Armindo Monteiro: CIP admite “compromisso” no salário mínimo

[Hugo Leandro M. Coelho]

Boa noite!
Não vejo a minha carteira, faz mais de 15 dias, acham que devo ver e resgatar as obrigações?
A carteira foi para longo prazo e vai a caminho de 1 ano na maioria...

[O Alquimista]

Very cool tool from EatonVance that allows you to stress test your bond holdings to see how they will handle an increase in rates

http://www.ritholtz.com/blog/2015/06/bo ... ario-tool/


After a while size means nothing. It gets back to whether you’re making 100% rate of return on $10,000 or $100 million dollars. It doesn’t make any difference - Paul Tudor Jones

[Rick Lusitano]

Mais uma OPS de obrigações corporativas Portuguesas (70 milhóes EUR) e também uma OPT (25 milhóes EUR) do mesmo emitente:

Jornal de Negócios - Mota-Engil quer trocar dívida de retalho emitida em 2013 por obrigações até 2020 (15 Junho 2015, 19:20)
http://www.jornaldenegocios.pt/mercados/obrigacoes/detalhe/mota_engil_quer_trocar_divida_de_retalho_emitida_em_2013_por_obrigacoes_ate_2020.html


Jornal de Negócios - Conheça as datas da operação de financiamento da Mota-Engil (16 Junho 2015, 09:57)
http://www.jornaldenegocios.pt/mercados/detalhe/conheca_as_datas_da_operacao_de_financiamento_da_mota_engil.html


Prospecto (CMVM)

[Rambaldi]

Atenção com as carteiras "mais defensivas" com maior exposição a obrigações. Como as taxas de juro estão demasiado baixas pequenas variações nas yields levam a grandes variações dos preços das obrigações. Deixo um artigo interessante:

Oscilações de bonds ficam tão extremas que até a BlackRock cria novos métodos para medir riscos
http://www.infomoney.com.br/bloomberg/mercados/noticia/4102120/oscilacoes-bonds-ficam-tao-extremas-que-ate-blackrock-cria-novos

[VirtuaGod]

M&G European Index Tracker A EUR Acc

Mais uma alternativa aos Pictets disponível no Best para os investidores passivos.

Bem apanhado. Thx

Tb olho para GB00BV8BTV53 com curiosidade. Começou agora mas é um estilo de fundo que me agrada.

[O Alquimista]

The news media are drawing all the wrong lessons from Meredith Whitney’s decision last week to close down her hedge fund.
To be sure, the media are right to point out that Whitney, after a spectacularly correct forecast at the top of the bull market 2007 that banking stocks were due for a big drop, was spectacularly wrong several years later when she forecast massive municipal bond defaults. And, yes, performance at her hedge fund, Kenbelle Capital, has been disappointing.
But the real story here is why anyone is surprised.
That’s because most investment success — not just Whitney’s, but any adviser’s — is due overwhelmingly to luck rather than skill. So what truly would have been surprising is if Whitney’s fund had actually performed well. (...)
The huge role played by luck remains investment advisers’ dirty little secret. Off the record, many concede its truth. But on the record, they feel constrained to deny it, insisting that it is skill that plays the predominant role, and expressing that they are “shocked, shocked” that they were unable to repeat a previous period’s market-beating performance.

http://www.marketwatch.com/story/the-di ... 2015-06-15

A sorte não é privativa de activos ou passivos. Contudo, se me mantiver do lado de fora da arena, sei que a probabilidade de levar uma cornada é diminuta.

[Montaigne]

Alguém chamou-me? Querem mais fundos novos? E novas gestoras estrangeiras de qualidade?

Que tal a M&G Investment Management Ltd., mais conhecida como M&G?

M&G European Index Tracker A EUR Acc

Mais uma alternativa aos Pictets disponível no Best para os investidores passivos.

[Artista Romeno]

Amigo Alquimista,
Pus bold a azul na frase "Já tive mais paciência para ler o que se vai escrevendo neste tópico", porque quando li fiquei triste contigo, por 3 razões principais: 1ª, o pessoal deste tópico só te tem feito elogios; 2ª, neste tópico, pelo que sei, talvez não haja doutorados a escrever mas olha que já há pessoal que tem um MBA e que está a tirar MBA, logo são mestres ou aspirantes a mestres; 3ª, há neste tópico gente que gosta de toiros e que nunca viram a cara a um "bravo toiro de lide" com uma apurada genética de upgrade. Em tempos é que houve por aqui um jumento a escrever, com um nível de upgrade, que mais parecia um cavalo de raça lusitana.

Amigo BedRock,

Como sabes, sou apologista de uma abordagem activa, tal como tu. Quis passar uma mensagem: qualquer pessoa pode dedicar-se à gestão activa, se estiver disposta a isso quer em termos de tempo, quer em termos de capital necessário à aprendizagem (perder dinheiro enquanto aprende). Nesse percurso "calquei alguns calos" propositadamente. Cumprido o objectivo de passar a mensagem, acantonei-me nas minhas oportunidades especulativas e deixei este espaço para quem verdadeiramente se dedica a este tipo de investimento. É neste sentido que deve ser interpretada a minha frase. Continuo a ler este tópico porque posso encontrar ideias para negócios, mas já não me preocupo em intervir como o fazia porque o espaço está muito bem entregue. Os que frequentam este tópico sabem onde me podem encontrar.

Se ter um MBA me fizesse ter sucesso no tipo de trading que faço, já o tinha tirado. Isto para dizer que os que o têm ou se encontram a tirá-lo nada de útil me ensinarão na minha estrita área de intervenção especulativa. O mesmo sucede com os que se dedicam à análise fundamental. Cada um tem a sua área de intervenção e sabe do seu ofício.

Sim, esse jumento...de burro não tinha nada.

Abraço

uma pessoa pode ter um MBA e so ter tido as cadeiras basicas de finanças, mesmo um mba de harvard se assim optar pode sair a saber sobre uns casos de corporate finance e pouco mais obrigatorio é só isto..... o facto de tem um MBA não quer dizer por si muito, depende depois da orientação curricular que adoptou dentro do mesmo
cadeiras obrigatorias em harvard:
Finance 1
This course examines the role of finance in supporting the functional areas of a firm, and fosters an understanding of how financial decisions themselves can create value.

Topics covered include:

Basic analytical skills and principles of corporate finance.
Functions of modern capital markets and financial institutions.
Standard techniques of analysis, including capital budgeting, discounted cash flow valuation, and risk analysis.

Finance II
This course builds on the foundation developed in Finance I, focusing on three sets of managerial decisions:

How to evaluate complex investments.
How to set and execute financial policies within a firm.
How to integrate the many financial decisions faced by firms.
The Finance II course is divided into four blocks of material:

Tools of financial analysis (credit market analysis, option pricing, valuation of interest tax shields, weighted average cost of capital)
Financial policy choices of firms (whether to finance with debt or equity, distributing cash to shareholders)
Financial market imperfections (costs of financial distress, transaction costs, information asymmetries, taxes, agency conflicts)
Deals and transactions (mergers and acquisitions, leveraged buyouts, hostile takeovers, initial public offerings)

aproveito para dizer que anda a começar a sair dinheiro de renda fixa como não se viu nos ultimos tempos
viewtopic.php?f=3&t=83650&start=424

[Daemoon]

E isso dos impressos online está já disponivel para fundos? meu gestor disse-me há uns tempos que tal ainda não era possivel quando pedi o englobamento para o IRS

Já confirmei, está disponivel desde final de Março...

[Daemoon]

E isso dos impressos online está já disponivel para fundos? meu gestor disse-me há uns tempos que tal ainda não era possivel quando pedi o englobamento para o IRS

[VirtuaGod]

Alguém chamou-me? Querem mais fundos novos? E novas gestoras estrangeiras de qualidade?

Desde o dia que eles têm a funcionalidade de "impressos" on-line que deixei de me preocupar muito com a oferta on-line. Para mim agora têm todos os fundos europeus. Basta pedir.

P.S. A funcionalidade de impressos on-line é que o PFA faz os impressos a nosso pedido e coloca a nossa conta à espera que aceitemos. A subscrição de qualquer fundo passa a ser tão simples como se fosse comercializado on-line.

Explica lá isso, melhor. "Impressos" online? Where? Mas mesmo que tenhamos acesso aos "impressos" em formato digital, é sempre necessário, nós assinarmos, ou seja, temos de os imprimir, assinar, e depois devolver-los ao Best, seja por correio interno, com entrega dos mesmos num balcão do NB, que demora uma eternidade, ou via CTT, que demora menos.

É aquilo que eu disse. Literalmente. "O PFA faz os impressos a nosso pedido e coloca na nossa conta à espera que aceitemos". Aceitares é pouco mais que fazeres uma cruz online. Seria até mais simples que comprares online não fosse teres de "dar" a ordem para o PFA fazer o impresso.

O impresso fica visível ao acederes à tua conta e só tens de aceitar. Tudo digital e praticamente instantâneo para nós. (Claro que do lado de lá vão haver pessoas a trabalhar uma vez que não é um processo automatizado).

Como vês, não é tão linear o acesso á totalidade dos fundos europeus.

Talvez eu tenha sido demasiado absolutista a dizer que teria acesso a qualquer fundo europeu. 100% é sempre complicado :-). Diria antes que nunca recebi um "não" de um fundo europeu que quisesse comprar. Até já tive que aguardar 2/3 dias que o "incluíssem" no sistema deles mas sempre recebi um "sim" e sempre impecáveis

Por isso pessoalmente tem pouquíssimo impacto o BEST começar a comercializar M&G. Já uso fundos deles há muito como sabes, até porque a ti muito te devo a iniciativa de passarmos a usar fundos da M&G, mesmo eu já conhecendo foste tu a primeira pessoa que vi a "pedir" ao BEST os fundos deles e dizer aqui que os poderiamos subscrever. Mas sim, é sempre de louvar todo o esforço que têm feito para trazer boas casas de gestão. Até porque a M&G já conhecia mas a MFS desconhecia por completo e foi o BEST que me "apresentou" quando começaram a comercialização dos fundos deles. O que interessa é toda a gente a puxar na mesma direcção, seja a comunidade ou o BEST, e assim termos boas oportunidades de investimento e fazer boas carteiras.

[O Alquimista]

Amigo Alquimista,
Pus bold a azul na frase "Já tive mais paciência para ler o que se vai escrevendo neste tópico", porque quando li fiquei triste contigo, por 3 razões principais: 1ª, o pessoal deste tópico só te tem feito elogios; 2ª, neste tópico, pelo que sei, talvez não haja doutorados a escrever mas olha que já há pessoal que tem um MBA e que está a tirar MBA, logo são mestres ou aspirantes a mestres; 3ª, há neste tópico gente que gosta de toiros e que nunca viram a cara a um "bravo toiro de lide" com uma apurada genética de upgrade. Em tempos é que houve por aqui um jumento a escrever, com um nível de upgrade, que mais parecia um cavalo de raça lusitana.

Amigo BedRock,

Como sabes, sou apologista de uma abordagem activa, tal como tu. Quis passar uma mensagem: qualquer pessoa pode dedicar-se à gestão activa, se estiver disposta a isso quer em termos de tempo, quer em termos de capital necessário à aprendizagem (perder dinheiro enquanto aprende). Nesse percurso "calquei alguns calos" propositadamente. Cumprido o objectivo de passar a mensagem, acantonei-me nas minhas oportunidades especulativas e deixei este espaço para quem verdadeiramente se dedica a este tipo de investimento. É neste sentido que deve ser interpretada a minha frase. Continuo a ler este tópico porque posso encontrar ideias para negócios, mas já não me preocupo em intervir como o fazia porque o espaço está muito bem entregue. Os que frequentam este tópico sabem onde me podem encontrar.

Se ter um MBA me fizesse ter sucesso no tipo de trading que faço, já o tinha tirado. Isto para dizer que os que o têm ou se encontram a tirá-lo nada de útil me ensinarão na minha estrita área de intervenção especulativa. O mesmo sucede com os que se dedicam à análise fundamental. Cada um tem a sua área de intervenção e sabe do seu ofício.

Sim, esse jumento...de burro não tinha nada.

Abraço

[Rick Lusitano]

Alguém chamou-me? Querem mais fundos novos? E novas gestoras estrangeiras de qualidade?

Desde o dia que eles têm a funcionalidade de "impressos" on-line que deixei de me preocupar muito com a oferta on-line. Para mim agora têm todos os fundos europeus. Basta pedir.

P.S. A funcionalidade de impressos on-line é que o PFA faz os impressos a nosso pedido e coloca a nossa conta à espera que aceitemos. A subscrição de qualquer fundo passa a ser tão simples como se fosse comercializado on-line.

Explica lá isso, melhor. "Impressos" online? Where? Mas mesmo que tenhamos acesso aos "impressos" em formato digital, é sempre necessário, nós assinarmos, ou seja, temos de os imprimir, assinar, e depois devolver-los ao Best, seja por correio interno, com entrega dos mesmos num balcão do NB, que demora uma eternidade, ou via CTT, que demora menos.

Em relação a termos acesso a todos os fundos europeus, duas ressalvas importantes:

1 - Depende sempre da boa vontade do banco, devido á vários factores, tais como, as comissões que o banco, pode receber como intermediários, serem maiores ou menores para eles em comparação com outros fundos/gestoras. Depende da estratégia de marketing, do volume de vendas, que como sabemos, menos fundos, faz concentrar as vendas, provocando uma maior possibilidade de se conseguir maiores objectivos de venda, e recebendo mais comissões via gestora, devido as condições contratuais com a mesma.

2 - Como nós também sabemos, nem todos os fundos europeus, têm passaporte UCITS, o que não permite a sua comercialização fora do país aonde está domiciliado. Também existem fundos UCITS, que devido á sua estrutura legal, não permite a sua comercialização fora do país de domicilio, ou não permite em todos países da UE.


Existem mais condicionantes, como por exemplo, a plataforma grossista de fundos, aonde os intermediários financeiros, estão associados, não ter acesso a determinados fundos ou gestoras.

E em ultimo caso, a gestora, pode nem ter interesse em comercializar o fundo em Portugal, por achar não existir mercado suficiente.

Eu gostaria de ter acesso a fundos da gestora do Crédito Agrícola e ao fundo que o mesmo comercializa em regime de exclusividade, o fundo de Imobiliário Directo Europa, gerido pela Square AM. Estes fundos tem passaporte UCITS e/ou estão legalmente habilitados a serem comercializados em Portugal, mas o Best não comercializa. O Best comercializa fundos da Caixagest, mas não comercializa todos, como por exemplo, o Caixagest Fundo Monetário.

No Best, depois do OK, para serem comercializados, ainda tem a parte do backoffice, tem-se de informaticamente criar as fichas individuais, colocar os documentos relativos ao fundo em língua Portuguesa como manda a legislação nacional e no final fazer a intregação na plataforma da Morningstar e de seguida no site do Best.

Como vês, não é tão linear o acesso á totalidade dos fundos europeus.


O que me aborrece é ter que andar á procura de novos fundos e gestoras, para depois os submeter á aprovação do Best. Gostaria de ter acesso a todos os fundos passiveis de serem subscritos.

[Rick Lusitano]

Biblioteca

Neste local, irá se colocar livros que sejam fonte de conhecimento e enriquecimento pessoal.

Como de momento, não tenho interesse em literatura pesada, ou seja, muito académica e técnica, procurei começar por algo mais suave, para depois ir entrando de forma mais acessível, aumentando a curva de exigência intelectual e de conhecimentos.

São livros, que abordam a história dos mercados financeiros, incluindo algumas de empresas e personalidades famosas, nos loucos anos 80 e 90. Histórias dos bastidores dos negócios, das falcatruas, das loucuras, dos excessos, etc. E também livros com biografias de pessoas que pessoalmente, tenho algum interesse, Buffett, Soros, Dalio, Icahn, J. P. Morgan, os Rothschild (família), Anthony J. Drexel, de temas que me interessa, como, o private equity (nomeadamente a Blackstone), activist investing, hedge funds, risk management, asset management, absolute return, alpha strategies.


HISTÓRIA & ESTÓRIAS
Niall Ferguson - The Ascent of Money: A Financial History of the World [EN]

Niall Ferguson - The House of Rothschild: Volume 1: Money's Prophets: 1798-1848 [EN]

Niall Ferguson - The House of Rothschild: Volume 2: The World's Banker: 1849-1999 [EN]

Dan Rottenberg - The Man Who Made Wall Street: Anthony J. Drexel and the Rise of Modern Finance [EN]

Ron Chernow - The House of Morgan: An American Banking Dynasty and the Rise of Modern Finance [EN]

Robert F. Bruner - The Panic of 1907: Lessons Learned from the Market's Perfect Storm [EN]

William K. Black - The Best Way to Rob a Bank Is to Own One (Updated Edition) [EN]

Connie Bruck - The Predators' Ball: The Inside Story of Drexel Burnham and the Rise of the Junk Bond Raiders [EN]

Michael Lewis - Liar's Poker [EN]

Gary Weiss - Born to Steal: When the Mafia Hit Wall Street [EN]

Richard Bookstaber - A Demon of Our Own Design: Markets, Hedge Funds, and the Perils of Financial Innovation [EN]

Nicholas Dunbar - Inventing Money: The Story of Long-Term Capital Management and the Legends Behind It [EN]

Roger Lowenstein - When Genius Failed: The Rise and Fall of Long-Term Capital Management [EN]

Maneet Ahuja, Myron Scholes & Mohamed El-Erian - The Alpha Masters: Unlocking the Genius of the World's Top Hedge Funds [EN]

Sebastian Mallaby - More Money Than God: Hedge Funds and the Making of a New Elite [EN]



BIOGRAFIAS
Roger Lowenstein - Buffett: The Making of an American Capitalist [EN]

Mark Stevens - King Icahn: The Biography of a Renegade Capitalist [EN]

Robert Slater - Soros: The Life, Ideas, and Impact of the World's Most Influential Investor [EN]

David Carey & John E. Morris - King of Capital: The Remarkable Rise, Fall, and Rise Again of Steve Schwarzman and Blackstone [EN]

Jordan Belfort - The Wolf of Wall Street [EN]




[EN] - Idioma Inglês

[O3]

A revolução das energias fósseis de xisto veio criar uma nova ordem económico-financeira mundial e uma nova correlação entre os mercados acionistas. A relação entre os países credores e os devedores.

Que os problemas do resolve, não resolve, ter plano ou não ter plano, por parte dos gregos em relação aos seus credores, tinha uma correlação próxima de +1 com o mercado acionista da Zona Euro/Europa, isso já nós sabíamos, mas o que para mim é de certo modo alguma surpresa é a correlação extremamente positiva com o mercado acionista dos EUA, e aqui o que não estou a gostar da brincadeira grega, é que está a afetar bastante o desempenho da biotecnologia; ao contrário do mercado asiático que está a afetar menos, sendo que o mercado chinês é dos mercados acionistas mundiais mais descorrelacionados com a tragédia grega, mas isto deve-se também às limitações do investimento estrangeiro nas ações da China continental, para além de que aqui o forex deixa de ser uma variável com alta volatilidade para ser uma quase constante face ao USD.

É pena o mercado chinês ter valorizado tanto no último ano, senão seria uma espécie de o único paraíso atual dos mercados, mas os chineses podem-se dar a esse luxo por 3 razões principais: têm uma elevada liquidez, uma moeda forte e têm o investimento estrangeiro condicionado no mercado bolsista, logo têm uma política monetária e económico-financeira menos dependente, nesses aspetos, do estrangeiro e das tragédias gregas.

Os países emergentes é que estão muito dependentes da China, pois quando esta economia entra em slowdown, como atualmente, a mais fraca taxa de crescimento e menos expansionista da China faz com que este país passe a comprar ao estrangeiro menos matérias-primas e aí quem é mais afetado são os grandes países emergentes exportadores de commodities (o Brasil que o diga, por exemplo), logo há assim uma elevada correlação positiva entre as economias da China e a maior parte dos emergentes.

Assim, neste aspeto, o bloco da China e de alguns países emergentes funcionam como a contraparte do mercado dos EUA e da Europa desenvolvida, só que com um pormaior fundamental em relação aos EUA: em 2014, os EUA, com a boom da extração do crude de xisto, ultrapassaram a Arábia Saudita e tornaram-se o maior produtor mundial de petróleo, sendo que estão a tornarem-se energeticamente independentes, e este pormaior faz toda a diferença contra os interesses de alguns países emergentes grandes exportadores de petróleo, logo, de repente, a revolução energética de xisto dos EUA, deixou totalmente descontrolado o controlo da toda-a-poderosa OPEP, ao mesmo tempo que tal facto veio criar uma nova ordem nos mercados: anteriormente à revolução do xisto, uma fase expansionista da economia dos EUA, implicava também uma boa fase para os emergentes exportadores de commodities e particularmente as energéticas, mas agora essa então correlação positiva que puxava pelas economias dos emergentes, juntamente com os outflows de capitais provenientes dos EUA, resultantes do excesso de liquidez das fases expansionistas dos QE’s, vai tornar-se numa correlação menos positiva e isso vai ser muito mau (já está a ser) para alguns dos países emergentes, pelo que a China vai ter um papel ainda mais importante para puxar pelas economias dos emergentes, dado que estas estão a tornarem-se mais chino-dependentes, e aqui joga um papel muito importante o banco de financiamento criado pelos BRICS e o banco de desenvolvimento asiático patrocinado pela China, para combater a velha ordem mundial de financiamento do FMI e do Banco Mundial que têm defendido mais os interesses do seu pai patrocinador (EUA) que outros países quaisquer, e isto tornou os EUA como uma espécie de colonizador financeiro dos países pobres e menos ricos, influenciando assim o trajeto das economias destes países, não tanto no interesse dos mesmos mas no interesse dos EUA.

Agora os desgraçados dos gregos, dos portugueses e dos países mais débeis da Zona Euro, para além de terem que alinhar com as regras ditadas pelos velhos FMI e Banco Mundial ainda têm de aturar o Deutsch IMF. Temos que pedir aos chineses para liderarem a criação de um Europe IMF, senão os nazis e a extremas-direitas da Europa ainda vão tomar conta de alguns países europeus.

Os credores a sério exigem parte da lã que as ovelhas gregas, portuguesas, … vão dando quando são tosquiadas anualmente, mas o que estes abutres de credores querem é que as ovelhas sejam tosquiadas quase continuamente à medida que a lã vai crescendo, tal como um homem faz a barba, só que se as ovelhas são tosquiadas no inverno ou nos períodos frios, elas podem morrer de hipotermia, mas é bom que esses abutres se lembrem que as ovelhas que morrem por excesso de haircuts não voltam a dar lã.

Um patrão a sério não tem um ar pseudo paternalista perante os seus empregados como estivesse a fazer-lhes um favor em pagar-lhes os merecidos salários, porque a empresa sem empregados não existe mas é possível existir empresas sem patrões. Um patrão a sério que quer otimizar o desenvolvimento da sua empresa deve por começar em distribuir anualmente aos empregados uma determinada percentagem de lucros da empresa ou tornar os seus empregados como coproprietários, numa determinada percentagem, da empresa. Ou seja, este tipo de patrão a sério garante o desenvolvimento da sua empresa quando garante o bem-estar e a motivação dos seus empregados, pois empregados famintos e desmotivados nunca podem ser produtivos.

Assim, aqueles abutres-credores deveriam por os olhos na gestão daquele patrão a sério e deixarem de apertar demasiado o garrote para estancar as artérias dos gregos, portugueses, … senão eles vão ter gangrena nos membros garrotados e aí não vão poder trabalhar e pagar mais as suas dívidas: abutres pensem nisso, senão só vão comer os ossos dos países cadáveres a que deram origem.


Fonte: Brain’s BedRock

[Rambaldi]

Amigo bucks,
No texto coloquei bold a azul em "o nosso modelo" para realçar a seguinte dedução lógica, e que tu vais confirmar: ou tu juntamente com uns sábios colegas criaram um modelo, e aí convinha explicar o modelo a menos que seja um modelo tipo "black box" , ou então tu esqueceste de indicar a referência do texto.

Amigo BR
É um modelo da Pictet. O Bucks esqueceu-se de indicar a fonte. É uma entrevista da Funds People. Deixo link com artigo completo:

http://www.fundspeople.pt/noticias/divisas-de-emergentes-a-tendencia-subjacente-e-de-valorizacao-103575

[O3]

Seria mais para explorar variações diárias em períodos de instabilidade de preços do petróleo. A ideia era explorar o preço do petróleo com possibilidade de inverter posições através de long/short através de um investidor com a plataforma básica.
Acho que o Alquimista é que poderia verificar se poderá tirar partido destas duas posições, mas como ele tem acesso a posições curtas noutros ativos não deve interessar, a não ser que fosse para aproveitar oportunidades de arbitragem mas os custos de transacção dos ETFS não o permitiriam.

Invocaram o meu nick. Já tive mais paciência para ler o que se vai escrevendo neste tópico. Como tal, não estou ao corrente da discussão, por isso não me posso pronunciar. Se tiverem a bondade de dizer do que se trata, poderei dar a minha opinião, baseada naquilo que faço. E o que faço é muito simples: crio a minha carteira para o longo, médio e curto prazo indo directamente aos activos. Exemplo: se quero ficar exposto ao sector exportador mundial e não correr risco cambial, compro VW. Se a aposta sair errada, está lá a stoploss (prefiro levar logo a bofetada do que diariamente ser ameaçado).

Amigo Alquimista,
Pus bold a azul na frase "Já tive mais paciência para ler o que se vai escrevendo neste tópico", porque quando li fiquei triste contigo, por 3 razões principais: 1ª, o pessoal deste tópico só te tem feito elogios; 2ª, neste tópico, pelo que sei, talvez não haja doutorados a escrever mas olha que já há pessoal que tem um MBA e que está a tirar MBA, logo são mestres ou aspirantes a mestres; 3ª, há neste tópico gente que gosta de toiros e que nunca viram a cara a um "bravo toiro de lide" com uma apurada genética de upgrade. Em tempos é que houve por aqui um jumento a escrever, com um nível de upgrade, que mais parecia um cavalo de raça lusitana.

[O3]

(...)
A queda parece excessiva
Mas a queda parece excessiva. O nosso modelo - que utiliza a inflação do consumo, a produtividade e ainda as posições líquidas em ativos estrangeiros para determinado justo valor - indica que o conjunto destas divisas apresentam uma cotação com 21% de desconto em relação ao dólar ou dois desvios-padrões abaixo do preço de equilíbrio.
(..)

Amigo bucks,
No texto coloquei bold a azul em "o nosso modelo" para realçar a seguinte dedução lógica, e que tu vais confirmar: ou tu juntamente com uns sábios colegas criaram um modelo, e aí convinha explicar o modelo a menos que seja um modelo tipo "black box" , ou então tu esqueceste de indicar a referência do texto.

[Bucks]

São 32, as moedas que estão abaixo do dólar desde maio de 1985. Em três anos o rublo russo, a lira turca, o real brasileiro e ainda a rupia da Indonésia chegaram a perder, cada uma, mais de 30% face ao dólar. Mesmo a moeda polaca e o peso mexicano – que estão entre as moedas mais fortes dos países emergentes – chegaram a cair 16%. Isto tem sido acompanhado pelo aumento da volatilidade da taxa de câmbio, o que por sua vez gerou o aumento do risco de dívida em moeda local. De facto, o Banco de Pagamentos Internacionais mostra que a rendibilidade da dívida em moeda local dos países emergentes tende a aumentar com a volatilidade das suas divisas.

A queda parece excessiva
Mas a queda parece excessiva. O nosso modelo - que utiliza a inflação do consumo, a produtividade e ainda as posições líquidas em ativos estrangeiros para determinado justo valor - indica que o conjunto destas divisas apresentam uma cotação com 21% de desconto em relação ao dólar ou dois desvios-padrões abaixo do preço de equilíbrio.

Na verdade, esta tendência descendente dos últimos anos está a começar a desaparecer. No primeiro trimestre de 2015 estas moedas encontraram uma base mais estável, sendo que o período de depreciação generalizada não deve durar muito mais tempo. Não só estão a negociar abaixo do justo valor, como a melhoria das exportações e as reformas estruturais em curso nalguns países asiáticos e da América Latina apontam para uma mudança de dinâmica.

Assim, dão-se as condições para uma nova fase em que a idiossincrasia de cada país vai ter uma maior influência e muitas moedas vão retomar um movimento de apreciação. No entanto, este movimento não tem de ser rápido nem linear. Aliás, esperamos uma divergência considerável na trajetória de cada divisa. Neste sentido, prevemos, em geral, um aumento anual de 4% em relação ao dólar nos próximos cinco anos, liderado pela Ásia. A tendência é que a longo prazo se verique uma valorização nestas moedas e não uma depreciação.

[Rambaldi]

Alguém chamou-me? Querem mais fundos novos? E novas gestoras estrangeiras de qualidade?

Que tal a M&G Investment Management Ltd., mais conhecida como M&G?

Rick, dizes isso por causa do M&G Optimal Income A-H Grs Acc Hdg EUR?

Já tive esse fundo em carteira mas descartei-me dele. Teve um comportamento decepcionante em 2014 e até agora meados de 2015. É um fundo que tem muita fama e um dos maiores no UK mas acho que o gestor não soube adaptar a carteira às condições de mercado. É um fundo misto que apesar de estar na categoria de defensivos podia ter aproveitado melhor a valorização das ações, ultimamente tinha uma ação em carteira e + de 1000 obrigações. Neste momento tem 4 ações que têm um peso de 1% da carteira do fundo. Bem sei que nos anos de bear market o fundo teve um excelente comportamento, e que vão apontar isso, mas mesmo assim acho que para os próximos tempos não volto a te-lo em carteira.

O que me suscitou algum interesse e entrou para a minha lista de suplentes foi o:
M&G Dynamic Allocation A EUR Acc
Parece-me interessante a forma como o gestor aloca os ativos em função das condições de mercado e aposta no mercado de derivados para controlo do risco.

Abraço

[Rambaldi]

Ha uns dias escreveu-se no topico sobre volatility e long / short portfolios. Eu nao sou grande fa desses veiculos mas aqui fica um pequeno video (publicitario) a explicar um pouco como funcionam.

Em complemento aos posts anteriores deixo um fundo que encontrei e que achei interessante:

Henderson Horizon Fund - Pan European Alpha Fund A2 EUR Acc (LU0264597617)

Pontos fortes:
Possibilidade de Investir Longo e Curto
Rácio de Sharpe
Baixa Volatilidade
Comissão de gestão relativamente baixa

Pontos Fracos:
Minimo de Subscrição (2500€)
Comportamento relativamente baixo em 2011 e 2008 (tendo em conta a recuperação dos anos bull)

[VirtuaGod]

Double post, my bad

[VirtuaGod]

Alguém chamou-me? Querem mais fundos novos? E novas gestoras estrangeiras de qualidade?

Desde o dia que eles têm a funcionalidade de "impressos" on-line que deixei de me preocupar muito com a oferta on-line. Para mim agora têm todos os fundos europeus. Basta pedir.

P.S. A funcionalidade de impressos on-line é que o PFA faz os impressos a nosso pedido e coloca a nossa conta à espera que aceitemos. A subscrição de qualquer fundo passa a ser tão simples como se fosse comercializado on-line.

[Varendia]

Alguém chamou-me? Querem mais fundos novos? E novas gestoras estrangeiras de qualidade?

Que tal a M&G Investment Management Ltd., mais conhecida como M&G?

Queremos mais queremos ... traz a Aberdeen .. e a Baring .. .. Jupiter ... e mais algumas!!

Toma la uns para rivalizar com os japoneses da M&G

M&G Japan A EUR VS Fidelity Funds - Japan Advantage A-JPY ou Legg Mason Japan Equity A ou Hennessy Japan Fund
M&G Japan Smaller Companies A EUR VS Henderson HF Japanese Smaller Companies ou Aberdeen Global - Japanese Smaller Comp D2 AccGBP

[Rick Lusitano]

Alguém chamou-me? Querem mais fundos novos? E novas gestoras estrangeiras de qualidade?

Que tal a M&G Investment Management Ltd., mais conhecida como M&G?

Montante mínimo inicial 1.000,00
Montante mínimo adicional 75,00
Montante Mínimo a Manter 1.000,00

Data de Cotação para Subscrições 0 Dias
Data de Cotação para Resgates 0 Dias

Data-Valor da Subscrição 3 Dias
Data-Valor do Resgate 5 Dias

Cutoff Time 09:00:00

105 fundos
EUR = 62 fundos (Acc = 38;Inc = 24) *
USD = 43 fundos (Acc = 36;Inc = 17)


* GB00B78PH718 - M&G Global Macro Bond Euro A Gross Acc Ainda não disponível na plataforma online do Banco Best. Mas já está disponível em Portugal.



Alguns fundos interessantes:

Mistos
M&G Dynamic Allocation A EUR Acc
M&G Income Allocation Euro A Acc
M&G Optimal Income A-H Grs Acc Hdg EUR


Acções
M&G Global Dividend EUR A
M&G Japan A EUR
M&G Japan Smaller Companies A EUR


Obrigações
M&G European Corporate Bond A EUR



E toca a começar a análise dos restantes.



Mais uma excelente gestora estrangeira, exclusiva para clientes do Banco Best.

Finalmente agora já não é preciso subscrever através de impressos os fundos desta gestora.

Os 2 fundos de Acções Japão, são dos melhores fundos dessas categorias, que actualmente existem para comercialização na Europa, e para investidores de retalho.