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Caldeirão da Bolsa

Sistema de Trading "Emocional 2014"

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

Re: Sistema de Trading "Emocional" ao longo de 2014

por Cem pt » 20/2/2014 20:58

Hoje trouxe aqui um gráfico que não tem a ver com as acções da carteira mas que pode dar uma fotografia muito parecida do que se passa em termos gerais.

Trata-se do PSI-20.

A curiosidade tem a ver com o facto da sessão de hoje ter sido negativa.

Se usássemos indicadores de médias móveis de curto prazo ou indicadores derivados das mesmas, por exemplo o MACD, o que poderíamos observar eram linhas com declive descendente. Até aqui nada de especial a relevar.

Se olharmos no entanto para os indicadores principais do sistema de “trading”, materializados no gráfico de cima dos indicadores pelas linhas grossa de cor azul, que mede o clima emocional de curto prazo, e grossa branca, que retorna o valor do clima emocional de médio prazo, chegamos a uma conclusão distinta porque na realidade qualquer um destes indicadores subiu de valor!

Isto significa que a sessão de hoje, na óptica do programa, poderá ter sido negativa em termos de diferenças de fechos mas foi positiva, do ponto de vista do clima percepcionado pelos traders em geral, porque os “ratings” emocionais de curto e médio prazo melhoraram.

Como se explica isto? Simplesmente pelo facto de estarmos na presença de uma vela de inversão de curto prazo, uma “candlestick” a que os japoneses atribuem o nome de “white hammer”.

Este tipo de velas ocorre quando nas 2ªs partes das sessões se assistem a recuperações em que o fecho é quase o valor do máximo da sessão, acompanhado pelo facto do fecho ser superior à abertura. Para os “traders” profissionais ou mais calejados nestas andanças estas velas têm um significado mais positivo do que a evolução negativa de fecho a fecho.

Daí o justificativo deste programa ser muitas vezes, embora nem sempre, mais rápido a assinalar inversões de sinais de uma forma distinta e algo revolucionária do que através dos métodos tradicionais e alternativos à evolução das cotações.

Na realidade o programa atribui internamente maior peso favorável ponderado aos seus indicadores emocionais internos quando estamos perante padrões estatisticamente de significado considerado em geral como positivos de curto prazo.

Em relação à carteira não existem alterações nem novos sinais a reportar na sessão de hoje, na parte respeitante às acções.
Anexos
PSI Emocional 20140220.png
PSI - Sistema "Emocional 2014"
O autor não assume responsabilidades por acções tomadas por quem quer que seja nem providencia conselhos de investimento. O autor não faz promessas nem oferece garantias nem sugestões, limita-se a transmitir a sua opinião pessoal. Cada um assume os seus riscos, incluindo os que possam resultar em perdas.


Citações que me assentam bem:


Sucesso é a habilidade de ir de falhanço em falhanço sem perda de entusiasmo – Winston Churchill

Há milhões de maneiras de ganhar dinheiro nos mercados. O problema é que é muito difícil encontrá-las - Jack Schwager

No soy monedita de oro pa caerle bien a todos - Hugo Chávez


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Re: Sistema de Trading "Emocional" ao longo de 2014

por Cem pt » 19/2/2014 20:38

Passados que são quase 2 meses de negociação nos mercados em 2014, das 25 "trades" já iniciadas e incluindo as 9 já fechadas, o programa ainda não conseguiu efectuar uma única venda do tipo oscilatório de acordo com a regra geral, apesar de possuir nesta altura nesta componente nas "trades" oscilatórias ainda em aberto um rácio de lucros / perdas superior a 20!

De qualquer modo ainda é muito cedo para deitar foguetes porque na realidade a tendência tem sido mais que amiga das posições compradas em risco, no futuro haverá que fazer face a muitos e variados movimentos “anti-trend” e aí se verá se este dançarino do programa saberá ou não dançar o tango como deve ser com a “fat old lady” dos movimentos adversos do mercado.

De facto as 4 "trades" oscilatórias encerradas através de vendas ocorreram todas pela aplicação do fecho da totalidade das posições pelo motivo do fim de uma tendência ascendente assinalada pelo indicador tendencial.

Quer isto dizer que o programa é muito exigente nas suas regras ao pretender encerrar, ou vender neste caso, posições cíclicas preferencialmente quando os preços já vão bastante esticados a favor da tendência.

Daí a razão de ainda não se ter concretizado nenhum “swing” oscilatório completo com sucesso.

Para ver no entanto como foi artilhada a estratégia das vendas desta componente em caso de não conseguirmos vender à 1ª tentativa, nada melhor que observar o gráfico de baixo do BES onde, pela 3ª sessão consecutiva, o programa insiste em vender a componente oscilatória, só que a patamares cada vez mais baixos.

Para amanhã o valor da venda baixa para os 1,388 €, se a cotação se dirigir a esses níveis, mas há também uma “nuance” que pode ser detectada no gráfico dos indicadores: a barra vermelha vertical que assinala a venda em “swing” é menor que em relação às 2 sessões anteriores.

De facto desta vez a dita barra assume o valor de -25,48 , em contraponto aos -100 das 2 sessões anteriores, o que significa que o programa só autoriza a que se venda no máximo 33,33% (máximo possível da componente oscilatória) x 25,48% = 8,49% do capital total atribuído ao BES.

Ou seja, quanto mais baixo tentar o programa vender também o dito cujo irá perdendo gradualmente o interesse em desfazer-se de quantidades apreciáveis da sua componente oscilatória.

Com toda a probabilidade se o BES amanhã continuar em queda e não atingir o dito valor dos 1,388 €, que estão marcados em baixo na linha tracejada vermelha do gráfico das cotações, o mais provável é que o programa desista de insistir em mais tentativas de vendas oscilatórias nas próximas sessões enquanto durar este ciclo.

Também no gráfico dos indicadores do BES se pode observar que nesta altura as zonas de tracejado a branco deixaram de aparecer; isso significa que a percepção dos especuladores é a de que nos mantemos numa zona de optimismo de curto prazo em níveis convidativos à realização de mais-valias cíclicas, na óptica do programa, através do alívio de parte da posição adquirida através de compras anteriores feitas em “swing” nas tais zonas bordeadas pelo tracejado a branco onde reina em geral o pessimismo de curto prazo.

Quanto às posições tendenciais, tudo na mesma como a lesma.
Anexos
BES Emocional 20140219.png
BES - Sistema "Emocional 2014" em 19 de Fevereiro de 2014
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Re: Sistema de Trading "Emocional" ao longo de 2014

por Cem pt » 19/2/2014 4:40

Um dia de pausa nas acelerações de mercado que se registaram recentemente é o ideal para o programa começar a estabilizar na procura dos patamares de resistência mais apropriados que se começam agora a detetar um pouco por vários lados.

Ou seja, numa ótica de “swing trading”, em que o clima de euforia a curto prazo ainda está vincadamente quente, são estas alturas que o programa adora para começar a fazer umas mais-valias na componente cíclica do sobe e desce dentro dos canais ascendentes.

Ontem foi o BES que deu sinal de aliviar a pressão, o mesmo que hoje insiste em vender na mesma quantidade mas num patamar de preços mais abaixo ou mais realista, se quiserem interpretar desta forma, através da venda a 1,433 €, ordem válida para o dia 19 de fevereiro na componente oscilatória.

Com o recuo ligeiro do índice, foi constatado sem surpresa o aparecimento de mais um sinal de venda oscilatória noutro papel um pouco “esticado”, nomeadamente no caso do BPI (ver gráfico abaixo).

Neste caso por via de uma ordem com quantidade de venda em “swing” de 16,76% a 1,789 €. Recordo que o BPI já tinha registado um sinal fraco de venda oscilatória no passado dia 6 de Fevereiro, só que nessa data a ordem foi ignorada pelo facto da quantidade de venda ter sido assinalada (extensão da barra vermelha vertical no gráfico de cima dos indicadores) com um valor inferior a 10%.

No campo das tendências nada há a registar nesta altura, tudo igual à semana transata embora seja aqui de destacar alguma fraqueza de curto prazo na TDSA que se começa a aproximar de novo dum nível aceitável de entradas em matéria de reforço da posição em “swing” de curto prazo, com toda a probabilidade na zona do intervalo 0,98 / 1,02. Aguardemos.
Anexos
BPI Emocional 20140218.png
BPI - Sistema "Emocional 2014"
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Re: Sistema de Trading "Emocional" ao longo de 2014

por Cem pt » 18/2/2014 2:22

No final da sessão de 2ª feira o programa assinala no BES a deteção de uma resistência importante, para vender a totalidade da componente oscilatória, isto para o caso da cotação atingir, na sessão do dia 18 de fevereiro, o valor de 1,481 €, um valor que o programa assinala como possível nível de resistência aproximada de curto prazo.

A quantidade a ser vendida no BES está assinalada na barra vertical vermelha no gráfico de cima dos indicadores que marca os -100 pontos no final da sessão de hoje, ou seja, vender até 100% da componente oscilatória.

Na realidade a percentagem oscilatória que está comprada representa menos que a percentagem total assinalada, uma vez que desde que o BES se encontra comprado em termos tendenciais, em 2014, a única parcela oscilatória comprada ocorreu em 5 de Fevereiro a 1,094 através de uma quantidade percentual de 8,17% com o preço de compra do fecho da sessão da véspera (4 de Fevereiro) em que o programa registou a marcação de um suporte importante a 1,051 no BES, que se manteve válido até ao final da sessão desta 2ª feira.

Atenção a um detalhe importante, sejam ou não os 1,481 € atingidos na sessão de amanhã, a única “trade” que está em causa representa apenas os 8,17% comprados na parcela de “swing” porque os 66,67% da parte tendencial continuam estáveis e inamovíveis na carteira enquanto a tendência continuar virada para norte.
Anexos
BES Emocional 20140217.png
BES - Sistema "Emocional 2014"
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Re: Sistema de Trading "Emocional" ao longo de 2014

por Turtle Trader » 17/2/2014 23:57

Amigo Cem

Muito esclarecedoras as dicas e o meu muito obrigado pela partilha.

Obrigaste-me a estudar o ADX :mrgreen: Se me é permitido, acrescentava:

- Tomar posições longas, qdº o DI+ cruzar no sentido ascendente o DI-, e mantê-las enquanto o DI+ se mantiver > que o DI-
- Tomar posições curtas, qdº o DI+ cruzar no sentido descendente o DI-, e mantê-las enquanto o DI+ se mantiver < que o DI-

ou uma atitude mais agressiva:

- Tomar lucros, quando o ADX está > do DI+ e DI- e vira para baixo (embora admita que esta opção, proporcione falsos sinais).

e em termos de força da tendência:

ADX < 20 ----> fraqueza na tendência
ADX > 40 ----> força da tendência. Caso inverta para baixa, poder-se-á estar perante o enfraquecimento da tendência e o surgimento de uma reversão
ADX > 50 ----> tendência muito forte
ADX quebra o nível 20 = cotação em queda
ADX supera o nível 20 = inicio de nova tendência

Creio que a existência de uma MM20 poderá ajudar a melhor entender/confirmar a solidez dos cruzamentos do DI- por parte do DI+ e vice versa.

PS - Gosto particularmente do período das 14 sessões.

Quanto ao 21, utilizo-o regularmente como referência para marcar o stop loss dado pelo ATR.

Abraço e BNegócios
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Re: Sistema de Trading "Emocional" ao longo de 2014

por Cem pt » 17/2/2014 13:53

Amigo TT:

Obrigado pela mensagem.

Em relação à dúvida manifestada devo começar por referir que a Teoria do Movimento Direcional do Wilder sofre dos problemas e inconvenientes que apontei no post de trás em que me refiro ao tema das volatilidades.

No entanto também devo reconhecer que este indicador do ADX, aplicado a métodos para descortinar tendências em mercados, é muito melhor e mais rápido a descobrir os princípios e finais das tendências do que por exemplo as médias móveis.

Como funcionar de forma correta com ele, na minha opinião? É muito simples, sempre que vires o ADX a subir tens de olhar para as cotações e para os sub-indicadores DI+ e DI- com o mesmo número de períodos do ADX. As subidas do ADX quando estamos do lado correto do mercado são as alturas em que a carteira está a ganhar o seu quinhão do investimento realizado, “let the profits run”.

Assim, das duas uma:

A) Quando o ADX sobe, verificar se as cotações estão a subir e se o DI+ está acima do DI-. Nesse caso devemos estar comprados porque estamos perante uma tendência ascendente.

B) Quando o ADX sobe, verificar se as cotações estão a descer e se o DI+ está abaixo do DI-. Nesse caso devemos estar vendidos porque estamos perante uma tendência descendente.


Pelo contrário, quando o ADX desce estamos perante uma pausa ou respiração do mercado em consolidação de lateralização. Esses movimentos de lateralização devem ser aproveitados não para sair mas para esperar por uma correção de curto prazo para efetuar uma “trade” do tipo oscilatório a favor da tendência dominante.

Em relação ao período das 14 sessões eu na altura referi-o a título de exemplo porque muitos indicadores populares, como o caso do RSI(14), ficaram célebres por falar nesta quantidade de períodos.

No entanto, por experiência própria, se vais utilizar o ADX como indicador tendencial, de acordo com as regras que referi, é mais efetivo para dar sinais fiáveis tendenciais associando-o a períodos entre as 16 às 40 sessões. Particularmente gosto de usar números de Fibonacci (gostos pessoais não se discutem, não me perguntes porquê!) e por isso uma boa sugestão é por exemplo o ADX(21) ou, se gostares de observar os mercados de forma mais relaxada apenas aos fins de semana, o ADX(34) retorna também sinais bastante fiáveis.

Outra forma de poderes tomar decisões sobre se estás ou não na tendência certa é comparar o ADX em 2 escalas bastante diferentes. Por exemplo se tiveres sinais tendenciais coincidentes dados por exemplo pelo ADX(21) e pelo ADX(89), neste caso mais assimilável a um indicador do tipo semanal, deves tomar essa posição coincidente no mercado. Se estiverem em contradição o melhor será ficar de fora e aguardar por nova coincidência no mesmo sentido tendencial, isto é uma sugestão de segurança em caso de dúvida.

Bons negócios.
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Re: Sistema de Trading "Emocional" ao longo de 2014

por Turtle Trader » 17/2/2014 1:44

Boa noite Cem pt

Cem pt Escreveu:Por hoje termino, esperando não aparecer no "Guiness" dos posts mais longos alguma vez publicados no Caldeirão

É possível que não surja no "Guiness", mas perante a qualidade de um post destes, de certeza absoluta que o Cem pt é uma referência neste fórum. Estou deslumbrado com o que li. :shock: Tentei assimilar/compreender as ideias transmitidas, admito que não foi fácil. :oh:

Com alguma frequência, costumo olhar para o ATR, a fim de identificar a volatilidade de um activo e desta forma, obter o preço que entendo como justo para colocar o stop loss.

Cem pt Escreveu:O valor do ADX(14), uma vez que é sempre positivo, representa assim a força de uma possível tendência que esteja para aparecer, quando sobe devemos nessa altura olhar para as cotações. Se estiverem a subir com o mercado a fazer novos máximos, significa que está a nascer uma nova tendência e o valor do ADX representa precisamente a respectiva força tendencial, devendo um trader consciente apostar nessa altura essencialmente nas posições que o mercado aponta em termos ascendentes ou descendentes.

Julgo que o ADX(14) também se poderá aplicar a um qualquer índice ! Atento ao conceito, poder-se-á por exemplo dizer que no SPY está a nascer uma nova tendência, sendo esta a da descida ? Cem, admito que tenho alguma dificuldade em relacionar/interpretar o ADX(14) com o gráfico dos preços. O que observo é que nas últimas sessões a cotação subiu e o ADX(14) registou um percurso inverso, ou seja, o ADX(14) esteve a descer enquanto o mercado esteve a evoluir no sentido ascendente.

Abraço e obrigado pela partilha de conhecimentos
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Re: Sistema de Trading "Emocional" ao longo de 2014

por Cem pt » 16/2/2014 22:50

Os indicadores atrás indicados, que formam a base da definição da tendência no "Emocional 2014" podem-se resumir a 2 indicadores que são visualizados no gráfico de cima do BCP (ver gráfico no final deste post).

Esses 2 indicadores chamam-se neste caso "Optimismo", em cor verde, e "Pessimismo", em cor vermelha, que podem ser visualizados de forma sobreposta no gráfico de cima dos indicadores.

Em termos muito simplistas cada sessão pode ser associada ou resumida a um valor absoluto de curto prazo que denominei de "Optimismo" e "Pessimismo", retirados das volatilidades relativas de cada sessão, que têm um peso mais significativo ou mais pesado que os valores destes mesmos indicadores em sessões passadas.

Posteriormente fazemos uma comparação entre os valores recentes do "Optimismo" e "Pessimismo" para concluir pelo indicador do sentido de tendência que é materializado pela linha grossa a amarelo que pode ser vista no gráfico dos indicadores do meio e que pode marcar valores de -100 (tendência descendente) e +100 (tendência ascendente).

Desta forma conseguimos não só filtrar o sentido da tendência como antecipar o mesmo resultado em algumas sessões, se nos restringíssemos a indicadores baseados em médias móveis que, por isso mesmo, nos retornam as mesmas conclusões mas com um atraso mais significativo.
Anexos
BCP Emocional 20140214.png
BCP - Sistema "Emocional 2014" com as componentes básicas do "Optimismo" (cor verde) e "Pessimismo" (cor vermelha) de cada sessão
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Re: Sistema de Trading "Emocional" ao longo de 2014

por Cem pt » 16/2/2014 21:44

Já agora acrescentarei que o indicador tendencial que está por trás do sistema "Emocional 2014" está totalmente relacionado com o conceito que defini num tópico antigo que aqui publiquei intitulado "Novos conceitos na definição das volatilidades nos mercados".

O que se segue pode parecer muito maçudo para quem não está habituado à programação de sistemas de trading, no entanto e por insistência de mais de um amigo que me pediu esta informação por mensagem privada, achei que seria mais correto facultar a ideia principal subjacente ao sistema através da cópia do essencial das mensagens que deixei nessa altura no referido tópico.

Diria então que o indicador tendencial do "Emocional 2014" não é mais do que um indicador de volatilidade relativa, que para mim é o tipo de indicador técnico mais rápido a dar sinais de entrada e saída fiáveis nos mercados financeiros.


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Abordar a questão das volatilidades em Análise Técnica é entrar por campos no mínimo esquisitos.

Se há assunto pouco compreendido, algo complexo e com teorias para todos os gostos na área dos mercados é a forma de explicar o que é a volatilidade e aplicar os seus conceitos na prática do trading.

Perguntem a qualquer especialista financeiro o que é a volatilidade e de certeza que irão ter respostas todas diferentes, não é por acaso que nos pacotes de programas base de trading irão encontrar sobre a volatilidade dezenas e dezenas de fórmulas todas diferentes. Afinal qual delas devemos aplicar e o objectivo de cada uma? Quais são realmente as melhores? Aplicam-se como e servem para quê? Conseguimos de toda esta (des)informação desgarrada encontrar o sumo da laranja que faz bem à saúde, leia-se à carteira?

No entanto a volatilidade foi a solução encontrada para servir como cartucho da arma na fórmula com que três cientistas, Fischer Black, Myron Scholes e Robert Merton, basearam a investigação sobre qual o valor exacto teórico das opções financeiras, fossem elas Calls ou Puts.

Assim ganharam o Prémio Nobel da Economia em 1997, estabelecendo a fórmula universal chamada de Black-Scholes utilizada no mundo inteiro nas praças de derivados e que elevou os seus nomes para um nível de estrelato que poucos outros Nobel prizes tiveram.

Nota: mais tarde dois destes laureados estiveram envolvidos no escândalo da falência do fundo milionário LTCM que teve de ser salvo “in extremis” por iniciativa do então homem mais poderoso do mundo nos mercados financeiros, o Governador da Federal Reserve Alan Greenspan, que “convenceu” (obrigou?) um dos maiores Bancos de investimento norte-americanos a intervir na compra das sobras do fundo, mas isso são contas doutro rosário que não é para aqui chamado uma vez que o grande pecado do fundo era um problema de super-alavancagem, ninguém controlava os enormes “drawdowns” originados por fortes problemas de volatilidade pontual que disparavam em pouco tempo no mercado para valores elevadíssimos.

A volatilidade é contudo o conceito mais importante na procura das melhores soluções a pôr em prática quando pretendemos calcular as melhores alturas para comprar e vender no mercado, poucos poderão acreditar nesta afirmação mas na realidade é nas relações das volatilidades temporais que se encontram com toda a probabilidade as verdadeiras respostas emocionais que fazem com que o balanço entre procura e oferta penda para um dos lados.

Esses desequilíbrios originam nos mercados emoções predominantes de euforia e pânico em escalas mais ou menos acentuadas que, a serem detectadas e exploradas na altura certa, dão origem à colocação de sinais do tipo tendencial que originam expectavelmente os lucros a retirar dos mercados, traduzidos pela maior vontade de estarmos dentro ou fora de determinada posição no mercado e originando os movimentos direccionais tendenciais e as oscilações temporárias em escalas temporais diferenciadas que podem ser aproveitadas especulativamente a favor de quem possui essa importantíssima informação dos saldos emocionais prevalecentes.

Se não existem maneiras consensuais de definir a volatilidade, podemos contudo sintetizar de uma forma mais ou menos genérica que a volatilidade é a velocidade de variação dos preços existentes no mercado ou a extensão da amplitude do movimento de um mercado por unidade de tempo.

Se quiserem, em termos práticos e muito básicos, podem duma forma simplista calcular a volatilidade de uma sessão através do maior valor absoluto de 3 cálculos simples possíveis:

- Diferença entre máximo e mínimo do dia actual.
- Diferença entre máximo da sessão actual e fecho da sessão anterior.
- Diferença entre fecho da sessão anterior e mínimo da sessão actual.

A forma de definir a volatilidade média de uma sessão pela forma acima descrita deveu-se a Welles Wilder, tendo chamado à amplitude duma sessão calculada dessa forma o “true range” ou o leque verdadeiro de abrangência do mercado.

Obviamente que se estivermos a falar duma acção X cuja cotação variou no dia de um mínimo de 23,50 € e um máximo aos 23,90 €, obteve um “true range” de 0,40 €. Se na sessão seguinte foi encontrado um “true range” de 0,60 €, então podemos acrescentar que durante as duas sessões foi encontrado uma média de “true range” de 0,50 €, em inglês dizemos que foi calculado um “Average True Range” com 2 sessões ou simplesmente um ATR(2) = 0,50 €.

O ATR de uma qualquer acção será obviamente proporcional ao valor das respectivas cotações, se estivermos a falar duma acção Y que variou na mesma sessão entre 1,20 € e 1,25 €, o seu “true range” foi de apenas 0,05 €, um valor inferior ao da acção X, no entanto se dividirmos o “true range” de cada acção pela sua cotação de fecho então poderemos comparar a sua volatilidade relativa.

No caso das acções X e Y, supondo que a primeira encerrou aos 23,55 € e a segunda aos 1,23 €, teremos:

- Volatilidade relativa da acção X: 0,40 € / 23,55 € = 1,70%
- Volatilidade relativa da acção Y: 0,05 € / 1,23 € = 4,07%

Ou seja, a acção Y, apesar de possuir um “true range” claramente mais baixo que a acção X, possui uma volatilidade relativa quase duas e vezes e meia superior.

Logo podemos concluir que a volatilidade relativa é mais importante que o valor simples da amplitude da volatilidade absoluta medida pelo “true range”, o risco e o potencial de valorização e desvalorização da acção Y é bem superior aos mesmos parâmetros na acção X.

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Posteriormente à definição do conceito de volatilidade, o senhor Welles Wilder procurou avançar na pesquisa de indicadores do tipo tendencial, reconhecendo que as médias móveis de 2 escalas temporais diferentes padeciam do defeito do “lagging”, ou seja, filtram o ruído dos movimentos falsos no mercado mas são lentas a cruzarem-se entre si, demorando em média várias sessões a dar um sinal que já foi dado pelo mercado alguns preciosos dias atrás, por vezes uma eternidade quando falamos de um número de sessões elevado aplicado às médias móveis.

Para antecipar esse defeito desenvolveu o aparecimento do Índice de Movimento Direccional, concentrado no conjunto integrado dos indicadores ADX, ADXR, DI+ e DI-.

Afinal como são calculados estes indicadores tão populares?

Em primeiro lugar a base da teoria do Movimento direccional de Wilder está concentrada no cálculo dos valores dos índices direccionais positivos e negativos DI+ e DI-.

Uma sessão terá um DI+ se o seu máximo tiver sido superior ao máximo da sessão anterior, o valor de DI+ na sessão actual será o valor percentual calculado pela divisão entre a diferença entre ambos os máximos e o “true range” (ver definição desta volatilidade mais atrás) da actual sessão.

Da mesma forma uma sessão possuirá um índice direccional negativo, ou DI-, se tiver um mínimo inferior ao da sessão anterior, sendo o seu valor o valor percentual calculado entre a diferença do valor absoluto dos mínimos e o “true range” da actual sessão.

Uma sessão em que o máximo tenha ficado igual ou abaixo do correspondente da sessão anterior e em que o mínimo tenha ficado igual ou acima do mínimo do dia anterior terá um DI+ e um DI- nulos.

Posteriormente podem-se calcular médias simples deste movimentos direccionais, por exemplo para 14 sessões a média dos respectivos DI+, ou seja o DI+(14), será o somatório dos últimos DI+ nas últimas 14 sessões a dividir por 14 unidades.

Da mesma forma o DI-(14) corresponderá à média dos DI- das últimas 14 sessões.

Se calcularmos o valor absoluto da diferença entre as médias simples de DI+(14) e DI-(14) obteremos o ADX(14):

Abs(Mov(DI+(14)-DI-(14),14,S))) [em linguagem de programação Metastock].

O valor do ADX(14), uma vez que é sempre positivo, representa assim a força de uma possível tendência que esteja para aparecer, quando sobe devemos nessa altura olhar para as cotações. Se estiverem a subir com o mercado a fazer novos máximos, significa que está a nascer uma nova tendência e o valor do ADX representa precisamente a respectiva força tendencial, devendo um trader consciente apostar nessa altura essencialmente nas posições que o mercado aponta em termos ascendentes ou descendentes.

Quanto ao valor do ADXR digamos que será uma variável suavizada um pouco atrasada do ADX, uma vez que representa uma média móvel simples do ADX. Diria que na prática pouca gente ligada à Análise Técnica olhará com algum interesse para o ADXR uma vez que o objectivo é tentar descobrir o com o maior rácio de acertos que seja possível qual o timing em que probabilisticamente será possível detectar uma nova tendência o mais cedo que nos for possível.

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Percebida a forma de cálculo simplista do ADX para 14 sessões, aqui podemos retirar algumas conclusões em relação à forma crítica, na minha modesta opinião, como as respectivas fórmulas do DI+, DI-, ADX e ADXR foram concebidas:

- O valor do DI+, uma vez que representa um máximo da sessão actual superior ao da sessão anterior, acaba por traduzir um sentimento de emoções positivas aplicado à sessão actual.
Sendo o princípio geral inatacável, quando começamos a particularizar exemplos podemos chegar a situações muito estranhas, ou seja, começamos a pôr em causa os princípios gerais que norteiam a Teoria do Movimento Direccional. Vamos saber abaixo porquê!

- Por exemplo, porque razão a principal variável desta equação que é o fecho duma sessão, a informação que mais interessa porque se trata do valor mais recente conhecido pelo mercado, não é tida nem achada no cálculo do sentimento de mercado?

- Se o mercado tiver realizado novo máximo acima do correspondente máximo da sessão anterior durante a manhã e posteriormente durante a tarde o mercado evoluir em forte baixa com o fecho da sessão a fechar perto dos mínimos da sessão, para o Movimento Direccional de Wilder a sessão foi positiva mas qualquer trader mais experiente terá exactamente uma opinião oposta, o movimento regressivo de batida em retirada das cotações da parte da tarde veio antes provocar um sentimento predominantemente negativo!

- Outra questão muito intrigante tem a ver com a quantificação do sentimento positivo ou negativo de cada sessão, calculada pela divisão, no caso do DI+, da diferença entre o máximo mais elevado da actual sessão e o máximo da sessão anterior a dividir pelo “true range” ou valor aproximado entre máximo e mínimo da actual sessão.

- Porquê o “true range” em denominador na fórmula original? Desconheço a razão, aliás a conclusão vai exactamente no sentido contrário da percepção de qualquer trader. Se o “true range” da barra for muito pequeno o respectivo valor do índice direccional da barra vai ser grande, quanto mais pequeno o denominador maior será o índice direccional positivo ou negativo da teoria de Wilder! Não faz sentido…

- Ou seja, todos temos a percepção de que as barras de elevada amplitude ou grandes diferenças entre máximos e mínimos têm uma importância muito superior às barras onde a amplitude entre máximo e mínimo foi bastante mais pequena. Não se entende o porquê da origem desta fórmula!

- Em relação às médias do caso do nosso exemplo do ADX(14) podemos também questionar se faz sentido que as conclusões recentes retiradas da sessão de hoje devem ou não ter a mesma importância do sentimento que foi recolhido há 14 sessões atrás. A resposta é obviamente negativa, nos mercados as informações mais recentes devem ter um peso proporcional ao tempo decorrido em relação ao início da contagem do período, isto é, a importância da informação nos mercados deveria decorrer de acordo com uma média ponderada em que o que sabemos hoje deveria ter uma importância superior à de ontem que por sua vez deveria ser mais importante que a da véspera, etc, conduzindo à conclusão de que a forma mais correcta de aplicar uma média nos mercados se deve aproximar tanto quanto possível duma média pesada do tipo triangular e não de uma média simples.

- Se nas últimas sessões o mercado foi muito massacrado para baixo, não devemos ou não podemos actuar só porque no período entre a sessão que decorreu entre a 14ª sessão para trás e a 9ª sessão atrás o mercado subiu e compensou as actuais descidas? Isto faz sentido? Não seria mais lógico considerar duma forma lógica e mais correcta que o sentimento está mais negativo só porque é essa precisamente a conclusão das informações mais recentes recolhidas no comportamento do próprio mercado?

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Estes pequenos exemplos, que colocam em causa muitos dos princípios que norteiam o Movimento Direccional original, devem-nos apenas fazer reflectir e actuar activamente para alterar todas as premissas primitivas para repormos todos os fundamentos em bases mais sólidas e correctas.

Do Movimento Direccional original, vamos esquecer então as fórmulas do DI+ e DI-, retiramos para já o essencial de que o que se pretende é calcular ou quantificar em cada sessão o respectivo sentimento positivo ou negativo.

Vamos então desenvolver uma nova abordagem com princípios mais correctos baseados numa reformulação total do Movimento Direccional, a que vou chamar o princípio “Neco”, que vem das iniciais de New Concept…

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Para mudar o conceito de alto a baixo temos de assumir algumas simplificações, a saber:
1) Devemos partir do princípio que os fins-de-semana serão dias de interrupção dedicados a verdadeiros intervalos do que (não) acontece nos mercados.
2) Os cálculos que se seguem dizem respeito ao valor diário ponderado do sentimento positivo ou negativo relativo da volatilidade registada, no caso de acções ou índices bolsistas, considerando-se que o cálculo do sentimento diário é efectuado no final da respectiva sessão activa. Para simplificar cada sessão é aproximada a uma determinada hora do dia, sendo considerada neste exemplo como uma sessão típica de bolsa a desenrolar-se no período entre as 8 e as 16 horas de cada dia da semana.

O valor do sentimento diário positivo e negativo é dado pela fórmula geral:

Volatilidade relativa ponderada de acordo com a informação disponibilizada.

A volatilidade será então calculada pelo conjunto do que se vai passar na variação média horária ao longo de 3 períodos do dia. Como?!

Volatilidade relativa final diária = Volatilidade relativa nocturna média horária x afastamento da informação ocorrida em relação à hora de fecho da sessão anterior + Volatilidade relativa matinal média horária x afastamento da informação em relação à hora de fecho da sessão anterior + Volatilidade relativa vespertina média horária x afastamento da informação em relação à hora de fecho da sessão anterior.

Se considerarmos que a informação pode aparecer em 24 horas, podemos considerar que se a informação fosse disponibilizada precisamente à hora do fecho da sessão actual, teríamos uma informação com fiabilidade ou ponderação de 100%. Se a informação coincidisse no outro extremo, ou seja, à hora do fecho da sessão anterior, então teríamos uma informação que valeria 0% em termos do que se irá passar nas próximas 24 horas, uma vez que a dita informação não tem qualquer valor para além do conhecimento do valor da respectiva cotação de fecho de ontem.

Considerando o centro de gravidade do número de horas ocorridas entre o centro de gravidade de cada parcela em relação à hora de fecho da sessão anterior:

- Volatilidade relativa nocturna: a ocorrer entre as 16 horas de ontem e as 8 horas de hoje, possui centro de gravidade à meia-noite ou às 0 horas da madrugada de hoje, ou seja, entre as 16 horas de hoje e as 0 horas de hoje decorreu 33,33% do tempo que falta até se concluir a sessão de hoje, onde a informação final é disponibilizada ao mercado.

- Volatilidade relativa matinal: a ocorrer entre as 8 horas da sessão actual e o meio da sessão, portanto com centro de gravidade às 10horas da sessão actual, uma percentagem de 18 horas passadas depois das 16 h de ontem. Ou seja, às 10 horas da manhã corresponde uma percentagem de 75% entre as 16 horas de ontem e de hoje.

Volatilidade relativa vespertina: a que se verifica entre o meio da sessão actual e o final da sessão, ou seja, entre o meio-dia e as 16 horas, portanto com centro de gravidade às 14 horas de hoje, uma percentagem de 22 horas decorridas /24 horas do dia, ou 91,67% na fiabilidade da informação ocorrida em relação às 16 horas de ontem.

Temos então uma nova simplificação da fórmula em função da fiabilidade ou importância da volatilidade calculada de acordo com a informação disponibilizada proporcionalmente ao tempo a que foi disponibilizada ou dada a conhecer:

Volatilidade relativa final diária = Volatilidade relativa nocturna x 33,33% / 16 horas + Volatilidade relativa matinal x 75% / 4 horas + Volatilidade relativa vespertina x 91,67% / 4 horas.

Na prática o que significa cada uma das 3 parcelas desta fórmula geral?

Tomemos como referência a 2ª parcela em que será calculada a volatilidade relativa entre a abertura e o meio da sessão de hoje: a fórmula proposta simplesmente indica ou propõe, na minha óptica, que a variação ou a diferença entre a cotação a meio da sessão de hoje e a abertura tem um peso ou uma importância 9 vezes superior à variação entre a abertura de hoje e o fecho de ontem e possui por outro lado uma importância ponderada de cerca de 81,82% inferior à variação entre as cotações entre o final da sessão de hoje e do meio da sessão também de hoje.

O que se vai seguir pode ser muito maçudo para muitos, uma vez que trata de relações e fórmulas matemáticas aplicada à programação dos novos indicadores propostos, infelizmente não é possível adiantar mais nesta matéria de novos conceitos nas volatilidades se não nos embrenharmos por estes caminhos pouco ou nunca trilhados a que, reconheço, muito poucos terão a paciência de ligar, mas que a prática do trading certifica performances de resultados jamais alcançados por outros meios alternativos da Análise Técnica.

Para quem gostar de programação e tentar perceber a escala valorativa das emoções e sentimentos da multidão de traders e especuladores nos mercados em geral, o que abaixo irão encontrar é uma, a minha, forma particular de traduzir matematicamente esses sentimentos generalizados ao longo de uma única sessão, quem quiser que se divirta com o que vai ver!

Evidentemente que o valor das emoções numa única sessão de nada valerá se não for posteriormente integrado com a avaliação das sessões limítrofes para então a partir daí calcular o saldo ou o balanço positivo ou negativo do conjunto da grande foto que nos dá a tal informação desejada do sentido da balança que pode pender para qualquer dos lados que tiver mais força em dada altura.

Na realidade esse será o objectivo final que pretendemos obter através do desenvolvimento dum sistema de trading com regras claras e transparentes: em que altura devemos probabilisticamente comprar ou vender nos mercados?

Os indicadores centrais que estão a ser objecto desta pesquisa conceptual serão a base geral introdutória da integração nas regras que vão desembocar num sistema de trading.

As volatilidades relativas com informação ponderada são nesta nova proposta os dados de base sem os quais nada pode ser feito em termos de aplicação no trading, todas as futuras fórmulas decisórias dependem totalmente dos conceitos que abaixo se propõem.

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Para além das volatilidades relativas propostas há que levar em consideração o conceito inicial proposto por Wilder.

De facto e apesar das críticas às fórmulas propostas na Teoria do Movimento Direccional há que reconhecer que é na altura em que as cotações tocam próximo dos extremos de cada sessão, nos seus máximos e mínimos, que as emoções atingem um pico diário que se materializa na prática pela abertura de novas posições em “breakouts” e que muitos que detinham posições contrárias são “obrigados” a mudar de campo entre “bulls” e “bears” quando os seus stops são atingidos, uma circunstância funesta que sucede com muita frequência apesar de ninguém gostar que lhe aconteça a si próprio.

Existe então necessidade de considerar um acrescento ou um complemento diário de volatilidades relativas que leve em consideração a questão dos comparativos relacionados com os máximos e mínimos.

Voltaremos mais adiante a este assunto.

Vamos então explicar ou desenvolver com números e fórmulas o conceito geral supondo que cada sessão activa termina às 16 horas de cada dia.

A volatilidade nocturna é dada pelo cálculo do que se passa entre o fecho da sessão anterior ocorrida às 16 horas dessa sessão até à abertura da sessão actual, a ocorrer às 8 horas da manhã, ou seja, demora 16 horas e nesse período o mercado variou sem interferência dos traders, mas sim através de ocorrências estranhas derivadas de acontecimentos nos mercados americanos e asiáticos, nesta fase passiva ou nocturna o mercado deslizou em termos líquidos num valor igual à diferença entre a cotação da abertura actual e do fecho da sessão anterior.

Nas fórmulas que se seguem a colocação do valor da última cotação conhecida de cada parcela como denominador permite calcular a volatilidade relativa e o valor multiplicativo de 10000 unidades resulta do cálculo proporcional em que a cada 100 pontos corresponde a variação de 1%. O valor de 16 no denominador corresponde ao tempo de ocorrência em horas desta variação para calcular a volatilidade relativa horária.

Hipótese 1) Se a abertura da sessão actual for superior ao fecho da sessão anterior:

Volatilidade relativa nocturna média horária positiva = VRNMH+ =
= 10000 x ( Open – Ref(Close,-1)) / ( Open x 16 )

Volatilidade relativa nocturna média horária negativa = VRNMH- = 0

Hipótese 2) Se a abertura da sessão actual for inferior ao fecho da sessão anterior:

Volatilidade relativa nocturna média horária positiva = VRNMH+ = 0

Volatilidade relativa nocturna média horária negativa = VRNMH- =
= 10000 x ( Ref(Close,-1) - Open ) / ( Open x 16 )

A 2ª parcela da volatilidade relativa é suposta ocorrer entre as 8 horas da manhã na abertura da sessão actual, coincidente com a conclusão do período da volatilidade nocturna, e o meio da sessão actual que coincide com as 12 horas de hoje.

A cotação da abertura é dada pela variável Open de hoje, como calcular no entanto temos aqui um pequeno problema por resolver: como calcular o valor da cotação às 12 horas de hoje?

Para isso teríamos de dispor da informação recolhida em fontes alternativas diversas, poderíamos ir à net em determinados sites e recolher esses dados, poderíamos também dispor de informação em tempo real e recolher as cotações às 12 horas dos gráficos horários, enfim, uma panóplia grande de alternativas.

No entanto existe uma dificuldade porque na programação com sessões em escala diária não podemos colocar à unha e calcular à parte um fluxo de dados que não são disponibilizados directamente pelo “data provider”.

Na nossa programação trabalhamos com dados diários e as únicas informações disponibilizadas são as variáveis de volume (volume) , abertura (open), fecho (close), máximo (high) e mínimo (low).

Temos portanto de assumir que não dispomos de barras horárias para o efeito de calcular a cotação a meio da sessão, existe contudo uma forma simplificada e aproximada de obter essa informação através das variáveis OHLC.

Para calcularmos a cotação aproximada a meio da sessão temos obviamente de nos socorrer de uma simplificação que é calculada da seguinte forma:

Hipótese 1) Vamos supor que o fecho da barra de hoje encerrou mais perto do máximo do que do mínimo da sessão.

Nessa eventualidade a simplificação vai partir do pressuposto que a sessão abriu no Open de hoje, dirigiu-se em seguida ao Low, avançou então para o High e recuou posteriormente para o Close.

A amplitude do movimento da sessão activa incluiu então o percurso entre:

Amplitude diária = ( Open – Low ) + ( High – Low ) + ( High – Close ) =
= Open + 2 x High – 2 x Low – Close

Logo, a amplitude a metade da sessão será dada aproximadamente por:

Amplitude ao meio-dia = ( Open + 2 x High – 2 x Low – Close ) / 2 =
= Open / 2 + High – Low – Close / 2

Ou seja, a cotação aproximada ao meio-dia é dada por:

Low + ( (Open / 2 + High – Low – Close / 2 ) - ( Open – Low ) ) =
= Low + Open / 2 + High – Low – Close / 2 - Open + Low =
= - Open / 2 + High + Low – Close / 2

Hipótese 2) Vamos supor que o fecho da barra de hoje encerrou mais perto do mínimo do que do máximo da sessão.

Nessa eventualidade a simplificação vai partir do pressuposto que a sessão abriu no Open de hoje, dirigiu-se em seguida ao High, recuou depois para o Low e recuperou um pouco posteriormente para o Close.

A amplitude do movimento da sessão activa inclui então o percurso entre:

Amplitude diária = ( High – Open ) + ( High – Low ) + ( Close – Low ) =
= - Open + 2 x High – 2 x Low + Close

Logo, a amplitude a metade da sessão será dada aproximadamente por metade do valor anterior:

Amplitude ao meio-dia = ( Close + 2 x High – 2 x Low – Open ) / 2 =
= Close / 2 + High – Low – Open / 2

Ou seja, a cotação aproximada ao meio-dia é dada por:

High – ( (Close / 2 + High – Low – Open / 2 ) - ( High – Open ) ) =
= High – ( Close / 2 + High – Low – Open / 2 – High + Open =
= High – ( Close / 2 – Low + Open / 2 ) =
= High – Close / 2 + Low – Open / 2 =
= - Open / 2 + High + Low – Close / 2

Ou seja, a solução aponta para uma fórmula simplificada idêntica à anterior hipótese para calcular a cotação aproximada a meio da sessão.

Voltando ao cálculo da volatilidade relativa matinal:

1ª Hipótese) - Open / 2 + High + Low – Close / 2 > Open ,

Volatilidade relativa matinal média horária positiva = VRMMH+ =
= 10000 x (- Open / 2 + High + Low – Close / 2 - Open ) / ( (- Open / 2 + High + Low – Close / 2 ) x 4 ) =
= 10000 x (- 3 / 2 x Open + High + Low – Close / 2 ) / ( (- Open / 2 + High + Low – Close / 2 ) x 4 )


Volatilidade relativa matinal média horária negativa = VRMMH- = 0

2ª Hipótese) - Open / 2 + High + Low – Close / 2 < Open ,

Volatilidade relativa matinal média horária positiva = VRMMH+ = 0

Volatilidade relativa matinal média horária negativa = VRMMH- =
= 10000 x ( Open – ( - Open / 2 + High + Low – Close / 2 ) ) / ( (- Open / 2 + High + Low – Close / 2 ) x 4 ) =
= 10000 x ( 3 / 2 x Open - High - Low + Close / 2 ) ) / ( (- Open / 2 + High + Low – Close / 2 ) x 4 )

Finalmente falta calcular o percurso da volatilidade relativa vespertina entre o período de meia sessão, por volta do meio-dia, até ao final da sessão actual que termina às 16 horas, tomando como valor de referência ao meio-dia o valor da cotação referido para a parcela anterior da volatilidade:

1ª Hipótese) Cotação de fecho superior à cotação aproximada a meio da sessão, ou seja:
Close > ( - Open / 2 + High + Low - Close / 2 ) ,

Volatilidade relativa tardia média horária positiva = VRTMH+ =
= 10000 x ( Close - ( - Open / 2 + High + Low – Close / 2 ) ) / ( Close x 4 ) =
= 10000 x (Close + Open / 2 - High - Low + Close / 2 ) / ( Close x 4 ) =
= 10000 x ( 3/2 Close + Open / 2 – High - Low ) / ( Close x 4 )

Volatilidade relativa vespertina média horária negativa = VRTMH- = 0

2ª Hipótese) Cotação de fecho inferior à cotação aproximada a meio da sessão, ou seja:
Close < ( - Open / 2 + High + Low - Close / 2 ) ,

Volatilidade relativa tardia média horária positiva = VRTMH+ = 0

Volatilidade relativa tardia média horária negativa = VRTMH- =
= 10000 x ( - Open / 2 + High + Low – Close / 2 - Close ) / ( Close x 4 ) =
= 10000 x ( -3/2 Close - Open / 2 + High + Low ) / ( Close x 4 )

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Falta-nos agora introduzir o complemento das volatilidades relativas que respeitam à ocorrência de situações extremas, com novos máximos acima dos anteriores e novos mínimos abaixo dos anteriores e com eventualmente os actuais fechos a terminarem acima dos máximos anteriores ou abaixo dos mínimos anteriores.

Uma vez que a informação para cada uma das situações anteriormente descritas decorre ao longo das 24 horas do dia, entre as 16 horas do fecho de ontem e as 16 horas do fecho da sessão de hoje, o seu centro de gravidade informativo situa-se a meio das 24 horas decorridas, pelo que a fiabilidade da informação de cada uma destas parcelas é de 50%:

Complemento das volatilidades relativas horárias médias positivas = 50% x diferença entre Máximos de hoje e ontem (válido apenas se o máximo de hoje foi superior ao de ontem) / 24 +50% x diferença entre o Fecho de hoje e o Máximo de ontem (válido apenas se o fecho de hoje foi superior ao máximo de ontem) / 24

Ou seja, tomando como pressupostos de base os coeficientes que se adoptaram anteriormente a volatilidade relativa seria, na eventualidade do cenário acima descrito, dada nestes casos por:

Hipótese 1 ) Fecho > Máximo da sessão anterior:

= 10000 x ( High – Ref(High,-1) ) / ( Close x 24 ) + 10000 x ( Close – Ref(High,-1) ) / ( Close x 24 ) = 10000 x ( High + Close – 2 x Ref(High,-1) ) / ( Close x 24 )

Hipótese 2 ) Máximo da actual sessão > Máximo da sessão anterior + Fecho da actual sessão <= Máximo da sessão anterior:

= 10000 x ( High – Ref(High,-1) ) / ( Close x 24 )

Hipótese 3 ) Máximo da actual sessão <= Máximo da sessão anterior

= 0

E finalmente,

Complemento das volatilidades relativas horárias médias negativas = 50% x diferença entre Mínimos de ontem e hoje (válido apenas se o mínimo de hoje foi inferior ao de ontem) / 24 +50% x diferença entre o Mínimo de ontem e o Fecho de hoje (válido apenas se o fecho de hoje foi inferior ao mínimo de ontem) / 24

Tomando como pressupostos os parâmetros correspondentes anteriores, podemos atribuir para as volatilidades relativas neste caso as seguintes fórmulas:

Hipótese 1 ) Fecho < Mínimo da sessão anterior:

= 10000 x ( Ref(Low,-1) – Low ) / ( Close x 24 ) + 10000 x ( Ref(Low,-1) – Close ) / ( Close x 24 ) = = 10000 x ( 2 x Ref(Low,-1) – Low - Close ) / ( Close x 24 )

Hipótese 2 ) Mínimo da actual sessão < Mínimo da sessão anterior + Fecho da actual sessão >= Mínimo da sessão anterior:

= 10000 x ( Ref(Low,-1) - Low ) / ( Close x 24 )

Hipótese 3 ) Mínimo da actual sessão >= Mínimo da sessão anterior

= 0

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Uma vez que existem diversas combinações possíveis para o cálculo dos valores da volatilidade relativa com informação ponderada, em linguagem de programação do Metastock as fórmulas completas e revistas dos novos DI+ e DI- em versão “Neco” ficarão como segue:


Nome da variável da fórmula: Neco VRNMH+IP {Nota: o nome desta nova variável da fórmula vem de: Neco = NEw COncept; VRNMH+IP = Volatilidade Relativa Nocturna Média Horária Positiva com Informação Ponderada}

Nome da variável da fórmula: Neco VRMMH+IP {Nota: o nome desta nova variável da fórmula vem de: Neco = NEw COncept; VRMMH+IP = Volatilidade Relativa Matinal Média Horária Positiva com Informação Ponderada}

Nome da variável da fórmula: Neco VRTMH+IP {Nota: o nome desta nova variável da fórmula vem de: Neco = NEw COncept; VRTMH+IP = Volatilidade Relativa Vespertina (Tarde) Média Horária Positiva com Informação Ponderada}

Nome da variável da fórmula: Neco VRFPMH+IP {Nota: o nome desta nova variável da fórmula vem de: Neco = NEw COncept; VRFMH+IP = Volatilidade Relativa Final Provisória Média Horária Positiva com Informação Ponderada}

Nome da variável da fórmula: Neco VRNMH-IP {Nota: o nome desta nova variável da fórmula vem de: Neco = NEw COncept; VRNMH-IP = Volatilidade Relativa Nocturna Média Horária Negativa com Informação Ponderada}

Nome da variável da fórmula: Neco VRMMH-IP {Nota: o nome desta nova variável da fórmula vem de: Neco = NEw COncept; VRMMH-IP = Volatilidade Relativa Matinal Média Horária Negativa com Informação Ponderada}

Nome da variável da fórmula: Neco VRTMH-IP {Nota: o nome desta nova variável da fórmula vem de: Neco = NEw COncept; VRTMH-IP = Volatilidade Relativa Vespertina (Tarde) Média Horária Negativa com Informação Ponderada}

Nome da variável da fórmula: Neco VRFPMH-IP {Nota: o nome desta nova variável da fórmula vem de: Neco = NEw COncept; VRFMH-IP = Volatilidade Relativa Final Provisória Média Horária Negativa com Informação Ponderada}




necovrnmhplusip:=
If(
Open > Ref(Close,-1) ,
10000 / 3 * ( Open – Ref(Close,-1)) / ( Open * 16 ) ,
0 ) ;


necovrmmhplusip:=
If(
- Open / 2 + High + Low - Close / 2 > Open ,
3 / 4 * 10000 * ( - 3 / 2 * Open + High + Low - Close / 2 ) / ( ( - Open / 2 + High + Low - Close / 2 ) * 4 ) ,
0 ) ;


necovrtmhplusip:=
If(
Close > - Open / 2 + High + Low - Close / 2 ,
11 / 12 * 10000 * ( 3 / 2 * Close + Open / 2 – High - Low ) / ( Close * 4 ) ,
0 ) ;


necovrfpmhplusip:=
necovrnmhplusip + necovrmmhplusip + necovrtmhplusip ;


necovrnmhminusip:=
If(
Open > Ref(Close,-1) ,
0 ,
10000 / 3 * ( Ref(Close,-1) - Open ) / ( Open * 16 ) ) ;


necovrmmhminusip:=
If(
- Open / 2 + High + Low - Close / 2 > Open ,
0 ,
3 / 4 * 10000 * ( 3 / 2 * Open – High – Low + Close / 2 ) / ( ( - Open / 2 + High + Low - Close / 2 ) * 4 ) ) ;


necovrtmhminusip:=
If(
Close > - Open / 2 + High + Low - Close / 2 ,
0 ,
11 / 12 * 10000 * ( - 3 / 2 * Close - Open / 2 + High + Low ) / ( Close * 4 ) ) ;


necovrfpmhminusip:=
necovrnmhminusip + necovrmmhminusip + necovrtmhminusip ;

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Aos valores da volatilidade relativa base média horária anteriormente desenvolvidos há que acrescentar nos sectores positivos e negativos finais os complementos dos movimentos extremos, a saber:

complvrextremeiplus:=
If(
Close > Ref(High,-1) ,
10000 / 2 * ( High + Close – 2 * Ref(High,-1) ) / ( Close * 24 ) ,
If(
High > Ref(High,-1) ,
10000 / 2 * ( High – Ref(High,-1) ) / ( Close * 24 ) ,
0 ) ) ;

E ainda,

complvrextremeiminus:=
If(
Close < Ref(Low,-1) ,
10000 / 2 * ( 2 * Ref(Low,-1) – Low - Close ) / ( Close * 24 ) ,
If(
Low < Ref(Low,-1) ,
10000 / 2 * ( Ref(Low,-1) - Low ) / ( Close * 24 ) ,
0 ) ) ;

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Podemos então entrar no campo final da avaliação emocional diária em função dos somatórios finais das volatilidades relativas médias horárias ponderadas com a fiabilidade da respectiva informação:


Nome da variável da fórmula: Neco VRFDMH+IP {Nota: o nome desta nova variável da fórmula vem de: Neco = NEw COncept; VRFMH+IP = Volatilidade Relativa Final Definitiva Média Horária Positiva com Informação Ponderada}

Nome da variável da fórmula: Neco VRFDMH-IP {Nota: o nome desta nova variável da fórmula vem de: Neco = NEw COncept; VRFMH+IP = Volatilidade Relativa Final Definitiva Média Horária Negativa com Informação Ponderada}


necovrfdmhplusip:=
necovrfpmhplusip + complvrextremeiplus ;

necovrfdmhminusip:=
necovrfpmhminusip + complvrextremeiminus ;

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Como conclusão pode-se adiantar que as premissas de simplificações introduzidas e o facto de, com o passar dos dias, a ponderação da fiabilidade da informação tender a ajustar-se com o passar dos dias para uma função linear de acordo com o afastamento em relação à origem da escala temporal, as fórmulas propostas estão longe de atingir a perfeição mas creio que os conceitos básicos que compõem as fórmulas propostas se podem considerar um passo em frente, com um mínimo de sofisticação, na procura de relações diferenciais de valorização dos sentimentos dos investidores mais aproximados à realidade.

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Fica também uma cópia do conceito desenvolvido em linguagem do "ProRealtime" traduzido simpaticamente pelo yabadoo, que deixo à vossa disposição.

A partir deste indicador será então possível desenvolver o indicador básico que conduz ao cálculo da comparação que determina o sentido da tendência final, face à volatilidade relativa que desta feita é considerada, na minha humilde opinião, como a informação filtrada mais significativa e interessante para podermos daí retirar o maior lucro possível dos mercados:


If( Open > Close[1] ) then
necovrnmhplusip = 10000 / 3 * ( Open - Close[1]) / (Open * 16 )
else
necovrnmhplusip = 0
endif


If( - Open /2 + High + Low - Close /2 > Open ) then
necovrmmhplusip = 3 / 4 * 10000 * ( - 3 / 2 * Open + High + Low - Close /2 ) / ( ( -Open /2 + High + Low - Close /2 )*4 )
else
necovrmmhplusip = 0
endif


If(Close > - Open / 2 + High + Low - Close / 2 ) then
necovrtmhplusip = 11 / 12 * 10000 * ( 3 / 2 * Close + Open / 2 - High - Low ) / ( Close * 4 )
else
necovrtmhplusip = 0
endif


necovrfpmhplusip = necovrnmhplusip + necovrmmhplusip + necovrtmhplusip


If( Open > Close[1]) then
necovrnmhminusip = 0
else
necovrnmhminusip = 10000 / 3 * (Close[1] - Open)/(Open*16)
endif


If(- Open / 2 + High + Low - Close / 2 > Open) then
necovrmmhminusip = 0
else
necovrmmhminusip = 3 / 4 * 10000 * ( 3 / 2 * Open - High - Low + Close / 2 ) / ( ( -Open / 2 + High + Low - Close / 2 ) * 4 )
endif

If(Close > - Open / 2 + High + Low - Close / 2 ) then
necovrtmhminusip = 0
else
necovrtmhminusip = 11 / 12 * 10000 * ( - 3 / 2 * Close - Open / 2 + High + Low ) / ( Close * 4 )
endif


necovrfpmhminusip = necovrnmhminusip + necovrmmhminusip + necovrtmhminusip

If( Close > High[1]) then
complvrextremeiplus = 10000 / 2 * ( High + Close - 2 * High[1] ) / ( Close * 24 )
else
If(High > High[1]) then
complvrextremeiplus = 10000 / 2 * ( High - High[1] ) / ( Close * 24 )
else
complvrextremeiplus = 0
endif
endif

If( Close < Low[1]) then
complvrextremeiminus = 10000 / 2 * ( 2*Low[1] - Low - Close ) / ( Close * 24 )
else
If(Low < Low[1]) then
complvrextremeiminus = 10000 / 2 * ( Low[1] - Low ) / ( Close * 24 )
else
complvrextremeiminus = 0
endif
endif

necovrfdmhplusip = necovrfpmhplusip + complvrextremeiplus

necovrfdmhminusip = necovrfpmhminusip + complvrextremeiminus

return necovrfdmhminusip as "necovrfdmhminusip" , necovrfdmhplusip as "necovrfdmhplusip"



-----xxxxx-----


Por hoje termino, esperando não aparecer no "Guiness" dos posts mais longos alguma vez publicados no Caldeirão.

No futuro, desde que tenha tempo disponível para tal, falarei dos conceitos que estão por trás do indicador oscilatório do "Emocional 2014".
Editado pela última vez por Cem pt em 16/2/2014 23:09, num total de 1 vez.
O autor não assume responsabilidades por acções tomadas por quem quer que seja nem providencia conselhos de investimento. O autor não faz promessas nem oferece garantias nem sugestões, limita-se a transmitir a sua opinião pessoal. Cada um assume os seus riscos, incluindo os que possam resultar em perdas.


Citações que me assentam bem:


Sucesso é a habilidade de ir de falhanço em falhanço sem perda de entusiasmo – Winston Churchill

Há milhões de maneiras de ganhar dinheiro nos mercados. O problema é que é muito difícil encontrá-las - Jack Schwager

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Re: Sistema de Trading "Emocional" ao longo de 2014

por Cem pt » 16/2/2014 0:34

Desde já começo por agradecer as interessantes contribuições recentes dos amigos Eurogold e Ténis (oi, não me esqueço que fiquei de te responder por MP). Vão deixando por aqui as vossas atualizações aos assuntos que focaram.

-----xxxxx-----

Aproveito um tempito livre do fim de semana para vos deixar ficar abaixo os resultados reais do sistema “Emocional 2014” ao longo deste primeiro mês e meio deste ano, adaptados a valores percentuais uniformizados.

O que é isto desta coisa de “uniformizados”? É simplesmente uma forma de colocar em plano de igualdade todos os papéis da carteira. Na realidade uso na minha carteira real alavancagem em todos os produtos financeiros, sejam eles “commodities” ou ações mas creio que o melhor será apresentar um quadro sem alavancagem uma vez que essa é a prática mais comum para quem negoceia apenas ações.

Na realidade este sistema de trading é uma mistura de 2 componentes, o tendencial que tem um peso de 66,67% do capital atribuível e o oscilatório que pode ir de 0% a 33,33% do capital total de cada papel.

Para efeitos das performances calculadas no quadro abaixo foi atribuído a cada ação ou “commodity” o mesmo capital que se obteve da divisão do capital total disponível por 9 (BCP, BPI, BES, Banif, CTT, TDSA, Petróleo, Soja e EuroDollar) e uma metodologia com alavancagem que não pode ultrapassar a unidade e que permite utilizar posições longas e curtas, embora desde já adiante que na realidade não faço “trading” sobre posições curtas em ações.

Nas “trades” do quadro abaixo foi também considerada uma taxa de 0,10% nas compras e outro tanto nas vendas, pelo que o resultado final obtido é já o líquido com estas deduções.

Nos testes feitos anteriormente em anos anteriores o rácio de “Lucros / Perdas” foi de 2,8.

A performance obtida nos moldes indicados neste primeiro mês e meio incide sobre 25 “trades” diferentes, 9 já fechadas e 16 ainda em aberto. Por enquanto está-se a comportar muito melhor que o esperado nos testes uma vez que o rácio “Lucros / Perdas” encontra-se nesta altura com um valor de 14,52. Logo, o expetável a longo prazo é esperar por uma degradação natural da performance obtida até ao presente.

Para já a rentabilidade média por papel desde o início do ano atinge os 7,57%.

Na componente tendencial, que vale 2/3 do capital atribuível a cada papel, a rentabilidade contribuiu com um total de 6,66% e a componente oscilatória, que representa no máximo até 1/3 do capital de cada ativo, complementou a rentabilidade com os restantes 0,91%.

Na parcela tendencial os 6,66% resultam da média das “trades” com resultado positivo (7,18%) deduzidos da média dos negócios com retorno negativo (-0,52%).

No caso das “trades” oscilatórias a média dos resultados positivos por papel foi de 0,95% e a média dos negativos foi de -0,04%.

Já no que respeita à taxa de sucesso, que mede a relação entre os negócios com resultados positivos pelos negócios totais, a performance muda um pouco de figura uma vez que nesta altura o valor é de 16/25.

Outro aspeto a ressaltar neste sistema de “trading” é o facto de registar nesta altura um total de 9 negócios totalmente fechados, sejam eles tendenciais ou oscilatórios, dos quais 8 se concluíram com perdas. Contudo, as perdas representam um valor percentual muito baixo uma vez que a perda maior tendencial é de -1,48% (Soja) e o maior prejuízo oscilatório é de -0,20% (Petróleo).

O sistema “Emocional 2014” faz assim jus, de acordo com as conclusões do parágrafo anterior, a um dos 4 princípios cardeais do “trading” enunciados por Bruce Babcock que neste caso concreto aconselha o princípio de “cut the losses short”. Já agora acrescento que os restantes são também seguidos por este sistema de trading: “trade with the trend”, “let the profits run” e “manage the risk”, embora este último não esteja até agora demonstrado neste tópico.

Outra conclusão realista que se pode desde já extrair é a de que o peso da componente tendencial nos resultados finais tem uma preponderância muito mais significativa que a oscilatória, apesar de atribuirmos à partida, no capital atribuível à negociação em cada papel, o dobro do peso entre a parcela tendencial e a oscilatória.
Anexos
Performance Emocional 20140214.png
Sistema "Emocional 20142: Resultados obtidos entre 31/12/2013 a 14/02/2014
Editado pela última vez por Cem pt em 16/2/2014 23:05, num total de 1 vez.
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Re: Sistema de Trading "Emocional" ao longo de 2014

por Tennis » 14/2/2014 14:40

Cem pt Escreveu:Na sessão de hoje houve uma alteração tendencial num dos 9 papéis que indiquei na carteira que sigo com o sistema “Emocional”, trata-se do EuroDollar onde a posição passa de neutral (estava com tendência ascendente no gráfico semanal e descendente no diário) para comprado uma vez que a tendência inverteu para norte na escala diária.

O EURUSD é nesta altura de 2014 um dos 2 papéis em carteira com saldo atual de prejuízos (o outro é o Petróleo), contra 1 neutro (Banif) e 5 com lucro. Numa próxima oportunidade, de preferência perto do final de Fevereiro, publicarei aqui um mapa resumo de todas as “trades” registadas, sejam elas do tipo tendencial ou oscilatório.

Fica abaixo para curiosidade o gráfico diário do EuroDollar em causa.


Boas Cem:)

O "meu sistema" manda-me ficar quieto, por ora, neste par.
Considerando que o mesmo é do tipo oscilatório, essencialmente de swing trading, o mesmo identifica, neste momento, uma tendência de curto prazo ascendente que poderá vir a revelar-se esgotada a breve trecho.

Mesmo na perspectiva de entrada para aproveitar uma tendência, eventualmente ascendente, tenho algumas dúvidas porque, afigura-se-me que o par tem vindo a lateralizar sensivelmente desde o início de Dezembro, sendo que tem uma forte resistência por volta dos 1.3750.

Todavia, percebo inteiramente a entrada.
O "bicho" manda.
O teu manda-te entrar.
O meu manda-me ficar quieto.

A nós, "só nos cabe obedecer" :roll:

Abraço,

Tennis
Anexos
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Re: Sistema de Trading "Emocional" ao longo de 2014

por Eurouro » 14/2/2014 14:07

Vamo ver como vai evoluir o eur/usd, hoje dá sinal de compra segundo o sitema do Cem. Mas eu estou certo que o euro não deve apreciar-se muito mais do que está porque é urgente que o BCE baixe mais juros para 0,1% para inflacionar o sistema monetário a fim de pôr o dinheiro a circular entre pessoas, empresas, etc Isso implica uma depreciação do euro e acabarem com a austeridade para mais perto do dólar e uma apreciação do sector imobiliário. De outra forma, se o BCE não atua já, teremos deflação. E todos nós sabemos que é muito mais dificil sair-se dum estado deflacionário do que dum estado onde a inflação é proxima de zero. Assim o BCE não perca o controlo da situação.

Reparo também que desde que da última vez que o BCE baixou juros para 0,25% o par eur/usd não tem depreciado quase nada. Sinal de que o euro está muito forte. Sinal também de que ou a Fed não tenciona baixar mais juros, ou o BCE tem margem para estimulos.

A apreciação do euro actualmente deve-se também ao factor de que o chineses têm e devem continuar a trazer capital para cá, comprando imoveis baratos.
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Re: Sistema de Trading "Emocional" ao longo de 2014

por Cem pt » 14/2/2014 4:14

Na sessão de hoje houve uma alteração tendencial num dos 9 papéis que indiquei na carteira que sigo com o sistema “Emocional”, trata-se do EuroDollar onde a posição passa de neutral (estava com tendência ascendente no gráfico semanal e descendente no diário) para comprado uma vez que a tendência inverteu para norte na escala diária.

O EURUSD é nesta altura de 2014 um dos 2 papéis em carteira com saldo atual de prejuízos (o outro é o Petróleo), contra 1 neutro (Banif) e 5 com lucro. Numa próxima oportunidade, de preferência perto do final de Fevereiro, publicarei aqui um mapa resumo de todas as “trades” registadas, sejam elas do tipo tendencial ou oscilatório.

Fica abaixo para curiosidade o gráfico diário do EuroDollar em causa.
Anexos
EURUSD Emocional 20140213.png
EURUSD: Sistema "Emocional 2014"
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Re: Sistema de Trading "Emocional" ao longo de 2014

por Cem pt » 9/2/2014 21:37

Depois de uma anterior introdução à componente principal do sistema de trading, não se esqueçam que será por aqui a manterem-se muito tempo na mesma posição que virão os maiores lucros expetáveis, hoje gostaria de vos apresentar a atualização da componente mais lúdica do sistema.

A parte correspondente ao “swing trading” é talvez a que dá mais gozo negociar, não só por estar relacionada com negócios de curto prazo como também pela perceção de gerar, no âmbito do programa, a deteção de suportes e resistências de curto prazo que permitem proceder a este tipo de negociação.

O sistema procura interpretar, através de indicadores do tipo oscilatório, a zona mais provável da mudança de direção no mercado.

O programa procura antecipar pistas sobre os intervalos limites associados a barreiras de topos e bases de curto prazo na evolução próxima das cotações que possam ser aproveitadas em conformidade.

A condição preliminar de tomada de uma posição em “swing” é muito simples:

- Em regime tendencial ascendente ou em “bull markets” das duas uma: o sistema só poderá estar, na sua componente oscilatória, neutro ou assumir posições compradas ou longas.

- Reversamente em regimes tendenciais descendentes de “bear markets” assumem-se também duas posições possíveis: ou neutras ou então com posições curtas ou vendidas.

Dito isto há que ver quando começa o programa de facto a comprar ou a vender em regime de “swing trading”. A regra geral será esperar que se detetem os suportes e as resistências de curto prazo para então se poderem colocar as ordens correspondentes, do tipo limite, válidas para a sessão seguinte.

Para isso aguarda-se que no gráfico de cima dos indicadores apareçam umas linhas verticais pequenas, que podem assumir valores entre -100 a +100, de cores verde escura e clara, para os sinais de compras oscilatórias, e de cor vermelha e acastanhada para as vendas oscilatórias.

Logo que os sinais de compra apareçam (no caso dos sinais de venda o procedimento é similar e de caraterísticas simétricas) recorre-se ao gráfico das cotações para marcar nas linhas tracejadas a verde, que em geral aparecem por baixo das velas das cotações, a maioria dos valores de compra de referência que representam a expetativa do mínimo para a sessão seguinte. Os valores que coincidem com a linha tracejada a vermelho, que em geral aparecem por cima das cotações, serão na perspetiva oposta, os valores referenciais de venda a preço limite que representam a expetativa do máximo para a sessão seguinte.

Se o programa estiver comprado ou longo na componente tendencial, repito que o caso das vendas ou posições curtas em “swing” será simétrico ao desta explicação, esperamos que apareça a tal barra verde vertical no gráfico de cima que irá representar um sinal de que podemos dar início a uma compra oscilatória. A extensão dessa barra verde pode ir de 0 a +100 pontos, dependendo este valor do padrão de fiabilidade calculado internamente pelo programa.

Se a barra verde possuir um valor inferior a +10 pontos, o conselho é esquecer a “trade” de compra em “swing”, uma vez que o grau de confiança do sinal não oferece força ou credibilidade suficiente. Nesse caso traça-se apenas no gráfico das cotações uma pequena linha horizontal com uma grossura fina que marca supostamente o novo suporte de curto prazo, embora, repito, com um grau de confiança algo duvidoso.

Se a barra verde tiver um valor superior a +10 e inferior a +100 pontos, o programa estará a gerar um sinal de compra relativamente fiável na zona do novo suporte de curto prazo, marcado no gráfico das cotações por uma pequena barra horizontal verde com uma grossura média. Importa referir que a quantidade de ações aconselhada a negociar deverá ser nesse caso proporcional ao valor da barra verde vertical.

Conforme referi, na introdução deste “post”, a componente tendencial deverá ser qualificada como a “trade” principal, numa quantidade a transacionar num intervalo algures entre os 60% aos 80% representando sempre a maioria do papel em carteira.

Tomemos um caso concreto para que a explicação seja mais clara, por exemplo: suponham que estávamos a falar do BCP (ver gráfico abaixo em 2014), que na sua componente tendencial possui supostamente na carteira a quantidade de 100.000 ações compradas. No caso presente poderia sugerir a utilização de cerca de 2/3 do papel total potencial dedicado à parte tendencial, ou 66,67%, e os outros 1/3 ou 33,33% dedicados aos negócios da componente oscilatória.

Acontece assim que neste caso esta componente cíclica pode variar entre um valor nulo e 1/3 da quantidade total dedicada à ação, ou seja, até um máximo de 33,33%.

Isto significa que, se o programa estiver comprado na totalidade da componente oscilatória, poderíamos comprar neste caso um máximo até 50.000 ações complementares no BCP, perfazendo num cenário extremo os 100% do conjunto com 150.000 ações totais compradas.

Imaginemos por exemplo que a primeira barra verde vertical de compra oscilatória no BCP em 2014 apareceu no dia 24 de Janeiro com um valor máximo de +100 pontos; isso significa que a quantidade a comprar para a sessão seguinte, em 27 de Janeiro, será de 50.000 ações x 100% = 50.000 ações, para juntar às 100.000 tendenciais existentes.

Resta acrescentar que no caso da barra verde alcançar os +100 pontos atinge-se o caso particular da situação do parágrafo anterior em que podíamos comprar, no exemplo em questão, o máximo das 50.000 ações no BCP. No gráfico das cotações o grau de confiança ou fiabilidade do suporte será o máximo esperado possível (o que não quer dizer que se acerte sempre, atenção que nos mercados a única certeza é a de que a incerteza está sempre presente), representado nesse caso por uma linha horizontal verde com uma grossura maior que nos 2 casos anteriormente mencionados.

Estas linhas de suporte mantêm-se prolongadas no tempo enquanto a barra verde vertical, que deu origem ao último suporte, for a que corresponde à linha de suporte mais baixa dentro do mesmo “swing”, interrompendo a sua validade, na ótica do programa, sempre que apareça nova barra vertical de compra ou venda num ciclo oscilatório posterior.

Para verificar se continuamos dentro do mesmo ciclo oscilatório, ou não, bastará tirar a dúvida a limpo no gráfico de cima e olhar para as linhas brancas tracejadas que envolvem os ciclos.

Um ciclo termina logo que essas linhas tracejadas brancas desapareçam e passem ao valor de 0 (zero) pontos. Quando essas linhas brancas deixam de surgir no gráfico superior significa que temos o mercado a desenvolver-se de acordo com a corrente favorável à tendência dominante e aí a melhor postura será esperar que o movimento da cotação a nosso favor continue a evoluir calmamente e que regresse de novo a zonas corretivas ou até que atinja um valor de evolução muito positiva na sua zona de “euforia” e que aí possa surgir um sinal de venda na componente oscilatória, parcial ou total, para nesse caso poder fechar posições cíclicas e extrair em princípio algumas mais-valias, ou menos-valias, vá-se lá saber!

Num cenário de posições tendenciais longas ou compradas será expetável o aparecimento de mais sinais de compra do que vendas oscilatórias, uma vez que o programa assume que o ativo em causa deverá preferencialmente manter-se num canal ascendente, evitando ao máximo desfazer-se de forma prematura de um papel, que pode ter um potencial de subida indefinido e indeterminado no tempo, através de um sinal de venda para a componente oscilatória previamente comprada.

De notar que as vendas oscilatórias aparecem nas tais barras verticais vermelhas ou acastanhadas do gráfico de cima numa escala em que podem assumir valores de 0 a -100 pontos.

Para explicar o que em seguida o sistema vai indicar numa venda, para desfazer parte de uma posição oscilatória previamente comprada, nada melhor que voltar ao exemplo de trás do BCP.

No caso concreto vimos de trás com uma posição comprada de 100.000 ações, na componente tendencial, e outras 50.000 ações compradas por causa do sinal oscilatório de compra que originou essa compra há “n” sessões atrás.

Nos dias 5 e 7 de Fevereiro apareceram pequenas barras verticais vermelhas correspondentes à possibilidade de vender ou aliviar parte da componente oscilatória anteriormente comprada de 50.000 ações no BCP. Só que, de acordo com as regras, simplesmente ignoramos as barras em causa se tiverem um valor absoluto inferior a 10 pontos (10%), o que é o caso uma vez que nas datas em causa as barras vermelhas apresentaram valores de -4,84 e -1,71 pontos.

Vamos supor por exemplo que a barra vermelha de vendas oscilatórias do BCP em 7 de Fevereiro era de -28,50 pontos e não de -1,71 pontos como indicado. Nesse caso teríamos uma venda de 50.000 BCP x 28,50% = 14.250 BCP na sessão seguinte do dia 10 de Fevereiro.

No caso das compras e vendas oscilatórias nem sempre se conseguem materializar as “trades” aos preços limites indicados pelas linhas verdes e vermelhas a tracejado que envolvem no gráfico de baixo as velas das cotações porque as cotações da sessão seguinte não atingem os valores previstos.

Para evitar que por vezes não se consigam executar bons negócios com algum potencial futuro sugiro que a cerca de 2/3 das quantidades de compra ou venda oscilatória lhes sejam atribuídos os valores dos suportes e resistências de curto prazo indicados anteriormente através das linhas horizontais verdes e vermelhas e ao restante 1/3 das quantidades sejam associados valores limites de compra e venda iguais às cotações de fecho, todas elas com validade apenas para a sessão seguinte. O que vai suceder é simples: a probabilidade da parte da “trade” ser executada ao preço de fecho da sessão anterior é bastante superior à parte a que é atribuído o valor do suporte ou resistência de curto prazo calculados pelo programa.

Desta forma conseguiremos materializar em negócio uma parte do aproveitamento do ciclo, embora com ganhos um pouco mais modestos ou limitados do que os que decorreriam da comparação com a parte correspondente à parcela situada sobre os suportes ou resistências.

Regra importante: sempre que o mercado mude a sua posição tendencial, obrigatoriamente todas as posições oscilatórias detidas na altura serão encerradas ao melhor preço. Nova vida e nova viagem a começar.

Para melhor compreensão do que desenvolvi acima fica abaixo o gráfico do BCP com o sistema “Emocional” ao longo deste ano de 2014.

-----xxxxx-----

Haverá certamente milhares de formas diferentes, todas elas muito imaginativas, de fazer trading nos mercados. Esta será uma delas, que partilho com todo o gosto, em termos da metodologia usada, ao vosso conhecimento se daqui quiserem tirar alguma ideia que vos possa parecer útil.

Cada um terá o seu estilo e a sua própria forma de ver e encarar o mercado e muito do que aqui incluí nestas regras terá também muito a ver com imensas ideias e sugestões que neste espaço do Caldeirão fui apreendendo, testando e assimilando, num conjunto chamado sistema de “trading”.

O objetivo dum sistema deste tipo é procurar a melhor forma de enfrentar este inimigo esguio, que se chama mercado, que se move de forma esquiva e quase sempre contrariando a nossa expetativa. A nossa preocupação é possuir as ferramentas apropriadas de indicadores para atuar em conformidade, perante uma próxima subida ou descida do mercado, a fim de sobreviver ao seu movimento que de outra forma nos poderia matar se não reagirmos e dispusermos das armas adequadas para este combate permanente e um tanto ou quanto lúdico devido às muitas incertezas dos seus desfechos.

A partir daqui será só deixar correr o marfim, isto é, atualizar todos os dias a base de dados em cada fecho de sessão, ver o que dizem os indicadores e colocar em prática a interpretação dos sinais. O objetivo é esperar que o sistema de “trading” seja preferencialmente uma máquina de fazer dinheiro através de uma curva de capital ziguezagueante e tendencialmente virada para cima, se assim não for algo não bate certo e mais valia ficarmos quietos.

Escusado será dizer que regras como a disciplina, sangue-frio, paciência e mecanização que resultem do seguimento inquestionável dum sistema de “trading”, do que aqui apresento ou de qualquer outro que seja rentável a longo prazo à partida, são essenciais para a obtenção de resultados similares aos que se calcularam nos testes a longo prazo. Se as probabilidades estão maioritariamente do nosso lado, fogo à peça!

Medo e euforia são emoções que podem assaltar permanentemente a mente humana mas que são imunes a este tipo de programas. Uma regra básica neste mundo dos mercados para quem segue como eu um bicho deste tipo: há que abstrairmo-nos do que nos rodeia e seguir cegamente os seus sinais. Mas, atenção, nenhum lucro está garantido à partida. Suponham que amanhã haveria um “crash” de 30% no mercado: lá ia tudo à vida, “c’est la vie”!

O histórico dos testes ao sistema “Emocional”, efetuados em cerca de 6 anos de mercado em cerca de 20 ativos de diferentes mercados com comportamentos muito diversos, oferece confiança suficiente para permitir concluir que da aplicação destas regras a longo prazo se podem extrair resultados positivos crescentes e com “drawdowns” decentes, no conjunto das “trades” tendenciais e oscilatórias.

Para que tais resultados se possam concretizar, uma vez que o sistema apresentado não lida com ordens de “stops”, será importante acrescentar que a alavancagem máxima a adotar nas ações indicadas e nos produtos derivados subjacentes não deve ultrapassar mais do que uma relação limite de 2,5 para 1 como regra geral, dependendo também um pouco da correlação dos ativos escolhidos e da sua volatilidade intrínseca. Por exemplo, devido à volatilidade, no EuroDollar será possível assumir maior alavancagem neste cambial do que no Petróleo, embora aqui me esteja a embrenhar por outro tema de grande importância que não queria para já abordar: o “money management”.
Anexos
BCP Emocional 20140207.png
BCP - Sistema "Emocional 2014"
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Re: Sistema de Trading "Emocional" ao longo de 2014

por Cem pt » 8/2/2014 2:43

No decorrer da presente semana houve 2 alterações de tendência em duas das "commodities" que indiquei.

Assim, na passada 3ª feira dia 4 no final da sessão a Soja passou de vendida a comprada e, da mesma forma, no final da sessão de hoje o sistema "Emocional" passou igualmente de vendido a comprado no Petróleo (Crude Oil).

Fica o gráfico do Crude Oil onde a mudança de tendência é visível no indicador amarelo em cima.

No caso das ações portuguesas que referi no início do tópico não há qualquer alteração desde o início do ano: o sistema continua neutro no Banif, meio comprado nos CTT e comprado no BES, BPI, BCP e TDSA.
Anexos
Crude Oil Emocional 20140207.png
A passagem da cotação novamente acima dos 100 Usd/barril parece ter detonado uma nova dor de cabeça para os condutores no futuro
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Re: Sistema de Trading "Emocional" ao longo de 2014

por Cem pt » 7/2/2014 15:36

- Amigo Eurogold:

A tua reflexão está gira e dá que pensar.

Encontrar uma nota no chão acontece apenas por um golpe de sorte, pensar que isso aconteceria a dobrar todos os dias e no mesmo lugar seria muito mais difícil que ganhar o Euromilhões!

Resta-me acrescentar que usar um sistema de “trading” no teu exemplo seria como ires para a praia com um detetor de metais para tentar encontrar moedas antigas debaixo da areia, uns dias consegues alguma coisa e outras não consegues nada. Mas se fores para a praia sem ferramentas auxiliares muito dificilmente encontrarias moedas escondidas.

Nada é garantido em termos de resultados à partida porque há que ter consciência que as perdas fazem parte das expetativas, isso é uma evidência que temos de ter sempre presente. Apenas o histórico do passado, baseado em que há pontos preferenciais de entrada e saída nos mercados probabilisticamente melhores que outros, nos oferece uma esperança perene de que vale a pena entrar em todos os sinais gerados pelo sistema, dá trabalho e comporta risco permanente mas compensa seguramente no longo prazo.

Como é que isso funciona? Simplesmente na procura dos climas emocionais mais otimizados nos diversos prazos, procurando detetar e medir em cada sessão o entusiasmo e o medo inerentes. Por exemplo, para se gerar uma boa ordem de compra oscilatória com boas probabilidades de sucesso o sistema procura um clima positivo no médio e longo prazo e um clima negativo no curto prazo.

Nesta base este sistema tenta tirar o melhor partido possível das relações emocionais, procurando dar alguma dose de confiança ao “trader” que o utiliza. Um método deste tipo vai gerar a longo prazo dois grupos diferentes de negócios quando estes são fechados: um onde se ganha dinheiro e outro onde se perde. O que interessa no fim da história é saber se o monte dos ganhos é superior ao das perdas. Para isso devemos sempre ter em conta o chamado rácio Lucros / Perdas e apostar num método que seja preferivelmente bem superior a 1. O método que aqui sugiro tem aparentemente todas as condições para vingar nesse campo uma vez que os “backtests” geraram um resultado final neste “Ratio Profit / Loss” de cerca de 2,8 / 1, ou seja, por cada 1.000 Euros de negócios perdedores existe no outro prato da balança, no longo prazo, cerca de 2.8000 Euros ganhadores.


- Amigo PRM:

É uma verdade inquestionável que deixar de trabalhar num emprego normal para nos dedicarmos ao “trading” profissional não é uma boa alternativa, disso não tenho dúvidas e já negoceio nos mercados com base em sistemas mecanizados há cerca de 20 anos.

Os riscos e o “stress” associado são tremendos e para embarcar nessa aventura seria necessário que ocorressem alguns pressupostos básicos mas essenciais, entre os quais: não ter família a cargo para sustentar e ter muito capital disponível à partida.

Na altura falei em montantes de partida sempre acima dos 400.000 Euros e possuir uma grande capacidade de disciplina para seguir um sistema de “trading” com um bom histórico de retornos médios acima dos 20% anualizados. Caso contrário mais vale esquecer, simplesmente não resulta! Há mais de 10 anos deixei um “post” sobre essa matéria, um pouco mais elaborado com as contas que fiz na altura, que já não consigo localizar mas no essencial continha esta conclusão genérica.


Bons negócios.
O autor não assume responsabilidades por acções tomadas por quem quer que seja nem providencia conselhos de investimento. O autor não faz promessas nem oferece garantias nem sugestões, limita-se a transmitir a sua opinião pessoal. Cada um assume os seus riscos, incluindo os que possam resultar em perdas.


Citações que me assentam bem:


Sucesso é a habilidade de ir de falhanço em falhanço sem perda de entusiasmo – Winston Churchill

Há milhões de maneiras de ganhar dinheiro nos mercados. O problema é que é muito difícil encontrá-las - Jack Schwager

No soy monedita de oro pa caerle bien a todos - Hugo Chávez


O day trader trabalha para se ajustar ao mercado. O mercado trabalha para o trend trader! - Jay Brown / Commodity Research Bureau
 
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Re: Sistema de Trading "Emocional" ao longo de 2014

por PRM1956 » 7/2/2014 11:32

Gostei do artigo que escreveu e dou lhe toda a razão. Estou a fazer uma formação por minha conta, mais direcionada para um determinado genero de aplicçoes.
Já levo algum tempo a estudar sobre o assunto e não me sinto preparado. Quem diz que um trading pode ganhar dinheiro sem trabalhar, não sabe o que esta a dizer e se assim for não o ganhará por muito tempo. Não sou eu que o digo:Tom williams -Master the Markets;Aitor Zárate e muitos outros.
Obrigado pelos seus conhecimentos.
PMR.
 
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Re: Sistema de Trading "Emocional" ao longo de 2014

por Eurouro » 6/2/2014 23:42

O princípio de que as probabilidades de acerto jogam a favor da tendência dominante é um princípio válido. :mrgreen:
Mas o mercado (conjunto de todos os agentes a interagir entre si em diversos tempos e objectivos) não é coerente. É caótico e obscuro! E as pessoas e a mente não está preparada naturalmente para aceitar as consequências dum ambiente onde pela primeira vez existe liberdade total num cem número de possibilidades ilimitadas de ganhar/perder dinheiro.

O mercado é caracterizado por ser um local onde há liberdade total para o Ser Humano se exprimir da forma mais plena e daí tirar resultados, mas é engraçado eu chegar a perceber que o Ser Humano ao entrar num estado de liberdade total não aceite os fenómenos resultantes dos resultados dessa mesma liberdade.

Contudo, a liberdade só resulta se o as pessoas souberem ser responsaveis pelos seus actos e não entrarem em loucuras e irresponsabilidades que possam ferir a susceptibilidade da mente. Essa irresponsabilidade é culpar os outros investidores/traders por nós próprios perdermos dinheiro no mercado, ao ponto de ter perdas de mais de 50% do valor da carteira que é quase uma falência, se não mesmo a falência.

Estava eu, aqui por mensagem privada a discutir com um outro amigo, em que referi que, quando se ganha dinheiro na bolsa a emoção é exactamente a mesma de quando nós vamos pela rua e achamos/encontramos dinheiro no chão.
Ao achar dinheiro ficamos eufóricos, mais do que contentes! Ao achar o dinheiro, achamos que aquele dinheiro passa a fazer parte de nós e apartir daquele instante somos o dono dele. Estavamos no local certo há hora certa. Na bolsa estamos na empresa certa ao preço certo. Nada é diferente, a emoção é a mesma de quando se ganha. É por isso que eu defendo para mim próprio que devo sempre não olhar o dinheiro ganho a acumular-se "grão a grão enche a galinha o papo", mas sim a % de ganho no trade. Existem pessoas iniciantes que dizem que quando se ganha dinheiro na bolsa, "ganha-se sem fazer nada" - mas a verdade não é essa. Embora a nossa mente possa estar inundada da emoção de euforia (tal como quando achamos dinheiro no chão), na bolsa estamos a arriscar algo nosso, uma quantia que não deve nunca passar o tal nível a que o Ulisses se referia no seu artigo, de modo a que passemos bem a noite sem insónias.

Imaginas o que era tu saires todos os dias de casa e todos os dias deste mês encontrares a 100 metros de casa 20 euros? O que haverias tu de pensar? Como te irias sentir? 20 euros são 20 euros e encontra-los no chão de uma rua não é nada de especial, mas se forem por várias vezes, todos os dias? Então?

Então. E se o montante fosse sempre duplicando a cada dia que passásse? Seria um sonho?

Agora pergunto-te se a tua mente está mesmo capaz de lidar e apta a aceitar todas estas emoções conjugadas e forma desordenada?
Na bolsa o efeito de capitalização do dinheiro tem exactamente as mesmas caracteristicas do fenómeno raro que acima referi em nossas mentes. É preciso prepararmos a mente para aceitar o dinheiro que está disponivel no mercado porque se não prepararmos a mente, por mais tentativas de trades, ou por mais metodos, sistemas automáticos, discussões nos foruns, indicadores, etc serão sempre insuficientes para chegar ao objectivo.
Editado pela última vez por Eurouro em 7/2/2014 13:55, num total de 1 vez.
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Re: Sistema de Trading "Emocional" ao longo de 2014

por Cem pt » 6/2/2014 21:18

Vou aqui lançar hoje uma pequena introdução sobre o tema do “swing trading” ou da negociação de métodos oscilatórios que pretendem explorar os ciclos de curto prazo de subidas e descidas nos mercados.

Aplicar métodos oscilatórios ao trading é entrar no campo fértil da imaginação.

A razão pela qual na maioria das vezes um método deste tipo gera retornos pobrezitos está relacionada com o facto de pretendermos imaginar um mundo perfeito em que as ações se movem numa espécie de canal aonde em geral compramos nas respetivas bases e vendemos junto aos seus tetos limites.

Só que esta situação acontece muito menos vezes do que imaginamos e em geral quando detetamos o dito canal deixámos passar as oportunidades anteriores simplesmente porque dantes era quase impossível traçar ou imaginar esse “range” e o referido canal deixa de ser válido na altura em que julgamos que dali para a frente descobrimos a pólvora.

Daí muita gente ter optado por indicadores oscilatórios, do género dos estocásticos, para procurar oportunidades de “trading” neste setor. O grande problema deste tipo de indicadores infelizmente é a sua falta de “paciência” para esperar por uma consolidação de um movimento de curto prazo e a sua inversão. Os sinais são muito frequentes, quase sempre pouco filtrados e as vendas sucedem-se em prazos muito mais curtos do que aqueles que seriam os ideais e ainda por cima com prazos de ciclos sempre muito diferentes uns dos outros. Por outro lado nas compras, se estas foram executadas de forma um pouco prematura porque o mercado continuou em queda, o “trader” tem um dilema grande: sair do mercado com perda por ativação de um stop ou similar ou continuar a aguentar a perda? Como veem há muitas dúvidas pertinentes de difícil resposta e adaptação a um “trading” deste tipo com boas taxas de sucesso aceitáveis.

É sabido que os ativos financeiros passam mais tempo em regime indefinido ou lateral do que em tendências. Assim sendo faz algum sentido tentar tirar partido desta situação do que esperar pela formação duma tendência. Por outro lado a inação dum “trader” vai um pouco contra a intuição humana de tentar aproveitar algumas oportunidades que poderiam gerar algum, mesmo que pouco, retorno.

Embora o saldo dum método de “swing trading” esteja a milhas de distância dum bom sistema do tipo tendencial, podemos também dizer com alguma propriedade que o ditado do “grão a grão enche a galinha o papo” pode dar uma contribuição importante a longo prazo.

Suponham que têm um sistema de negociação tendencial que vos dá historicamente um retorno anualizado de 20% ao ano e que se lhe associarem um sistema de um método oscilatório capaz conseguem obter mais 4% suplementares para a obtenção de uma rentabilidade média de 24%. Parecem retornos quase parecidos e sem uma grande diferença por aí além. Porém, se aplicarem estes 2 métodos separados ao longo de 20 anos, o capital final obtido ao fim de 20 anos com os 24% de rentabilidade será cerca do dobro do que em relação ao capital obtido com o método tendencial isolado dos 20%, uma diferença substancial não deixar desprezar a componente oscilatória dos 4%!

Daí haver a possibilidade de cada um tentar resolver os problemas do “trading” oscilatório da forma que melhor se adapta à sua própria experiência, afinando cada vez mais um método que tenda a ultrapassar todas as dificuldades genéricas que mais acima indiquei.

Na próxima mensagem que aqui deixar vou pormenorizar de que forma trabalha o sistema “Emocional” na nova versão neste domínio. Não quero de forma alguma que me interpretem mal, este método que aqui apresento será certamente diferente de tudo o que existe e representa aquilo em que acredito ser o que melhor se adapta apenas ao meu estilo e à minha forma de encarar o mercado.

Haverá sem dúvida nenhuma, espalhados pelo mundo inteiro, milhares de métodos oscilatórios certamente bem melhores, e com toda a probabilidade mais simples nos seus conceitos, que aquele que resolvi desenvolver para os meus negócios. O que interessa é que cada um se sinta confortável e confiante no saldo entre as virtudes e defeitos de cada metodologia aplicada na sua negociação.

Para já, para não ser também muito maçudo, direi apenas que o princípio geral dos negócios oscilatórios assenta num pressuposto básico: se estamos comprados em termos tendenciais as “trades” oscilatórias devem iniciar-se também com compras e se estamos vendidos ou “curtos” num determinado papel devido a uma tendência descendente as “trades” oscilatórias serão todas feitas também no lado “short” do mercado.

Como sabemos que na maioria das vezes o facto de nos deixarmos ir no sentido da corrente de médio / longo prazo do mercado é a melhor forma de ganhar dinheiro, posso-vos afiançar sem estar equivocado que a adesão a este princípio básico de tomada de risco nas “trades” oscilatórias poderá garantir maior sucesso nos resultados que vierem a obter.


-----xxxxx-----


Embora com um atraso significativo passaria a responder de forma sucinta a todos os que simpaticamente deixaram mensagens neste tópico, em geral vai o meu obrigado a todos e um pedido de compreensão sobre a impossibilidade de vir ao fórum com a regularidade que gostaria.

- Amigos Hjor e Eurouro:
As ondas de Elliott, embora não sejam totalmente fiáveis porque dificilmente algum dia se provará que o padrão das 1-2-3-4-5-A-B-C se descortine e se repita de forma sucessiva, são contudo uma boa maneira aproximada de procurar padrões de “trading” que sejam eventualmente negociáveis.

Em princípio aceita-se que sejam as ondas impulsivas 3 e 5 as que possam garantir os lucros de qualquer sistema tendencial, uma vez que numa onda 1 esse outro método alternativo provavelmente só detetará um sinal de compra próximo do desenvolvimento final desta onda. Por outro lado pode-se admitir que qualquer sistema de “trading” tendencial fiável terá de se manter no mercado durante as ondas corretivas 2 e 4 mas sairá seguramente próximo do desenvolvimento final de uma onda A.

- Amigos Rags, Bogos, Sniper, Turtle Trader, FDPC, Noah e Doke:

Obrigado pelo vosso incentivo e palavras amigas. Espero também para todos vocês muitos sucessos no vosso “trading” pessoal.

- Amigo Elias:

Um obrigado também pelas tuas excelentes contribuições em inúmeros “posts”.

Em relação a cavalgar uma tendência por um período muito longo reconheço que em muitos anos de negociação nos mercados não conheci outra forma de ganhar tanto dinheiro na Bolsa que não seja aproveitar ao máximo uma “macro-tendência” estável e duradoura, de preferência com alguns anos de duração ininterrupta.

- Amigo Monte Rosa:

Thanks pela mensagem. No que respeita ao “stock picking” confesso que no meu caso se trata de algo de gosto um tanto ou quanto pessoal porque no fundo tudo vai dar ao mesmo: há quem goste de ações mais voláteis, de maior liquidez, de um determinado setor da Economia, de derivados mais ou menos alavancados, etc.

Para cada um destes géneros poderei apenas acrescentar que teremos de nos adaptar ao estilo e comportamento de cada um destes tipos de papéis. Por exemplo, se escolhermos dois ativos, um de grande e outro de baixa volatilidade, por exemplo no meu caso o Petróleo e o EuroDollar, seguramente teremos obrigatoriamente de nos adaptar aos fatores de risco inerentes. No caso do exemplo certamente que poderíamos comprar cerca de 4 vezes mais EuroDollars do que Petróleo, na relação inversa da respetiva volatilidade, por causa dos “drawdowns” em que a carteira poderia incorrer.

- Amigo da Bolsa:

Há quanto tempo! Pois nem sabia que havia “blogs” com resumos de sistemas de “trading” antigos que sugeri em tempos nos diversos fóruns por onde passei. Só tenho de ficar satisfeito por ter dado um pequeno contributo para procurar dar pistas de novas ideias a outros “traders”. Enfim, bons tempos, quando tinha disponibilidade para inventar essas coisas!

- Amigo K:

Não sabia que também andavas por fora, “la crise oblige, n’est-ce pas?”!

Estás em que paragens? No meu caso ando pela América Latina, saio muitas vezes em viagem de negócios mas a minha base é Caracas nesta altura. Tudo de bom para ti!


Um abraço a todos.
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Re: Sistema de Trading "Emocional" ao longo de 2014

por mpfreitas » 4/2/2014 22:47

Cem Bem-vindo de volta à casa.

Mais um seguidor anterior e claro a partir de agora :)
 
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Re: Sistema de Trading "Emocional" ao longo de 2014

por _Noah » 4/2/2014 22:23

Cem como te entendo!!!

Uma das minhas entradas na Alcatel foi ainda em 2013, com 40000 a € 1,12!!!!

A pasta que não tinha hoje... Se as tivesse ainda!!!!

Cumprimentos!!!

_Noah
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Re: Sistema de Trading "Emocional" ao longo de 2014

por Eurouro » 4/2/2014 15:25

Por exemplo, o PSI20 tomou entrada curta/bear já depois do último comment. E será sempre uma incongnita até onde pode ir a descida.
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Re: Sistema de Trading "Emocional" ao longo de 2014

por Eurouro » 24/1/2014 21:45

Olá Cem, eu pensava que já não ligava a Elliot, porque basicamente o sistema liga mais à componente de Direcional Moviment Index. Contudo é bom alertar os leitores que de momento para os activos que referiu, algo pode mudar, se não é que já está a mudar.
Refiro-me basicamente ao index PSI20 que em breve pode ir para curtos.

Abraços
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Re: Sistema de Trading "Emocional" ao longo de 2014

por K. » 24/1/2014 6:48

Por onde andas Cem? Também estou fora do País.

Um abraço,

K.
 
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Re: Sistema de Trading "Emocional" ao longo de 2014

por Cem pt » 24/1/2014 4:37

Caros amigos:

O meu obrigado pelos comentários simpáticos de todos os que responderam ao início deste post.

Devido à minha falta de tempo atual espero responder a cada um de vocês no próximo fim-de-semana.

-----xxxxx-----

Pois bem, vou então só fazer aqui uma pequena introdução sobre o que significam os gráficos que vou apresentar.

No fundo trata-se do mesmo sistema de trading “Emocional” do ano passado mas um pouco mais refinado, uma vez que tive tempo suficiente para executar uma sequência de testes históricos que me fizeram adaptar ou otimizar certas alocações de capital colocado em risco nas diversas “trades” geradas.

Os sinais de compra e venda em regime tendencial têm agora uns valores limites ajustados que tornam a sua ocorrência um pouco mais difícil se os compararmos com a versão de 2013.

Em regime tendencial as conclusões que retirei dos testes a que procedi sugeriram-me adotar uma ponderação de aquisição de papel num intervalo a rondar dos 60% aos 80% uma vez que a tendência será em princípio a fonte das maiores rentabilidades do sistema.

No caso em concreto do sistema que estou atualmente a usar nos mercados adotei o valor percentual de 66,67% para a componente tendencial. Já a restante percentagem minoritária, neste caso 33,33%, será reservada ao “swing trading”.

Em geral um sinal de compra tendencial ascendente é disparado neste sistema quando o papel estava anteriormente situado numa posição tendencial descendente vendida e entretanto ocorreu um evento de break-out de uma resistência ou de uma aceleração ascendente importante, passando o mercado em geral a reconhecer a existência à data atual de um clima de entusiasmo à volta do papel. Nas vendas sucede exatamente o oposto.

Para tomarmos posições compradoras ou vendedoras do tipo tendencial em qualquer papel é necessário que os gráficos, nas escalas semanal e diária, possuam o mesmo sinal coincidente.

Nos gráficos de cima reconhecem-se as compras tendenciais quando o indicador amarelo “bold” passa a marcar o valor de +100 pontos e em paralelo aparece uma linha verde vertical comum aos gráficos dos indicadores do sistema e das cotações. Nas vendas tendenciais o mesmo indicador amarelo baixa a fasquia para o valor de -100 pontos e aparece uma linha vertical vermelha comum à data da ocorrência do sinal.

Tanto as compras como as vendas tendenciais são executadas ao “melhor” na abertura da sessão seguinte ao aparecimento dos respetivos sinais, desde que nos gráficos semanais se registe igualmente a mesma posição tendencial do sinal gerado no gráfico diário.

Em mensagens posteriores irei dando o significado de outros indicadores que aparecem nos gráficos e que em geral são mais dedicados ao método complementar do “swing trading”.

Para já irei colocando em sequência os gráficos diários que nesta altura possuem posições compradas ou vendidas, naqueles em que os de escala semanal coincidem portanto no mesmo posicionamento.

-----xxxxx-----

À data presente não houve qualquer alteração nas posições tendenciais que anteriormente referenciei nos seguintes ativos: PSI-20, BCP, BPI, BES, Banif, CTT, TDSA, EuroDollar e Petróleo.

À data de hoje registou-se entretanto uma alteração: a Soja, que estava neutra, passou a adotar uma posição “short” ou vendida tendencial.

Também no fecho da sessão de hoje registou-se um sinal de compra de reforço do tipo oscilatório no BPI, válido para a sessão de 24/01, ao preço preferencial limite do seu novo suporte de curto prazo de 1,462 calculado pelo programa.

Mais tarde explicarei em detalhe estas “trades” do tipo oscilatório no âmbito do sistema, sejam nas regras de deteção do disparo como também na forma do cálculo dos preços limites de aquisição e das quantidades adequadas de reforço envolvidas.

Para terminar deixo ficar o gráfico diário atualizado do BPI.
Anexos
BPI Emocional 20140123.png
BPI - Sistema Emocional 2014
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