estado". O que significa isto? Deve ser de acordo com a capacidade instalada no privado? Está-se mesmo a ver que o que querem é transferir sacos de dinheiro para os hospitais privados.

O PS aceita a contratualização com o privado, mas depois de esgotada a capacidade instalada do sector público, como é evidente. É o que acontece com o SIGIC ou com o recente acordo com as Misericórdias.

O PSD propõe uma coisa que não está bem explicada: O Plano Nacional de Benefícios. Creio que é um pacote mínimo de saúde que há 20 anos fazia escola nos países do 3.º mundo. link

É um retrocesso?

Um retrocesso social gravíssimo que divide o país em dois: os do pacote mínimo e os que podem pagar ou ter acesso a um seguro de saúde. A radioterapia está no plano universal de benefícios do PSD? "
http://saudesa.blogspot.com/

Como estão a ver/ler vejam bem as diferenças, o mesmo acontece na EDUCAÇÃO, NA SEGURANÇA SOCIAL. Portanto não digam que é a mesma coisa ter O PS ou o psd no governo porque não o é.

VOTEM PS.


Só tenho que dar um exemplo que veio a público recentemente:

A Parque Escolar é uma empresa criada pelo executivo Sócas. A parque Escolar tem como principal actividade reabilitar as escolas públicas. A Parque Escolar, durante este processo instituiu às escolas que intervencionou RENDAS, para além de que as direcções das mesmas não foram tidas nem achadas nas resoluções que a Parque Escolar tomou na "reabilitação" do espaço escolar. Neste momento, a Parque Escolar tem prejuízos de cerca de 2000 milhões. Incha Zé Povo!
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por TP1 » 1/6/2011 9:30

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por pepi » 1/6/2011 7:44

Oh filho, o que vale +: o programa do PS ou programa de resgate assinado por esse mm PS com a Troika?!

paulomiguel3 Escreveu:AOS INDECISOS

Pensem bem antes de votarem, vocês têm de ler pelo menos as linhas gerais dos programas dos dois partidos, não digam que são iguais, porque não o são,vejam as diferenças que existe especialmente na SAÚDE ( SNS ), EDUCAÇÃO E SEGURANÇA SOCIAL, reparem como o PSD ataca o estado social entregando-o aos privados, vejam bem o exemplo e depois tirem as vossas conclusões :
PROPOSTAS DO PS :
"O PS reafirma o seu compromisso com um SNS de acesso "universal, geral e tendencialmente gratuito". O financiamento deve ser assegurado pelos impostos, que cada um paga conforme os seus rendimentos e não deve haver pagamento no momento da prestação. A sustentabilidade financeira deve ser encontrada continuando a combater o desperdício (designadamente, adoptando as medidas previstas no acordo com a troika).
O PSD propõe a criação de um "plano universal de benefícios", cujo conteúdo não explica. Julgo, no entanto, que só pode haver uma interpretação: parte dos actos que hoje o SNS assegura ficarão de fora e terão que ser pagos. Se assim não for, que significa o "plano"? Seria útil que nos explicassem, em tempo, o que vai ficar de fora, quem o vai pagar e quanto vai pagar. É pedir demais?

2. Aprofundamento da reforma dos cuidados de saúde primários

Centrar cada vez mais o SNS neste nível de cuidados é essencial para manter e aprofundar os ganhos em saúde alcançados nestes últimos 30 anos, garantindo às pessoas proximidade e qualidade.
Para isso, prosseguir a implementação de Unidades de Saúde Familiar (USF), em face do enorme sucesso desta reforma: melhoria do acesso dos cidadãos, aumento da qualidade de cuidados, satisfação dos utentes e profissionais e eficiência (diminuição do custo em medicamentos e MCDT por utilizador, em face da utilização de protocolos aprovados pelas equipas). Há neste momento 293 USF, que atendem 3,8 milhões de portugueses, dos quais mais de 450 mil ganharam médico de família.
Desenvolver e/ou criar as outras unidades funcionais dos agrupamentos de centros de saúde (ACES) e generalizar a cultura de contratualização que resulta na autonomia / responsabilização das USF e é a causa maior do seu êxito.

3. Desenvolver a Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados

Esta Rede visa responder à principal modificação ocorrida nas últimas décadas na sociedade portuguesa: o envelhecimento da população. Começou em 2006 e dispõe já de 5200 lugares de internamento e capacidade para 8000 lugares de tratamento domiciliário.
Foi construída em cooperação com o sector social (75% dos lugares) e privado (10% dos lugares).
O PS propõe-se continuar a desenvolver esta rede, até atingir os 15 mil lugares de internamento, permitindo diminuir a duração dos internamentos hospitalares e oferecendo cuidados de grande qualidade, visando a recuperação da autonomia, a cada vez mais pessoas.
O programa do PSD não fala sobre este assunto. (continua)

4. Melhorar o funcionamento dos Hospitais

No que diz respeito ao funcionamento dos Hospitais o programa do PS propõe três aspectos essenciais:

- continuar a melhorar o acesso, transportando para a consulta externa das especialidades o sucesso conseguida na lista de inscritos para cirurgia (em 2005 248 mil inscritos, com mediana de espera de 8,6 meses; em 2010 161 mil incritos com mediana de espera de 3,3 meses; na cirurgia oncológica em 2055 71 dias de espera, em 2010, 23 dias);

- incrementar a qualidade, nomeadamente através da criação de centros de referência para o tratamento de situações mais raras e/ou mais complexas;

- melhorar a eficiência, através do funcionamento em rede, da eleminação de redundâncias e do combate ao desperdício. "


PROPOSTAS DO PSD :

"No programa, o PSD nem sequer fala de USF, apesar das claras vantagens de acesso e de eficiência. O PSD propõe-se atribuir médico de família a todos os portugueses e introduzir liberdade de escolha, sendo certo que quando esteve no Governo promoveu sempre uma política de restrição da formação em medicina e na especialidade de MGF em particular. Esta é aliás a razão da actual situação de forte carência e que tem um responsável conhecido: o PSD!
Neste domínio, o PSD limita-se a enunciar, de forma confusa, um plano de privatização dos CSP (no programa concessão de centros de saúde a "cooperativas de profissionais, entidades privadas ou sociais"). Mas, claro, não explica como se vai pagar essa medida que, proposta desta forma, duplicará os custos em muitos locais.
Fala também da criação de "modelos de policlínicas", mas esquece-se de explicar o que é que isso significa...

O PSD apresenta, no seu programa, um diagnóstico falso da situação do acesso afirmando que "a oferta não é equitativa e são crescentes as desigualdades em termos de capacidade de acesso". Os dados do acesso à consulta e cirurgia desmentem claramente este diagnóstico, demonstrando uma redução sustentada das listas e dos tempos de espera.

Insistem, de novo, na privatização. Nos hospitais "concessão ao sector privado e social de serviços parciais ou unidades pertencentes ao SNS". Não se explica porquê, nem como, nem para quê. Não são referidos os resultados de qualquer experiência anterior.

Uma ideia é particularmente bizarra. Nos Hospitais propõem contratualização com "independência face à capacidade instalada do Estado". O que significa isto? Deve ser de acordo com a capacidade instalada no privado? Está-se mesmo a ver que o que querem é transferir sacos de dinheiro para os hospitais privados.

O PS aceita a contratualização com o privado, mas depois de esgotada a capacidade instalada do sector público, como é evidente. É o que acontece com o SIGIC ou com o recente acordo com as Misericórdias.

O PSD propõe uma coisa que não está bem explicada: O Plano Nacional de Benefícios. Creio que é um pacote mínimo de saúde que há 20 anos fazia escola nos países do 3.º mundo. link

É um retrocesso?

Um retrocesso social gravíssimo que divide o país em dois: os do pacote mínimo e os que podem pagar ou ter acesso a um seguro de saúde. A radioterapia está no plano universal de benefícios do PSD? "
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Como estão a ver/ler vejam bem as diferenças, o mesmo acontece na EDUCAÇÃO, NA SEGURANÇA SOCIAL. Portanto não digam que é a mesma coisa ter O PS ou o psd no governo porque não o é.

VOTEM PS.
:roll: :roll: :roll:
 
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por Pickbull » 1/6/2011 1:34

Caro paulomiguel3,

Não votarei em alguém que nos enganou e desgraçou durante 6 anos.

Se ele (Pinóquio) tivesse alguma vergonha na cara nem sequer se candidatava. Ao menos o Guterres ainda teve esse bom senso quando viu que estava no caminho errado.
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por tonirai » 1/6/2011 1:27

artista Escreveu:
Luquinhos Escreveu:
paulomiguel3 Escreveu:

VOTEM PS.


Caro AutoMech, o Paulo está a fazer um apelo para votarem no Partido da Solidariedade!... apenas isso... sem aborrecimentos! :wink:

Abraço,


Eu cá para mim é um Paquistanês pago pelo aparelho do PS para fazer copy/paste deste texto em todos os sitios da net que encontrar! :x

LOL :mrgreen:
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por artista_ » 1/6/2011 1:01

Luquinhos Escreveu:
paulomiguel3 Escreveu:

VOTEM PS.


Caro AutoMech, o Paulo está a fazer um apelo para votarem no Partido da Solidariedade!... apenas isso... sem aborrecimentos! :wink:

Abraço,


Eu cá para mim é um Paquistanês pago pelo aparelho do PS para fazer copy/paste deste texto em todos os sitios da net que encontrar! :x
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por Cardos » 1/6/2011 0:56

paulomiguel3 Escreveu:

VOTEM PS.


Caro AutoMech, o Paulo está a fazer um apelo para votarem no Partido da Solidariedade!... apenas isso... sem aborrecimentos! :wink:

Abraço,
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por Automech » 1/6/2011 0:51

paulomiguel3, já espetaste com este texto 3 vezes aqui no forum. O pessoal que acompanha os tópicos de política costumam ser os mesmos. Não há necessidade de andar a repetir informação.
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por paulomiguel3 » 1/6/2011 0:48

AOS INDECISOS

Pensem bem antes de votarem, vocês têm de ler pelo menos as linhas gerais dos programas dos dois partidos, não digam que são iguais, porque não o são,vejam as diferenças que existe especialmente na SAÚDE ( SNS ), EDUCAÇÃO E SEGURANÇA SOCIAL, reparem como o PSD ataca o estado social entregando-o aos privados, vejam bem o exemplo e depois tirem as vossas conclusões :
PROPOSTAS DO PS :
"O PS reafirma o seu compromisso com um SNS de acesso "universal, geral e tendencialmente gratuito". O financiamento deve ser assegurado pelos impostos, que cada um paga conforme os seus rendimentos e não deve haver pagamento no momento da prestação. A sustentabilidade financeira deve ser encontrada continuando a combater o desperdício (designadamente, adoptando as medidas previstas no acordo com a troika).
O PSD propõe a criação de um "plano universal de benefícios", cujo conteúdo não explica. Julgo, no entanto, que só pode haver uma interpretação: parte dos actos que hoje o SNS assegura ficarão de fora e terão que ser pagos. Se assim não for, que significa o "plano"? Seria útil que nos explicassem, em tempo, o que vai ficar de fora, quem o vai pagar e quanto vai pagar. É pedir demais?

2. Aprofundamento da reforma dos cuidados de saúde primários

Centrar cada vez mais o SNS neste nível de cuidados é essencial para manter e aprofundar os ganhos em saúde alcançados nestes últimos 30 anos, garantindo às pessoas proximidade e qualidade.
Para isso, prosseguir a implementação de Unidades de Saúde Familiar (USF), em face do enorme sucesso desta reforma: melhoria do acesso dos cidadãos, aumento da qualidade de cuidados, satisfação dos utentes e profissionais e eficiência (diminuição do custo em medicamentos e MCDT por utilizador, em face da utilização de protocolos aprovados pelas equipas). Há neste momento 293 USF, que atendem 3,8 milhões de portugueses, dos quais mais de 450 mil ganharam médico de família.
Desenvolver e/ou criar as outras unidades funcionais dos agrupamentos de centros de saúde (ACES) e generalizar a cultura de contratualização que resulta na autonomia / responsabilização das USF e é a causa maior do seu êxito.

3. Desenvolver a Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados

Esta Rede visa responder à principal modificação ocorrida nas últimas décadas na sociedade portuguesa: o envelhecimento da população. Começou em 2006 e dispõe já de 5200 lugares de internamento e capacidade para 8000 lugares de tratamento domiciliário.
Foi construída em cooperação com o sector social (75% dos lugares) e privado (10% dos lugares).
O PS propõe-se continuar a desenvolver esta rede, até atingir os 15 mil lugares de internamento, permitindo diminuir a duração dos internamentos hospitalares e oferecendo cuidados de grande qualidade, visando a recuperação da autonomia, a cada vez mais pessoas.
O programa do PSD não fala sobre este assunto. (continua)

4. Melhorar o funcionamento dos Hospitais

No que diz respeito ao funcionamento dos Hospitais o programa do PS propõe três aspectos essenciais:

- continuar a melhorar o acesso, transportando para a consulta externa das especialidades o sucesso conseguida na lista de inscritos para cirurgia (em 2005 248 mil inscritos, com mediana de espera de 8,6 meses; em 2010 161 mil incritos com mediana de espera de 3,3 meses; na cirurgia oncológica em 2055 71 dias de espera, em 2010, 23 dias);

- incrementar a qualidade, nomeadamente através da criação de centros de referência para o tratamento de situações mais raras e/ou mais complexas;

- melhorar a eficiência, através do funcionamento em rede, da eleminação de redundâncias e do combate ao desperdício. "


PROPOSTAS DO PSD :

"No programa, o PSD nem sequer fala de USF, apesar das claras vantagens de acesso e de eficiência. O PSD propõe-se atribuir médico de família a todos os portugueses e introduzir liberdade de escolha, sendo certo que quando esteve no Governo promoveu sempre uma política de restrição da formação em medicina e na especialidade de MGF em particular. Esta é aliás a razão da actual situação de forte carência e que tem um responsável conhecido: o PSD!
Neste domínio, o PSD limita-se a enunciar, de forma confusa, um plano de privatização dos CSP (no programa concessão de centros de saúde a "cooperativas de profissionais, entidades privadas ou sociais"). Mas, claro, não explica como se vai pagar essa medida que, proposta desta forma, duplicará os custos em muitos locais.
Fala também da criação de "modelos de policlínicas", mas esquece-se de explicar o que é que isso significa...

O PSD apresenta, no seu programa, um diagnóstico falso da situação do acesso afirmando que "a oferta não é equitativa e são crescentes as desigualdades em termos de capacidade de acesso". Os dados do acesso à consulta e cirurgia desmentem claramente este diagnóstico, demonstrando uma redução sustentada das listas e dos tempos de espera.

Insistem, de novo, na privatização. Nos hospitais "concessão ao sector privado e social de serviços parciais ou unidades pertencentes ao SNS". Não se explica porquê, nem como, nem para quê. Não são referidos os resultados de qualquer experiência anterior.

Uma ideia é particularmente bizarra. Nos Hospitais propõem contratualização com "independência face à capacidade instalada do Estado". O que significa isto? Deve ser de acordo com a capacidade instalada no privado? Está-se mesmo a ver que o que querem é transferir sacos de dinheiro para os hospitais privados.

O PS aceita a contratualização com o privado, mas depois de esgotada a capacidade instalada do sector público, como é evidente. É o que acontece com o SIGIC ou com o recente acordo com as Misericórdias.

O PSD propõe uma coisa que não está bem explicada: O Plano Nacional de Benefícios. Creio que é um pacote mínimo de saúde que há 20 anos fazia escola nos países do 3.º mundo. link

É um retrocesso?

Um retrocesso social gravíssimo que divide o país em dois: os do pacote mínimo e os que podem pagar ou ter acesso a um seguro de saúde. A radioterapia está no plano universal de benefícios do PSD? "
http://saudesa.blogspot.com/

Como estão a ver/ler vejam bem as diferenças, o mesmo acontece na EDUCAÇÃO, NA SEGURANÇA SOCIAL. Portanto não digam que é a mesma coisa ter O PS ou o psd no governo porque não o é.

VOTEM PS.
 
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por Cardos » 1/6/2011 0:46

Boa noite,

Oh Quico, deve ser do "sistema" (... tal como opinei no tópico " Mais-valias e um caminho politicamente incorrecto")!... :wink:

Cumprimentos,
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por Quico » 1/6/2011 0:34

Olha! Mudei a página... :lol: :lol: :lol:
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por Sr_SNiper » 1/6/2011 0:33

Felizmente dia 5 o pinoquio socrates vai-se embora definitamente, infelizmente deixou o pais como deixou, mais um mandato do pinoquio e acabavamos todos na miséria e a morrer á fome
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por Quico » 1/6/2011 0:33

Outra vez?! :roll: :roll: :roll:
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por paulomiguel3 » 1/6/2011 0:29

AOS INDECISOS

Pensem bem antes de votarem, vocês têm de ler pelo menos as linhas gerais dos programas dos dois partidos, não digam que são iguais, porque não o são,vejam as diferenças que existe especialmente na SAÚDE ( SNS ), EDUCAÇÃO E SEGURANÇA SOCIAL, reparem como o PSD ataca o estado social entregando-o aos privados, vejam bem o exemplo e depois tirem as vossas conclusões :
PROPOSTAS DO PS :
"O PS reafirma o seu compromisso com um SNS de acesso "universal, geral e tendencialmente gratuito". O financiamento deve ser assegurado pelos impostos, que cada um paga conforme os seus rendimentos e não deve haver pagamento no momento da prestação. A sustentabilidade financeira deve ser encontrada continuando a combater o desperdício (designadamente, adoptando as medidas previstas no acordo com a troika).
O PSD propõe a criação de um "plano universal de benefícios", cujo conteúdo não explica. Julgo, no entanto, que só pode haver uma interpretação: parte dos actos que hoje o SNS assegura ficarão de fora e terão que ser pagos. Se assim não for, que significa o "plano"? Seria útil que nos explicassem, em tempo, o que vai ficar de fora, quem o vai pagar e quanto vai pagar. É pedir demais?

2. Aprofundamento da reforma dos cuidados de saúde primários

Centrar cada vez mais o SNS neste nível de cuidados é essencial para manter e aprofundar os ganhos em saúde alcançados nestes últimos 30 anos, garantindo às pessoas proximidade e qualidade.
Para isso, prosseguir a implementação de Unidades de Saúde Familiar (USF), em face do enorme sucesso desta reforma: melhoria do acesso dos cidadãos, aumento da qualidade de cuidados, satisfação dos utentes e profissionais e eficiência (diminuição do custo em medicamentos e MCDT por utilizador, em face da utilização de protocolos aprovados pelas equipas). Há neste momento 293 USF, que atendem 3,8 milhões de portugueses, dos quais mais de 450 mil ganharam médico de família.
Desenvolver e/ou criar as outras unidades funcionais dos agrupamentos de centros de saúde (ACES) e generalizar a cultura de contratualização que resulta na autonomia / responsabilização das USF e é a causa maior do seu êxito.

3. Desenvolver a Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados

Esta Rede visa responder à principal modificação ocorrida nas últimas décadas na sociedade portuguesa: o envelhecimento da população. Começou em 2006 e dispõe já de 5200 lugares de internamento e capacidade para 8000 lugares de tratamento domiciliário.
Foi construída em cooperação com o sector social (75% dos lugares) e privado (10% dos lugares).
O PS propõe-se continuar a desenvolver esta rede, até atingir os 15 mil lugares de internamento, permitindo diminuir a duração dos internamentos hospitalares e oferecendo cuidados de grande qualidade, visando a recuperação da autonomia, a cada vez mais pessoas.
O programa do PSD não fala sobre este assunto. (continua)

4. Melhorar o funcionamento dos Hospitais

No que diz respeito ao funcionamento dos Hospitais o programa do PS propõe três aspectos essenciais:

- continuar a melhorar o acesso, transportando para a consulta externa das especialidades o sucesso conseguida na lista de inscritos para cirurgia (em 2005 248 begin_of_the_skype_highlighting 2005 248 end_of_the_skype_highlighting mil inscritos, com mediana de espera de 8,6 meses; em 2010 161 begin_of_the_skype_highlighting 2010 161 end_of_the_skype_highlighting mil incritos com mediana de espera de 3,3 meses; na cirurgia oncológica em 2055 71 dias de espera, em 2010, 23 dias);

- incrementar a qualidade, nomeadamente através da criação de centros de referência para o tratamento de situações mais raras e/ou mais complexas;

- melhorar a eficiência, através do funcionamento em rede, da eleminação de redundâncias e do combate ao desperdício. "


PROPOSTAS DO PSD :

"No programa, o PSD nem sequer fala de USF, apesar das claras vantagens de acesso e de eficiência. O PSD propõe-se atribuir médico de família a todos os portugueses e introduzir liberdade de escolha, sendo certo que quando esteve no Governo promoveu sempre uma política de restrição da formação em medicina e na especialidade de MGF em particular. Esta é aliás a razão da actual situação de forte carência e que tem um responsável conhecido: o PSD!
Neste domínio, o PSD limita-se a enunciar, de forma confusa, um plano de privatização dos CSP (no programa concessão de centros de saúde a "cooperativas de profissionais, entidades privadas ou sociais"). Mas, claro, não explica como se vai pagar essa medida que, proposta desta forma, duplicará os custos em muitos locais.
Fala também da criação de "modelos de policlínicas", mas esquece-se de explicar o que é que isso significa...

O PSD apresenta, no seu programa, um diagnóstico falso da situação do acesso afirmando que "a oferta não é equitativa e são crescentes as desigualdades em termos de capacidade de acesso". Os dados do acesso à consulta e cirurgia desmentem claramente este diagnóstico, demonstrando uma redução sustentada das listas e dos tempos de espera.

Insistem, de novo, na privatização. Nos hospitais "concessão ao sector privado e social de serviços parciais ou unidades pertencentes ao SNS". Não se explica porquê, nem como, nem para quê. Não são referidos os resultados de qualquer experiência anterior.

Uma ideia é particularmente bizarra. Nos Hospitais propõem contratualização com "independência face à capacidade instalada do Estado". O que significa isto? Deve ser de acordo com a capacidade instalada no privado? Está-se mesmo a ver que o que querem é transferir sacos de dinheiro para os hospitais privados.

O PS aceita a contratualização com o privado, mas depois de esgotada a capacidade instalada do sector público, como é evidente. É o que acontece com o SIGIC ou com o recente acordo com as Misericórdias.

O PSD propõe uma coisa que não está bem explicada: O Plano Nacional de Benefícios. Creio que é um pacote mínimo de saúde que há 20 anos fazia escola nos países do 3.º mundo. link

É um retrocesso?

Um retrocesso social gravíssimo que divide o país em dois: os do pacote mínimo e os que podem pagar ou ter acesso a um seguro de saúde. A radioterapia está no plano universal de benefícios do PSD? "
http://saudesa.blogspot.com/

Como estão a ver/ler vejam bem as diferenças, o mesmo acontece na EDUCAÇÃO, NA SEGURANÇA SOCIAL. Portanto não digam que é a mesma coisa ter O PS ou o psd no governo porque não o é.

VOTEM PS.
 
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por paulomiguel3 » 1/6/2011 0:27

É impressionante que nem andam a ler as propostas dos partidos, refugiando-se na campanha do medo, aliás deve-se realmente ter medo pois se o psd ganhar as eleições e não o PS iremos caminhar a passos largos para o sistema americano cheio de desigualdades, em que quem tem dinheiro ( e mesmo assim não sei depende do seguro ) é bem atendido e quem não tem morre, se isto é a campanha do medo que seja pois é realmente de meter medo.

Leiam o programa e comparem com o Plano actual do SNS e vejam as diferenças graves que o psd quer introduzir para as classes mais desfavorecidas.
 
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