Caldeirão da Bolsa

OT - Políticas para Portugal

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

Re: Políticas para Portugal

por BearManBull » 15/5/2023 1:45

Bem podíamos falar dos excessos autocráticos do PS mais uma vez evidentes na lei do tabaco. A politica completamente desligada do mundo real... Mas vamos falar da eurovisão, pessoalmente os melhores temas para mim: Playback, Conquistador e Bem Bom das Doce.
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Re: Políticas para Portugal

por Marco Martins » 14/5/2023 23:43

https://expresso.pt/blitz/2023-05-13-Festival-da-Eurovisao-Suecia-vence-Portugal-fica-em-23-lugar-fa22c9d5

Acho que foi uma pena Portugal ter ficado em 23 lugar, quando a meu ver a música até era muito agradável e mesmo melhor que a Sueca!
Mas gostos são gostos, no entanto ao contrário de outros anos, acho que fomos muito bem representados e em Português :clap:
 
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Re: Políticas para Portugal

por Marco Martins » 12/5/2023 16:53

O maior problema que Portugal tem é que cada novo ministro quer mostrar que mudou alguma coisa, nem que seja apenas o puxador do autoclismo!!!

E o povo não tem a capacidade de perceber que aquilo que está bem, não precisa ser mexido!!! O povo gosta de ver as coisas mudar (nem que sejam para pior) porque espera sempre que surja algo melhor!!!

É o caso do ensino que tanto tenta ser inclusivo que depois um professor para preparar uma aula, tem de preparar 3 ou 4 aulas para dar à mesma turma mas a pessoas com necessidades diferentes!!! Para além de toda a burocracia existente!!!

Por exemplo este tipo de apoios avulso que foram o cheque Auto para o combustível, ou os apoios para renovação energética ou para compra de veículos eléctricos são apenas show off para o povo pensar que fica a ganhar, quando na realidade são injustiças que se estão a cometer, com algo que não será de acesso a todos principalmente idosos ou pessoas com menor formação digital!!!

Não nos esqueçamos, que estes atrasados digitais de hoje, seremos nós no futuro... e se não evoluirmos respeitando todos isto não será uma evolução mas sim um retrocesso para o nosso país!!!

Os tugas são um povo cheio de feitos e que quer e consegue ser enorme... mas muitas vezes falta-nos uma orientação do caminho a seguir e principalmente ter a capacidade de continuar o bom trabalho de colegas anteriores mesmo que sejam de cores políticas diferentes!!!
 
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Re: Políticas para Portugal

por previsor » 11/5/2023 16:53

Opcard Escreveu:Como concordo que José Sócrates foi o melhor primeiro ministro que o partido socialista nos deu e sem dúvida o pior Antonio Costa e , de Helena Garrido uma parte ,


« Tudo o que de bom vamos colhendo hoje foi semeado no passado, por Aníbal Cavaco Silva, por José Sócrates, por Pedro Passos Coelho.


Vejo o Socrates apenas como um politico que ficou milionário na politica e que escapou à justiça sem o povo se importar.
Sem ser isso não lembro de nada de relevante que tenha feito.
O Soares ganhou tambem milhões com a Fundação, que está sempre fechada, mas ganhou aos poucos e durante vários anos. Provavelmente ainda ninguem daqui foi à fundação Mario Soares?! tentei ir lá quando o soares ainda estava vivo e sempre a vi fechada. Nesse ano recebeu mais de 400 mil do Estado e na altura pesquisei no site que apoio social prestava à comunidade e a unica coisa que vi foi que deu 3 computadores a uma escola.

Acho que Portugal podia ser muito melhor se fosse melhor gerido, mas o povo portugues tambem não é como o frances que vai à rua e protesta. Nós aceitamos as coisas como estão.

Portugal podia crescer imenso nos proximos anos se usassem bem o dinheiro. Somos provavelmente o pais que vai receber mais dinheiro da Europa nos próximos cinco anos tendo em conta o tamanho e numero de habitantes, mas não estamos muito otimistas num grande crescimento. Até o FMI espera um crescimento maior do que o governo para este ano.


Penso que o Cavaco foi o melhor primeiro ministro que tivemos.
https://poligrafo.sapo.pt/fact-check/an ... da-direita
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Re: Políticas para Portugal

por Marco Martins » 11/5/2023 12:31

Não entendo os apoios à compra de carro eléctrico que apenas existirão numa base de candidatura!!!

Acho este tipo de políticas completamente enganadoras e discriminatórias, pois é o mesmo que dizer que existem apoios e o primeiro que chega leva!!!!
ISTO NÂO É CORRECTO!!!!

Imaginem que o mesmo começa a ser aplicado a todos os serviços e os hospitais passam a ter o mesmo regime... as primeiras 100 pessoas que se candidatarem a uma consulta são atendidas, as restantes terão de esperar por um próximo orçamento que nem sabem se existirá!!!

Ou seja, o governo está a gerir os meus descontos e impostos para algo que não me beneficia mesmo que eu deva ter direito a eles!!!!
 
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Re: Políticas para Portugal

por Marco Martins » 11/5/2023 11:05

Se calhar temos também o pior PR de sempre... aprova diplomas, dá beijinhos e nas alturas que deveria bater o pé, simplesmente diz que não concorda mas apoia tudo!!!

Em relação aos PRR disse que ficaria muito chateado se não corresse bem!
Em relação à Eutanásia, andou a passar tempo!
Em relação aos casos da TAP disse que iria estar mais atento!!
Em relação aos professores, aprovou tudo sem concordar com nada!!
Em relação a tudo, ele procura uma estabilidade, mesmo que Portugal esteja cada vez mais afastado economicamente de todos os seus parceiros europeus!!
Temos 7 anos de governação de fachada e comparativamente há 7 anos atrás temos menos liberdade dos meios de comunicação e mais impostos e piores condições de vida!!

Será mesmo que estaremos no caminho certo, apesar de certamente também existirem coisas positivas?
 
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Re: Políticas para Portugal

por Opcard » 11/5/2023 4:57

Como concordo que José Sócrates foi o melhor primeiro ministro que o partido socialista nos deu e sem dúvida o pior Antonio Costa e , de Helena Garrido uma parte ,


« Tudo o que de bom vamos colhendo hoje foi semeado no passado, por Aníbal Cavaco Silva, por José Sócrates, por Pedro Passos Coelho.

O único investimento industrial estrutural do país remonta aos anos 90 do século XX, assim como a rede principal de autoestradas. As energias renováveis, que tanto orgulho hoje nos merecem, foram uma aposta de José Sócrates, na altura com controvérsias à mistura. As cidades mais recuperadas que hoje temos e a disciplina financeira que hoje percebemos importante é herdada de Pedro Passos Coelho.

E este é um retrato muito simplificado. Fomos progredindo, com erros e até com um primeiro-ministro suspeito de corrupção, claro, mas com os líderes dos governos a pensarem o país.

Vivemos, desde 2015, com um primeiro-ministro que é exímio em jogos de poder, que lhe garantiram a sua conquista e agora a sua manutenção, mas que nos últimos mais de sete anos não teve uma política económica ou social consistente, que antecipasse e resolvesse problemas e fizesse de Portugal um país mais desenvolvido e competitivo.

Tudo o que de bom vamos colhendo hoje foi semeado no passado, por Aníbal Cavaco Silva, por José Sócrates, por Pedro Passos Coelho. O único investimento industrial estrutural do país remonta aos anos 90 do século XX, assim como a rede principal de autoestradas. As energias renováveis, que tanto orgulho hoje nos merecem, foram uma aposta de José Sócrates, na altura com controvérsias à mistura. As cidades mais recuperadas que hoje temos e a disciplina financeira que hoje percebemos importante é herdada de Pedro Passos Coelho. E este é um retrato muito simplificado. Fomos progredindo, com erros e até com um primeiro-ministro suspeito de corrupção, claro, mas com os líderes dos governos a pensarem o país.

Todo este trabalho foi interrompido em 2015 por uma governação desde logo marcada mais pela negativa – desfazer o que tinha sido feito – do que pela positiva – pelo fazer. E uma governação ao sabor das exigências de manutenção do poder, marcadas inevitavelmente pela distribuição de dinheiro e de benefícios pelos respectivos mercados eleitorais e apaniguados partidários. Claro que o país urbano, de funcionários públicos e pensionistas, andou feliz. Ninguém via nem queria ver como é que, de repente, se “multiplicavam os pães”, como é que, de repente, havia dinheiro para distribuir.

Com a cumplicidade do Bloco de Esquerda e do PCP, cortou-se no investimento de manutenção dos serviços públicos enquanto se distribuía dinheiro. E cada medida que se anunciava não era uma política, mas um meio para garantir o poder, comprando votos e transmitindo a ideia de que o passado tinha sido obra de uns demónios, protagonizados por Pedro Passos Coelho, que queriam muito mal aos portugueses, vá lá saber-se porquê. E a maioria acreditou nesta história de encantar. Paralelamente, o aparelho do Estado ia sendo tomado de assalto, destruindo ou tentando destruir todos os que iam alertando para o que se estava a passar, atrás do pano de todo este teatro. E, ao mesmo tempo que se jurava amor absoluto pela saúde pública, pela educação pública, pelos serviços públicos em geral, o Estado ia-se degradando.

Como não parece preocupar o primeiro-ministro, nem este PS que está no poder, o contributo que está a dar para o crescimento dos populismos. Parece até satisfeito, já que enquanto o Chega estiver a crescer, o PS pode ter uma certa garantia de poder perpétuo. Até porque o PSD não está a conseguir desarmadilhar a ratoeira em que os socialistas o meteram. O que os socialistas querem é que os portugueses pensem que a escolha está entre o PS ou o Chega, enquanto tudo faz para que as intenções de voto em André Ventura cresçam.

Infelizmente temos de concluir que António Costa é um político para conquistar e manter o poder, usando todos os meios que tiver ao seu dispor e sem qualquer tipo de preocupação sobre os efeitos económicos, sociais e de regime dos seus actos. E assim vamos perder uma oportunidade única de desenvolvimento, oferecida pelo dinheiro europeu e pelo espaço para indústrias, aberto pelos reajustamentos geopolíticos. E assim vamos vendo a sociedade a radicalizar-se. Hoje, como nos últimos anos, temos um Governo que quer o poder pelo poder, sem saber como governar.

Artigo na totalidade

https://observador.pt/opiniao/um-futuro ... e-perdida/
 
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Re: Políticas para Portugal

por BearManBull » 9/5/2023 17:11

djovarius Escreveu:Estão neste momento em destaque no "Negócios" sob sugestão do FMI...


A sugestão do FMI é mais uma baloada de comunismo puro.

Sugere que se aumentem os impostos as transações de imobiliário.

Ora isso só beneficia o estado e aumenta ainda mais as necessidades de capital dos compradores. Ainda mais uma machadada na democracia.

Enfim fazem tudo ao contrario.

Fica tudo para os super ricos e para os fundos. A UE é mesmo um antro.

Que continuem assim, a ver se os franceses se fartam tanto desta porcaria que colapsa de uma vez por todas este neo império marxista.
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Re: Políticas para Portugal

por djovarius » 9/5/2023 16:42

Boas políticas para Portugal?
Estão neste momento em destaque no "Negócios" sob sugestão do FMI...

Qual Marcelo, qual Costa? O pessoal do Fundo já deu as dicas... haja coragem para avançar !!!

Abraço

dj
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Re: Políticas para Portugal

por Bar38 » 9/5/2023 16:13

yggy Escreveu:
Bar38 Escreveu:
Marco Martins Escreveu:Mas o que me faz confusão, são casas a cair de podre a serem vendidas como se fossem casas novas!!! :)


Obviamente isso não acontece em lado nenhum. Uma casa nova ao lado de uma casa velha não valem o mesmo, nem tão pouco mais ou menos…..


Isso de ser vendido a 20k e depois ser vendido a 40k...pode acontecer em varios casos.

POr exemplo em heranças com varios herdeiros...muitas vezes os geredeiros vendem a qualquer valor...porqu estao a precisar do dinheiro...ou seja vendem abaixo do preço...

EDIT: no caso de divorcio também pode acontecer...para acelarar o processo de separação...

sim isso acontece e muitas vezes também por não ter noção do valor real dos imóveis
 
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Re: Políticas para Portugal

por yggy » 9/5/2023 15:48

Bar38 Escreveu:
Marco Martins Escreveu:Mas o que me faz confusão, são casas a cair de podre a serem vendidas como se fossem casas novas!!! :)


Obviamente isso não acontece em lado nenhum. Uma casa nova ao lado de uma casa velha não valem o mesmo, nem tão pouco mais ou menos…..


Isso de ser vendido a 20k e depois ser vendido a 40k...pode acontecer em varios casos.

POr exemplo em heranças com varios herdeiros...muitas vezes os geredeiros vendem a qualquer valor...porqu estao a precisar do dinheiro...ou seja vendem abaixo do preço...

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Re: Políticas para Portugal

por Bar38 » 9/5/2023 15:04

Marco Martins Escreveu:Mas o que me faz confusão, são casas a cair de podre a serem vendidas como se fossem casas novas!!! :)


Obviamente isso não acontece em lado nenhum. Uma casa nova ao lado de uma casa velha não valem o mesmo, nem tão pouco mais ou menos…..
 
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Re: Políticas para Portugal

por Marco Martins » 9/5/2023 13:04

As casas novas até entendo que tenham um valor alto, dado que há uns anos houve uma queda enorme na construção civil tanto ao nível de empresas como de funcionários!
Mais recentemente os materiais tiveram um acréscimo enorme nos preços!!
Mas o que me faz confusão, são casas a cair de podre a serem vendidas como se fossem casas novas!!! :)

Tudo bem que comprar e vender e ganhar com isso é normal, mas não faz grande sentido um terreno ser comprado por 20mil e depois vendido por mais do dobro no mesmo ano!!! Sendo a terra e os imóveis algo primário, a venda apenas deveria permitir um aumento de x% face ao preço do imóvel, tendo em conta os anos do mesmo.
 
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Re: Políticas para Portugal

por yggy » 9/5/2023 10:57

Outra coisa que queria dizer, sim que o local tem que estar incorporado no preço.

POr exemplo se os meus filhos poderem ir a pe/bicileta...em vez de ir de transportes/carro...eu nao me importo de pagar mais 30k-40k-50k ou mais para ter essa casa...e como eu muita gente pensa igual...logo isso faz subir os preços.
 
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Re: Políticas para Portugal

por Opcard » 9/5/2023 10:41

yggy Escreveu:
BearManBull Escreveu:
Opcard Escreveu:Muito se falou de impressoras gigantes para fazer casas , só há uma solução para reduzir custos disponibilizar terrenos e industrializar o processo de fabrico ou seja fazer milhares de casas iguais com seus componentes feitos em fábricas e montados por máquinas numa semana estava feita a habitação .


O preço da construção tem aumentado pelo custo dos produtos e mão de obra. Mas isso é irrelevante no preço total de uma casa numa cidade.

Podes fazer uma casa que vale 1 milhão em Lisboa por 100 mil euros numa aldeia do interior.

Na habitação o que se paga é a localização, exactamente por se tratar de um activo imobiliário. Na actualidade paga-se a especulação, porque o imobiliário ser um dos principais veículos de investimento.

Quem quer investir que invista na bolsa ou em empresas que isso é que traz progresso à sociedade. Açambarcar imoveis é feudalismo puro.


Se o preço de uma casa fosse o mesmo na Cidade que na Aldeia...toda a gente viviria na Cidade.


Porque viveria toda a gente na cidade ?

Os países com menos problema de habitação são países com descentralização seria era sério desenvolveram várias cidades de média dimensão o que permite que milhões possam viver a poucos km do trabalho , médias cidades faz a cobertura de todo o território .
 
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Re: Políticas para Portugal

por Marco Martins » 9/5/2023 10:25

É certo que o valor aumenta coforme a procura e até aí tudo bem!

Contudo, se contratarem uma imobiliária o preço será mais alto por dois motivos... o agente ganha mais conforme o valor transacionado e o agente não perde nada se a casa estiver 2 anos à espera de ser vendida!!! Se desde o momento em que uma casa está em posse do banco ou numa agência, os custos ficassem do lado deles, certamente os preços das casas usadas desceriam muito!
 
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Re: Políticas para Portugal

por yggy » 9/5/2023 9:51

BearManBull Escreveu:
Opcard Escreveu:Muito se falou de impressoras gigantes para fazer casas , só há uma solução para reduzir custos disponibilizar terrenos e industrializar o processo de fabrico ou seja fazer milhares de casas iguais com seus componentes feitos em fábricas e montados por máquinas numa semana estava feita a habitação .


O preço da construção tem aumentado pelo custo dos produtos e mão de obra. Mas isso é irrelevante no preço total de uma casa numa cidade.

Podes fazer uma casa que vale 1 milhão em Lisboa por 100 mil euros numa aldeia do interior.

Na habitação o que se paga é a localização, exactamente por se tratar de um activo imobiliário. Na actualidade paga-se a especulação, porque o imobiliário ser um dos principais veículos de investimento.

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Re: Políticas para Portugal

por BearManBull » 9/5/2023 9:35

Opcard Escreveu:Muito se falou de impressoras gigantes para fazer casas , só há uma solução para reduzir custos disponibilizar terrenos e industrializar o processo de fabrico ou seja fazer milhares de casas iguais com seus componentes feitos em fábricas e montados por máquinas numa semana estava feita a habitação .


O preço da construção tem aumentado pelo custo dos produtos e mão de obra. Mas isso é irrelevante no preço total de uma casa numa cidade.

Podes fazer uma casa que vale 1 milhão em Lisboa por 100 mil euros numa aldeia do interior.

Na habitação o que se paga é a localização, exactamente por se tratar de um activo imobiliário. Na actualidade paga-se a especulação, porque o imobiliário ser um dos principais veículos de investimento.

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Re: Políticas para Portugal

por Opcard » 9/5/2023 9:19

A habitação é um problema em todos países é um bens escasso , para o poder local é um péssimo negócio mais habitates custo com várias infra-estruturais das escolas a espaços desportivos …

Os novos habitantes é gente com pouco poder de compra quando não são um fardo .

Os ganhos de produtividade no sector são baixos não sei mas penso que a mão de obra será mais de 50% no custo da habitação .

Às normas legislativa tem aumentado muito o custo da habitação e em Portugal ainda falta muito para obrigar todas as habitações a serem amigas dos PMR , só na casa de banho duplicará o custo .

Muito se falou de impressoras gigantes para fazer casas , só há uma solução para reduzir custos disponibilizar terrenos e industrializar o processo de fabrico ou seja fazer milhares de casas iguais com seus componentes feitos em fábricas e montados por máquinas numa semana estava feita a habitação .
 
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Re: Políticas para Portugal

por BearManBull » 9/5/2023 8:23

Masterchief Escreveu:O problema passa pelo lado da oferta ser inferior ao da procura.


O mercado imobiliário não pode ser tratado como os mercados normais. O imobiliário não é um bem perecível e ainda por cima quanto mais os grandes investem mais valor têm em património.

As imobiliárias permitiram aumentar o poder dos proprietários. O mercado com os portais online de compra/venda tornou-se muito mais eficiente, é muito mais fácil para os proprietários saber por quanto podem vender. No caso da habitação, excepto em período de crise extrema os proprietários têm sempre a faca e o queijo na mão.

Tem de se taxar fortemente os grandes proprietários e democratizar o acesso à habitação. Quem tem mais de 5 casas em carteira devia levar com 50% de IRS como um trabalhador normal leva. Claro que deviam compensar do lado do IRS para os trabalhadores subindo os escalões consideravelmente, 45% só se devia aplicar para ordenados >100 mil euros.

Do lado da oferta tanto em Lisboa e Porto a unica forma é converter áreas comerciais/industriais/publica em residenciais. Praticamente não existe nenhum espaço disponível para construir.

Obviamente que isto não interessa para nada aos proprietários deste país que são na sua maioria políticos e amigos.
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Re: Políticas para Portugal

por Masterchief » 8/5/2023 18:17

Marco Martins Escreveu:


Se calhar, eu diria, que o maior problema está no preço das casas!!

Como é que uma pessoa sozinha pode por exemplo contrair um empréstimo para pagar um T1 de 200mil ?!?!?
Como é que é possível haver quartos alugados a 300E/mes ?!?!

Se calhar o problema está principalmente nas agências que inflacionam os preços e onde a venda de particular a particular quase não existe devido a toda a burocracia existente!!

Não me parece que o problema seja esse.
Se os imóveis são vendidos pelo preço pedido pela agência é porque há pessoas que pagam aquilo que é pedido. Se não fosse assim não vendiam.
O problema passa pelo lado da oferta ser inferior ao da procura. E este problema tem 2 lados, primeiro a oferta. Não existem casas para todos por um lado porque não houve construção nos últimos anos, ou foi muito pouca e por outro lado o numero de imigrantes que Portugal recebeu nos últimos anos, e continua a receber, aumentou exponencialmente. Imigrantes brasileiros então são aos milhares. E a tendência é aumentar.
Soluções? Aumentar o numero de casas disponíveis (mas não há custa de "expropriações") através da construção e outras medidas que incentivem ao aluguer de casas em geral e, talvez, controlar melhor a imigração. Atenção que eu não tenho nada contra quem vem procurar um trabalho honesto e uma vida melhor. Mas se não houver controlo vamos ter (ainda) mais problemas.

Mas tudo isto é o resultado de vários anos de inação por parte do governo. Os problemas acabam por surgir mais cedo ou mais tarde e não é só na habitação.

Esta situação demonstra porque não se pode ter um governo tipo o do António Costa, acomodado, incompetente, ideologicamente obtuso, que apenas "empurra os problemas com a barriga" e é incapaz de fazer qualquer tipo de reforma. Além de enganar completamente as pessoas, através de truques e ilusões. Porque mais cedo ou mais tarde vamos pagar a (elevada) factura.
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Re: Políticas para Portugal

por Marco Martins » 8/5/2023 17:21



Se calhar, eu diria, que o maior problema está no preço das casas!!

Como é que uma pessoa sozinha pode por exemplo contrair um empréstimo para pagar um T1 de 200mil ?!?!?
Como é que é possível haver quartos alugados a 300E/mes ?!?!

Se calhar o problema está principalmente nas agências que inflacionam os preços e onde a venda de particular a particular quase não existe devido a toda a burocracia existente!!
 
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Re: Políticas para Portugal

por Bar38 » 8/5/2023 14:09

:shock: :shock: :wall: Este governo do Costa é uma comédia….

https://cnnportugal.iol.pt/habitacao/au ... 7b87538502


:shock: :shock: :shock: :wall: :wall:
 
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Re: Políticas para Portugal

por Opcard » 6/5/2023 10:17

Brilhante artigo de JNP no Observador



Foi nas vésperas das já quase cinquentenárias comemorações da revolução dos cravos – que, pelo descarrilar da carruagem, prometem – que o Projecto de Lei nº 332/XV foi aprovado pela Assembleia da República por 120 socialistas, 6 comunistas, 5 bloquistas, 1 animalista e 1 livre. Contra estiveram 77 sociais-democratas e 12 chegas e houve 8 iniciados liberais e 2 socialistas que se abstiveram. Era fundamental e urgente que o projecto fosse aprovado, uma vez que a lei vem responder a um dos problemas mais prementes da Nação.

Os mistérios do sexo contados às crianças à revelia do povo

Não temos estatísticas nem estudos credíveis que sustentem as medidas propostas. O que temos, neste diploma, é uma cópia servil de um projecto ideológico a introduzir nas escolas, conforme o veiculado pelo PRESSE, um “Guia de Informação e Apoio” que se autodetermina como “um espaço, para os alunos, onde se desenvolvem acções de informação, educação e comunicação no âmbito da educação sexual”. Vale a pena ver.

Como em qualquer distopia que se preze, as crianças que a partir dos sete anos se mostrem descontentes com o sexo que lhes foi imposto à nascença e com o nome que lhes foi atribuído no registo, podem não ter professores nem aulas, podem não ter acompanhamento psicológico, podem não ter materiais tecnológicos ou sequer analógicos, podem não ter actividades extra-curriculares desportivas, musicais ou culturais mas uma coisa é certa: vão ter um responsável, um tutor, um conselheiro, um amigo, a quem poderão pedir orientação e manifestar o seu desconforto e desconformidade – desde que esse desconforto e desconformidade sejam “de género”. Este conselheiro, designado pela escola, não necessita de quaisquer credenciais profissionais, médicas ou outras: tem apenas de ser amigo e solidário. O nome escolhido pela criança ou adolescente terá depois de ser conhecido e respeitado por toda a população escolar, bem como a opção de vestuário e outras expressões da identidade autoatribuída que queira adoptar.

O PAN, promovendo por uma vez uma tourada, insistiu que tanto os fiscais como os formadores deveriam ter o selo ou o ferro LGBTQI+ para poderem marrar com pais, professores, pessoal não docente e restante comunidade educativa nas sessões de alfabetização e esclarecimento sexual por que Portugal há tanto clama.

Enfim, o paraíso na terra.

Sublinha-se também que, nos projectos do PAN, do Livre, e do BE, se exigem penas severas para quaisquer “terapias de conversão” dirigidas à “correcção” da homossexualidade ou da transexualidade, para evitar os traumas que causam (e que causarão com certeza) e a elevada taxa de suicídios (que, com certeza, será também real). Porém, em relação às terapias de transição de género – à submissão a tratamentos com bloqueadores de puberdade, a tratamentos hormonais irreversíveis e a correcções cirúrgicas – não parece haver traumas associados a registar; ou tão pouco consequências ou taxas de suicídio dignas de nota.

Nas distopias, o medo é o grande instrumento totalitário, mas a sua imposição é quase sempre mais mediática, mais dirigida às consciências pela propaganda, mais incentivada por legislação avançada do que declaradamente imperativa. E nas sociedades ocidentais, constitucionalmente liberais, a repressão pela violência física não é (ainda) possível – mas há sempre o império da lei…

Em Nós, de Zamiatin, os cidadãos saíam em passeios colectivos, dando louvores ao poder; em Brave New World, de Huxley, a sociedade buscava a felicidade pelo conforto e pelo prazer e os cidadãos das várias castas eram agarrados e distraídos pelo divertimento, para que a informação subversiva ou alternativa à ordem estabelecida lhes pudesse ser sonegada sem que dessem por isso.

A presente imposição ideológica, que descarta a biologia e outras minudências através de um processo orwelliano aparentemente liberal, é exercida sobre uma população de crianças e adolescentes. É parte de uma máquina de transformar em regra situações minoritárias e marginais, com as quais há, com certeza, que ter toda a atenção e compreensão, mas também a consciência de que não se tratam ou resolvem por decreto nem devem generalizar-se. Entretanto, a máquina vai-se tornando um perigo público, prometendo transformar o que aparenta ser uma questão acessória numa questão essencial para o futuro da sociedade.

Gabriele Kuby, em A Revolução Sexual Global – Destruição da liberdade em nome da liberdade, explicou o processo pelo qual “os modernos e os pós-modernos” se foram emancipando de tudo – de Deus, da natureza, da família, da tradição e agora até da biologia. O problema é que, ficando nessa aparente independência, orientados por coisa nenhuma a não ser pela própria vontade e pelos próprios desejos e impulsos, se tornam muito mais vulneráveis aos fortes, aos que controlam a informação, aos que manipulam as massas.

A oligarquia que governa este país sabe disso. Há que acordar e reagir.”
 
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Re: Políticas para Portugal

por Marco Martins » 5/5/2023 18:42

Marco Martins Escreveu:
BCE desliga bazuca, exige fim imediato de apoios na energia e diz que não pode ajudar mais Portugal

https://www.dn.pt/dinheiro/bce-desliga-bazuca-exige-fim-imediato-de-apoios-na-energia-e-diz-que-nao-pode-ajudar-mais-portugal-16296079.html


Esta mudança não é para já e ainda vai durar algum tempo a ter impacto na dívida portuguesa e na forma como terá de ir ao mercado para se endividar.... de qualquer forma terá impacto... resta saber a partir de quando e como os compradores de dívida portuguesa terão confiança para nos comprar essa mesma dívida!!!!


A meu ver, estas mudanças certamente não afetarão apenas a dívida portuguesa, mas também todas as entidades privadas que tenham igualmente de se financiar lá fora, como a banca e certamente outros grupos.
 
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