Gouveia e Melo continua a perder terreno

[michael]

andrepfonseca,

Banco Comercial Portugues projects 70% EPS growth

Friday, June 01, 2007 9:36:33 AM ET
newratings.com

LONDON, June 1 (newratings.com) - Banco Comercial Portugues (BCP.ETR) Friday announced that it expects to grow by double digits between 2006 and 2010.

The largest listed Portuguese bank projected its earnings per share growth for the same period at 70%. Banco Comercial Portugues added that it would seek to reduce its cost-to-income ratio to below 45% by 2010. The company expects the return of equity for the whole group to come around 22% by 2010. Banco Comercial Portugues had an ROE of 19% in the first quarter of the current year.

mas acho que a acção agora está ultra especulativa e tudo se prende com as expectativas e desfecho desta guerra... acho que é arriscado entrares agora tendo em conta fundamentais, ou mesmo análise técnica.

[andrepfonseca]

Há alguma previsão para os resultados que o BCP vai apresentar este trimestre?

Acham que a proximidade da apresentação dos resultados vai impulsionar o título?

Estou tentado a entrar hoje com esta correcçãozita.

[redhot]

Importam-se de não encher este tópico com coisas que não tem a ver com o mesmo?...Grato

[michael]

[scpnuno]

(tek, os fans do BCP vão mostrar-nos um cartão vermelho não tarda nada - mal cheguei, já estou a desestabilizar a coisa...)

(eu já fui uma menina - não mudei de sexo, só envelheçi - mas como não me quiz armar em cachuxo e por uma imagem de uma jovem escultural, arranjei aquele gajo musculoso...fico-te eternamente grata pela imagem, tanto pelas curvas da moça como pela cor do bikini
Beijocas)

[tek]

Pronto, pronto, fica a imagem...

Beijocas

spcnuno fiquei baralhado...pensei que eras uma menina.

Depois de desfolhar a !Hola! lá encontrei uma foto tua, das férias nas Seychelles.

[andrepfonseca]

Há alguma previsão para os resultados que o BCP vai apresentar este trimestre?

Acham que a proximidade da apresentação dos resultados vai impulsionar o título?

Estou tentado a entrar hoje com esta correcçãozita.

[scpnuno]

pensei que ias aparecer com um look mais moreno...como sempre digo" pensei...estraguei tudo "

Bjocas e

Cmpts

Pronto, pronto, fica a imagem...

Beijocas

[JAOR]

pensei que ias aparecer com um look mais moreno...como sempre digo" pensei...estraguei tudo "

Bjocas e

Cmpts

[scpnuno]

..... agora tava com ideia em investir em acçoes que me parecem de risco menor e qu e acabam por subir mais dia menos dia ou semana....
como por exemplo BCP, Teixeira Duarte, EDP, GALP e mais uma ou outra...

Acredita que a teoria das que "acabam por subir" não é das melhores. Às vezes acabam por subir depois de estarem a descer, ou sobem e descem, ou simplesmente descem...
Nem imaginas a quantidade de possibilidades que há se uma pessoa se "entalar" por achar que elas mais tarde ou mais cedo acabam por subir.
Vai com cuidado

..... tb tava a pensar colocar uma parte do capital num fundo porreiro tipo Santander Acçoes Portugal ou ate um estrangeiro tipo Invesco Greater China Equity Fund que teem umas rendibilidades engraçadas!!!!

Thanks

Abraço

Todos os fundos costumam ter uma notazinha, escrita em letras pequeninas, a dizer "rentabilidades passadas não são garantia de rentabilidades futuras"
Na tua frase
"que teem umas rendibilidades engraçadas!!!!"
substitui "teem" por "podem ter" e fica atento. Nunca se sabe. Não sou pessimista, mas que há um cheiro a esturro no ar, há
(esta parte do cheiro a esturro não foi brilhante, mas foi o que se arranjou)

Abraço e boa sorte

[Enslaved]

Sinceramente não vejo o BCP, Teixeira Duarte, EDP, GALP como acções de baixo risco , mas a decisão é tua

[Ulisses Pereira]

pelo q percebi as ordens d compra eram muito superiores às de venda.... logo tinha q ir pa fila!!!!

ad, a questão não é haver mais ordens de compra do que de venda. A questão é que, para o número de acções negociadas por sessão, a quantidade de acções na compra e na venda são enormes. O que faz que só se consiga comprar ou vender rapidamente se se der ordem ao melhor, ou seja, vendendo a 0,22 e comprando a 0,23.

Aliás, este é um dos motivos pelo qual acho que muitos dos "stock splits" são um erro e que, por exemplo, a Pararede deveria fazer um "reverse split".

Um abraço,
Ulisses

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ahahah ois people... obrigado pela atençao!!!
...a minha duvida ao perguntar se conseguia comprar logo foi porq eu ainda n percebi bem como analiso os tao falados cof's e tb pq me disseram q pra comprar açoes da PAD(Pararede) podia ficar 2 meses à espera...(quando vi q oscilava entre 0,22 e 0,23! ora se comprasse a 0,22 e vende.se logo de seguida a 0,23 podia andar a brincar o dia todo e obter umas rendibilidades engraçadas...heheh) mas afinal disseram.me que era uma simples ilusao lolol....pelo q percebi as ordens d compra eram muito superiores às de venda.... logo tinha q ir pa fila!!!!
Realmente a minha experiência/conhecimento nestes
mercados é extremamente reduzida...tou a tentar apanhar as boas oportunidades, e sem grande risco... a única coisa q comprei foram as acçoes atribuidas pela REN inicialmente e depois reforcei a 3,47 (Pena nao ter investido o capital todo...penso eu d que...), acho que fiz bom negócio pra quem nao percebe nada disto..... agora tava com ideia em investir em acçoes que me parecem de risco menor e qu e acabam por subir mais dia menos dia ou semana....
como por exemplo BCP, Teixeira Duarte, EDP, GALP e mais uma ou outra... tb tava a pensar colocar uma parte do capital num fundo porreiro tipo Santander Acçoes Portugal ou ate um estrangeiro tipo Invesco Greater China Equity Fund que teem umas rendibilidades engraçadas!!!!

Thanks

Abraço

[hotgrowth]

Bolas, num minuto apareceram 3 milhões na compra (4.00) e 2 na venda (4.01).
Alguma operação concertada ou quê? Andava por volta dos 200 mil/300 mil!

Abraço.

É o Ad a comprar

[psousa]

Bolas, num minuto apareceram 3 milhões na compra (4.00) e 2 na venda (4.01).
Alguma operação concertada ou quê? Andava por volta dos 200 mil/300 mil!

Abraço.

[tek]

Maria João Gago
mjgago@mediafin.pt


Administradores afectos a Jardim Gonçalves propuseram ontem retirar pelouros a um gestor que apoia Teixeira Pinto. Como estão em causa relações com accionistas, o presidente ter-se-á sentido visado.

Os administradores do Banco Comercial Português (BCP) afectos a Jardim Gonçalves querem assumir a relação com a "holding" Millennium bcp Fortis e a tutela de Angola, áreas que actualmente estão nas mãos do António Castro Henriques. Como estas responsabilidades implicam relações com accionistas do grupo - Fortis (4,94%) e Sonangol (2%) - o presidente do banco, Paulo Teixeira Pinto, terá entendido aquela pretensão como uma tentativa de esvaziar as suas competências. Isto porque é ao presidente que compete o relacionamento com accionistas.

A facção afecta a Teixeira Pinto alega que o objectivo da proposta é dar a Christopher de Beck e a António Rodrigues a tutela da relação com a Sonangol e o Fortis. Já a responsabilidade sobre o Millennium Angola passaria para as mãos de Beck e Alípio Dias. Em causa estará ainda, sustentam fontes próximas do presidente e dos dois gestores que o apoiam (Castro Henriques e Francisco Lacerda), o pelouro da direcção de comunicação.

A proposta de alteração de pelouros foi ontem apresentada na reunião da administração do banco. Mas ainda não foi votada, porque enquanto se discutia o assunto decidiu-se suspender o encontro. A reunião será retomada esta manhã.

[hotgrowth]

ois people..
se eu quisesse adquirir aççoes do BCP neste momento... conseguia obte.las de imediato!?!?!?

thanks
Abraço

Compra 2 ou 3 milhões a ver se aquilo sobe...

[The Mechanic]

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ois people..
se eu quisesse adquirir aççoes do BCP neste momento... conseguia obte.las de imediato!?!?!?

Não . Não podes . Tens de ser aprovado pela Assembleia da Républica e agora o homem que entrega essas propostas está doente e não pode , pelo que só para o mês que vem . ...ESPERA ..!Pois é... Para o mês que vem tambem não dá .., são as férias da Assembleia da Republica e aquilo tá fechado. Olha , no melhor dos casos , só pra Setembro é que eles legislam sobre as pessoas que querem comprar o BCP , de maneiras que , a vida não te sorri neste momento .

É a brincar contigo . Agora a sério :

Depende... consegues ter acesso a um computador ?! És jovem e persistente ?! Tens conhecimentos de informática ?! Tens acesso à internet !? Tens alguem que te empreste até 10,000 Euros ( T.A.E.G. a 42% ao ano antes de encargos e comissões . No caso de não poder pagar, concorda desde já que poderemos vender a casa dos seus parentes até à 5ª geração ) ?! Sabes onde se encontra a tecla Enter ?! Se a resposta a isto tudo é "sim " , então ... sim ! se quiseres adquirir acções do BCP neste momento , conseguirás obtê-las de imediato . Senão tambem tens aquelas carteirinhas de fósforos com 20 amorfos, que tambem queimam o dinheiro muito bem ...

realmente verifiquei aqui uma opção no BigOnline "Ao melhor preço de mercado" como é q ele decide esta situaçao!?!?!

Por "Cara ou Coroa" ou então por "pedra, papel ou tesoura"...


Ad ,
Para o caso de não estares a brincar, acho que devias tentar entender melhor como funcionam as coisas na Bolsa, como funciona o básico de dar ordens de venda ,compra, stops,etc. , antes de começares a meter dinheiro na Bolsa ou corres o risco de o perder . Isto nem pros gajos que tem anos disto , às vezes corre bem , quanto mais pra quem tem tantas duvidas .Vê lá bem isso , que pode ser perigoso para o teu dinheiro e podes perdê-lo se não sabes bem ( mesmo ) o que andas a fazer com ele nos Mercados.


Um abraço ,

The Mechanic

[tek]

ois people..
se eu quisesse adquirir aççoes do BCP neste momento... conseguia obte.las de imediato!?!?!?

thanks
Abraço

Vejamos a coisa desta forma:
A bolsa é um mercado de compra e venda. Quando vais ao mercado podes comprar o que lá estiver exposto desde que aceites pagar o preço que te pedem pelo produto (podes também regatear um pouco).

No caso do BCP, está cotado na bolsa, pelo que podes comprar. Neste momento está a cotar a 4,00€. Se estiveres disposto a comprar a este preço podes pedir as que "quiseres". Se quiseres regatear colocas uma ordem de compra a um preço inferior, se a cotação descer a transacção é realizada.

Podes executar o pedido de comprar/venda no teu banco: ao balcao, via telefone, via net, etc

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ois xana
obrigado pela resposta...
realmente verifiquei aqui uma opção no BigOnline "Ao melhor preço de mercado" como é q ele decide esta situaçao!?!?!
gracias

[Xana]

Ola

Eu tb consigo tê-las de imediato e´só dar ordem de compra ao melhor.

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ois people..
se eu quisesse adquirir aççoes do BCP neste momento... conseguia obte.las de imediato!?!?!?

thanks
Abraço

[redhot]

ai ai ai Não me parece bem! Poderá haver desistência por parte dos apoiantes de PTP e causar a demissão do mesmo? Reacções a esta notícia?

Já há muito tempo que se sabe que CGD e EDP terão tendência para estar com JG mas não terá a ver com a cores políticas (pois PTP foi secretário de estado de Cavaco Silva e Mexia da EDP ministro do PSD apesar de estarmos em governo PS).

A posição da EDP e CGD terá a ver com a tentativa de protecção do governo ao maior banco privado português a ataques.

Por enquanto PTP: 40%
JG: 30%

Penso que é o ponto de situação. Alguêm que confirme por favor se estiver errado.

Entretanto um dado curioso referido por alguém noutro forum e com razão:

O free float do banco continua a diminuir com menos acções soltas no mercado, já que os guerreiros das duas equipas não largam as suas pelo menos até à AG...

Se mais guerreiros quiserem entrar terão cada vez menos acções no mercado o que deverá provocar uma força compradora.

Digo eu...que sou um simples macaco.

[Zorro]

Administradores de Jardim querem Teixeira Pinto sem poder
Depois da Sonangol, os aliados de Jardim querem mais poder e voz activa nos negócios e nas relações com accionistas até à AG. A reunião prossegue hoje.

Martim Avillez Figueiredo e Sílvia de Oliveira

A redistribuição de pelouros e de responsabilidades entre os vários administradores foi o ponto alto da reunião de ontem do conselho de administração executivo do BCP. O consenso foi impossível porque, segundo as fontes contactadas pelo Diário Económico, os aliados de Jardim Gonçalves insistiram no esvaziamento dos poderes de Paulo Teixeira Pinto, bem como de Castro Henriques e Francisco Lacerda, que apoiam o presidente do banco. O objectivo de Filipe Pinhal, Christopher de Beck, Alípio Dias, António Rodrigues e Bastos Gomes terá sido o de assegurar uma voz activa nos principais negócios que o BCP tem em curso, bem como nas relações com alguns dos accionistas da instituição. “Foi proposto que o relacionamento com o Fortis passasse a ser da competência de Christopher de Beck e de António Rodrigues e não, como actualmente, de Paulo Teixeira Pinto e de Castro Henriques”, exemplificou uma das fontes contactadas. O Fortis tem cerca de 5% do capital do BCP e ainda não é conhecida a posição que tomará na polémica assembleia geral (AG) de 6 de Agosto.

Z

[Zorro]

Jardim escreve segunda carta e assume guerra
Fundador do banco diz que propostas “radicais” da oposição visam apenas substituir pessoas. Dedica quatro páginas a elogiar os administradores que lhe são afectos e não refere uma única vez o nome de Teixeira Pinto.

Sílvia de Oliveira

Jardim Gonçalves cumpriu o prometido na primeira carta que escreveu, a 29 de Julho, aos accionistas do BCP, e ontem voltou a dirigir-se aos cerca de 180 mil “donos” do banco. Mas o objectivo desta segunda carta, inequívoco, já não é explicar as funções do conselho geral e de supervisão, nem tão pouco o funcionamento do modelo de governação do banco. O que Jardim Gonçalves pretende com esta carta, a que o Diário Económico teve acesso, é atacar as propostas que apelida de “radicais” e “graves” dos accionistas que apoiam Paulo Teixeira Pinto para líder do BCP, e que serão submetidas a votação na assembleia geral (AG) de 6 de Agosto. E, para que não reste margem para dúvidas, Jardim faz também uma clara distinção entre aqueles accionistas radicais, que buscam a “ruptura”, e os que partilham os seus valores, como a “estabilidade” e a “continuidade”.

As críticas duras de Jardim incidem sobre as propostas de alteração do modelo de governação do banco e a de destituição de cinco administradores do BCP, seus aliados (ver página 6). Sobre esta moção, o banqueiro diz, na carta que ontem seguiu por correio, que “revela, com toda a clareza, a atitude extremada dos accionistas proponentes e revela que o objectivo último não reside na alteração do modelo de governo do banco, mas sim na composição nominativa dos órgãos sociais”. Ou seja, que o que move estes seus oposicionistas não é mais do que a vontade de “substituir pessoas”. Na opinião de Jardim Gonçalves, tal atitude traduz-se num “risco de instabilidade no governo da sociedade” e “poderá pôr em risco a própria orientação estratégica adoptada” pelo BCP. A gravidade das propostas, acrescenta na carta - em que não faz uma única menção a Paulo Teixeira Pinto -, assenta no facto de “romperem com a estratégia de crescimento e de criação de valor”. Mais: “Põem em causa a qualidade, a experiência, o conhecimento e a cultura de equipa do banco e, por essa via, reduzem a confiança na capacidade de gestão e criação de valor do vosso banco”, frisa o banqueiro.

A sua discordância em relação a estas propostas fica mais que evidente nas várias páginas que enviou aos accionistas do BCP. Uma “clarificação” que conclui reiterando “o convite à participação forte e activa dos senhores accionistas na construção contínua, com vista ao aprofundamento da liderança conquistada no sector financeiro, daquele que é o vosso projecto – o ‘Projecto Millennium’”. Da sua parte, os 178 mil accionistas do BCP podem contar, garante, com empenho, enquanto presidente do conselho superior e do conselho geral e de supervisão.

A carta, datada de 16 de Julho, apresenta-se dividida em duas partes. Na primeira, Jardim Gonçalves dedica-se às propostas que visam a destituição e a eleição de novos membros do conselho de administração executivo e do conselho geral e de supervisão, órgão que preside.


Destituição de cinco administradores
Jardim Gonçalves conclui que a proposta de destituição de Filipe Pinhal e Christopher de Beck, vice-presidentes do BCP, e dos administradores António Rodrigues, Alípio Dias e Bastos Gomes – “a maioria”, sublinha – só pode resultar de accionistas que têm um “completo desconhecimento do próprio sistema financeiro, da vida desta instituição, dos pilares que a sustentam e mesmo dos valores que podem assegurar a boa e desejável renovação gradual e nos momentos próprios da equipa de gestão”. Em causa está, alerta o fundador do maior banco privado português, o afastamento de “pessoas que, individualmente e em conjunto, são essenciais à operacionalidade do banco e têm responsabilidades assumidas para com os senhores accionistas, no cumprimento dos principais objectivos comerciais e financeiros estabelecidos”. O banqueiro garante, aliás, aos accionistas que os cinco atingidos “são do melhor que o vosso banco tem e constituem o penhor do futuro deste”.

Para se justificar, Jardim apresenta um mini- -currículo dos visados pela proposta de destituição subscrita por Berardo e Moniz da Maia, onde destaca os principais feitos de cada um ao longo dos mais de 20 anos de vida do BCP. E acrescenta: “Faz parte da cultura do BCP que os mandatos sejam cumpridos até ao seu termo normal” e na AG de 28 de Maio, uma maioria de 99,94% dos accionistas representados subscreveu um voto de confiança em todos e cada um dos membros do conselho de administração executivo do banco. Jardim realça mesmo que, ainda que a cultura do BCP exija “liderança forte”, não devem nunca ser esquecidos dois princípios: trabalho em equipa e colegialidade.


Novo modelo de governação
Na “Parte Segunda” da carta, Jardim Gonçalves desconstrói a proposta de alteração de estatutos que, no âmbito de um novo modelo de governação, defende a extinção do conselho geral e de supervisão - entre outros aspectos. O banqueiro considera que não ficaria assegurada a separação adequada das funções de gestão e de supervisão. Por outro lado, a proposta de criação de um conselho de accionistas, que substituiria o actual conselho superior, contém, na sua opinião, a agravante de permitir o acesso automático e não ponderado a este órgão “por parte de eventuais grupos de pessoas que tenham como projecto assumir, ainda que temporariamente, o controlo do dito conselho de accionistas e, a partir deste, influenciar a vida da instituição em prejuízo dos interesses dos restantes accionistas”.

Sobre este ‘dossier’, Jardim relembra que o modelo vigente - o dualista - foi aprovado há pouco mais de um ano por uma esmagadora maioria do capital (99%) e mereceu a adesão de todos os corpos sociais do banco. O fundador do banco admite a necessidade de aperfeiçoamentos – na AG de 28 de Maio protagonizou uma polémica proposta de alteração –, mas acredita que não faz sentido abandoná-lo.

Z