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Caldeirão da Bolsa

CoronaVirus, panico justificado...?

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

Re: CoronaVirus, panico justificado...?

por lunas6969 » 11/6/2020 19:47

[quote="LISBOA_CASINO"]Caro Marco,

O unico proposito do meu post foi criticar a forma como sao tratadas as pessoas que criticam o confinamento Portugues e a forma como ele foi feito, do qual o post anterior e um exemplo.

Como e evidente, a moda e considerar excessos atribuidos a COVId, mas e inquestionavel que existem outros efeitos indiretos que tendem a ser esquecidos e que sao relevantes para a saude publica.

Ninguem pretende comparar o Brasil a Portugal e nem sequer pretendo comparar a dimensao de um pais como o Brasil comparado com Portugal.

Em relacao ao Brasil , lamento a ausencia de testes e a atitude publica do Presidente. Mais do que isso, nao tenho capacidade para perceber os pros e os contras do FICA em CASA.

Tendo em conta os n's divulgados ate ao momento e com base nos n' divulgados, os valores de mortes dos 2 paises nao andam muito longe " bem sei que os n os valem o que valem "

Nota> Tendo em conta as caracteristicas sanitarias de ambos os paises....... ate estaria a espera de bem pior !

Imagina o que seria tudo confinado nas favelas e com os servicos da UBER EATS ou da GLOBO sempre a bpmbar la no Bairro.[/quot

Não, quem têm razão é o Casino Lisboa.
Vamos desconfinar sem regras, vamos encher os shoppings , as discotecas , as praias , vamos incentivar o consumo, "salvar a economia "...
Vamos fazer como o Trump com comícios de milhares de pessoas em estados em que o número de casos e internamentos em UCI estão a subir galopantemente
Dessa forma as 50 000 cirurgias adiadas serão 100 000 com os blocos operatórios a ser ocupados com Unidades de cuidados Intensivos ,com Urgências num caos com centenas de doentes em estado cr´ítico , em que uma grande percentagem de doentes com enfarte do miocárdio ou AVC deixarão de ser prioritários, com a quantidade abissal de doentes com pulseira vermelha a abarrotar os serviços de Urgência .
Aí nessa altura quando estivermos como o Brasil ou os EUA a nossa economia irá subir aos 2 dígitos de cada vez
Muito bem Casino Lisboa :wall: :wall: :wall: :wall: :wall:

Sérgio
 
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Re: CoronaVirus, panico justificado...?

por MarcoAntonio » 11/6/2020 19:17

LISBOA_CASINO Escreveu:Tendo em conta os n's divulgados ate ao momento e com base nos n' divulgados, os valores de mortes dos 2 paises nao andam muito longe " bem sei que os n os valem o que valem "


Lisboa, a própria notícia que citaste do Brasil mostra que não são comparáveis. Nada do que é descrito nessa e noutras notícias é comparável a Portugal. Mas se não acreditas na própria notícia que citaste, podes consultar outras fontes, incluindo fontes oficiais.

E os números divulgados não são comparáveis: em Portugal a epidemia está perto de extinta tanto quanto se consegue perceber; no Brasil onde os números oficiais (que claramente estão longe de cobrir o verdadeiro impacto da epidemia, seja directo ou indirecto, como já aqui foi explicado) já ultrapassam claramente Portugal e a situação ainda nem começou a abrandar!

São situações completamente diferentes: o Brasil está no centro das atenções do Mundo neste momento pelas más razões. Portugal também não.


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1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
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Re: CoronaVirus, panico justificado...?

por Lisboa_Casino » 11/6/2020 19:04

Caro Marco,

O unico proposito do meu post foi criticar a forma como sao tratadas as pessoas que criticam o confinamento Portugues e a forma como ele foi feito, do qual o post anterior e um exemplo.

Como e evidente, a moda e considerar excessos atribuidos a COVId, mas e inquestionavel que existem outros efeitos indiretos que tendem a ser esquecidos e que sao relevantes para a saude publica.

Ninguem pretende comparar o Brasil a Portugal e nem sequer pretendo comparar a dimensao de um pais como o Brasil comparado com Portugal.

Em relacao ao Brasil , lamento a ausencia de testes e a atitude publica do Presidente. Mais do que isso, nao tenho capacidade para perceber os pros e os contras do FICA em CASA.

Tendo em conta os n's divulgados ate ao momento e com base nos n' divulgados, os valores de mortes dos 2 paises nao andam muito longe " bem sei que os n os valem o que valem "

Nota> Tendo em conta as caracteristicas sanitarias de ambos os paises....... ate estaria a espera de bem pior !

Imagina o que seria tudo confinado nas favelas e com os servicos da UBER EATS ou da GLOBO sempre a bpmbar la no Bairro.
 
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Re: CoronaVirus, panico justificado...?

por MarcoAntonio » 11/6/2020 18:41

LISBOA_CASINO Escreveu:Marco,

E igualmente do Brasil o argumento de um elevadissimo n' de mortes em casa por "medo" de acorrer a consultas e tratamentos......

La como aqui em Portugal registou se um elevadissimo adiamento de tratamentos que , certamente, causarao ou causaram vidas. Parece me evidente.

Eu penso que o Post foi clarinho como agua, embora "rovocador". Reconheco ! Mas em linha com o post anterior!


Tu estás a usar uma notícia do Brasil e o exemplo do Brasil, um exemplo muito mau, para dizer o quê sobre Portugal, um exemplo relativamente bom em que muito claramente não se estão a passar as mesmas coisas?

Lá como aqui o quê? As situações não têm comparação possível: o Brasil esgotou a capacidade hospitalar ao nível estadual numa série de estados. Em Portugal a situação nunca atingiu níveis particularmente críticos e a pandemia está grandemente resolvida, sem que o excesso de óbitos tenha atingido níveis particularmente anormais (seja qual for a causa). E para se perceber como é mau o exemplo do Brasil, onde a pandemia não foi inicialmente levada a sério e onde o presidente dizia que era só uma gripezinha, enquanto na generalidade do resto do mundo desenvolvido a pandemia está grandemente resolvida, no Brasil ainda está a acelerar.

Aqui levou-se a sério e temos resultados muito melhores, seja em termos de óbitos covid seja em termos de potenciais óbitos não covid!





Também não percebo nada das contas do post. Qual é a fonte e o que é que representa?
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Re: CoronaVirus, panico justificado...?

por Lisboa_Casino » 11/6/2020 18:30

Marco,

E igualmente do Brasil o argumento de um elevadissimo n' de mortes em casa por "medo" de acorrer a consultas e tratamentos......

La como aqui em Portugal registou se um elevadissimo adiamento de tratamentos que , certamente, causarao ou causaram vidas. Parece me evidente.

Eu penso que o Post foi clarinho como agua, embora "rovocador". Reconheco ! Mas em linha com o post anterior!

Portugal > 500 mil consultas / 500 mil pessoas / taxa de mortalidade real / 9 x 1000 ............4 500 pessoas.

Tratamdo se de adiamentos de consultas , e expexctavel que algum problema tenham, logo a taxa de mortalidade e superior neste grupo...

Supondo o dobro da media,,,,,,,,,,,,chegariamos a 700 mortes mes originadas por estes adiamentos.........

Portanto, neste momento teriamos mais de 1500 pessoas que morreram por ter tido uma consulta adiada...............

Bem poderia ser um estudo encomendado pela Imperial SB,


Este mundo da estatistica pandemica, e um fartote de cenarios,,,,,,,,,,,,,,,,


Abco,
 
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Re: CoronaVirus, panico justificado...?

por MarcoAntonio » 11/6/2020 17:14

Lisboa, não se entende nada do teu post. A notícia é do Brasil, um dos países que mais deixou o virus correr e o resultado está à vista: morre imensa gente pelo virus e também, em cima disso e por arrasto, por outras causas. Portanto, o que é que estás a sugerir ao certo? Porque não se entende.
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Re: CoronaVirus, panico justificado...?

por Lisboa_Casino » 11/6/2020 17:10

Fique bem ,


morra em casa !


"Para especialistas ouvidos pelo Estado, parte desse aumento está relacionada a mortes por outras doenças que foram negligenciadas…", continue lendo em: https://www.diariodoscampos.com.br/noti ... a-pandemia


Em portugal mais de 50 mil cirurgias adiadas e consultas mandadas para perder de vista !



FICA EM CASA , ALGUEM NA RUA ARRISCA A VIDA POR TI !
 
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Re: CoronaVirus, panico justificado...?

por lunas6969 » 11/6/2020 11:21

pepe7 Escreveu:https://observador.pt/opiniao/perguntas-frequentes-sobre-a-covid-19-e-respostas-que-promovem-o-bom-senso/
Qualnhick Escreveu:https://observador.pt/opiniao/perguntas-frequentes-sobre-a-covid-19-e-respostas-que-promovem-o-bom-senso/

Perguntas frequentes sobre a Covid-19 e respostas que promovem o bom-senso.


Sinceramente nem há palavras para descrever o artigo...o quanto é ridículo, surreal, falacioso, perigoso (para as pessoas que não tem a noção do que é este virus), etc ...não deixa de ter a sua "imaginação"...mas não passa disso...algo imaginário...a eles, criatividade para inventar não lhes falta...
E intitulam as respostas como : "respostas que promovem o bom-senso"...surreal, quem tem que tirar as suas conclusões são os leitores...não esta duas "espécies"...

Qualnhick Escreveu:O padrão do vírus e infecção são banais para uma infecção desta natureza e tudo indica que está agora num estado endémico, estável e que viveremos com ele para sempre como mais um vírus entre milhares


Chamar "banal" a este vírus...é de uma ignorância tremenda...
Pelo que li e ouvi é provável que venha a ser endémico, mas nunca ouvi o tal André Dias a falar sobre tal...só agora passado meses é que vem com a questão "estado endémico" e falta ainda saber se já estamos nesse estado...
"Depois do batizado não faltam padrinhos"...

Qualnhick Escreveu:A Covid-19 não foi muito grave em Itália e Espanha? O sistema de saúde desses países não colapsou?
Os profissionais da área da saúde foram tão influenciados pelo medo como a restante população. Este fenómeno explica-se sobretudo pela influência exercida pela retórica do medo difundida incessantemente pela comunicação social. Sem acesso rápido e generalizado a informação científica que lhes permitisse confirmar ou infirmar a gravidade da situação veiculada, a generalidade dos profissionais de saúde acreditaram nessa propaganda mediática, amplamente mal informada e descontextualizada. Alguns meteram baixa para escapar ao problema. A grande maioria manteve-se a trabalhar e adotou as medidas impostas de utilização de equipamentos de proteção, o que, por sua vez, contribuiu para aumentar o medo entre a população: se os profissionais de saúde estão a aderir às normas de segurança e ao confinamento, então é porque o problema deve ser muito grave. Entre a propaganda mediática, que vive da exploração das emoções da sua audiência, e a adesão acrítica dos profissionais de saúde às medidas sanitárias impostas, instalou-se o pânico entre políticos e população em geral.


O que criou o tal "pânico e medo", foi o virus, de algo desconhecido, uma incógnita absoluta na altura, tal como as muitas duvidas que persistem...O Mundo parou porque lhe apeteceu? Estava tudo errado? Enfim...
As imagem reais do que se estava a passar na Itália, Espanha, etc falam por si...os números diários de mortes dizem tudo...Nunca visto por todos nós...


Qualnhick Escreveu:Neste ambiente, adotaram-se medidas políticas e de gestão de cariz irracional que prejudicaram o processo de assistência hospitalar. A Covid-19 tornou-se na prioridade dessa assistência, negligenciando todas as outras patologias e necessidades de cuidado. Como consequência, verificou-se o bloqueio ao acesso a cuidados de saúde a muitos doentes crónicos com patologias graves. Os casos agudos foram sendo atendidos, mas mesmo esses foram submetidos com frequência a testes ‘Covid’, o que provocou atrasos no atendimento, os quais, em algumas situações, resultou no óbito do doente.


O Dr. Filipe Froes explica muito bem as implicações do colapso no sistema de saúde em Portugal (que se aplica a muitos Países), em comparação com o que fez na Suécia: viewtopic.php?f=3&t=90128&start=5850#p1561799

Qualnhick Escreveu:A propaganda do medo pressionou os profissionais de saúde a tratar todos os doentes como ‘suspeitos de Covid’ até serem feitos dois ou três testes com resultado negativo.


Lá está o teoria do "medo"...quem alertou para o problema foi a OMS, alias foi a nossa DGS que numa fase precoce desvalorizou este virus : https://tvi.iol.pt/programa/ana-leal/5b ... wsource=fb

A Dra. Graça Freitas até disse que se podia trabalhar...

"Graça Freitas aconselhou os portugueses a não ficarem demasiado alarmados com o novo coronavírus, mas ao mesmo tempo pediu para não desvalorizarem o assunto." e "Coronavírus: Graça Freitas disse que o alarmismo não favorece, mas não se deve desvalorizar": https://tvi24.iol.pt/videos/sociedade/c ... 72ec72c88d
Até se desvalorizou os alertas da OMS : "Coronavírus. Diretora-Geral da Saúde desvalorizou alertas da OMS que vieram a confirmar-se" : https://observador.pt/2020/01/24/corona ... firmar-se/

Conheço médicos e enfermeiros, dos quais amigos meus, inicialmente brincaram com o vírus e o ignoravam (o que sempre achei extremamente perigoso), onde é que estava o tal "medo" :!: :?: Depois a DGS começou e bem a cair na real, a tratar o problema como o devido cuidado e respeito. E todos "meteram a viola ao saco" e a trabalhar no combate à Pandemia. Não se esqueçam que também morrem médicos e profissionais de saúde, por diversos motivos : até pela falta de "medo" ("ignorar o vírus, pela falta de conhecimento no mesmo e sem tomar devidas medidas de prevenção ) que lhe foi fatal, falta da EPI's para trabalhar, etc...


Qualnhick Escreveu:Há cientistas, médicos e outros especialistas que defendem a necessidade das medidas de distanciamento social, a quarentena e até mesmo o confinamento de pessoas saudáveis. Quais as evidências científicas que suportam esta posição?

Não há qualquer evidência na literatura científica que sugira a eficácia de quarentenas ou de medidas de confinamento de pessoas saudáveis para a prevenção da disseminação de uma epidemia. Historicamente não se conhece a sua prática a nível das nações em nenhum momento passado para lidar com alguma epidemia ou pandemia. A quarentena recomenda-se para pessoas doentes ou infetadas, ou que tenham estado em real risco de infeção, como nos casos de proximidade continuada com um doente. A OMS nunca fez recomendações em tal sentido, apenas mencionou o que a China tinha feito, sendo que pode ser argumentado que essas medidas eram mais de cariz político do que sanitário. (Referências 1, 2, 3 e 4)


Ai não há, basta olhar para que passou em Itália, Espanha, UK (até o Boris Johnson fez marcha atrás e bem, teve essa capacidade...), etc; só depois fizeram o confinamento, a Suécia por natureza dos seus hábitos (indirectamente já faz alguma) em relação ao Ocidente e sem o confinamento aplicado por Portugal, tem resultados desastrosos na mortalidade e a não está melhor em termos económicos, pelo que o vírus provocou /provoca.
Não sei se fez ou não essa recomendação a OMS, sei é que a própria OMS da qual vez "defender", tb cometeu os seus erros...o que de certa forma sou "compreensivo" , face ao desconhecimento sobre este vírus...logo por ai se pode perceber a complexidade deste problema - Pandemia. Como é óbvio, hoje o conhecimento é outro, mas persistem ainda dúvidas...Agora para alguns é tudo fácil de entender...

Alias, o Dr. Filipe Froes quanto a questão da transmissão do virus em crianças "em relação ás crianças nós agora já sabemos que são mais vitimas do que vectores, que era aquilo que nos pensávamos que fosse ao contrário ", mas isso é agora (há posterior) "mesmo assim elas infectam-se...pelo menos não tem sido grave? De vez em quando aparecem...é menos frequente, mas temos casos graves, é menos frequente, indiscutivelmente...aquela história que se ouviu falar o síndrome de kawasaki, algumas crianças desenvolvem isso e quando elas desenvolvem só se sabe no fim do jogo.." "prognósticos só no fim do jogo"
Minuto 30:18 https://www.rtp.pt/play/p6646/e476291/grande-entrevista

Como fala da OMS e os seu erros: minuto 51:39: https://www.rtp.pt/play/p6646/e476291/grande-entrevista

Minuto 28: 35 - Sobre escolas : https://www.rtp.pt/play/p6646/e476291/grande-entrevista

É preciso é dar tempo ao tempo...e ao longo do tempo com a ajuda dos devidos especialistas na área: médicos , cientista, etc; é que vão esclarecer tudo o que envolve este vírus...

Agora virem para aqui ignorar este virus e que isto é uma "simples gripe"...tem juízo....


Gostava que a Turpe que menospreza esta pandemia comentasse esta notícia ...
Faço ressalva de 2 passagens
Existem mais infetados que as estatísticas refletem ?
Sem dúvida
Mas as mortes por COVID 19 são muito superiores às oficiais , em alguns casos podendo atingir 5 vezes mais que as oficiais :?

https://expresso.pt/coronavirus/2020-06 ... spiratoria

"...alerta vem de Gilberto Calil, historiador e professor da Universidade Estadual do Oeste do Paraná. Num artigo a que o Expresso teve acesso e em que explica a situação, o investigador sublinha que, antes da pandemia, "havia uma média de 40 mortes por SRAG, e portanto seriam esperadas em torno de 840 até o final da vigésima primeira semana, restando, portanto, 11.895 mortes excedentes. Isto significa um excedente de 656 mortes para cada mil mortes confirmadas por covid-19".

Se vistos no âmbito dos estados, a discrepância de números parece ainda mais evidente. "No caso do Paraná, por exemplo, a 3 de junho, o número de óbitos confirmados por covid-19 era de 193, e registravam-se na mesma altura, 1.061 casos por SRAG não especificada, o que significa 930 mortes acima do esperado, ou 4.8 mortes excedentes para cada morte registrada", explica Gilberto Calil."

Sejam sinceros e admitam que esta é a pior pandemia desde a "Spanish Flu"

Sérgio
 
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Re: CoronaVirus, panico justificado...?

por GaioAzul » 11/6/2020 9:51

Sair dos EU para a Europa é complicado. Não deixam sair do continente americano sem um passaporte europeu (pode ser caducado com menos de 5 anos) ou, com comprovativo de residência na Europa.
Em NY, averiguam a temperatura dos passageiros ao entrarem nos aviões e dão máscaras cirúrgicas. Os que tiverem sua própria máscara são obrigados a trocar.
[b]"A wise man makes his own decisions but an ignorant man follows the public opinion."

"Our minds seem to like simple categorical ways to divide up information in the world. This is kind of interesting given how terribly complex and nuanced most things are — especially in our social lives." G. Geher
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Re: CoronaVirus, panico justificado...?

por pepe7 » 10/6/2020 20:57

https://observador.pt/opiniao/perguntas ... bom-senso/

Qualnhick Escreveu:Mas muitos dos países que fizeram confinamento tiveram menos mortos do que os países que não fizeram. Não é isso prova de que o confinamento?


Mas ainda há duvidas sobre disso :?: Agora quem fez mais tarde, não resolveu o contagio que já tinham, mas atenuo o aumento da infecção e os fosco de contagio. Certamente tendo hoje outro conhecimento que não se tinha na altura sobre o vírus, com medidas de prevenção, porventura vai-se "combater" o mesmo de outra forma...isso é na teoria, esperamos que na prática, assim seja...


Qualnhick Escreveu:A Noruega e a sua Agência de Saúde, equivalente à DGS, já vieram a público reconhecer que o “lockdown” era desnecessário, que provavelmente não influenciou a propagação da infeção que, na altura da sua implementação, já estava em queda. O confinamento foi motivado pela identificação de sintomas, mas essa manifestação aconteceu vários dias depois de ter ocorrido o pico da infeção. A Noruega reconheceu ainda que o encerramento das escolas poderá mesmo ter piorado a evolução da epidemia.


Mas eles tem algum estudo??, é que até os dois que escrevem este artigo duvidas de estudos, etc...
É como digo, à posterior é fácil dizia isto e aqui....Na UK o Boris Johnson bem tentou, depois recuou...basta olhar para a Suécia...

Qualnhick Escreveu:Outras agências de saúde de vários países recomendaram o mesmo curso de ação, mas os políticos impuseram uma visão catastrofista. Deixaram-se guiar pelo medo, tal como as populações, e agiram de modo intuitivo e emocional, não científico ou racional. (Referência)

- Minuto 22:13:: https://www.rtp.pt/play/p6646/e476291/grande-entrevista
Questão do tal “medo que falam : “Eu às vezes fico um bocado preocupado quando vejo pessoas a desenvolverem raciocínios muito bem elaborados, mas que se baseiam numa premissa errada…é que a premissa inicial está errada…é comprar coisas que não são comparáveis…”:

Qualnhick Escreveu:A Suécia tomou uma decisão racional, baseada nos conhecimentos científicos disponíveis a todos, porque a decisão esteve legalmente nas mãos de epidemiologistas e o governo não pôde tomar decisões sobre saúde pública. A taxa de mortalidade, ao contrário do que é veiculado repetidamente pela comunicação social, não é elevada e está perfeitamente dentro da variação normal dos anos anteriores.

As diferenças que a Suécia apresenta em relação aos países vizinhos não têm qualquer significado, como não tem as diferenças que a Bélgica, em quarentena total, apresenta para com a Holanda, com quarentena leve, ou para com a Alemanha, ou ainda a equivalência que a Galiza, com uma lei duríssima, apresenta para o norte de Portugal, com menos restrições. Ou as diferenças do norte para o Alentejo. Só para dar alguns exemplos.


Vamos então à Suécia!

"baseada nos conhecimentos científicos disponíveis a todos".
Realmente face ao que aconteceu lá, com o triplo de letalidade em relação a Portugal, a economia não está melhor que nos Países vizinhos...
Na verdade os tais "conhecimentos científicos" devem estar obsoletos...os resultados então à vista de todos...mas ridículo é estes dois...insistirem na Suécia...Deve ser o pior exemplo...
Não, obrigado! Prefiro a nossa DGS e todos os profissionais envolvidos no combate à Pandemia. E as medidas do nosso governo na altura, tendo em conta o que estávamos a presenciar em Espanha, Itália, etc...Não foram prefeitos...cometeram erros...certamente...Num contexto de incertezas...

Questão confinamento/gravidade do virus nas pessoas - Minuto 20:39: https://www.rtp.pt/play/p6646/e476291/grande-entrevista

- Minuto 22:47:. https://www.rtp.pt/play/p6646/e476291/grande-entrevista

Eis uma questão muito pertinente para os defensores da estratégia falhada: O caso da Suécia: “arriscou e provavelmente enganou-se..e isto custou a vida de muitos Suecos...pagaram a vida os mais idosos e os doentes…mas é fácil perceber, se havia País onde isto podia funcionar até era na Suécia ” :
“Vejamos organização da Suécia, organização da Sociedade na Suécia”: 40% da população sueca vive sozinha, nós não temos essa estrutura familiar…95% das pessoas com mais de 65 anos, não partilha a casa com idade inferior a 40 anos, não relação com os netos…no Sul da Europa 20 a 25% das pessoas com mais de 65 anos tem contactos na casa com netos, vão busca-los às escolas, por exemplo”. “A capacidade de resposta e a capacidade normal do Serviço Nacional de Saúde Sueco que até aumento um bocadinho é 3 vezes superior à nossa (Portugal), eles não entrariam em rutura como nós entraríamos se tivéssemos esta sobrecarga e houve muitos espaços de diversão noturna, que são sítios onde há muita transmissão que ficaram fechados até há pouco tempo, porque lá o inverno é serio, como cá, portanto grandes zonas de Estocolmo e das cidades da Suécia…houve um raciona, de qualquer maneira é certo que eles implementaram todo um conjunto de medidas de pedagogia e que se fasearam, não ma imposição, mas na adesão voluntária. E o que é que eles encontraram, encontram coisas…agora vamos fazer o balanço, de qualquer maneira o balanço tem que se feito no fim…nós ainda não acabamos o “jogo”
“A mortalidade deles é 3 vezes superior á nossa, a capacidade deles de o Serviço Nacional de Saúde é 3 vezes superior á nossa, a capacidade que eles tiveram de testar foi 3 vezes inferior à nossa. E mesmos assim eles tiveram uma queda na economia grande, por uma razão simples, eles “eram” (são) uma ilha, e portanto a capacidade que tinha de exportar não se verificava porque estava fechado e eles beneficiaram de um outro dado que foi extremamente importante, quando nós estamos com o País afetado, onde é que os casos, das cadeias de transmissão interna, que muitas vezes são alimentadas de pessoas que vêm de outros Países de zonas afetadas, estava tudo fechado. Eles particamente só tinha casos autóctonos do Pais, e mesmo assim eles tiveram esta situação. E Portanto, neste momento tem o Pais com a maior taxa per capita de mortalidade diária do Mundo 5,98% por milhão de habitantes, superior à do Reino Unido que é 4,48% e portanto eles tem neste momento as maiores taxas de mortalidade, tiveram um impacto económico muito semelhante aos outros Países, beneficiaram do facto de os outros Países à volta estarem confinados e não importavam casos.

“As pessoas dizem assim, ok tudo bem, “ganharam imunidade de grupo e estão protegidos???”. “Não ganharam, por fizeram teste sorológico e a imunidade de grupo na Suécia ronda os 7%. O Que é muito baixa quando se pretende, uma imunidade na ordem dos “60%”
“E portanto, em Portugal nós não tínhamos 3 aspetos essências: Nós não tínhamos a estrutura familiar que eles tem (a nossa estrutura propiciava muito mais disseminação do virus) ; nós não tínhamos a literacia; nós não tínhamos a capacidade de resposta do Serviço Nacional de Saúde, mas tínhamos realmente os outros Países a nossa volta, de um lado Espanha e do Outro o Oceano atlântico nem nos mandarem casos, isso é verdade, portanto nós só tínhamos mesmo o que dependia do exterior, a fronteira e o mar, o resto, tudo nosso é diferente, não se aplicava.


Agora questiono o seguinte: A alguns (poucos) que defenderam às medidas aplicadas pela Suécia, como sendo as “fantásticas, milagrosas, os suprassumos” para todo a resolução da Pandemia!!! Onde está a tal imunidade de grupo que tanto apregoavam???

Resumido: pelos visto Imunidade não a tem, infelizmente tem, isso sim, mortalidade 3 vezes superior á nossa, a economia certamente não estará melhor que os outros Países atualmente, falta saber como vão gerir o retomar da sua vida (apesar de já terem hábitos diferentes nos nossos) e a economia face as perdas humanas, do tal dito “medo” que vocês falam…mas que os pode perturbar face ao que lhes está a acontecer….Só o tempo o dirá.

Agora é especular, espero que tal não aconteça, mas caso tenhamos uma segunda vaga, como irão proceder. Querem ver, que se calhar a nossa percentagem atual de imunidade de grupo, se calhar será idêntica à deles (mas com menos perdas humanas) ou até superior!!!

Bem , o melhor é ver a Grande Entrevista de dia 3 de junho : https://www.rtp.pt/play/p6646/e476291/grande-entrevista
Mas para alguns de nada vale...nada :!:
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Abraço,
Pepe

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Re: CoronaVirus, panico justificado...?

por Qualnhick » 10/6/2020 20:22

Sobre a OMS supostamente "dizer que desdiz" sobre assintomáticos serem pouco infecciosos.

https://youtu.be/7RcJ2yyNkUk?t=98

A afirmação de "desdiz" é cristalina: Os dados do mundo REAL dizem que muito raramente se encontram cadeias de contágio suportadas por assintomáticos.
A narrativa que são perigosos vem de MODELOS.
Preto no branco pela mesma pessoa. Não se desdisse coisa nenhuma.
Obviamente se os dados reais indicam o mesmo padrão que conhecemos da maioria das infecções respiratórias, o que os modelos adivinham ou deixam de adivinhar vale muito pouco ou nada.
Mas já andam a marcar como sendo "parcialmente falsa" a informação original.

WHO covid tech lead clarified the "assymptomatic are rarely infectious" statment. She made the statment based on REAL world data. The ongoing fear mongering of them being spreading the disease is coming from MODELS. Given the pattern of most respiratory diseases is that they do not to play a significant role and given the real world data, what the models guess is of little or no value.
Nevertheless the original news are now being marked as "partially false"
 
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Re: CoronaVirus, panico justificado...?

por MarcoAntonio » 10/6/2020 20:12

MNPTLIS Escreveu:(...) povo devia procurar a informação na internet o tempo vai revelar e provar quem estava certo ou errado .


A ideia de procurar informação na internet não é má. Mas requere sentido crítico, competência e diligência a verificar as fontes, a qualidade ou a veracidade da informação. A internet per se não faz milagres e é também o veículo perfeito para a proliferação de todo o tipo de patranhada.

Tipo:

viewtopic.php?f=3&t=89893&p=1502608#p1502608
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2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
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3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
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Re: CoronaVirus, panico justificado...?

por pepe7 » 10/6/2020 19:33

https://observador.pt/opiniao/perguntas ... bom-senso/
Qualnhick Escreveu:https://observador.pt/opiniao/perguntas-frequentes-sobre-a-covid-19-e-respostas-que-promovem-o-bom-senso/

Perguntas frequentes sobre a Covid-19 e respostas que promovem o bom-senso.


Sinceramente nem há palavras para descrever o artigo...o quanto é ridículo, surreal, falacioso, perigoso (para as pessoas que não tem a noção do que é este virus), etc ...não deixa de ter a sua "imaginação"...mas não passa disso...algo imaginário...a eles, criatividade para inventar não lhes falta...
E intitulam as respostas como : "respostas que promovem o bom-senso"...surreal, quem tem que tirar as suas conclusões são os leitores...não esta duas "espécies"...

Qualnhick Escreveu:O padrão do vírus e infecção são banais para uma infecção desta natureza e tudo indica que está agora num estado endémico, estável e que viveremos com ele para sempre como mais um vírus entre milhares


Chamar "banal" a este vírus...é de uma ignorância tremenda...
Pelo que li e ouvi é provável que venha a ser endémico, mas nunca ouvi o tal André Dias a falar sobre tal...só agora passado meses é que vem com a questão "estado endémico" e falta ainda saber se já estamos nesse estado...
"Depois do batizado não faltam padrinhos"...

Qualnhick Escreveu:A Covid-19 não foi muito grave em Itália e Espanha? O sistema de saúde desses países não colapsou?
Os profissionais da área da saúde foram tão influenciados pelo medo como a restante população. Este fenómeno explica-se sobretudo pela influência exercida pela retórica do medo difundida incessantemente pela comunicação social. Sem acesso rápido e generalizado a informação científica que lhes permitisse confirmar ou infirmar a gravidade da situação veiculada, a generalidade dos profissionais de saúde acreditaram nessa propaganda mediática, amplamente mal informada e descontextualizada. Alguns meteram baixa para escapar ao problema. A grande maioria manteve-se a trabalhar e adotou as medidas impostas de utilização de equipamentos de proteção, o que, por sua vez, contribuiu para aumentar o medo entre a população: se os profissionais de saúde estão a aderir às normas de segurança e ao confinamento, então é porque o problema deve ser muito grave. Entre a propaganda mediática, que vive da exploração das emoções da sua audiência, e a adesão acrítica dos profissionais de saúde às medidas sanitárias impostas, instalou-se o pânico entre políticos e população em geral.


O que criou o tal "pânico e medo", foi o virus, de algo desconhecido, uma incógnita absoluta na altura, tal como as muitas duvidas que persistem...O Mundo parou porque lhe apeteceu? Estava tudo errado? Enfim...
As imagem reais do que se estava a passar na Itália, Espanha, etc falam por si...os números diários de mortes dizem tudo...Nunca visto por todos nós...


Qualnhick Escreveu:Neste ambiente, adotaram-se medidas políticas e de gestão de cariz irracional que prejudicaram o processo de assistência hospitalar. A Covid-19 tornou-se na prioridade dessa assistência, negligenciando todas as outras patologias e necessidades de cuidado. Como consequência, verificou-se o bloqueio ao acesso a cuidados de saúde a muitos doentes crónicos com patologias graves. Os casos agudos foram sendo atendidos, mas mesmo esses foram submetidos com frequência a testes ‘Covid’, o que provocou atrasos no atendimento, os quais, em algumas situações, resultou no óbito do doente.


O Dr. Filipe Froes explica muito bem as implicações do colapso no sistema de saúde em Portugal (que se aplica a muitos Países), em comparação com o que fez na Suécia: viewtopic.php?f=3&t=90128&start=5850#p1561799

Qualnhick Escreveu:A propaganda do medo pressionou os profissionais de saúde a tratar todos os doentes como ‘suspeitos de Covid’ até serem feitos dois ou três testes com resultado negativo.


Lá está o teoria do "medo"...quem alertou para o problema foi a OMS, alias foi a nossa DGS que numa fase precoce desvalorizou este virus : https://tvi.iol.pt/programa/ana-leal/5b ... wsource=fb

A Dra. Graça Freitas até disse que se podia trabalhar...

"Graça Freitas aconselhou os portugueses a não ficarem demasiado alarmados com o novo coronavírus, mas ao mesmo tempo pediu para não desvalorizarem o assunto." e "Coronavírus: Graça Freitas disse que o alarmismo não favorece, mas não se deve desvalorizar": https://tvi24.iol.pt/videos/sociedade/c ... 72ec72c88d
Até se desvalorizou os alertas da OMS : "Coronavírus. Diretora-Geral da Saúde desvalorizou alertas da OMS que vieram a confirmar-se" : https://observador.pt/2020/01/24/corona ... firmar-se/

Conheço médicos e enfermeiros, dos quais amigos meus, inicialmente brincaram com o vírus e o ignoravam (o que sempre achei extremamente perigoso), onde é que estava o tal "medo" :!: :?: Depois a DGS começou e bem a cair na real, a tratar o problema como o devido cuidado e respeito. E todos "meteram a viola ao saco" e a trabalhar no combate à Pandemia. Não se esqueçam que também morrem médicos e profissionais de saúde, por diversos motivos : até pela falta de "medo" ("ignorar o vírus, pela falta de conhecimento no mesmo e sem tomar devidas medidas de prevenção ) que lhe foi fatal, falta da EPI's para trabalhar, etc...


Qualnhick Escreveu:Há cientistas, médicos e outros especialistas que defendem a necessidade das medidas de distanciamento social, a quarentena e até mesmo o confinamento de pessoas saudáveis. Quais as evidências científicas que suportam esta posição?

Não há qualquer evidência na literatura científica que sugira a eficácia de quarentenas ou de medidas de confinamento de pessoas saudáveis para a prevenção da disseminação de uma epidemia. Historicamente não se conhece a sua prática a nível das nações em nenhum momento passado para lidar com alguma epidemia ou pandemia. A quarentena recomenda-se para pessoas doentes ou infetadas, ou que tenham estado em real risco de infeção, como nos casos de proximidade continuada com um doente. A OMS nunca fez recomendações em tal sentido, apenas mencionou o que a China tinha feito, sendo que pode ser argumentado que essas medidas eram mais de cariz político do que sanitário. (Referências 1, 2, 3 e 4)


Ai não há, basta olhar para que passou em Itália, Espanha, UK (até o Boris Johnson fez marcha atrás e bem, teve essa capacidade...), etc; só depois fizeram o confinamento, a Suécia por natureza dos seus hábitos (indirectamente já faz alguma) em relação ao Ocidente e sem o confinamento aplicado por Portugal, tem resultados desastrosos na mortalidade e a não está melhor em termos económicos, pelo que o vírus provocou /provoca.
Não sei se fez ou não essa recomendação a OMS, sei é que a própria OMS da qual vez "defender", tb cometeu os seus erros...o que de certa forma sou "compreensivo" , face ao desconhecimento sobre este vírus...logo por ai se pode perceber a complexidade deste problema - Pandemia. Como é óbvio, hoje o conhecimento é outro, mas persistem ainda dúvidas...Agora para alguns é tudo fácil de entender...

Alias, o Dr. Filipe Froes quanto a questão da transmissão do virus em crianças "em relação ás crianças nós agora já sabemos que são mais vitimas do que vectores, que era aquilo que nos pensávamos que fosse ao contrário ", mas isso é agora (há posterior) "mesmo assim elas infectam-se...pelo menos não tem sido grave? De vez em quando aparecem...é menos frequente, mas temos casos graves, é menos frequente, indiscutivelmente...aquela história que se ouviu falar o síndrome de kawasaki, algumas crianças desenvolvem isso e quando elas desenvolvem só se sabe no fim do jogo.." "prognósticos só no fim do jogo"
Minuto 30:18 https://www.rtp.pt/play/p6646/e476291/grande-entrevista

Como fala da OMS e os seu erros: minuto 51:39: https://www.rtp.pt/play/p6646/e476291/grande-entrevista

Minuto 28: 35 - Sobre escolas : https://www.rtp.pt/play/p6646/e476291/grande-entrevista

É preciso é dar tempo ao tempo...e ao longo do tempo com a ajuda dos devidos especialistas na área: médicos , cientista, etc; é que vão esclarecer tudo o que envolve este vírus...

Agora virem para aqui ignorar este virus e que isto é uma "simples gripe"...tem juízo....
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Re: CoronaVirus, panico justificado...?

por MNPTLIS » 10/6/2020 18:56

Qualnhick
O texto que fizeste referencia acima está bem escrito e foca a realidade que se passou os médicos e enfermeiros entraram em paranóia completa com as noticias propagandeadas pelas tvs criminosas para ganhar audiências vale tudoe o medo resultou num grande problema porque com o tempo a crise económica vai fazer com que as pessoas se voltem contra quem aprovou as leis do fique em casa , das tvs, etc , porque a miséria e falta de dinheiro é mau conselheiro os políticos já estão a perceber que se precipitaram e agora estão a tentar que o País recupere a pressa mas estão esquecidos que o terror que plantaram no povo tem consequências e se não existirem soluções económicas para as pessoas na próximas eleições o regime muda a partir de agora vai ser entre a espada e a parede.
Temos por aqui muitos que passam a vida a olhar para os bonecos, para que os outros fazem ou não fazem, com analises profundas de hipóteses como se o vírus tivesse olhinhos e um cérebro e depois a realidade troca-lhes as voltas, na vida nem tudo o que parece é e muitas vezes a montanha é um rato e nos tempos actuais temos de olhar mais a frente 90% ou mais das noticias que nos apresentam são mentira , até a Le Pen que vive da politica o disse na cara dos jornalistas que as informações que apresentavam são manipuladas e que o povo devia procurar a informação na internet o tempo vai revelar e provar quem estava certo ou errado .
 
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Re: CoronaVirus, panico justificado...?

por Qualnhick » 10/6/2020 9:33

https://observador.pt/opiniao/perguntas ... bom-senso/

Perguntas frequentes sobre a Covid-19 e respostas que promovem o bom-senso.
O padrão do vírus e infecção são banais para uma infecção desta natureza e tudo indica que está agora num estado endémico, estável e que viveremos com ele para sempre como mais um vírus entre milhares

A Covid-19 não foi muito grave em Itália e Espanha? O sistema de saúde desses países não colapsou?
Os profissionais da área da saúde foram tão influenciados pelo medo como a restante população. Este fenómeno explica-se sobretudo pela influência exercida pela retórica do medo difundida incessantemente pela comunicação social. Sem acesso rápido e generalizado a informação científica que lhes permitisse confirmar ou infirmar a gravidade da situação veiculada, a generalidade dos profissionais de saúde acreditaram nessa propaganda mediática, amplamente mal informada e descontextualizada. Alguns meteram baixa para escapar ao problema. A grande maioria manteve-se a trabalhar e adotou as medidas impostas de utilização de equipamentos de proteção, o que, por sua vez, contribuiu para aumentar o medo entre a população: se os profissionais de saúde estão a aderir às normas de segurança e ao confinamento, então é porque o problema deve ser muito grave. Entre a propaganda mediática, que vive da exploração das emoções da sua audiência, e a adesão acrítica dos profissionais de saúde às medidas sanitárias impostas, instalou-se o pânico entre políticos e população em geral.

Neste ambiente, adotaram-se medidas políticas e de gestão de cariz irracional que prejudicaram o processo de assistência hospitalar. A Covid-19 tornou-se na prioridade dessa assistência, negligenciando todas as outras patologias e necessidades de cuidado. Como consequência, verificou-se o bloqueio ao acesso a cuidados de saúde a muitos doentes crónicos com patologias graves. Os casos agudos foram sendo atendidos, mas mesmo esses foram submetidos com frequência a testes ‘Covid’, o que provocou atrasos no atendimento, os quais, em algumas situações, resultou no óbito do doente.

A propaganda do medo pressionou os profissionais de saúde a tratar todos os doentes como ‘suspeitos de Covid’ até serem feitos dois ou três testes com resultado negativo.


Isto significa que houve o internamento de pessoas apenas por haver suspeitas de estarem contaminadas com a Covid-19, apesar de serem assintomáticos. Tal excesso de internamento de pessoas não-contaminadas resultou numa pressão desnecessária sobre os sistemas hospitalares, ou seja, não foi por doenças efetivas que o sistema atingiu o limite da sua eficácia, mas sim por suspeitas, com frequência, infundadas. No pico da crise, um médico espanhol dizia numa entrevista televisiva que não eram precisos ventiladores, mas sim camas e pessoal para todos os casos suspeitos. Isto significava que não houve uma rutura do funcionamento das unidades de cuidados intensivos (UCIs), mas sim um colapso administrativo.

É habitual que os sistemas de Saúde funcionem perto da sua capacidade máxima em situação normal. Como tal, é igualmente habitual que, sazonalmente, quando acontecem surtos mais fortes de gripe comum, o sistema “colapse”. Há imensos relatos de “caos” nas urgências hospitalares em todos os países e em quase todos os anos. Faz parte do funcionamento “normal” dos sistemas de saúde nacionais. Daí as inúmeras imagens que surgem de pessoas acamadas em corredores das urgências que nem sequer chegam as enfermarias e muito menos a UCIs.

Há cientistas, médicos e outros especialistas que defendem a necessidade das medidas de distanciamento social, a quarentena e até mesmo o confinamento de pessoas saudáveis. Quais as evidências científicas que suportam esta posição?

Não há qualquer evidência na literatura científica que sugira a eficácia de quarentenas ou de medidas de confinamento de pessoas saudáveis para a prevenção da disseminação de uma epidemia. Historicamente não se conhece a sua prática a nível das nações em nenhum momento passado para lidar com alguma epidemia ou pandemia. A quarentena recomenda-se para pessoas doentes ou infetadas, ou que tenham estado em real risco de infeção, como nos casos de proximidade continuada com um doente. A OMS nunca fez recomendações em tal sentido, apenas mencionou o que a China tinha feito, sendo que pode ser argumentado que essas medidas eram mais de cariz político do que sanitário. (Referências 1, 2, 3 e 4)

Mesmo hoje não há prova científica relevante e significativa de que o confinamento tenha afetado o curso da pandemia. A pouca publicação nesse sentido assenta essencialmente na execução de simulações que dizem que sem confinamento teria sido pior e que com o confinamento foi menos mau. No entanto, as simulações não refletem a realidade. São realizadas por computadores que fazem cálculos de acordo com as variáveis que alguém lhes apresenta. Com frequência, essas variáveis são insuficiente, havendo variáveis ocultas que não são tidas em conta. Por exemplo, a simulação do Imperial College, inicialmente tomada como a teoricamente mais credível, foi entretanto desacreditada e o seu autor demitiu-se de conselheiro do estado Britânico. As suas previsões falharam de forma desastrosa e já tinham falhado no passado em diversas infecões veterinárias que levaram ao abate de mais de 6 milhões de animais. (Referência)

Mas muitos dos países que fizeram confinamento tiveram menos mortos do que os países que não fizeram. Não é isso prova de que o confinamento?

As diferenças verificadas não têm correlação com o tipo de medidas nem com o momento em que foram implementadas. Têm sim uma grande correlação e sem o mesmo padrão que se conhece de outros surtos noutros invernos: no início de Maio, deixou de haver um número relevante de mortes em excesso. Assim foi em todos os países europeus.

A Noruega e a sua Agência de Saúde, equivalente à DGS, já vieram a público reconhecer que o “lockdown” era desnecessário, que provavelmente não influenciou a propagação da infeção que, na altura da sua implementação, já estava em queda. O confinamento foi motivado pela identificação de sintomas, mas essa manifestação aconteceu vários dias depois de ter ocorrido o pico da infeção. A Noruega reconheceu ainda que o encerramento das escolas poderá mesmo ter piorado a evolução da epidemia.

A Suécia tomou uma decisão racional, baseada nos conhecimentos científicos disponíveis a todos, porque a decisão esteve legalmente nas mãos de epidemiologistas e o governo não pôde tomar decisões sobre saúde pública. A taxa de mortalidade, ao contrário do que é veiculado repetidamente pela comunicação social, não é elevada e está perfeitamente dentro da variação normal dos anos anteriores.

As diferenças que a Suécia apresenta em relação aos países vizinhos não têm qualquer significado, como não tem as diferenças que a Bélgica, em quarentena total, apresenta para com a Holanda, com quarentena leve, ou para com a Alemanha, ou ainda a equivalência que a Galiza, com uma lei duríssima, apresenta para o norte de Portugal, com menos restrições. Ou as diferenças do norte para o Alentejo. Só para dar alguns exemplos.

O Japão, a Islândia, Malta, a Estónia, a Bielorrússia, o Equador e, em certa medida, a Holanda, seguiram abordagens em tudo semelhantes à Suécia ou ainda mais leves e não apresentam um cenário catastrófico. Muito pelo contrário, os seus resultados são benignos e perfeitamente equivalentes a países totalmente fechados.

Outras agências de saúde de vários países recomendaram o mesmo curso de ação, mas os políticos impuseram uma visão catastrofista. Deixaram-se guiar pelo medo, tal como as populações, e agiram de modo intuitivo e emocional, não científico ou racional. (Referência)

Mas os profissionais de saúde continuam a mencionar risco real e consequências médicas dramáticas.
Sim, porque não podem perder a face. Apostaram o prestígio quando a crise se instalou. Comungaram do medo sentido. Perante a falta de formação específica e avançada em epidemiologia, tiveram a reação mais natural: prevenir. Como a profissão de muitos profissionais de saúde é aconselhar e vivem da imagem de credibilidade que criam e mantêm, têm dificuldade em admitir que erraram. É o seu estatuto social e profissional que está em causa.

Para sustentar as posições tomadas são invocados novos casos e mais mortes, mas de forma descontextualizada. O problema é que os números ditos ‘Covid’ não têm validade estatística:

testes PCR não fiavéis porque dão muitos falsos positivos, até com sumo de frutas;
testes serológicos com boa qualidade mas que num caso destes, de uma doença supostamente nova com prevalência de 3% (segundo a OMS) têm uma margem de erro enorme;
critérios subjetivos de morte por ‘Covid’, que variam entre países e regiões;
introdução nas certidões de óbito da opção obrigatória: Sem Covid, Supeito Covid e Covid, sem que se saiba como serão classificados na verdade os “suspeitos”;
ausência de autópsias que provem a causa de morte como atribuída ao vírus.
Mas está a acontecer um novo surto em Lisboa, estamos a arriscar tudo. Não devíamos confinar tudo novamente?
Os “casos” detetados nos últimos dias são fantasmas. Detetaram mais de mil “casos” e o número de internados continua a descer vertiginosamente (já tivemos 1301 internados, sem que tenha havido colapso do SNS).

Enquanto continuarem a procurar fantasmas vão encontrar. Os critérios de teste hoje não tem qualquer relevância médica ou epidemiológica. São uma aberração. Os testes PCR conseguem detetar partículas de vírus mesmo que estas já não sejam capazes de infetar pessoas, mesmo que estejam já destruídas pelos raios utra-violeta ou que seja eliminadas facilmente pelo sistema imunitário no que será uma infeção extremamente leve.

Testar 833 pessoas num armazém das quais 175 dá positivo — um número que gera medo e dos quais os meios de comunicação se apropriam para aumentar o seu protagonismo — e que resulta em apenas um internamento é uma inutilidade. Uma qualquer outra testagem médica feita pelo SNS a 833 pessoas que resultasse apenas na necessidade de uma intervenção clínica, seria severamente contestada pela oposição! É um desperdício de recursos em tempo e testes. Alimenta sobretudo clientelas que ainda não ficaram contentes com os milhões de euros que choveram do governo.

Como se pode ver neste gráfico da DGS, o número de testes positivos continua alto, mas o número de pessoas que refere e apresenta sintomas tem descido vertiginosamente.


Fonte DGS

A cada dia há menos internados. O melhor facto tem sido o do número nos cuidados intensivos estar sempre a descer. Há capacidade no SNS para muito mais, nunca estivemos sequer perto da capacidade máxima.

Para quem não se lembra: o objetivo de confinar o país era APLANAR a curva. A curva JÁ NÃO EXISTE, com ou sem estes testes sem critério.

As escolas devem continuar fechadas? Não podemos arriscar a saúde das crianças!
As crianças não correm qualquer risco de vida significativo por esta infeção. Para as crianças, a Covid-19 é muito menos perigosa que uma gripe, a qual pode, de facto, afetar crianças saudáveis e causar complicações negativas mais permanentes.

É importante também referir que as crianças têm um papel irrelevante na progressão da infeção. São mesmo peças fundamentais na imunidade de grupo, ajudando a prevenir um potencial retorno do vírus no próximo inverno (o qual, a acontecer, não terá risco relevante, sendo ainda menos presente que o primeiro).

As escolas estão abertas para uma elite escolhida. Essas crianças vão continuar a progredir normalmente na sua educação.

Os filhos de quem tem que trabalhar todos os dias, de quem não tem rendimentos garantidos, ficam reduzidos a olhar para a televisão, provavelmente com algum estigma de atraso educacional em relação aos colegas da elite ou que tem pais capazes de os acompanhar diariamente.

O estado, aquele que devia assegurar acima de tudo igualdade de oportunidades, assobia para o lado a servir exclusivamente aqueles que escolhe.

Nenhum país que reabriu as escolas relata qualquer subida de infeção, Dinamarca, Áustria, Republica Checa e muitos outros. Apenas a França fechou setenta escolas pontualmente, das 40 000 que reabriram, vinte e cinco das quais numa única cidade por causa de UM ÚNICO CASO.

A Noruega retirou na primeira semana de Junho todas as restrições e medidas nas escolas. (Referência 1 e 2)

O confinamento salvou vidas em Portugal ou não?
O estudo que estima que o confinamento salvou 146 vidas tem graves fragilidades técnicas. Não apresenta qualquer formulação matemática ou técnica-científica da projeção do que seria a curva de óbitos sem confinamento. Mais ainda, a curva de óbitos observados encontra-se dentro do intervalo de confiança da projeção, ou seja, é uma variação dentro da norma, pelo que não se pode dizer que “o confinamento fez a diferença”.

O número de suicídios já relatados como causas diretas com as condições económicas e de desespero social em consequência das medidas largamente ultrapassa quaisquer ganhos residuais do confinamento. Há uma relação muito forte e bem establecida entre desemprego dificuldades económicas e suicidio, tememos que as consequencias imediatas na população sejam muito mais gravosas por essa via que nas vidas supostamente salvas.

Pelo contrário, sabemos hoje que houve aumento da mortalidade em Portugal por causa direta e indireta do confinamento. Morreram pessoas por suicídio induzido pela ansiedade do confinamento, por ataque cardíaco associado ao pânico gerado, por falta de cuidados de saúde hospitalares, tanto pela demora na prestação desse serviço enquanto se esperava pelos resultados dos testes da Covid-19 como pelo evitamento de idas a instituições de cuidados de saúde, motivado pelo medo de contrair a Covid-19. Estas “causas” ainda não estão devidamente contabilizadas nas estatísticas oficiais nem nos estudos existentes. O excesso de mortalidade ocorrido entre 1 de março e 22 de abril foi três a cinco vezes superior ao explicado pelas mortes por Covid-19 reportadas oficialmente, uma tragédia várias vezes maior que o próprio vírus. (Referência)

Vai haver segunda vaga?
Muito provavelmente não. O padrão do vírus e infecção são perfeitamente banais para uma infecção desta natureza e tudo indica que está agora num estado endémico, estável e que viveremos com ele para sempre, como mais um vírus entre milhares. A ciência na Itália indica que já desapareceu do país.

Poderá haver nova infecção no outono-inverno, como é habitual com os coronavírus. Ainda não sabemos se este vírus vai circular significativamente no hemisfério sul temperado no inverno deles e regressará no nosso inverno.

Mas se regressar, terá de se ter em conta alguns factores: Primeiro, haverá mais imunidade entre a população do que durante o primeiro surto. Mesmo que seja baixa, será suficiente para reduzir a letalidade do vírus para níveis não preocupantes. De recordar que também haverão menos pessoas vulneráveis disponíveis – praticamente os únicos que a Covid-19 matou até agora. É na fase inicial de surgimento de um vírus como este que a taxa de infeção e de letalidade é mais acentuada.

Segundo, durante uma próxima vaga, a Covid-19 terá de competir com outros vírus de gripe e afins pela influência sobre corpos vulneráveis. Signifca isso que haverão menos disponíveis. Se outro vírus gripal infectar essa pessoa e lhe causar a morte, a Covid-19 não terá probabilidade significativa de também infectar e contribuir como evento terminal para esse óbito. Dificilmente um número relevante de pessoas será infectado por dois vírus no curto período que medeia entre a infecção e a morte.
 
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Re: CoronaVirus, panico justificado...?

por MarcoAntonio » 10/6/2020 2:42

Certo, já editei o post para incluir essa correcção. Tendo por base os números do ISTAT, o total de óbitos em excesso é provavelmente na ordem de metade do que referi (o que transportaria a taxa de letalidade para a ordem de 1%). Este valor seria um IFR e não um CFR. De qualquer das formas não colocaria grande peso nesta estimativa, especialmente tendo em conta esta secção da notícia (para além de outros possíveis problemas):

Health authorities in Bergamo said the results were based on a “random” sample which was “sufficiently broad” to be a reliable indicator of how many people had been infected in the province, which became the epicentre of Italy’s outbreak.

In a separate statement issued later, the Bergamo health agency said that most of those in the sample were residents of the worst-hit areas. Many had already been put under quarantine, the statement added.
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Re: CoronaVirus, panico justificado...?

por Lisboa_Casino » 10/6/2020 2:38

MarcoAntonio Escreveu:Lisboa, Bergamo é uma cidade e uma província na Lombardia. O número que citei está incorrecto, porém, era o número de casos confirmados e não de óbitos confirmados, lapso meu.


Tema encerrado..................Nao deixa de ser um numero impressionante .

ja agora> Bergamo tera tido oficiialmente 2800 mortes,,,,,,,,,,

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Re: CoronaVirus, panico justificado...?

por Lisboa_Casino » 10/6/2020 2:32

MarcoAntonio Escreveu:Lisboa, Bergamo é uma cidade e uma província na Lombardia.



Logo bergamo nao e a lombardia e se Bergamo tivesse 14 mil mortes COVID imagina quantos teria a lombardia toda que ate ao momento regista 16 mil e tal...............


Sendo a Lombardia 1o milhoes o outro dizia que era fazer as contas..........

Ou n#ao sao n; oficiais e sao das tais projecoes,,,,,,,,,,,,,,,,,,


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Re: CoronaVirus, panico justificado...?

por MarcoAntonio » 10/6/2020 2:23

Lisboa, Bergamo é uma cidade e uma província na Lombardia. O número que citei está incorrecto, porém, era o número de casos confirmados e não de óbitos confirmados, lapso meu.
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Re: CoronaVirus, panico justificado...?

por Lisboa_Casino » 10/6/2020 2:18

Já agora, Bergamo tem cerca de 1.1 milhões de habitantes (dos quais 600 ou 700 mil terão sido infectados, se tomarmos por referência esta informação). Segundo a Protezione Civile, terão falecido 13660 individuos com associação a COVID. E segundo o Instituto de Estatística italiano, o excesso de óbitos foi de 571% em Março e 123% em Abril.

Marco,

Se em Bergamo foi assim, imagino o que tera sido na regiao da lombardia !

Lombardia 16 mil mortes para 10 milhoes

Nota> Bergamo nao deixa de ser uma situa;ao grave !
 
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Re: CoronaVirus, panico justificado...?

por pepe7 » 9/6/2020 23:55

MarcoAntonio Escreveu:
Já agora, Bergamo tem cerca de 1.1 milhões de habitantes (dos quais 600 ou 700 mil terão sido infectados, se tomarmos por referência esta informação). Segundo a Protezione Civile, terão falecido 13660 individuos com associação a COVID. E segundo o Instituto de Estatística italiano, o excesso de óbitos foi de 571% em Março e 123% em Abril.

Isto sugere uma taxa de letalidade brutal da ordem dos 2% nesta região, para o que certamente contribuiu o colapso do sistema de saúde, não apenas o virus.

Este virus não é nenhuma brincadeira, por mais asneiras que escrevam por aí. Não será tão grave quanto se chegou a temer inicialmente, é justo dizer creio, mas está longe, muito longe, de ser uma mera gripezinha sazonal.


E com o colapso de um sistema de Saúde, para além de morrer mais pessoas por covid-19, também morrem doentes por outras causas, pela falta de capacidade também para os tratar.
O Dr. Filipe Froes - Médico Pneumologista, explica muito bem na Grande Entrevista de 3 de junho, o que aconteceria a Portugal se tivesse feito um espécie do que fez a Suécia : https://www.rtp.pt/play/p6646/e476291/grande-entrevista

- Minuto 19:15: “Deixe-me só acabar…imaginemos agora que nós fazíamos uma espécie daquilo que fez a Suécia…”deixa tudo aberto”…temos um estudo da Escola Nacional de Saúde Publica que disse que só na primeira quinzena de abril, se não houvesse confinamento nós tínhamos o triplo de necessidade de doentes ligados a ventiladores e passaríamos de 226 para 700 e tal…significa que tínhamos ultrapassado a nossa capacidade de ventiladores. E o que é que isso significa? Significa que quando nós temos a nossa capacidade ultrapassada em UCI, nós entramos em rutura e nós vimos a rutura em Espanha e vimos em Itália. E Então nessa altura não são só as pessoas com covid que morrem, por uma razão simples, as pessoas com covid porque não há capacidade para as tratar, por nós já não temos e todas as outras pessoas que tem doença também morrem”.

"Eu vou dar-lhe um exemplo, uma pessoa que tivesse um filho pequeno de 7 a 8 anos que fizesse uma “peritonite” e não tivesse capacidade de ser operada..morria, portanto a mortalidade quer por covid, quer por todas as outras doenças disparava..estaremos nós preparamos para pagar esse preço?”

- Minuto 20:30: Mortalidade por faixa etária – “Há pessoas graves mais novas, da nossa idade e mais velhas…”

Nota: Como é óbvio, a percentagem de risco/morte nas pessoas com mais idade e com outros problemas de saúde, é muito, muito superior.
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Re: CoronaVirus, panico justificado...?

por MarcoAntonio » 9/6/2020 23:44

Já agora, sobre o artigo da Nature, o artigo é peer-reviewed e a Nature é uma revista científica (journal) bastante conceituada. Não se publica ali facilmente e não será fácil um artigo realizado por incompetentes passar (naturalmente, isto não assegura a qualidade absoluta de uma publicação, mas deve no mínimo merecer algum cuidado antes de se tecer comentários "fáceis" a deitar abaixo o artigo). O artigo contém muito mais do que o que surge nas notícias. Na verdade, o interesse do artigo na minha opinião está na estimativa específica país a país de diferentes medidas.

Deixo o link directo para a publicação:

https://www.nature.com/articles/s41586- ... erence.pdf



Sobre os valores em si que foram publicados na comunicação social, os autores referem naturalmente que existe incerteza estatística envolvida, são estimativas e são apresentadas como tal pelos autores. Em anexo, as estimativas conforme apresentadas pelos autores com inclusão de intervalos de confiança:

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1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
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Re: CoronaVirus, panico justificado...?

por artista_ » 9/6/2020 23:25

MNPTLIS Escreveu:Agora vem o depois que ninguém quis ver.

https://sicnoticias.pt/economia/2020-06 ... -do-Estado


O que ainda não conseguiste explicar é qual era alernativa? A pandemia é uma realidade, vai afetar todos os países, uns mais outros menos... como os próprios comentadores referem!
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Re: CoronaVirus, panico justificado...?

por MarcoAntonio » 9/6/2020 22:56

Qualnhick Escreveu:A imunidade de grupo leva a que a propagação da infecção seja muitissimo atenuada, levando à sua eliminação.


A imunidade de grupo não é um valor, é um princípio. O HIT (heard immunity threshold) é o valor estimado para o qual a taxa efectiva de transmissão é 1 (e a partir daí tende a ir para um valor abaixo de 1). A seu tempo, a doença tende a extinguir-se. Não impede que o agente infeccioso infecte mais individuos a partir do momento que o HIT foi atingido. Seja como for, nem se sabe em exacto qual é o valor do HIT para o SARS-CoV-2 dado que não se conhece com precisão o Ro. E mesmo tomando por referência os 50, 60, 70% estimados (são só estimativas), repito, isso não significa que só se consegue infectar 50, 60 ou 70% respectivamente.



Qualnhick Escreveu:Quando se fala de imunidade de grupo na ordem dos 60% quer dizer que chegando a esse patamar a propagação cai brutalmente (ou melhor, vai caindo à medida que se aproxima dos tais 60%) e não chegara certamente a 80 e não sei quantos %


Ela não cai brutalmente chegando a esse patamar, ela já vem caindo antes (uma vez que o R efectivo já estará proximo de 1 antes de se chegar ao HIT) e continua a cair depois. E claro que pode chegar aos 80, mas isso implica um Ro da ordem dos 4 ou por aí (o que implica um HIT da ordem dos 75%). O HIT é apenas o valor teórico e estimado a partir do qual o Rt passa para baixo de 1. Não é o ponto em que deixa de ser possível infectar mais alguém ou o ponto em que o princípio da imunidade de grupo impede mais infecções.



Qualnhick Escreveu:O que se conclui deste é que o confinamento não previne que a infecção se propague !


O que se conclui é que isto não tem nada que ver com a gripe sazonal, que o virus ´é altamente contagioso tal como têm defendido a generalidade dos epidemiologistas, que para Bergamo já era tarde, que potencialmente com as medidas se evitou situações idênticas noutros locais, esse é o tipo de conclusão a que se pode chegar (ou que esta notícia sugere, conforme o grau de confiança que se coloca na informação).



Já agora, Bergamo tem cerca de 1.1 milhões de habitantes (dos quais 600 ou 700 mil terão sido infectados, se tomarmos por referência esta informação). Segundo a Protezione Civile, terão falecido 13660 individuos com associação a COVID. E segundo o Instituto de Estatística italiano, o excesso de óbitos foi de 571% em Março e 123% em Abril.

Isto sugere uma taxa de letalidade brutal da ordem dos 2% nesta região, para o que certamente contribuiu o colapso do sistema de saúde, não apenas o virus.

Este virus não é nenhuma brincadeira, por mais asneiras que escrevam por aí. Não será tão grave quanto se chegou a temer inicialmente, é justo dizer creio, mas está longe, muito longe, de ser uma mera gripezinha sazonal.
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Re: CoronaVirus, panico justificado...?

por Qualnhick » 9/6/2020 22:42

MarcoAntonio Escreveu:A taxa real de infectados é possivelmente um pedaço superior aos 57% dado que nem todos os infectados manifestam anticorpos (um estudo apontava para cerca de 1/3, se não me falha a memória).

E podes indicar algum estudo credível que sugira que não pode ultrapassar os 60% como alegas devido à imunidade de grupo?

Não é isso que significa imunidade de grupo, sequer. Além de que os valores falados são meras estimativas baseadas no que se supõe ser o Ro.

Mas o ponto principal é que tu hoje mesmo alegaste que aqueles valores publicados na Nature não eram possíveis nem nada que se parecesse. Bergamo está a indicar precisamente o contrário e tu postas isso no mesmo dia pela tua mão (aparentemente sem te dares conta que te estás a contradizer completamente). E aparentemente sem perceber a parte relevante da notícia.


A imunidade de grupo leva a que a propagação da infecção seja muitissimo atenuada, levando à sua eliminação.
Quando se fala de imunidade de grupo na ordem dos 60% quer dizer que chegando a esse patamar a propagação cai brutalmente (ou melhor, vai caindo à medida que se aproxima dos tais 60%) e não chegara certamente a 80 e não sei quantos %
Não, não me contradisse. Os 60% são imunidade de grupo, eu não disse que não pode ultrapassar os 60%, agora com imunidade de grupo dessa ordem não chegará aos 82% sugeridos no estudo.
E repara que essa taxa de infecção do estudo seria para TODA a italia, não era para uma cidade.
O que se conclui deste é que o confinamento não previne que a infecção se propague !
 
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