A Crise Financeira, o Crash e os Baby Boomers.
Pata-Hari Escreveu:Fogueiro, não percebi a parte do dolar poder apreciar por liquidação de posições. Não deveria ser o contrário? ao liquidar a posição, normalmente os dólares são convertidos para a moeda de referência dos investidores (na qual vivem) dando origem a uma venda de dolares por troca da moeda-mãe.
Fogueiro Escreveu:Os resgates nos grandes Fundos Americanos não param, e para fazer frente a eles, estão a vender um pouco por todo o Mundo e também na Europa.
Pata,
Creio que a tua dúvida esteja respondida na frase acima. Parece-me que o Fogueiro refere-se ao facto de os fundos americanos estarem a liquidar posições fora dos EUA que serão convertidas em dólares... and so on.
"Opportunity is missed by most people because it is dressed in overalls and looks like work." Thomas Edison
Caro Rural
As rasoes da valorizaçao do dolares tem uma explicacao simples esta a foncionar a lei da oferta e da procura .
Os fundos de pensoes e outros investidores aplicaram muitos milhoes de dolares nas economias emergentes , com a crise estao a levar o dinheiro de volta e estao a trocar as moedas locais por dolares
Cumprimentos
As rasoes da valorizaçao do dolares tem uma explicacao simples esta a foncionar a lei da oferta e da procura .
Os fundos de pensoes e outros investidores aplicaram muitos milhoes de dolares nas economias emergentes , com a crise estao a levar o dinheiro de volta e estao a trocar as moedas locais por dolares
Cumprimentos
Rural Escreveu:Estou com curiosidade para ver a divergência de opinião entre o Fogueiro e a Pata sobre os efeitos dos resgates de fundos americanos na cotação do dólar ser esclarecido. Para além da Pata e do Fogueiro mais alguém pode dar contibuto(s)?
Beijinhos e abraços
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Acertar é difícil :
Num artigo publicado aqui a uns meses no l'United Press International o director do Trends Research Institute, Gerald Celent previa uma crise financeira.
Que iria causar uma queda livre do dólar os E.U. perdendo mais de 90% do seu valor , o preço do ouro a US $ 2.000 a onça.
Num artigo publicado aqui a uns meses no l'United Press International o director do Trends Research Institute, Gerald Celent previa uma crise financeira.
Que iria causar uma queda livre do dólar os E.U. perdendo mais de 90% do seu valor , o preço do ouro a US $ 2.000 a onça.
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Crédito e mais crédito.
Boas,
Mas o problema desta crise,não foi o crédito desenfreado???.Agora querem "curar" o doente com mais "veneno",ou seja mais crédito.A reunião de 15 de Novembro só vai adiar a agonia deste sistema economico.Daqui a 2 ou 3 anos está crise vem ainda pior e com mais força.E então já não terá cura possivel.Não seria preferivel deixar CAIR quem tem de cair e começar tudo de novo?Os bancos que tivessem de falir,que falisem as seguradoras a mesma coisa.Sendo assim a fruta pôdre desaparecia de vez(EX:credit default swap)como foram possiveis criarem isto.Podem me dizer que se deixassem cair tudo o PIB mundial poderia cair 30% a 40%,e seria o fim do mundo,tal como foi na decada dos anos 30.E poderiam aparecer novos Hitler`s,Mas acho que é um risco que a humanidade tem de correr.Lembram-se que depois dos anos 30 tivemos 78 anos de Bull market( no caminho errado mas tivemos)Agora depois desta desgraça e fazendo tudo como deve ser(regulamentando supervisionando,creditos de somente 20% a 30% de todo o preço do produto final.)Ninguém pode viver acima das suas possibilidades.Estão agora os politicos a nivel global querem evitar que os PIB`s fiquem com crecimento negativo,e evitarem o que aconteceu na decada de 30.E pasmem-se a cura segundo eles o que é ???? mais crédito,para terem liquidez nos mercados.Isto se for levado avante só vai trazer hiper-inflação e uma desvalorização de todas as moedas.A solução está de voltarema ter o OURO como "moeda" padrão.Mas estamos aqui todos para assistir aos próximos capitulos.Bem hajam
Mas o problema desta crise,não foi o crédito desenfreado???.Agora querem "curar" o doente com mais "veneno",ou seja mais crédito.A reunião de 15 de Novembro só vai adiar a agonia deste sistema economico.Daqui a 2 ou 3 anos está crise vem ainda pior e com mais força.E então já não terá cura possivel.Não seria preferivel deixar CAIR quem tem de cair e começar tudo de novo?Os bancos que tivessem de falir,que falisem as seguradoras a mesma coisa.Sendo assim a fruta pôdre desaparecia de vez(EX:credit default swap)como foram possiveis criarem isto.Podem me dizer que se deixassem cair tudo o PIB mundial poderia cair 30% a 40%,e seria o fim do mundo,tal como foi na decada dos anos 30.E poderiam aparecer novos Hitler`s,Mas acho que é um risco que a humanidade tem de correr.Lembram-se que depois dos anos 30 tivemos 78 anos de Bull market( no caminho errado mas tivemos)Agora depois desta desgraça e fazendo tudo como deve ser(regulamentando supervisionando,creditos de somente 20% a 30% de todo o preço do produto final.)Ninguém pode viver acima das suas possibilidades.Estão agora os politicos a nivel global querem evitar que os PIB`s fiquem com crecimento negativo,e evitarem o que aconteceu na decada de 30.E pasmem-se a cura segundo eles o que é ???? mais crédito,para terem liquidez nos mercados.Isto se for levado avante só vai trazer hiper-inflação e uma desvalorização de todas as moedas.A solução está de voltarema ter o OURO como "moeda" padrão.Mas estamos aqui todos para assistir aos próximos capitulos.Bem hajam
Estou com curiosidade para ver a divergência de opinião entre o Fogueiro e a Pata sobre os efeitos dos resgates de fundos americanos na cotação do dólar ser esclarecido. Para além da Pata e do Fogueiro mais alguém pode dar contibuto(s)?
Beijinhos e abraços
Beijinhos e abraços
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Mas agora acabou-se. E têm que continuar a pagar a hipoteca muitas vezes com um valor superior ao que a casa vale agora.
Têm que continuar a pagar a hipoteca na Europa sim nos USA não ,a divida fica saldada com a entrega da casa .
Infografia da crise :
http://www.lemonde.fr/web/infog/0,47-0@ ... 590,0.html
Têm que continuar a pagar a hipoteca na Europa sim nos USA não ,a divida fica saldada com a entrega da casa .
Infografia da crise :
http://www.lemonde.fr/web/infog/0,47-0@ ... 590,0.html
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comentário
Caro Fogueiro
Acho particularmente interessante esta tua reflexão...
"Poderão ser abreviados se esta tentativa (1ª reunião em 15 de Novembro) de um Bretton Woods 2 tiver o empenho das grandes potências económicas – cujo espectro é bem diferente de 1944.
A actual posição accionista dos Asiáticos no Banco Mundial é ridícula. Muita coisa vai ter que ser adaptada às realidades do Sec. XXI – oxalá haja bom senso e muito trabalho inteligente e eficaz.
Vou torcer por isso! "
Creio que tocas no fundamental da actual crise com estes comentáros.
Excelente.
cumps
Acho particularmente interessante esta tua reflexão...
"Poderão ser abreviados se esta tentativa (1ª reunião em 15 de Novembro) de um Bretton Woods 2 tiver o empenho das grandes potências económicas – cujo espectro é bem diferente de 1944.
A actual posição accionista dos Asiáticos no Banco Mundial é ridícula. Muita coisa vai ter que ser adaptada às realidades do Sec. XXI – oxalá haja bom senso e muito trabalho inteligente e eficaz.
Vou torcer por isso! "
Creio que tocas no fundamental da actual crise com estes comentáros.
Excelente.
cumps
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Fogueiro, não percebi a parte do dolar poder apreciar por liquidação de posições. Não deveria ser o contrário? ao liquidar a posição, normalmente os dólares são convertidos para a moeda de referência dos investidores (na qual vivem) dando origem a uma venda de dolares por troca da moeda-mãe.
Sempre interessantes os teus comentários, sempre a não perder. Obrigada!
Sempre interessantes os teus comentários, sempre a não perder. Obrigada!
Fogueiro Escreveu:Calcula-se que, nos últimos anos, os consumidores foram buscar $800 bn a empréstimos sobre as suas residências.
Há agora um efeito cumulativo: não só os consumidores deixaram de dispor destas facilidade de crédito como têm de pagar os empréstimos.
É bem verdade. Uma coisa que muita gente fazia era todos os anos fazer uma nova hipoteca sobre a casa, com isso pagar a anterior e ficar com a diferença no bolso. Conheço casos desses.
Para uma família típica com uma casa no valor de $300.000 (o valor médio das hipotecas nos States) e com uma valorizção de 10% ao ano, isso permitia-lhes dispor de uns $30.000 por ano em cash para comprar uma tv maior, ou trocar de carro, etc. E melhor ainda, livres de impostos! Era como se tivessem um multibanco em casa.
Mas agora acabou-se. E têm que continuar a pagar a hipoteca muitas vezes com um valor superior ao que a casa vale agora.
É a ressaca depois da festa...
As pessoas são tão ingénuas e tão agarradas aos seus interesses imediatos que um vigarista hábil consegue sempre que um grande número delas se deixe enganar.
Niccolò Machiavelli
http://www.facebook.com/atomez
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Comentário semanal
Mais uma semana boa para a Carteira NY mas péssima para o Mundo.
Trocava de bom grado, se pudesse.
A Inglaterra já declarou a recessão e outros países Europeus se seguirão.
Os resgates nos grandes Fundos Americanos não param, e para fazer frente a eles, estão a vender um pouco por todo o Mundo e também na Europa.
É normal que assim seja, porque o Mercado de Capitais de NY tem recuperado das crises antes dos restantes, tal como a economia Americana.
Como as partes desses fundos são denominadas em dólares – os resgates são liquidados nesta moeda – as vendas noutras divisas são trocadas por dólares fazendo-o subir face a praticamente todas.
Hoje, o EUR-USD fechou a 1,2584.
Isto não significa que os EEUU não entrem também em recessão.
Apenas que devem recuperar antes do resto do Mundo. Mas ninguém sabe os timings.
Poderão ser abreviados se esta tentativa (1ª reunião em 15 de Novembro) de um Bretton Woods 2 tiver o empenho das grandes potências económicas – cujo espectro é bem diferente de 1944.
A actual posição accionista dos Asiáticos no Banco Mundial é ridícula. Muita coisa vai ter que ser adaptada às realidades do Sec. XXI – oxalá haja bom senso e muito trabalho inteligente e eficaz.
Vou torcer por isso!
Mas voltando aos EEUU, que é sobretudo disso que trata a Carteira NY:
Como é sabido, quase 70% do PIB Americano vem do consumo interno.
Para além do desemprego não parar de subir – todos os dias há avisos de empresas que vão despedir mais alguns milhares, e só este ano já há mais de 110.000 bancários e brokers que perderam o emprego, número que deve chegar aos 200.000 até ao fim do ano – há o fim da utilização, para consumo, das linhas de crédito com base em 2ªs e 3ªs hipotecas sobre as casas.
Calcula-se que, nos últimos anos, os consumidores foram buscar $800 bn a empréstimos sobre as suas residências.
Há agora um efeito cumulativo: não só os consumidores deixaram de dispor destas facilidade de crédito como têm de pagar os empréstimos.
Wall Street continua com uma postura optimista em relação à economia e aos resultados das empresas.
Vejamos: há alguns meses previa ganhos do S&P500 de $90 para 2009. Agora já só prevê $70 e não me admirava que acabasse o ano nos $50.
Mais uma semana boa para a Carteira NY mas péssima para o Mundo.
Trocava de bom grado, se pudesse.
A Inglaterra já declarou a recessão e outros países Europeus se seguirão.
Os resgates nos grandes Fundos Americanos não param, e para fazer frente a eles, estão a vender um pouco por todo o Mundo e também na Europa.
É normal que assim seja, porque o Mercado de Capitais de NY tem recuperado das crises antes dos restantes, tal como a economia Americana.
Como as partes desses fundos são denominadas em dólares – os resgates são liquidados nesta moeda – as vendas noutras divisas são trocadas por dólares fazendo-o subir face a praticamente todas.
Hoje, o EUR-USD fechou a 1,2584.
Isto não significa que os EEUU não entrem também em recessão.
Apenas que devem recuperar antes do resto do Mundo. Mas ninguém sabe os timings.
Poderão ser abreviados se esta tentativa (1ª reunião em 15 de Novembro) de um Bretton Woods 2 tiver o empenho das grandes potências económicas – cujo espectro é bem diferente de 1944.
A actual posição accionista dos Asiáticos no Banco Mundial é ridícula. Muita coisa vai ter que ser adaptada às realidades do Sec. XXI – oxalá haja bom senso e muito trabalho inteligente e eficaz.
Vou torcer por isso!
Mas voltando aos EEUU, que é sobretudo disso que trata a Carteira NY:
Como é sabido, quase 70% do PIB Americano vem do consumo interno.
Para além do desemprego não parar de subir – todos os dias há avisos de empresas que vão despedir mais alguns milhares, e só este ano já há mais de 110.000 bancários e brokers que perderam o emprego, número que deve chegar aos 200.000 até ao fim do ano – há o fim da utilização, para consumo, das linhas de crédito com base em 2ªs e 3ªs hipotecas sobre as casas.
Calcula-se que, nos últimos anos, os consumidores foram buscar $800 bn a empréstimos sobre as suas residências.
Há agora um efeito cumulativo: não só os consumidores deixaram de dispor destas facilidade de crédito como têm de pagar os empréstimos.
Wall Street continua com uma postura optimista em relação à economia e aos resultados das empresas.
Vejamos: há alguns meses previa ganhos do S&P500 de $90 para 2009. Agora já só prevê $70 e não me admirava que acabasse o ano nos $50.
Um sítio com base de dados de todas as, dizem eles, propriedades imobiliárias com problemas no cumprimentos das obrigações de contratos de compra e venda, (só) no estado da Califórnia.
http://www.foreclosureradar.com/
Desde os processos com pagamentos em falta, aos que estão a decorrer para leilão e aos casos que foram a leilão, que não foram licitados e que regressam à instituição de crédito. Vai buscar!
São bairros inteiros e agora fazem-se escursões de autocarro para compradores de pechinchas e curiosos vários!
fonte: programa 60 minutos.
Este programa fez referência também à pressão desmessurada que é feita pela indústria financeira sobre as pessoas para que contraiam dívidas. Podemos ver isso constantemente na nossa caixa de correio.
Os cartões de crédito já vêm emitidos prontos a usar, é só assinar! Ainda ganhamos montes de prémios se gastarmos o nosso dinheiro, aquele que só recebemos uma vez por mês! E podemos pagar em suaves, mas que podem acabar por ser muitas, prestações de 12, 24 ou 36 meses! Afinal compramos as coisas mas continuamos com dinheiro disponível. è a invenção do século! Atenção: não deixar para amanhã o que se pode comprar hoje.
Nobody knows you when you're down and out!
Um colega meu disse-me um dia que não fazia questão de morrer de velho com as suas dívidas todas liquidadas, e que isso não lhe fazia qualquer sentido.
Podia depreender dessas palavras, que isso (pagar todas as dívidas) era um sinal de estupidez! Ri-me, mas às vezes parece que é isso que nos querem "vender"!
Estamos a chegar à conclusão que este modelo financeiro em que a economia acenta, que tem a dívida como motor, tem limites e que desta vez gripámos o "#&@[§@&% do motor. Agora, toda a cambada de mecânico-financeiros está a ver se o põem a #$@#"% do motor novamente a andar.
Para descontrair, podemos sempre ir ver o (nosso) catrapásio de estratégias de investimento da primavera 2007!
Bem dizia o manel pinho: a prosperidade acabou! Mesmo sendo uma frase sem jeito, representa o pé no travão que todos procuram agora para parar esta ceifeira debulhadora que quer colher o financiamento de toda a economia.
http://www.foreclosureradar.com/
Desde os processos com pagamentos em falta, aos que estão a decorrer para leilão e aos casos que foram a leilão, que não foram licitados e que regressam à instituição de crédito. Vai buscar!
São bairros inteiros e agora fazem-se escursões de autocarro para compradores de pechinchas e curiosos vários!
fonte: programa 60 minutos.
Este programa fez referência também à pressão desmessurada que é feita pela indústria financeira sobre as pessoas para que contraiam dívidas. Podemos ver isso constantemente na nossa caixa de correio.
Os cartões de crédito já vêm emitidos prontos a usar, é só assinar! Ainda ganhamos montes de prémios se gastarmos o nosso dinheiro, aquele que só recebemos uma vez por mês! E podemos pagar em suaves, mas que podem acabar por ser muitas, prestações de 12, 24 ou 36 meses! Afinal compramos as coisas mas continuamos com dinheiro disponível. è a invenção do século! Atenção: não deixar para amanhã o que se pode comprar hoje.
Nobody knows you when you're down and out!
Um colega meu disse-me um dia que não fazia questão de morrer de velho com as suas dívidas todas liquidadas, e que isso não lhe fazia qualquer sentido.
Podia depreender dessas palavras, que isso (pagar todas as dívidas) era um sinal de estupidez! Ri-me, mas às vezes parece que é isso que nos querem "vender"!
Estamos a chegar à conclusão que este modelo financeiro em que a economia acenta, que tem a dívida como motor, tem limites e que desta vez gripámos o "#&@[§@&% do motor. Agora, toda a cambada de mecânico-financeiros está a ver se o põem a #$@#"% do motor novamente a andar.
Para descontrair, podemos sempre ir ver o (nosso) catrapásio de estratégias de investimento da primavera 2007!
Bem dizia o manel pinho: a prosperidade acabou! Mesmo sendo uma frase sem jeito, representa o pé no travão que todos procuram agora para parar esta ceifeira debulhadora que quer colher o financiamento de toda a economia.
Acabei de me auto-promover a Principiante!
Aaahhgrrr,... os meus dedos não estalam!!!
TAMBÉM QUERO SER RICO! Por onde começo? Estou disposto a deixar de trabalhar!
Aaahhgrrr,... os meus dedos não estalam!!!
TAMBÉM QUERO SER RICO! Por onde começo? Estou disposto a deixar de trabalhar!
Comentário semanal
O DJI teve variações diárias superiores a 300 pontos em 15 das últimas 26 sessões, o que é verdadeiramente inédito!
Não sou Daytradar, mas não podia deixar de aproveitar oportunidades tão obvias, e para isso nada melhor que os ETFs que duplicam as variações dos Índices. Esta semana usei o QLD (+20,6%), o DUG (+28,3%) e o SSO (+16%), todos de um dia para o outro e um de cada vez, para maior segurança.
A queda das vendas a retalho foi dupla da prevista: 1,2%. Mas isso é em dólares correntes: se contarmos com a inflação e o crescimento demográfico, a queda foi de aprox. 5%. Por isso investi hoje em Puts sobre a Nordstrom.
A construção de casas caiu, no mês passado, 6,3% – muito mais que os 1,6% esperados. A longo prazo é bom, para reduzir o enorme saldo de casas para venda… mas até lá, as construtoras serão fortemente penalizadas. Por isso investi hoje em Puts sobre a KB Homes.
Hoje recebi a carta que o Kevin Lecocq, Chief Investment Officer do Barclays Wealth, enviou aos clientes.
Nessa carta comenta, a certa altura: “O Presidente da Reserva Federal, Ben Bernanke, escreveu exaustivamente sobre como a falta de liquidez exacerbou e prolongou a Grande Depressão. Nos últimos meses, têm sido muitos os recursos adoptados para se gerar liquidez adicional e evitar que venham a ocorrer circunstâncias semelhantes.”
Seque-se um gráfico que mete medo ao susto, sobre os activos do Fed, desde Outubro de 2003 até agora.
Ver abaixo.
Mas nem tudo é negativo: já referi que um sinal positivo e necessário para restabelecer a confiança no interior do Sistema Financeiro, sem a qual nada funciona bem na economia real, era a descida do LIBOR.
Ora bem, o LIBOR do dólar (três meses) caiu hoje para menos de 4,42% a partir de 4,5% ontem. E são 0,40 pontos percentuais a menos do que sexta-feira passada, e o nível mais baixo desde 8 de Outubro.
Se esta tendência continuar, como é um dos sinais de entrada para os $3,5 - $4 tr que estão desejosos de regressar ao Mercado, acredito que o fundo possa já ter sido feito.
Mas, por enquanto, é apenas uma possibilidade.
A Tolbox continua a apontar para mais quedas, mas também mostra duplos fundos nos Índices principais, uma condição (quase) necessária mas não suficiente para declarar um fundo na tendência principal.
O Indicador de 2”, que teve a sua leitura record de sempre (2.477) faz hoje uma semana, anda agora em valores muito mais baixos (hoje 83), mas recordo que são precisos 3 a 4 dias abaixo de 40 e 3 das 5 MM 25 a apontar para cima – para aceitar uma inversão de tendência.
O DJI teve variações diárias superiores a 300 pontos em 15 das últimas 26 sessões, o que é verdadeiramente inédito!
Não sou Daytradar, mas não podia deixar de aproveitar oportunidades tão obvias, e para isso nada melhor que os ETFs que duplicam as variações dos Índices. Esta semana usei o QLD (+20,6%), o DUG (+28,3%) e o SSO (+16%), todos de um dia para o outro e um de cada vez, para maior segurança.
A queda das vendas a retalho foi dupla da prevista: 1,2%. Mas isso é em dólares correntes: se contarmos com a inflação e o crescimento demográfico, a queda foi de aprox. 5%. Por isso investi hoje em Puts sobre a Nordstrom.
A construção de casas caiu, no mês passado, 6,3% – muito mais que os 1,6% esperados. A longo prazo é bom, para reduzir o enorme saldo de casas para venda… mas até lá, as construtoras serão fortemente penalizadas. Por isso investi hoje em Puts sobre a KB Homes.
Hoje recebi a carta que o Kevin Lecocq, Chief Investment Officer do Barclays Wealth, enviou aos clientes.
Nessa carta comenta, a certa altura: “O Presidente da Reserva Federal, Ben Bernanke, escreveu exaustivamente sobre como a falta de liquidez exacerbou e prolongou a Grande Depressão. Nos últimos meses, têm sido muitos os recursos adoptados para se gerar liquidez adicional e evitar que venham a ocorrer circunstâncias semelhantes.”
Seque-se um gráfico que mete medo ao susto, sobre os activos do Fed, desde Outubro de 2003 até agora.
Ver abaixo.
Mas nem tudo é negativo: já referi que um sinal positivo e necessário para restabelecer a confiança no interior do Sistema Financeiro, sem a qual nada funciona bem na economia real, era a descida do LIBOR.
Ora bem, o LIBOR do dólar (três meses) caiu hoje para menos de 4,42% a partir de 4,5% ontem. E são 0,40 pontos percentuais a menos do que sexta-feira passada, e o nível mais baixo desde 8 de Outubro.
Se esta tendência continuar, como é um dos sinais de entrada para os $3,5 - $4 tr que estão desejosos de regressar ao Mercado, acredito que o fundo possa já ter sido feito.
Mas, por enquanto, é apenas uma possibilidade.
A Tolbox continua a apontar para mais quedas, mas também mostra duplos fundos nos Índices principais, uma condição (quase) necessária mas não suficiente para declarar um fundo na tendência principal.
O Indicador de 2”, que teve a sua leitura record de sempre (2.477) faz hoje uma semana, anda agora em valores muito mais baixos (hoje 83), mas recordo que são precisos 3 a 4 dias abaixo de 40 e 3 das 5 MM 25 a apontar para cima – para aceitar uma inversão de tendência.
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O Gordon Brown ainda ganha um Nobel da Economia...
Financial Times Escreveu:Europe backs move for global reforms
By George Parker and Tony Barber in Brussels and Daniel Dombey in Washington
Published: October 15 2008 20:07 | Last updated: October 15 2008 21:54
European leaders on Wednesday united behind calls for a “Bretton Woods II” summit to redesign the world’s financial architecture. Britain argued that the meeting could also be used to seal a long sought global trade deal.
Gordon Brown, Britain’s prime minister, said the world should turn the financial crisis into an opportunity and reform global institutions, such as the International Monetary Fund, conceived in 1944 when western leaders met in Bretton Woods, New Hampshire, and mapped out a postwar financial order.
The idea on Wednesday gathered support at a European Union summit in Brussels. Nicolas Sarkozy, French president, and Angela Merkel, German chancellor, have already signalled their support for reforms to the international financial system.
Officials in Brussels had indicated on Wednesday night that the meeting could take place in New York as early as next month. According to a draft summit statement, EU leaders will echo Mr Brown’s appeal by calling for “a genuine and complete reform” of the world’s financial architecture.
The move came as the European Central Bank announced a bolder than expected package to boost funding for commercial banks.
This will see the ECB allowing those borrowing from it to put up a broader range of collateral, including assets with a lower credit rating and denominated in currencies other than the euro.
Mr Brown, whose leadership during the financial crisis has been widely acknowledged in European capitals, said world leaders should settle the stalled Doha round of global trade talks launched in Qatar’s capital in 2001. “We’ve seen international action to pump trillions of dollars into the global banking system in the last few days,” said one British official. “Getting a world trade deal shouldn’t be beyond us.”
France is one of a number of countries anxious about the effects of a deal on its economy, but Mr Brown said protectionism was the wrong approach in the crisis.
As pessoas são tão ingénuas e tão agarradas aos seus interesses imediatos que um vigarista hábil consegue sempre que um grande número delas se deixe enganar.
Niccolò Machiavelli
http://www.facebook.com/atomez
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fogueiro, Mozhawk, ...
Permitam-me um simples comentario...
Os posts que vcs colocaram sao do mais bullish de curto prazo que eu posso imaginar.
93% em cash....Hedge funds cheios de cash...
Um abraço,
Eagle Eye
Os posts que vcs colocaram sao do mais bullish de curto prazo que eu posso imaginar.
93% em cash....Hedge funds cheios de cash...

Um abraço,
Eagle Eye
- Mensagens: 458
- Registado: 5/1/2008 22:22
fogueiro,
A juntar à tua informação, o facto dos 250.000 milhões de dólares que referes fazem parte do pacote de 700.000 milhões de dólares aprovados pelo Congresso (fonte: WSJ).
Por outro lado, esta notícia de hoje do WSJ é interessante:
"Some hedge-fund titans have yanked most of their money out of the stock market, a bearish sign amid Monday's euphoria and an indication of how the hedge-fund business is changing amid chaos."
"The retrenchment by Wall Street's "smart money" crowd is part of a larger effort by hedge funds that have put a total of as much as $400 billion into cash equivalents recently, according to David Kostin, an analyst at Goldman Sachs Group Inc."
"An email from from Richard Fuld Jr., Lehman Brothers Holdings Inc.'s chief executive to Lehman General Counsel Thomas Russo on April 12, 2008, shows why hedge funds are so worried. In the email, Mr. Fuld, summarizing the points from a dinner with Treasury Secretary Henry Paulson, said Mr. Paulson wants to "kill the bad HFnds + heavily regulate the rest.""
"A large part of the selling by some hedge-fund managers has come since the beginning of October, helping to fuel the sharp selloff in stocks this month. Mr. Cohen, for instance, sold near half of his stock holdings last week, closing out the positions of roughly 50 managers who work for him because he felt they "weren't seeing the ball," says a person familiar with the situation."
Um abraço,
MozHawk
A juntar à tua informação, o facto dos 250.000 milhões de dólares que referes fazem parte do pacote de 700.000 milhões de dólares aprovados pelo Congresso (fonte: WSJ).
Por outro lado, esta notícia de hoje do WSJ é interessante:
"Some hedge-fund titans have yanked most of their money out of the stock market, a bearish sign amid Monday's euphoria and an indication of how the hedge-fund business is changing amid chaos."
"The retrenchment by Wall Street's "smart money" crowd is part of a larger effort by hedge funds that have put a total of as much as $400 billion into cash equivalents recently, according to David Kostin, an analyst at Goldman Sachs Group Inc."
"An email from from Richard Fuld Jr., Lehman Brothers Holdings Inc.'s chief executive to Lehman General Counsel Thomas Russo on April 12, 2008, shows why hedge funds are so worried. In the email, Mr. Fuld, summarizing the points from a dinner with Treasury Secretary Henry Paulson, said Mr. Paulson wants to "kill the bad HFnds + heavily regulate the rest.""
"A large part of the selling by some hedge-fund managers has come since the beginning of October, helping to fuel the sharp selloff in stocks this month. Mr. Cohen, for instance, sold near half of his stock holdings last week, closing out the positions of roughly 50 managers who work for him because he felt they "weren't seeing the ball," says a person familiar with the situation."
Um abraço,
MozHawk
Já mencionei isto pelo menos duas vezes e desculpem estar a repetir-me. Amanhã o Citi e a Merryl apresentam contas e como nã devem ser boas, a tempestade, "Perfect Storm" mencionada por Ricardo Salgado deve voltar. Esta semana muitas empresas que estão a sofrer, apresentam os resultados.
Um abraço e bons negócios.
Artur Cintra
Artur Cintra
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- Registado: 17/7/2006 16:09
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Ontem à noite o Governo americano anunciou uma injecção de $250 bn no capital de bancos. Metade irá para as grandes instituições e a outra metade para os bancos regionais.
Todos podem estender a mão a Washington mas terão de o fazer até 14 de Novembro.
O capital será na forma de acções preferenciais sem direito de voto e terá um dividendo de 5% para o primeiro ano, 6% para o segundo ano e assim sucessivamente até cinco anos, quando o dividendo atingirá 9%.
Conjuntamente com a injecção de capital, o Governo recebe warrants sobre acções ordinárias (até 15% das acções preferenciais) ao preço médio das 20 últimas sessões antes da injecção de capital.
Os accionistas continuarão a poder receber dividendos mas precisarão de autorização do Tesouro para os aumentar.
Além disto, o Governo e o Fed garantem toda a dívida bancária de curto prazo (90 dias) alargando as garantias FDIC a contas de empresas, sem limitações, inundando o mercado com liquidez.
O rally de ontem (com o feriado bancário a ajudar) parece-me um festejo prematuro, com forte compra indiscriminada, em todos os Sectores.
O facto dos prémios dos Puts não terem caído muito, como seria normal numa subida de 11% dos Mercados, também é sintomático.
Mais más notícias e surpresas negativas, como a dos Credit Default Swap (CDS) de que já falei, vêm a caminho.
A desaceleração nos mercados de crédito, no mercado accionista e na economia está a acabar?
Penso que não.
Esta capitalização dos bancos é insuficiente devido às provisões que ainda falta fazer, pelo que não estarão em condições de aumentar os empréstimos de que a economia real precisa para crescer.
Perante este cenário, vou esperar, tendo já aumentado a liquidez da Carteira NY para 93%.
Não farei novos trades, salvo em circunstâncias excepcionais, até ter uma visão mais clara das consequências destas medidas.
Todos podem estender a mão a Washington mas terão de o fazer até 14 de Novembro.
O capital será na forma de acções preferenciais sem direito de voto e terá um dividendo de 5% para o primeiro ano, 6% para o segundo ano e assim sucessivamente até cinco anos, quando o dividendo atingirá 9%.
Conjuntamente com a injecção de capital, o Governo recebe warrants sobre acções ordinárias (até 15% das acções preferenciais) ao preço médio das 20 últimas sessões antes da injecção de capital.
Os accionistas continuarão a poder receber dividendos mas precisarão de autorização do Tesouro para os aumentar.
Além disto, o Governo e o Fed garantem toda a dívida bancária de curto prazo (90 dias) alargando as garantias FDIC a contas de empresas, sem limitações, inundando o mercado com liquidez.
O rally de ontem (com o feriado bancário a ajudar) parece-me um festejo prematuro, com forte compra indiscriminada, em todos os Sectores.
O facto dos prémios dos Puts não terem caído muito, como seria normal numa subida de 11% dos Mercados, também é sintomático.
Mais más notícias e surpresas negativas, como a dos Credit Default Swap (CDS) de que já falei, vêm a caminho.
A desaceleração nos mercados de crédito, no mercado accionista e na economia está a acabar?
Penso que não.
Esta capitalização dos bancos é insuficiente devido às provisões que ainda falta fazer, pelo que não estarão em condições de aumentar os empréstimos de que a economia real precisa para crescer.
Perante este cenário, vou esperar, tendo já aumentado a liquidez da Carteira NY para 93%.
Não farei novos trades, salvo em circunstâncias excepcionais, até ter uma visão mais clara das consequências destas medidas.
Boas!
Bem, segundo o toolbox, o volume blast off andou perto de 20 , which is nice, para os longos
Bem, segundo o toolbox, o volume blast off andou perto de 20 , which is nice, para os longos

StockMarket it's like a box of chocolates...You just never know what you gonna get.
http://alxander-gl.mybrute.com
Clã do Caldeirão: http://mybrute.com/team/27048
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Branc0 Escreveu:Fogueiro,
Que tipo de Bretton Woods estás a imaginar? Que impactos esperarias daí?
Suponho que estejas a pensar num âmbito completamente diferente do primeiro.
Sim, qualquer coisa entre o Padrão-ouro e a Máquina de imprimir Notas...

Sobretudo algo que discipline a bagunça dos últimos anos e inclua, no novo Tratado, a China e outros emergentes que não contavam em 1944.
Alemanha aprova plano de resgate de 500 mil milhões para o sector financeiro
O Governo alemão aprovou um plano de resgate do sector financeiro no valor global de 500 mil milhões de euros. Além de uma linha de garantia às operações de financiamento entre bancos, no valor de 400 mil milhões de euros, o executivo disponibiliza 100 mil milhões para cobrir perdas dos bancos e injecções de capital.
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Maria João Soares
mjsoares@mediafin.pt
O Governo alemão aprovou um plano de resgate do sector financeiro no valor global de 500 mil milhões de euros. Além de uma linha de garantia às operações de financiamento entre bancos, no valor de 400 mil milhões de euros, o executivo disponibiliza 100 mil milhões para cobrir perdas dos bancos e injecções de capital.
O governo liderado por Angela Merkel anunciou hoje a criação de uma linha de garantia às operações de financiamento entre bancos no valor de 400 mil milhões de euros.
Além disso, destinou 20 mil milhões de euros para cobrir perdas potenciais com empréstimos bancários e 80 mil milhões para injecções de capital, segundo comunicado citado pela Bloomberg.
"Medidas extraordinárias são necessárias em condições de mercado tão extraordinárias", disse o ministro das finanças alemão, no comunicado.
As autoridades alemãs deverão ainda anunciar, numa conferência esta tarde, medidas de curto prazo que podem passar pela influência governamental na gestão, limitar o pagamento de dividendos aos bancos que precisarem de capital assim como medidas para melhorar a supervisão do mercado.
A Alemanha segue assim o exemplo de outros países europeus. O Governo de Espanha anunciou também hoje a criação de uma linha de garantia às operações de financiamento entre bancos no valor de 100 mil milhões de euros. E Portugal anunciou ontem a criação de uma linha semelhante de 20 mil milhões de euros.
Os chefes de Estado e de Governo da Zona Euro concordaram, numa reunião de emergência ontem em Paris, dar garantia às operações de financiamento dos bancos até ao final de 2009.
Além das garantias ao financiamento, foi aprovado pelos líderes europeus a autorização para que os governos comprem acções preferenciais das instituições financeiras que enfrentem problemas, e que impeçam a falência de instituições financeiras relevantes através de medidas apropriadas de recapitalização, nas condições de mercado.
O Governo alemão aprovou um plano de resgate do sector financeiro no valor global de 500 mil milhões de euros. Além de uma linha de garantia às operações de financiamento entre bancos, no valor de 400 mil milhões de euros, o executivo disponibiliza 100 mil milhões para cobrir perdas dos bancos e injecções de capital.
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Maria João Soares
mjsoares@mediafin.pt
O Governo alemão aprovou um plano de resgate do sector financeiro no valor global de 500 mil milhões de euros. Além de uma linha de garantia às operações de financiamento entre bancos, no valor de 400 mil milhões de euros, o executivo disponibiliza 100 mil milhões para cobrir perdas dos bancos e injecções de capital.
O governo liderado por Angela Merkel anunciou hoje a criação de uma linha de garantia às operações de financiamento entre bancos no valor de 400 mil milhões de euros.
Além disso, destinou 20 mil milhões de euros para cobrir perdas potenciais com empréstimos bancários e 80 mil milhões para injecções de capital, segundo comunicado citado pela Bloomberg.
"Medidas extraordinárias são necessárias em condições de mercado tão extraordinárias", disse o ministro das finanças alemão, no comunicado.
As autoridades alemãs deverão ainda anunciar, numa conferência esta tarde, medidas de curto prazo que podem passar pela influência governamental na gestão, limitar o pagamento de dividendos aos bancos que precisarem de capital assim como medidas para melhorar a supervisão do mercado.
A Alemanha segue assim o exemplo de outros países europeus. O Governo de Espanha anunciou também hoje a criação de uma linha de garantia às operações de financiamento entre bancos no valor de 100 mil milhões de euros. E Portugal anunciou ontem a criação de uma linha semelhante de 20 mil milhões de euros.
Os chefes de Estado e de Governo da Zona Euro concordaram, numa reunião de emergência ontem em Paris, dar garantia às operações de financiamento dos bancos até ao final de 2009.
Além das garantias ao financiamento, foi aprovado pelos líderes europeus a autorização para que os governos comprem acções preferenciais das instituições financeiras que enfrentem problemas, e que impeçam a falência de instituições financeiras relevantes através de medidas apropriadas de recapitalização, nas condições de mercado.
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
Fogueiro,
Que tipo de Bretton Woods estás a imaginar? Que impactos esperarias daí?
Suponho que estejas a pensar num âmbito completamente diferente do primeiro.
Que tipo de Bretton Woods estás a imaginar? Que impactos esperarias daí?
Suponho que estejas a pensar num âmbito completamente diferente do primeiro.
Be Galt. Wear the message!
The market does not beat them. They beat themselves, because though they have brains they cannot sit tight. - Jesse Livermore
The market does not beat them. They beat themselves, because though they have brains they cannot sit tight. - Jesse Livermore
Fogueiro Escreveu:Be my guess, Pata...
Um Bretton Woods 2 vinha a calhar!
...
Caro Fogueiro, o Gordon Brown para além de ler o Caldeirão segue as tuas sugestões.

Brown convocará a líderes mundiales para nuevo Bretton Woods
13/10/2008
LONDRES, 13 oct (Reuters) - El primer ministro británico, Gordon Brown, dijo el lunes que quiere convocar a los líderes mundiales para crear un nuevo sistema Bretton Woods.
En declaraciones realizadas en Washington en la reunión anual del Fondo Monetario Internacional (FMI) y el Banco Mundial, Brown dijo que "hay que construir un nuevo Bretton Woods, una nueva estructura financiera para el futuro" como respuesta a la actual crisis financiera.
"A veces hace falta una crisis para que la gente acepte que lo que es evidente y debería haberse hecho hace años no puede posponerse más", dijo.
Brown añadió que esta semana la cuestión se analizará en la reunión del Consejo Europeo en Bruselas.
Asimismo, el mandatario británico reconoció la necesidad de tener en cuenta un nuevo equilibrio de poderes en el escenario financiero internacional.
"Esta crisis afecta a todo el mundo y como reconocemos la importancia de Asia, estoy en contacto con las autoridades asiáticas también", explicó.
((Información de David Clarke; traducido por Tomás González; david.clarke@reuters.com; +44 207 542 7947; Reuters Messaging: david.clarke.reuters.com@reuters.net))
Um abraço e bons negócios.
Artur Cintra
Artur Cintra
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Santander injecta mil milhões do Abbey e estuda compra do Sovereign
O Santander anunciou hoje que injectou mil milhões de libras na sua unidade britânica Abbey National, que é gerida pelo português Horta Osório. A medida foi anunciado no dia em que o Governo britânico assumiu o controlo de dois bancos do país.
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Jornal de Negócios Online
negocios@mediafin.pt
O Santander anunciou hoje que injectou mil milhões de libras na sua unidade britânica Abbey National, que é gerida pelo português Horta Osório. A medida foi anunciado no dia em que o Governo britânico assumiu o controlo de dois bancos do país.
A injecção de mil milhões de libras surge para cumprir o plano do Governo britânico, que visa suportar os bancos do país e aumentar os rácios de capital das principais instituições financeiras.
O objectivo do Reino Unido é que os bancos tenham um rácio core Tier I acima de 9%. O Abbey, em conjunto com Alliance & Leicester, também controlado pelo Santander, deveriam terminar este ano com um rácio de 8%.
Esta injecção de capital por parte do Santander vai elevar o Tier I em 1,25 pontos percentuais.
Por outro lado, o Banco Santander confirmou que está em negociações para comprar o restante do capital que não detém no Sovereign, banco norte-americano que também está em dificuldades.
A confirmar-se, esta será a terceira aquisição efectuada pelo Santander durante a crise.
José António Alvarez, administrador financeiro do banco, admitiu recentemente que o Santander está a “adicionar valor” para os accionistas, com salvamento de bancos a preços que classifica de “atractivos”.
O Santander anunciou hoje que injectou mil milhões de libras na sua unidade britânica Abbey National, que é gerida pelo português Horta Osório. A medida foi anunciado no dia em que o Governo britânico assumiu o controlo de dois bancos do país.
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Jornal de Negócios Online
negocios@mediafin.pt
O Santander anunciou hoje que injectou mil milhões de libras na sua unidade britânica Abbey National, que é gerida pelo português Horta Osório. A medida foi anunciado no dia em que o Governo britânico assumiu o controlo de dois bancos do país.
A injecção de mil milhões de libras surge para cumprir o plano do Governo britânico, que visa suportar os bancos do país e aumentar os rácios de capital das principais instituições financeiras.
O objectivo do Reino Unido é que os bancos tenham um rácio core Tier I acima de 9%. O Abbey, em conjunto com Alliance & Leicester, também controlado pelo Santander, deveriam terminar este ano com um rácio de 8%.
Esta injecção de capital por parte do Santander vai elevar o Tier I em 1,25 pontos percentuais.
Por outro lado, o Banco Santander confirmou que está em negociações para comprar o restante do capital que não detém no Sovereign, banco norte-americano que também está em dificuldades.
A confirmar-se, esta será a terceira aquisição efectuada pelo Santander durante a crise.
José António Alvarez, administrador financeiro do banco, admitiu recentemente que o Santander está a “adicionar valor” para os accionistas, com salvamento de bancos a preços que classifica de “atractivos”.
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe