Deputadas do PS propõem eliminar quatro feriados
Não esquecer que neste país é preciso ser muito homem para tirar a tolerancia de ponto no carnaval... Não esquecer que foi isso que fez o Cavaco cair em desgraça e foi o principio do fim do governo PSD da altura. (Não foi o bloqueio da ponte 25/abr, bem a cacetada na Marinha Grande... foi o Carnaval, meus amigos)
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Elias Escreveu:Mais do mesmo...Governo dá tolerância de ponto no dia de Carnaval
28 Fevereiro 2011 | 11:04
Sara Antunes - saraantunes@negocios.pt
Os funcionários públicos vão gozar o dia de Carnaval como feriado. O Governo já aprovou a tolerância de ponto. Algo que tem de ser feito todos os ano por não se tratar de um feriado obrigatório.
“Embora a terça -feira de Carnaval não conste da lista de feriados obrigatórios estipulados por lei, existe em Portugal uma tradição consolidada de organização de festas neste período”, revela o primeiro-ministro num despacho publicado em Diário da República.
Viva a austeridade..
Esta tolerância de ponto, diz tudo acerca da cobardia e incompetência de quem nos governa. Estamos numa crise terrivel e a liderança devia ser por exemplo. Mas opta-se sempre pela via mais fácil..
Até eu governava este país!!!
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Mais do mesmo...
A minha posição mantém-se: se é para ser dada tolerância todos os anos, então legisle-se no sentido de fazer da terça-feira de Carnaval um feriado nacional, de modo a que todos (e não apenas a Administração Pública) possam beneficiar de um dia de descanso suplementar.
Governo dá tolerância de ponto no dia de Carnaval
28 Fevereiro 2011 | 11:04
Sara Antunes - saraantunes@negocios.pt
Os funcionários públicos vão gozar o dia de Carnaval como feriado. O Governo já aprovou a tolerância de ponto. Algo que tem de ser feito todos os ano por não se tratar de um feriado obrigatório.
“Embora a terça -feira de Carnaval não conste da lista de feriados obrigatórios estipulados por lei, existe em Portugal uma tradição consolidada de organização de festas neste período”, revela o primeiro-ministro num despacho publicado em Diário da República.
Assim, “determino a concessão de tolerância de ponto aos trabalhadores que exercem funções públicas na Administração Central e nos institutos públicos no próximo dia 8 de Março de 2011”, adianta a mesma fonte.
A minha posição mantém-se: se é para ser dada tolerância todos os anos, então legisle-se no sentido de fazer da terça-feira de Carnaval um feriado nacional, de modo a que todos (e não apenas a Administração Pública) possam beneficiar de um dia de descanso suplementar.
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Era fatal como o destino... não se acaba com as tolerâncias de ponto, que são uma tradição neste país.
Mais valia assumir isto de uma vez por todas e legislar no sentido de o 24 de Dezembro ser feriado, para todos poderem usufruir de um dia de descanso suplementar.
Mais valia assumir isto de uma vez por todas e legislar no sentido de o 24 de Dezembro ser feriado, para todos poderem usufruir de um dia de descanso suplementar.
Primeiro-ministro decreta tolerância de ponto na 6.ª feira e tarde de dia 31 de Dezembro
21.12.2010 - 12:57 Por Lusa
O primeiro-ministro assinou hoje o despacho de tolerância de ponto na sexta-feira (dia 24) e tarde do dia 31 de Dezembro para os trabalhadores que exercem funções públicas na administração central e nos institutos públicos.
Na fundamentação do despacho de tolerância de ponto, José Sócrates refere que neste período natalício “é tradicional a deslocação de muitas pessoas para fora dos seus locais de residência, tendo em vista a realização de reuniões familiares”.
O primeiro-ministro invoca ainda “a prática que tem sido seguida ao longo dos anos” e “a tradição existente no sentido da concessão de tolerância de ponto nos serviços públicos não essenciais na época do Natal”.
Da aplicação do despacho do primeiro-ministro exceptuam-se do gozo de tolerância de ponto “serviços e organismos que, por razões de interesse público, devam manter-se em funcionamento naquele período, em termos a definir pelo membro do Governo competente”.
Nestes casos, “os dirigentes máximos dos serviços e organismos” deverão dar a esses trabalhadores que se encontrarem em funções no dia 24 ou na tarde do dia 31 deste mês “a equivalente dispensa do dever de assiduidade em dia ou dias a fixar oportunamente”.
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Tenho um sobrinho a estudar na China e ontem descobri que a semana passada houve feriados na China, nesses dias ele não teve aulas, para compensar teve aulas no Sabado e Domingo.
Estão a imaginar o mesmo em Portugal?.....

Estão a imaginar o mesmo em Portugal?.....



"Só duas coisas são infinitas, o universo e a estupidez humana. Mas no que respeita ao universo ainda não tenho a certeza" Einstein
“Com os actuais meios de acesso à informação, a ignorância não é uma fatalidade, mas uma escolha pessoal" Eu
“Com os actuais meios de acesso à informação, a ignorância não é uma fatalidade, mas uma escolha pessoal" Eu
PS vota contra flexibilização das datas dos feriados
22.07.2010 - 13:41 Por Maria José Oliveira
publico.pt
A esmagadora dos deputados socialistas vai votar contra a proposta de eliminação de quatro feriados, apresentada por duas parlamentares independentes eleitas pelo PS, Teresa Venda e Maria do Rosário Carneiro.
A decisão foi assumida hoje, ao final da manhã, na reunião do grupo parlamentar do PS, durante a qual a maioria dos deputados rejeitou, numa votação interna, o projecto de resolução de Maria do Rosário Carneiro e Teresa Venda, do Movimento Humanismo e Democracia.
Os parlamentares do PS anteciparam assim o sentido de voto da proposta, que será avaliada pelo Parlamento esta tarde, durante o último plenário desta sessão legislativa, uma vez que as deputadas humanistas recusaram retirar o projecto.
Ao que o PÙBLICO apurou, após uma acalorada discussão (com a maioria dos socialistas a manifestaram a sua veemente contestação ao projecto), a votação saldou-se por apenas quatro votos favoráveis: das autoras da proposta, do deputado Ricardo Gonçalves e do líder parlamentar, Francisco Assis.
Apesar de a direcção da bancada ter anunciado, recentemente, que a ideia recolhia um “consenso generalizado”, como afirmou Ricardo Rodrigues, o certo é que o projecto suscitou um vasto protesto.
Maria do Rosário Carneiro e Teresa Vanda propunham a eliminação de dois feriados religiosos e dois civis, que seriam transferidos para a segunda-feira do fim-de-semana respectivo. O objectivo de flexibilizar as datas dos feriados e eliminar as pontes foi sustentado pelo alegado aumento progressivo do salário mínimo e pelos ganhos económicos do Estado. Na realização do projecto, as deputadas recorreram a um estudo de Luís Bento, professor de Recursos Humanos da Universidade Autónoma de Lisboa, que advoga que cada feriado custa 37 milhões de euros.
22.07.2010 - 13:41 Por Maria José Oliveira
publico.pt
A esmagadora dos deputados socialistas vai votar contra a proposta de eliminação de quatro feriados, apresentada por duas parlamentares independentes eleitas pelo PS, Teresa Venda e Maria do Rosário Carneiro.
A decisão foi assumida hoje, ao final da manhã, na reunião do grupo parlamentar do PS, durante a qual a maioria dos deputados rejeitou, numa votação interna, o projecto de resolução de Maria do Rosário Carneiro e Teresa Venda, do Movimento Humanismo e Democracia.
Os parlamentares do PS anteciparam assim o sentido de voto da proposta, que será avaliada pelo Parlamento esta tarde, durante o último plenário desta sessão legislativa, uma vez que as deputadas humanistas recusaram retirar o projecto.
Ao que o PÙBLICO apurou, após uma acalorada discussão (com a maioria dos socialistas a manifestaram a sua veemente contestação ao projecto), a votação saldou-se por apenas quatro votos favoráveis: das autoras da proposta, do deputado Ricardo Gonçalves e do líder parlamentar, Francisco Assis.
Apesar de a direcção da bancada ter anunciado, recentemente, que a ideia recolhia um “consenso generalizado”, como afirmou Ricardo Rodrigues, o certo é que o projecto suscitou um vasto protesto.
Maria do Rosário Carneiro e Teresa Vanda propunham a eliminação de dois feriados religiosos e dois civis, que seriam transferidos para a segunda-feira do fim-de-semana respectivo. O objectivo de flexibilizar as datas dos feriados e eliminar as pontes foi sustentado pelo alegado aumento progressivo do salário mínimo e pelos ganhos económicos do Estado. Na realização do projecto, as deputadas recorreram a um estudo de Luís Bento, professor de Recursos Humanos da Universidade Autónoma de Lisboa, que advoga que cada feriado custa 37 milhões de euros.
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Eu já fiz o diagnóstico mais atrás dos actuais: 10 fixos (podem cair em qq dia); 1 móvel ao fim-de-semana (domingo), 1 móvel junto ao fim de semana (sexta) e dois móveis ao meio da semana (terça e quinta).
Isto resulta nisto (em média):
- 3.9 ao fim de semana (sab, dom)
- 3.9 junto ao fim de semana (2ª, 6ª)
- 6.3 ao meio da semana (3ª, 4ª, 5ª)
(ver quadro)
Obviamente isto pode ser alterado, é só questão de querer (quanto às propostas que circulam de deputados, discordo da parte de deslocar feriados do fim de semana e que vai contrariar o efeito das outras medidas, o resultado era continuarmos distanciados praticamente a mesma coisa).
E a questão aqui nem é estritamente a distância para a média. É precisarmos de melhorar a nossa performance económica!
Porque fosse o nosso PIB per capita mais alto, fossem as nossas exportações superiores às importações então gozassemos lá os feriados que entendessemos.
Mas para o fazer, precisamos de ganhar primeiro o "direito" a isso...
Isto resulta nisto (em média):
- 3.9 ao fim de semana (sab, dom)
- 3.9 junto ao fim de semana (2ª, 6ª)
- 6.3 ao meio da semana (3ª, 4ª, 5ª)
(ver quadro)
Obviamente isto pode ser alterado, é só questão de querer (quanto às propostas que circulam de deputados, discordo da parte de deslocar feriados do fim de semana e que vai contrariar o efeito das outras medidas, o resultado era continuarmos distanciados praticamente a mesma coisa).
E a questão aqui nem é estritamente a distância para a média. É precisarmos de melhorar a nossa performance económica!
Porque fosse o nosso PIB per capita mais alto, fossem as nossas exportações superiores às importações então gozassemos lá os feriados que entendessemos.
Mas para o fazer, precisamos de ganhar primeiro o "direito" a isso...
FLOP - Fundamental Laws Of Profit
1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
Quando em cima fiz todas aquelas contas era para demonstrar que de nada serve transferir feriados, senão vejamos, em 2010 temos 14 feriados:
1 - Ano Novo- 6ªf
2- Carnaval- 3ªf
3 - Sexta-Feira Santa
4 - Páscoa- domingo
5- 25 de Abril - domingo
6- 1 de Maio- sábado
7- 3 de Junho- 5ªf (Corpo de Deus)
8- 10 de Junho- 5ªf
9- 15 de Agosto- domingo (Assunção de Maria)
10- 5 de Outubro- 3ªf
11- 1 de Novembro- 2ªf (Todos os Santos)
12- 1 de Dezembro- 4ºf
13- 8 de Dezembro- 4ªf (Imaculada Conceição)
14- 25 de Dezembro- sábado
nesses 14 feriados, 4 são ao fds( não conto a Páscoa,pois essa é celebrada sempre no domingo), 4 à 3ª ou 5ª f, portanto se celebrarmos os de fds à 2ª ou à 6ª e tranferirmos os que calham à 3ª ou 5ª acabaremos de qq maneira por trabalhar o mesmo!
1 - Ano Novo- 6ªf
2- Carnaval- 3ªf
3 - Sexta-Feira Santa
4 - Páscoa- domingo
5- 25 de Abril - domingo
6- 1 de Maio- sábado
7- 3 de Junho- 5ªf (Corpo de Deus)
8- 10 de Junho- 5ªf
9- 15 de Agosto- domingo (Assunção de Maria)
10- 5 de Outubro- 3ªf
11- 1 de Novembro- 2ªf (Todos os Santos)
12- 1 de Dezembro- 4ºf
13- 8 de Dezembro- 4ªf (Imaculada Conceição)
14- 25 de Dezembro- sábado
nesses 14 feriados, 4 são ao fds( não conto a Páscoa,pois essa é celebrada sempre no domingo), 4 à 3ª ou 5ª f, portanto se celebrarmos os de fds à 2ª ou à 6ª e tranferirmos os que calham à 3ª ou 5ª acabaremos de qq maneira por trabalhar o mesmo!
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leigo Escreveu:Marco António, quando disse que: "esta medida não passa de demagogia e de pouco serve" referia-me, naturalmente, à proposta das deputadas.
Ok, bem o que eu escrevo é à luz do que eu sugiro (tem pontos comuns com a dita proposta mas não é exactamente igual).
leigo Escreveu:O problema é mesmo os feriados às 3as e 5as pelo apetite da ponte, mas, como disse em cima, só é contraproducente se a mesma for por tolerância de ponto, (...)
Pouco são os casos em que a tolerância de ponto se traduz numa ponte (é necessário que o Natal e Ano Novo caiam à terça-feira). A problemática das tolerâncias de ponto é quase uma outra separada (existe uma pequena sobreposição mas não é grande, eu tenho já por aí uns posts sobre isso). Também sou a favor da redução dessas tolerâncias (ver também atrás) mas saliento que convém separar as questões pelo menos em algum grau.
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2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
Mcmad Escreveu:Vocês ainda não me convenceram porque entendem que produzir mais é trabalhar um maior número de horas.
Isso é partir de uma premissa errada
Mudar os feriados para uma 6a ou para uma 2a não aumenta o número de horas. Mas aumenta a produtividade e consequentemente a produção.
Se forem abolidos feriados não consigo perceber como é que a produção não aumenta, se a malta passar a ir trabalhar, quando antes ficava a descansar.
Eu posso perceber que um tipo que trabalhe 9 horas em vez de 8 possa não produza mais, simplesmente porque ficou a ver o facebook e logo essa hora a mais não representou nada.
Mas aplicar a mesma lógica a um dia inteiro de trabalho (aqueles que antes eram feriados) não faz sentido. A não ser que o pessoal por vingaça fique o dia todo a olhar para o ar, para se vingar do facto de no ano anterior ter sido feriado. O que convenhamos é dificil nalgumas profissões...
Marco António, quando disse que: "esta medida não passa de demagogia e de pouco serve" referia-me, naturalmente, à proposta das deputadas
.
O problema é mesmo os feriados às 3as e 5as pelo apetite da ponte, mas, como disse em cima, só é contraproducente se a mesma for por tolerância de ponto, caso contrário o dia de férias que o trabalhador tira nesse dia é menos um que goza de férias contínuas.

O problema é mesmo os feriados às 3as e 5as pelo apetite da ponte, mas, como disse em cima, só é contraproducente se a mesma for por tolerância de ponto, caso contrário o dia de férias que o trabalhador tira nesse dia é menos um que goza de férias contínuas.
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Mcmad Escreveu:Vocês ainda não me convenceram porque entendem que produzir mais é trabalhar um maior número de horas.
Isso é partir de uma premissa errada
O trabalho não é directamente proporcional às horas mas existe uma relação e cortando as horas tende a diminuir o trabalho produzido e vice-versa.
A premissa não é errada, o que pode é não estar especificado com exactidão a relação.
Mas pelo menos espero que tenhas entendido a minha resposta ao teu outro ponto pela segunda vez senão ainda aparece por aí o mesmo argumento outra vez...

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2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
leigo Escreveu:Esta medida não passa de demagogia e de pouco serve. Estive a fazer um exercício simples, agarrei em calendários (2009 a 2013), comparei os dias a que calham os feriados nos respectivos anos e cheguei à conclusão que num ano trabalhamos mais 1 dia para no ano seguinte trabalharmos menos um dia, isto se houver tolerância de ponto em todos os feriados que calham a uma 3ª ou 5ªf. Os feriados à 4ªf não "afectam" em nada as contas portanto não os considerei e os feriados à 2º e 6ª tb não. Se fizerem esta observação, verão que sempre que há feriados que calham às terças e quintas-feiras, tb os há que calham ao fds e assim sendo feriado à 3ª ou 5ªf+ tolerância de ponto= menos um dia de trabalho e feriado ao fds= mais um dia de trabalho. Estas contas só são alteradas se para a dita "ponte" o trabalhador usar um dia de férias, portanto a conclusão é: ACABEM COM AS TOLERÂNCIAS DE PONTO E DEIXEM-SE DE TRETAS e usem os neurónios para aumentarem efectivamente a produtividade em Portugal![]()
.
P.s. Espero ter sido explícito no meu raciocínio.
Os Portugueses acham sempre que fica tudo na mesma e que nada vale a pena. É um dos nossos problemas, porque as nossas resistências a mudarmos o nosso estilo de vida são tão grandes que tendemos a minimizar qualquer efeito.
Naturalmente, basta olhar para a tabela de cima, destacamo-nos pela negativa e quase que sou tentado a dizer que negar o efeito é negar a evidência. Um dia que seja de distância para a média Europeia é relevante (contudo a diferença está mais na ordem de dois dias tanto no número total como no número de feriados a meio da semana, o que ainda tem um problema lateral/parcial de potenciar pontes).
É por esta razão que a minha estimativa vai para cerca de 1% do PIB mais coisa menos coisa. Umas décimas para trás ou para a frente creio que é nessa ordem de grandeza. E 1% do PIB só com uma medida já seria optimo/relevante/significativo.
Claro que há mais coisas para fazer. Porque esta não vai resolver tudo não é razão para não se fazer (isso é a filosofia tuga, não resolve tudo é melhor nem mexer... e lá continua tudo na mesma).
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1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
Acho que não é por mais dois feriados que Portugal esta mal.
O problema são as tolerancias de ponto , as pontes ,os artigos e etc.
O carnaval, o papa , a pascoa , o natal são epocas onde o Estado costuma dar tolerancias de ponto.
Depois a malta aproveita e mete uns artigos para fazer a ponte.
E andamos nisto. Não é o feriado em si , mas o meio dia antes e o dia a seguir ou o dia antes.
Alguém comemora um feriado em Portugal? a não ser as pessoas mais religiosas os feriados santos e os politicos o 25 de abril e 1 de maio?
Algum Portugues festeja a independencia ou o 10 de Junho?
O pessoal aproveita e para ir ao Allgarve ou ao shopping!
O problema são as tolerancias de ponto , as pontes ,os artigos e etc.
O carnaval, o papa , a pascoa , o natal são epocas onde o Estado costuma dar tolerancias de ponto.
Depois a malta aproveita e mete uns artigos para fazer a ponte.
E andamos nisto. Não é o feriado em si , mas o meio dia antes e o dia a seguir ou o dia antes.
Alguém comemora um feriado em Portugal? a não ser as pessoas mais religiosas os feriados santos e os politicos o 25 de abril e 1 de maio?
Algum Portugues festeja a independencia ou o 10 de Junho?
O pessoal aproveita e para ir ao Allgarve ou ao shopping!
" Richard's prowess and courage in battle earned him the nickname Coeur De Lion ("heart of the lion")"
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Esta medida não passa de demagogia e de pouco serve. Estive a fazer um exercício simples, agarrei em calendários (2009 a 2013), comparei os dias a que calham os feriados nos respectivos anos e cheguei à conclusão que num ano trabalhamos mais 1 dia para no ano seguinte trabalharmos menos um dia, isto se houver tolerância de ponto em todos os feriados que calham a uma 3ª ou 5ªf. Os feriados à 4ªf não "afectam" em nada as contas portanto não os considerei e os feriados à 2º e 6ª tb não. Se fizerem esta observação, verão que sempre que há feriados que calham às terças e quintas-feiras, tb os há que calham ao fds e assim sendo feriado à 3ª ou 5ªf+ tolerância de ponto= menos um dia de trabalho e feriado ao fds= mais um dia de trabalho. Estas contas só são alteradas se para a dita "ponte" o trabalhador usar um dia de férias, portanto a conclusão é: ACABEM COM AS TOLERÂNCIAS DE PONTO E DEIXEM-SE DE TRETAS e usem os neurónios para aumentarem efectivamente a produtividade em Portugal
.
P.s. Espero ter sido explícito no meu raciocínio.


P.s. Espero ter sido explícito no meu raciocínio.
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Mcmad Escreveu:Já te referi anteriormente num outro post que não vale apena produzir cá o que se compra mais barato lá fora. regra basilar va economia.
Eu já te respondi a isso (creio que foi precisamente neste tópico). O teu argumento é um argumento pobre/simplista. Tu só ganhas quando deixas de comprar para produzir alguma coisa no seu lugar, como é óbvio. Não podes desligar o problema de tudo o resto...
Os portugueses não só compram o que faz sentido comprar lá fora como compram o que não seria necessário comprar lá fora se fossemos mais competitivos/produtivos.
Uma coisa é comprarmos lá fora o que não compensa por mais que tentemos, outra é comprarmos produtos ao exterior porque nem tentamos ou não conseguimos de momento (por outras condicionantes nas quais podemos mexer por forma a alterar isso).
O que é totalmente relevante num tópico em que se discute feriados, pontes, etc.
Mcmad Escreveu:Outra coisa, tu falas sempre em motivar os Portuguese a consumir « cá dentro». como se faz isso de forma eficaz?
Não me cabe a mim resolver todos os problemas e não domino todas as áreas. Contudo, creio que isso passa por uma mudança de mentalidade (aqui incluem-se apelos de um Presidente da República para que as pessoas entendam a natureza do problema melhor), marketing, etc. As próprias medidas de austeridade a prazo poderão contribuir para isso (muito embora se possam utilizar outros mecanismos como aqueles que referi atrás para acelerar o processo, especialmente em momentos críticos como o actual).
Automech, thanks mas eu faço estas coisas porque sou simplesmente doido. Já agora, mesmo nesses 4 países - pelo menos nesta matéria - Portugal consegue destacar-se pela negativa o que é notável!
Editado pela última vez por MarcoAntonio em 21/6/2010 1:26, num total de 1 vez.
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1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
MarcoAntonio Escreveu:Elias, se produzires mais (para consumo interno), não precisas de importar tanto. À partida vão acontecer as duas coisas em simultaneo: aumento das exportações (porque parte do que se produz a mais também é para exportação) e diminuição das importações (não me peças para quantificar porque obviamente não consigo).
E aí já parecemos um país do terceiro mundo adoptar estratégias de substituição das importações
Já te referi anteriormente num outro post que não vale apena produzir cá o que se compra mais barato lá fora. regra basilar va economia.
Outra coisa, tu falas sempre em motivar os Portuguese a consumir « cá dentro». como se faz isso de forma eficaz?
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Alargado a 15 países (não penso fazer para mais).
Alemanha, Suíça e Espanha fiz uma espécie de média.
Numa análise crítica: estamos na banda superior do número total de feriados; a isso acresce uma política de poucos feriados móveis e entre os 4 móveis actuais, metade (dois) são ao meio da semana.
Esta conjugação de factores leva a que Portugal tenha um número anormal de feriados a meio da semana no cenário europeu (e provavelmente mundial).
Alemanha, Suíça e Espanha fiz uma espécie de média.
Numa análise crítica: estamos na banda superior do número total de feriados; a isso acresce uma política de poucos feriados móveis e entre os 4 móveis actuais, metade (dois) são ao meio da semana.
Esta conjugação de factores leva a que Portugal tenha um número anormal de feriados a meio da semana no cenário europeu (e provavelmente mundial).
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1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
Portugal tem mais feriados mas as mesmas férias
António Larguesa
alarguesa@negocios.pt
Os portugueses gozam feriados "a mais", mas beneficiam legalmente dos mesmos dias de férias que a média europeia. Esta é a principal conclusão de uma análise comparativa com as 20 maiores economias do mundo, feita pelo Negócios com base num estudo da consultora Mercer.
Segundo o estudo "Worldwide Benefit and Employment Guidelines" - que exclui como base de metodologia a hipótese de os feriados calharem ao fim-de-semana -, somando as férias e os feriados a que tem direito, um empregado português com dez anos de serviço e que trabalha cinco dias por semana pode estar fora do trabalho durante 35 dias do ano.
(notícia desenvolvida na edição em papel)
António Larguesa
alarguesa@negocios.pt
Os portugueses gozam feriados "a mais", mas beneficiam legalmente dos mesmos dias de férias que a média europeia. Esta é a principal conclusão de uma análise comparativa com as 20 maiores economias do mundo, feita pelo Negócios com base num estudo da consultora Mercer.
Segundo o estudo "Worldwide Benefit and Employment Guidelines" - que exclui como base de metodologia a hipótese de os feriados calharem ao fim-de-semana -, somando as férias e os feriados a que tem direito, um empregado português com dez anos de serviço e que trabalha cinco dias por semana pode estar fora do trabalho durante 35 dias do ano.
(notícia desenvolvida na edição em papel)
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