Re: EDP - Tópico Geral
Enviado: 7/8/2014 17:41
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BS_Stocks Escreveu:O Estóico Ocioso Escreveu:Artista Romeno Escreveu:Cuidado o lucro caiu em base recorrente, houve efeitos extraordinatios a ajudar... dito isto se cair mais pode interessar
Pois… tenho de ver o relatório com atenção… Obrigado Artista Romeno!
Quanto ao suporte, parece que se foi…, ou não?
Acho que temos de esperar pelo fecho mas fez mínimos nos 3.159€ ...
O Estóico Ocioso Escreveu:Artista Romeno Escreveu:Cuidado o lucro caiu em base recorrente, houve efeitos extraordinatios a ajudar... dito isto se cair mais pode interessar
Pois… tenho de ver o relatório com atenção… Obrigado Artista Romeno!
Quanto ao suporte, parece que se foi…, ou não?
O Estóico Ocioso Escreveu:Curiosidades
A EDP, de momento, tem:
- Capitalização de 11 700M€;
- Lucros do 1º Semestre de 673M€, crescimento de 12% em relação a 2013;
- Lucros de 2013 cerca de 1 000M€;
Assumindo, de uma forma simplista e sonhadora, um crescimento em 2014 dos lucros em 10%, dá um lucro de 1 100M€. No que resulta um PER de 10,6.
PER=10,6 para um crescimento de 10%, é tentador...
P.S.: Atenção!! Isto não é uma análise, apenas algo que me ocorreu de momento. Deve ser o tédio que me fez olhar para a EDP...
jotas007 Escreveu:Artista Romeno Escreveu: o meu amigo jotas tem aqui fetiche em ver a edp ao tapete...
Olha que não Artista, simplesmente tento analisar os sinais que o gráfico me dá!
Artista Romeno Escreveu: o meu amigo jotas tem aqui fetiche em ver a edp ao tapete...
jotas007 Escreveu:Depois da EDP ter iniciado o bull market em meados de 2012 e sendo sustentada por uma LTA, eis que chegou aos 61% da fibo, acompanhadas por divergências negativas indiciando mudança de tendência no médio/longo prazo.
Quebrando a LTA poderemos ter o grande sinal de fraqueza e como tal a sua inversão de tendência.
Caso ultrapasse os 2,70/5 é por estou errado na minha analise.
rsacramento Escreveu:malakas Escreveu:Quando acabam os CMEC?
CMEC
esta situação ainda se mantém hoje em dia?
Fonte: http://www.galpenergia.com/PT/investido ... tugal.aspxInvestidor
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O negócio da eletricidade em Portugal
Contexto histórico
Mercado regulado
Mercado liberalizado
Seguindo a tendência europeia, os mercados da eletricidade em Portugal e em Espanha foram liberalizados
O negócio da eletricidade em Portugal caraterizou-se, até há alguns anos, por ter um operador único, que produzia e vendia a energia elétrica no mercado regulado existente a uma tarifa determinada pela Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE). A tarifa remunerava as diferentes atividades da cadeia de valor, da produção de eletricidade ao consumidor final, bem como continha os acertos dos desvios previsionais de anos anteriores e os custos de interesse económico geral (medidas de eficiência energética e energias renováveis).
Seguindo as recomendações da Diretiva 2003/54/CE do Parlamento Europeu, o governo português estabeleceu em 2005 objetivos para o setor da energia em Portugal através da Resolução do Conselho de Ministros nº 169/2005. Os objetivos incluíam a diversificação das fontes de energia primária, uma maior preocupação ambiental e a promoção da competitividade.
Em 2006, o Decreto-Lei nº 29/2006 concretizou em termos regulamentares as orientações estratégicas da Diretiva 2003/54/CE e da Resolução nº 169/2005. Nesse ano a Diretiva 2006/32/CE estabeleceu as linhas orientadoras para a concretização de um uso mais racional da energia e dos serviços energéticos, com vista ao aumento da eficiência energética na União Europeia.
Em 2006, o Decreto-Lei nº 172/2006 instituiu os procedimentos do licenciamento para a produção em regime ordinário, as concessões da Rede Nacional de Transporte e as redes de distribuição e comercialização de eletricidade.
Para além de concretizar o que estava previsto no Decreto-Lei nº 29/2006, as propostas estão em consonância com a intenção de liberalização do setor, resultante da Diretiva 2003/54/CE que estabelece regras comuns para o mercado interno de eletricidade, e com o funcionamento do mercado ibérico de eletricidade, na sequência do acordo celebrado entre Portugal e Espanha a 1 de outubro de 2004.
Foi neste contexto que surgiu a necessidade de formar um mercado liberalizado em Portugal, à semelhança do que estava a ocorrer na Europa e ao mesmo tempo do que o processo de liberalização espanhol. A criação do Mercado Português de Eletricidade surgiu agregada à criação do Mercado Ibérico de Eletricidade (MIBEL).
Criação do MIBEL
O MIBEL existe como mercado ibérico com uma plataforma comum ao dispor dos operadores portugueses e espanhóis desde 1 de julho de 2007. Ao longo da primeira década do século XXI, os governos de Portugal e de Espanha manifestaram o interesse em formar um mercado comum de eletricidade mas surgiram dificuldades.
Colocavam-se questões como a capacidade de interligação entre os dois países, que foi desenvolvida, a compra de determinada quantidade de eletricidade num país e a sua venda no outro ou a harmonização entre Portugal e Espanha do enquadramento legal subjacente à negociação estabelecida em mercado e à posterior operação.
Para haver um período de adaptação ao novo modelo de mercado com vista ao objetivo final da criação do OMI (Operador de Mercado Ibérico), foram previstos dois operadores responsáveis pela gestão dos mercados organizados, :
OMEL, polo espanhol, responsável pela gestão do mercado spot (diário e intra-diário);
OMIP, polo português, responsável pela gestão do mercado a prazo.
O início do mercado à vista do MIBEL ocorreu a 1 de janeiro de 1998 apenas para o mercado espanhol, iniciando-se o mercado de derivados a 3 de julho de 2006.
Evolução da abertura do mercado português de eletricidade
Dos CAE aos CMEC
Antes da liberalização do mercado, existia em Portugal um sistema de aquisição de energia baseado nos contratos de aquisição de energia (CAE).
Com os CAE, os produtores recebiam, por um lado, um pagamento por disponibilidade, que incluía os custos fixos de operação e manutenção, as amortizações e a remuneração do capital investido a uma determinada taxa e, por outro, o custo variável que tinham com a produção de energia.
Esta remuneração anual era atualizada pela inflação e ajustada pelos desvios verificados na disponibilidade da central face à disponibilidade contratada. Não dependia da quantidade de energia elétrica produzida por cada instalação.
O fim dos CAE variava de acordo com a central, indo de 2007 para a central de Tunes a 2027 para a barragem de Frades.
Com o compromisso dos governos português e espanhol de promover o MIBEL através da criação de condições para a sua liquidez, a existência de um sistema de aquisição de energia no qual 58% da procura seria satisfeita através de centrais com CAE não era sustentável. Se a 58% se juntar cerca de 20% de produção proveniente das PRE, constata-se a dificuldade que seria formar um mercado ibérico que, para Portugal, iria satisfazer pouco mais de 20% das necessidades de consumo.
Surgiu a proposta de criação dos custos de manutenção do equilíbrio contratual (CMEC) para substituir os CAE.
Os CMEC têm como vantagens a manutenção do VAL com os CAE em mercado, com os pressupostos a serem revistos anualmente de 2007 a 2017, uma vez que estão contratualizadas as condições para manter o VAL com reduzido risco, fornecer liquidez ao mercado, ter o aval da Comissão Europeia e permitir uma redução das tarifas de eletricidade.
A diferença entre o VAL contratualizado com os CAE e o VAL dos cash flows futuros em mercado, de acordo com o que foi negociado entre os detentores dos CAE e o estado, constituem a base dos CMEC. Uma vez que durante os primeiros 10 anos os CMEC assumiam a revisão anual dos pressupostos, os produtores tinham garantias de remuneração contratualizada durante este período.
Após 2017, não haverá mais revisões, mantendo-se a renda constante até ao final dos CMEC, em 2027.
JorgeM2014 Escreveu:Excelente ponto de entrada era ontem.
Hoje só já será só um bom ponto de entrada sempre com stop's colocados em zona de suporte.
Claro falei para curto/ Médio prazo
Para médio longo Prazo - 1 ou 2 anos, este ponto de entrada é excelente.
Tudo isto é a minha opinião com 14 anos de mercados.