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Caldeirão da Bolsa

OT-Miguel Relvas fez licenciatura num ano

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

por kuppka » 14/7/2012 16:45

Elias Escreveu:
Banesco Escreveu:Interessante que o único doutor que aparece na placa é precisamente o Miguel Relvas... :roll:


Especialmente se tivermos em conta que o Fernando Couto e Cepa também é Dr...

http://www.esposendeambiente.pt/portal/ ... siduos.pdf

Aliás já o era em 2002, logo também em 2003 à data da placa:

http://pt.legislacao.org/segunda-serie/ ... nca-220849


:shame: Incrível.
 
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por alexandre7ias » 14/7/2012 16:42

Nuno Crato pediu ao Inspector Geral da Educação e Ciência que proceda «de imediato a inspecção à Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias». Segundo esclarece a tutela, trata-se de uma «auditoria abrangente», mas que «incidirá também sobre questões recentes referentes à regularidade dos procedimentos de creditação de competências».

O SOL já ontem tinha noticiado que a Inspecção-Geral da Educação e Ciência (IGEC) tinha prevista a abertura de um inquérito aos processos de equivalências dados pela Lusófona ao ministro Miguel Relvas e aos restantes 88 que fizeram licenciatura num ano. Pelo menos é o que defende Alberto Amaral, presidente da Agência para a Avaliação e Acreditação do Ensino Superior (A3ES).

«A IGEC deve fazer um relatório», afirmou o responsável pela avaliação do ensino superior, explicando que essa seria a única forma de dissipar as dúvidas acerca dos vários processos de atribuição de equivalências conduzidos pela Universidade Lusófona.

Alberto Amaral sublinha que a lei permite traduzir em créditos a experiência profissional, mas lembra que isso não é suficiente para garantir a transparência do processo: «Se eu entregar uma tese de doutoramento com vinte páginas em branco e ela for aprovada por um júri, está tudo bem do ponto de vista formal, mas não deixa de ser uma fraude».

Amaral diz, aliás, que a Agência encontrou irregularidades na creditação do percurso profissional em cursos que decidiu fechar. «Há diversos cursos que foram encerrados em que se detectou isso. Embora em todos houvesse outros problemas que ditaram o encerramento».

De resto, Alberto Amaral não se diz contra o procedimento – «que apareceu na África do Sul para acelerar a formação superior da população prejudicada pelo Apartheid» – nem acredita que a solução passe por alterar a lei e impor limites ao número de créditos que podem ser obtidos por essa via. «Isso acabaria por limitar a autonomia das universidades», argumenta. A solução, no seu entender, está «na criação de mecanismos rigorosos de verificação».

PS vai fazer levantamento de licenciaturas-relâmpago

«Vamos pedir um levantamento de todos os casos de licenciaturas que obtiveram por equivalência metade dos 180 créditos que as compõem», avançou ao SOL a deputada socialista Odete João, explicando que só depois disso o PS tomará posição sobre a necessidade de alterar a lei que permite a creditação do currículo profissional.

Também na Universidade Lusófona deve iniciar-se em Setembro uma auditoria aos 89 cursos de 1.º ciclo concluídos com recurso a este sistema. O administrador Manuel Damásio explica que «a realização de auditorias é um processo regular e sistemático», mas a decisão surgiu depois do pedido de ex-alunos, que se sentiam afectados na sua credilidade pelas notícias sobre Miguel Relvas. Damásio reconhece que o impacto negativo do caso foi «inevitavelmente grande junto de uma opinião pública menos esclarecida sobre os aspectos específicos de aplicação da legislação no ensino superior», mas diz-se confiante sobre a credibilidade da instituição.

Relvas foi único político

Manuel Damásio garante que a Lusófona vai continuar a aplicar este sistema de atribuição de equivalências e a «cumprir a lei». E assegura que entre os 89 casos semelhantes ao de Relvas não há mais nenhum político. «Não há mais nenhum caso onde a creditação tenha sido concedida com base em experiência profissional no domínio da política», assegurou ao SOL o administrador, que pondera processar os jornais que escreveram sobre a licenciatura do ministro. «A Universidade tenciona actuar por todos os meios legais ao seu alcance contra aqueles que sem justificação promoveram insinuações e afirmações falsas ou injuriosas», avisa.

Na quinta-feira, Fernando Santos Neves, autor do parecer que justifica a concessão de 160 créditos em 180 a Relvas no Curso de Ciência Política e Relações Internacionais, demitiu-se do cargo de Reitor da Universidade Lusófona do Porto.
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por Elias » 14/7/2012 16:40

Trata-se de uma pensão vitalícia.

O regime acabou em 2005 e vem explicado em mais detalhe nesta notícia:

http://www.dn.pt/especiais/interior.asp ... =SOCIEDADE
 
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por pedrom » 14/7/2012 16:32

PMACS Escreveu:Com 51 anos e já tem direito a reforma!

«Relvas tem reforma de 2.800 euros por mês»


O ministro adjunto já está reformado. Miguel Relvas, de 51 anos, optou por suspender a sua pensão quando aceitou integrar o Governo liderado por Passos Coelho, dando cumprimento à lei que impede a acumulação de salários com pensões aos titulares de cargos políticos. A subvenção vitalícia de Relvas é de 2.800 euros por mês. No ano passado, a Caixa Geral de Aposentações pagou mais de 14 mil euros ao ministro adjunto a título de pensão vitalícia, um pagamento que foi suspenso quando tomou posse no atual Governo.
http://www.abola.pt/mundos/ver.aspx?id=341830



F..... c..... que me.... é está???? Depois vem ordenar os povo para trabalhar até aos 65 anos para receber 300.00 euros????? É que este gajo praticamente nunca teve uma profissão excepto gatuno!!!

Isto enerva-me!!!!!
De que vale a pena correr quando estamos na estrada errada?
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por PMACS » 14/7/2012 16:05

Com 51 anos e já tem direito a reforma!

«Relvas tem reforma de 2.800 euros por mês»


O ministro adjunto já está reformado. Miguel Relvas, de 51 anos, optou por suspender a sua pensão quando aceitou integrar o Governo liderado por Passos Coelho, dando cumprimento à lei que impede a acumulação de salários com pensões aos titulares de cargos políticos. A subvenção vitalícia de Relvas é de 2.800 euros por mês. No ano passado, a Caixa Geral de Aposentações pagou mais de 14 mil euros ao ministro adjunto a título de pensão vitalícia, um pagamento que foi suspenso quando tomou posse no atual Governo.
http://www.abola.pt/mundos/ver.aspx?id=341830
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por tava3 » 14/7/2012 14:02

agany Escreveu:E a TVI, ultimamente, também tem andado esquisita. Falta aquele entusiasmo, os jornalistas parecem papagaios...Que saudades da Moura Guedes...


Tenho muitas duvidas que essa artista mantivesse o mesmo entusiasmo de outros tempos.
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por Elias » 14/7/2012 13:27

Banesco Escreveu:Interessante que o único doutor que aparece na placa é precisamente o Miguel Relvas... :roll:


Especialmente se tivermos em conta que o Fernando Couto e Cepa também é Dr...

http://www.esposendeambiente.pt/portal/ ... siduos.pdf

Aliás já o era em 2002, logo também em 2003 à data da placa:

http://pt.legislacao.org/segunda-serie/ ... nca-220849
 
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por agany » 14/7/2012 13:22

Fenicio Escreveu:Já há algum tempo que não lia o semanário Sol. Comprei-o ontem, sentei-me hoje de manhã ao café para lê-lo e, após 40 ou 50 minutos de leitura, lembrei-me do pq é que não o comprava há tantos meses!! :shock:

Referências ao Relvas? Praí 2 ou 3. Uma delas foi uma ovação "patrocinada" pelo PPC numa reunião qualquer do partido, numa forma de apoio ao honrado colega. A outra foi uma referência quase ao de "raspão" à questão das licenciaturas atribuídas pelas universidades com base na experiência profissional.

De resto... nada!!

A edição do Sol já está ali encostada junto aos demais papéis para reciclagem. Vou mais é comprar o Expresso!



E a TVI, ultimamente, também tem andado esquisita. Falta aquele entusiasmo, os jornalistas parecem papagaios...Que saudades da Moura Guedes...
 
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por Texano Bill » 14/7/2012 13:06

Elias Escreveu:
Trisquel Escreveu:Não quero incendiar mais isto mas o "DR" já se intitulava como tal em 2004!!!!!! :?


Na verdade tal título já remonta a 2003 (a placa anexa é do concelho de Esposende).


Interessante que o único doutor que aparece na placa é precisamente o Miguel Relvas... :roll:
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por Valete » 14/7/2012 12:08

alexandre7ias Escreveu:
artista Escreveu:O exemplo tem de vir de cima... por outro lado também é verdade que são os de baixo que têm de exigir esse exemplo! Até hoje nem uma coisa nem outra, está tudo bem! Ou mudamos ou levamos com o mesmo... como dizia o outro, "habituem-se"...


Miguel Relvas, o ministro-Adjunto e dos Assuntos Parlamentares, está debaixo de fogo na opinião pública, no Parlamento e nas redes sociais – com os casos da sua licenciatura, as Secretas e as pressões ao jornal Público –, mas teve direito a ovação no Conselho Nacional do PSD.

Em contrapartida, todos os membros do Governo que não compareceram à reunião do PSD, na quarta-feira, mereceram um ‘puxão de orelhas’ do primeiro-ministro, que entende que estes têm a obrigação de ouvir e de responder perante o partido.

Passos Coelho não gostou que a esmagadora maioria dos seus ministros e secretários de Estado não estivessem presentes na reunião e deixou-o bem claro logo na sua primeira intervenção. Miguel Relvas, Miguel Macedo, Marco António Costa, Carlos Moedas, Teresa Morais, Paulo Júlio e José Cesário foram dos poucos que responderam à chamada. Em contrapartida, dois ministros estiveram ausentes: José Pedro Aguiar-Branco e Paula Teixeira da Cruz – esta última a braços com as críticas dos autarcas devido à extinção de tribunais.

A crítica serviu os objectivos traçados: acalmar as bases do partido e garantir-lhes que o líder continua a olhar por eles. Na mesma linha ficou registado um elogio a Moreira da Silva, feito número dois do partido.

Pouco depois do ‘ralhete’ aos membros do Governo ausentes, o pretexto para a ovação a Miguel Relvas foi dado pelo conselheiro nacional Armando Soares, que se mostrou solidário com o período difícil que o ministro atravessa e elogiou o seu percurso e as suas «grandes capacidades políticas». Terminou a sua intervenção a pedir um forte aplauso para o camarada Miguel Relvas. A sala fez-lhe a vontade.

O repto de Passos

Os recados do líder do PSD e primeiro-ministro não foram, no entanto, só para dentro do Governo. Interpelado por um conselheiro preocupado com os casos que envolvem assessores dos ministros e secretários de Estado (nomeadamente o pagamento do subsídio de férias este mês) e que correm nas redes sociais, Passos Coelho puxou dos galões e desafiou os autarcas e os restantes dirigentes públicos a seguirem o exemplo do Governo. «É o Governo mais pequeno, não há horas extraordinárias nem cartões de crédito, e os ministros e secretários de Estado não usam os carros do Estado ao fim-de-semana», disparou, desafiando os restantes dirigentes locais a fazer o mesmo.
.



Cambada...



Parece as reuniões da máfia. ´
No final todos deram um xoxo na mão de il padrino.
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por alexandre7ias » 14/7/2012 11:49

artista Escreveu:O exemplo tem de vir de cima... por outro lado também é verdade que são os de baixo que têm de exigir esse exemplo! Até hoje nem uma coisa nem outra, está tudo bem! Ou mudamos ou levamos com o mesmo... como dizia o outro, "habituem-se"...


Miguel Relvas, o ministro-Adjunto e dos Assuntos Parlamentares, está debaixo de fogo na opinião pública, no Parlamento e nas redes sociais – com os casos da sua licenciatura, as Secretas e as pressões ao jornal Público –, mas teve direito a ovação no Conselho Nacional do PSD.

Em contrapartida, todos os membros do Governo que não compareceram à reunião do PSD, na quarta-feira, mereceram um ‘puxão de orelhas’ do primeiro-ministro, que entende que estes têm a obrigação de ouvir e de responder perante o partido.

Passos Coelho não gostou que a esmagadora maioria dos seus ministros e secretários de Estado não estivessem presentes na reunião e deixou-o bem claro logo na sua primeira intervenção. Miguel Relvas, Miguel Macedo, Marco António Costa, Carlos Moedas, Teresa Morais, Paulo Júlio e José Cesário foram dos poucos que responderam à chamada. Em contrapartida, dois ministros estiveram ausentes: José Pedro Aguiar-Branco e Paula Teixeira da Cruz – esta última a braços com as críticas dos autarcas devido à extinção de tribunais.

A crítica serviu os objectivos traçados: acalmar as bases do partido e garantir-lhes que o líder continua a olhar por eles. Na mesma linha ficou registado um elogio a Moreira da Silva, feito número dois do partido.

Pouco depois do ‘ralhete’ aos membros do Governo ausentes, o pretexto para a ovação a Miguel Relvas foi dado pelo conselheiro nacional Armando Soares, que se mostrou solidário com o período difícil que o ministro atravessa e elogiou o seu percurso e as suas «grandes capacidades políticas». Terminou a sua intervenção a pedir um forte aplauso para o camarada Miguel Relvas. A sala fez-lhe a vontade.

O repto de Passos

Os recados do líder do PSD e primeiro-ministro não foram, no entanto, só para dentro do Governo. Interpelado por um conselheiro preocupado com os casos que envolvem assessores dos ministros e secretários de Estado (nomeadamente o pagamento do subsídio de férias este mês) e que correm nas redes sociais, Passos Coelho puxou dos galões e desafiou os autarcas e os restantes dirigentes públicos a seguirem o exemplo do Governo. «É o Governo mais pequeno, não há horas extraordinárias nem cartões de crédito, e os ministros e secretários de Estado não usam os carros do Estado ao fim-de-semana», disparou, desafiando os restantes dirigentes locais a fazer o mesmo.
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por artista_ » 14/7/2012 10:44

O exemplo tem de vir de cima... por outro lado também é verdade que são os de baixo que têm de exigir esse exemplo! Até hoje nem uma coisa nem outra, está tudo bem! Ou mudamos ou levamos com o mesmo... como dizia o outro, "habituem-se"...
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por alexandre7ias » 14/7/2012 10:26

Miguel Relvas foi examinado pelo então reitor da Universidade Lusófona, Santos Neves, que lhe deu, aliás, a melhor nota do seu currículo académico - 18 valores. O professor atribuído àquela turma e disciplina - Introdução ao Pensamento Contemporâneo - era, no entanto, Fernando Pereira Marques que voltou a confirmar ao Expresso não ter tido o ministro-adjunto como aluno, nem o ter alguma vez avaliado.

Clique para aceder ao índice do Dossiê Lusófona
Dez alunos da turma que a Lusófona diz ter sido a de Miguel Relvas - 1P1 - assumiram ao Expresso que "nunca viram" aquele estudante nem nos testes nem nas aulas da cadeira. E que Santos Neves nunca foi professor da turma. A Universidade assume "não poder responder" se o então reitor teve apenas Miguel Relvas como aluno. Situação que configuraria um tratamento de exceção.

Ao longo da semana, o Expresso insistiu junto da Universidade Lusófona e do Ministério da Educação no sentido de um cabal esclarecimento de toda a polémica que envolve a licenciatura do actual ministro Adjunto e dos Assuntos Parlamentares. Da parte do ministro da Educação, só ontem foi enviada uma resposta - lacónica - ao Expresso, onde se esclarece que a Universidade será, este ano, alvo de uma inspecção de rotina por parte das entidades inspectivas do ensino superior. Não esclarece, porém, quando será feita essa auditoria.

Já os responsáveis da Universidade Lusófona desdobraram-se em respostas, mas não esclareceram muitas das dúvidas levantadas. Admitiram, também, não ter informação completa sobre o processo.
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por Elias » 14/7/2012 9:46

Trisquel Escreveu:Não quero incendiar mais isto mas o "DR" já se intitulava como tal em 2004!!!!!! :?


Na verdade tal título já remonta a 2003 (a placa anexa é do concelho de Esposende).
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por Massao1 » 14/7/2012 9:40

alexandre7ias Escreveu:
Relvas recebeu 14 mil euros de reforma

14-07-2012 1:00:00
Ministro Miguel Relvas está reformado. Toda a história no CM.


Agora compreendo porque é que o ex ministro das finanças filiado no PP ( Bagão Felix) não queria que retirassem o subsidio de férias e do do Natal aos reformados.


São tudo um bando de ladrões. Votem PP, PSD e Ps e vão todos viver no tempo da pré história

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por Fenicio » 14/7/2012 9:27

Já há algum tempo que não lia o semanário Sol. Comprei-o ontem, sentei-me hoje de manhã ao café para lê-lo e, após 40 ou 50 minutos de leitura, lembrei-me do pq é que não o comprava há tantos meses!! :shock:

Referências ao Relvas? Praí 2 ou 3. Uma delas foi uma ovação "patrocinada" pelo PPC numa reunião qualquer do partido, numa forma de apoio ao honrado colega. A outra foi uma referência quase ao de "raspão" à questão das licenciaturas atribuídas pelas universidades com base na experiência profissional.

De resto... nada!!

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por alexandre7ias » 14/7/2012 4:31

Relvas recebeu 14 mil euros de reforma

14-07-2012 1:00:00
Ministro Miguel Relvas está reformado. Toda a história no CM.
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por alexandre7ias » 14/7/2012 3:54

LICENCIATURA
Vice-presidente PSD/Porto defende demissão de Relvas
por Lusa, publicado por Ana MeirelesOntem

O vice-presidente do PSD/Porto, Firmino Pereira, defendeu hoje a saída do Governo do ministro Adjunto e dos Assuntos Parlamentares, considerando que Miguel Relvas "está a fragilizar a imagem do Governo".
"Acho que os incidentes que se têm repetido em volta do ministro Miguel Relvas fragilizam e prejudicam em muito a imagem do Governo", afirmou Firmino Pereira aos jornalistas, à margem da assembleia geral da Metro do Porto.
Para o social-democrata, "o Governo deveria estar concentrado em resolver os problemas do país" e, neste momento, os "incidentes" com Miguel Relvas deixam-no "numa posição muito delicada no Governo".
Questionado pelos jornalistas se o ministro deve demitir-se, Firmino Pereira, considerou que "isso é uma decisão pessoal", contudo, garantiu que se estivesse no lugar de Relvas pedia a demissão.
"Se o PSD foi muito crítico aquando da licenciatura do anterior primeiro-ministro engenheiro Sócrates, deve ter o mesmo posicionamento. Portanto, acho que o ministro Relvas começa a ser um problema muito sério de gestão política para o primeiro-ministro", afirmou.
O social-democrata considerou que, para Pedro Passos Coelho, "é sempre difícil excluir um ministro com a influência de Relvas", mas, no seu entender, "acima de tudo estão os interesses do Governo e do país, e aquilo que se sente na opinião pública é um grande descontentamento dos repetidos episódios" com o ministro em causa.
"Passos Coelho deve avaliar as condições políticas que o Relvas está a trazer para o Governo", que na sua opinião, "e na da maioria dos portugueses, são extremamente negativas".
Firmino Pereira entende que Miguel Relvas "começa a não ter muitas condições para exercer funções" e disse ainda subscrever "as palavras" do conselheiro de Estado Bagão Félix.
Bagão Félix disse na quinta-feira à noite que o ministro Adjunto e dos Assuntos Parlamentares, Miguel Relvas, "devia demitir-se para facilitar a vida o primeiro-ministro", Pedro Passos Coelho.
"Eu, no lugar do ministro Miguel Relvas, tinha pedido imediatamente a demissão, facilitando a vida ao primeiro-ministro, que bem merece", afirmou Bagão Félix em entrevista à estação pública de televisão RTP, durante a noite.
O caso da licenciatura do ministro Miguel Relvas começou a dar polémica há cerca de duas semanas por causa do número de equivalências que obteve na Universidade Lusófona.
De acordo com o processo do aluno que a Lusófona disponibilizou para consulta na segunda-feira, e que a agência Lusa consultou, foram atribuídos 160 créditos a Miguel Relvas no ano letivo 2006/2007. Com as equivalências atribuídas pela Universidade, Relvas apenas teve de fazer quatro disciplinas semestrais.


E depois como não podia deixar de ser


RELVAS/LICENCIATURA
PSD/Porto demarca-se das declarações do seu vice-presidente
por Lusa, publicado por Ricardo Simões FerreiraHoje

A comissão política distrital do PSD/Porto esclareceu hoje que as declarações do seu vice-presidente sobre o ministro Miguel Relvas foram proferidas "a título pessoal", pelo que não vinculam "qualquer posição formal" daquele órgão.
Firmino Pereira, que é vice-presidente do PSD/Porto e da Câmara Municipal de Vila Nova de Gaia, defendeu hoje a saída do Governo do ministro Adjunto e dos Assuntos Parlamentares, por considerar que Miguel Relvas "está a fragilizar a imagem do Governo".
A comissão política distrital (CPD) do PSD/Porto afirmou que aquelas declarações "foram efetuadas a título pessoal, no uso expresso da faculdade do direito à opinião de qualquer militante, não traduzindo qualquer posição formal e institucional por parte da CPD do PSD do Porto".
Para Firmino Pereira, "os incidentes que se têm repetido em volta do ministro [Adjunto e dos Assuntos Parlamentares], Miguel Relvas, fragilizam e prejudicam em muito a imagem do Governo"
Firmino Pereira, que falava aos jornalistas à margem da assembleia-geral da Metro do Porto, defendeu que "o Governo deveria estar concentrado em resolver os problemas do país" e, neste momento, os "incidentes" com Miguel Relvas deixam-no "numa posição muito delicada no Governo".


E ainda.....


Menezes avisa 'vice' da Câmara para não repetir críticas
por Lusa, publicado por Ricardo Simões FerreiraHoje


Luís Filipe Menezes e Miguel Relvas (com Paulo Portas) no último congresso do PSD Fotografia © Nuno Pinto Fernandes / Global Imagens
O presidente da Câmara Municipal de Vila Nova de Gaia, Luís Filipe Menezes, avisou hoje o seu vice-presidente de que as críticas feitas por este ao ministro Miguel Relvas "não se podem repetir".

Firmino Pereira, que é vice-presidente do PSD/Porto e da Câmara Municipal de Vila Nova de Gaia, defendeu hoje a saída do Governo do ministro Adjunto e dos Assuntos Parlamentares, por considerar que Miguel Relvas "está a fragilizar a imagem do Governo".
Em declarações à agência Lusa, Luís Filipe Menezes disse que respeita "as opiniões pessoais de todos", mas defendeu que "Firmino Pereira, nas funções de representante do presidente da Câmara de Vila Nova de Gaia, não pode tomar posições públicas que não são coerentes com as da maioria dos oitos vereadores, dos membros da Assembleia Municipal e com as do presidente da Câmara".
"O militante Firmino Pereira é também vereador da minha Câmara e ocupa provisoriamente um lugar de vice-presidente, na substituição de Marco António Costa", afirmou.
Segundo Menezes, de um lado tem "um vereador que durante mais de uma década foi um bom trabalhador, efetuou serviços importantes ao serviço do projeto de Gaia e ao serviço do presidente".
Do outro lado afirmou que tem alguém em quem delegou "circunstancialmente um conjunto de obrigações de representatividade" e "que não tem defendido posições públicas que são coerentes com as da maioria dos oito vereadores, dos membros da Assembleia Municipal e com as do presidente da câmara".
"Feito este balanço, vou ter uma posição à PSD, que é uma atitude ponderada. Já avisei o vereador e vice-presidente da câmara de que por agora manterei as funções que ali ocupa, mas que daqui por diante não poderei tolerar mais que haja dissonâncias em relação às posições institucionais da câmara e do presidente, na medida em que isso é incompatível com o lugar de representação do presidente da Câmara", anunciou.
Luís Filipe Menezes considerou que "se tivesse a convicção" de que Firmino Pereira "iria persistir numa militância deste género, o seu lugar seria, porventura, compatível com a presença na câmara, mas não seria com a de ocupação de funções de representatividade municipal".
Firmino Pereira, que falava aos jornalistas à margem da assembleia-geral da Metro do Porto, defendeu que "o Governo deveria estar concentrado em resolver os problemas do país" e considerou que, neste momento, os "incidentes" com Miguel Relvas deixam-no "numa posição muito delicada no Governo".
Luís Filipe Menezes manifestou ainda a "total confiança" no ministro Adjunto e dos Assuntos Parlamentares e admitiu que este tipo de ataques não o surpreendem, pois "tocar em Miguel Relvas significa tocar no cerne político do Governo".
"Para mim, o ministro Miguel Relvas é um homem sério, competente, um homem eficaz. Desde o primeiro minuto foi tido como uma peça política fundamental e tem entre mão dossiês muito complexos e que tocam muitos interesses", disse.
Por isso, o presidente da Câmara de Vila Nova de Gaia não estranha que Relvas seja "um alvo preferencial daqueles que não se revêm nas reformas profundas que este Governo está a desenvolver".



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por Pintodoiro » 14/7/2012 0:25

Um verdadeiro artista


BFS

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República das Bananas!

por L.S.S » 14/7/2012 0:24

O tasco que vendeu um curso ao Vigarista tem um passado bonito...

Autodenominada "Universidade" Lusófona SIC [1996]


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Bull And Bear Markets
O jogo da especulação é o mais fascinante do mundo. Mas não é um jogo para os estúpidos, para os mentalmente preguiçosos, para aqueles com fraco balanço emocional e nem para os que querem ficar ricos rapidamente. Esses vão morrer pobres. Jesse Livermore
 
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por artista_ » 14/7/2012 0:19

Pata-Hari Escreveu:Opá, já me ri tanto nos ultimos 10 minutinhos...

http://www.youtube.com/watch?v=v7EOEMxn ... re=related


http://www.youtube.com/watch?v=bh8V0PLXM74


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por altrio » 13/7/2012 21:37

Já, agora, depois de anular a licenciatura dele, deveriam anular também as aprovações na disciplina dele no Instituto Superior de Comunicação Empresarial! :shock:

http://www.rebides.oces.mctes.pt/rebide ... &CodP=4295


Não estou a falar a sério, mas todo este caso também não abona muito a favor deste Instituto - para o contratar deveriam também ter avaliado o seu currículo académico.
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por alexandre7ias » 13/7/2012 21:27

Passos concorda com investigação às licenciaturas de 2006 com base no currículo

13.07.2012 - 13:28 PÚBLICO


Passos não quer falar mais sobre a licenciatura de Relvas

Passos Coelho afirmou concordar com uma eventual investigação às licenciaturas de 2006 feitas com base em créditos ou validações, mas recusa voltar a comentar o caso de licenciatura de Miguel Relvas. Vídeo

Durante uma visita a Paços de Ferreira, nesta sexta-feira, uma jornalista perguntou ao primeiro-ministro: “O que acha do Ministério do Ensino Superior fazer uma auditoria ou uma investigação à forma como os licenciados em 2006 [2006/2007 foi ano lectivo da licenciatura de Relvas] obtiveram as licenciaturas com base em créditos ou validações?”. Resposta de Passos: “Acho muito bem.”

Os jornalistas perguntaram então porque não faz o ministério essas investigações. Passos fugiu à questão, respondendo que o “ministro da Educação está a preparar, em função da avaliação que tem vindo a fazer, alterações nesses regulamentos e nesses critérios”.

“Acho muito bem que o Ministério da Educação prepare essas alterações. Acompanho o senhor ministro.”

Na passada segunda-feira, Nuno Crato recusou comentar o caso da licenciatura de Relvas, mas afirmou que “muitas coisas” terão de ser pensadas sobre a universidade, o ensino secundário e o básico.

“Depois de ter sido instituído [o Regime Jurídico das Instituições de Ensino Superior], estava previsto que houvesse uma revisão desse regime e isso vai ser feito com calma, tendo em atenção os aspectos fundamentais, a experiência que se obteve nestes últimos anos”, garantiu Nuno Crato.

Notícia actualizada às 14h30: acrescentadas declarações de Passos Coelho sobre eventual investigação às licenciaturas


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Já não acredito em nada! E depois quem investiga e investigação feita? Lol já esta tudo tratado e agora já se pode investigar.
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por alexandre7ias » 13/7/2012 21:18

O procurador-geral da República disse hoje que, caso haja ilícitos criminais ou documentos falsos no processo de licenciatura do ministro-Adjunto e dos Assuntos Parlamentares, Miguel Relvas, o Ministério Público terá de actuar.

«Se houver ilícitos criminais, se houver documentos falsos, teremos de actuar. O resto, sobre a qualidade do ensino, é da responsabilidade do ministro da Educação», afirmou aos jornalistas Fernando Pinto Monteiro, à margem do lançamento do livro «Da proibição do confisco à perda alargada», da autoria do procurador da República João Conde Correia.

O PGR confirmou que neste momento estão a ser analisados os documentos que a comunicação social tem divulgado sobre o processo de licenciatura em Ciência Política e Relação Internacionais de Miguel Relvas e «se se concluir que há ilícito criminal move-se um inquérito», afirmou, referindo, porém, que o Ministério Público «não investiga questões políticas nem éticas».

«Tudo o que no país possa constituir ilícito criminal o MP tem obrigação de analisar», lembrou.

Em relação às questões menos claras que ciclicamente envolvem as universidades, nomeadamente as privadas, Pinto Monteiro disse que «às vezes» lê coisas que o deixam «de boca aberta».

Questionado sobre se «tem ficado de boca aberta» quando lê as notícias que envolvem o ministro e a Universidade Lusófona, o procurador-geral da República disse apenas que tem reagido «como o público em geral».

Também hoje, o Ministério da Educação admitiu, à agência Lusa, a realização, «em breve», de uma auditoria à Universidade Lusófona, por parte da Inspecção-geral da Educação.

Fonte do MEC afirmou que a Inspecção Geral do Ensino Superior realizou em 2009 uma auditoria à Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias, no âmbito das Auditorias Sistemáticas ao Ensino Superior Particular e Cooperativo, admitindo que seja brevemente realizada nova acção.

A licenciatura do ministro começou a gerar alguma polémica há cerca de duas semanas por causa do número de equivalências que obteve na Universidade Lusófona.

De acordo com o processo do aluno que a Lusófona disponibilizou para consulta foram atribuídos 160 créditos ao aluno Miguel Relvas no ano lectivo 2006/2007.

Com as equivalências atribuídas pela Universidade, Relvas apenas teve de fazer quatro disciplinas semestrais - Quadros Institucionais da Vida Económica Politica e Administrativa (3.º ano, 2.º semestre), Introdução ao Pensamento Contemporâneo (1.º ano, 2,º semestre), Teoria do Estado da Democracia e da Revolução (2.º ano, 1.º semestre) e Geoestratégia, Geopolítica e relações Internacionais (3.º ano, 2.º semestre).

No início desta semana, o administrador da Universidade Lusófona, Manuel Damásio, reconheceu que «nenhum processo» teve tantos créditos concedidos por via da experiência profissional como o do ministro Miguel Relvas, considerando que se trata de «um currículo muito rico».

Lusa/SOL
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por tava3 » 13/7/2012 20:35

Foi um lapso da tipografia, vocês também só sabem dizer mal. :mrgreen:
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