BCP...
MBCP - guerra ps/psd
Jardim Gonçalves conseguiu 2 reforços de peso na S/ luta (EDP e CGD) pois com a possível destituição de cinco membros do conselho de administração executivo (Filipe Pinhal; Christopher de Beck; António Rodrigues; Alípio Dias e Alexandre Gomes), existia a possibilidade de a Administração ficar alaranjada, o que não agradaria muito!
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Paulo Macedo regressa ao Millennium bcp a 6 de Agosto
Maria João Gago
mjgago@mediafin.pt
Paulo Macedo vai regressar ao Banco Comercial Português no próximo dia 6 de Agosto. Foi esta a data acertada entre o ainda director-geral dos Impostos e a administração da instituição financeira. Foi escolhido aquele dia por se tratar da primeira segunda-feira de Agosto, apurou o Jornal de Negócios.
6 de Agosto é também a data da assembleia geral (AG) do banco em que poderão ser eleitos novos administradores para o BCP. O nome de Paulo Macedo é um dos que têm sido referidos como possível futuro membro da administração do banco. No entanto, fontes financeiras afastam esta possibilidade, apesar de reconhecerem que a sua passagem pela Direcção-Geral dos Impostos, que se prolongou por mais de três anos, lhe permitiu progredir na carreira.
Teixeira Pinto pede neutralidade aos trabalhadores do BCP
Maria João Gago
mjgago@mediafin.pt
"É imprescindível que o banco, e todos e cada um dos seus colaboradores, respeitem escrupulosamente um estrito dever de neutralidade e imparcialidade relativamente à assembleia geral" de 6 de Agosto. O pedido foi ontem feito por Paulo Teixeira Pinto num email enviado aos funcionários do banco.
O presidente do BCP alerta ainda que "nenhum tratamento preferencial deverá ser dado a qualquer accionista, independentemente da sua qualidade" e que todos os esclarecimentos sobre a reunião devem "ser prestados de forma isenta e imparcial".
Teixeira Pinto sublinha também que, de acordo com a lei, "ao banco é vedado solicitar procurações a accionistas para representação" na AG.
"Esta limitação legal - que visa precisamente evitar distorções na formação da vontade dos accionistas - impende não apenas sobre os órgãos sociais do banco - incluindo conselho de administração executivo e conselho geral e de supervisão - mas sobre todos os colaboradores do banco", alerta, recordando que este tema já levou a CMVM a fazer uma recomendação ao BCP.
FORTIS a recrutar PORTUGUESES

a fortis ESTA a RECRUTAR descendentes de PORTUGUSES (sobretudo na Bélgica e também na França)...
Muitas vezes é nos momentos atribulados e vulneraveis que uma possivel acção se pode estar a preparar ... para explorar as divergencias internas ??)
Vamos a ver as noticias dos proximos dias

... if you feel like doubling up a profitable position, slam your finger in a drawer until the feeling goes away !
Gestão do BCP reúne-se com alteração de pelouros na agenda
O conselho de administração do Banco Comercial Português reúne-se esta manhã para discutir, entre outros pontos, uma possível "reafectação de áreas de responsabilidade". Ao que o Jornal de Negócios apurou, o tema mantém-se na agenda do encontro, apesar de a reunião ter como objectivo discutir e deliberar sobre outros temas, entre os quais poderão estar os resultados semestrais a divulgar na próxima semana.
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Maria João Gago
mjgago@mediafin.pt
O conselho de administração do Banco Comercial Português reúne-se esta manhã para discutir, entre outros pontos, uma possível "reafectação de áreas de responsabilidade". Ao que o Jornal de Negócios apurou, o tema mantém-se na agenda do encontro, apesar de a reunião ter como objectivo discutir e deliberar sobre outros temas, entre os quais poderão estar os resultados semestrais a divulgar na próxima semana.
Apesar da ordem de trabalhos continuar a incluir este ponto, a reunião terá perdido o carácter de "hostilidade" que lhe foi atribuído na semana passada, depois de três administradores - Filipe Pinhal, António Rodrigues e Alexandre Bastos Gomes - terem convocado o encontro com o objectivo discutir uma reafectação das áreas de responsabilidade dentro da equipa.
O conselho de administração do Banco Comercial Português reúne-se esta manhã para discutir, entre outros pontos, uma possível "reafectação de áreas de responsabilidade". Ao que o Jornal de Negócios apurou, o tema mantém-se na agenda do encontro, apesar de a reunião ter como objectivo discutir e deliberar sobre outros temas, entre os quais poderão estar os resultados semestrais a divulgar na próxima semana.
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Maria João Gago
mjgago@mediafin.pt
O conselho de administração do Banco Comercial Português reúne-se esta manhã para discutir, entre outros pontos, uma possível "reafectação de áreas de responsabilidade". Ao que o Jornal de Negócios apurou, o tema mantém-se na agenda do encontro, apesar de a reunião ter como objectivo discutir e deliberar sobre outros temas, entre os quais poderão estar os resultados semestrais a divulgar na próxima semana.
Apesar da ordem de trabalhos continuar a incluir este ponto, a reunião terá perdido o carácter de "hostilidade" que lhe foi atribuído na semana passada, depois de três administradores - Filipe Pinhal, António Rodrigues e Alexandre Bastos Gomes - terem convocado o encontro com o objectivo discutir uma reafectação das áreas de responsabilidade dentro da equipa.
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
“O que se está a passar no BCP é inaceitável”
Vasco de Mello, em entrevista, explica por que decidiu saltar fora do BCP. Teixeira Pinto escreve aos colaboradores.
Martim Avillez Figueiredo
“O que se passa no BCP não é aceitável”. É assim, seco, que Vasco de Mello responde à pergunta sobre as razões que levaram o Grupo José de Mello a vender a posição de 3,05% que tinha desde 2000 no BCP. Vasco de Mello diz mais: “O conselho geral de supervisão e o conselho de administração executivo tinham a obrigação de ter conseguido encontrar uma solução para os problemas do BCP no interior do próprio banco”.
Estas declarações, numa longa entrevista que o Diário Económico fez ao fim da tarde de ontem, ilustram bem o clima de tensão que se vive no maior banco privado português. E sublinham aquilo que o mercado já percebeu há muito: no BCP, o problema não é o modelo de governação. Explica Vasco de Mello: “Os modelos de governação são aqueles que melhor se adequam aos diferentes momentos. O que importa é que os assuntos internos do banco sejam resolvidos e discutidos internamente”.
Vasco de Mello não hesita: “O banco está partido e o projecto que o grupo José de Mello abraçou com grande entusiasmo no início de 2000 terminou. Era um projecto de crescimento com uma grande componente internacional. Mas com esta guerra a acontecer no BCP a nossa perspectiva é que o projecto terminou”.
O líder da Brisa, José de Mello Saúde, Efacec e CUF, sentado numa comprida mesa que preenche toda a sala de reuniões com vista para o Rio Tejo, tem esperanças que Jardim Gonçalves e Teixeira Pinto ainda se entendam. Para isso, explica, basta que o conselho a que Jardim preside (o conselho geral e de supervisão) supervisione e que o órgão de administração executivo (liderado por Teixeira Pinto) dirija. Mas avisa: “Para que isso possa acontecer, o presidente do conselho de administração executivo terá de ter uma equipa coesa e uma equipa de futuro”.
Vasco de Mello, que fala devagar, pesando bem cada palavra, insiste: “O projecto de associação entre o Grupo Mello e o BCP terminou. Tenho uma grande admiração e respeito pelo engenheiro Jardim Gonçalves. Tenho o maior respeito pelo Dr. Teixeira Pinto, mas o que se está a passar publicamente não é consentâneo com aquilo a que o BCP nos habitou. Espero, para bem do banco e do país, que o BCP (que representa um activo que o país não pode desperdiçar) encontre uma solução”. E isso ainda pode acontecer? “Espero que existam condições para isso ainda acontecer”.
Numa entrevista para ler amanhã na íntegra, Vasco de Mello explica ainda que o Grupo José de Mello não vai cortar relações comerciais com o banco gerido por Teixeira Pinto. Na verdade, Vasco de Mello não quis prolongar muito mais essa conversa sobre o BCP. Preferiu falar da Brisa e dos muitos projectos do Grupo. Numa das respostas pensadas que deu, reconheceu: “O Grupo tem procurado complementar a actividade do Estado em áreas como a saúde e as concessões rodoviárias”.
BCP em alta desde o início do ano
As acções do BCP encerraram a sessão de ontem a valorizarem 1,52% para os 4,01 euros. O banco liderado por Paulo Teixeira Pinto liderou o volume de negócios da Euronext Lisboa, com mais de 44 milhões de títulos a serem transaccionados, com as atenções dos investidores voltadas para a reunião do Conselho de Administração da instituição financeira que tem lugar hoje.
Z
Vasco de Mello, em entrevista, explica por que decidiu saltar fora do BCP. Teixeira Pinto escreve aos colaboradores.
Martim Avillez Figueiredo
“O que se passa no BCP não é aceitável”. É assim, seco, que Vasco de Mello responde à pergunta sobre as razões que levaram o Grupo José de Mello a vender a posição de 3,05% que tinha desde 2000 no BCP. Vasco de Mello diz mais: “O conselho geral de supervisão e o conselho de administração executivo tinham a obrigação de ter conseguido encontrar uma solução para os problemas do BCP no interior do próprio banco”.
Estas declarações, numa longa entrevista que o Diário Económico fez ao fim da tarde de ontem, ilustram bem o clima de tensão que se vive no maior banco privado português. E sublinham aquilo que o mercado já percebeu há muito: no BCP, o problema não é o modelo de governação. Explica Vasco de Mello: “Os modelos de governação são aqueles que melhor se adequam aos diferentes momentos. O que importa é que os assuntos internos do banco sejam resolvidos e discutidos internamente”.
Vasco de Mello não hesita: “O banco está partido e o projecto que o grupo José de Mello abraçou com grande entusiasmo no início de 2000 terminou. Era um projecto de crescimento com uma grande componente internacional. Mas com esta guerra a acontecer no BCP a nossa perspectiva é que o projecto terminou”.
O líder da Brisa, José de Mello Saúde, Efacec e CUF, sentado numa comprida mesa que preenche toda a sala de reuniões com vista para o Rio Tejo, tem esperanças que Jardim Gonçalves e Teixeira Pinto ainda se entendam. Para isso, explica, basta que o conselho a que Jardim preside (o conselho geral e de supervisão) supervisione e que o órgão de administração executivo (liderado por Teixeira Pinto) dirija. Mas avisa: “Para que isso possa acontecer, o presidente do conselho de administração executivo terá de ter uma equipa coesa e uma equipa de futuro”.
Vasco de Mello, que fala devagar, pesando bem cada palavra, insiste: “O projecto de associação entre o Grupo Mello e o BCP terminou. Tenho uma grande admiração e respeito pelo engenheiro Jardim Gonçalves. Tenho o maior respeito pelo Dr. Teixeira Pinto, mas o que se está a passar publicamente não é consentâneo com aquilo a que o BCP nos habitou. Espero, para bem do banco e do país, que o BCP (que representa um activo que o país não pode desperdiçar) encontre uma solução”. E isso ainda pode acontecer? “Espero que existam condições para isso ainda acontecer”.
Numa entrevista para ler amanhã na íntegra, Vasco de Mello explica ainda que o Grupo José de Mello não vai cortar relações comerciais com o banco gerido por Teixeira Pinto. Na verdade, Vasco de Mello não quis prolongar muito mais essa conversa sobre o BCP. Preferiu falar da Brisa e dos muitos projectos do Grupo. Numa das respostas pensadas que deu, reconheceu: “O Grupo tem procurado complementar a actividade do Estado em áreas como a saúde e as concessões rodoviárias”.
BCP em alta desde o início do ano
As acções do BCP encerraram a sessão de ontem a valorizarem 1,52% para os 4,01 euros. O banco liderado por Paulo Teixeira Pinto liderou o volume de negócios da Euronext Lisboa, com mais de 44 milhões de títulos a serem transaccionados, com as atenções dos investidores voltadas para a reunião do Conselho de Administração da instituição financeira que tem lugar hoje.
Z
Joe Berardo já tem quase 6% do BCP
O empresário Joe Berardo já tem 5,96% do capital do BCP. Aquela participação é detida através da Funação Berardo (2,99%) e da sociedade Metalgest (2,97%), cujas posições são reciprocamente imputáveis, de acordo com um comunicado divulgado pela instituição financeira.
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Maria João Gago
mjgago@mediafin.pt
O empresário Joe Berardo já tem 5,96% do capital do BCP. Aquela participação é detida através da Funação Berardo (2,99%) e da sociedade Metalgest (2,97%), cujas posições são reciprocamente imputáveis, de acordo com um comunicado divulgado pela instituição financeira.
A imputação destas participações transforma Joe Berardo no quarto maior accionista do banco liderado por Paulo Teixeira Pinto, à frente do grupo belga-holandês Fortis, mas atrás da Eureko (9,96%), da Teixeira Duarte (que já terá mais de 9%) e do Banco BPI (7,2%).
Berardo é um dos sete subscritores da proposta de alteração de estatutos do BCP que vai ser votada na assembleia geral de 6 de Agosto e, juntamente com Bernardo Moniz da Maia, propôs a destituição dos cinco gestores do banco afectos a Jardim Gonçalves.
O quarto maior accionista do grupo financeiro apoia a liderança de Paulo Teixeira Pinto e a sua continuação à frente do banco após a reunião de accionistas do próximo mês.
O empresário Joe Berardo já tem 5,96% do capital do BCP. Aquela participação é detida através da Funação Berardo (2,99%) e da sociedade Metalgest (2,97%), cujas posições são reciprocamente imputáveis, de acordo com um comunicado divulgado pela instituição financeira.
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Maria João Gago
mjgago@mediafin.pt
O empresário Joe Berardo já tem 5,96% do capital do BCP. Aquela participação é detida através da Funação Berardo (2,99%) e da sociedade Metalgest (2,97%), cujas posições são reciprocamente imputáveis, de acordo com um comunicado divulgado pela instituição financeira.
A imputação destas participações transforma Joe Berardo no quarto maior accionista do banco liderado por Paulo Teixeira Pinto, à frente do grupo belga-holandês Fortis, mas atrás da Eureko (9,96%), da Teixeira Duarte (que já terá mais de 9%) e do Banco BPI (7,2%).
Berardo é um dos sete subscritores da proposta de alteração de estatutos do BCP que vai ser votada na assembleia geral de 6 de Agosto e, juntamente com Bernardo Moniz da Maia, propôs a destituição dos cinco gestores do banco afectos a Jardim Gonçalves.
O quarto maior accionista do grupo financeiro apoia a liderança de Paulo Teixeira Pinto e a sua continuação à frente do banco após a reunião de accionistas do próximo mês.
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
The Doctor Escreveu: E a mm20 tá logo ali nos 4€, valor que deve alcançar sem grande dificuldade (penso eu...)
bem, como parece que isto deu sorte, também aqui posso deixar escrito que os 4.10 täo logo ali!!




O que me parece é que em cima da mm20, com os indicadores a ficarem positivos, e depois de ter aliviado das subidas recentes, é bem capaz de prosseguir com a caminhada ascendente...
Continuo a achar o padräo semelhante ao desenhado no início de junho,que a levou a uma subida de 80cents...ainda para mais com a AG a aproximar...
eu cá me vou deixando ficar...
abraço
Apoiantes de Jardim Gonçalves apelam a tréguas
negocios.pt
Os apoiantes de Jardim Gonçalves na equipa de gestão e na estrutura accionista do Banco Comercial Português acreditam que ainda é possível haver uma trégua entre as duas facções que têm estado em confronto dentro da instituição.
Para este grupo, o comunicado emitido na última sexta-feira pelo conselho de administração, que foi aprovado por unanimidade, pode ser a ponte de união entre os aliados do fundador e os apoiantes do presidente, Paulo Teixeira Pinto.
A insistência na pacificação - que surge dias depois de dois accionistas terem proposto da destituição dos cinco gestores afectos a Jardim - alicerça-se no facto de o comunicado, cujo rascunho terá sido apresentado por Teixeira Pinto, referir que aquele ponto da ordem de trabalhos da assembleia geral (AG) de 6 de Agosto é "perturbador". Mas o parágrafo sobre este ponto não é taxativo nessa avaliação.
redhot
Acho que puseste o dedo na ferida.
Aconteça o que acontecer, o futuro do BCP já não passará pelo JG. Ou passa pelo PTP ou por nenhum.
Com esta fragilidade que o BCP está a demonstrar, em que tudo parece mais que artificial, parece-me claro que isto está a pedir uma OPA.
Abraço e BN,
Alien
Aconteça o que acontecer, o futuro do BCP já não passará pelo JG. Ou passa pelo PTP ou por nenhum.
Com esta fragilidade que o BCP está a demonstrar, em que tudo parece mais que artificial, parece-me claro que isto está a pedir uma OPA.
Abraço e BN,
Alien
- Mensagens: 207
- Registado: 8/9/2006 1:02
Já repararam numa coisa:
- Fique o PTP.
- Seja afastado o PTP.
- Sejam afastados ou não os administradores.
- Seja extinto ou não o conselho de supervisão.
- Seja ou não alterado o modelo para latino reforçado.
Independentemente das várias hipóteses, o JG será irremediávelmente afastado.
Já alguém pensou nisto?
- Fique o PTP.
- Seja afastado o PTP.
- Sejam afastados ou não os administradores.
- Seja extinto ou não o conselho de supervisão.
- Seja ou não alterado o modelo para latino reforçado.
Independentemente das várias hipóteses, o JG será irremediávelmente afastado.
Já alguém pensou nisto?
Monkey Trader
"Mais vale estar mais ou menos certo do que exactamente errado." [Warren Buffett]
"Mais vale estar mais ou menos certo do que exactamente errado." [Warren Buffett]
michael Escreveu:Eu reparei, eu reparei, e de certo que me ajudaste.
Mas acho que não será de todo estúpido tentar prever as consequências dos vários cenários possíveis, isso será possível, não?
1 abraço,
michael.
Claro que não, não foi com essa idéia que escrevi. Apenas para alertar que neste momento qualquer previsão tem 50% hipóteses de falhar. Amanhã já pode pender mais para um dos lados. Mas esta é a minha opinião, haverá pessoas que acham que ganha A e outros que ganha B seguramente. A minha análise é fria até porque está muito calor


1 abraço
michael Escreveu:- A data para a contagem das posições é 30 OU 31 de Julho?
- Para efeitos de voto as acções contadas a dia 30/31 tem que permanecer em carteira até dia 6, ou depois da contagem podem descarregar?
-A data é 30 de Julho e sim, precisam de manter até à AG logo não se deve dar esse cenário que apresentas pelo menos até dia 6.
Neste momento dizer que vai ganhar A ou B não passam de palpites pois não se sabe. Repara que disse NESTE MOMENTO...
A balança ainda pode pender para qualquer um dos lados.
1 abraço e espero ter ajudado.
[/b]
Gostava de expor um raciocínio sendo que preciso da vossa ajuda para completar a informação em falta:
- A data para a contagem das posições é 30 OU 31 de Julho?
- Para efeitos de voto as acções contadas a dia 30/31 tem que permanecer em carteira até dia 6, ou depois da contagem podem descarregar?
A minha ideia é que, actualmente, há luta pelo poder, os com participações qualificadas estão a comprar e contentes por estarem a comprar a preços inferiores aos que já estiveram. Porque isto acontece é porque há muita gente a querer realizar mais-valias e há muita gente com medo do que possa acontecer, muita gente pouco tolerante ao risco, e talvez uma mãozinha do Citigroup a manter as cotações em níveis "razoáveis"?
Penso que a força vendedora (os aversos, os realizadores de mais-valias) se tenha esgotado, se não tinha vindo muito mais para baixo e quebrado a tal resistência dos 3,8 e que agora é de novo a luta pelo poder e até dia 31 é a subir (talvez não constante), e no último dia é imprevisível mas pode haver um rally. Agora se as participações tiverem que ser mantidas até dia 6 é segurá-las até à reunião, se já estão contabilizadas e poderem ser liquidadas até lá então aposto que a acção crasha no dia seguinte à contagem das acções.
Gostava de complementar que li no diário económico de Quinta-feira, a EDP e a CGD estão do lado do PTP. Mas 2/3 dos votos é muito puxado e duvido que consigam alterar os estatutos. Sendo assim, vai-se votar a destituição dos administradores, e se esta não for levada avante haverá condições para o PTP continuar a liderar? Há perigo real de demissão e se tal acontecer quais as potenciais repercussões desse desastre?
Agradeço opiniões,
michael
- A data para a contagem das posições é 30 OU 31 de Julho?
- Para efeitos de voto as acções contadas a dia 30/31 tem que permanecer em carteira até dia 6, ou depois da contagem podem descarregar?
A minha ideia é que, actualmente, há luta pelo poder, os com participações qualificadas estão a comprar e contentes por estarem a comprar a preços inferiores aos que já estiveram. Porque isto acontece é porque há muita gente a querer realizar mais-valias e há muita gente com medo do que possa acontecer, muita gente pouco tolerante ao risco, e talvez uma mãozinha do Citigroup a manter as cotações em níveis "razoáveis"?
Penso que a força vendedora (os aversos, os realizadores de mais-valias) se tenha esgotado, se não tinha vindo muito mais para baixo e quebrado a tal resistência dos 3,8 e que agora é de novo a luta pelo poder e até dia 31 é a subir (talvez não constante), e no último dia é imprevisível mas pode haver um rally. Agora se as participações tiverem que ser mantidas até dia 6 é segurá-las até à reunião, se já estão contabilizadas e poderem ser liquidadas até lá então aposto que a acção crasha no dia seguinte à contagem das acções.
Gostava de complementar que li no diário económico de Quinta-feira, a EDP e a CGD estão do lado do PTP. Mas 2/3 dos votos é muito puxado e duvido que consigam alterar os estatutos. Sendo assim, vai-se votar a destituição dos administradores, e se esta não for levada avante haverá condições para o PTP continuar a liderar? Há perigo real de demissão e se tal acontecer quais as potenciais repercussões desse desastre?
Agradeço opiniões,
michael
In Semanário Económico
Institucionais do BCP chumbam destituição de administradores
A proposta apresentada pela Metalgest (Joe Berardo) e Sogema (Bernardo Moniz da Maia) de destituição de cinco administradores afectos a Jardim Gonçalves pode vir a revelar-se fatal para Paulo Teixeira Pinto e obrigá-lo até a pedir a demissão da presidência do BCP. A introdução deste tema na assembleia geral de 6 de Agosto levou os accionistas institucionais a demarcarem-se do chamado Grupo dos Sete, que propôs a alteração do modelo da governação do BCP. Entre os accionistas que se mostraram incomodados com a iniciativa da Metalgest e Sogema contam-se a CGD, o BPI, o Fortis, alguns institucionais estrangeiros, como a UBS, e, eventualmente, a própria EDP. Mesmo entre o Grupo dos Sete (Manuel Fino, Bernardo Moniz da Maia, Vasco Pessanha, Joe Berardo, João Pereira Coutinho, Filipe de Botton e Diogo Vaz Guedes) só dois assumiram a proposta de destituir os cinco administradores afectos a Jorge Jardim Gonçalves. Os outros não aprovaram a medida.
Monkey Trader
"Mais vale estar mais ou menos certo do que exactamente errado." [Warren Buffett]
"Mais vale estar mais ou menos certo do que exactamente errado." [Warren Buffett]
In Semanário Económico:
Grupo dos sete querem Alexandre Relvas no BCP
A maior crise de que há memória no BCP não terá um bom desfecho. Nem para Jardim Gonçalves, nem para Paulo Teixeira Pinto. A AG de 6 de Agosto será um verdadeiro duelo. Paulo Teixeira Pinto irá recrutar os ex-Banco Mello para administradores
A Assembleia Geral do BCP, agendada para 6 de Agosto, será palco de um verdadeiro duelo entre Jorge Jardim Gonçalves e Paulo Teixeira Pinto.
Os apoiantes do primeiro irão acrescentar à agenda (até á próxima terça-feira) uma alteração dos órgãos sociais propondo a saída de Paulo Teixeira Pinto, de Francisco Lacerda e de António Castro Henriques. Na presidência do banco, o grupo de apoiantes de Jardim, liderado pela Teixeira Duarte, irá propor Filipe Pinhal. “Depois de uma tentativa falhada de rejuvenescimento do banco, Jardim Gonçalves irá entregar a liderança do banco a um dos administradores mais antigos do banco (que entrou em 1988)”, refere fonte ligada a este grupo. A idade (61 anos) não joga a seu favor, mas permite que fique ainda durante um mandato, o que os aliados de Jardim Gonçalves consideram fundamental para a estabilidade do BCP.
Do lado de Paulo Teixeira Pinto, o grupo dos sete, que controla 7% do BCP, já tem uma proposta radical de alteração do modelo de organização societária: do sistema dualista – com conselho de administração executivo fiscalizado por um conselho geral e de supervisão – para o modelo latino reforçado, em que a administração é supervisionada por um conselho fiscal e por um ROC externo. Dentro do Conselho de Administração seria eleita uma comissão executiva liderada pelo presidente do Conselho de Administração. O Conselho Superior seria substituído por outro orgão interno: um Conselho de accionistas. As mudanças estatutárias incluem ainda o aligeiramento da blindagem de estatutos (os votos encontram-se hoje blindados a 10%); a aplicação do princípio de uma acção um voto (em vez dos actuais 1000 acções um voto); a redução da participação nos lucros de 10% para 3%, por parte dos administradores executivos e uma lista de administradores não superior a sete membros (hoje são 9) que será oportunamente apresentada.
A proposta de alterar os estatutos do BCP precisa de 66,67% dos votos emitidos em AG, pelo que os desígnios dos “sete magníficos” (a que se acrescentarão mais alguns) não serão facilmente conquistáveis. Mas caso os accionistas aprovassem a alteração dos estatutos, haveria desde logo uma lista de membros para preencher os referidos orgão sociais: mesa da AG; Conselho de Administração; Conselho Fiscal e ROC externo. A lista de administradores será sempre encabeçada por Paulo Teixeira Pinto. Quanto aos restantes membros serão alguns deles quadros do BCP, que serão promovidos a administradores, soube o “Semanário Económico”. Na lista de candidatos a administradores estão os ex-Banco Mello, próximos de Francisco de Lacerda, nomeadamente Luís Pereira Coutinho, Salema Garção e João Brás Jorge, dizem fontes.
O Grupo dos 7 irá incluir na lista alguns independentes. Segundo fontes ligadas ao processo, Alexandre Relvas é uma hipótese provável, porque é próximo da maioria dos accionistas que convocaram esta AG e é amigo pessoal de Paulo Teixeira Pinto. Mas circularam outros nomes, menos prováveis, como Isabel Mota, António Borges e António de Sousa.
Este grupo proponente, engloba o nome de sete accionistas: Manuel Fino (através da Investifino), Joe Berardo (através da Fundação), João Pereira Coutinho (através da SGC), Vasco Pessanha, Filipe de Botton, Bernardo Moniz da Maia (através da Sogema) e Diogo Vaz Guedes. Destes apenas dois são do Conselho Superior do Banco: Manuel Fino e Vasco Pessanha. De fora desta lista ficou prepositadamente António Mexia (da EDP que tem 2,94%), que segundo soubémos, apoia a liderança de Paulo Teixeira Pinto, mas não concorda com algumas das propostas do Grupo dos 7, nomeadamente a redução da blindagem. Mas há outra razão para a EDP estar fora deste grupo, é que a empresa tem um modelo de governance em tudo semelhante ao modelo actual do BCP e que aquele grupo critica.
João Rendeiro não está directamente mas tem um representante: Diogo Vaz Guedes. De fora do grupo ficou ainda Nuno Vasconcelos, da Ongoing que foi também chamado a tornar-se accionista do BCP (com quase 2%) para defender na AG as propostas de alteração de estatutos de forma a afastar Jardim Gonçalves do banco. O grupo dos “sete” elenca nove razões para alterar os estatutos do banco: entre elas, o facto de as alterações estatutárias introduzidas em 2006 (modelo dualista) terem “criado uma zona conflitual no âmbito das relações entre órgãos sociais, que extravasou para o domínio público, em claro detrimento dos interesses da instituição, dos accionistas e do próprio sector financeiro do País” e de a situação gerada “prejudicar gravemente a capacidade e liberdade de gestão do banco”, criando “entraves e obstáculos desnecessários à prossecução dos objectivos e metas desejáveis”. Para este grupo é fundamental assegurar uma gestão coesa e consentânea com os objectivos de crescimento apresentados pelo banco no último Investors’ Day” a 1 de Junho; e apelam ainda à independência da maioria dos membros do conselho geral e de supervisão, com “inevitáveis repercussões na respectiva credibilidade”. Dizem ainda que tais práticas “aconselham aligeirar a limitação ao exercício do direito de voto”, o que “contribuirá para proporcionar um acréscimo de valor para os actuais accionistas”;
Quem apoia quem? Dificilmente estas propostas dos “sete” passarão em AG. Pois uma minoria de bloqueio, por exemplo de 21% (em caso de o quorum de presentes for de 62%), basta para impedir uma mudança estatutária.
Haverão surpresas nos votos: por exemplo Vasco de Mello (com quase 3%), que tem estado com Jardim Gonçalves poderá abster-se para não afrontar a velha equipe do Banco Mello que se prepara para subir à administração do banco com Paulo Teixeira Pinto. Por outro lado o modelo de governance proposto pelos “sete” é semelhante ao que existe já na Brisa. Outra grande surpresa deverá surgir de Fernando Ulrich. O BPI com 7,2% ainda não tomou qualquer decisão, mas parece pender para um apoio ao fundador do banco. Até porque a maioria das acções tomadas pelo BCP durante a OPA do BPI, e que desagradaram este banco, foram despoletadas por Paulo Teixeira Pinto, e muitas delas não terão tido a aprovação prévia de todo o Conselho de Administração. Foi por exemplo o caso do acordo com o Santander para comprar a posição deste no BPI antes da OPA. O Conselho de Aministração acabou por ratificar à posteriori um acordo feito pelo presidente do banco. O que aconteceu depois com a Sonangol, mas desta vez sem a ratificação do Conselho (ver pag. 6). Já se sabe que António Dias da Cunha (com 0,4% do BCP) está do lado de Jardim Gonçalves; tal como Ludgero Marques; o Sabadell (com 3,5%); o Friends com mais de 2%; a Eureko com 7,16% e a Teixeira Duarte com 5,13% para já mas que está a reforçar até aos 10%. O Citigroup tem estado a comprar também para votar do lado de Jardim Gonçalves.
Do lado de Paulo Teixeira Pinto estará Bernardo Moniz da Maia (com 2%); João Pereira Coutinho que deverá reforçar para 2%; o Banco Privado com mais de 2%; Joe Berardo com 4,5%; Ongoing com perto de 2%; a EDP com 2,94%. Fonte do mercado diz que alguns membros do Conselho Geral de Supervisão que são accionistas poderão votar a favor de Teixeira Pinto, por exemplo Luís Champalimaud, mas tal não foi confirmado. O voto secreto poderá aqui ser determinante para Paulo Teixeira Pinto.
A CGD (2,4%) é uma incógnita, mas na última AG de 28 de Maio estava do lado de Teixeira Pinto, tal como o Fortis (com 4,9%).
Novos pontos na agenda até 3ª feira
Até à próxima terça feira, os aliados de Paulo Teixeira Pinto irão anexar um ponto à agenda: o alargamento do Conselh0 de Administração e 9 para 13 e o alargamento do Conselho Geral e de Supervisão, o que só será votado se a alteração de estatutos for chumbada. Para alargar os Conselhos é apenas necessário votos favoráveis de uma maioria simples (50% mais um voto). Nesta altura serão apresentados quatro nomes que aliados aos dois administradores Francisco Lacerda e Castro Henriques (e eventualmente três, pois que há uma informação que dá conta do apoio de Boguslaw Kott ao actual presidente do BCP) darão a maioria do Conselho de Administração a Paulo Teixeira Pinto. O presidente do banco herdou os administradores do tempo da presidência de Jardim Gonçalves e por isso tem tido pouca margem de manobra na gestão. Estes quatro serão essencialmente quadros da banca, recrutados internamente.
Por outro lado, os accionistas irão propor um reforço de membros do Conselho Geral e de Supervisão. Actualmente há 11, seis dos quais independentes já depois da substituição de Mário Neto por Eduardo Neiva Santos. Os novos accionistas querem estar lá representados e levarão uma lista composta por representantes seus e por independentes. Tal como todas as outras propostas de recomposição da administração, estes nomes terão de ser apresentados até 15 dias antes de 6 de Agosto).
Paulo Teixeira Pinto tem dito informalmente que não tem estado a angariar accionistas para a defesa da sua causa, embora a Sonangol tenha entrado no BCP depois de um acordo para Angola. O presidente do banco tem a seu favor o argumento de que em dois anos (de Março de 2005 a Março de 2007) duplicou o valor do banco em bolsa (de seis mil milhões para 13 mil milhões de euros).
Como é preciso uma maioria simples para mudar os orgãos sociais, pode acontecer que tudo fique como está e nessa altura a situação de instabilidade agravar-se-à. O mandato do actual conselho de administração termina no fim do ano e em Março de 2008 haverá eleições. Já o CGS tem um mandato em curso até ao fim de 2008 com eleições em 2009.
A proposta de administradores dos sete será para um mandato de 2007 até 2009.
Monkey Trader
"Mais vale estar mais ou menos certo do que exactamente errado." [Warren Buffett]
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A minha opinião é que basta haver mais um reforço importante para o lado do PTP nas próximas 2 semanas e o BCP dispara pois:
- será a rotura com o passado da velha guarda.
- permitirá acelarar a renovação e reestruturação da imagem do banco para que se torne mais competitivo.
- tornará o banco mais OPApável.
- será a rotura com o passado da velha guarda.
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