Finanças & Fundos de Investimento
Artigos e estudos: Página repositório dos meus estudos e análises que vou fazendo. Regularmente actualizada. É costume pelo menos mais um estudo por semana. Inclui a análise e acompanhamento das carteiras 4 e 8Fundos.
Portfolio Analyser: Ferramenta para backtests de Fundos e ETFs Europeus
"We don’t need a crystal ball to be successful investors. However, investing as if you have one is almost guaranteed to lead to sub-par results." The Irrelevant Investor
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VirtuaGod Escreveu:Sim sim, reparei logo que leptokurtic não era uma distribuição, mas a reler o que escrevi dá essa impressão. Não, a distribuição não é Gaussiana. Quando apanhar alguma coisa interessante sobre o assunto eu ponho aqui![]()
P.S. - Principalmente à luz da queda de 2008 houve muita discussão sobre "Fat tails" no mundo financeiro recentemente!!
Amigo VG: Nas fat tail distributions o DP não existe. Quantos DPs podes colocar debaixo da curva? Diria que, no limite e se ela se aproximar de uma recta paralela ao eixo dos X, quase infinitos (ou mesmo infinitos). O que nos deveria levar a dizer que não existe DP. Ora se não existe DP para fat tail distributions (e os produtos financeiros têm muito estas características) porque andamos sempre atrás do DP? Escapa-me algo? Porque dizes que um fundo que desce 1 DP não te assusta mas se descer 2 DPs já pensas? Se fossemos para a Normal eu diria que até aos 6 DPs era possível. Embora ficasse preocupado a partir de 3 DPs. Porém (na Normal), mais de 6 DPs é complexo porque a probabilidade seria próxima de zero. Mas, lá está, isto só funcionaria se tivessemos fundos com longas séries temporais e baixos DP's. Com elevados DP's cai tudo por terra. Questão final: um fundo com baixo DP histórico não pode, a um dado momento, apresentar um enorme DP? Pode. A história não o mostra mas poder, pode.

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Sim sim, reparei logo que leptokurtic não era uma distribuição, mas a reler o que escrevi dá essa impressão. Não, a distribuição não é Gaussiana. Quando apanhar alguma coisa interessante sobre o assunto eu ponho aqui
P.S. - Principalmente à luz da queda de 2008 houve muita discussão sobre "Fat tails" no mundo financeiro recentemente!!

P.S. - Principalmente à luz da queda de 2008 houve muita discussão sobre "Fat tails" no mundo financeiro recentemente!!
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VG Que a verdadeira distibuição é "leptokurtic" (termo que desconhecia até ontem
VG...vou-te contar um segredo, coisa pequenita:
Leptocurtico é a expressão usada para achatar a curva de Gauss (e não é uma distribuição). Já tinha falado nisso atrás ao Pickbull mas sem usar jargão técnico. Se tu achatares muito a curva de Gauss, como disse, deixa de fazer sentido a média e o desvio padrão. No limite são estatísticas não aplicáveis. Daí o artigo dizer que na normal 68% fazem 1 DP e na curva achatada apenas 95,6%. Ou seja, na prática e face a este cenário há um aspecto paradoxal....Explica lá outra vez para que serve o desvio padrão do fundo se a distribuição das variações não é normalizável? Ok, não vou mais longe senão estrago-te a noite e muitas horas de pensamento!! Lá se vai a beleza dos links da Morningstar e Bloomberg e a necessidade das séries temporais longas. Porque não estamos no domínio do normal!!!
Obrigado
VIXIUM

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VirtuaGod Escreveu:VIXIUM Escreveu:VG
Thanks for the first page. Now complete...parabéns.
Obrigado
VIXIUM
Muito longe de estar completa... muito longe!!![]()
Principalmente na parte educativa falta muita mas muita coisa!
Não paras mas eu não posso deixar de agradecer...bem sei que na formação falta muito. Mais papers que livros. Deformação profissional...
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VirtuaGod Escreveu:[quote="VIXIUM]Adicionando mais uma questão que vem no artigo que 'postas'. Quem disse que um determinado activo segue uma distribuição normal? Nós temos tendência a 'gaussificar' tudo mas a distribuição pode ser diferente. Continuo a achar que se normalizarmos o pior que pode ocorrer, com uma probabilidade de acontecimento de 0%, serão 6 desvios padrão. Com algum bom senso e como a maioria dos acontecimentos normais gera entre 1 e 4 desvios padrão diria que uma boa estimativa - média (ponderando os conservadores e os não conservadores) andará pelos 3 DPs e não 2 DPs.
Gosto de estatística, sim.
E preciso dela...como bem sabes. Há coisas que não passam sem ela, muitas.
Nenhum activo segue uma distribuição normal, nem mesmo à luz da lei dos grandes números.´
O artigo mostra 2 coisas e fala de uma terceira.
Mostra que as rentabilidades diárias do S&P não só não seguem uma distribuição normal por terem "Fat Tails" (1º ponto e algo imensamente já debatido no mundo financeiro)
Que a verdadeira distibuição é "leptokurtic" (termo que desconhecia até ontem

Que a quantidade de movimentos diários que caem dentro de 1 desvio padrão têm vindo a diminuir ao longo das décadas daí a sensação que a volatilidade tem vindo a aumentar. Mesmo que seja apenas a volatilidade diária.
Um paragrafo que achei deveras interessante:
As you can see, the overwhelming majority of daily returns fall within one standard deviation, or sigma, from the mean return of 0.03% per day. This is actually a characteristic not discussed as frequently as the stock market’s “fat tails.” Namely, that daily returns are leptokurtic until you reach the tails. Yet, the normal distribution holds that ~68% of returns should occur within one standard deviation of the mean, yet the actual number is a gigantic 95.6%.
Mas se gostas de estatística no mercado financeiro etc podes ler Taleb, ouvi falar bastante bem do primeiro livro " Fooled by Randomness"!
Vou ver se encontro algum paper dele bom

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VIXIUM Escreveu:VG
Thanks for the first page. Now complete...parabéns.
Obrigado
VIXIUM
Muito longe de estar completa... muito longe!!

Principalmente na parte educativa falta muita mas muita coisa!
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Lembremo-nos que o Soros é um especulador (e muito bem sucedido) e não um investidor!! 

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Para quem pensa investir em ouro fica aqui este artigo
http://www.bloomberg.com/news/2013-03-1 ... id=mostpop

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[quote="VIXIUM]Adicionando mais uma questão que vem no artigo que 'postas'. Quem disse que um determinado activo segue uma distribuição normal? Nós temos tendência a 'gaussificar' tudo mas a distribuição pode ser diferente. Continuo a achar que se normalizarmos o pior que pode ocorrer, com uma probabilidade de acontecimento de 0%, serão 6 desvios padrão. Com algum bom senso e como a maioria dos acontecimentos normais gera entre 1 e 4 desvios padrão diria que uma boa estimativa - média (ponderando os conservadores e os não conservadores) andará pelos 3 DPs e não 2 DPs.
[/quote]
Nenhum activo segue uma distribuição normal, nem mesmo à luz da lei dos grandes números.´
O artigo mostra 2 coisas e fala de uma terceira.
Mostra que as rentabilidades diárias do S&P não só não seguem uma distribuição normal por terem "Fat Tails" (1º ponto e algo imensamente já debatido no mundo financeiro)
Que a verdadeira distibuição é "leptokurtic" (termo que desconhecia até ontem
Que a quantidade de movimentos diários que caem dentro de 1 desvio padrão têm vindo a diminuir ao longo das décadas daí a sensação que a volatilidade tem vindo a aumentar. Mesmo que seja apenas a volatilidade diária.
Um paragrafo que achei deveras interessante:
As you can see, the overwhelming majority of daily returns fall within one standard deviation, or sigma, from the mean return of 0.03% per day. This is actually a characteristic not discussed as frequently as the stock market’s “fat tails.” Namely, that daily returns are leptokurtic until you reach the tails. Yet, the normal distribution holds that ~68% of returns should occur within one standard deviation of the mean, yet the actual number is a gigantic 95.6%.
Mas se gostas de estatística no mercado financeiro etc podes ler Taleb, ouvi falar bastante bem do primeiro livro " Fooled by Randomness"!
Vou ver se encontro algum paper dele bom
[/quote]
Nenhum activo segue uma distribuição normal, nem mesmo à luz da lei dos grandes números.´
O artigo mostra 2 coisas e fala de uma terceira.
Mostra que as rentabilidades diárias do S&P não só não seguem uma distribuição normal por terem "Fat Tails" (1º ponto e algo imensamente já debatido no mundo financeiro)
Que a verdadeira distibuição é "leptokurtic" (termo que desconhecia até ontem

Que a quantidade de movimentos diários que caem dentro de 1 desvio padrão têm vindo a diminuir ao longo das décadas daí a sensação que a volatilidade tem vindo a aumentar. Mesmo que seja apenas a volatilidade diária.
Um paragrafo que achei deveras interessante:
As you can see, the overwhelming majority of daily returns fall within one standard deviation, or sigma, from the mean return of 0.03% per day. This is actually a characteristic not discussed as frequently as the stock market’s “fat tails.” Namely, that daily returns are leptokurtic until you reach the tails. Yet, the normal distribution holds that ~68% of returns should occur within one standard deviation of the mean, yet the actual number is a gigantic 95.6%.
Mas se gostas de estatística no mercado financeiro etc podes ler Taleb, ouvi falar bastante bem do primeiro livro " Fooled by Randomness"!
Vou ver se encontro algum paper dele bom

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VirtuaGod Escreveu:Pickbull Escreveu:@Virtua:
Para efeitos de cálculo do possível DD de um fundo há alguma relação entre o DD e o desvio padrão?
É apenas para fazer um cálculo, mesmo que grosseiro, do DD possível da minha carteira.
Claro que há. Mas ainda há melhor forma de calculares o DD da tua carteira. Usa os Benchmarks respectivos como possível análise do passado quando não há fundo.
Diria que 2008 serve-te bem como DD extremo, devido à violência e magnitude da queda.
Para analisar possíveis situações complicadas analiso alguns periodo.
Queda violenta com lateralização do mercado com deflacção - anos 30 USA
Lateralização de mercado acionista e obrigacionista com inflação - anos 70 USA
Queda brutal, caos completo, com forte recuperação em V - 1987
Ano em que tudo caiu - 1994
Bear Market "normal" acionista - 2000-2002
Bear Market "agressivo" acionista e activos de risco- 2008
Se estudares o comportamento de diferentes activos nestas alturas ganhas uma boa noção de qual o DD esperado em várias alturas! Não é normal o mercado mover-se mais de 3 desvios padrões. Para mim um movimento de 2 desvios padrões provavelmente daria direito a alavancar-me nesse activo/asset!![]()
Mas há claro activos diferentes e "especiais" como as commodities etc, mas de uma forma geral podes ter estes desvios padrões como o que já aconteceu no passado quer em mercado accionista como em mercado obrigacionista.
VG
Se te baseias no passado pode haver uma estimativa. Eventos passados não estimam rendibilidades ou perdas futuras. Podes dizer que existe uma 'forma' de cálculo que é aproximares-te dos máximos ocorridos. Isso não é ciência. É bola de cristal! Mas sim, a aproximação ao passado dará uma boa ideia do que poderá vir a ocorrer. Correlação calculável, sorry, não há. São os fundamentais da estatística.
Adicionando mais uma questão que vem no artigo que 'postas'. Quem disse que um determinado activo segue uma distribuição normal? Nós temos tendência a 'gaussificar' tudo mas a distribuição pode ser diferente. Continuo a achar que se normalizarmos o pior que pode ocorrer, com uma probabilidade de acontecimento de 0%, serão 6 desvios padrão. Com algum bom senso e como a maioria dos acontecimentos normais gera entre 1 e 4 desvios padrão diria que uma boa estimativa - média (ponderando os conservadores e os não conservadores) andará pelos 3 DPs e não 2 DPs.
Obrigado.
VIXIUM
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joaopedroinvestidor Escreveu:VIXIUM Escreveu:joaopedroinvestidor Escreveu:VIXIUM Escreveu:As variações EUR/USD têm-se feito sentir nos fundos mais americanizados sem protecção cambial. Preparem-se para os movimentos contrários de o euro valorizar.
Entretanto, se tiverem posições em dólares começa a valer a pena fazer contas sobre se não é interessante passá-las e euros para mais tarde voltarem aos dolares (quando o euro estiver mais alto). Isto porque os ganhos cambiais...também são ganhos!
Obrigado.
VIXIUM
...e mais importante não pagam impostos.
Em que te baseias para mudares a posição para o euro?
Eu sei que o VG não gosta disto mas....a análise técnica também serve para o par Eur/usd.
Obrigado
vixium
Eu nunca vi um estudo que demonstre que se possa ganhar consistentemente, no longo prazo, unicamente com a análise técnica! Portanto para mim é claramente uma aposta.
Head and Shoulders Above the Rest? The Performance of Institutional Portfolio Managers Who Use Technical Analysis
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Para fundamentar mais a conversa dos desvios padrões: S&P 500 Sigma Events
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Pickbull Escreveu:@Virtua:
Para efeitos de cálculo do possível DD de um fundo há alguma relação entre o DD e o desvio padrão?
É apenas para fazer um cálculo, mesmo que grosseiro, do DD possível da minha carteira.
Claro que há. Mas ainda há melhor forma de calculares o DD da tua carteira. Usa os Benchmarks respectivos como possível análise do passado quando não há fundo.
Diria que 2008 serve-te bem como DD extremo, devido à violência e magnitude da queda.
Para analisar possíveis situações complicadas analiso alguns periodo.






Se estudares o comportamento de diferentes activos nestas alturas ganhas uma boa noção de qual o DD esperado em várias alturas! Não é normal o mercado mover-se mais de 3 desvios padrões. Para mim um movimento de 2 desvios padrões provavelmente daria direito a alavancar-me nesse activo/asset!

Mas há claro activos diferentes e "especiais" como as commodities etc, mas de uma forma geral podes ter estes desvios padrões como o que já aconteceu no passado quer em mercado accionista como em mercado obrigacionista.
Editado pela última vez por VirtuaGod em 12/3/2013 2:44, num total de 1 vez.
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Pickbull Escreveu:
Era interessante as fichas dos fundos terem o MDD ocorrido.
É este ponto que gosto bastante da Pictet.
Tem lá a foto toda e até dá para escolher por períodos no separador performance

Exemplo:
Pictet Security-R EUR (tem estado a bater máximos históricos estes dias. o Max NAV foi a 05-03-2013)
- Código: Selecionar todos
Perf. Statistics
EUR, 31/10/2006-07/03/2013
Fund cum. perf. 33.39% Index. cum. perf. 11.92%
Fund ann. perf. 4.65% Index. ann. perf. 1.79%
Volatility 15.66% TE 7.69%
Sharpe ratio 0.14 Info. Ratio 0.36
Jensen's alpha 2.74% Beta 0.94
Correlation 0.88 R-squared 0.77
Max. draw up 124.62% Max. draw down -45.56%
Highest NAV EUR 105.30 Lowest NAV EUR 46.88
*Current Index: MSCI World
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- Registado: 29/11/2007 2:37
- Localização: Avanca
Pickbull Escreveu:Eu tenho perfeita noção que não posso calcular de forma nenhuma o MDD futuro.
Apenas pretendia, face a dados passados, um número que me permitisse de forma expedita calcular um DD possível.
Não conhecia o 6 sigma. É a coisa boa dos fóruns. Fizeste-me googlar e aprender mais qualquer coisa. Não que tenha ficado a saber muito bem como funciona mas fiquei com uma ideia do que é.
Para o caso em concreto o 6 não me parece um bom número. No caso dum fundo de acções com DP de 20% significaria um DD de 120%!!!
Era interessante as fichas dos fundos terem o MDD ocorrido. E procurar os valores para umas dezenas de fundos para calcular o MDD acaba por ser um trabalho demasiado fastidioso para a pouca fiabilidade duma projecção desse tipo.
De qualquer forma obrigado.
Apenas por carolice vou pegar nas rentabilidades de 2008 e assumir que esse terá sido o MDD e ver qual a relação que tem com o DP. Um mero exercício de curiosidade.
Claro que com 20% não vais a lado nenhum. 100% seria o limite e mesmo assim....repara que o 6 é para uma fiabilidade impressionante em que consegues meter debaixo de meia asa de uma curva de distribuiçao normal, entre a média e a "voice of the client", 6 desvios padrão. Portanto quando tens DPs baixos talvez a analogia não seja disparatada. Porquê? Porque um DP baixo numa série temporal longa dá-te uma muito mais fiável medida estatística do que um desvio padrão alto. Neste último caso achatarias brutalmente a curva de Gauss, deixando a própria média de ser uma estística relevante tal o DP, no sentido de caberem 6 DPs. E mesmo sim não os conseguirias meter devido à sua dimensão. O que te queria dizer era para fundos mais conservadores, com por exemplo DPs entre os 3 e os 10% de DP numa sērie temporal que incorpore um ou mais DD dificilmente poderás chegar a valores de DD superiores a 18 a 60% de perdas. Nos demais a analogia não me parece possível. E mesmo nestes é um bocadinho "lateral thinking"
Obrigado
vixium

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Eu tenho perfeita noção que não posso calcular de forma nenhuma o MDD futuro.
Apenas pretendia, face a dados passados, um número que me permitisse de forma expedita calcular um DD possível.
Não conhecia o 6 sigma. É a coisa boa dos fóruns. Fizeste-me googlar e aprender mais qualquer coisa. Não que tenha ficado a saber muito bem como funciona mas fiquei com uma ideia do que é.
Para o caso em concreto o 6 não me parece um bom número. No caso dum fundo de acções com DP de 20% significaria um DD de 120%!!!
Era interessante as fichas dos fundos terem o MDD ocorrido. E procurar os valores para umas dezenas de fundos para calcular o MDD acaba por ser um trabalho demasiado fastidioso para a pouca fiabilidade duma projecção desse tipo.
De qualquer forma obrigado.
Apenas por carolice vou pegar nas rentabilidades de 2008 e assumir que esse terá sido o MDD e ver qual a relação que tem com o DP. Um mero exercício de curiosidade.
Apenas pretendia, face a dados passados, um número que me permitisse de forma expedita calcular um DD possível.
Não conhecia o 6 sigma. É a coisa boa dos fóruns. Fizeste-me googlar e aprender mais qualquer coisa. Não que tenha ficado a saber muito bem como funciona mas fiquei com uma ideia do que é.
Para o caso em concreto o 6 não me parece um bom número. No caso dum fundo de acções com DP de 20% significaria um DD de 120%!!!
Era interessante as fichas dos fundos terem o MDD ocorrido. E procurar os valores para umas dezenas de fundos para calcular o MDD acaba por ser um trabalho demasiado fastidioso para a pouca fiabilidade duma projecção desse tipo.
De qualquer forma obrigado.
Apenas por carolice vou pegar nas rentabilidades de 2008 e assumir que esse terá sido o MDD e ver qual a relação que tem com o DP. Um mero exercício de curiosidade.

Pickbull Escreveu:@Virtua:
Para efeitos de cálculo do possível DD de um fundo há alguma relação entre o DD e o desvio padrão?
É apenas para fazer um cálculo, mesmo que grosseiro, do DD possível da minha carteira.
Não sou o VG mas posso-te responder:
O DP é que é consequência de um DD e deve incorporá-lo. Daí o facto de o VG ter-se queixado aqui algumas vezes de, para alguns produtos, ter pouco histórico ou não ter histórico suficiente (nomeadamente quando não apanha 2008). Pickbull, dir-te-ia, como bem sabes, que um DD tem a ver com muitas questões: falência de uma empresa, contágio sistémico, correlações dos produtos dessa empresa com os de outras empresas, efeitos sucessivos, e por aí fora,..., mas tudo isto vem da parte esquerda do teu cérebro, o da racionalidade. Diria que o problema maior do DD é perceber qual a dimensão do pânico em cada circunstância, i.e., qual a dimensão da irracionalidade. E isso depende, em boa verdade, de cada circunstância. Estou convicto que os DD são muito mais consequência das incapacidades de gestão emocional que derivados de factos reais e racionais. Embora se fossemos colocar racionalidade em tudo...perderíamos uma vida a perceber como chegámos a um mundo financeiro em que os produtos derivados valem 20 vezes o GDP global de um ano do planeta terra. Imaginação fértil a do homem. E muita ganância.
Disclosure 1: em termos científicos não há forma de calcular tal coisa. O mais que podes fazer é procurar um conjunto de factos correlaccionados em cada queda dos mercados e sempre que se verifiquem tais factos impactas uma percentagem de queda. Ou seja, é como se estivesses a fazer previsão de vendas numa empresa e vem um efeito exógeno. Quando esse efeito exógeno já se verificou no passado o mais que podes fazer é encontrar as parecenças entre o momento actual e momentos passados. Mas não te esqueças que "embora não haja nada de novo debaixo do sol" te posso dizer que em previsões o exercício é na maioria das vezes de pura adivinhação. Até porque um DD está associado a um conjunto de eventos que se verificam ou não. E serão futuros esses eventos. Sabes quais eles são? Não. Portanto jamais saberás como calcular um DD ou a correlação entre um DD e um DP. O DP para séries temporais longas é uma boa medida da dispersão porque precisamente te engloba os DD passados. Quanto maior a série temporal mais accurate é o teu DP. E melhor ele se torna como medida estatística.
Disclosure 2: Se usares uma aproximação à lógica do 6 sigma poderás ver que o teu DD máximo possível será talvez equivalente a 6 desvios padrão. Ou seja, estarias a falhar por muito pouco o máximo possível (cerca de três por milhão de probabilidade de falha - praticamente 0%). Mais que isto não consegues fazer.
Obrigado.
VIXIUM
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VirtuaGod Escreveu:Um Bom artigo sobre Risk Parity onde até falam do Invesco BRA. Até tem lá mais literatura para quem quiser explorar mais a fundo a estratégia.
Risk Parity Funds: A Look At Their Complexity, Structure
Um bom artigo acerca do risco vs volatibilidade:
The Confusion between Volatility and Risk
Fonte: Market Sense and Nonsense: How the Markets Really Work de Jack Schwager
Volatility is often viewed as being synonymous with risk—a confusion that lies at the heart of the mismeasurement of risk. Volatility is only part of the risk picture—the part that can be easily quantified, which is no doubt why it is commonly used as a proxy for risk. A comprehensive risk assessment, however, must also consider and weigh hidden (or event) risks, especially since these risks may often be far more important.
The confusion between volatility and risk often leads investors to equate low-risk funds with low-volatility funds. The irony is that many low-volatility funds may actually be far riskier than high-volatility funds. The same strategies that are most exposed to event risk (e.g., short volatility, long credit) also tend to be profitable a large majority of the time. As long as an adverse event does not occur, these strategies can roll along with steadily rising NAVs and limited downside moves. They will exhibit low volatility (relative to return) and look like they are low-risk. But the fact that an adverse event has not occurred during the track record does not imply that the risk is not there. An option selling strategy, such as Fund X, will appear to be low-risk (relative to return) as long as volatility remains muted. But as soon as volatility spikes, the risk explodes. The behavior of investments vulnerable to event risk operates in two radically different states: the predominant phase when conditions are favorable and the sporadic phase when an adverse event occurs. It is folly to estimate overall performance characteristics based on just one of these phases. Assuming that low volatility implies that a fund is low-risk is like assuming a Maine lake will never freeze based on daily temperature readings taken only during the summer.
Funds can be both low-volatility and high-risk. Funds that fall into both categories would have the following characteristics:
They employ a strategy that has a high probability of moderate return and a small probability of large loss.
Their track record overlaps a favorable market environment for the strategy.
There were no major stress events for the fund’s strategy during its track record.
Our intention is to caution that low volatility does not necessarily imply low risk. There is, however, no intention to suggest that low volatility implies high risk. Of course, some low-volatility funds will also be low-risk funds. The key is determining the reason for the low volatility. If low volatility can be attributed to a strategy that assumes a trade-off of frequent moderate wins in exchange for the risk of occasional large losses (e.g., selling out-of-the-money options, leveraged long credit positions), then the risk evaluation must incorporate the implications of an adverse event, even if one did not occur during the fund’s track record. If, however, low volatility can be attributed to a strategy that employs rigorous risk control—for example, a risk management discipline that limits losses to a maximum of ½ percent per trade—then low volatility may indeed reflect low risk.
Not only does volatility, as typically measured by the standard deviation, often dramatically understate risk in circumstances when hidden risks apply, but in some cases, volatility can also significantly overstate risk. Some managers pursue a strategy that curtails the downside but allows for large gains. Consider the example of Fund Y, in which the manager buys out-of-the-money options at times when a large price move is anticipated. The losses on these trades would be limited to the premiums paid, but the gains would be open-ended. If, on balance, the manager was successful in timing these trades, the track record might reflect high volatility because of large gains. The risk, though, would be limited to the losses of the option premiums. In effect, the manager’s track record would exhibit both high volatility and low risk.
Fund Y is not the inverse of Fund X, which consistently sold out-of the-money options. The opposite strategy of consistently buying out-of-the-money options might have limited monthly losses, but it would certainly be prone to large cumulative drawdowns over time because of the potential of many consecutive losing months. Also, since option sellers are effectively selling insurance (against price moves), it is reasonable to assume that they will earn some premium for taking on this risk. Over broad periods of time, consistent sellers of options are likely to earn some net profit (albeit at the expense of taking on large risk exposure), which implies an expected net negative return for buyers of options. In order for a long option strategy to be successful, as well as to exhibit constrained drawdowns over time, the manager needs to have some skill in selecting the times when options should be brought (as opposed to being a consistent buyer of options).
So high volatility is neither a necessary nor a sufficient indicator of high risk. It is not a necessary indicator because frequently the track record volatility may be low, but the strategy is vulnerable to substantial event risks that did not occur during the life span of the record (that is, hidden risks). It is not a sufficient indicator because in some cases, high volatility may be due to large gains while losses are well controlled.
Investment Misconceptions
Investment Misconception 9: Risk measurement is always beneficial.
Reality: Faulty risk measurement is worse than no risk measurement at all, because it may give investors an unwarranted sense of security.
Investment Misconception 10: High volatility implies high risk.
Reality: Although it is usually true that high volatility will imply high risk, this assumption will be false for strategies where downside risk is contained and high volatility is due to sporadic large gains. For example, a manager with some skill in anticipating large price moves who expresses her opinions by buying out-of-the-money options might have such a profile. The use of long out-of-the-money options would limit the loss on each trade and, ironically, the better the manager’s market calls, the higher the volatility (due to larger gains).
Investment Misconception 11: Low volatility implies low risk.
Reality: Low volatility implies low risk only if the past can be assumed to be a reasonable approximation of the future—an assumption that is frequently unwarranted. Low volatility may often reflect the absence of major adverse events during the track record period rather than low risk. Investors should consider the Malay proverb: Don’t think there are no crocodiles because the water is calm.
Investment Misconception 12: The frequency and magnitude of past losses in a fund provide a good indication of risk.
Reality: The major risks to any strategy are often not evident in the track record because they are sporadic and may not have occurred during the life span of the fund. As a consequence of these hidden risks, past losses may greatly understate risk.
Investment Misconception 13: Market prices fairly reflect a portfolio’s value.
Reality: For portfolios with significant illiquid holdings, the value that would be realized if the portfolio had to be liquidated might be considerably lower than implied by market prices because of the slippage that would occur in exiting positions.
Investment Misconception 14: Value at risk (VaR) provides a good indication of worst-case risk.
Reality: VaR may severely understate worst-case risk when the look-back period used to calculate this statistic is not representative of the future volatility and correlation levels of the portfolio holdings. Following transitions from benign market environments to liquidation-type markets, realized losses can far exceed the thresholds implied by previous VaR levels. By the time VaR adequately adjusts to the new high-risk environment, larger-than-anticipated losses may already have been realized.
Um Bom artigo sobre Risk Parity onde até falam do Invesco BRA. Até tem lá mais literatura para quem quiser explorar mais a fundo a estratégia.
Risk Parity Funds: A Look At Their Complexity, Structure
Risk Parity Funds: A Look At Their Complexity, Structure
Artigos e estudos: Página repositório dos meus estudos e análises que vou fazendo. Regularmente actualizada. É costume pelo menos mais um estudo por semana. Inclui a análise e acompanhamento das carteiras 4 e 8Fundos.
Portfolio Analyser: Ferramenta para backtests de Fundos e ETFs Europeus
"We don’t need a crystal ball to be successful investors. However, investing as if you have one is almost guaranteed to lead to sub-par results." The Irrelevant Investor
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"We don’t need a crystal ball to be successful investors. However, investing as if you have one is almost guaranteed to lead to sub-par results." The Irrelevant Investor