Fundos à la carte
Re: Fundos à la carte
Aprendiz Escreveu:Boa noite!
Que fundo acham melhor?
PIMCO GIS Global Bond E EUR Hdg Acc IE00B11XZ103
Invesco Global Invmt Grd Corp Bd E LU0432616497
O Pimco tem cobertura câmbial enquanto o Invesco não tem. Só por aí não são comparáveis.
Artigos e estudos: Página repositório dos meus estudos e análises que vou fazendo. Regularmente actualizada. É costume pelo menos mais um estudo por semana. Inclui a análise e acompanhamento das carteiras 4 e 8Fundos.
Portfolio Analyser: Ferramenta para backtests de Fundos e ETFs Europeus
"We don’t need a crystal ball to be successful investors. However, investing as if you have one is almost guaranteed to lead to sub-par results." The Irrelevant Investor
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Re: Fundos à la carte
Boa noite!
Que fundo acham melhor?
PIMCO GIS Global Bond E EUR Hdg Acc IE00B11XZ103
Invesco Global Invmt Grd Corp Bd E LU0432616497
Que fundo acham melhor?
PIMCO GIS Global Bond E EUR Hdg Acc IE00B11XZ103
Invesco Global Invmt Grd Corp Bd E LU0432616497
Só sei que cada vez sei menos
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Re: Fundos à la carte
mau Escreveu:ou se consideram que devo mesmo partir já para o banco tipo best. a minha ideia é criar uma carteira mista 50/50. desde já obrigado
Pessoalmente, talvez por ser uma pessoa acha que só faz sentido fazer o melhor possível caso esteja à nossa disponibilidade recomendo, como desde sempre e está na primeira página do meu tópico, abrires conta num super mercado de fundos seja BIG/BEST/Activobanco.
Tenho andado a testar com bastante sucesso carteiras 50/50 ou com diferentes pesos mas só dois fundos.
50% MFS Global Equity LU0094560744
50% Pimco Global Bond IE00B11XZ103
Entre as vantagens tens o facto de ambos os fundos serem excelentes e os reforços podem ser feitos desde 1 UP o que permite fazer rebalanceamento sempre que se faz um reforço desde que seja 100 euros ou assim. 2 fundos tb simplifica muito a gestão sem penalização na performance! A carteira 50/50 já vai com pouco mais de 10% este ano (mas não penses que é sempre assim


Podes testar estas carteiras só de dois fundos no excel na Dropbox na minha assinatura.
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Re: Fundos à la carte
Boa noite, tenho andado nas ultimas semanas por aqui a ler e a estudar tudo o que diz respeito a fundos. A informação e os fundos são tantos que acabo por ficar naturalmente baralhado. Numa primeira fase estava tentado a aderir ao protocolo proteste/optimize, depois de andar por aqui pensei que o melhor seria tornar-me cliente do best/big ou active bank e por ultimo, um pouco por comodidade, acabei para subscrever o Santander acções America. O Bucks fala bastante dos fundos do montepio, banco de que tambem sou cliente, portanto gostava que me dissessem quais os bons fundos a subscrever no santander e no montepio, ou se consideram que devo mesmo partir já para o banco tipo best. a minha ideia é criar uma carteira mista 50/50. desde já obrigado
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Re: Fundos à la carte
hugoleandro.coelho Escreveu:Bom dia!
Deixo a minha carteira(26218€) como está hoje, com a percentagem de cada fundo e há frente a valorização.
Já tenho disponível 6660€ para rebalancear.
Continuam a achar que o rebalenceamento será a melhor opção? Terei de colocar quase o capital todo em obrigações.
Finalmente tenho o santander ações portugal positivo, será de resgatar?
Obg
13,03% E.S. Rendimento Plus FIA - +13,52%
8,55% E.S. Obrigações Europa - +3,59%
8,71% Jupiter JGF Dynamic Bd L EUR Acc - +5,54%
10,98% Nordea-1 STABLE RETURN E EUR - +6,52%
5,08% Invesco Pan Eurp Structured Eq E - +16,05%
5,76% Franklin European Growth N Acc - +8,12%
3,96% MFS Meridian Funds European Smaller Companies Fund A1 EUR Acc - +22,35%
5,73% Pioneer Fds US Fundamental Gr C EUR ND - +50,10%
4,62% Threadneedle Amer Sm Cos (US)Ret Net Acc - +39,86%
4,95% M&G Global Dividend EUR A - +20,11%
4,24 Invesco Glbl Smlr Coms Eq E EUR Acc - +28,48%
4,33% Eurizon EasyFund Eq Cnsmr Staples LTE R - +26,04%
4,49% Eurizon EasyFund Eq Pharma LTE R - +38,62%
5,78% Santander Ações Portugal +0,,97%
4,6% Ubs Infrasctuture - +20,70%
4,42% DWS Biotech - +15,82%
0,77% Nordea Eur Cr Cred - +1,58%
Obrigado Buck pela sua opinião.
Mais alguém? obg
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Re: Fundos à la carte
Obrigado Bucks,
Contudo, a DeGiro não trabalha com a Credit Suisse
....e o da Schroeder não encontro
posso sempre ir procurndo um com as permissas "...misto equilibrado (50% acções e 50% obrigações) ou até mesmo um agressivo (25% obrigações e 75% acções). E que te permita ir reforçando com montantes baixos." 
...ahhh apanhei agora.....elestrabalham com o Credit Suisse mas em ETF's
Contudo, a DeGiro não trabalha com a Credit Suisse

....e o da Schroeder não encontro


...ahhh apanhei agora.....elestrabalham com o Credit Suisse mas em ETF's
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Re: Fundos à la carte
mpcsousa Escreveu:Olá Bucks, obrigado pela participação....,
A verdade é que sou um pequeno investidor, de 40 anos, e a minha intenção é simples.....(penso eu)....
Quero colocar uma pequena participação de arranque, e depois, em caso positivo, pequenas quantias todos os meses, correndo riscos acima dos considerados "conservadores" (se é que se podem chamar assim) e tirar algum rendimento, mesmo que relativamente curto pois o investimento também não é grande.
Nada de pensar em reformas, nem nada parecido.
Funciono à alguns anos com acções, mas nunca enveredei pelo caminho dos fundos. Embrenhei-me um bocadinho na coisa e achei bastante interessante, mas surgiram-me dúvidas (muitas) das quais vcs que andam nisto devem achar "parvas". Contudo, parva é aquela dúvida que não se esclarece. Aliás, e corrige-me se estiver errado, é possível tirar uns 10% ou 15% do investimento inicial por trimestre. Riscos??? Calculo que existam !!!
Um abraço e muito obrigado!
Podes optar por um misto equilibrado (50% acções e 50% obrigações) ou até mesmo um agressivo (25% obrigações e 75% acções). E que te permita ir reforçando com montantes baixos.
Credit Suisse (Lux) Portfolio Fund Growth EUR B
Schroder International Selection Fund Global Diversified Growth B EUR Acc
Não há bem que sempre dure, nem mal que nunca acabe
Re: Fundos à la carte
ahhh....não sei se é importante.....a minha correctora é a DeGiro!
Abraço

Abraço
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Re: Fundos à la carte
Olá Bucks, obrigado pela participação....,
A verdade é que sou um pequeno investidor, de 40 anos, e a minha intenção é simples.....(penso eu
)....
Quero colocar uma pequena participação de arranque, e depois, em caso positivo, pequenas quantias todos os meses, correndo riscos acima dos considerados "conservadores" (se é que se podem chamar assim) e tirar algum rendimento, mesmo que relativamente curto pois o investimento também não é grande.
Nada de pensar em reformas, nem nada parecido.
Funciono à alguns anos com acções, mas nunca enveredei pelo caminho dos fundos. Embrenhei-me um bocadinho na coisa e achei bastante interessante, mas surgiram-me dúvidas (muitas) das quais vcs que andam nisto devem achar "parvas". Contudo, parva é aquela dúvida que não se esclarece
. Aliás, e corrige-me se estiver errado, é possível tirar uns 10% ou 15% do investimento inicial por trimestre. Riscos??? Calculo que existam !!!
Um abraço e muito obrigado!
A verdade é que sou um pequeno investidor, de 40 anos, e a minha intenção é simples.....(penso eu

Quero colocar uma pequena participação de arranque, e depois, em caso positivo, pequenas quantias todos os meses, correndo riscos acima dos considerados "conservadores" (se é que se podem chamar assim) e tirar algum rendimento, mesmo que relativamente curto pois o investimento também não é grande.
Nada de pensar em reformas, nem nada parecido.
Funciono à alguns anos com acções, mas nunca enveredei pelo caminho dos fundos. Embrenhei-me um bocadinho na coisa e achei bastante interessante, mas surgiram-me dúvidas (muitas) das quais vcs que andam nisto devem achar "parvas". Contudo, parva é aquela dúvida que não se esclarece

Um abraço e muito obrigado!
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Re: Fundos à la carte
Pretendem desregular ainda mais, os mercados financeiros...
https://www.nao-ao-ttip.pt/os-perigos-do-ttip/mais-desregulacao-financeira/
https://www.nao-ao-ttip.pt/os-perigos-do-ttip/mais-desregulacao-financeira/
Não há bem que sempre dure, nem mal que nunca acabe
Re: Fundos à la carte
mpcsousa Escreveu:Boas pessoal,
Algum fundo bom para quem quem começar???...com 100 euros???
Idade, pretendes assumir riscos, para quantos anos de investimento e finalidade (reforma por exemplo)?
Não há bem que sempre dure, nem mal que nunca acabe
Re: Fundos à la carte
Boas pessoal,
Algum fundo bom para quem quem começar???...com 100 euros???
Algum fundo bom para quem quem começar???...com 100 euros???
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Re: Fundos à la carte
FIDELITY: QUATRO RAZÕES PARA SER OTIMISTA RELATIVAMENTE ÀS AÇÕES EUROPEIAS
Fidelity: Quatro razões para ser otimista relativamente às ações europeias
Alexandra Hartmann, gestora do FF Euro Blue Chip, explica as razões estruturais de tipo macro e os factores de apoio fundamentais e técnicos, dos quais dispõe atualmente a bolsa europeia.
O castigo pelo qual as bolsas europeias têm passado nos últimos tempos tem sido tão grande e tem durado tanto tempo que “os participantes do mercado podem ser perdoados por terem um grau saudável de ceticismo em relação à região”. Na verdade, “é difícil recordar boas notícias”, mas agora é um bom momento para voltar a pensar positivo. Estas conclusões pertencem a Alexandra Hartmann, gestora veterana da Fidelity Worldwide Investment (trabalha na entidade desde 1994) e responsável máxima da carteira do FF Euro Blue Chip Fund desde 2007.
Que razões é que Hartmann tem para ser otimista em relação à bolsa europeia? Na verdade são quatro razões. A primeira é o extraordinário embaratecimento dos custos de financiamento: as rentabilidades das obrigações soberanas a dez anos reduziram-se em média 175 pontos base desde o segundo semestre de 2013, “o que deveria animar um aumento de gastos no consumo e do Capex”. Em segundo lugar, a queda do preço do petróleo nos últimos seis meses fez reduzir não só o preço do barril de gasolina, como também a factura da luz, proporcionando um impulso necessário para o gasto no consumo”, constata a especialista.
A terceira grande razão foi a mudança de mentalidade do BCE, definitivamente decidido a imprimir dinheiro para revitalizar a Zona Euro. A isto deve-se acrescentar o processo de saneamento da banca europeia. “Os bancos da Zona Euro foram reparados, têm capital adequado e estão prontos para conceder empréstimos”, indica a gestora. Finalmente, a quarta razão vem pela mão do euro, que se encontra em mínimos de 11 anos face ao dólar, o que supõe um empurrão para as empresas exportadoras europeias. Hartman indica que cada descida de 20 cêntimos do euro se pode traduzir numa aumento de 5% no lucro operativo das empresas europeias. “É difícil observar que esta tendência se vá reverter dadas as forças relativas dos balanços da Reserva Federal e do BCE, mas também por causa do caminho provavelmente divergente das taxas juro nas duas regiões”, conclui a este nível a especialista.
Mais factores de apoio: fundamentais e técnicos
Os pontos atrás referidos são as grandes razões estruturais, mas Hartmann não perde de vista a ideia de que as empresas europeias apresentam um grande potencial de subida graças a uma combinação de factores fundamentais e técnicos. Começa a segunda parte da sua análise fixando-se no facto de algumas indústrias europeias apresentarem agora os mesmos sinais de sobrecapacidade; se a isto se acrescentar o contexto de baixa inflação, então podem ter problemas para poder fixar os seus preços face à concorrência.
Que vantagens daqui advêm? “As empresas são obrigadas a olhar seriamente outra vez para a sua base de custos, a centrar-se na produtividade para manter ou impulsionar a rentabilidade apesar do limitado crescimento das vendas. Outras empresas, por seu lado, estão a fazer um reposicionamento do seu próprio negócio. As áreas marginais do negócio não têm necessariamente que permanecer com essas empresas, até porque talvez existam terceiros que possa gerir melhor o negócio. Os trabalhos aperfeiçoam-se, procuram-se melhores proprietários e utiliza-se o dinheiro de forma mais eficaz. Realizam-se aquisições e reforça-se a posição no mercado”, resume a gestora.
Também existe a questão da valorização. A especialista chama a atenção sobre o facto de nos últimos 26 meses o mercado de ações da Zona Euro denominado em dólares ter negociado cerca de 25% abaixo das ações americanas. “Apesar do mercado europeu não estar barato, está adequadamente valorizado”, indica Hartmann, que defende que a razão para olhar agora para este mercado, não são as ‘pechinchas’, mas sim, entre outras coisas, “porque os lucros deverão começar a subir outra vez graças à queda do euro e do petróleo, e os títulos reagirão aos lucros”.
Outro elemento de apoio relativamente às valorizações é que o desvio padrão dos múltiplos do PER se encontra num mínimo de 20 anos. “Por outras palavras, o mercado atualmente não está a distinguir a realidade entre o bom e o mau, entre o crescimento elevado ou baixo, entre muito risco ou pouco risco, mas isto irá mudar”, explica Hartmann. Na sua opinião, “isto representa o fim da aposta no beta dos fundos indexados e agora é o momento de explorar esta anomalia através de uma seleção bottom-up”. “O lucro está em eleger as empresas boas, mais do que comprar aquelas que estão na média”, acrescenta. Com a expressão “a média” refere-se a que, “num contexto de baixa inflação, cada ponto adicional de rentabilidade é muito importante para aumentar a construção do capital”, daí a necessidade de evitar empresas que se situem na média.
De um ponto de vista técnico, a gestora reforça que “os fluxos de capital também serão um suporte e, a este nível, a “caça” de rentabilidade é uma força omnipresente”. Perante eventos inéditos, como um recente leilão de dívida alemã a cinco anos que foi colocada com um cupão de 0%, a especialista da Fidelity questiona-se sobre quanto tempo mais é que pode esta situação durar.
Como será o investimento em 2020?
Alexandra Hartman recomenda ter uma visão de longo prazo na hora de investir em bolsa: por exemplo cinco anos. Mas... Como será investir na Europa em 2020? A gestora antecipa algumas tendências que se estão a gerar na atualidade e cuja plenitude poderá ser vivida daqui a cinco anos. “Podemos, nessa altura, estar a usar carros sem condutor. Uma série de empresas dedicadas às componentes de automóveis irão fornecer a tecnologia, os sensores e os cabos, de forma a que isto se torne uma realidade”, comenta em primeiro lugar.
Outra tendência que lhe parece provável tem a ver com o sector farmacêutico: “Também vamos estar no meio de um novo ciclo de medicamentos de 17 anos na indústria farmacêutica, com um número massivo de novos lançamentos”. Esta tendência será apoiada, na sua opinião, pela demografia do continente daqui a cerca de 10 anos: “Metade da população europeia terá 50 anos ou mais, a não ser que se realize uma alteração significativa nas leis da imigração. Isto proporcionará oportunidades crescentes para os produtos e serviços que sejam colocados em marcha em consonância com esta tendência demográfica”, conclui.
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Fidelity: Quatro razões para ser otimista relativamente às ações europeias
Alexandra Hartmann, gestora do FF Euro Blue Chip, explica as razões estruturais de tipo macro e os factores de apoio fundamentais e técnicos, dos quais dispõe atualmente a bolsa europeia.
O castigo pelo qual as bolsas europeias têm passado nos últimos tempos tem sido tão grande e tem durado tanto tempo que “os participantes do mercado podem ser perdoados por terem um grau saudável de ceticismo em relação à região”. Na verdade, “é difícil recordar boas notícias”, mas agora é um bom momento para voltar a pensar positivo. Estas conclusões pertencem a Alexandra Hartmann, gestora veterana da Fidelity Worldwide Investment (trabalha na entidade desde 1994) e responsável máxima da carteira do FF Euro Blue Chip Fund desde 2007.
Que razões é que Hartmann tem para ser otimista em relação à bolsa europeia? Na verdade são quatro razões. A primeira é o extraordinário embaratecimento dos custos de financiamento: as rentabilidades das obrigações soberanas a dez anos reduziram-se em média 175 pontos base desde o segundo semestre de 2013, “o que deveria animar um aumento de gastos no consumo e do Capex”. Em segundo lugar, a queda do preço do petróleo nos últimos seis meses fez reduzir não só o preço do barril de gasolina, como também a factura da luz, proporcionando um impulso necessário para o gasto no consumo”, constata a especialista.
A terceira grande razão foi a mudança de mentalidade do BCE, definitivamente decidido a imprimir dinheiro para revitalizar a Zona Euro. A isto deve-se acrescentar o processo de saneamento da banca europeia. “Os bancos da Zona Euro foram reparados, têm capital adequado e estão prontos para conceder empréstimos”, indica a gestora. Finalmente, a quarta razão vem pela mão do euro, que se encontra em mínimos de 11 anos face ao dólar, o que supõe um empurrão para as empresas exportadoras europeias. Hartman indica que cada descida de 20 cêntimos do euro se pode traduzir numa aumento de 5% no lucro operativo das empresas europeias. “É difícil observar que esta tendência se vá reverter dadas as forças relativas dos balanços da Reserva Federal e do BCE, mas também por causa do caminho provavelmente divergente das taxas juro nas duas regiões”, conclui a este nível a especialista.
Mais factores de apoio: fundamentais e técnicos
Os pontos atrás referidos são as grandes razões estruturais, mas Hartmann não perde de vista a ideia de que as empresas europeias apresentam um grande potencial de subida graças a uma combinação de factores fundamentais e técnicos. Começa a segunda parte da sua análise fixando-se no facto de algumas indústrias europeias apresentarem agora os mesmos sinais de sobrecapacidade; se a isto se acrescentar o contexto de baixa inflação, então podem ter problemas para poder fixar os seus preços face à concorrência.
Que vantagens daqui advêm? “As empresas são obrigadas a olhar seriamente outra vez para a sua base de custos, a centrar-se na produtividade para manter ou impulsionar a rentabilidade apesar do limitado crescimento das vendas. Outras empresas, por seu lado, estão a fazer um reposicionamento do seu próprio negócio. As áreas marginais do negócio não têm necessariamente que permanecer com essas empresas, até porque talvez existam terceiros que possa gerir melhor o negócio. Os trabalhos aperfeiçoam-se, procuram-se melhores proprietários e utiliza-se o dinheiro de forma mais eficaz. Realizam-se aquisições e reforça-se a posição no mercado”, resume a gestora.
Também existe a questão da valorização. A especialista chama a atenção sobre o facto de nos últimos 26 meses o mercado de ações da Zona Euro denominado em dólares ter negociado cerca de 25% abaixo das ações americanas. “Apesar do mercado europeu não estar barato, está adequadamente valorizado”, indica Hartmann, que defende que a razão para olhar agora para este mercado, não são as ‘pechinchas’, mas sim, entre outras coisas, “porque os lucros deverão começar a subir outra vez graças à queda do euro e do petróleo, e os títulos reagirão aos lucros”.
Outro elemento de apoio relativamente às valorizações é que o desvio padrão dos múltiplos do PER se encontra num mínimo de 20 anos. “Por outras palavras, o mercado atualmente não está a distinguir a realidade entre o bom e o mau, entre o crescimento elevado ou baixo, entre muito risco ou pouco risco, mas isto irá mudar”, explica Hartmann. Na sua opinião, “isto representa o fim da aposta no beta dos fundos indexados e agora é o momento de explorar esta anomalia através de uma seleção bottom-up”. “O lucro está em eleger as empresas boas, mais do que comprar aquelas que estão na média”, acrescenta. Com a expressão “a média” refere-se a que, “num contexto de baixa inflação, cada ponto adicional de rentabilidade é muito importante para aumentar a construção do capital”, daí a necessidade de evitar empresas que se situem na média.
De um ponto de vista técnico, a gestora reforça que “os fluxos de capital também serão um suporte e, a este nível, a “caça” de rentabilidade é uma força omnipresente”. Perante eventos inéditos, como um recente leilão de dívida alemã a cinco anos que foi colocada com um cupão de 0%, a especialista da Fidelity questiona-se sobre quanto tempo mais é que pode esta situação durar.
Como será o investimento em 2020?
Alexandra Hartman recomenda ter uma visão de longo prazo na hora de investir em bolsa: por exemplo cinco anos. Mas... Como será investir na Europa em 2020? A gestora antecipa algumas tendências que se estão a gerar na atualidade e cuja plenitude poderá ser vivida daqui a cinco anos. “Podemos, nessa altura, estar a usar carros sem condutor. Uma série de empresas dedicadas às componentes de automóveis irão fornecer a tecnologia, os sensores e os cabos, de forma a que isto se torne uma realidade”, comenta em primeiro lugar.
Outra tendência que lhe parece provável tem a ver com o sector farmacêutico: “Também vamos estar no meio de um novo ciclo de medicamentos de 17 anos na indústria farmacêutica, com um número massivo de novos lançamentos”. Esta tendência será apoiada, na sua opinião, pela demografia do continente daqui a cerca de 10 anos: “Metade da população europeia terá 50 anos ou mais, a não ser que se realize uma alteração significativa nas leis da imigração. Isto proporcionará oportunidades crescentes para os produtos e serviços que sejam colocados em marcha em consonância com esta tendência demográfica”, conclui.
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Não há bem que sempre dure, nem mal que nunca acabe
Re: Fundos à la carte
Os fundos Fixed Income com resultado positivo em março
Fundo Gestora Rendibilidade março (%)
Optimize Europa Obrigações Optimize Investment Partners 2,1448
Caixagest Rendimento Fixo 2015 * Caixagest 0,8937
NB Rendimento Plus GNB Gestão de Ativos 0,7720
CA Rendimento Crédito Agrícola Gest 0,7684
Banif Investimento Defensivo Banif Gestão de Activos 0,5850
Caixagest Obrigações LP Caixagest 0,5845
Banif Gestão Passiva * Banif Gestão de Activos 0,5484
BPI Obrigações Mundiais BPI Gestão de Activos 0,2522
NB Tesouraria Ativa GNB Gestão de Ativos 0,2379
Popular Euro Obrigações Popular Gestão de Activos 0,1728
Barclays PPR Life Path Income Barclays Wealth Mgr. Portugal 0,1472
Patris Tesouraria Patris Gestão de Activos 0,1435
Montepio Taxa Fixa Montepio Gestão de Activos 0,1385
MNF Obrigações Flexível MNF Gestão de Activos 0,1367
MNF Euro Tesouraria MNF Gestão de Activos 0,1147
Santander Multitaxa Fixa Santander Asset Management 0,0991
BPI Euro Taxa Fixa BPI Gestão de Activos 0,0837
Popular Tesouraria Popular Gestão de Activos 0,0602
BPI Alto Rendimento Alto Risco BPI Gestão de Activos 0,0502
Millennium Euro Taxa Variável Millennium Gestão de Activos 0,0310
Millennium Extra Tesouraria III Millennium Gestão de Activos 0,0229
Santander Multitesouraria Santander Asset Management 0,0152
Caixagest Postal Capitalização Caixagest 0,0149
BPI Liquidez BPI Gestão de Activos 0,0135
Montepio Obrigações Montepio Gestão de Activos 0,0075
Millennium Liquidez Millennium Gestão de Activos 0,0037
Fonte: Morningstar no final de março
Fundo Gestora Rendibilidade março (%)
Optimize Europa Obrigações Optimize Investment Partners 2,1448
Caixagest Rendimento Fixo 2015 * Caixagest 0,8937
NB Rendimento Plus GNB Gestão de Ativos 0,7720
CA Rendimento Crédito Agrícola Gest 0,7684
Banif Investimento Defensivo Banif Gestão de Activos 0,5850
Caixagest Obrigações LP Caixagest 0,5845
Banif Gestão Passiva * Banif Gestão de Activos 0,5484
BPI Obrigações Mundiais BPI Gestão de Activos 0,2522
NB Tesouraria Ativa GNB Gestão de Ativos 0,2379
Popular Euro Obrigações Popular Gestão de Activos 0,1728
Barclays PPR Life Path Income Barclays Wealth Mgr. Portugal 0,1472
Patris Tesouraria Patris Gestão de Activos 0,1435
Montepio Taxa Fixa Montepio Gestão de Activos 0,1385
MNF Obrigações Flexível MNF Gestão de Activos 0,1367
MNF Euro Tesouraria MNF Gestão de Activos 0,1147
Santander Multitaxa Fixa Santander Asset Management 0,0991
BPI Euro Taxa Fixa BPI Gestão de Activos 0,0837
Popular Tesouraria Popular Gestão de Activos 0,0602
BPI Alto Rendimento Alto Risco BPI Gestão de Activos 0,0502
Millennium Euro Taxa Variável Millennium Gestão de Activos 0,0310
Millennium Extra Tesouraria III Millennium Gestão de Activos 0,0229
Santander Multitesouraria Santander Asset Management 0,0152
Caixagest Postal Capitalização Caixagest 0,0149
BPI Liquidez BPI Gestão de Activos 0,0135
Montepio Obrigações Montepio Gestão de Activos 0,0075
Millennium Liquidez Millennium Gestão de Activos 0,0037
Fonte: Morningstar no final de março
Não há bem que sempre dure, nem mal que nunca acabe
Re: Fundos à la carte
JUROS CADA VEZ MAIS PRÓXIMOS DE ZERO
Último Leilão de Bilhetes do Tesouro: “Continuamos a bater records”
É a opinião de Filipe Silva, do Banco Carregosa, sobre este leilão duplo, no qual Portugal se conseguiu financiar a taxas muito próximas de zero, emitindo 1.250 milhões de euros.
Em mais um leilão de bilhetes do Tesouro, Portugal emitiu, esta quarta-feira, dia 15 de abril, um montante total de 1.250 milhões de euros.
Neste que foi um leilão duplo, o IGCP emitiu 300 milhões de euros de BT a três meses, pagando uma taxa de 0,007% e alcançando uma procura que foi 4,6 vezes a oferta.
Já na maturidade de 11 meses, foram colocados 950 milhões de euros a uma taxa de 0,015%. Neste caso a procura perfez 1,68 vezes a oferta.
Novamente mínimos históricos
Filipe Silva, diretor da Gestão de Activos do Banco Carregosa, salienta o positivismo deste leilão. “Continuamos a bater records. Estas taxas são, novamente, mínimos históricos, com Portugal a beneficiar largamente do plano de compra de dívida por parte do BCE. O país está a conseguir-se financiar a taxas muito próximas do zero, o que são sempre boas notícias para as finanças públicas. O montante previsto foi totalmente subscrito”, comenta.
FundsPeople
Último Leilão de Bilhetes do Tesouro: “Continuamos a bater records”
É a opinião de Filipe Silva, do Banco Carregosa, sobre este leilão duplo, no qual Portugal se conseguiu financiar a taxas muito próximas de zero, emitindo 1.250 milhões de euros.
Em mais um leilão de bilhetes do Tesouro, Portugal emitiu, esta quarta-feira, dia 15 de abril, um montante total de 1.250 milhões de euros.
Neste que foi um leilão duplo, o IGCP emitiu 300 milhões de euros de BT a três meses, pagando uma taxa de 0,007% e alcançando uma procura que foi 4,6 vezes a oferta.
Já na maturidade de 11 meses, foram colocados 950 milhões de euros a uma taxa de 0,015%. Neste caso a procura perfez 1,68 vezes a oferta.
Novamente mínimos históricos
Filipe Silva, diretor da Gestão de Activos do Banco Carregosa, salienta o positivismo deste leilão. “Continuamos a bater records. Estas taxas são, novamente, mínimos históricos, com Portugal a beneficiar largamente do plano de compra de dívida por parte do BCE. O país está a conseguir-se financiar a taxas muito próximas do zero, o que são sempre boas notícias para as finanças públicas. O montante previsto foi totalmente subscrito”, comenta.
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Não há bem que sempre dure, nem mal que nunca acabe
Re: Fundos à la carte
PRUSICC:LX
Equity Russia Opportunities
+49.55%
Equity Russia Opportunities
+49.55%
Não há bem que sempre dure, nem mal que nunca acabe
Re: Fundos à la carte
QUESTÃO DO INVESTIDOR: RISCO DA CARTEIRA DE FUNDOS PROTESTE INVESTE
DATA DA PUBLICAÇÃO: 14ABR2015
“Gostaria de aplicar algum dinheiro na carteira Proteste Investe a longo prazo. Há o risco de perder a totalidade do capital? Como funciona no caso de a Optimize, por exemplo, falir?”
Os fundos de investimento aconselhados dedicam-se a ativos diferentes (ações e obrigações) e cada um deles investe num número considerável de títulos. Neste âmbito, o grau de diversificação é considerável. Um cenário de perda total do capital é quase impossível de ocorrer na prática e só aconteceria em caso de colapso completo e simultâneo de todos os mercados financeiros globais.
Mesmo no auge da grave crise financeira, em 2008, a nossa estratégia neutra registou um recuo de 30,2%. A componente obrigacionista serviu de “almofada” ao forte descalabro dos mercados de ações. E nos anos seguintes, a carteira recuperou rapidamente. Em 2009 ganhou 31,4% e, em 2010, 17,7%. Nos últimos cinco anos, a nossa carteira neutra valorizou em média 9,8% ao ano.
No caso de uma falência da Optimize, os fundos detidos pelos investidores não serão, em princípio, afetados. Trata-se de património autónomo que não é propriedade da gestora Optimize, mas dos clientes. Além disso, as unidades de participação estão “à guarda” ou sob custódia de um banco depositário.
E na eventualidade remota de esta entidade não conseguir entregar as unidades de participação dos clientes, a conta na Optimize está protegida pelo Sistema de Indemnização aos Investidores. Este sistema, gerido pela CMVM, garante até 25 mil euros por investidor. Por exemplo, numa conta com dois titulares, o montante da indemnização pode ir até 50 mil euros.
Proteste Investe
DATA DA PUBLICAÇÃO: 14ABR2015
“Gostaria de aplicar algum dinheiro na carteira Proteste Investe a longo prazo. Há o risco de perder a totalidade do capital? Como funciona no caso de a Optimize, por exemplo, falir?”
Os fundos de investimento aconselhados dedicam-se a ativos diferentes (ações e obrigações) e cada um deles investe num número considerável de títulos. Neste âmbito, o grau de diversificação é considerável. Um cenário de perda total do capital é quase impossível de ocorrer na prática e só aconteceria em caso de colapso completo e simultâneo de todos os mercados financeiros globais.
Mesmo no auge da grave crise financeira, em 2008, a nossa estratégia neutra registou um recuo de 30,2%. A componente obrigacionista serviu de “almofada” ao forte descalabro dos mercados de ações. E nos anos seguintes, a carteira recuperou rapidamente. Em 2009 ganhou 31,4% e, em 2010, 17,7%. Nos últimos cinco anos, a nossa carteira neutra valorizou em média 9,8% ao ano.
No caso de uma falência da Optimize, os fundos detidos pelos investidores não serão, em princípio, afetados. Trata-se de património autónomo que não é propriedade da gestora Optimize, mas dos clientes. Além disso, as unidades de participação estão “à guarda” ou sob custódia de um banco depositário.
E na eventualidade remota de esta entidade não conseguir entregar as unidades de participação dos clientes, a conta na Optimize está protegida pelo Sistema de Indemnização aos Investidores. Este sistema, gerido pela CMVM, garante até 25 mil euros por investidor. Por exemplo, numa conta com dois titulares, o montante da indemnização pode ir até 50 mil euros.
Proteste Investe
Não há bem que sempre dure, nem mal que nunca acabe
Re: Fundos à la carte
EUA: AUMENTO DAS VENDAS A RETALHO
DATA DA PUBLICAÇÃO: 14ABR2015
Depois de uma queda de 0,5%, em fevereiro, as vendas a retalho recuperaram, subindo 0,9%, em março.
Contudo, este número foi insuficiente para tranquilizar os investidores. Os indicadores relativamente fracos da atividade industrial deixam antever um fraco crescimento no primeiro trimestre.
E perante o menor dinamismo, torna-se mais improvável que a Reserva Federal proceda, em junho, ao primeiro aumento dos juros desde 2006. Os investidores apostam agora numa subida apenas no final de verão e as obrigações têm vindo a ajustar. Os juros dos títulos a 10 anos atingiram um pico acima de 2,2% em março, mas agora estão a render menos: 1,86%.
O Fundo Monetário Internacional também reviu em baixa a previsão de crescimento para os Estados Unidos. Um dólar mais caro vai pesar sobre a economia, cujo crescimento deverá ficar muito ligeiramente acima dos 3% em 2015 e 2016.
Neste cenário, tem sentido permanecer presente no mercado norte-americano? Sim. Apesar da subida do dólar, o crescimento dos EUA deve-se sobretudo à forte procura interna. Portanto, se reduzimos o peso das ações norte-americanas nas nossas carteiras, encaixando os lucros, o mercado permanece interessante porque o rendimento esperado ainda é mais elevado do que o oferecido na zona euro. Também as obrigações em dólares rendem mais que as congéneres do euro, além de serem um investimento defensivo por excelência e, assim, uma importante diversificação quando a subida das cotações de muitos ativos financeiros está a deixar os investidores nervosos.
Proteste Investe
DATA DA PUBLICAÇÃO: 14ABR2015
Depois de uma queda de 0,5%, em fevereiro, as vendas a retalho recuperaram, subindo 0,9%, em março.
Contudo, este número foi insuficiente para tranquilizar os investidores. Os indicadores relativamente fracos da atividade industrial deixam antever um fraco crescimento no primeiro trimestre.
E perante o menor dinamismo, torna-se mais improvável que a Reserva Federal proceda, em junho, ao primeiro aumento dos juros desde 2006. Os investidores apostam agora numa subida apenas no final de verão e as obrigações têm vindo a ajustar. Os juros dos títulos a 10 anos atingiram um pico acima de 2,2% em março, mas agora estão a render menos: 1,86%.
O Fundo Monetário Internacional também reviu em baixa a previsão de crescimento para os Estados Unidos. Um dólar mais caro vai pesar sobre a economia, cujo crescimento deverá ficar muito ligeiramente acima dos 3% em 2015 e 2016.
Neste cenário, tem sentido permanecer presente no mercado norte-americano? Sim. Apesar da subida do dólar, o crescimento dos EUA deve-se sobretudo à forte procura interna. Portanto, se reduzimos o peso das ações norte-americanas nas nossas carteiras, encaixando os lucros, o mercado permanece interessante porque o rendimento esperado ainda é mais elevado do que o oferecido na zona euro. Também as obrigações em dólares rendem mais que as congéneres do euro, além de serem um investimento defensivo por excelência e, assim, uma importante diversificação quando a subida das cotações de muitos ativos financeiros está a deixar os investidores nervosos.
Proteste Investe
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Re: Fundos à la carte
chico_laranja Escreveu:Fibrizo Escreveu:Já que falamos de quedas e longos prazos, qual é a melhor maneira de fazer reforços mensais, que é o meu caso, de cerca de 100€/mês?
Tentar, a cada reforço, manter a proporção ações/obrigações pretendida? (o meu caso é entre 60/40 e 70/30, longo prazo, quiçá para a reforma)
O que fazer após uma queda brutal? Será aí uma boa altura para reforçar ainda mais em ações (agora que a coisa já desceu)?
Eu diria que depende muito do teu estilo de investimento e dos instrumentos usados.
Segues a filosofia de B&H usando ETFs?
Obrigado chico_laranja!
Sim, quero seguir o Buy and Hold. Tendo começado em Janeiro, e por isso sem quedas nenhumas, está a parecer tudo muito fácil até agora

Não uso ETFs (ainda) precisamente pelas comissões, que no BIG penso que são de 14€ por compra/venda, por isso só vou pensar em ETFs quando 14€ for exatamente os 0.25-0.5% que falaste, aí por volta dos 3k.
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Re: Fundos à la carte
Boa Tarde,
Apesar de ser desde há anos um habitual frequentador do caldeirão e em particular dos tópicos do VirtuaGod e do Rick, este é o meu 1º post.
Queria desde já dar os meus parabéns a todos os foristas e em particular ao VirtuaGod e ao Rick pelos ensinamentos que têm partilhado de forma altruísta.
Apesar de ser um antigo investidor em fundos, só agora (finais de Fevereiro) procurei aplicar alguns dos ensinamentos que aqui tenho vindo a adquirir.
Neste sentido gostaria de saber a vossa opinião para as duas carteiras que constitui tendo em conta as seguintes premissas:
- Carteira de emergência: carteira de curto / médio prazo para fazer face a despesas inesperadas, mas que ao mesmo tempo procura ter uma rentabilidade aceitável (+- 5%) considerando que pode não existir a necessidade de recorrer à mesma.
- Carteira de investimento: carteira de médio / longo prazo, para a qual estou disposto a aceitar um DP mais elevado de modo a ter mais rentabilidade.
Carteira de Emergência (Pesos)
Nordea-1 European Cross Credit E EUR (LU0733674179 ) 20,5%
Nordea-1 Stable Return E(LU0227385266) 10,6%
AXA WF Euro 3-5 E-C EUR (LU0251660782)10,2%
AXA WF Euro 5-7 E-C EUR (LU0251660279) 10,6%
Amundi Fds Bd Euro Aggregate SE-C (LU0616241807) 9,6%
Amundi Fds Bd Global Aggregate SHE-C (LU0613076990) 9,6%
BNY Mellon Lg-Trm Global Eq A EUR Acc (IE00B29M2H10) 19,3%
Invesco Glbl Smlr Coms Eq E EUR Acc (LU0607512935) 9,6%
Carteira de Investimento
Legg Mason BW Glb Fxd Inc A Acc Hg € AH (IE00B23Z8X43) 23,0%
AXA WF Glbl High Yield Bonds E(H)-C EUR (LU0189847253) 7,0%
Invesco Asia Balanced E (LU0367026480) 11,5%
Threadneedle Eurp Sm Cos Ret Net EUR Acc (GB0002771383) 15,0%
Franklin European Growth N Acc € (LU0122612764) 9,7%
EEF Equity Consumer Staples R Acc (LU0155230690)10,8%
Eurizon EasyFund Eq Pharma LTE R (LU0114064081) 5,7%
Nordea-1 Global Real Estate E EUR (LU0705260262) 5,7%
Pioneer Fds US Fundamental Gr C EUR ND (LU0347184318) 11,5%
Alguns destes fundos já possuía anteriormente, estando os ganhos reflectidos nos pesos, outros foram novas entradas em finais de Fevereiro.
Gostaria de saber as vossas opiniões relativamente aos pesos e aos próprios fundos tendo em conta os objetivos pretendidos.
Obrigado
Apesar de ser desde há anos um habitual frequentador do caldeirão e em particular dos tópicos do VirtuaGod e do Rick, este é o meu 1º post.
Queria desde já dar os meus parabéns a todos os foristas e em particular ao VirtuaGod e ao Rick pelos ensinamentos que têm partilhado de forma altruísta.
Apesar de ser um antigo investidor em fundos, só agora (finais de Fevereiro) procurei aplicar alguns dos ensinamentos que aqui tenho vindo a adquirir.
Neste sentido gostaria de saber a vossa opinião para as duas carteiras que constitui tendo em conta as seguintes premissas:
- Carteira de emergência: carteira de curto / médio prazo para fazer face a despesas inesperadas, mas que ao mesmo tempo procura ter uma rentabilidade aceitável (+- 5%) considerando que pode não existir a necessidade de recorrer à mesma.
- Carteira de investimento: carteira de médio / longo prazo, para a qual estou disposto a aceitar um DP mais elevado de modo a ter mais rentabilidade.
Carteira de Emergência (Pesos)
Nordea-1 European Cross Credit E EUR (LU0733674179 ) 20,5%
Nordea-1 Stable Return E(LU0227385266) 10,6%
AXA WF Euro 3-5 E-C EUR (LU0251660782)10,2%
AXA WF Euro 5-7 E-C EUR (LU0251660279) 10,6%
Amundi Fds Bd Euro Aggregate SE-C (LU0616241807) 9,6%
Amundi Fds Bd Global Aggregate SHE-C (LU0613076990) 9,6%
BNY Mellon Lg-Trm Global Eq A EUR Acc (IE00B29M2H10) 19,3%
Invesco Glbl Smlr Coms Eq E EUR Acc (LU0607512935) 9,6%
Carteira de Investimento
Legg Mason BW Glb Fxd Inc A Acc Hg € AH (IE00B23Z8X43) 23,0%
AXA WF Glbl High Yield Bonds E(H)-C EUR (LU0189847253) 7,0%
Invesco Asia Balanced E (LU0367026480) 11,5%
Threadneedle Eurp Sm Cos Ret Net EUR Acc (GB0002771383) 15,0%
Franklin European Growth N Acc € (LU0122612764) 9,7%
EEF Equity Consumer Staples R Acc (LU0155230690)10,8%
Eurizon EasyFund Eq Pharma LTE R (LU0114064081) 5,7%
Nordea-1 Global Real Estate E EUR (LU0705260262) 5,7%
Pioneer Fds US Fundamental Gr C EUR ND (LU0347184318) 11,5%
Alguns destes fundos já possuía anteriormente, estando os ganhos reflectidos nos pesos, outros foram novas entradas em finais de Fevereiro.
Gostaria de saber as vossas opiniões relativamente aos pesos e aos próprios fundos tendo em conta os objetivos pretendidos.
Obrigado
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Re: Fundos à la carte
o que acham desta carteira para 18600€?
Obrigações
NB Rendimentos Plus - 3150€ (obrigações flexivel eur)
NB OB Europa - 3150€ (obrigações governo eur)
Jupiter JGF Dymanic BD L EUR ACC - 3150€ (obrigações flexivel eur)
Nordea 1 European CR Cred Fund E EUR - 3150€ (obrigações flexivel eur)
Mistos
Nordea-1 Stable Return 3000€ (mistos moderados eur global)
Fidelity FPS Moderate Growth A ACC EUR 3000€ (mistos moderados eur global)
Obrigações
NB Rendimentos Plus - 3150€ (obrigações flexivel eur)
NB OB Europa - 3150€ (obrigações governo eur)
Jupiter JGF Dymanic BD L EUR ACC - 3150€ (obrigações flexivel eur)
Nordea 1 European CR Cred Fund E EUR - 3150€ (obrigações flexivel eur)
Mistos
Nordea-1 Stable Return 3000€ (mistos moderados eur global)
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Re: Fundos à la carte
Fibrizo Escreveu:Já que falamos de quedas e longos prazos, qual é a melhor maneira de fazer reforços mensais, que é o meu caso, de cerca de 100€/mês?
Tentar, a cada reforço, manter a proporção ações/obrigações pretendida? (o meu caso é entre 60/40 e 70/30, longo prazo, quiçá para a reforma)
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Se sim tens que ter em atenção o custo desses reforços pois em movimentos de 100€ será já significativo, bastando pensar que 1€ corresponde a 1% desse valor.
Para contornar isso podes juntar 2 ou 3 meses e fazes tudo de uma assentada diluindo esse custo. Vê bem com o teu intermediário os custos por transacção e estuda o impacto que isso tem. tudo o que seja mais que 0.25-0.5% de custos é significativo pois significa que estás a comprometer o rendimento de alguns meses desse reforço apenas para pagar a compra (não esquecendo que algum dia terás que pagar também a venda e impostos sobre mais valias).
Usa os reforços para ires até perto dos limites mas sem os ultrapassar no teu caso a parte entre 30 e 40 no reforço tem que ficar entre 31 e 39 para dar uma pequena folga. Quando a proporção ultrapassar os limites o reforço é no lado que ficou abaixo do limite mesmo que nesse momento essa parte esteja pelas ruas da amargura.
Se segues de forma rígida a estratégia tenta apontar para o meio da tolerância.
Se segues com algumas liberdades usa a tolerância para te expores mais ou menos aos mercados que estão ganhadores. Como fazes reforços mensais/trimestrais consegues facilmente ir acompanhando o mercado e saber se está na hora de mudar de cavalo.
Ao fim de semana o tempo é para o mercado dos afectos para com a cara metade e com os filhos .
Uma vez que o meu tempo disponível para o acompanhar o fórum é mínimo, se precisarem de algo da minha parte mandem PM que tento passar por cá.
Um abraço e bons investimentos.
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Re: Fundos à la carte
Já que falamos de quedas e longos prazos, qual é a melhor maneira de fazer reforços mensais, que é o meu caso, de cerca de 100€/mês?
Tentar, a cada reforço, manter a proporção ações/obrigações pretendida? (o meu caso é entre 60/40 e 70/30, longo prazo, quiçá para a reforma)
O que fazer após uma queda brutal? Será aí uma boa altura para reforçar ainda mais em ações (agora que a coisa já desceu)?
Tentar, a cada reforço, manter a proporção ações/obrigações pretendida? (o meu caso é entre 60/40 e 70/30, longo prazo, quiçá para a reforma)
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Re: Fundos à la carte
O Alquimista Escreveu:Nesta questão que agora tem sido abordada sobre "carteiras/fundos todos bonitinhos ao fim de n anos" (para o passado todos somos bons, até porque já o conhecemos) há um aspecto que não tem sido referido e que é de curial importância: o comportamento do concreto investidor quando, ao longo daquele período, tem de enfrentar as naturais e desejáveis correcções mais ou menos intensas em tempo e valor. Qual é o seu comportamento típico em termos de compra e venda? Li em qualquer lado - infelizmente não tomei nota do local, contra aquilo que é habitual fazer (por ter a mania de primeiro investigar e depois falar para mostrar que não é saber colado com cuspe, como diz a minha mãe) que foi feito um estudo tendo por objecto o cliente de retalho e conclui-se que mesmo que o activo tenha valorizado ao fim de um ano é comum o investidor perder dinheiro (e não é por efeito de comissões e impostos). Porque será?
É muito bonito apresentar aqui simulações de backtests assim e assado, isso qualquer um faz, é fácil e é cómodo. O que verdadeiramente interessa é convencer o cliente a ficar no investimento quando se atravessa a tempestade. É nesse momento que se vê o estofo do gestor ou da pessoa que sugeriu o investimento e a força do seu blá blá blá. O resto faz o computador.
É por isso que um dos entrevistados para o Market Wizards disse que as pessoas deviam fazer com os fundos o que fazem com as acções e com estas o que fazem com aqueles.
Everyone is a disciplined, long-term investor until the market goes down - Steve Forbes
The public is right during the trends but wrong at both ends - Humphrey Neill
Este é o ponto fundamental.
Como é que alguém que é novo neste mundo consegue aguentar um investimento 3-4 anos no vermelho sem carregar no botão de pânico.
Para os ditos novatos, e sem nenhum estudo, eu diria que pelo menos uns 50% iriam carregar no botão.
O esticar da corda para os 100% acções foi propositado. Ninguém no seu perfeito juízo faz all-in apenas em acções mas o que não falta aí é investidores novatos assim (aqui no open-space onde estou 2 começaram a investir e foram os dois para abordagens 100% acções descontando os DP's

Um deles carregou no botão em menos de 2 anos e foi recentemente pois teve a infeliz ideia de investir em 2 fundos muito específicos apenas porque o local era promissor ou tinha grandes actividades próximas: Brasil e África
O outro está directo apenas em acções do nosso pasquim com nome de mercado de acções: o PSI20.
Quanto à questão do Gervásio\Ghorez\dozens não respondo. O tópico nas últimas páginas está excelente e não quero conspurcar isto.
Ao fim de semana o tempo é para o mercado dos afectos para com a cara metade e com os filhos .
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Re: Fundos à la carte
O Alquimista Escreveu:É por isso que um dos entrevistados para o Market Wizards disse que as pessoas deviam fazer com os fundos o que fazem com as acções e com estas o que fazem com aqueles.
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The public is right during the trends but wrong at both ends - Humphrey Neill
Concordo em absoluto.

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