CMVM isenta de OPA entrada da Visabeira na Martifer

[Pollito]

Quem comprou estes 25 Milhões?

14:22:50 3.98 25000000
14:22:14 3.97 4820


hhhhhmmmmmmmmmmmmmm...

[bibinha]

vou aqui fazer uma actualização ao gráfico do bcp.

Vamos ver se se confirma a continuação das subidas

[psousa]

Pode ser impressão minha mas JG está mais frágil que PTP:

- Hoje a facção JG recuou.
- JG envia mais uma carta aos accionistas. É um sinal de desespero...
- PTP continua caladinho que nem um rato...

Está a apontar os canhões com um astrolábio. Não se pode distrair.

Agora a sério. Relativamente ao BPI não me admirava nada que à última hora votasse JG, só para prejudicar os accionistas no curto prazo (o que não os prejudicava a eles já que eles parece-me estarem para ficar, e até era bom para comprarem mais). Isto claro se apelarem à irresponsabilidade da vingança, pois o BPI sempre considerou que a OPA de que foi alvo só tinha intenção de prejudicar os accionistas do BPI.

[redhot]

Pode ser impressão minha mas JG está mais frágil que PTP:

- Hoje a facção JG recuou.
- JG envia mais uma carta aos accionistas. É um sinal de desespero...
- PTP continua caladinho que nem um rato...

[Pollito]

Guerra de poder no maior banco privado português continua
BCP: apoiantes de Jardim desistem da tentativa de reafectar pelouros
19-07-2007 09h10 - Por Cristina Ferreira PÚBLICO
Nuno Ferreira Santos/PÚBLICO (arquivo)
Jardim Gonçalves e Teixeira Pinto continuam a preparar a assembleia



Os gestores do Banco Comercial Português (BCP) afectos a Jorge Jardim Gonçalves desistiram da sua proposta de redistribuição de dossiers estratégicos agendada para ser votada na reunião do conselho de administração ontem durante toda a manhã.

O presidente executivo, Paulo Teixeira Pinto, apresentou pareceres jurídicos indicando que a distribuição de pelouros é da competência do CEO e, como tal, Castro Henriques manter-se-á a liderar o relacionamento com dois investidores de referência: a holandesa Fortis e a petrolífera angolana Sonangol.

Esta "pequena vitória" de Teixeira Pinto surge num contexto particularmente sensível, uma vez que se aproximam dois momentos decisivos na vida do banco: faltam cinco dias para terminar o prazo para que os accionistas que o apoiam indiquem os candidatos aos órgãos sociais do BCP; e está-se em vésperas de se realizar a próxima assembleia geral, agendada para 6 de Agosto. Nesta reunião serão votadas as propostas apresentadas pelos adeptos de Teixeira Pinto, sendo as mais importantes as que dizem respeito à alteração dos actuais estatutos do BCP, à nomeação dos órgãos sociais e ainda a destituição de cinco gestores ligados a Jardim Gonçalves (Filipe Pinhal, Alípio Dias, Cristopher de Beck, Bastos Gomes e António Rodrigues). Uma solução que é fundamentada "na quebra de confiança".

A reunião de ontem

Foi neste quadro que o conselho de administração liderado por Teixeira Pinto esteve reunido durante toda a manhã de ontem para abordar, entre outros pontos, o pedido de reafectação de pelouros feito por três dos administradores alinhados com o fundador: Filipe Pinhal, Alípio Dias e Bastos Gomes. Os três gestores pretendiam retirar competências a António Castro Henriques, afecto ao CEO, de forma a esvaziar os seus poderes de relacionamento com dois investidores estratégicos: a Fortis e a Sonangol.

A Fortis possui 4,94 por cento do BCP e é parceira no Millennium bcp Fortis (gestora do fundo de pensões da instituição portuguesa que controla dois por cento do BCP). A Sonangol possui dois por cento e vai ser accionista do Millennium Angola.

Os angolanos entraram recentemente para apoiar Teixeira Pinto e são um investidor institucional capitalizado e com vocação de longo prazo. Pinhal, Alípio Dias e Bastos Gomes contestavam ainda o acordo global celebrado entre Castro Henriques e a petrolífera por "não ter sido do conhecimento dos membros do CA". Mas esta proposta foi retirada depois de Teixeira Pinto ter apresentado trunfos jurídicos - dos gabinetes de Vieira de Almeida e de Leite Campos -, indicando que o pedido não era viável quer do ponto de vista jurídico, quer normativo. Os pareceres apontavam ainda para o facto de a distribuição de pelouros ser da competência do presidente do CA.

Fonte do grupo dos gestores em ruptura com o CEO explicou ao PÚBLICO que na reunião do CA foi dito ainda que o Banco de Portugal tinha "torcido o nariz" à proposta de redistribuição de pelouros, razão pela qual não quiseram entrar numa guerra jurídica, "apesar de terem estudos que apontavam para a sua viabilidade". "Recuámos por questões de autoridade", referem as mesmas fontes.

Com esta iniciativa Pinhal, Alípio Dias e Bastos Gomes visaram duas coisas: dramatizar divergências antigas com o CEO e obrigar as matérias, designadamente o acordo com a Sonangol, a serem discutidas na praça pública. Mas pretendiam também recuperar poder junto da Fortis e a Sonangol, de modo a garantirem condições favoráveis para negociar apoios para a reunião de Agosto. Isto porque no quadro da luta de poder pelo controlo do BCP se torna essencial saber quem dispõe de acções para ganhar a próxima AG.

Guerra mal recebida

Em todo o caso, o pedido de reafectação de pelouros não foi bem recebido dentro do banco, mesmo entre simpatizantes de Jardim, que consideraram a solução inoportuna. Também entre as hostes de Teixeira Pinto se verificaram sinais de desagrado, mas agora por discordarem do pedido de destituição dos cinco gestores históricos do banco, que se mantêm fiéis ao fundador e com quem têm tido ao longo dos anos relações institucionais. Quer a destituição, quer a reafectação de pelouros foram mal recebidas, embora o alcance e dimensão da primeira proposta tenha um significado mais profundo.

Jardim reposiciona-se

Depois do erro de cálculo que revelou ter feito na última AG (de onde saiu em desvantagem), Jardim Gonçalves surge agora a reposicionar a defesa dos seus interesses no BCP, procurando capitalizar o mal-estar provocado pelo pedido de afastamento dos cinco gestores. E na próxima AG o engenheiro não surgirá nem ao ataque, nem à defesa. O ónus está agora do lado dos "partidários" do CEO.

É neste contexto que têm surgido vozes simpatizantes do CEO a defender que o pedido de destituição dos gestores "jardinistas" seja retirado da agenda da AG. Mas não é certo que legalmente ainda possam introduzir um outro ponto, que seria a ampliação do CA de nove para 13 membros, o que permitiria a Teixeira Pinto contar com o apoio da maioria dos gestores e ganhar capacidade de manobra para liderar o banco até ao final do mandato, que termina em Dezembro (formalmente acaba em Março de 2008, quando as contas deste ano forem aprovadas).

[tek]

negocios.pt

O Banco BPI admite estar presente na assembleia geral (AG) de 6 de Agosto do BCP, assumindo um papel activo na definição do futuro do banco, ao contrário do que fez dois meses antes, quando preferiu não marcar presença na reunião de accionistas em que Jardim Gonçalves propunha um reforço dos poderes do conselho geral e de supervisão e o aumento da blindagem da instituição.

Se desta vez optar por enviar um representante à AG, o BPI votará nas polémicas propostas que serão sujeitas a apreciação. Só não se sabe qual o sentido do seu voto.

"O BPI ainda não decidiu se estará ou não presente na assembleia geral do BCP, mantendo todas as possibilidades em aberto", garantiu Fernando Ulrich, em declarações ao Jornal de Negócios.

[Pata-Hari]

Essa da fortis estar a recrutar não terá a ver com o facto de haver uma enorme população emigrante portuguesa nesses países? pode ser uma explicação.

[Luka!]

:arrow: Esqueci-me do MAIS IMPORTANTE (uma noticia um pouco OFF SHORE mas que pode ser o prenuncio de algo mais!!

a fortis ESTA a RECRUTAR descendentes de PORTUGUSES (sobretudo na Bélgica e também na França)...

Muitas vezes é nos momentos atribulados e vulneraveis que uma possivel acção se pode estar a preparar ... para explorar as divergencias internas ??)

Vamos a ver as noticias dos proximos dias

Estou de acordo com o que diz o luislobs, é nos momentos de indecisão que ... alguém (por exemplo a FORTIS) pode aproveitar para uma entrada em PORTUGAL... pelo BCP.


Por outro lado graficamente (AT) o BCP continua interessante (num mercado triste de ontem) mas os futuros US estão ja a apontar para cima depois dos bons resultados da IBM ..

[luislobs]

Ora boa noite amigos...destas ferias nada de sol para bronze.

Quanto ao Bcp e o dia 6.. nao me parece que as posiçoes fiquem defenidas ou pelo menos esclarecidas..40% dos 2 lados dará num acalmar das astes ou uma peixeirada geral..dai podera resultar a imagem a nivel internacional dum "naufragar do navio" e consequente investida (penso eu claro).

Torna-se claro que impera que qualquer dos lados ganhe,
porque o que está a prejudicar a instituiçao é a falta de poder de liderar e a falta de projectos, visto que a
divisao nao deixa margem de manobra para decisoes.

Para mim o desejavel era uma uniao dos dois lados e a paz entre o Jardim e o PTP..
imaginem que ganha uma
fracçao??será que o outro lado coninuava no capital sem poder de decisao??

Acredito e peço que os dois se entendam porque mais tarde ou mais cedo o
JG dará de livre vontade o seu lugar(todos os velhotes sao birrentos e teimosos..)
.

[psousa]

Considerando o comportamento do sector hoje, estou mesmo a ver que amanhã vamos continuar a queda :\

Woodhare, também estou desde os 4.07, mas não reforcei, mesmo assim tenho lá 55% da carteira. O belíssimo golpe da estupidez.

Fica uma notícia pouco animadora e que poderá ter influência no sector, embora o BCP possa perfeitamente andar à margem do seu sector nesta altura tendo em conta a actual situação:

A Bear Stearns alertou hoje os investidores que registou "desvalorizações sem precedentes" nos activos de dois "hedge funds", que tem agora muito pouco valor. Esta queda deve-se à exposição do banco ao mercado de crédito hipotecário de alto risco, um facto que tem pressionado as bolsas por todo do mundo.

A Bear Stearns deslizou 0,57%, penalizando todo o sector financeiro. A JP Morgan, que também apresentou resultados, desceu 2,64%.

Boa sorte!
Abraço

[valves]

independentemente do desenlace desta situação o bcp ainda tem espaço para subir no med/long prazo sendo evidentemente o curto prazo uma incognita ...

[redhot]

Eu entrei recentemente a 4,07 e a 3,93 mas agora pergunto-me se terei sido precipitado?

Ocorreu-me que o melhor critério para avaliar este investimento é perceber o que pode acontecer às acções caso ocorra o pior cenário na AG e o grupo do JG ganhe ou consiga manter a situação "amarrada". Nesse caso as acções cairiam a pique? Até onde podiam descer ou não desciam?:?:

Já agora se a folia das M&A no geral começar a esfriar, mesmo que o grupo do PTP ganhe será que os títulos se sustentam?

Na mera hipótese de JG ganhar a 06-Ago, estará sempre a adiar o inevitável: A sua saída definitiva do banco....

Porquê? Porque a idade e a saúde já não o ajudam por muito dinâmico que ele tenha sido ao longa da sua vida.

Senão não tinha chamado um "jovem" (PTP), para liderar o banco, lideráva ele.

Se PTP for afastado (caso consigam) arranjará outro "jovem" dinâmico para liderar o banco.

E daqui a uns tempos (1 ano?) o ciclo irá se repetir: O "jovem" ao início segue o mestre, e depois começa a ver que este mestre está sem fôlego e começa a autonomizar-se e a tomar decisões de forma demasiado rápida para aquilo que o mestre consegue digerir. Causando novamente a ira desta. Mas a ira já será mais fraca pois JG estará 1 ano mais desgastado...

É que esta guerra também é um conflito de gerações...

[valves]

até aos maximos de 2000 ainda há mto para subir ficaria mto surpreendido se neste bull market o bcp não testasse os mesmos, e proventura os ultrapasse bem aliás diga-se em abono da verdade grande parte das os titulos principais da nossa praça

cumpts

[Pollito]

Eu entrei recentemente a 4,07 e a 3,93 mas agora pergunto-me se terei sido precipitado?

Ocorreu-me que o melhor critério para avaliar este investimento é perceber o que pode acontecer às acções caso ocorra o pior cenário na AG e o grupo do JG ganhe ou consiga manter a situação "amarrada". Nesse caso as acções cairiam a pique? Até onde podiam descer ou não desciam?:?:

Já agora se a folia das M&A no geral começar a esfriar, mesmo que o grupo do PTP ganhe será que os títulos se sustentam?

É minha opinião que:

Na AG dia 6:

-se ganha o grupo dos (por enquanto) 7 = título sobe no imediato independentemente do que se passe no mercado em geral, ficando dependente das actuações da nova administração e maiores accionistas, aumenta a adrenalina e a atenção sobre o desenrolar dos acontecimentos

-se ganha JG = o título corrige imediatamente tornando-se num investimento de MLPrazo que poderei ter de 'engolir' para não perder dinheiro. Enfim, 1 certificado de aforro para guardar debaixo do colchão

1 abraço

[Woodhare]

Eu entrei recentemente a 4,07 e a 3,93 mas agora pergunto-me se terei sido precipitado?

Ocorreu-me que o melhor critério para avaliar este investimento é perceber o que pode acontecer às acções caso ocorra o pior cenário na AG e o grupo do JG ganhe ou consiga manter a situação "amarrada". Nesse caso as acções cairiam a pique? Até onde podiam descer ou não desciam?:?:

Já agora se a folia das M&A no geral começar a esfriar, mesmo que o grupo do PTP ganhe será que os títulos se sustentam?

[Luka!]

BCP num ponto interessante ...

[Pollito]

Tenho alguns amigos accionistas conservadores com quem falei que sempre apoiaram JG ao longo dos anos e que são da opinião que está na hora da mudança e de sangue novo no banco. Isto é uma pequeníssima amostra mas que a mim me surpreendeu ouvir e que resulta sintomática de que chegou a hora de JG se afastar. É uma pessoa de muito valor e o seu lado humano é mais visível do que nesta nova 'vaga' de accionistas mas tudo tem o seu tempo. Depois, vejo com bons olhos o afastamento proposto de alguns membros do CGS que na minha opinião não acrescentam valor nenhum ao banco (mas há 1 excepção que infelizmente poderá ser levada pela corrente).
Quanto ao preço do título mantenho a minha opinião: tudo pode acontecer e a balança continua equilibrada. Concordo, como já aqui foi dito que o free-flow diminuiu e que quem ainda quiser comprar até a AG grandes quantidades...
E depois da AG também DEPENDENDO do resultado tudo pode acontecer.
Pois eu por enquanto não vendo!

[SDIASA]

Controlada no sentido de não dar a entender que quer comprar mas ir acumulando. De modo a não fazer disparar cotação com procura.
Estando a falar de grandes compradores (Investidores), quem está a comprar está a apostar num retorno futuro.Quem quiser realizar mais valias dependendo do preço de aquisição vende e aguarda por um rumo menos incerto.
Nada de novo que já não saibam, mas que se calhar não vai ao encontro da espectativa desejada.
Subida da cotação. O tempo o dirá. Como já tenho vindo a ler: prudência nas euforias. Que há guerra há, resta saber para que lado vira o fumo e se é branco ou negro.

[redhot]

As compras estão a ser feitas com cotação controlada.

Controlada por quêm? E como?

Quem comprou ficou, quem não vendeu não ganhou.

Podes fundamentar?

[SDIASA]

As compras estão a ser feitas com cotação controlada.
Quem comprou ficou, quem não vendeu não ganhou.
Saldos não significa promoções a 50% mas possivel
entrada a um valor mais baixo para deixar correr até 2010.
Digo eu...
Independentemente de quem ficar a liderar

[psousa]

Tendência nos 4 até 30 de Julho!
Travessia no deserto...na contagem dos votos
Época de saldos apartir de 6 de Agosto!
Digo eu ...

Caro sdiasa, e qual é o fundamento que está na base desta afirmação?

[artista_]

....porra.. agradeço a vossa atençao e vosso alerta.... mas acabei por ficar desanimado... já nao sei em q investir,.. n me digam q tenho q voltar aos 2,61 % mensais do deposito a prazo muaahhh

Olha que há muitos que depois de entrarem nisto têm pena de não ter ficado com esses 2,61% garantidos!!!

Boa sorte

[ad]

Sinceramente não vejo o BCP, Teixeira Duarte, EDP, GALP como acções de baixo risco , mas a decisão é tua

..... agora tava com ideia em investir em acçoes que me parecem de risco menor e qu e acabam por subir mais dia menos dia ou semana....
como por exemplo BCP, Teixeira Duarte, EDP, GALP e mais uma ou outra...

Acredita que a teoria das que "acabam por subir" não é das melhores. Às vezes acabam por subir depois de estarem a descer, ou sobem e descem, ou simplesmente descem...
Nem imaginas a quantidade de possibilidades que há se uma pessoa se "entalar" por achar que elas mais tarde ou mais cedo acabam por subir.
Vai com cuidado

..... tb tava a pensar colocar uma parte do capital num fundo porreiro tipo Santander Acçoes Portugal ou ate um estrangeiro tipo Invesco Greater China Equity Fund que teem umas rendibilidades engraçadas!!!!

Thanks

Abraço

Todos os fundos costumam ter uma notazinha, escrita em letras pequeninas, a dizer "rentabilidades passadas não são garantia de rentabilidades futuras"
Na tua frase
"que teem umas rendibilidades engraçadas!!!!"
substitui "teem" por "podem ter" e fica atento. Nunca se sabe. Não sou pessimista, mas que há um cheiro a esturro no ar, há
(esta parte do cheiro a esturro não foi brilhante, mas foi o que se arranjou)

Abraço e boa sorte

....porra.. agradeço a vossa atençao e vosso alerta.... mas acabei por ficar desanimado... já nao sei em q investir,.. n me digam q tenho q voltar aos 2,61 % mensais do deposito a prazo muaahhh

abraço

[redhot]

http://noticias.sapo.pt/reuters/artigo/72XFZ0PfR4WlYFBPKMlfUw.html

Chairman BCP diz propostas AG põe causa crescimento e valor
18 de Julho de 2007, 14:57

Por Sérgio Gonçalves

LISBOA, 18 Jul (Reuters) - A proposta de alteração de Estatutos e destituição de cinco membros do Conselho de Administração Executivo (CAE) do Millennium bcp <BCP.LS> põe em causa o seu crescimento e a criação de valor, segundo Jorge Jardim Gonçalves, 'chairman'.

Numa segunda carta aos cerca de 180 mil accionistas do BCP, em menos de duas semanas, refere que esta proposta "pretende afastar pessoas que individualmente e em conjunto são essenciais à operacionalidade do banco e têm responsabilidades assumidas para com os (...) accionistas, no cumprimento dos principais objectivos comerciais e financeiros estabelecidos".

O Millennium bcp -- maior banco privado de Portugal com uma quota média de cerca de 25 pct -- está numa luta interna pelo poder que opõe o seu fundador e 'chairman' ao Chief Executive Officer (CEO), Paulo Teixeira Pinto.

O Millennium bcp tem uma Assembleia Geral (AG) marcada para 6 de Agosto, que foi pedida por um grupo de sete accionistas que inclui alguns que apoiam o CEO e que querem substituir o actual Conselho Geral e Supervisão (CGS), que é presidido pelo 'chairman', por um Conselho Fiscal.

Uma das propostas deste grupo é que, caso a AG não aprove esta mudança do modelo de governo do banco, que carece de mais de dois-terços dos votos favoráveis, então a Assembleia delibere a destituição de cinco membros do CAE, que apenas necessita de mais de 50 pct.

A imprensa tem referido que estes cinco membros do CAE estão alinhados com a posição do 'chairman', havendo dois dos restantes três membros do lado do CEO.

"A gravidade da proposta de destituição de cinco dos actuais membros do CAE (...) e daquela que desvirtuará a composição do Conselho Geral e de Supervisão (CGS), assenta na circunstância de as mesmas, provocando instabilidade no banco, romperem com a estratégia de crescimento e de criação de valor para os (...) accionistas", afirma Jorge Jardim Gonçalves.

O 'chairman', lembrando que este cinco membros representam a maioria dos membros do CAE, refere que esta proposta "revela, com toda a clareza, a atitude extremada dos accionistas proponentes e revela que o objectivo último não reside no modelo de governo do banco, mas sim na composição dos órgãos sociais".

"A proposta não serve os interesses do vosso banco porque introduz instabilidade nos órgãos de governação, ao propôr a sua dissolução, num momento crucial da vida da instituição -- implementação de ambicioso plano estratégico adoptado", afirma.

A 1 de Junho, no Investor Day, o Millennium bcp apresentou novas metas estratégicas de crescimento, prevendo que os Earnings per Share cresçam mais de 70 pct entre 2006 e 2010.

O 'chairman' qualifica as alterações propostas de "radicais na composição dos órgãos sociais, com risco de instabilidade no governo da sociedade, introduzido pela ruptura com a prática e cultura da instituição, e poderá pôr em risco a própria orientação estratégica adoptada e acolhida pelo mercado".

Reafirma que não faz sentido o BCP abandonar agora o 'modelo dualista' introduzido há cerca de um ano, justificando-se apenas 'ajustamentos', lembrando que há uma proposta nesse sentido.

Confrontando esta proposta de accionistas que são reportados como estando do seu lado com a do outro grupo, admite que "os temas e as propostas em confronto têm implícito um entendimento completamente distinto sobre a vida do Millennium bcp".

Aquele grupo de sete accionistas propôs ainda a substituição do actual Conselho Superior -- órgão consultivo onde estão representados os accionistas de referência -- por um novo Conselho de Accionistas (CA).

Alerta que CA é baseado "em critérios quantitativos e não qualitativos e potencia uma enorme volatilidade na sua dimensão e estabilidade".

"Contém a agravante de permitir o acesso automático e não ponderado ao CA por parte de eventuais grupos de pessoas que tenham como projecto assumir, ainda que temporariamente, o controlo do dito CA e, a partir deste, influenciar a vida da instituição em prejuízo dos restantes accionistas", frisa.

Conclui que a proposta é inoportuna, não serve os interesses do BCP, dos accionistas e outros stakeholders.

((---Sérgio Gonçalves, Lisboa Editorial, 351-21-3509204 lisbon.newsroom@reuters.com; Reuters Messaging: sergio.goncalves.reuters.com@reuters.net))

[SDIASA]

Tendência nos 4 até 30 de Julho!
Travessia no deserto...na contagem dos votos
Época de saldos apartir de 6 de Agosto!
Digo eu ...